Americanas atinge a marca de 100% de fornecedores têxteis aprovados

Para alcançar o objetivo, a Americanas monitorou mais de 40 fornecedores diretos e 280 indiretos. Todos os fornecedores contratados pela marca devem ser aprovados pelo programa e, caso percam o selo, que precisa ser renovado anualmente, são suspensos. O protocolo da auditoria abrange os aspectos trabalhistas, legais, ambientais, de saúde e segurança no trabalho.

“Com o apoio da Abvtex, e como parte da nossa estratégia de sustentabilidade, temos engajado nossos parceiros no compromisso contínuo e duradouro de promover as melhores práticas de responsabilidade social na cadeia produtiva”, aponta a head de Sustentabilidade da Americanas, Bruna Sabóia.

Como membros da Abvtex desde 2018, a Americanas contribui com a produção de conhecimento dentro do segmento de varejo têxtil e, em 2022, foi coautora de um guia de embalagens sustentáveis e, este ano, está participando da criação de um guia de inventário de gases do efeito estufa, além de integrar os comitês de sustentabilidade e de marketplace da associação.

“Como associada à Abvtex, a Americanas aderiu ao propósito da entidade de promover a moda sustentável, tornando-a mais acessível a partir do desenvolvimento de uma cadeia de valor ética, responsável, inovadora, competitiva e transparente”, afirma Edmundo Lima, diretor-executivo da associação.

A estratégia do Mercado Livre para bater de frente com a Shein em moda

Empresa firma acordo com lojistas do Brás e pretende replicar a estratégia em outros polos de moda pelo país.

O Mercado Livre anunciou na última quinta-feira, 29, sua estratégia de se aproximar dos polos de moda espalhados pelo país. A primeira ação está voltada ao Brás, região central da cidade de São Paulo.

A empresa, voltada ao comércio eletrônico, instalou-se na região com escritório e ponto logístico para captar pequenos e médios empreendedores que queiram vender seus produtos pela plataforma. A ideia a princípio, é atrair 400 empresas para o site, ampliando o potencial de vendas e de alcance deles por meio de um dos principais e-commerces da América Latina. A empreitada também reflete uma busca por parte do Mercado Livre para segmentos com maior recorrência de venda e, além disso, uma tentativa de brecar a expansão da chinesa Shein no Brasil.

O projeto, que ainda está em fase piloto, deve ser replicado em outras localidades posteriormente, como Franca, no interior de São Paulo, e Nova Friburgo, no Rio de Janeiro. “A gente acredita muito que esse piloto vai dar certo. Vamos aprender bastante com esse piloto e ter o máximo sortimento possível de todos os polos que fizerem sentido para as duas partes”, diz Julia Rueff, vice-presidente de marketplace do Mercado Livre no Brasil. “A região de Franca, que é muito forte em calçados, e a região de Nova Friburgo, que é muito forte com lingerie e roupas de ginástica, estão mapeadas. Há muitos polos no Brasil que nós gostaríamos de nos aproximar e levar esse projeto”.

Para atrair vendedores da região, a empresa diz ter dado condições como acompanhamento com consultoria ao empreendedor, ponto fixo em um dos principais shoppings da região, estúdio fotográfico, hub logístico, publicidade de produtos na plataforma e melhores condições em caso de necessidade de acesso a crédito por meio da plataforma Mercado Pago. “Crédito é uma das alavancas importantes para o desenvolvimento dos vendedores que precisam aumentar o fluxo de caixa”, diz ela.

Este ano, o Mercado Livre anunciou investimento de 19 bilhões de reais no Brasil e irá contratar 5.700 pessoas (totalizando 21 mil funcionários no país). A expansão por meio do segmento da moda é uma tentativa de trazer maior recorrência de compra ao site e aumentar a penetração do e-commerce no comércio brasileiro. Hoje, cerca de 32 milhões de usuários acessam a seção de moda na plataforma mensalmente. “O e-commerce, antes da pandemia, tinha 7% de penetração. Saímos disso e fomos para 14%. Mesmo assim, quando a gente olha para outros mercados, como os Estados Unidos, que têm 25% de penetração, e a China, com 40%, vemos que ainda há uma avenida longa de oportunidades para crescermos aqui no Brasil”, afirma a executiva.

https://veja.abril.com.br/economia/a-estrategia-do-mercado-livre-para-bater-de-frente-com-a-shein-em-moda

 

 

 

 

 

 

 

Temu: gigante do e-commerce chinês está prestes a agitar o mercado brasileiro

Com seu modelo de negócio inovador, preços competitivos e variedade de produtos, a Temu se prepara para conquistar os consumidores brasileiros.

O cenário do e-commerce no Brasil está prestes a receber uma nova potência. Nos últimos anos, a chegada de gigantes como Shopee e Shein já promoveu grandes transformações no mercado brasileiro, e agora é a vez da Temu, uma renomada varejista chinesa, dar seus primeiros passos em território brasileiro ainda em 2023, de acordo com informações divulgadas pelo portal NeoFeed.

 Com uma base de aproximadamente 900 milhões de usuários na China e sendo o aplicativo de e-commerce mais baixado em 11 países, incluindo os Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, França, Itália e Canadá, a Temu traz consigo uma bagagem impressionante. Além disso, sua valorização no mercado já ultrapassa a marca de US$ 100 bilhões, o equivalente a cerca de R$ 480 bilhões na cotação atual, com ações negociadas na renomada bolsa americana Nasdaq.

Diferentemente da Shein, que se destaca por sua marca própria e produção através de uma rede de fornecedores, a Temu adota um modelo de negócio mais próximo de empresas como a Amazon e Shopee. Sua estratégia consiste na comercialização direta da fábrica, o que lhe permite oferecer preços mais acessíveis em relação à concorrência. Essa abordagem tem atraído a atenção dos consumidores, e a Temu já vendeu 20% a mais do que a Shein no mercado dos Estados Unidos, de acordo com relatórios da Bloomberg Second Measure.

Uma infinidade de produtos

Uma das características que diferencia a Temu é a sua ampla gama de produtos disponíveis. Enquanto a Shein é conhecida principalmente por seu foco em roupas e acessórios, a Temu vai além, oferecendo aos consumidores brasileiros a possibilidade de adquirir produtos de beleza, eletrônicos, calçados, jóias e muito mais. Muitos desses itens serão importados diretamente da China, proporcionando aos consumidores brasileiros acesso a produtos internacionais com facilidade.

A chegada da Temu ao mercado brasileiro promete trazer uma concorrência acirrada para as empresas já estabelecidas. Com seu modelo de negócio sólido, uma base de usuários expressiva e uma reputação de preços competitivos, a varejista chinesa está pronta para agitar o cenário do e-commerce no Brasil. Resta aguardar o lançamento oficial da plataforma e observar como os consumidores brasileiros irão receber essa nova opção de compra online.

Com a expansão do comércio eletrônico e a entrada de grandes players internacionais, os consumidores brasileiros terão cada vez mais opções para realizar suas compras online. A Temu, com sua vasta experiência e influência global, chega ao Brasil com a promessa de trazer uma nova dinâmica ao mercado, impulsionando a inovação e a competitividade. Os consumidores brasileiros podem se preparar para uma experiência de compras online ainda mais diversificada e repleta de oportunidades.

https://mundoconectado.com.br/noticias/v/35639/temu-gigante-do-e-commerce-chines-esta-prestes-a-agitar-o-mercado-brasileiro

Amazon contrata 4 mil temporários para entregar pedidos do Prime Day em 100% dos municípios

Funcionários temporários vão reforçar os times dos 10 Centros de Distribuição e das 24 estações de entrega.

A Amazon contratou 4 mil funcionários temporários no Brasil para reforçar a entrega dos pedidos feitos no Prime Day, megaliquidação anual, que neste ano acontece entre os dias 11 e 12 de julho.

A contratação faz parte da preparação para a data, que tem um grande aumento de demanda, e visa reforçar o quadro de funcionários dos 10 Centros de Distribuição e das 24 Estações de Entrega para chegar a 100% dos municípios brasileiros. As entregas serão feitas em até 2 úteis em mais de 1.000 cidades e  apenas 1 dia em mais de 200 cidades.

“No Brasil, buscamos oferecer aos clientes a melhor experiência de compras e serviços, ao mesmo tempo em que priorizamos a saúde, segurança e o bem-estar de nossas funcionárias e funcionários”, informou a Amazon.

Frete grátis

O evento de 48 horas oferece descontos para membros Prime de 24 países, incluindo o Brasil, em produtos selecionados.

Os clientes que fizerem a primeira compra no site ou no app têm frete grátis para produtos enviados pela Amazon. Já os membros do Amazon Prime têm frete grátis, sem valor mínimo de compras. Os demais clientes contam com entrega gratuita nas compras acima de R$ 129 nos produtos enviados pela Amazon.

Entre os destaques deste ano está a loja especial Apoie os Pequenos Negócios, com curadoria de pequenas e médias empresas (PMEs): 99% das vendedoras e vendedores parceiros com ofertas ativas no marketplace da Amazon são PMEs e ajudam a gerar mais de 54 mil empregos diretos e indiretos no País.

‘https://mercadoeconsumo.com.br/26/06/2023/logistica/amazon-contrata-4-mil-temporarios-para-entregar-pedidos-do-prime-day-em-100-dos-municipios/?cn-reloaded=1

Shein, Shopee e AliExpress: SP adia definição sobre taxar compras em e-commerce internacional

Repercussão em torno da taxação de compras no exterior já está impactando as vendas do setor.

Uma potencial divergência aberta pelo governo paulista sobre a alíquota de ICMS que será cobrada na taxação de compras feitas em plataformas de comércio eletrônico internacional – como Shein, Shopee e AliExpress – acendeu alerta entre Estados e a equipe do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

O governo de São Paulo pediu mais prazo para avaliar o tema da taxação da Shein, Shopee e outras empresas de comércio elerônico em reunião, na terça-feira passada, do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) – que sacramentaria uma alíquota em 17%, como já havia sido discutido pelos governos regionais.

O pedido de vista (adiamento) apresentado pelo governo de São Paulo não teve argumento de mérito, apenas a justificativa de que era preciso estudar mais o tema sobre a taxação da Shein, apurou o Estadão/Broadcast. Outros Estados tentaram acelerar essa análise de São Paulo para que a decisão sobre o tema fosse feita ainda ontem, quando o Confaz voltou a se reunir. De novo, não houve uma decisão.

Em nota, a Secretaria de Fazenda de São Paulo informou que o Estado “mantém sua postura responsável de colaborar com soluções que aperfeiçoem o sistema tributário”. A secretaria acrescenta que “São Paulo não é contra o mérito da proposta, mas é necessário melhor análise dos aspectos jurídicos e procedimentais relacionados com a implementação da medida”.

Shein, Shopee e AliExpress: compras de brasileiros caem US$ 237 milhões após taxação; entenda

As repercussões em torno da taxação de compras no exterior, que envolve empresas como Shein, Shoppe e AliExpress, já está impactando as vendas do setor, conforme apontam dados anunciados pela fintech voltada ao comércio exterior, Vixtra.

Segundo a fintech, que usou como base os dados do Banco Central do Brasil, o consumo em plataformas do setor, como da Shein, Shoppe e AliExpress, teve uma queda de 25% em abril entre os brasileiros, quando se compara com os números registrados em março.

Mas essa baixa no consumo não foi observada apenas na comparação mensal. Em relação a abril de 2022, ou seja, ao mesmo período do ano passado, o volume de compras nessas plataformas caiu US$ 177 milhões, o que representa uma variação de -20% de um ano para o outro.

Essa queda teria sido motivada principalmente pelo receio dos consumidores em ter uma cobrança “extra” após a compra dos produtos. Assim, a taxação teria afetado a atratividade no preço dos produtos importados.

A elevação de impostos no comércio exterior, em que se incluem as plataformas Shein, Shoppe e Aliexpress, afeta de forma direta o preço dos itens adquiridos.

Segundo o co-CEO da Vixtra, Leonardo Baltieri, essa queda no volume financeiro das vendas é prejudicial tanto às empresas brasileiras quanto ao consumidor desse tipo de produto.

“Embora um dos maiores prejudicados seja o público e as plataformas, há outros agentes que também podem ser impactados, ainda que em menor proporção. É o caso do setor de logística e transportes, uma vez que a demanda por entregas desses produtos diminui”, explica.

Durante entrevista à GloboNews no final de maio, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, apontou que as repercussões em torno da taxação das compras internacionais fizeram com que as empresas do exterior aderissem ao plano de conformidade da Receita Federal, seguindo conforme as leis vigentes do Brasil.

Por outro lado, o ministro do governo Lula também ponderou que pode ser possível uma reavaliação da alíquota do imposto de importação, que atualmente está em 60% sobre o valor aduaneiro, ou seja, o montante que considera preço do produto, frete e seguro.

“Não dá mais para cobrar uma alíquota de 60% (de imposto de importação)? Talvez não dê mais, tem de repactuar”, afirmou Haddad.

“Não podemos colocar o varejo brasileiro em risco por práticas desleais das empresas estrangeiras”, ponderou o ministro após as repercussões sobre a taxação de impostos de importação, que envolvem empresas como Shein, Shoppe e Aliexpress.

https://administradores.com.br/noticias/shein-shopee-e-aliexpress-sp-adia-definicao-sobre-taxar-compras-em-e-commerce-internacional

Varejista Shein tenta desvincular sua imagem da China

Legisladores ocidentais vêm pressionando a companhia para discutir se ela compra algodão de Xinjiang, onde os EUA dizem haver trabalho forçado.

A Shein, varejista on-line de moda ultrarrápida fundada na China e que se tornou a favorita dos consumidores jovens dos Estados Unidos, está fazendo um esforço para remodelar sua imagem, tratando inclusive das preocupações dos legisladores americanos com as origens de seu algodão.

A companhia é hoje a maior varejista de moda rápida (“fast-fashion”) dos EUA em valor de mercado. Com a disparada da popularidade de suas roupas de preços baixos – tops de US$ 5 e sandálias de US$ 6 -, a empresa vêm recebendo críticas por suposta violação de direitos autorais, desperdício têxtil e práticas trabalhistas questionáveis.

No cerne do desafio da Shein encontra-se uma questão política polêmica. Legisladores ocidentais vêm pressionando a companhia para discutir se ela compra algodão da região de Xinjiang, na China, onde os EUA acusam as autoridades chinesas de cometer genocídio e usar trabalho forçado em sua repressão a muçulmanos uigures; alegações que Pequim nega.

Com operações significativas na China e uma grande dependência das vendas nos EUA, a Shein tem um ato de equilíbrio delicado a realizar, atuando em meio às tensões geopolíticas entre a China e os EUA, ao mesmo tempo em que segue uma postura internacional de governança corporativa.

A Shein prometeu dezenas de milhões de dólares em apoio a estilistas com poucos recursos, melhoria das condições de trabalho para os trabalhadores do setor de vestuário e compensação de suas pegadas de carbono. Mas apesar de falar em transparência e rastreabilidade em seu mais recente relatório de sustentabilidade e impacto social, permanece em silêncio sobre muitas de suas práticas de negócios, incluindo detalhes sobre seus fornecedores, que são principalmente da China.

A varejista diz que tem uma política de tolerância zero com o trabalho forçado e não tem fábricas em Xinjiang. Em uma nota ao “The Wall Street Journal”, a Shein afirmou que não trabalha com fornecedores que compram al godão de Xinjiang: “A Shein não permite qualquer compra dessa região”.

Empresa diz rastrear fornecedores, mas analistas ainda a consideram pouco transparente

Analistas de moda afirmam que a companhia não forneceu evidências que sustentem essas declarações, como sua lista de fornecedores, uma divulgação que se tornou prática padrão no setor.

“Ainda não se sabe até que ponto a Shein rastreia sua cadeia de suprimentos e se ela monitora completamente as fontes das matérias-primas usadas em seus produtos”, diz Sheng Lu, professor associado de estudos de moda e vestuário da Universidade de Delaware. A Shein não forneceu “uma garantia firme de que seus produtos não contêm algodão de Xinjiang”, diz ele.

Um grupo de legisladores dos EUA pediu recentemente uma investigação para saber se a Shein usa trabalho forçado, como uma condição para a listagem de suas ações nos EUA.

A Shein não é a única multinacional que enfrenta desafios por causa do algodão de Xinjiang. Sua concorrente europeia H&M tornou-se alvo da fúria dos consumidores na China após dizer que pararia de comprar produtos de Xinjiang. A rede divulgou detalhes das fábricas de roupas com as quais trabalha e sobre aquelas que fornecem matérias-primas e fios para as suas unidades de produção.

A japonesa Muji, que obtém metade de suas receitas internacionais na China, alinhou-se a Pequim ao anunciar o uso do algodão de Xinjiang. Em abril, as autoridades alfandegárias dos EUA barraram roupas importadas da Muji, depois que a companhia não forneceu evidências suficientes de que seus produtos não são fabricados com trabalho forçado.

A Shein, que vende para mais de 150 países e está avaliada em US$ 66 bilhões, contratou seu primeiro diretor de ESG (voltado para questões sociais e de governança corporativa) em 2021, o mesmo ano em que concluiu uma mudança de sua sede da China para Cingapura. Desde então, vem adotando medidas para ser mais aberta sobre suas práticas e responsabilidades, segundo analistas do setor.

Sob alguns aspectos, a Shein continua sendo uma das redes de moda rápida menos transparentes do mundo, segundo a Remake, grupo dos EUA voltado para a sustentabilidade no setor de moda.

Becca Coughlan, gerente de responsabilidade da Remake, diz que o relatório de ESG da Shein é “um passo na direção certa em termos de seus esforços de sustentabilidade e ambientais”. Mas acrescenta que “o lado social das coisas é muito fraco; é aí que eles realmente estão atrás de seus pares”.

A Shein está na faixa inferior da escala de classificação de responsabilidade de 2022 da Remake, com 9 pontos de um total máximo de 150. A H&M tem 32 pontos e a Inditex, dona da Zara, 18.

A Shein informa que em 2022 realizou 2.812 auditorias sobre o cumprimento de suas políticas pelos fornecedores, quatro vezes o número de inspeções de 2021.

Segundo os cálculos do “The Wall Street Journal” baseados nos números divulgados pela Shein em seu relatório de ESG, as auditorias de 2022 alcançaram cerca de 36% dos fabricantes contratados da Shein. A companhia afirma no relatório que os fabricantes auditados produzem a maior parte dos itens da marca Shein.

As auditorias de 2022 constataram incidentes que envolveram o que a companhia chama de “trabalho involuntário”, embora não tenha especificado no relatório de ESG onde as violações ocorreram. A empresa disse ao “Journal” que os incidentes envolveram atrasos no pagamento de salários e que os fornecedores “conseguiram corrigir adequadamente suas práticas”.

O relatório de ESG não menciona Xinjiang e diz que, para cumprir as leis dos EUA, seus parceiros de produção precisam adquirir algodão apenas de EUA, Índia, Brasil, Austrália e “outras regiões aprovadas”, que segundo a companhia incluem também Bangladesh, Tanzânia e Paquistão.

A Shein diz que usa testes para cumprir uma lei dos EUA que impõe obstáculos à importação de itens produzidos em Xinjiang. “Se qualquer algodão de uma região não aprovada for detectado, a produção é interrompida e todos os produtos contendo o algodão associado aos testes positivos são removidos da venda”, afirma.

“Os esforços de transparência na cadeia de suprimentos da Shein estão alinhados, e de certa forma, excedem os padrões do setor”, afirma um comunicado da rede.

Xinjiang é a maior região algodoeira da China, respondendo por 90% da produção do país. Cerca de 10% dos produtos têxteis da Shein são feitos de algodão, comparado a 64% de produtos de poliéster, segundo a companhia.

A empresa vem tentando diversificar sua cadeia de suprimentos para além da China. Começou a fabricar na Turquia em 2022 e firmou uma parceria com uma grande varejista indiana, segundo informou o “The Wall Street Journal”. Executivos da Shein esperam que a compra de mais tecidos da Índia ajude a companhia a resolver os questionamentos nos EUA sobre seu suposto uso de algodão de Xinjiang, disseram ao “Journal” fontes a par do assunto.

A Shein também dobrou seus investimentos no Brasil, que se tornará seu centro de produção e exportação na América Latina.

https://valor.globo.com/empresas/noticia/2023/06/23/varejista-shein-tenta-desvincular-sua-imagem-da-china.ghtml

Shein mira em mais categorias de produtos; veja as novidades

A Shein anunciou, na última semana, uma novidade em sua abordagem nos produtos comercializados em seu catálogo. Já consolidada no imaginário de pessoas quando o assunto é moda e vestimenta, a companhia decidiu pensar também em eletrodomésticos, produtos de casa inteligente e itens Do It Yourself (DIY, na sigla em inglês).

De acordo com a Shein, a entrada nestes segmentos será conduzida com marcas globais e vendedores terceirizados que trabalhem com estes insumos. No entanto, ainda não há informações sobre quais companhias estarão relacionadas à empreitada.

Entre os incentivos para iniciar a trajetória em novos ares, a empresa cita a necessidade de sanar a demanda dos usuários por diversidade em produtos. Entre o que deve ser vendido, aliás, estão máquinas de lavar portáteis, controle remoto para luzes e papéis de parede.

E o Brasil?

Envolvido nos imbróglios recentes com a Shein, o país pode ser considerado peça-chave nos critérios para a chegada das novas categorias. Cada vez mais conectada, já permitindo que lojistas nacionais vendam na plataforma, a companhia chinesa entende o Brasil como espaço para estabelecer essa nova demanda. Os EUA também estão no centro da estratégia.

“A colaboração com as marcas selecionadas nos diferencia do mercado e demonstra nossa dedicação à satisfação do cliente. Nossa missão é tornar os produtos de moda e estilo de vida acessíveis a todos”, afirma Molly Miao, COO da Shein.

A empresa não especificou data ou período no qual as categorias serão adicionadas oficialmente e poderão ser compradas.

https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/shein-mais-categorias-produtos-novos

Mercado Livre lança programa de formação para consultores de marketplace

Mercado Livre, e-commerce líder da América Latina, traz em 2023 uma agenda ainda mais estruturada com foco no fomento e na democratização do empreendedorismo. De forma a expandir cada vez mais as ferramentas oferecidas para isso, o e-commerce anuncia o lançamento de um programa de ensino que visa qualificar consultores do Brasil todo para atuar no Marketplace. Realizado em parceria com a Partners Adventures, o curso ocorre em 16 encontros online, sendo dois por semana, a partir do dia 04 de julho. As inscrições podem ser realizadas neste link.

O objetivo do projeto é capacitar os profissionais com as mais importantes estratégias e ferramentas a fim de fornecer consultoria para que vendedores do marketplace cresçam mais rapidamente, realizando suas vendas em todo país por meio do ecossistema Mercado Livre. Os alunos passam por uma imersão em conteúdos como regras da plataforma, metodologia e excelência no atendimento. Todo o material programático foi construído em conjunto entre o Mercado Livre e o Partners Adventures.

Após o curso, o aluno poderá se cadastrar no programa oferecido pelo Mercado Livre, tornando-se apto a atuar nos programas oficiais de treinamento da plataforma.

Hoje, a plataforma do Mercado Livre tem 3,5 milhões de vendedores em toda a América Latina. No Brasil, com o objetivo de que o vendedor cresça e se desenvolva na plataforma, são oferecidas consultorias por meio do Programa de Vendedores, que se constitui de quatro estágios: “Você Chegou”, com palestras voltadas a empreendedores iniciantes ou que estão pensando em começar a vender na plataforma; “Você Vendeu”, com temas direcionados a quem já está vendendo, mas busca profissionalizar o negócio para obter mais resultados; “Você Cresceu”, com talks dirigidos a quem já conhece bem as ferramentas da plataforma, mas deseja se profissionalizar ainda mais, e “Você Venceu”, pensada para vendedores que desejam ampliar ainda mais seus resultados, mas com um direcionamento mais inspiracional.

Sobre o Mercado Livre

O Mercado Livre é a companhia líder em tecnologia para e-commerce e serviços financeiros na América Latina, que oferece soluções para que pessoas e empresas possam comprar, vender, anunciar e enviar produtos por meio da internet, assim como soluções de pagamento, crédito, investimentos, seguros e gestão de benefícios. Além da plataforma de e-commerce e do banco digital Mercado Pago, a empresa conta com os serviços do Mercado Envios, Mercado Livre VIS (Veículos, Imóveis e Serviços), Mercado Ads e Mercado Shops. Maior e mais completo marketplace da América Latina, o ecossistema do Mercado Livre atingiu mais 148 milhões de usuários ativos na região em 2022, sendo 73 milhões de compradores e 3,3 milhões de vendedores, permitindo alcançar 509 visitas, 36 compras e 173 transações a cada segundo. Em 2022, sua receita líquida atingiu US$ 10,5 bilhões, quando também alcançou US$ 34,4 bilhões em vendas, superando a marca de mais de 1 bilhão de produtos enviados. Fundado em 1999 e presente em 18 países, o Mercado Livre superou a marca de 39 mil colaboradores diretos na região, mais de 15 mil apenas no Brasil, seu principal mercado. Atualmente, é uma das 10 melhores empresas para trabalhar no país, dentre as 10 melhores em tecnologia, sendo ainda a melhor para as mulheres.

A chinesa Temu, pesadelo da Shein, virá ao Brasil

A Temu, um e-commerce do grupo chinês Pinduoduo que vale mais de US$ 100 bilhões na Nasdaq, já vende mais que a Shein nos EUA. E vai atuar no Brasil até o fim deste ano.

Nos últimos anos, a chinesa Shein se transformou na principal dor de cabeça dos varejistas brasileiros com a venda de peças de roupas baratas e com práticas comerciais consideradas pouco usuais.

Agora, o maior pesadelo da Shein no mundo está prestes a começar a operar no Brasil, segundo duas fontes com as quais o NeoFeed conversou.

Trata-se da Temu, um aplicativo de e-commerce que vende de roupas a utensílios domésticos a preços ultrabaixos e que foi lançado em setembro do ano passado pelo grupo chinês Pinduoduo (PDD Holdings). A empresa tem capital aberto na Nasdaq, vale mais de US$ 100 bilhões e conta com aproximadamente 900 milhões de usuários na China.

Em pouco tempo, a Temu se tornou o aplicativo de e-commerce mais baixado dos Estados Unidos, à frente da Shein. Em maio, de acordo com a Bloomberg Second Measure, que analisa bilhões de transações com cartões de crédito e débito, a plataforma vendeu 20% mais do que a Shein no mercado americano.

No Brasil, a Temu está seguindo um roteiro que é o playbook das companhias chinesas que têm planos de operar no País. No começo do ano, uma delegação de chineses veio visitar o Brasil.

Na sequência, um grupo de chineses se mudou para o País para começar a estruturar a operação. Até o fim do ano, a Temu deve começar a vender no Brasil, em uma operação cross-border clássica de muitas empresas chinesas.

Uma forma de atuar para ganhar projeção rápida é se associar com influenciadores digitais para que possam divulgar a marca e vender produtos diretamente, ganhando comissão pelas negócios gerados.

Isso tem sido feito nos Estados Unidos, Canadá e México, países das Américas onde a Temu ganhou projeção nos últimos meses. De acordo com o que apurou o NeoFeed, essa estratégia será replicada no mercado brasileiro.

O “recrutamento” de influenciadores é uma forma de atrair atenção ao aplicativo, que é o principal canal de vendas da Temu. Por isso, é importante estar à frente da Shein nas lojas de apps.

Não é só nos Estados Unidos que a Temu tem provocado calafrios na Shein. A consultoria americana Marketplace Pulse fez um levantamento mundial sobre downloads de aplicativos de e-commerce ao redor do mundo.

E os dados impressionam. A Shein e a Temu são os aplicativos mais baixados em 25 das 50 maiores economias do mundo. A Temu já está à frente da Shein em 12 desses mercados. Além dos EUA, o app da Temu lidera na Alemanha, no Reino Unido, na França, na Itália, no Canadá, na Austrália, na Espanha, na Holanda, na Suíça, na Áustria e na Nova Zelândia.

“Downloads não são receita, mas downloads indicam ambição”, escreveu Juozas Kaziukėnas, fundador do Marketplace Pulse, ao comentar esses dados.

Marketplace à la Amazon

Ao contrário da Shein, que tem sua própria marca e usa uma rede de fornecedores para produzi-las, a Temu é um marketplace ao estilo da Amazon. Seu modelo inclui comercializar direto da fábrica a preços muito baixos. Essa estratégia será usada no Brasil, importando diretamente mercadorias da China.

Outra diferença da Shein é que a Temu não é focada exclusivamente em roupas. A lista de categorias nas quais atua é bastante vasta, o que a faz ser mais parecida, em seu modelo de negócio, com Amazon e Shopee. A Temu vende roupas, produtos de beleza, calçados, joias, eletrônicos, produtos de jardinagens e para a casa, celulares… É uma infinidade de produtos.

No Brasil, a Shein anunciou um plano de investimento de R$ 750 milhões para criar uma rede de milhares de fabricantes no setor têxtil. A companhia também prometeu aumentar seu marketplace, incluindo fornecedores locais.

Uma parceria com a Coteminas, empresa comandada por Josué Gomes da Silva, que é também presidente da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), vai ajudar a Shein a atrair fabricantes do setor têxtil.

Polêmicas da Temu

Mas assim como a Shein, a Temu já coleciona polêmicas. Em especial nos Estados Unidos, onde a tensão Washington e Pequim traz pressão para os negócios chineses.

Mas quem está reclamando das práticas comerciais é a própria Shein, que foi a Justiça contra a Temu, acusando-a de contratar influenciadores para fazer “declarações falsas e enganosas” contra a Shein em suas promoções. A Temu pediu ao tribunal que rejeite o processo, aberto em dezembro do ano passado.

A Pinduoduo, dona da Temu, também se envolveu com um entrevero com o Google, que tirou o aplicativo da loja de apps, sob a acusação de que ele baixava um “malware” – a empresa nega o incidente.

A Temu foi fundada, em 2015 por Colin Huang, um empresário cuja fortuna é avaliada em quase US$ 30 bilhões pela Bloomberg. Sua sede é em Xangai. Mas a companhia abriu o capital na Nasdaq em 2018, quando captou US$ 1,6 bilhão. A estratégia foi apostar em um modelo de compras coletivas – já testado aqui no Brasil e que nunca avançou.

No primeiro trimestre deste ano, a receita da Pinduoduo atingiu US$ 5,48 bilhões, uma expansão de 58% por conta da recuperação do e-commerce na China. O lucro passou de US$ 410 milhões para US$ 1,17 bilhão.

A Temu, de acordo com os dados, ainda tem uma baixa contribuição para a receita da Pinduoduo. “Para a Temu, nosso foco é sempre como entender melhor as necessidades do consumidor. As métricas financeiras serão um resultado natural de nossa criação de valor”, disse Jun Liu, vice-presidente de finanças da PDD Holdings, durante a teleconferência de resultados.

O fato é que, com pouco menos de um ano de vida, a Temu está se tornando o pior pesadelo da Shein no mundo. E pode virar mais uma dor de cabeça para as redes varejistas brasileiras.

‘https://neofeed.com.br/negocios/exclusivo-a-chinesa-temu-pesadelo-da-shein-vira-ao-brasil/’

Mercado Livre e Mercado Pago lançam ferramenta gratuita para empreendedores e influenciadores

O Mercado Livre e o Mercado Pago lançaram uma ferramenta gratuita para os vendedores e criadores de conteúdo que vendem pela internet e em redes sociais. A Bio Livre permite que os usuários centralizem todos os seus links de conteúdos, produtos e contatos em um só lugar, com a possibilidade de vender também no Mercado Pago e no Mercado Shops.

De acordo com as empresas, a ferramenta permite que os vendedores e influenciadores digitais vinculem seus produtos por meio de sua loja virtual ou outra plataformae destacá-los, associando links de pagamento via Mercado Pago. Os links criados podem ser incluídos na bio de plataformas como o Instagram e WhatsApp. Além disso, é possível acompanhar métricas de desempenho como número de visitas e cliques na página.

Para criar sua Bio Livre gratuita, o usuário deve entrar no App do Mercado Pago pelo celular e seguir os passos abaixo:

– Acessar o menu geral de Mercado Livre ou a seção “Seu Negócio” do menu geral de Mercado Pago;
– Clicar em “Bio Livre” e criar uma URL que será publicada na biografia das redes sociais;
– Completar as informações da página com os dados necessários;
– Selecionar o conteúdo que deseja adicionar: podem ser adicionados até 6 links de pagamento do Mercado Pago e também ilimitados links de conteúdos da Web.

Caso o usuário tenha uma loja no Mercado Shops, ele pode vinculá-la a Bio livre e selecionar os produtos que serão M. Após as etapas, é possível pré-visualizar a página Bio livre e pressionar “Publicar” para salvar as alterações. O link de Bio livre já estará pronto para ser usado, divulgado e compartilhado na bio de suas redes sociais.

https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/mercado-livre-mercado-pago-ferramenta-empreendedores-influenciadores