Por dentro das operações da Amazon no Brasil durante a Black Friday

A Black Friday já se consolidou como importante data comercial no Brasil há alguns anos, mas, em 2020, atingiu seu pico no país. Olhando especificamente para o e-commerce, o faturamento cresceu 68% em relação ao ano anterior, gerando um montante de 126,3 bilhões de reais, segundo estimativas da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) em parceria com a Neotrust|Compre&Confie.

Para 2021, um ano em que a vacinação avançou, restrições foram relaxadas e o aumento de juros é uma realidade, ambas ainda projetam crescimento de vendas, apesar de mais tímido em relação ao ano anterior, de 34%. As perspectivas otimistas são compartilhadas por grandes companhias do setor, que reforçaram os investimentos no Brasil neste ano, de olho no período aquecido de compras. E é claro que a Amazon também busca o seu quinhão dentro do país.

Em novembro, a companhia fundada por Jeff Bezos anunciou a contratação de 5,5 mil pessoas de forma temporária para atender à demanda gerada pela tradicional sexta-feira de descontos. Serão 3.100 vagas para São Paulo, 370 em Minas Gerais, 700 no Rio de Janeiro, 660 no Rio Grande do Sul, 570 no Nordeste, 200 no Ceará, 300 em Pernambuco e 100 no Distrito Federal. Os funcionários devem se somar aos 6,3 mil efetivos que já fazem parte do quadro de funcionários da companhia, sendo que uma pequena porcentagem deles deve ser absorvida após o período de festas. Tudo depende das vendas no período e da necessidade de cada centro de distribuição, segundo a companhia.

Para minimizar o risco de contaminação por covid-19 com o crescimento tão grande do quadro de funcionários em pouco tempo, a companhia se preparou ao longo do ano e  implantou mais de 150 processos. Entre eles, está o uso de álcool em gel e o incentivo ao distanciamento com o apoio de tecnologia: câmeras especiais monitoram a aproximação de pessoas e emitem um alerta quando elas estão a menos de dois metros uma da outra. Quem é efetivo, já está acostumado com os protocolos, o que deve ajudar novos colaboradores a se integrarem sem aumentar os índices de transmissão da doença no fim de ano dentro dos galpões.

Estrategicamente, é possível perceber que esse é apenas o passo final de um plano construído pela companhia para conseguir atender à demanda dos consumidores pelos produtos em promoção no fim de ano. Em 2021, a companhia inaugurou quatro novos centros de distribuição no país, nas cidades de São João de Meriti (RJ), Cabo de Santo Agostinho (PE), Itaitinga (CE) e Cajamar (SP). Ao todo, são doze centros como esses no Brasil, sendo que o primeiro deles foi inaugurado em 2019. Um ritmo que acompanhou a evolução do próprio e-commerce no país dentro desse período, mesmo o setor representando pouco mais de 10% das vendas do varejo.

Com os novos centros, criados a partir de estudos de vendas dentro da Amazon, a companhia consegue aumentar as chances de que os produtos comprados cheguem em menos tempo aos clientes. Além de reforçar a competição contra as empresas nacionais. Dois pontos fundamentais nessa época do ano, em que consumidores tendem a aproveitar os descontos para garantir compras de Natal. Hoje, a Amazon prioriza a entrega em até dois dias para 700 cidades em todo o país, sendo que em 50 delas é possível receber os produtos no mesmo dia. As entregas são gratuitas para membros do Prime, assinatura de R$ 9,90 ao mês que garante, além disso, acesso ao streaming da companhia.

A EXAME visitou o centro de distribuição (CD) próximo a São Paulo, em que trabalham cerca de 250 colaboradores de forma fixa, número que deve subir para 700 na Black Friday e que deve permanecer em 350 após a data de descontos. Nos 57 mil metros quadrados do galpão, é possível notar que há espaços de sobra nas prateleiras em que os produtos são armazenados, bem como locais sem nenhum tipo de equipamento ou produto. “São espaços que reservamos para expandir rapidamente em datas de pico durante o ano. Dessa forma, garantimos maior eficiência no menor tempo”, diz Juliano Marcelino, gerente de operações do GRU8, o CD de Cajamar.

A operação no local funciona como fulfillment, ou seja, não é usada para armazenar os produtos vendidos pela operação de varejo da Amazon, mas sim dos vendedores que utilizam o marketplace. É possível encontrar de tudo: cosméticos, roupas, brinquedos, produtos para casa, alimentos, bebidas alcoólicas, perfumes e mais. A quantidade máxima de armazenamento depende do giro das vendas no período, o que impossibilita precisão em um número.

Por lá, cada um dos produtos é agrupado de acordo com critérios definidos pela empresa: as prateleiras de papelão guardam a maior parte dos itens, enquanto as de plástico são dedicadas exclusivamente ao armazenamento de comida (de humanos e de pets). Uma sala especial guarda os objetos frágeis e uma outra seção guarda os aerossóis, para que, em caso de vazamento, sejam rapidamente dissipados no ar.

Ao estar mais perto dos consumidores, a companhia resolve uma das principais queixas registradas no varejo digital de forma quase homogênea: a demora na entrega. Além disso, torna o frete mais barato para a própria operação, em um período de alta no preço dos combustíveis, já que há maior possibilidade de diversificação de veículos utilizados. Hoje, entregas feitas pela Amazon podem ser realizadas com carros e até motos em alguns casos. Tudo em nome da eficiência — que a companhia busca reforçar na Black Friday.

Questionado a respeito das dificuldades logísticas no país, Ricardo Pagani, diretor de operações da Amazon, não se intimida com o que o país tem a oferecer. “Estou há sete anos na Amazon e vi que, com a tecnologia adequada, é possível operar em qualquer parte do mundo. No Brasil, é necessário trazer esses avanços de forma totalmente customizada, não é apenas um plug and play, por mais importante que um novo componente ou uma nova plataforma seja. Esses problemas não são empecilhos para entregar uma boa velocidade de entrega”, diz.

A briga pelo cliente

Ampliando o foco para o setor, concorrentes também aproveitaram para reforçar a logística no tradicional período de descontos. Dados do Mercado Pago mostram que o custo do frete lidera os motivos que levam consumidores a desistir de compras on-line, seguidos pelo prazo de entrega, que corresponde a 16% dos abandonos de “carrinho”. De olho nisso, o Mercado Livre, maior marketplace da América Latina, anunciou em setembro que iria investir cerca de 5 bilhões de reais no país, sendo a maior parte dos investimentos destinados à logística.

Hoje, 50 cidades já têm entrega no mesmo dia, 2,1 mil contam com entrega em um dia e 4,7 mil em até dois dias. Este mês, o Mercado Livre anunciou, inclusive, a inauguração de um novo CD com logística especial para TVs de mais de 50 polegadas e itens de linha branca, para facilitar a entrega de produtos durante a Black Friday. Ao todo, a companhia tem 8 CDs de fulfillment no Brasil.

Outro gigante do e-commerce, o AliExpress, anunciou em outubro que vai aumentar a quantidade de voos para o Brasil para atender à demanda de consumidores durante a Black Friday. São cerca de cinco voos semanais da China para o Brasil em condições normais e, nesse período, serão seis. Além das entregas, a companhia também consegue tornar a devolução de produtos mais confortável no período, diminuindo a quantidade de produtos que têm de ser enviados para a China.

Do lado nacional, Magalu e Americanas também reforçaram a logística durante o ano, mesmo em meio ao cenário macroeconômico desfavorável. A companhia fundada por Luiza Trajano também realizou contratações para o período, sendo que 300 foram somente para o CD de Louveira, e Americanas vai abrir vagas nos 25 centros de distribuição da companhia em todo o país, que atendem tanto à operação física quanto online, sendo que dois deles foram inaugurados em 2021 — e a empresa já mira aumentar a participação das entregas em até 24 horas, que representam 51% do total.

De olho em driblar o cenário macroeconômico de aumento de juros, câmbio nas alturas e consequente restrição de consumo — alguns dos principais desafios para as companhias do setor em 2021 — a companhia fundada por Jeff Bezos antecipou as promoções de Black Friday. oferecendo descontos de até 60% de 19 a 29 de novembro em todas as categorias dentro do site — especialmente produtos eletrônicos, que tendem a entrar no maior pico de buscas do período. Um levantamento feito recentemente pelo Google mostrou que os celulares continuam no topo de buscas para a Black Friday em 2021. Novamente, movimentos similares foram feitos pela concorrentes, tanto nacionais quanto internacionais.

A Amazon não divulga projeções de venda para o período, mas estabelece que está “com foco total no cliente” não só na data, mas durante o ano todo. “Temos um inventário de mais de 40 milhões de produtos, que já estão posicionados de acordo com a demanda de cada região. Trata-se de um processo contínuo, que tem início a partir do momento que o cliente entra no nosso site e busca por um produto. Conseguimos rastrear de onde isso vem e administrar o nosso sortimento”, diz Ricardo.

O executivo afirma que a Amazon já tem outros planos para aperfeiçoar as operações da empresa no país, que devem ser implantados ainda em 2022. Sem dizer exatamente quais serão as modificações, ele dá três direções sobre o que a companhia deve fazer.

“Não é necessário ter consultoria para descobrir o que precisa ser feito. Consumidores sempre querem mais seleção de produtos, mais cores de tamanhos e mais produtos ao comprarem online. O segundo ponto é conveniência, receber da forma que quiser, com a maior comodidade possível, se necessário indo buscar encomendas em espaços dedicados a isso que não sejam necessariamente a casa das pessoas. A terceira é o melhor negócio, ou seja, a melhor qualidade pelo preço ideal”, diz. E reforça: mesmo há nove anos no Brasil, a companhia está no “dia um” do crescimento que quer atingir. A Black Friday é só mais um passo em direção ao plano de longo prazo. Uma coisa é certa: competição não vai faltar.

O jovem de Paraisópolis que criou sistema para fazer entregas onde os Correios não entram

Comprar online é confortável, prático, ágil e se tornou uma febre mundial após a pandemia da Covid-19, quando as lojas físicas fecharam para seguir as normas de distanciamento social. Mas, em São Paulo, os mais pobres não têm essa chance.

Na maior e mais rica cidade da América Latina, as encomendas não sobem os morros das favelas nem entram em áreas consideradas de risco, como ruas dos bairros da Brasilândia, Itaim Paulista e Parelheiros. Pessoas ouvidas pela BBC News Brasil, que moram nessas regiões, disseram que precisam pedir para que as encomendas delas sejam entregues em bairros vizinhos, considerados “seguros” pelos serviços de entrega – como os Correios.

Incomodado com essa situação, o morador de Paraisópolis Giva Pereira, de 21 anos, fundou o Favela Brasil Xpress. Trata-se de uma rede de entregadores que moram na própria favela e entregam as mercadorias onde os Correios e as transportadoras contratadas pelas empresas de e-commerce não entram.

A empresa surgiu em setembro de 2020, em meio à necessidade de possibilitar que as doações feitas durante a pandemia chegassem às casas dos moradores da segunda maior favela de São Paulo.

Giva afirmou que essa coordenação criou naturalmente uma rede de logística na favela. Funcionava da seguinte forma: os voluntários buscavam os itens nas casas ou empresas doadoras para levar até Paraisópolis, onde eram distribuídos de porta em porta para as famílias mais necessitadas, identificadas pelos presidentes de rua.

“A comunidade de Paraisópolis teve um crescimento desordenado muito grande desde o seu surgimento e isso causou uma desorganização dos números das casas. O entregador coloca o endereço no GPS, mas não encontra. Já os moradores conhecem tudo e entregam sem problemas.”, afirmou o jovem empreendedor.

Com o crescimento do e-commerce, a ideia de Giva Pereira foi então sugerir parcerias com as empresas para que os próprios moradores fizessem as entregas.

Procurados pela reportagem, os Correios dizem que “estudam a formalização de parceria para realização de entregas nos citados endereços” com a Favela Brasil Xpress.

Como funciona

O Favela Brasil Xpress implanta um centro de distribuição na entrada da região onde os serviços de entrega não têm restrições. No local, que pode ser um contêiner ou uma sala, são armazenadas as mercadorias.

No momento da compra, o cliente apenas precisa colocar o endereço da casa dele. A passagem pelo centro de distribuição é feita de maneira automática e não tem custo extra para o consumidor.

Giva Pereira em bicicleta usada para fazer entregas em Paraisópolis
Em nove meses de funcionamento, o Favela Brasil Xpress já tem 90 pessoas contratadas apenas em Paraisópolis

Atualmente, o Favela Brasil Xpress tem parceria com Americanas, Dafiti, Total Xpress e Via Varejo. A iniciativa ganhou o Prêmio BBM de Logística, tido como o Oscar do setor, na categoria startup.

De acordo com uma pesquisa feita pela consultoria Outdoor Social Inteligência, nas 15 maiores favelas do país, 38% dos entrevistados disseram que fazem compras online, principalmente no setor de vestuário. Isso representa que 62% deste público ainda não compra e não é assistido pelo comércio digital.

A Outdoor Social Inteligência apontou ainda ter identificado uma tendência de alta nas compras online e que “ainda há muito o que ser feito e investido”.

Investimento e expansão nacional

Em nove meses de funcionamento, o Favela Brasil Xpress já tem 90 pessoas contratadas apenas em Paraisópolis. Sendo 41 funcionários com carteira assinada, entre operadores e entregadores. Todos os trabalhadores moram na própria favela.

O projeto já foi implantado em Heliópolis, a maior favela de São Paulo, na Cidade Julia (Diadema, na Grande SP), no Capão Redondo (zona sul da capital), além das favelas da Rocinha e Vila Cruzeiro, ambas no Rio de Janeiro.

O idealizador do projeto, Giva Pereira, conta que o sucesso do projeto atraiu a atenção de diversas empresas e investidores. Segundo ele, há negociações em andamento para levar o Favela Brasil Xpress para outras regiões do país.

O atual plano de expansão prevê 50 novas bases em 50 favelas do Brasil até o fim de 2022, além da modernização do sistema atual para melhorar a velocidade das entregas. Hoje, o Favela Brasil Xpress entrega aproximadamente 800 encomendas por dia, apenas em Paraisópolis, avaliadas em cerca de R$ 500 mil.

“Isso é uma prova de que a favela consome no mercado online. Antes, o morador fazia a compra e colocava o endereço do trabalho ou de alguém que morasse fora da comunidade. Hoje, ele vai colocar o CEP dele, pagar o preço normal e receber na porta de casa”, conta Giva Pereira com orgulho.

Essa ainda é a realidade da universitária Elisangela da Silva Cardoso, de 26 anos. Ela mora no Itaim Paulista, no extremo leste de São Paulo, e sempre pede para entregar suas encomendas na casa de vizinhos ou no escritório onde a mãe dela trabalha.

“Meses atrás, eu comecei a usar a opção de entregar na agência dos Correios perto da minha casa, porque isso é previsto no site. Eu recebi duas vezes, mas as seguintes colocaram um aviso de ‘destinatário desconhecido’ e devolveram para o remetente”, contou.

Procurados, os Correios disseram que as entregas “encontram-se regulares” nos endereços dos bairros da Brasilândia, Itaim Paulista e Paraisópolis, questionados pela reportagem a partir da reclamação de moradores. “Para uma avaliação pontual, é necessário informar detalhes como o código de rastreamento dos objetos reclamados”, informou o serviço de entregas por meio de nota.

Os Correios disseram ainda que “existem algumas localidades com modalidade de entrega diferenciada de encomendas, seja por não apresentarem condições de segurança favoráveis aos trabalhadores, clientes e encomendas ou, ainda, por não atenderem às condições para a entrega domiciliária (conforme previsto na Lei 6.538/78 (Lei Postal) e Portaria MCOM nº 2.729, de 28 de maio de 2021).”

Nesses locais, explicam, os clientes devem fazer a retirada da encomenda em unidades indicadas.

De acordo com o coordenador do MBA de marketing digital na FGV, Andre Miceli, todos os aplicativos terão espaço para atuar em contextos sociais e resolver problemas como esses.

“Qualquer grupo social que se reúna sobre uma característica em comum cria espaço para uma oferta de conteúdo, porque ele usa o assunto para capturar a atenção das pessoas daquele grupo. Do ponto de vista de negócio, faz todo o sentido e a gente deve ver uma expansão desse tipo de solução nos próximos anos”, afirmou.

Segundo o professor da FGV, ainda há um grande espaço para o crescimento desse tipo de iniciativa. Ele afirma, por exemplo, que o iFood está presente em 2 mil cidades do país, os Correios em pouco mais de 2 mil e a Loggi em 600. Enquanto o país tem 5.570 municípios.

“Será cada vez mais comum ver empresas grandes tentando participar desses projetos. Mas as iniciativas locais levam vantagem porque ela tem a linguagem, o conhecimento daquele grupo e a noção do que desperta o interesse dela. Essa proximidade faz toda a diferença”, disse Andre Miceli.

Bolsa de Valores das Favelas

O G10 Favelas, que reúne as lideranças das dez maiores favelas do Brasil, lançou, em parceria com a gestora de investimentos DIVI•hub, na sexta-feira (19/11), a Bolsa de Valores das Favelas. Por meio da plataforma, que tem a permissão da Comissão de Valores Mobiliários para regular os ativos, tornou-se possível comprar frações de empresas que operam nas favelas brasileiras, a partir de R$ 10.

No dia seguinte, sábado (20/11), a favela de Paraisópolis recebeu celebridades como o apresentador Luciano Huck, a Luiza Helena Trajano, dona da rede Magazine Luiza, e o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, para a cerimônia de inauguração da venda de ações. O evento teve direito aos tradicionais touro e sino que simbolizam as bolsas de Nova York e, mais recentemente, também a B3, em São Paulo. Além de atrair investidores para os projetos desenvolvidos dentro das favelas.

Gilson Rodrigues, fundador do G10 Favelas e presidente da União dos Moradores e do Comércio de Paraisópolis, disse que a intenção do grupo é construir uma ponte entre as startups da favela e os empreendedores.

“São 18 iniciativas que podem ser escaladas por esses investidores para que ambos possam estar bem. Queremos organizar, dar mentoria e captar recursos. Nossa projeção para o Favela Brasil Xpress é instalar 50 novas bases e fazer 1 milhão de entregas nos primeiros 6 meses de 2022”, afirmou.

Gilson afirma que a favela tem um grande potencial de consumo, mas hoje se sente bloqueada por não ter o conforto de receber suas encomendas em casa.

Nosso mercado é potente e, se estimulado, pode ser ainda maior. A forma que a gente vê para escalar é por meio de franquias. De forma que empreendedores de outras favelas possam ter acesso ao nosso sistema e implantar em suas comunidades”, afirmou.

No plano de expansão do Favela Brasil Xpress, ainda está previsto um serviço de coleta e entrega de mercadorias nas casas dos pequenos empreendedores da favela. Dessa forma, por exemplo, uma mulher que confecciona panos de prato poderá disponibilizar seus produtos em um grande marketplace e contar com um serviço de entrega ágil e barato.

Além da opção de franquias, a própria Favela Brasil Xpress poderá mandar uma equipe para criar uma base e montar uma estrutura na região.

“A insegurança não se combate com segurança, mas com convivência. Por isso, vamos trazer empresas de fora da comunidade, com o olhar de que a favela é uma potência e tem oportunidade. Todos vão querer investir porque vale a pena, não por caridade”, concluiu o idealizador Giva Pereira.

“Esquenta Black Friday”: ID Logistics registra alta no número de pedidos

Multinacional trabalha com crescimento progressivo do número de pedidos desde o início de novembro e já registra aumento de 25%, com previsão de 30% no pico na data.

 A multinacional ID Logistics vem registrando crescimento dos volumes operados nos centros de distribuição. O movimento de “Esquenta Black Friday”, realizado pelos sites de e-commerce, reflete diretamente na atividade logística, que já registra alta de 25% no número de pedidos desde o início do mês. A expectativa é que o crescimento alcance os 30% no período de pico, previsto para o fim do mês.

“O e-commerce tem buscado diluir os volumes durante os dias que antecedem a data, antecipando ofertas para garantir um nível de atendimento dentro do esperado pelos consumidores. Já podemos perceber um aquecimento das vendas no início do mês e que deve se intensificar na semana que antecede a data”, explica o diretor de Operações da empresa, Gilberto Lima.

A mudança do consumidor para as plataformas online com a expectativa de receber rapidamente a compra encurtou os tempos dos processos logísticos. Antes, o corte do pedido era checado duas a três vezes ao dia. Agora, precisa ser de hora em hora, já que o comércio eletrônico está entregando cada vez mais rápido – às vezes, no próprio dia da compra.

Em alguns casos, o transporte é direto para a casa do consumidor, via motoboy, e o pedido tem que ser preparado com a embalagem final e a nota fiscal. Esse cenário demanda, entre outros critérios, o investimento no treinamento dos colaboradores e em equipamentos.

A preparação para a data prevê um plano de acordo com a expectativa do cliente. Há investimentos no treinamento das equipes, inclusive as contratadas especialmente para a data, e em equipamentos para otimizar o trabalho.

Além disso, há também o investimento em aperfeiçoamento e novas soluções sistêmicas desenvolvidas ao longo dos últimos meses. Um exemplo é a substituição da NF-e (Danfe) impressa por uma simples etiqueta que contém todas as informações do pedido e dados da Nota Fiscal. Também são estipulados novos turnos de trabalho, além do acréscimo de colaboradores previamente contratados e treinados, caso o resultado seja acima das estimativas.

E-commerces da América Latina não oferecem boa experiência de compra, aponta EQI

A falta de comentários é o fator que mais impacta negativamente a experiência de compra online dos consumidores, segundo revela o E-commerce Quality Index (EQI), estudo na América Latina que analisa a qualidade das informações nas páginas de produto do e-commerce sob o ponto de vista do consumidor.

A edição de 2021 do estudo foi criado pela Lett, startup especialista em Trade Marketing Digital e adquirida recentemente pela Neogrid, analisou o conteúdo digital de mais de 160 e-commerces, 170 mil marcas e mais de 3 milhões de páginas de produtos na Argentina, Brasil, Colômbia, Chile, México e Peru. Os dados foram coletados entre os meses de agosto e setembro deste ano.

Em 2021, em uma escala de 0 a 100 pontos, o EQI da América Latina atingiu nota 44. A pontuação é inferior ao índice de 60, recomendado pelo estudo para uma boa experiência de compra online.

O índice analisa o número de imagens presentes nas páginas de produto, número de palavras na descrição, quantidade de caracteres no título e categorização do item no e-commerce e quantidade de avaliações e comentários dos consumidores.

Na classificação por país, o Brasil foi o que teve o melhor desempenho com 45 pontos, seguido pela Colômbia com 42, Chile e México ficaram empatados com 39. A Argentina ocupa a 4° colocação com 34 pontos e o último no ranking é o Peru com apenas 32.

De acordo com o estudo, a falta de avaliações nas páginas de produtos é a informação que mais prejudica a experiência de compra nos países analisados e esse também foi o critério que mais impactou negativamente no índice do EQI América Latina 2021. No Peru e na Argentina, as avaliações dos consumidores são praticamente inexistentes nos e-commerces.

Brasil no ranking

Em relação a 2020, a nota do EQI Brasil 2021 mostrou um pequeno avanço em relação à qualidade das informações nas páginas de produtos, com aumento de 5%. De 43 o EQI Brasil 2021 subiu para 45 pontos.

No entanto, mesmo com a melhora apontada pelo estudo, o índice do país ainda está abaixo do recomendado. No Brasil, o maior problema do e-commerce é o pouco uso de ferramentas de avaliações e comentários nas páginas de produtos, situação que já havia sido apontada por edições anteriores do índice.

Por outro lado, os varejos do país tem focado cada vez mais em títulos completos, produtos categorizados e em um maior número de imagens.

Categoria de e-commerces

No Brasil, de acordo com os sites analisados, a categoria Pet e Agro foi a que teve o melhor desempenho com 52 pontos, seguida por Casa & Cia e Marketplace que empataram com 48.

Na categoria Pet e Agro, o varejo Pet Love e a marca Whiskas conquistaram as primeiras posições na classificação do índice.

As categorias Produtos de Alto Giro e Eletro ficaram entre as piores categorias analisadas pelo estudo.

Para conferir o ranking completo, acesse https://content.lett.digital/eqi-latam-2021

Mercado Livre Inaugura 1º Centro de Distribuição Para Itens de Grande Porte

Mercado Livre acaba de anunciar a abertura do 1º centro de distribuição voltado para o armazenamento de produtos de grande porte. Agora, televisores acima de 50 polegadas e itens de linha branca como fogões, fornos, geladeira e máquinas de lavar serão mantidos em um local completamente novo.

Segundo a companhia, a inauguração do espaço logístico é o resultado do investimento de R$ 10 bilhões para as operações de negócio no Brasil em 2021. Veja os detalhes nos próximos tópicos..

Site Mercado Livre Foca em Reduzir Prazo de Entrega dos Produtos de Grande Porte

O novo centro de distribuição do Mercado Livre, que tem 800 mil m², está localizado na Grande São Paulo, em Franco da Rocha. Em média, 200 mil produtos devem ser armazenados no espaço e 300 vagas de emprego foram abertas.

O novo espaço representa os planos para agilizar a operação logística dos produtos de grande porte. Uma das iniciativas nesse sentido é reduzir o prazo de entrega de 3 a 10 dias para 1 dia, nas redondezas da capital paulista. E oferecer o agendamento do horário de recebimento desse tipo de mercadoria…

Para atingir esses objetivos, o Mercado Livre comprou itens de fabricantes, uma medida que não é tão comum nos produtos de ticket médio alto. De acordo com Fernando Yunes, vice-presidente sênior do Mercado Livre, o consumidor terá uma outra experiência de compra:

Até agora, nosso cliente comprava o fogão ou a geladeira diretamente do fabricante, que tem uma logística voltada para as redes de lojas que os revendem. Agora, ele terá com os itens grandes a mesma experiência que encontra nos produtos pequenos e médios”, afirma o executivo.

Na prática, a varejista não costuma comprar produtos de fabricantes para evitar a imobilização de capital fora do segmento de tecnologia, que é o principal do Mercado Livre…

Assim, é seguro dizer que a exceção é algo bem estratégico, tendo em vista que a categoria de Eletrônicos e Eletrodomésticos está entre as tendências do Ecommerce para 2022, segundo a pesquisa recente Market Review feita pela Opinion Box.

Centro de Distribuição do Marketplace Conta com Tecnologia de Ponta

De acordo com Luiz Augusto Vergueiro, diretor de operações do Mercado Livre, o centro de distribuição terá desde prateleiras e empilhadeiras especiais a equipes treinadas no transporte e na montagem.

Apesar da inauguração acontecer em novembro, os investimentos no espaço logístico começaram a ser feitos em junho deste ano, como as compras de televisores e produtos de linha branca…

Isto é, projetos colocados em prática com antecedência para que os consumidores encontrem todos os produtos que precisam no Mercado Livre. Inclusive, itens que certamente farão parte dos descontos de até 70% concedidos durante a Black Friday 2021 no marketplace…

Em relação ao evento de ofertas, um estudo desenvolvido pela Neotrust aponta que 49% dos consumidores pensam em comprar eletroeletrônicos e 31%, eletrodomésticos. Ou seja, algo que faz total sentido com a ação do Mercado Livre em apostar em uma categoria que está em alta.

Sendo assim, a inauguração do espaço logístico representa a determinação da companhia mais valiosa da América Latina em alcançar números ainda mais expressivos durante a Black Friday

E, ao mesmo tempo, em ficar à frente de grandes varejistas como Magazine Luiza e Via, que são companhias consolidadas no que diz respeito à comercialização de eletrodomésticos e eletrônicos no país.

Fonte: https://ecommercedesucesso.com.br/mercado-livre-cd-itens-grande-porte/

Em 2020, 13 milhões de brasileiros fizeram compras online pela primeira vez

Faturamento no comércio digital no Brasil foi de R$ 53,4 bilhões no 1º semestre do ano. Valor representa um aumento de 31% em relação ao mesmo período de 2020

Nos dois anos de pandemia, a grande maioria dos brasileiros comprou ao menos um item pela internet, seja uma roupa, um remédio ou até mesmo compras de supermercado. Até quem era avesso ao comércio virtual acabou se rendendo. Um estudo feito pela Webshoppers mostrou que 13 milhões de brasileiros fizeram compras online pela primeira vez em 2020, esse número equivale a população inteira da Bahia.

 Segundo o estudo, a entrada de novos consumidores somada aos já habituais provocou um boom no e-commerce brasileiro, que faturou, ainda segundo a Webshoppers, R$ 53,4 bilhões, somente no 1º semestre de 2021. Esse valor representa um aumento de 31% em relação ao mesmo período de 2020.

O levantamento mostra que do outro lado da ponta, cresce também o número de empresas colocando os negócios no campo do digital, o que exige uma expertise a mais para enfrentar a concorrência. “Uma das estratégias mais buscadas é o uso de ferramentas de automação, que permite, entre outras coisas, a análise prática e rápida dos preços oferecidos por empresas do mesmo setor. Em outras palavras, são robôs que acessam, coletam e estruturam dados da internet, minimizando erros, aumentando a produtividade e evitando uma discrepância de valor entre produtos iguais”, diz pesquisa.

Para João Drummond, CEO e fundador da Crawly, startup de desenvolvimento de robôs inteligentes para busca e coleta de dados, lançar mão dessa tecnologia vai além de apenas automatizar determinados trabalhos, antes feitos de forma manual. Para ele, os ‘bots inteligentes’ permitem, inclusive, gerar consumidores em potencial.

“O uso de plataformas de automação para pesquisa de dados em lojas virtuais e marketplaces permite, por exemplo, que empresas possam mapear seus concorrentes, identificar nichos de mercado em potencial e investir em marketing, vendas e logística com mais assertividade. A partir de informações de qualidade, é possível prever o comportamento de consumidores e oferecer melhores condições para comercialização de produtos na internet”, garante Drummond.

O investimento em ferramentas digitais faz ainda mais sentido diante de um outro dado levantado pelo mesmo estudo. Segundo a Webshoppers, os principais caminhos até a loja são os sites e as redes sociais. E se o ritmo do próximo ano seguir o de 2021, a expectativa é que o mercado digital seja inundado por outra leva de novos consumidores. Isso porque os três primeiros meses, de acordo com a pesquisa, foram os mais promissores para o ambiente virtual.

“Para além dos preços, com uma análise mais aprofundada sobre informações a respeito de produtos e vendedores (onde estão, quantos são e como estão sendo apresentados na internet), as empresas podem elaborar estratégias complexas de precificação, gestão de estoque e logística e de marketing de produtos, com foco em se tornarem mais atraentes aos consumidores que seus concorrentes”, completa o CEO.

AliExpress amplia logística com voos fretados para acelerar fretes na Black Friday

A Black Friday está chegando e a AliExpress já começou a se preparar para alta demanda do período. A empresa chinesa anunciou nesta semana a ampliação do número de voos semanais fretados com mercadorias vindas da China para o Brasil. Agora serão seis voos contra cinco realizados antes da mudança.

Yan Di, presidente da divisão de Marketplace no Brasil, disse que atualmente a empresa opera cerca de 80 voos fretados para todo o mundo semanalmente, transportando compras para mais de 220 países.

O AliExpress, controlada pelo grupo Alibaba, também disse que está reforçando as parcerias locais. A finalidade é contar com um sistema de logística integrada voltado aos vendedores do Brasil.

Essa medida é encarada como primordial pelo mercado, levando em conta  o lançamento do Marketplace da AliExpress no Brasil, que concorre diretamente com a Shopee. As  operações com lojistas brasileiros que se iniciaram no mês de agosto, “superaram as expectativas”, segundo Di.

Yan informou que os destaques de venda no marketplace brasileiro foram as categorias de casa, beleza, vestuário e eletrônicos. Ele acredita que alguns dos diferenciais do marketplace da empresa no Brasil têm sido o frete grátis para “grande parte das encomendas”, descontos nas mercadorias e a opção de devolução local de produtos comprados.

Comissões de 5% a 8% para vendedores brasileiros 

A diretora comercial do AliExpress no Brasil, Viviane Almeida, disse que a comissão cobrada dos vendedores brasileiros está entre 5 e 8%, valor que tem atraído mais interesse, de acordo com a executiva.

Os vendedores além de poderem acessar a base de clientes da plataforma, podem utilizar a malha logística oferecida pela Cainiao para a entrega de produtos pelo país.

“O serviço de entregas do AliExpress permite frete gratuito para todo o território nacional nas vendas de lojistas brasileiros para consumidores localizados no Brasil. O frete não terá custo sempre que o valor da compra for de pelo menos R$50 e caso o produto enviado não tenha peso excessivo”, disse a empresa.

A companhia afirmou também que os pagamentos dentro do marketplace do AliExpress serão mais velozes do que a média do mercado e que os lojistas vão conseguir sacar o dinheiro de suas vendas todos os dias e sem custo adicional.

Americanas Marketplace faz parceria com o Sebrae para capacitar 90 mil parceiros

Ideia é auxiliar na melhoria da presença digital e no alcance de mercado dos pequenos negócios.

A Americanas Marketplace e o Sebrae Nacional anunciaram uma parceria para promover capacitação de pequenos negócios e sua inserção no ambiente digital. Até março de 2023, a meta é capacitar 90 mil empreendedores e 100% dos consultores do Sebrae.

As iniciativas de capacitação incluem criação de conteúdo, disseminação de informação, disponibilização de soluções educacionais e mentorias sobre gestão e operação de vendas online. A ideia é auxiliar na melhoria da presença digital e no alcance de mercado dos pequenos negócios. Para ter acesso aos conteúdos gratuitos, basta clicar aqui.

Em outubro, a Americanas Marketplace também anunciou uma parceria com o Facebook. Neste caso, além de conteúdo sobre soluções para impulsionar as vendas de pequenas e médias empresas no ambiente online, a ideia é facilitar o desenvolvimento de micro e pequenas empresas nas ferramentas de marketing digital do Face, incluindo a Impulsione com o Facebook.

Estratégia de capacitação

Com o mote “somar para o seu negócio ir mais longe”, a estratégia de capacitação de parceiros tornou-se uma das prioridades da Americanas Marketplace. Desde o início da pandemia, já foram treinados mais de 17 mil lojistas.

Hoje são oferecidos mais de 200 conteúdos gratuitos para capacitação dos vendedores, que englobam temas como vendas, atendimento ao cliente, tecnologia e operação, logística e empreendedorismo em formatos de vídeoaulas, áudio treinamentos e webinars ao vivo.

Marketplace do Magalu cresce quase 70% no trimestre

O Magalu (B3:MGLU3), empresa que está digitalizando o varejo brasileiro, divulgou resultados financeiros do terceiro trimestre de 2021.

O destaque do período foi, mais uma vez, o e-commerce. As vendas online do Magalu atingiram R$10 bilhões pela primeira vez em um trimestre, alta de 22% ante o período de 2020. Trata-se de uma expansão acima do mercado brasileiro, que teve alta de 17,9%, segundo a Neotrust, o que representa novo ganho de market share. Na comparação com o terceiro trimestre de 2019 — excluindo-se, portanto, as excepcionalidades da pandemia — as vendas pelos canais digitais do Magalu cresceram 204%, ou seja, mais que triplicaram em dois anos.

Os números do e-commerce refletem o excelente desempenho do SuperApp da companhia, que já conta com 37,9 milhões de usuários ativos por mês. Demonstram também o crescimento contínuo do marketplace do Magalu. Atualmente, 120 000 sellers operam na plataforma digital da empresa. Juntos, esses varejistas venderam R$3,5 bilhões entre os meses de julho e setembro, aumento de 67% na comparação com igual período de 2020 e de 310% em dois anos. Com isso, o marketplace passou a representar 35% das vendas online da companhia.

“Temos convicção de que o Magalu, com seu ecossistema de empresas complementares, sua rede de logística e distribuição, que incluem mais de 1 400 lojas físicas e sua capacidade de desenvolver e oferecer ferramentas digitais, tem vantagens únicas para continuar digitalizando o varejo analógico brasileiro”, diz o CEO, Frederico Trajano. “Estamos trazendo esses sellers para nossa plataforma de forma totalmente legal e formal, com velocidade e escala.”

No terceiro trimestre, as vendas totais do Magalu atingiram R$13,8 bilhões, alta de 12% na comparação anual e o dobro (+103%) em relação ao terceiro trimestre de 2019. Esse indicador foi impactado pela redução de 8% nas vendas das lojas físicas, nas quais a categoria de bens duráveis — sensível às oscilações de renda e à alta dos juros — é representativa.

O lucro líquido ajustado foi de R$22,6 milhões. Considerando os ganhos líquidos não recorrentes, o lucro líquido foi de R$143,5 milhões. Em setembro, a posição total de caixa ajustado era de R$9,1 bilhões.

Novos negócios e categorias

O lançamento do Mundo Moda é exemplo dessa estratégia. Integrada ao SuperApp, a categoria passou a oferecer 300 marcas e 3,5 milhões de itens, de 21 000 varejistas e centenas de fábricas, incorporadas por meio da HubSales, empresa do grupo que conecta indústria ao consumidor final. O Magalu também criou sua marca própria, o Vista Magalu. O segmento de moda no Brasil movimenta R$152 bilhões e conta com 1,5 milhão de lojistas — apenas 73 000 digitalizados. De janeiro a setembro, as vendas de produtos de moda na empresa cresceram 170% no SuperApp do Magalu.

Na categoria de beleza, as vendas da Época Cosméticos mais que triplicaram no terceiro trimestre, quando comparadas aos resultados de 2019. No acumulado até setembro deste ano, as vendas do e-commerce de beleza superaram 500 milhões de reais, o que equivale às vendas de todo o ano de 2020. Em esportes, com a Netshoes, o Magalu ganhou quatro pontos percentuais de participação de mercado no período e cresceu 67% das vendas no SuperApp.

Em julho, o Magalu concluiu a aquisição da Hub Fintech, movimento que deu a robustez regulatória e tecnológica necessária para que acelere os serviços financeiros para clientes e sellers. A fintech do Magalu tem, atualmente, mais de 4 milhões de contas MagaluPay, 6,6 milhões de cartões de crédito emitidos e 15 bilhões de reais em carteira de crédito. Esses números, por si só, colocariam nossa operação financeira na lista dos maiores bancos digitais do Brasil.

Single Day “11.11” – O Festival de 2021 do Aliexpress apresenta uma nova experiência de compra de estilo de vida sustentável e ativações de entretenimento de compras em todo o mundo

AliExpress, um mercado de varejo online global do Grupo Alibaba, deu início oficial ao 2021 11.11 Global Shopping Festival com o tema “Máximo de negócios, diversão máxima”, apresentando uma experiência de compra que promove o desenvolvimento sustentável para consumidores, comerciantes e parceiros em todo o seu ecossistema. Este ano, uma série de atividades emocionantes de shoppertainment acontecerá na França, Espanha, Brasil, Rússia, Polônia e Coréia do Sul, incluindo a primeira edição off-line de Gala 11.11 na França.

“O 11,11 é um dos maiores festivais de compras globais no setor de varejo que ultrapassa as fronteiras do comércio eletrônico internacional”, disse Wang Mingqiang, gerente geral do AliExpress. “O festival deste ano se concentra em encorajar a sustentabilidade e promover produtos com eficiência energética. Também estamos continuando a inovar o espaço de shoppertainment com ativações locais criativas em nossos principais mercados ao redor do mundo, incluindo o evento off-line 11.11 Gala da China à França pela primeira vez momento na história do AliExpress. Com nosso compromisso de inovar continuamente a experiência de compra e contribuir para uma vida melhor para todos, este é um marco importante para o AliExpress e levará 11,11 para o próximo nível. “

O AliExpress promoverá estilos de vida sustentáveis ​​apresentando uma vertical dedicada a exibir produtos de baixo impacto e com baixo consumo de energia, que vão desde eletrônicos que economizam energia, ferramentas que economizam água e eletrodomésticos, que contribuem para um estilo de vida mais ecologicamente correto.

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Uma experiência 11,11 mais sustentável (PRNewsfoto / AliExpress)

Ao promover mais uso de tecnologia e soluções verdes, o AliExpress espera reduzir ainda mais a emissão de carbono por pedido durante o festival 11,11 deste ano. Por meio de sua parceria com a Cainiao, o braço de logística do Alibaba Group, o AliExpress oferecerá remessa combinada para clientes que fizerem mais de um pedido elegível. Outra iniciativa verde que ocorreu este ano é a recém-criada rede de armários de auto-coleta na Espanha , França , Polônia e Rússia. Além de ajudar a reduzir a pegada de carbono, esses armários oferecem uma experiência de compra conveniente para os consumidores, permitindo que eles retirem facilmente seus pedidos do AliExpress em armários automatizados. Esta é uma solução prática que oferece maior flexibilidade e segurança aos compradores.

Comemorando 11.11 com ativações de entretenimento de compras em mercados locais

Personalizar um fenômeno global com contexto localizado sempre foi uma missão fundamental para o AliExpress. Este ano, o AliExpress celebrará o maior festival de compras global com campanhas localizadas de entretenimento para compras na França, Espanha, Brasil, Rússia, Polônia e Coréia do Sul para se conectar ainda mais com os clientes locais.

Na França, o AliExpress sediará sua primeira Gala offline 11.11 que acontecerá na noite desta quinta 11.11 e contará com celebridades francesas conhecidas como Bob Sinclar, Mara, Soso Maness e Vladimir Cauchemar. Com quatro estúdios pop-up no site apresentando diferentes categorias do AliExpress e jogos interativos, os compradores franceses poderão participar da Gala e ter a chance de ganhar prêmios emocionantes, como carros elétricos, vales-presente e passeios pela cidade.

No Brasil, o AliExpress irá colaborar com influenciadores locais para apresentar uma campanha criativa, “The Ordinary Day vs. 11.11”, apresentando histórias de como 11.11 transforma a vida cotidiana dos clientes locais. Haverá um desafio TikTok correspondente para incentivar a participação do usuário. O AliExpress também apresentará promoções especiais do 11.11 por meio de recursos sociais no aplicativo, permitindo aos usuários compartilhar ofertas com amigos e familiares para as melhores ofertas.

Na Espanha, AliExpress vai comemorar o lançamento de uma loja física totalmente nova em Sevilla em 11.11, a 6 ª loja fora de linha de marca-AliExpress na Espanha. Atualmente, existem duas lojas offline em Madrid e três em Barcelona. Todos os seis locais terão promoções especiais 11.11. O AliExpress também terá uma campanha abrangente de canal 11.11, apresentando celebridades locais e influenciadores populares promovendo o evento com exposição nos principais programas de TV nacionais e publicidade offline em locais icônicos em Madrid, Barcelona e várias outras cidades da Espanha.

Desfrutando de frete grátis e entrega mais rápida

No mês passado, o AliExpress anunciou uma série de atualizações logísticas inovadoras. Ele agora oferece uma entrega mais eficiente com um ecossistema de comércio eletrônico transfronteiriço robusto, envolvendo mais armazéns de seleção doméstica na China, centros de triagem automatizados (na China e na Europa ), armazéns no exterior e voos fretados. Essas novas ofertas aceleraram significativamente o tempo de despacho necessário para remessas da China para clientes no exterior, permitindo que os clientes desfrutem de uma entrega mais rápida.

Em parceria com a Cainiao, o AliExpress oferece atualmente entrega em 10 dias úteis para pedidos internacionais selecionados feitos na Espanha e França, 12 dias úteis para o Brasil e cinco dias úteis para a Coreia do Sul.

Para pedidos feitos na Espanha, França, Rússia, Polônia e Reino Unido, o AliExpress oferecerá frete grátis para todos os produtos elegíveis participantes do 11.11. Além disso, o AliExpress apresentará “Garantia de pontualidade” na Espanha e na França antes do 11.11 Global Shopping Festival. Este serviço será aplicável a todos os pedidos enviados dos armazéns de seleção doméstica da China, bem como dos armazéns Cainiao no exterior, sob os quais o AliExpress reembolsará automaticamente um cupom de $1 USD por pedido se os pacotes chegarem atrasados.

Conquistas de quebra de recordes de 2020 11.11

Os consumidores em todo o mundo mergulharam e quebraram 11,11 recordes de vendas em 2020 em comparação com os anos anteriores. Em 2020, o número de comerciantes internacionais fora da China participando do festival no AliExpress aumentou mais de três vezes. O número de listagens de produtos de vendedores estrangeiros aumentou 600%.

Na Espanha e na França , dentro de 30 minutos do início de 2020 11.11, o valor total da transação registrada excedeu o da primeira hora em 2019. O valor total da transação registrada na marca de 12 horas em 2020, ultrapassou o de 48 horas marca em 2019. No Brasil, o AliExpress registrou um aumento excepcional com relação ao ano anterior de mais de 100% no valor da transação.

Sobre AliExpress

Lançado em 2010, o AliExpress (www.aliexpress.com) é um mercado de varejo global que permite que consumidores de todo o mundo comprem diretamente de fabricantes e distribuidores e se dedica a se tornar uma plataforma para comerciantes mundiais venderem localmente e globalmente. O AliExpress opera em vários idiomas, incluindo inglês, russo, espanhol, francês, polonês, coreano, português e italiano.