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Tag: Marketplace

Publicado em 04/11/202104/11/2021

O poder dos algoritmos no e-commerce: um caminho para aumentar as vendas

Entenda como os algoritmos trabalham em marketplaces e sua importância para cativar novos clientes

O crescimento do e-commerce nos últimos 20 meses foi um dos mais acelerados já vistos e, sem dúvidas, a pandemia esteve muito relacionada a esse salto. O que pouco se fala, no entanto, é o poder de seleção e de encanto que os algoritmos tiveram nessa trajetória: foram eles os que selecionaram, seja em ambientes abertos da internet ou mesmo em redes sociais, os consumidores à compra.

Nesse cenário, é compreensível que os varejistas tenham condicionado seus algoritmos para o máximo de vendas no fim do ano, especialmente para a Black Friday e o Natal, datas em que as concorrências se tornam mais competitivas. E, posto que 84% das empresas de e-commerce vendem por meio de marketplace, segundo pesquisa da GfK, é mais que imprescindível calibrar esse algoritmo para torná-lo, de fato, um impulsionador de vendas.

Para quem trabalha com o varejo eletrônico, já se sabe que os algoritmos são responsáveis por uma tremenda mudança nas vendas. É como dizia Steve Jobs: “as pessoas não sabem o que elas querem até você mostrar a elas”. E o algoritmo, convenientemente, tem o poder da vitrine.

Os algoritmos a favor do e-commerce

A questão é, em um período tão importante para o varejo quanto as festividades de fim de ano, como competir para tornar o algoritmo ainda mais eficiente e como garantir que ele, de fato, trará uma maior quantidade de vendas para o seu negócio? Afinal, esse jogo é apostado entre gente grande e funciona melhor no lado da balança que oferece o melhor investimento. E claro, dentro de um marketplace, configurar essa personalização pode ser mais difícil do que parece.

Para Éder Medeiros, CEO do Melhor Envio, o marketplace hoje já representa um quarto das vendas das principais categorias de bens duráveis. Atraí-los com um algoritmo eficiente, portanto, é um caminho de pólvora que explode no sucesso. “Isso comprova o impacto positivo sobre a visibilidade e a credibilidade junto aos clientes, além disso, ele também é eficiente na fidelização dos consumidores, pois oferece todas as ferramentas para que o empreendedor crie ações que agregam valor à experiência do usuário com sua marca”, destaca o executivo.

A dificuldade na configuração, comenta Medeiros, também está bastante relacionada à forma como funciona o marketplace. Assim, para divulgar uma loja ou produto, é necessário pensar um pouco fora do habitual. “Em primeiro lugar, é essencial aprender o funcionamento do local escolhido, mas precisa ser estudado cada passo a ser tomado, desde a descrição dos produtos que chamam mais a atenção do usuário, até as fotos que podem despertar mais interesse. Lembre-se que a sua vitrine compete com a de vários outros”, explica o executivo.

Para além da escolha, é preciso reconhecer que, apesar da maior parte dos e-commerces trabalharem em marketplaces, há também outros canais de venda. E o algoritmo precisa trabalhar de forma unificada. “É essencial garantir a mesma consistência na qualidade do produto, atendimento e entrega em qualquer que seja o canal. Aqui é melhor apostar em uma gestão unificada em vez de segmentar o controle de cada um”, acrescenta Medeiros.

Entenda como competir com a concorrência

Outro ponto importante para o bom uso dos algoritmos é estar preparado para sua demanda. Uma vez que os anúncios percorrem pelas pessoas certas, a loja e os produtos passam a ser mais visíveis, o que, por consequência, aumenta o número de pedidos.

“Muito provavelmente que após a inserção em um marketplace e entender seu algoritmo, suas vendas aumentem. Então, se você não souber atender os clientes de maneira ágil e organizada, isso te dará uma avaliação negativa, as quais são públicas e farão com que você perca um grande número de alcance”, completa o CEO.

Vale destacar também que o algoritmo, ainda que forneça um anúncio mais personalizado e de acordo com as preferências do consumidor, precisa trabalhar com a concorrência. Para Medeiros, é fundamental que cada anúncio esteja adequado com a realidade do mercado. “É imprescindível que você saiba o que os outros lojistas do mesmo marketplace oferecem aos usuários, afinal, eles serão seus concorrentes diretos. Diminuir o preço de seu produto, trazer uma variedade maior de opções e oferecer brindes por compra é um bom exemplo do que pode te colocar à frente”.

Todas essas etapas garantem ao consumidor uma confiança maior nos anúncios selecionados e, de quebra, ainda o fidelizam à marca. O conselho é excelente para garantir mais vendas na Black Friday, que já está por vir.

Publicado em 04/11/202104/11/2021

Apetite de compras da Olist mostra que o céu não é o limite para o e-commerce

Capitalizada após investimentos do SoftBank, startup de soluções para o comércio digital completa quatro aquisições e segue rumo à construção de um ecossistema.

A Olist, startup que oferece soluções para o comércio eletrônico, anunciou na sexta-feira, 29, a compra de mais duas empresas, as gaúchas Tiny ERP e Vnda. Em 2020, já havia adquirido a empresa de logística Pax e a de soluções Clickspace. Os movimentos ocorrem após um aporte de R$ 310 milhões do SoftBank, em novembro do ano passado. Com as duas novas aquisições, o objetivo da Olist é criar um ecossistema de e-commerce que possa atender aos lojistas virtuais de forma integrada.

“O nosso crescimento é um indicativo de que o processo de digitalização acelerado provocado pela pandemia mostrou novos horizontes aos lojistas de maneira geral, que se adaptaram rapidamente à nova realidade e seguem realizando investimentos em suas lojas online, mesmo após a retomada do comércio físico”, diz Tiago Dalvi, CEO do Olist que, em entrevista à Forbes Brasil, ressalta os impactos da transformação digital no ecossistema de e-commerce e marketplaces no Brasil que, em 2020, cresceu 68% indo a R$ 123,6 bilhões em receitas.

Forbes – Como tem sido o contexto para a empresa nos últimos meses?
Tiago Dalvi – Passamos dos 1.200 colaboradores enquanto aprimoramos muito o nosso produto, trazendo melhorias de atendimento. Esse resultado é um indicativo de que o processo de digitalização acelerado provocado pela pandemia mostrou novos horizontes aos lojistas de maneira geral, que se adaptaram rapidamente à nova realidade e seguem realizando investimentos em suas lojas online, mesmo após a retomada do comércio físico.

Forbes – O que vocês mapeiam de tendências no segmento para os próximos meses e como a empresa espera se comportar?
Tiago – Com cada vez mais pessoas comprando online é notável o crescimento contínuo do share de e-commerce no varejo total. Por outro lado, mais lojistas, marcas e empresas acessam o canal digital como forma de ampliar os resultados dos seus negócios. Uma concorrência cada vez maior exige alto nível de sofisticação e diferenciação por parte de quem entra neste mundo onde conveniência, competitividade e qualidade no produto e na operação passam a se tornar essenciais para alcançar o sucesso.

Forbes – Na prática, o que faz o negócio da Olist dar certo?
Tiago – Nós servimos quem nós já fomos no passado. Aprendemos com as dores de como é ser um lojista no Brasil e inovamos ao criar o modelo de negócios do Olist simplificando o conceito do que é necessário para digitalizar um varejista.

Forbes – Como está o segmento em relação a demanda por novos investimentos?
Tiago – Nosso mercado está bastante concorrido, dinâmico e capitalizado. Para se destacar dado o atual contexto, focar no cliente é uma condição essencial para ter sucesso.

 

 

Publicado em 03/11/202103/11/2021

AliExpress projeta quantidade recorde de vendedores para o festival do Single’s Day

A data comemorada no dia 11 de novembro é a que mais movimenta o e-commerce mundial.

Tendo como objetivo expandir seus negócios no Brasil, o marketplace chinês AliExpress planejou uma série de estratégias para o mercado brasileiro durante o festival 11.11. De acordo com a própria empresa, a projeção é de um volume recorde de vendedores participantes no festival.

A data comemorada no dia 11 de novembro, chamado de 11.11 informalmente, é conhecido como a comemoração do “Single’s Day” (Dia dos Solteiros). O festival foi criado originalmente na China pelo grupo Alibaba e atualmente é a data do e-commerce mundial que mais movimenta dinheiro. Na última edição, o grupo vendeu US$ 74,1 bilhões durante o período comemorativo.

Esse volume, se comparado ao do e-commerce brasileiro, é o equivalente a 4 anos e 5 meses de todo o e-commerce do Brasil, que no ano passado movimentou US$ 16,6 bilhões, de acordo com dados do Ebit. Já a Black Friday nos Estados Unidos, segundo relatório da Adobe Analytics, gerou US$ 9 bilhões, valor oito vezes menos do que o do Dia dos Solteiros.

Durante o festival deste ano serão oferecidos descontos que chegam até 80% em produtos de marcas famosas. O AliExpress também pretende realizar outras ações promocionais por meio de transmissões ao vivo e ações de entretenimento.

A presença de influenciadores brasileiros em ações para promoção do festival é considerada pelo grupo, mas nenhum nome ainda foi revelado.

Brasil como foco

A edição deste ano será a primeira em que vendedores brasileiros poderão oferecer os seus produtos para todo o território brasileiro. Os lojistas, independentemente do tamanho da empresa, terão à sua disponibilidade o marketplace chinês e as ferramentas que existem nele.

O Brasil se tornou o primeiro país das Américas a ter vendedores locais podendo participar do festival. Os vendedores brasileiros também terão disponíveis a opção por oferecer a entrega com frete grátis na plataforma que, de acordo com a empresa,

Para parte de logística em encomendas internacionais, o grupo Alibaba garantiu que disponibilizará 80 voos fretados para melhorar a velocidade da entrega.  No caso das cidades grandes brasileiras, o tempo estimado para a chegada de um produto internacional é de 7 dias no máximo. O aumento no número de voos é parte da estratégia recente de investimentos em logísticas por parte do grupo chinês.

“A realização do festival 11.11, no Brasil, em 2021, deve contribuir para a maior digitalização do varejo nacional e para melhorar a competitividade do e-commerce e a experiência de compra dos brasileiros, que se tornaram mais digitais e exigentes no último ano”, comenta Yan Di, country-manager do AliExpress no Brasil.

 

Publicado em 11/10/202111/10/2021

TikTok terá ferramentas para empreendedores

O TikTok anunciou novas ferramentas e funcionalidades que prometem trazer praticidade ao trabalho de empreendedores e criadores de conteúdo, além de melhorar a experiência de compra na plataforma e aumentar vendas. Algumas das soluções foram apresentadas no TikTok World, primeiro evento global realizado no final de setembro.

O aplicativo chinês alcançou a marca de 1 bilhão de usuários ativos por mês no mundo neste ano, um crescimento de 45% desde julho de 2020. No Brasil, a rede social se popularizou impulsionada pela pandemia e se tornou um celeiro para empreendedores e autônomos conquistarem novos clientes e se destacarem no ambiente digital.

Nas próximas semanas, será lançado no Brasil o TikTok Creator Marketplace (TTCM), um portal de autoatendimento que vai ajudar as marcas a encontrar criadores que melhor se alinham aos seus interesses. O portal reunirá mais de 35 mil criadores de 20 países e regiões, que poderão receber convites para ações publicitárias, e fornecerá insights de dados detalhados. Será possível filtrar usuários com base no tipo de conteúdo postado, localização e visualizações médias.

Dentro do TikTok Creator Marketplace, a ferramenta Open Application Campaigns, que ficará disponível em breve, permitirá que as marcas mostrem detalhes de suas campanhas para que os criadores possam se inscrever proativamente. Atualmente, o aplicativo já conta com o Branded Content Toggle, que faz com que os “tiktokers” divulguem conteúdo publicitário e identifiquem a empresa ou o produto citado.

Entre as novas soluções de comércio anunciadas, e ainda sem data de lançamento, está o TikTok Shopping, um conjunto de ferramentas de publicidade para melhorar a experiência de compra e impulsionar vendas.

Especialistas destacam que negócios de qualquer porte ou segmento podem se beneficiar com o TikTok.

Publicado em 11/10/202111/10/2021

Mercado Livre vai vender produtos frescos do Mambo em São Paulo

Parceria faz parte da expansão omnichannel da rede, que pretende triplicar o número de lojas físicas.

Em parceria com a rede de supermercados Mambo, o Mercado Livre passará a oferecer na capital paulista produtos frescos. Serão vendidos, dentre outros, itens perecíveis de açougue, hortifrúti, laticínios e congelados. Disponível inicialmente aos consumidores da zona oeste de São Paulo, a estratégia poderá ser ampliada para toda capital e Grande São Paulo.

“Hoje damos mais um importante passo na nossa jornada de seguir encantando cada vez mais os nossos clientes em tudo o que desejam comprar. Estamos anunciando a entrada em itens perecíveis de supermercado. Não poderíamos estar mais satisfeitos, pois além da comodidade e rapidez na entrega, estamos também entregando a qualidade e o sortimento do Mambo”, comenta Fernando Yunes, vice-presidente sênior e líder do Mercado Livre no Brasil.

As entregas serão feitas de forma híbrida. Os itens que estão inseridos no modelo fulfillment – em que a companhia é responsável por todo o processo logístico do vendedor, desde o estoque até a entrega ao consumidor final – continuarão sendo enviados pela logística do Mercado Livre. Já os itens do Mambo serão entregues pela própria rede.

“A parceria com o Mambo não mudará a forma com que o consumidor faz as suas compras em nossa plataforma. Pelo contrário, vai ampliar ainda mais o nosso sortimento. A única diferença é que os produtos do Mambo serão entregues pela própria companhia. Já os demais itens de supermercado ofertados no Mercado Livre continuarão sendo entregues pela nossa logística própria”, diz Maria Eduarda Cyreno, diretora de Marketplace do Mercado Livre no Brasil.

Segundo ela, o consumidor poderá fazer sua compra completa em um único carrinho e com um único frete. Inclusive, compras a partir de R$ 79 podem ter o envio gratuito.

Plano de expansão
Luciano Kleiman, COO do supermercados Mambo, diz que a parceria com o Mercado Livre faz parte da expansão omnichannel da rede, que pretende triplicar o número de lojas físicas. “A venda de perecíveis é a última fronteira na operação do e-commerce, pela alta complexidade em aspectos como temperatura, manuseio, embalagem, pesagem e processamento. Estamos orgulhosos por termos sido a primeira rede a oferecer perecíveis no Mercado Livre e levaremos nossa eficiência e qualidade aos detalhes à casa de cada um de nossos clientes”, diz.

O executivo destaca que objetivo é atender rapidamente a toda a Grande São Paulo, o que acontecerá de forma faseada nos próximos meses.

Publicado em 07/10/202107/10/2021

Via Realiza Campanha ‘ADS Premiado’ e Distribui Bônus de R$ 1 mi Para Lojistas

A Via, empresa detentora das marcas Casas Bahia, Ponto e Extra.com, anunciou recentemente o lançamento da campanha ‘ADS Premiado’.

A iniciativa pretende bonificar vendedores dos marketplaces do grupo com um prêmio que totaliza R$ 1 milhão. A ação vai ser realizada entre os dias 7 de outubro e 11 de novembro deste ano.

2 mil Lojistas Vão Poder Ganhar R$ 500
A Via pretende bonificar até 2 mil lojistas com R$ 500 de saldo, o que totaliza R$ 1 milhão em bônus. A campanha vai acontecer no Via ADS, plataforma de anúncios de seu marketplace.

Dessa forma, o lojista que deseja concorrer deve acessar o Portal do Lojista e clicar no banner da campanha para ser direcionado ao Via Ads. Porém, vale mencionar que só podem participar os vendedores que acessarem o Via Ads durante o período de campanha e que nunca tenham criado um anúncio na plataforma.

Além disso, a Via garante que a ferramenta é de uso simples e eficaz para auxiliar o empreendedor na criação de campanha, bem como no fornecimento de informações e dicas para acompanhar o progresso de toda a ação de marketing.

A varejista também informa que os vendedores que aderirem à campanha ganharão um treinamento totalmente gratuito para impulsionar ainda mais os resultados nas vendas.

Contudo, é importante ressaltar que nada disso é à toa. Como toda iniciativa das gigantes do setor, esta nova também tem motivos específicos para acontecer.

Via Deseja Aumentar Fluxo de Lojistas no Marketplace
A varejista recentemente atingiu a marca de 100 mil sellers e 33 milhões de produtos em seu marketplace. E agora o foco é expandir ainda mais esses números.

Logo, o objetivo principal da campanha ‘ADS Premiado’ é estimular os lojistas a conhecerem as facilidades e benefícios que a plataforma apresenta, assim como investirem na propaganda de seus produtos por lá.

Segundo Fernanda Winck, diretora de Operações do Marketplace da Via, a empresa prioriza a boa experiência dos vendedores na plataforma:

“Este é o ano do marketplace na Via. Chegamos a 100 mil lojistas e cuidar da experiência desses parceiros em autosserviço em nossa plataforma é uma prioridade para nossos times. Com o Via Ads podemos ajudar desde o pequeno empreendedor até o grande varejista a colocarem seus produtos em evidência para acelerar as vendas”, afirma.

Além disso, vale mencionar que a Via visa investir em serviços para aprimorar a jornada dos vendedores. Treinamentos, serviços de fulfillment, ofertas de crédito para os sellers e seus clientes, receitas de ads e soluções financeiras são alguns dos serviços que a empresa pretende oferecer até o 4º trimestre deste ano.

E mais do que isso
Logo após anunciar investimentos em 3 startups, a Via também mencionou que pretende aplicar até R$ 200 milhões em outras empresas desse tipo até 2026.

Diante de todas essas iniciativas, a Via deixa claro que não vai poupar esforços e recursos na hora de investir em boas estratégias para disputar a liderança entre os principais marketplaces no Brasil, como o Mercado Livre, Americanas e Magazine Luiza.

Aliás, o Magalu também atingiu a marca de 100 mil vendedores em sua plataforma recentemente. Algo que deixa a competitividade entre as varejistas ainda mais acirrada.

Publicado em 07/10/202107/10/2021

O papel da logística nessa transformação digital é fidelizar o cliente

13 milhões de pessoas em 2020 fizeram sua primeira compra on-line, fazendo com que o número de e-consumidores desse um salto de 29% em relação a 2019.
Para o consumidor, a expectativa sobre uma nova experiência de compra é igual a última e melhor experiência de compra que ele já fez no passado. E graças a pandemia, essa barra ficou ainda mais alta. Para conter a disseminação do coronavírus, governos estaduais e municipais decretaram quarentena, fazendo com que o varejo físico fosse fechado. Sem opções, quem antes só consumia off-line, foi obrigado a migrar para outros meios, se transformando em um consumidor multicanal.
Para se ter uma ideia, 13 milhões de pessoas em 2020 fizeram sua primeira compra on-line, fazendo com que o número de e-consumidores desse um salto de 29% em relação a 2019, segundo a pesquisa Webshoppers 43, feita pela consultoria Ebit/Nielsen em parceria com o Bexs Banco. No total, o e-commerce brasileiro teve um crescimento de 41% no ano passado. Ainda assim, alguns empreendedores relutam em aceitar que o cenário mudou. Porém, estejam prontos ou não, o fato é: o consumidor mudou e ele não voltará a ser o que era antes.
Enquanto pequenos empreendedores correm para tentar manter vantagem na maratona do comércio digital, grandes varejistas, como a Magazine Luiza, Americanas e Mercado Livre lutam pelo posto de frete mais rápido do Brasil ao mesmo tempo em que determinam altos padrões logísticos para o mercado. Os consumidores estão cobrando de comércios menores a qualidade do serviço oferecido pelas grandes redes varejistas. O que estamos constatando agora é que a eficiência na entrega é essencial para garantir a melhor experiência de compra.
Conforme o relatório divulgado pela Cuponomia, 90% dos e-consumidores já desistiram de alguma compra por causa do valor do frete. Ou seja, não faz sentido investir todos os recursos para fazer com que a pessoa chegue até o carrinho de compras de sua loja on-line, se ela for desistir quando ver o frete caro e demorado.
A solução é estar preparado para atender qualquer necessidade do cliente. Para isso, o primeiro passo é expandir o sistema logístico da companhia. Atualmente, os centros de distribuição (grandes galpões que armazenam o estoque) são os mais usados – e é um setor que se mantém em crescimento. Todavia, nem sempre os CDs estão perto do consumidor. Isso prejudica o delivery. Uma boa alternativa é o ship from store, um modelo de logística descentralizado bastante vantajoso, porque entrega o produto localizado na loja mais próxima do cliente, diminuindo o valor e o tempo da entrega.
Entregas feitas na mesma hora e no mesmo dia da compra, respectivamente – também devem estar no radar. É o que chamamos de Same day e same hour delivery. Uma pesquisa realizada pela McKinsey mostrou que 50% dos compradores on-line estão dispostos a pagar mais para receber seu produto rapidamente. Ou seja, quem não tiver entrega expressa, poderá perder metade das vendas para o concorrente que oferecer esse serviço.
E se para 50% dos consumidores vale a pena pagar mais, para a outra metade é exatamente o oposto. O que fazer nesse caso? Para alguns empreendedores a solução foi escolher um em detrimento do outro, mas há outras possibilidades, como o “clique e retire”, modalidade cada vez mais utilizada por ser vantajosa tanto para o dono, quanto para o consumidor. Esse tipo de entrega oferece rapidez e preço baixo para aquele cliente que não está disposto a pagar caro no frete e está disposto a se deslocar até a loja para buscar a sua compra – além de permitir a geração de vendas adicionais por trazer o cliente até a loja.
O que costuma deixar o empreendedor inseguro é o custo para implementação de tudo isso. Até pouco tempo atrás só tinham duas opções: ter frota própria ou contratar uma transportadora. Ambos são serviços engessados e, normalmente, custosos. Entretanto, com o nascimento das logtech’s o cenário mudou.
Essas novas empresas têm oferecido uma solução flexível a partir da demanda do lojista: se precisar de mais entregas – é só pedir e caso não precise, não há custo adicional. Semelhante ao modelo de chamar um carro pelo aplicativo, as logtech de crowdshipping como Loggi e Eu Entrego tem se popularizado ao conectar motoristas a lojistas com encomendas a serem entregues.
Como se vê, são muitas as possibilidades logísticas à disposição no mundo on-line e físico. O que mais conta para o sucesso é a variedade, ou seja, atender o cliente da maneira que ele considerar mais conveniente. É assim que a empresa garante a melhor experiência e – se conseguir encantar – conquistará também a sua fidelidade.

Publicado em 05/10/202105/10/2021

Americanas, Amazon e Mercado Livre são os melhores marketplaces do Brasil.

Opinião é de consumidores que votaram na edição deste ano do tradicional Prêmio iBest.

Americanas, Amazon e Mercado Livre são os três melhores marketplaces do Brasil, segundo o voto popular do Prêmio iBest 2021. A votação popular para a escolha do vencedor irá até o dia 24 de outubro pela internet. Além da votação aberta aos brasileiros, a Academia iBest também elegeu os Top3 pelo enfoque técnico: Amazon, Magazine Luiza e Mercado Livre.

“A competição pelo título de melhor marketplace do Brasil é enorme, pois existem pelo menos cinco empresas com porte, competência, interesse e foco em ter esta distinção, outorgada pelos brasileiros”, afirma Marcos Wettreich, fundador e CEO do prêmio. “O iBest é um bom termômetro do interesse do consumidor e possível bússola para se entender para onde o mercado está indo, em relação ao futuro market share no segmento”, completa.

Os vencedores serão divulgados entre 8 e 12 de novembro e poderão utilizar por um ano a certificação de excelência iBest, que, diferentemente de outras premiações, tem sua seleção baseada em algoritmo próprio que pesquisa e quantifica milhares de iniciativas, apontando matematicamente os destaques de cada segmento. Em 2021, o iBest projeta mais de 10 milhões de votos únicos ao longo da edição.

Conheça, a seguir, um pouco mais sobre os marketplaces que estão na disputa do Prêmio iBest de acordo com a escolha dos consumidores:

Americanas
O marketplace da Americanas, que permite que lojistas de todos os tamanhos e segmentos vendam na Americanas, a Americanas Empresas, o Submarino e o Shoptime, já recebeu mais de 1 bilhão de visitas e registrou compras de mais de 41 milhões de clientes. Segundo a empresa, mais de 60% das vendas são feitas por parceiros.

Amazon
O marketplace da Amazon oferece mais de 30 categorias de produtos, incluindo bebidas, móveis para casa e cozinha, e calçados e moda. Os clientes podem encontrar os produtos na Amazon assim que são publicados pelos parceiros de vendas, que vão de empresas internacionais a empreendedores individuais.

Mercado Livre
O Mercado Livre tem 75,9 milhões de usuários ativos na América Latina e mais de 12 milhões de vendedores, incluindo grandes marcas, alcançando 29 vendas por segundo. No ano passado, no Brasil, os produtos comercializados pelo Mercado Livre representaram o equivalente a 4,9% de todo o varejo.

Publicado em 30/09/202130/09/2021

A era Mercado Livre: 1 a cada 4 PMEs tem metade da sua renda na plataforma

No Brasil, 93 mil novas PMEs passaram a integrar o Mercado Livre em 2020; total hoje é de 270 mil empresas.
A importância do e-commerce no país é incontestável. Pelo menos para o Mercado Livre. Metade das pequenas e médias empresas do país afirmam que, sem a gigante do comércio eletrônico, teria sido impossível sobreviver à pandemia em 2020.

A conclusão é da pesquisa “Impactos que Importam”, estudo do Mercado Livre em parceria com a consultoria Euromonitor International, que visa mostrar como a empresa contribui para o impacto positivo no Brasil e América Latina, com foco na geração de emprego, pagamentos e reflexos diretos nas pequenas e médias empresas.

Em 2020, 93.000 novas empresas passaram a vender no Mercado Livre Brasil. Agora, são 270.000, pelos cálculos da Euromonitor. Na América Latina como um todo, foram 174.000 novos vendedores.

O estudo mostra que 25% das PMEs da América Latina têm pelo menos metade de sua renda vinculada ao Mercado Livre. Ou seja, 1 a cada 4 empresas gera entre 51% e 90% da sua renda por meio da empresa.

A pesquisa ouviu 4.000 pessoas do Brasil, Argentina, México, Colômbia e Chile, buscando entender o impacto econômico, social e fiscal do mercado livre nos negócios, dos vendedores aos pagadores. Os cinco grandes eixos da pesquisa foram: impacto, emprego, inclusão, crescimento e transformação.

Outro indicador relevante está relacionado ao impacto da adesão dessas pequenas empresas à plataforma durante a pandemia. Cerca de 84% das PMEs que passaram a vender no Mercado Livre conseguiram expandir a atuação regional da empresa graças a essa integração. “Esse é um indicativo interessante para mostrar como o e-commerce tem ajudado a quebrar barreiras”, diz Julia Rueff, diretora sênior de Marketplace do Mercado Livre no Brasil.

Para Stelleo Tolda, presidente de commerce do Mercado Livre América Latina, os bons resultados evidenciam a missão da empresa de gerar impacto positivo e facilitar a reestruturação econômica no pós-pandemia. “Nosso papel é democratizar o comércio eletrônico e o acesso financeiro no Brasil. Somos líderes na região e acreditamos que continuaremos sendo. Estamos investindo nisso”, disse, durante coletiva de imprensa nesta quinta-feira, 30.

Do Mercado Livre para a economia
De acordo com a pesquisa, cerca de 900.000 famílias têm no Mercado Livre a sua fonte majoritária ou complementar de renda, enquanto 500.000 pequenas e médias empresas também dependem da plataforma em seu dia a dia de operação. A pesquisa também mostra que 54% destas empresas expandiram suas operações para outras regiões graças à plataforma.

O ecossistema da gigante do e-commerce também inclui 2.000 pequenas e médias empresas como prestadoras de serviço diretos. “O Mercado Livre é um canal para a democratização do comércio no Brasil e região”, diz Tolda.

Na frente de pagamentos, a pesquisa também mostra como o Mercado Livre impacta a inclusão financeira dos pequenos negócios. Os dados mostram que 40% das PMEs receberam sua primeira oferta de crédito pelo braço financeiro da empresa, o Mercado Pago. No Brasil, esse número é de 24%. Na América Latina, 6 em cada 10 empresas tomam crédito para capital de giro.

Segundo o relatório, 7 em cada 10 PMEs que utilizam os serviços financeiros do Mercado Pago aumentaram suas vendas graças à fintech.

Há uma limitação de oferta de crédito para PMEs no país, segundo Tolda. Com a ajuda da plataforma financeira, o Mercado Livre – variam de 30 a 300 mil reais, com prazos de pagamento entre 6 e 12 meses. Para o final do ano, a empresa analisa que haverá uma demanda ainda maior pelo crédito para que PMEs possam sustentar o crescimento também das vendas no período.

A geração de emprego também é um ponto de destaque. A plataforma criou, direta ou indiretamente, cerca de 6 empregos por hora nas economias analisadas ao longo do ano de 2020. “É muito positivo entendermos que somos capazes de gerar impacto positivo, mesmo em um momento de situação de macroeconomia negativa, especificamente entre os pequenos empresários”, diz Tolda.

O crescimento expressivo da empresa diante do novo cenário do e-commerce imposto pela pandemia também motivou a criação de 6.000 empregos internamente, metade deles apenas no setor logístico.

De olho no futuro
Com o fim das restrições mais severas de isolamento social no país — sem esquecer o aumento da concorrência pelas PMEs no ambiente digital — o Mercado Livre projeta crescimento menor do que o de 2020 na base de novos vendedores dentro da plataforma, mas reconhece que há um amplo potencial a ser explorado no varejo digital.

“O potencial do e-commerce é enorme, independente da abertura de lojas, não acreditamos que isso terá um impacto negativo sobre nós. A gente dá opções ao consumidor para retirar produtos em locais físicos, melhoramos muito nossos serviços de logística e queremos continuar crescendo. O salto que demos em 2020 não vai se repetir na mesma proporção, mas ainda assim será um crescimento saudável”, diz Stelleo Tolda, co-fundador do Mercado Livre.

Para continuar crescendo e se mantendo à frente da concorrência, uma das principais apostas da empresa vai continuar sendo o Mercado Pago, linha de negócios voltada ao crédito, que atingiu volume total de pagamentos de US$ 17,5 bilhões, sendo US$ 10,3 bilhões fora da plataforma do Mercado Livre. Vale lembrar que essa linha de negócio corresponde a 34,4% do faturamento do Mercado Livre no Brasil.

“O PIX em particular tem sido uma forma de fazer crescer a adoção mais ampla desse meio de pagamento digital não só no ambiente on-line mas também no físico. A gente tem visto cada vez mais as pessoas com o celular na mão e acreditamos que isso não vai parar”, diz Stelleo.

Publicado em 30/09/202130/09/2021

Amazon realiza evento on-line gratuito voltado para PMEs em outubro

Nos dias 6 e 7 de outubro, a Amazon Brasil apresenta o Amazon Conecta, evento on-line gratuito focado em impulsionar pequenos e médios empresários brasileiros. Serão 20 horas de conteúdo divididas em 21 sessões.

Com uma agenda que aborda desde como começar a vender na plataforma da empresa, até dicas de como aproveitar ao máximo as próximas datas do varejo, o intuito do evento é aproximar empreendedores, executivos da companhia e especialistas em diversos temas para ensinar as melhores práticas de como crescer os negócios on-line, segundo a companhia.

Nos últimos 20 anos, as vendas das PMEs cresceram e hoje já representam mais da metade de tudo que é vendido mundialmente. Segundo a varejista norte-americana, o Amazon Conecta é a iniciativa brasileira de um evento que também acontece no México e Estados Unidos.

De painéis que vão ensinar desde conceitos básicos de e-commerce e como melhorar a qualidade do catálogo de itens, até palestras para discutir o futuro do varejo e a liderança feminina no comércio eletrônico, os empreendedores e vendedores parceiros poderão interagir com Daniel Mazini (Presidente da Amazon no Brasil), Ana Fontes (Fundadora da Rede Mulher Empreendedores), Cleber Morais (Diretor Geral da Amazon Web Services – AWS), Ricardo Garrido (Diretor da Loja de Vendedores Parceiros da Amazon), Virginia Pavin (Líder de Produto na Loja de vendedores Parceiros da Amazon), entre outros, que vão ensinar como impulsionar seus negócios, principalmente na temporada de vendas de final de ano.

“A Amazon está profundamente comprometida com o empoderamento das pequenas e médias empresas, e este é um momento importante para nos unir e aprender uns com os outros, enquanto navegamos por novas realidades econômicas”, disse Jeff Wilke, CEO Global de Consumidores na Amazon.

A agenda completa terá mais de 20 painéis. Para registrar-se no evento, acesse: https://hopin.com/events/amazonconecta/registration

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