Da TV para o e-commerce: saiba mais sobre a entrada da Band no marketplace

Mercado de mídia em transformação e as emissoras buscam novas fontes de receita.

O Grupo Bandeirantes anunciou a BandShop, sua plataforma de e-commerce pela qual irá comercializar produtos de diferentes marcas.

A nova solução tem como estratégia para o grupo ampliar a presença digital e criar uma interface que combina a tradição da Band com a inovação no e-commerce. A ideia é unir o negócio de mídia do grupo com a operação da BandShop.

  • Além de negociar produtos de empresas parceiras, a BandShop também abre espaço para que pequenos consumidores e lojistas vendam seus produtos através do e-commerce.

Um novo movimento 

Recentemente, a Globo anunciou uma parceria com a MGM para explorar no Brasil a marca BetMGM e marcar sua entrada neste novo segmento. E faz sentido, até porque, esse mercado de apostas cresceu absurdamente rápido no Brasil e só neste ano deve movimentar mais de R$ 200 bilhões por aqui.

Ou seja, pode-se observar um novo movimento das emissoras no Brasil, elas estão investindo em diversos segmentos para aumentar sua fonte de receita.

Por que importa? 

Entretanto, investir em novos segmentos não é tão simples quanto parece. É necessário uma grande ambidestria organizacional, um pilar estratégico fundamental para navegar em um mundo cada vez mais orientado pela velocidade das mudanças.

Equilibrar o olhar para o futuro com os desafios do presente é uma disciplina que demanda metodologias bem definidas — e que está diretamente ligada à capacidade de cada empresa em interpretar sinais emitidos por movimentos de inovação e tecnologia.

Fonte: “https://www.startse.com/artigos/da-tv-para-o-e-commerce-saiba-mais-sobre-a-entrada-da-band-nos-marketplaces/”

Os segredos da Amazon para triunfar no digital

Referência global em marketplace expande operações no Brasil e já oferece 130 milhões de produtos para compra.

Anualmente, a Amazon, uma das principais referências globais em tecnologia, inovação, marketplace e centralidade do cliente na economia digital, reúne mais de uma centena de jornalistas de diversos países para uma imersão nos bastidores de sua imensa capacidade de inovação tecnológica. Este ano, o evento acontece em Nashville, icônica cidade musical, berço do country music, no estado do Tennessee, EUA, com mais de 110 jornalistas de 18 países.

Investigar os motivos de sucesso por trás do sucesso da Amazon passam por compreender sua cultura, intimamente focada na centralidade do cliente. A empresa fundada por Jeff Bezos em 1994, escreveu e reescreveu várias das páginas mais emocionantes e representativas da economia digital. E sua cultura corporativa traz lições de relevância absoluta para qualquer negócio que queira triunfar nesse momento de transição intensa.

Os leitores da Consumidor Moderno sabem que há tempos defendemos a tese de que este momento, situado na convergência e na confluência de várias tendências de longo alcance – “a grande exaustão”, caracterizada pelo aumento da incidência de instabilidades psicológicas como depressão, ansiedade, burnout, intolerância, narcisismo; a “vivência fluida”, que envolve carreira, relacionamentos, residência, ambientes; a vida digital, mediada por telas; a ascensão da Inteligência Artificial Generativa; entre outras –, é de desconstrução dos padrões estabelecidos da sociedade e do mercado. Exatamente por isso, a oportunidade de investigar com uma empresa do porte e influência da Amazon interpreta essa realidade volátil é essencial.

Obsessão pelo cliente

Este ano, a Amazon anuncia a oferta de mais de 130 milhões de produtos disponíveis para o consumidor brasileiro, a partir da conquista de uma marca impressionante. A empresa atingiu 100 polos operados com tecnologia própria no Brasil, incluindo 10 Centros de Distribuição e 90 Estações de Entrega. Em 2019, a Amazon.com.br contava com apenas 1 milhão de produtos disponíveis para compra. Cinco anos depois, são 130 milhões em 50 categorias ofertadas no site brasileiro, entre varejo e serviços de marketplace.

Essa infraestrutura possibilita entregar pedidos de consumidores em 100% dos municípios brasileiros. Um feito impressionante lastreado em investimentos de mais de R$ 33 bilhões nos negócios realizados no País.

O crescimento, atingido de modo praticamente orgânico, ressalta a cultura de obsessão pelo cliente que envolve a operação da empresa nos EUA e em outros países. No Brasil, conforme diversas métricas, mercado que detém os consumidores mais exigentes do mundo (sempre vale lembrar: nosso consumidor valoriza cada centavo e sabe que não pode errar em suas escolhas de consumo), a expansão da Amazon foi acelerada nos últimos 5 anos. Nas palavras, de Daniel Mazini, Country Manager da Amazon Brasil, “desenvolver uma seleção de 1 milhão para 130 milhões de produtos ofertados em menos de cinco anos demonstra o comprometimento e investimento com o Brasil. Entregar, constantemente, aos clientes a melhor experiência de compra possível é uma prioridade para a Amazon, e a expansão do portfólio posiciona a empresa como aquela capaz de entregar as opções de compra com frete rápido e grátis em todo o País”.

Passo a passo, a partir de sua já notória capacidade de análise de dados, a empresa desenvolveu soluções de tecnologia em linha com as necessidades do consumidor brasileiro. A Amazon Brasil tem feito uma série de investimentos em automação que fez com que o tempo de lançamento de um polo logístico no Brasil diminuísse 77%.

Contraste com o cenário varejista

O poderio e a forma exibida pela operação brasileira da gigante americana contrastam com o cenário de dificuldades enfrentado pelos varejistas no País. As dificuldades de crédito, as mudanças no comportamento do consumidor, que buscam conexões mais profundas com marcas que permitam maior autoexpressão, o legado tecnológico de baixa qualidade e a pouca inclinação para aplicação da ciência de dados fragilizou várias redes brasileiras tidas como fortalezas até alguns anos atrás.

Segundo relatório setorial da E-Commerce Brasil, divulgado em agosto de 2024, o segmento é liderado pelo Mercado Livre, registrando 13,3% de participação, seguido da Shopee, com 8,9%, e Amazon Brasil, com 7,6% de um faturamento, o que aponta para mais de R$ 160 bilhões no ano (R$ 44 bilhões no consolidado do primeiro trimestre).

Ora, o Brasil, já conta mais de 92 milhões de consumidores ativos on-line, com tíquete médio de R$ 492,00 (dados da ABComm). Só para efeito de comparação, o tíquete médio dos supermercados gira em torno de R$ 125,00. Logo, colocar o cliente brasileiro no centro, onde quer que ele esteja, em um país continental como o Brasil, é uma premissa essencial para empresas como a Amazon.

O que impressiona é a maneira segura e consistente com que a empresa expandiu suas operações, sem perder de vista todos os seus demais ativos: a AWS, para infraestrutura de internet; o programa Prime, de fidelização de clientes com frete grátis nas entregas; o Amazon Music; o Kindle Unlimited, biblioteca virtual; e o Prime Vídeo, eleito Serviço de Streaming que “Mais Respeita o Consumidor” segundo estudo da Consumidor Moderno conduzido pela CX Brain em parceria com a Opinion Box.

Esse conjunto de ativos são integrados por uma cultura que prioriza princípios como Liderança, Foco no Cliente, Inovação Constante, Altos Padrões e Desenvolvimento de Talentos, que fazem da Amazon um case a ser estudado por todas as empresas que desejam elevar sua capacidade competitiva.

Futuro chega mais rápido para o cliente

Durante o evento, a Amazon irá realizar uma série de inovações que serão apresentadas por lideranças globais C-Level incluindo uma visita ao MQY1, centro de distribuição de robótica geração 11 em Mt. Juliet, também no Tennessee. Os  participantes terão uma visão exclusiva dos bastidores das últimas inovações corporativas e das operações da empresa, para compreender como são implementadas tecnologias avançadas, com ênfase na robótica e na Inteligência Artificial para atender melhor clientes do mundo inteiro.

É a tecnologia sendo usada para realmente viabilizar a centralidade do cliente, a qualquer hora, em qualquer lugar e com a melhor experiência possível.

Fonte: “https://consumidormoderno.com.br/segredos-amazon-digital/”

Temu, marketplace chinês é a dica de aplicativo desta semana

Fui convidada pelo Temu (Android, iOS) para usar o marketplace. Não sou de frequentar AliExpress, Shopee entre outros aplicativos do tipo, mas topei.

Baixei o app e comecei a ver os itens à venda. Na tela inicial há toda uma variedade de produtos. Mas é possível pesquisar por diferentes abas como Brinquedos, Joalheria, Homem, Mulher, Escritório, Produtos Eletrônicos, Esportes, Malas, Beleza, totalizando 200. É um pouco poluído, muita coisa na mesma tela. Você vai descendo e encontra desde luz LED de leitura magnética (essas para prender na parede/armários/estantes) e suporte para telefone celular para o chuveiro à prova d’água.

O estímulo pelo consumo é intenso e manter o foco, muito difícil. Durante o tempo que usei o Temu, pipocaram infinitas notificações, recebi vários avisos de desconto ou para girar a roleta e ter a sorte de ganhar um brinde ou mais descontos. O curioso é que sempre caía na primeira vez “rode novamente” e, na segunda vez ganhava 90% de desconto. Incrível a minha sorte, não? Atrair o consumidor em tempos de um milhão de marketplaces é difícil, mas o app está jogando duro com os concorrentes para atrair a atenção. E tem dado resultado.

Temu e sua história

A operação do e-commerce começou no País em junho deste ano. Na época, ofereciam descontos de até 90% e não era difícil receber. Aliás, ainda é bastante comum.

Para se ter uma ideia, em julho, o Temu foi o app mais baixado no Brasil, segundo a AppMagic, com 7,7 milhões de downloads.

Em setembro de 2023, o app foi o sexto mais baixado em todo mundo, com 38,7 milhões de downloads somando App Store e Google Play, também de acordo com dados da AppMagic. E, no fim do ano passado, o Temu registrou 337 milhões de downloads em 2023.

Checkout e recebimento

Depois de feitas as compras – quase todas bobagens e totalmente dispensáveis – o checkout me mostrou tudo de maneira clara. Os preços, descontos e quantidade.

Mas o ponto positivo foi o pós-compra. Tão logo terminei, um e-mail chegou confirmando as aquisições e, com ele, o link para acompanhar o andamento do pedido. No dia seguinte, meu pedido foi enviado para o Brasil – sim, as compras todas vem da China – e o código de rastreio dos Correios. Enfim, comprar de um app ainda pouco conhecido e em que os produtos percorrem o globo terrestre para chegar, dá um friozinho na barriga. Fora as surpresas de taxação extra ou ter que desembaraçar um ou outro item. Isso não aconteceu, os valores têm os impostos embutidos, mas, no momento, o Temu banca o ICMS.

Oito dias depois do envio, recebo uma nova mensagem informando que o meu pedido estava com os Correios e logo seria entregue. E, no mesmo dia, tudo chegou.

Ou seja, sem surpresas negativas. Tudo nos conformes. E uma velocidade impressionante. Uma experiência bem positiva.

Fonte: “https://www.mobiletime.com.br/tapps/07/10/2024/temu-dica-de-app/”

Mercado Livre inaugura centro de distribuição no DF nesta quinta

Inauguração faz parte de uma série de novidades apresentadas pela empresa, que soma R$ 23 bilhões em investimentos no Brasil apenas em 2024.

São Paulo – O Mercado Livre, maior nome do e-commerce na América Latina, anunciou a inauguração de um centro de distribuição de mercadorias em Brasília, nas proximidades do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitscheck.

A inauguração será nesta quinta-feira (26/9) e foi anunciada durante o Mercado Livre Experience, evento realizado nesta terça (24) e quarta-feira (25) em São Paulo.

De acordo com Luiz Vergueiro, diretor sênior de Operações Logísticas da empresa, o novo centro de distribuição amplia as operações de entrega no DF e em toda a região Centro-Oeste, com impactos como a redução de até 50% no valor dos fretes e aumentos significativos no número de produtos disponíveis em até 24 horas para os consumidores.

A inauguração no DF faz parte de uma série de novidades apresentadas pelo Mercado Livre, que amplia a operação logística com investimentos de R$ 23 bilhões apenas em 2024, cifra que foi empregada na abertura de 6 novos centros de distribuição em diferentes regiões do país, expansão da frota aérea, contratação de 11 mil novos colaboradores e investimento em robôs que otimizam a operação nos centros de distribuição em até 20% e reduzem em até 70% o número de passos dados pelos trabalhadores.

“Com as novas unidades, cujas instalações equivalem a dimensão de aproximadamente 120 campos de futebol, ampliamos em 40% o número de cidades que irão receber entregas no mesmo dia. Com essa expansão, otimizamos a experiência do consumidor, mas principalmente reforçamos nosso compromisso com o desenvolvimento socioeconômico do Brasil, gerando empregos e contribuindo para o fortalecimento das economias locais”, afirma o vice-presidente sênior e líder do Mercado Livre no Brasil, Fernando Yunes.

Moda e Supermercados

Durante o evento, a empresa também anunciou a expansão das operações nos segmentos de Moda e Supermercados, categorias estratégicas que apresentam crescimento relevante no varejo digital.

Anna Araripe, diretora de Marketplace do Mercado Livre, destacou o investimento no Projeto Polos. Focado em pequenos e médios negócios, a iniciativa visa a capacitação de empreendedores em polos de moda importantes de diferentes regiões brasileiras, como Franca (SP), Nova Friburgo (RJ), Vale do Itajaí (SC) e Goiânia, de modo a inseri-los na plataforma e ampliar a democratização e digitalização do fornecimento de peças de vestimenta nas cinco regiões do Brasil.

“O Projeto Polos nasce de um desejo de impulsionar a digitalização de comerciantes locais em áreas-chave para o negócio de moda no país e para a economia como um todo. Como reflexo, temos ampliado consideravelmente o sortimento de peças que os consumidores podem encontrar em nossa plataforma”, afirma Araripe. Além disso, a empresa foca em parcerias com influenciadores e celebridades para aumentar a penetração no publico jovem. A cantora e ex-BBB Manu Gavassi chegou a ser trazida para atuar como Head Criativa de Moda no Mercado Livre.

No segmento supermercados, que apresenta o maior crescimento no e-commerce no Brasil, a empresa identificou uma transformação nos hábitos de consumo no Brasil e entendeu a necessidade de ampliação das operações logísticas na categoria.

“Com uma cobertura logística de 95% do Brasil e 80% das entregas realizadas em até 48 horas, nosso foco em expansão regional e parcerias com grandes players fortalecem nossa oferta de produtos. Priorizamos condições de compra vantajosas e agilidade na entrega para oferecer uma experiência superior, atender às crescentes demandas e transformar a maneira como os brasileiros compram seus produtos de consumo diário”, conclui a executiva.

Fonte: “https://www.correiobraziliense.com.br/cidades-df/2024/09/6949487-mercado-livre-inaugura-centro-de-distribuicao-no-df-nesta-quinta.html”

 

Shopee lança seção exclusiva com produtos paranaenses

Mais de 20 produtores locais que não possuíam vendas pela internet passaram por uma capacitação para oferecer seus produtos online.

Marcas de pequenos produtores paranaenses vão aparecer para milhões de consumidores em uma das principais plataformas de e-commerce do mundo. O Governo do Estado, por meio da Invest Paraná, e a Shopee, marketplace que conecta vendedores e consumidores, lançaram na última terça-feira (17) uma seção especial batizada de “Do Paraná para o Brasil”.

A seção foi lançada no aplicativo com produtos que participam do programa Vocações Regionais Sustentáveis (VRS). A parceria entre a Invest Paraná, agência de atração de investimentos do Estado, e a Shopee é fruto do Programa de Incubação Shopee VRS, em que mais de 20 produtores locais que não possuíam vendas pela internet passaram por uma capacitação para oferecer seus produtos online.

O programa incentiva o desenvolvimento econômico sustentável de diferentes regiões paranaenses, sem deixar de lado processos tradicionais e históricos de produção.

O diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin, afirma que a parceria com a Shopee reforça o objetivo do VRS, de abertura de novos canais de comercialização para os produtores.

“Nós trabalhamos com cadeias de valor sustentável, com micro e pequenos empreendedores, colocando o networking da Invest Paraná a favor desse público”, destaca. “A ideia é que eles tenham experiência para comercializar em qualquer plataforma digital”.

A head de Relações Governamentais da Shopee, Luciana Hachmann, complementa que a parceria com o Governo do Paraná faz parte da missão da empresa de transformar vidas por meio de tecnologia e do compromisso com o empreendedorismo brasileiro.

“Após um período de estruturação da parceria e da fase de treinamento e acompanhamento dos lojistas participantes, queremos agora oferecer mais visibilidade aos produtos desses empreendedores e apoiá-los a alavancarem suas vendas no app”, comenta.

Os empreendedores foram escolhidos por meio de um edital de chamamento público, voltado àqueles que já participam de atividades do VRS, como o da Mata Atlântica, no Litoral, com a venda de produtos de banana, palmito pupunha, açaí juçara, frutas sazonais e turismo; da região Centro-Sul, com erva mate e pinhão; do entorno da futura Represa do Miringuava, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, na produção agrícola local; e do Vale do Ribeira, área que é grande produtora de tangerina e com grande potencial turístico.
Maioria dos produtos concluíram capacitação

Das 30 vagas abertas, 23 produtores concluíram a capacitação de 196 horas realizada com encontros a distância e que teve duração de quatro meses. Entre os temas aprendidos nesse período estiveram descrição de produtos, storytelling, logística, gerenciamento de estoque, composição de preço para plataforma online, entre outras.

A Invest Paraná também auxiliou os produtores com fotos profissionais dos produtos, ajudou na montagem da loja virtual e no cadastro de produtos. A ideia é fazer do microsite uma espécie de “feira digital”, atraindo compradores de diversas regiões do Brasil com produtos sustentáveis desenvolvidos no Paraná.

“É colocar à disposição produtos de qualidade com sustentabilidade, associados aos biomas e aos territórios que trabalhamos, à disposição do Brasil inteiro. Isso envolve alimentos, bebidas, mate, economia criativa, artesanato”, ressalta o diretor de Desenvolvimento Econômico da Invest Paraná, Rogério Chaves. “Isso abre uma nova possibilidade de renda para os nossos empreendedores.”

Segundo o gerente de Desenvolvimento Econômico da agência, Bruno Banzato, as capacitações promovidas pela Invest e Shopee contribuíram também para o fortalecimento das vendas tradicionais. “Verificamos que os conhecimentos adquiridos ajudaram inclusive nas vendas físicas deles.

A formação de preço, de storytelling do produto, de contar o que aquele produto tem de diferencial, influenciou não só no digital, mas também na forma como eles fazem negócios fora dali, de forma física”, explica.

O desenvolvimento da capacitação voltada à inclusão digital foi uma das principais demandas apresentadas pelos produtores que participam do VRS. Com o lançamento do microsite, o trabalho da Invest Paraná concentra-se agora em como será a experiência, com o feedback dos produtores e possíveis ganhos em vendas e, até mesmo, a inserção dos produtos em outras plataformas digitais.
Produtores

A gerente da Viva Mate Bitumirim, de Ivaí, Angela Hneda, espera dobrar as vendas com a entrada da empresa no marketplace. Eles comercializam erva-mate, café e chás no modelo B2B, de empresa para empresa, principalmente para supermercados, na loja física e agora poderão expandir para o consumidor final no app.

“Eles ajudaram desde a parte burocrática, de inserção dos itens na Shopee, de como abrir a loja, além de dicas para conquistar o cliente, com envio de cartões, selos. Ajudaram também com a questão da propaganda, de expandir as vendas para outros lugares e clientes”, conta.

Até então as vendas eram concentradas na região dos Campos Gerais, Curitiba e Norte do Paraná, mas desde que eles começaram a participar da capacitação da Shopee, outros mercados começaram a se abrir. “Com a venda online nós conseguimos atingir outras regiões, tanto que de todos os pedidos feitos pela internet, 90% são para São Paulo, onde não temos vendedores”, acrescenta.

A empresária Noely Silva, de Antonina, tem na produção de bijuterias o seu sustento. Antes restrita a vendas físicas, agora as biojoias da NS Bijuterias vão chegar a qualquer parte do País. “Eu sou muito adepta da natureza. Eu comecei há 22 anos, devagarinho, mas logo foi aumentando e virou minha renda principal.

Quando eu fiz o curso de biojoias, eu vi que poderia aproveitar bastante coisa da natureza, como brincos com semente, com escamas de peixe, com penas, até com caixas de leite”, afirma.

Entre as principais dicas que ela recebeu na capacitação está a formação de estoques. “Os meus colares, as minhas peças são únicas, que ninguém tem igual. E com o curso eu aprendi sobre a questão de ter um estoque para atender os pedidos que chegarem pela plataforma, algo que eu não fazia antes”, conta.

“Esse é o grande diferencial desse app. Nós estimulamos muito eles na descrição dos produtos, falando sobre o seu processo, a receita, a história, para que as pessoas tenham essa aproximação e verem como é importante esse produto para preservação dos biomas em que eles estão inseridos aqui do Paraná”, finaliza Banzato.
Shopee no Paraná

Visando incentivar as vendas dos produtos paranaenses, o microsite “Do Paraná para o Brasil” terá um cupom de desconto, no valor de R$ 10, para compras acima de R$ 50, válido para itens dos vendedores participantes do VRS. Ele pode ser acessado AQUI.

Os produtos estão organizados nas categorias Economia Criativa e Artesanato, Erva-Mate, Bebidas e Alimentos. Além disso, será incluída uma coleção com itens de outros vendedores do Estado.

A Shopee é um marketplace que conecta vendedores e consumidores em uma experiência de compra fácil, segura e divertida. Lançada em 2015 em Singapura, a Shopee chegou ao Brasil em 2019 e, atualmente, conta com uma equipe de mais de 15 mil funcionários e dois escritórios na cidade de São Paulo.

A empresa possui 11 centros de distribuição e mais de 100 hubs logísticos por todo o País, para atender as vendas dos seus mais de 3 milhões de vendedores brasileiros, que hoje são responsáveis por 90% das transações da plataforma.

No Paraná, conta com um centro de distribuição, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), e 14 hubs logísticos de primeira e última milha, localizados nas cidades de Curitiba, Pinhais (RMC), Maringá e Umuarama (Noroeste), Cascavel e Toledo (Oeste), Londrina (Norte) e Ponta Grossa (Campos Gerais). Além disso, a empresa conta com 145 Agências Shopee no Estado.

Shein anuncia mais uma expansão do marketplace no Brasil: Paraná é o novo foco

A varejista global de moda, beleza e lifestyle Shein vem ampliando seu marketplace no Brasil. Desta vez, o Paraná é a nova região estratégica em seu plano de expansão. Focada nas cidades de Curitiba, Londrina, Maringá e Cascavel, a empresa pretende atingir 1.500 vendedores locais até o final de novembro. O marketplace, lançado em abril de 2023, cresceu rapidamente no país, passando de 10 mil vendedores em novembro para 25 mil em agosto de 2024.

“Atualmente, as vendas do marketplace representam 55% da receita da Shein no Brasil. Isso reforça nosso comprometimento com o país e nossa meta de alcançar 85% de vendas locais até o final de 2026, combinando produtos do marketplace e da produção nacional”, afirma Felipe Feistler, country manager da Shein no Brasil.

Em 2024, a empresa prioriza a expansão em cinco estados: Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.

“Já expandimos para o Rio de Janeiro e Minas Gerais no primeiro semestre, e em setembro chegamos ao Paraná. Nosso objetivo é continuar ampliando nosso ecossistema em todas as regiões do Brasil. Queremos tornar a beleza da moda acessível a todos”, destaca Feistler.

Por que o Paraná?
A proximidade do Paraná com outros estados do Sul e Sudeste, além de seu polo têxtil, faz da região uma escolha estratégica para o crescimento da Shein. O estado conta com um ecossistema logístico robusto, essencial para o desenvolvimento do marketplace.

“Vemos grande potencial em Curitiba, Londrina, Cascavel e Maringá para atrair vendedores e escalar o marketplace. Esperamos ter 1.500 vendedores da região até novembro, principalmente micro, pequenas e médias empresas, que poderão alcançar um mercado maior com o apoio da expertise e do alcance da Shein no país”, acrescenta Feistler, destacando o acesso a 45 milhões de usuários da plataforma.

Mercado Livre convida empreendedores de biomas brasileiros a venderem produtos em seu marketplace

O Programa “Biomas a um Clique” foi lançado em 2019 e já capacitou 160 negócios de sociobiodiversidade para entrar no e-commerce. Hoje, são 96 ativos, e agora a companhia busca mais 50.

Visando gerar renda para quem produz de forma sustentável e fortalecer a bioeconomia e a sociobiodiversidade brasileira, o Mercado Livre, gigante varejista de e-commerce, lançou em 2019 um espaço em seu marketplace voltado a produtos de quatro biomas do país: Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica.

Em cinco anos, o Programa “Biomas a um Clique” capacitou mais de 160 empreendimentos, entre associações, cooperativas, pequenas e médias empresas, para entrar na plataforma, e comercializou mais de 80 mil produtos de 96 negócios ativos. Entre os itens à venda, estão alimentos, cosméticos, artesanatos e outros produtos feitos com ativos da biodiversidade do país, incorporando práticas sustentáveis, valores e saberes locais.

Laura Motta, gerente de sustentabilidade do Mercado Livre, disse à EXAME que, desde que surgiu, o programa se mostrou uma solução positiva para esses empreendimentos diversificarem suas fontes de renda, inclusive durante a pandemia – momento em que o comércio virtual decolou e a maioria das lojas físicas se encontravam fechadas. “Isso se conecta diretamente com o propósito da empresa de democratizar o acesso ao mercado e ao comércio eletrônico, reduzindo distâncias e promovendo equidade, além de contribuir para o desenvolvimento das regiões”, afirmou.

Agora, em uma nova etapa, a iniciativa convida 50 novos empreendimentos a fazerem parte da sua Seção de Produtos Sustentáveis. Os selecionados irão passar por capacitações sobre como vender na plataforma e aprender sobre estratégia comercial, logística e marketing digital. Além disso, os participantes ganham benefícios e descontos no ecossistema do Mercado Livre, mentorias em comercialização e mais visibilidade para alavancarem seus negócios de impacto local. Os interessados podem realizar a inscrição até 30 de outubro neste link.

A inclusão dos produtos na loja virtual também têm aumentado as vendas, gerando novos empregos, contratações e profissionalização, além de impulsionar novos investimentos em pesquisa e inovação, explicou Motta. “Nosso objetivo é ampliar esse impacto, apoiando mais negócios, potencializando a geração de renda dos usuários e fortalecendo a socioeconomia – uma pauta tão importante na agenda do Brasil”, destacou.

Maior que a Petrobras, Mercado Livre bate novo recorde em valor de mercado
A expansão do programa foi anunciada neste mês de setembro, durante uma ação nas ruas de São Paulo, com a influenciadora Alane, ex-BBB e natural de Belém do Pará. A campanha aproveitou o gancho do Dia da Amazônia (5/9) e apresentou um menu degustação de produtos originários dos biomas, convidando as pessoas a experimentarem e conhecerem os sabores tipicamente brasileiros.

Relatório da Confi aponta comportamentos de compra no e-commerce brasileiro

Todo semestre no e-commerce fecha com dados e ensinamentos para os próximos. Quanto vende, quais perfis alcança, áreas de destaque e o que pode ser melhorado.

No Brasil, o 1º semestre representou uma recuperação em relação aos números de 2023, com o maior desempenho da série histórica para o período. 2023 foi um ano estável, enquanto em 2024 é possível notar aumento do faturamento no 2º tri (em 14%) e do número de pedidos (20%). Isso é o que aponta o relatório da Confi em parceria com o E-commerce Brasil.

Além disso, o e-commerce representa hoje entre 9% e 10% das compras totais do varejo, com ligeiras variações de acordo com a época do ano (embora a variação seja consistente desde 2021).

Faturamento 2º trimestre por região

Em comparação aos dados coletados no 2º tri de 2023, o relatório da Confi aponta crescimento da participação consistente de todas as regiões brasileiras, com destaque para o Nordeste, que se mantém como a 2º mais relevante – crescimento de 18,7% e faturamento de R$ 16,7 bilhões.

A região Sudeste, mais populosa do país, mantém-se na primeira posição, com crescimento menor (mas constante) em 14% e faturamento exemplar de R$ 41,1 bi.

Categorias em destaque no 1º semestre (e-commerce)

Não é surpresa a categoria de eletrodomésticos ter se consolidado como a mais relevante para o e-commerce, representando mais quase 12% das vendas.

Outro grande destaque é a procura por itens de ar e ventilação, que chega a 4% no primeiro semestre de 2024, em comparação a uma média de 2,5% entre 2022 e 2023.

Apesar de uma ligeira queda em relação ao 1º semestre do ano passado, as categorias de móveis, informática e casa e construção continuam muito relevantes. No entanto, o destaque em relação à participação das vendas vai para moda e acessórios. Telefonia é a categoria com maior queda consecutiva de 2022 para cá, mostrando que os consumidores estão demorando mais para trocar seus aparelhos.

Não existe frete grátis (ou será que existe?)

Em relação a 2023, há um decréscimo sensível do uso de frete grátis, tendência que vem caindo no e-commerce brasileiro desde o fim de 2022 (ano em que as compras com frete grátis chegaram a 63% no pico da Black Friday deste mesmo ano).

A queda no uso dessa estratégia, ou “benefício” que incentiva a compra do consumidor foi fonte de muito desagrado na Black Friday de 2023.

Mesmo assim, as vendas com frete grátis ainda são maioria no e-commerce (entre 54% e 57% do total apurado no primeiro semestre de 2024).

Telefonia, perfumaria, pet shop e farmácia e saúde são as categorias que mais oferecem frete grátis (acima de 60% das compras). Isso porque representam categorias de menor volume e logística menos complicada.

Já as categorias de itens pesados, tendem a demorar mais e ter um custo de frete mais elevado, como casa e construção, automotivo, eletroeletrônicos, decoração e móveis).

Marketplace

Segundo o relatório, mais de 70% do faturamento online do 1º semestre de 2024 adveio dos marketplaces, especializados ou não.

As informações mostram a preferência dos consumidores por esses canais principalmente para produtos de alto valor agregado, como eletrodomésticos, eletrônicos e telefonia.

Já com relação aos nichos, as categorias voltadas aos produtos de farmácia e pet shop ganham maior relevância para o consumidor, que preferem vendedores especializados.

Um dos fatores que contribuem para essa representação alta das vendas em marketplaces é o amplo sortimento de produtos, que garante ao consumidor mais tempo e possibilidades dentro da plataforma.

Cada vez mais, os clientes exploram categorias até então predominantemente nos e-commerces, como moda e acessórios e setor automotivo.

Perfil dos consumidores

Atualmente, as mulheres são maioria no e-commerce (mais de 60%), atuando no crescimento das categorias de beleza e perfumaria (73% do faturamento), moda e acessórios, pet shop (63% ambos), móveis (60%), eletroportáteis (59%), saúde (58%) e eletrodomésticos (53%).

As demais categorias, como telefonia, eletrônicos, casa e construção e informática, são predominantemente masculinas.

Passa no Pix?

O cartão de crédito continua na dianteira quando o assunto é pagamentos digitais, mas não por muito tempo.

Até o primeiro semestre de 2024, os pagamentos por catão representavam 55% do total de compras no e-commerce brasileiro. Porém, essa porcentagem era 62 em 2022, contra apenas 4% do Pix.

Hoje, o Pix representa 30% do que é comprado online no Brasil.

A proporção do uso do cartão cresce sobretudo para itens de valor agregado maior. Compras até R$ 100 costumam ser pagas à vista, enquanto valores altos são parcelados.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/relatorio-da-confi-aponta-comportamentos-de-compra-no-e-commerce-brasileiro”

 

Vendas online e redes sociais impulsionam mercado da maquiagem

O mercado de maquiagem passa por uma revolução impulsionada pelo crescimento das vendas online. Os novos hábitos de consumo trazem novos desafios para quem vende. Como dar ao consumidor segurança para escolher um batom sem testar na loja, sem ter certeza de que aquela cor é exatamente a que a pessoa busca? Ou um outro exemplo: o cliente que deseja comprar uma base precisa saber exatamente qual será a cor que combina com o seu tipo e tom de pele.

Tecnologia é um dos segredos para não perder oportunidades em um mercado que é gigantesco e segue crescendo no Brasil – o setor da beleza já representa 4% do PIB do país de acordo com dados do Sebrae publicados em 2023. “Investimos na qualidade da interface da plataforma e em ferramentas para facilitar a busca, deixá-la mais intuitiva. O objetivo de todo esse esforço é ajudar na seleção do produto ideal para cada cliente, seja considerando a textura, tom de pele e outras características de cada um”, comenta Mariana Mantovani, gerente do marketplace da RD Saúde.

Um dos pontos trabalhados em conjunto com os sellers é garantir que os clientes tenham acesso às informações detalhadas dos produtos. Descrição minuciosa sobre o item e fotos das tonalidades 100% fiéis à cor original ajudam o consumidor a decidir na hora da compra e construir uma relação de confiança com a marca e o vendedor.

Especializado em saúde, bem-estar e beleza, o Marketplace da RD Saúde ampliou a rede de parceiros no segmento de maquiagem. A intenção é proporcionar aos clientes uma experiência mais completa e digitalizada, mas sempre com a mesma qualidade de atendimento oferecido nas farmácias Raia e Drogasil. O marketplace funciona como uma extensão das lojas físicas por meio de uma “prateleira infinita” com produtos de diferentes faixas de preço e preferências para os mais variados perfis de clientes.

Parceira do marketplace da RD Saúde há mais de um ano, a perfumaria Teruya viu as vendas crescerem com o sucesso dos conteúdos sobre maquiagem nas redes sociais. A Teruya percebeu que não apenas influenciadores, mas também consumidores comuns compartilham suas avaliações dos produtos. Aproveitando esse engajamento, a perfumaria criou uma seção chamada “Queridinhos da Internet”, que destaca os produtos que fazem mais sucesso nas redes sociais.  “Iluminadores, batons, sombras e outros produtos do dia a dia são os mais populares. A internet e as redes sociais proporcionam uma grande visibilidade para esses produtos”, afirma Amanda Guimarães, responsável pelo marketplace da Teruya.

A expansão deste mercado avança junto com a democratização do acesso a produtos de beleza, com itens de diversos preços que atendem a diferentes necessidades e orçamentos. “Hoje, a maquiagem também é um símbolo de representatividade, autoestima e autoafirmação por meio da beleza. E isso também envolve saúde e bem-estar”, comenta Mariana Mantovani.

Ao fim do dia, marketplaces estão revolucionando o setor de maquiagem com inovação, diversidade e foco no cliente. Ganha o consumidor e aqueles que estão atentos ao mercado e próximos às tendências também.

Fonte: “Vendas online e redes sociais impulsionam mercado da maquiagem – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

Após abrir três lojas físicas, Enjoei ambiciona expansão por meio de franquias

O Enjoei, marketplace de vestuário seminovo, abriu sua terceira loja física em São Paulo no final de agosto, desta vez focada em moda masculina. A nova loja trouxe uma curadoria de itens de marcas renomadas como Osklen, Calvin Klein, Under Armour, Yves Saint Laurent, Adidas, e Lenny Niemeyer, ampliando a atuação da empresa no segmento masculino.

A abertura faz parte da estratégia de expansão do marketplace, que já conta com duas outras lojas físicas na capital paulista, localizadas nos bairros Vila Madalena e Campo Belo. O novo espaço está localizado na rua Frei Caneca, ocupando uma área de cerca de 300 m², com projeto arquitetônico assinado pelo Estúdio Tupi.

Avaliação e compra de peças

A nova loja oferece um serviço de avaliação e compra de peças, permitindo que os consumidores agendem horários pelo site e levem roupas para serem avaliadas no local. Se aprovadas, o pagamento é feito na hora, via Pix, ou convertido em créditos com até 20% de bônus para uso na loja.

Do digital para o físico

Além da expansão para o varejo físico, o Enjoei está dando início a um projeto ambicioso de franquias, com o objetivo de abrir 300 novas unidades nos próximos anos. A empresa utiliza uma plataforma própria de precificação, baseada em dados acumulados ao longo de 15 anos de mercado. Segundo Joel Queiroz Júnior, COO do Enjoei, o mercado de segunda mão no Brasil é estimado em R$ 80 bilhões, dos quais R$ 60 bilhões são destinados ao comércio offline e R$ 20 bilhões ao online, destacando o potencial de crescimento no setor.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/apos-abrir-tres-lojas-fisicas-enjoei-ambiciona-expansao-por-meio-de-franquias”