Olist aponta 3 grandes tendências do e-commerce para Dia dos Namorados 2021

Dia das Mães mal terminou e lojistas de todo o Brasil já estão de olho na próxima grande aposta do mercado: o Dia dos Namorados. A data cresceu 63% em volume de pedidos e 91% em faturamento entre 2019 e 2020, movimentando R$ 4,1 bilhões em receita, conforme dados da Ebit|Nielsen e Bexs.

Tamanho do crescimento deixa claro o potencial da sazonalidade para o e-commerce em 2021. E como a demanda por ofertas na data já está crescendo, preparar ações com antecedência é decisivo para o sucesso de vendas no dia 12 de junho.

Pensando nisso, a solução de vendas on-line olist mapeou 3 tendências do e-commerce que representam grandes oportunidades de crescimento para lojistas no Dia dos Namorados 2021. Confira a seguir!

1) Categorias já consagradas continuam crescendo

Um levantamento realizado pelo olist revela que categorias já consolidadas no e-commerce vão continuar tendo destaque no Dia dos Namorados 2021. Entre os segmentos que mais devem crescer na sazonalidade estão:

  • Bebidas
  • Beleza e Saúde
  • Cama, Mesa e Banho
  • Móveis, Decoração e Utilidades domésticas
  • Eletrodomésticos
  • Eletrônicos e Informática
  • Eletroportáteis
  • Esportes e Suplementos
  • Games
  • Moda e Acessórios

Esta lista de produtos detalha quais mercadorias devem ser mais buscadas no Dia dos Namorados em cada segmento – são mais de 170 itens de 13 categorias diferentes.

2) Competitividade logística ganha ainda mais relevância

Outra tendência de destaque é ter uma logística competitiva. Hoje, prazo de entrega e valor de frete representam fatores extremamente importantes para a decisão de compra do público. Segundo a 31ª edição da Webshoppers, o volume de pedidos com frete grátis no e-commerce cresceu 41% entre 2019 e 2020.

“Quanto mais rápida for a entrega do produto na casa do consumidor, mais feliz fica o cliente e mais vendas a loja segue fazendo. É um ciclo positivo de ganha-ganha. Ganha o lojista, o consumidor e o ecossistema como um todo”, afirma o Head of Middle Market Sales do olist, Matheus Brenny.

Portanto, contar com soluções logísticas que tornem as entregas mais rápidas e baratas pode alavancar a taxa de conversão e o faturamento de lojas virtuais. “Investir em empresas com ecossistemas completos e integrados facilita muito a vida do lojista ao agregar tempo, gerar uma experiência de venda excelente e ainda garantir a fidelização de novos clientes”, complementa Brenny.

3) Presença em marketplaces torna-se indispensável

Os marketplaces simplesmente dominam o ranking de sites de venda mais acessados do Brasil. Plataformas como Mercado Livre, Americanas.com e Magazine Luiza recebem milhões de acessos todos os dias e representam excelentes vitrines de divulgação para lojas dos mais diversos segmentos, especialmente em datas comemorativas.

O Head of Middle Market Sales do olist reforça a importância de uma estratégia diversificada: “Impulsionado pelo distanciamento social e pelo atual momento no mundo, o e-commerce segue num excelente momento. O volume de compras, de transações online e de vendas está crescendo de forma exponencial, especialmente nos marketplaces”.

Anunciar ofertas em grandes sites de venda é hoje o melhor caminho para as lojas atraírem clientes e faturarem mais online, tanto no Dia dos Namorados quanto nas demais datas do ano. Por isso, marcar presença nesses canais é fundamental para quem quer crescer no e-commerce.

A solução olist store é especializada em venda em marketplaces e ajuda lojistas de todo o Brasil a destacarem seus produtos nos maiores sites do Brasil.

Fonte : ecommercebrasil.com.br

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América Latina se torna nova potência mundial do e-commerce na pandemia

Na América Latina, foram gastos mais de US$ 14 bilhões de forma on-line apenas no setor de Moda e Acessórios em 2020, de acordo com o relatório “A próxima fronteira: os mercados mais promissores para líderes de comércio eletrônico emergentes em 2021 e além”, realizado pela PayU.

Nas plataformas da PayU, foi evidenciado um crescimento de três dígitos (191%) nos gastos on-line dos consumidores neste setor. A Argentina registrou um crescimento ano-a-ano de 447% nos gastos totais e o valor médio de transação mais alto, de US$ 108.

No setor de Beleza e Cosméticos, quase US$ 3,8 bilhões foram gastos no ano passado. O México e o Brasil mostraram as maiores oportunidades para varejistas on-line neste setor, em termos de maior gasto total on-line dos consumidores.

Os dados são do relatório mostram que os gastos on-line totais nesta categoria aumentaram nesses países em 1.410% e 1.276%, respectivamente, entre 2019 e 2020, com o crescimento anual total dos gastos on-line na região chegando a 133%.

O relatório aponta que até o final de 2021, as vendas totais de e-commerce de Moda e Acessórios na América Latina devem ultrapassar US$ 1,7 bilhão.

Fonte : ecommercebrasil.com.br

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Magalu, Renner, C&A e mais seis varejistas divulgaram resultados: quais brilharam e quais decepcionaram no 1º tri?

Analistas viram resultado de Magazine Luiza como positivo, enquanto Renner apareceu como destaque negativo.

Na reta final da temporada de resultados, diversas varejistas – e de diferentes segmentos – divulgaram resultados do primeiro trimestre de 2021 entre a noite da última quinta-feira (13) e a manhã de sexta (14), e também com desempenhos bastante distintos.

A equipe de análise do Credit Suisse destaca que as varejistas de vestuário Arezzo (ARZZ3), Grupo SBF (SBFG3) e Lojas Renner (LREN3) reportaram resultados ainda muito afetados pela pandemia.

Os analistas Victor Saragiotto e Pedro Pinto, comentam que, apesar disso, dá para notar diferentes desempenhos operacionais entre eles. Em uma espécie de ranking de qualidade do resultado, a equipe aponta que Arezzo foi melhor que o Grupo SBF e que Lojas Renner teve o pior dos três balanços.

Já o Bank of America também comentou o resultado de Track&Field (TFCO4), que avaliou como positivo. Confira quem se destacou (positivamente e negativamente) na temporada de resultados entre as varejistas (e o que esperar para as companhias):

E-commerce

Magazine Luiza (MGLU3)

Mais um resultado bastante promissor e que mostra a excelência de execução do Magazine Luiza. Contudo, as expectativas já altas para o balanço, o valuation considerado caro para os ativos guiaram uma visão mais cautelosa dos analistas.

O Magalu apresentou lucro líquido de R$ 258,6 milhões no primeiro trimestre de 2021, alta de 739,7% ante o mesmo período de 2020. Já o lucro líquido ajustado (que exclui os efeitos não recorrentes) foi de R$ 81,5 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 8 milhões no primeiro trimestre de 2020.

O lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda), por sua vez, foi de R$ 695,6 milhões, alta de 109%; o indicador ajustado ficou em R$ 427,2, alta de 56%.

Segundo o Morgan Stanley, o Magazine Luiza entregou mais um trimestre forte, com crescimento de vendas brutas de mercadorias (GMV) de 63% na comparação anual, 14%  acima das estimativas do banco, apesar dos ventos contrários de novos fechamentos de lojas, enquanto a margem bruta se contraiu em mix de canais, a diluição das despesas com vendas, gerais e administrativas (SG&A, na sigla em inglês) suportou o avanço do Ebitda de 56%.

Os números continuaram a mostrar a força do modelo omnichannel (integração de canais) do Magalu, com vendas em lojas físicas estagnadas, mas crescimento do comércio eletrônico acima de 100%.

“Magalu continua avançando em sua estratégia de ecossistema, com uma combinação de iniciativas orgânicas e aquisições. Nas novas categorias, as groceries (produtos de supermercado) atingiram 40% dos itens vendidos, com a aquisição da VipCommerce complementando a variedade das vendas 1P [com estoque próprio] do Magalu, e a AiQFome, alcançou R$ 1,2 bilhão em vendas anualizadas, impulsionadas pelas aquisições da Tonolucro e Grandchef”, afirmam analistas do Morgan, que possuem recomendação overweight (exposição acima da média do mercado) para as ações.

A Levante Ideias de Investimentos destaca ainda que o grande número do resultado foi o varejo físico, cujas vendas cresceram 3,7% em relação ao mesmo período do ano passado, número que parece ainda melhor quando comparado ao resultado da Via Varejo (VVAR3) que apresentou queda de 9,6% no mesmo período. O indicador de Vendas Mesmas Lojas, que expurga as lojas inauguradas nos últimos 12 meses da comparação, apresentou leve queda de 0,5%.

No varejo digital direto (1P), o crescimento das vendas foi de 121,5%, taxa de crescimento extremamente positiva, já o marketplace (3P) também apresentou forte crescimento, de 98%. Segundo a consultoria E-bit, o mercado de e-commerce cresceu cerca de 38%no mesmo período em que as vendas on-line do Magalu cresceram cerca de 3 vezes mais.

Segundo o BBI, a rentabilidade foi uma surpresa positiva, com margem Ebitda de 5,2%, estável na comparação anual e superior à estimativa de 4,5% do BBI. O EBITDA ficou 17% acima da estimativa e o lucro líquido, de R$ 81 milhões, também superou a projeção do banco, que era R$ 66 milhões.

Assim como as outras grandes plataformas de comércio eletrônico, o primeiro trimestre foi outro trimestre forte para Magalu com o on-line, dizem os analistas, ressaltando que o crescimento no segmento continua elevado e o canal agora representa 70% das vendas, ante 53% no primeiro trimestre de 2020. “Dito isso, destacamos o desempenho do canal físico (+4% de crescimento) é impressionante em um ambiente tão difícil. As margens foram robustas, com o declínio da margem bruta de 2 pontos percentuais compensado por um declínio de 1,8 ponto percentual no SG&A (despesas com vendas, administrativas e gerais) como uma porcentagem de vendas (também ajudado pelo mix). Dados os altos níveis de competição no mercado, esta é uma surpresa positiva”.

O BBI ressalta ainda que as entregas em 24 horas atingiram 51% do total de vendas 1P, acima dos 25% de um ano atrás, e o foco agora está em conectar um número crescente de vendedores na rede logística da companhia. Atualmente, 40% dos pedidos usam a logística do Magalu.

Mesmo considerando que a companhia entregou mais “um resultado de alta qualidade”, os analistas continuam com uma visão mais cautelosa sobre o setor de e-commerce, diante das pressões competitivas. Por isso, mantêm a recomendação neutra para as ações, com preço-alvo inalterado de R$ 27.

A XP também ressalta que, apesar do sólido resultado apresentado pela companhia, a expectativa é de  um cenário competitivo bastante desafiador nesse ano, inclusive com iniciativas de players internacionais como Amazon e Alibaba, o que deve trazer volatilidade para as ações do setor no curto prazo. A recomendação segue neutra para a ação, com preço-alvo de R$ 27,0 por ação para o fim de 2021.

Mais otimista, a Levante que, apesar dos obstáculos, o Magalu segue como o principal nome do setor de e-commerce no Brasil, com a melhor logística e, na visão dos analistas, com a estratégia de longo prazo mais interessante. “Esperamos que a companhia continue a crescer, consolidando cada vez mais o setor que ainda tem espaço para crescer bastante no país”, apontam.

Na mesma linha, o Credit Suisse avalia que o movimento recente de saída de ações de crescimento para setores mais tradicionais da economia e preocupações recentes com inflação e alta de juros fizeram o segmento como um todo mais voltado ao e-commerce ter uma queda expressiva na Bolsa, mas os fundamentos de longo prazo (como aumento de penetração das vendas on-line) permanecem intactos.

Assim, avaliam que a ação aos níveis atuais podem ser um ponto de entrada para os investidores com um horizonte de investimento de longo prazo, sendo que o Magazine Luiza seria um bom veículo para surfar a tendência, ainda que mantenham recomendação neutra para a ação da companhia, com preço-alvo de R$ 24,97.

Westwing (WEST3)

A Westwing, varejista on-line de decoração, teve alta de mais de seis vezes do prejuízo no primeiro trimestre passando de R$ 2,5 milhões no primeiro trimestre de 2020 para R$ 16,6 milhões nos primeiros três meses deste ano, sendo explicado sobretudo pelo aumento dos custos e das despesas operacionais. A receita subiu 83%, a R$ 60,5 milhões, com o volume bruto de vendas registrando alta de 91%.

A XP avalia que os resultados foram em linha com as estimativas de receita e Ebitda e um prejuízo menor do que os analistas esperavam (de R$ 41 milhões), por conta de menores despesas não operacionais e do impacto do reconhecimento de imposto diferido no período.

“Esperamos que a companhia continue apresentando resultados crescentes à medida em que os investimentos em marketing devem trazer mais consumidores para a plataforma e os investimentos em tecnologia e logística devem melhorar a experiência do consumidor. Além disso, vemos acreditamos que a categoria de lifestyle combinado à continuidade de adição de novos fornecedores na plataforma (mais de 100 no trimestre) devem contribuir para aumento da recorrência de compras”, apontam, mantendo recomendação de compra e preço-alvo para o fim de 2021 de R$ 17 por ação.

Roupas e calçados

Lojas Renner (LREN3)

A Lojas Renner reportou um prejuízo líquido de R$ 147,7 milhões no primeiro trimestre de 2021, depois de lucrar R$ 7,1 milhões no mesmo período do ano passado. Já o Ebitda da varejista de roupas excluindo arrendamentos somou R$ 31,8 milhões, valor 85,5% menor que o do primeiro trimestre de 2020. A receita líquida da empresa foi de R$ 1,36 bilhão, o que representa uma queda de 12% na comparação anual. Houve uma queda de 12,7% das vendas nas lojas por conta das maiores restrições à mobilidade, parcialmente compensada pelo salto de 173% nas vendas digitais.

Segundo a administração da Renner, o prejuízo ocorreu devido à retomada nos protocolos de distanciamento social realizados para conter a proliferação da Covid-19. “Desta forma, os clientes se mostraram novamente mais cautelosos quanto à circulação em shoppings, resultando em um fluxo inferior no primeiro trimestre, em comparação com o mesmo período do ano anterior”, afirma a companhia. De acordo com a Renner, nos primeiros três meses deste ano operou-se com 69% da carga horária total, versus 86% no mesmo período do ano passado. Por outro lado, a companhia aponta que as vendas têm apresentado crescimento consistente desde 19 de abril, quando houve reabertura quase integral do parque de lojas.

O Bradesco BBI destaca que os resultados da Renner foram ruins, como já era esperado, destacando que os lucros provenientes do vestuário ficaram abaixo das estimativas do banco e os serviços financeiros superaram as projeções.

Assim como os demais varejistas de roupas, os resultados da Renner no primeiro trimestre foram fortemente impactados pelo fechamento de lojas e restrições provocadas pela pandemia, dizem os analistas, ressaltando que as lojas operaram no seu horário normal em 69% do tempo no primeiro trimestre, ante 86% no primeiro trimestre do ano passado. A queda de 12,7% nas vendas de mesmas lojas foram um pouco mais fracas do que a estimativa do banco (-11%), mas ficaram acima da Guararapes (-16%), dona da Riachuelo, e da Marisa (-30%).

O Ebitda consolidado (vendas + serviços financeiros) caiu 86% no período para R$ 32 milhões, não muito longe da estimativa de R$ 72 milhões do BBI, mas o banco destaca que em um primeiro trimestre “normal” esperaria um Ebitda consolidado de R$ 400 milhões, então o pequeno erro versus a estimativa é um pequeno arredondamento. O prejuízo líquido de R$ 148 milhões ficou um pouco maior da estimativa de perda de R$ 121 milhões – e se compara a um lucro de R$ 8 milhões no primeiro trimestre de 2020 um lucro de R$ 158 milhões no primeiro trimestre de 2019. “É importante ressaltar que a Renner observou que, como as restrições diminuíram desde meados de abril, as vendas se recuperaram bem, apresentando ‘crescimento robusto’ ante 2019. Isso está em em linha com o feedback de outros varejistas de vestuário”

Os analistas destacam três pontos positivos sobre o balanço: um declínio menor nas vendas em mesmas lojas do que os pares; uma contribuição mais forte do comércio eletrônico (17,5% na Renner contra 16,3% na Marisa e 13,3% na Guararapes); e o retorno com serviços financeiros, embora nesse ponto a Renner se assemelhe aos concorrentes. Do lado negativo, o BBI destaca que a pressão na margem bruta de 3,3 pontos percentuais era esperada, mas é provável que continue a se arrastar nos próximos trimestres.

“Dado o momento de recuperação no setor de varejo, achamos que o mercado não deveria prestar muita atenção às perdas de Ebitda da Renner no vestuário, por serem claramente pontuais. Mais importante, o resultado da Renner e das demais varejistas de roupas sugere que a recuperação das vendas, à medida que as restrições foram amenizadas, tem sido mais forte do que o esperado, e achamos que as vendas gerais no segundo trimestre podem acabar não ficando muito distante dos níveis de 2019”.

Assim, o BBI acredita que a desalavancagem operacional não será tão forte no segundo trimestre e um ambiente de vendas razoável reduz a necessidade de grandes movimentações para zerar as ações.

No geral, o banco disse que segue otimista com a recuperação, por isso mantém recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado), com preço-alvo de R$ 50 para as ações. Ainda assim, os analistas ponderam que preferem Guararapes, cujo múltiplo de preço sobre lucro (P/E) está estimado em 19,6 vezes para 2022, contra o múltiplo de 29,5 vezes da Renner (ante um múltiplo considerado justo pelo BBI de cerca de 34 vezes).

A XP também aponta que a companhia reportou resultados fracos e abaixo do esperado, sendo em sua maioria explicados por investimentos na construção do seu ecossistema (o que deve ser mantido no curto prazo, mas com os frutos somente vistos de forma mais evidente em 2022). Além disso, a companhia sinalizou que o ambiente competitivo está mais promocional enquanto o setor enfrenta aumento de custos, de modo que os analistas avaliam que a rentabilidade deve seguir pressionada.

Os analistas apontam que o curto prazo segue desafiador por conta das incertezas em relação à pandemia, o que impacta a confiança do consumidor e consequentemente a demanda.

Além disso, as margens brutas devem seguir pressionadas devido ao ambiente mais promocional combinado à pressão de custos de matéria prima.

“No entanto, a companhia já sinalizou uma recuperação gradual nas vendas, a qual acreditamos que deve continuar uma vez que entendemos que existe uma demanda reprimida pela categoria, de forma que o setor deve ser um dos principais beneficiários da recuperação econômica e da retomada da normalidade”, apontam. A recomendação é neutra para os ativos, com preço-alvo de R$ 50, com os analistas da XP destacando a falta de visibilidade do uso dos recursos da oferta realizada pela companhia em abril, quando a varejista captou quase R$ 4 bilhões em meio à expectativa de aquisições no setor.

O Credit Suisse aponta que a queda  nas vendas veio em linha com as já reduzidas expectativas baseadas nos impactos persistentes da pandemia, mas a lucratividade acabou vindo até pior do que se esperava.

“Digno de nota, as vendas digitais cresceram 173%, totalizando agora 17,5% do total de vendas. As horas trabalhadas no primeiro trimestre de 2021 foram de 69% contra os níveis normais de 86% no primeiro trimestre de 2020. Abril e março até agora mostram esse número em 58% e 85%, respectivamente”, argumentam os analistas.

O ponto menos negativo é que, como a administração fez questão de ressaltar no release de resultados, é que abril mostra um robusto crescimento mesmo comparado com 2019. “Assim, apesar do potencial espaço para uma revisão para baixo nas estimativas de lucros, admitimos que a atualização da tendência das vendas pode pesar mais no sentimento dos investidores.” A recomendação do Credit para LREN3 é neutra, com preço-alvo de R$ 48.

C&A (CEAB3)

A C&A teve prejuízo de R$ 138,5 milhões no primeiro trimestre de 2021, alta de 150% frente as perdas de R$ 55,4 milhões registradas em igual período de 2020. O Ebitda ficou negativo em R$ 37,3 milhões, ante dado positivo de R$ 78,1 milhões no mesmo período de 2020.

Já a receita líquida totalizou R$ 776,1 milhões, queda de 20,6% na base de comparação anual em meio ao impacto de fechamento de lojas e redução no horário da operação. A receita em vestuário foi de R$ 565,5 milhões, queda de 20,8%, enquanto a divisão de “fashiontronics” (eletrônicos) teve queda de 25,5%, totalizando R$ 142,9 milhões.

As vendas no conceito “mesmas lojas” caíram 21,7% em meio ao fechamento dos estabelecimentos e maiores restrições de funcionamento. Já as vendas brutas totais (GMV) tiveram alta de 178,4%, a R$ 139,2 milhões. A receita líquida on-line foi a R$ 106,6 milhões, alta de 176,2% frente 2020.

De acordo com os analistas da XP, os resultados foram abaixo do esperado, com um Ebitda negativo de R$ 134 milhões (versus previsão da XP de dado negativo de R$117 milhões), devido a uma compressão de margem bruta em vestuário mais forte ( de 5,9 pontos percentuais na comparação anual) devido ao ambiente mais promocional e pressão de custos combinado a maiores despesas operacionais.

No entanto, o segmento de serviços financeiros apresentou uma recuperação sequencial mais forte de receita versus o quarto trimestre de 2020, além de uma forte redução de despesas (queda de 43,5% na base anual).

A XP aponta que espera um curto prazo ainda desafiador por conta das incertezas em relação à pandemia, o que impacta a confiança do consumidor (principalmente os de classes mais baixas) e consequentemente a demanda, enquanto a margem bruta deve seguir pressionada.

Além disso, diferentemente da Lojas Renner, que sinalizou no seu resultado que já está vendo recuperação sequencial de vendas, a C&A comentou apenas que espera ver uma melhora gradual nas vendas a partir do mês de maio.

Ainda assim, os analistas mantêm recomendação de compra e preço alvo de R$ 18 por ação para o fim de 2021 por verem o papel em um valuation atrativo (de 21,5 vezes o preço sobre o lucro esperado para 2021) e esperam ver melhora nos resultados com a retomada/reabertura da economia, enquanto as diversas iniciativas da companhia, principalmente na frente digital e logística, devem trazer ganhos ao longo do tempo.

O Morgan aponta que a recuperação das vendas da varejista deu um passo atrás no primeiro trimestre, como esperado, embora a queda de 22% na base de comparação tenha sido pior que a expectativa. A receita da rede de lojas caiu 21% na comparação anual, para R$ 776 milhões, valor 4% abaixo do esperado pelo banco, ao mesmo tempo em que o lucro bruto declinou 26% anualmente.

“Conquanto os ventos de frente da segunda onda da Covid-19 e o relatado fechamento de lojas foram sentidos pelo segmento, a C&A performou pior que a Renner no trimestre”, aponta a equipe de análise.

O Morgan Stanley afirma, por outro lado, que as vendas on-line continuaram sendo um ponto positivo, com aumento de 2,8 vezes na comparação anual para R$ 139 milhões no valor bruto da mercadoria.

“Iniciativas de longo prazo continuam concentradas em volta da transformação digital e da modernização da cadeia de oferta, embora os ventos de frente da pandemia tenham provavelmente desacelerado o progresso no curto prazo”, explicam os analistas.

Grupo Soma (SOMA3)

O Grupo Soma, que anunciou recentemente acordo para aquisição da Hering, lucrou R$ 14,9 milhões no primeiro trimestre de 2021, ante prejuízo de R$ 4,3 milhões no mesmo período de 2020.

A receita líquida subiu 20% na mesma base de comparação, a R$ 356,6 milhões. O Ebitda ajustado foi de R$ 23,4 milhões no período, 254% superior frente o primeiro trimestre de 2020.

A XP destacou que o Grupo Soma reportou fortes resultados, acima das estimativas dos analistas e do consenso de mercado. Isso porque, apesar do trimestre bastante desafiador para o setor de vestuário, com restrições de circulação e horário de operação, o Grupo Soma foi capaz de entregar crescimento de receita bruta de 17% devido à forte performance do canal digital (alta de 75%) e do atacado (alta de 46%).

Além de entregar um crescimento (versus  queda de receita de seus pares), houve expansão de margem bruta (em alta de 5,5 ponto percentual) por conta de vendas a preços cheios no canal on-line e do forte crescimento da Farm Global (marca com a 2ª maior margem bruta do Grupo).

A XP reitera recomendação de compra e a empresa como nossa preferência no setor, mantendo o preço alvo de R$17,0 por ação para o fim de 2021.

A expectativa é de que o Grupo continue entregando resultados sólidos dado que (i) seu foco em atender classes A/B garante maior resiliência nas vendas; (ii) a Farm Global deve se beneficiar em países onde a vacinação está mais acelerada (como nos EUA); (iii) a companhia possui diversas iniciativas internas que devem destravar valor, como a integração de estoques entre o Grupo e as multimarcas (+Vendas) que já tem levado a um aumento das vendas, o lançamento dos Apps das marcas, a iniciativa de Live Commerce – a Lojix – com alta conversão de vendas e a captura de sinergias das aquisições recentes). Além disso, veem muito potencial com a fusão com a Cia. Hering ([ativo=HGXT3]).

Arezzo (ARZZ3)

A Arezzo &Co, que tem as marcas Arezzo, Schutz e Reserva, viu seu lucro líquido contábil subir 15%, para R$ 29,8 milhões. Já sem considerar efeitos não recorrentes, como os R$ 30 milhões em créditos fiscais, a empresa teve alta de 310,7% na comparação do lucro líquido.

A receita líquida subiu 33,2%, a R$ 499,9 milhões. O Ebitda teve alta de 79,9% na comparação anual, para R$ 64,74 milhões.

“Mesmo diante de um cenário desafiador no país, a Arezzo foi capaz de entregar um crescimento expressivo de Ebitda, principalmente devido à assertividade das coleções e maturidade das vendas digitais — capazes de viabilizar a geração de receita mesmo com fechamento das lojas físicas durante grande parte do trimestre”, destacou a companhia em seu release de resultados.

Os analistas do Credit Suisse avaliam o resultado como positivo e apontam que eles superaram o pesado ambiente para o consumo, com 57,5% de lojas fechadas em março contra 47,9% no mesmo período do ano anterior. “Organicamente, todas as marcas cresceram dois dígitos, à exceção de marcas em processo de maturação como Alme e Fiever, o que é consequência de assertividade no mix, coleções frequentes e resiliência do canal digital”, avalia o Credit Suisse.

A equipe de análise também ressalta que as sinalizações de abril também parecem positivas. “As vendas acima da linha com base em 2019 ficaram praticamente estáveis em aproximadamente 90%, como visto no primeiro trimestre de 2021, mas com uma importante aceleração para 102% desde que as lojas se reabriram em abril.” A recomendação dos analistas para Arezzo é outperform, com preço-alvo de R$ 65.

SBF (SBFG3)

O Grupo SBF, dono da rede Centauro, teve prejuízo de R$ 36,2 milhões no primeiro trimestre, ante lucro de R$ 8,1 milhões em igual período do ano passado.

A receita teve alta de 60,8% na comparação anual, para R$ 812,8 milhões; o número foi beneficiado pelo desempenho da Fisia, distribuidora de produtos Nike no Brasil. O Ebitda teve queda de 14,9%, a R$ 37 milhões.

O Bradesco BBI apontou que os resultados ficaram em linha com as expectativas dos analistas e foram sólidos, dadas as circunstâncias desafiadoras.

A companhia mencionou que, conforme as restrições à circulação diminuíram entre abril e maio, está havendo uma recuperação nas vendas, com SSS positivo. A queda da margem bruta durante o trimestre foi resultado de um ambiente mais promocional, que vinha melhorando até a segunda onda da Covid-19 no primeiro trimestre, então a expectativa é de uma melhora conforme as lojas reabram. O maior mix de comércio eletrônico também pressionou a margem bruta para baixo.

A Fisia, que concentra a distribuição da marca Nike no Brasil, teve um trimestre forte, com o negócio on-line contribuindo significativamente, embora parte do forte resultado do Ebitda – uma margem de 9,8% – seja impulsionado pela venda de ações antigas adquiridas a preços mais favoráveis.

“No geral, acreditamos que o trimestre reforça a SBF como uma das líderes em comércio eletrônico entre os nomes de vestuário e calçados e continuamos a ver a Centauro como um consolidador natural em um mercado fragmentado, dados seus pontos fortes em comércio eletrônico e seu conceito de loja exclusivo”, afirmam. Dito isso, eles mantêm recomendação neutra e preço-alvo de R$ 30 ao analisar o valuation do papel.

O Credit Suisse entende que os resultados vieram em linha com as expectativas, com débil desempenho do faturamento orgânico e tépida evolução do e-commerce comparado com os pares (crescimento de 45% na comparação anual), por mais que a desaceleração sob a perspectiva de negócios e gestão era esperada, conforme lojas e horas trabalhadas foram reduzidas em 38% no primeiro trimestre de 2021 contra 13% no mesmo período do ano passado.

“Apesar de manter investimentos estratégicos, o Ebitda ex-IFRS não ficou longe do breakeven. Nesse contexto, a integração da Fisia foi uma surpresa agradável com margens sólidas”, comenta o banco suíço, que possui recomendação outperform para os ativos, com preço-alvo de R$ 31,50.

Track&Field (TFCO4)

A Track&Field teve lucro líquido de R$ 7,22 milhões no primeiro trimestre de 2021, revertendo prejuízo líquido de RS 556 mil em igual período de 2020.

Os analistas do Bank of America destacam os números como positivos, com as vendas nas mesmas lojas (próprias e franqueadas) aumentando 22,9%, acima do esperado.

A margem bruta teve alta de 11,6 pontos percentuais na base anual e excedeu os níveis de 2019. A forte alavancagem operacional e a disciplina de custos mitigaram o impacto de maiores despesas com pessoal da loja, marketing, aluguel e e-commerce, apontam os analistas.

“Continuamos otimistas com o impulso operacional da Track&Field, já que a demanda por roupas esportivas e confortáveis ​​continua forte, e a empresa tem participação em um mercado altamente fragmentado”, apontam os analistas, que também destacam as medidas para tornar as coleções mais atrativas e também para minimizar o risco e a perecibilidade de itens sazonais, reduzindo o número de peças mais pesadas. Já os esforços para encurtar os prazos de produção e reabastecer na temporada também devem limitar a exposição a itens com maior conteúdo de moda.

“A Track&Field também está em processo de quase dobrar suas unidades integradas digitalmente, melhorando a visibilidade do estoque on-line e permitindo recursos de envio da loja mais rápidos e mais baratos. Um terço da base de lojas também tem menos de três anos e em busca de maturação para ajudar a sustentar a força de vendas e a alavancagem operacional”, avaliam os analistas, que mantêm recomendação de compra para as ações, com preço-alvo de R$ 15.

Varejista de alimentos

Grupo Mateus (GMAT3)

A rede varejista Grupo Mateus reportou um lucro líquido de R$ 157 milhões no primeiro trimestre deste ano, em um crescimento de 53,9% em relação ao mesmo período do ano passado. O Ebitda foi de R$ 220 milhões, em avanço de 41,6% e a receita líquida somou R$ 3,362 bilhões, o que representa uma expansão de 39,6% sobre os primeiros três meses de 2020.

O Bradesco BBI aponta que os resultados do Grupo Mateus foram fortes, com expansão de novas lojas adicionando 30 pontos percentuais à alta das vendas totais. As novas lojas estão maturando rapidamente, chegando mesmo a superar os resultados de lojas maduras. Isso reforça a leitura de que a área de atuação do Mateus tem falta de lojas modernas, como as oferecidas pela empresa, na avaliação do BBI.

O banco destaca otimismo com a empresa, e prevê cerca de 20% de taxa anual de crescimento composto em vendas e na receita líquida entre 2020 e 2023. O BBI mantém recomendação outperform, e preço-alvo de R$ 11.

A XP destaca que os resultados ficaram acima das estimativas dos analisitas e em linha com o consenso de mercado. O principal destaque do resultado foi o crescimento de receita líquida e de vendas mesmas lojas, devido à forte expansão de lojas (11 unidades no trimestre e 43 nos últimos 12 meses). Em relação à rentabilidade, houve pressão de margem bruta devido ao impacto negativo da desaceleração de inflação na categoria de commodities, porém esta foi compensada por uma diluição de despesas operacionais.

“Esperamos uma continuidade de resultados sólidos, impulsionadas pela forte expansão do Grupo que inclusive tem tido uma performance de vendas acima da média de lojas maduras. Além disso, o adensamento das rotas e maturação das lojas deve levar à diluição operacional, contribuindo para expansão de margem”, apontam os analistas, que mantêm recomendação de compra para as ações de GMAT3 e preço alvo de R$ 11 por ação.

Fonte : infomoney.com.br

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Mercado Livre investirá R$ 4 bilhões em São Paulo, com geração de 5 mil empregos

O Governador João Doria anunciou ontem (17), em Cajamar, uma parceria com o Mercado Livre que inclui investimento de R$ 4 bilhões pela plataforma de e-commerce no estado de São Paulo, além da geração de cinco mil novos empregos até o final de 2021.

O acordo também prevê parcerias para formação em qualificação e empreendedorismo, com oferta de cursos nas áreas de vendas, logística e tecnologia. A empresa ainda vai oferecer descontos para participantes do Empreenda Rápido, programa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado e Sebrae-SP.

No ano passado, o Mercado Livre ajudou a formalizar mais de 66 mil empresas que iniciaram suas vendas na plataforma. Com o investimento recorde de R﹩ 4 bilhões, a meta é gerar 5 mil empregos diretos em logística e tecnologia nas regiões de Osasco, Cajamar e Louveira – serão 400 vagas em TI, 4,1 mil em logística e outras 400 em setores diversos da empresa.

“Estamos entusiasmados com o avanço das nossas parceiras para ajudar a fomentar o desenvolvimento econômico do estado de São Paulo, cientes do impacto positivo deste aporte para toda a nossa operação no Brasil. Afinal, aqui estão localizados 85% dos vendedores do Mercado Livre no país e é também onde mantemos grande parte dos nossos centros logísticos, além da nossa sede em Osasco. Este compromisso vai além do aporte financeiro, pois nos preocupamos com o desenvolvimento das comunidades onde atuamos e apoiamos o empreendedorismo investindo em educação e profissionalização” afirmou Fernando Yunes, Vice-Presidente Sênior e Líder do Mercado Livre no Brasil.

“Este é o maior anúncio, realizado nessa gestão, de investimentos por uma empresa em um ano. Estamos aqui juntos honrando o compromisso de gerar oportunidade de emprego e renda para a população, apoiando nossos investidores através de modelo desburocratizado, mas principalmente apoiando os empreendedores e os trabalhadores com qualificação profissional e microcrédito, para que todos possam ter acesso a emprego e renda, porque esta é a melhor forma de dar dignidade”, disse a Secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen.

Qualificação profissional

A parceria entre o Governo do Estado e o Mercado Livre irá oferecer 100 mil vagas para o curso “Como vender on-line? ”, criado pelo Mercado Livre em parceria com Centro Paula Souza e Sebrae-SP, por meio do programa Empreenda Rápido. As inscrições devem começar no segundo semestre.

Já os estudantes das Etecs e Fatecs das regiões de Cajamar, Louveira, Sorocaba e Osasco serão direcionados para as vagas abertas pelo programa Minha Chance. Além disso, o Mercado Livre irá apoiar o aperfeiçoamento dos cursos de Logística do ensino profissionalizante estadual.

Empreendedorismo

Empreendedores que participam de cursos do programa estadual Empreenda Rápido terão direito a benefícios como desconto na compra de máquinas de pagamento Mercado Pago e um mês de taxa zero, além de bônus de crédito, treinamento e capacitação gratuitas de Mercado Ads para ampliar visibilidade de produtos. Já o Estado vai oferecer linhas de crédito do Banco do Povo para 340 mil empreendedores do Mercado Livre em todas as regiões de São Paulo.

Fonte : newtrade.com.br

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E-commerce apresenta pequena retração (6,48%) em abril

Dados mostram que retração acompanha o momento da economia brasileira; no entanto, alguns setores tiveram alta.

O e-commerce brasileiro apresentou, desde a intensa ascensão em 2020, uma pequena queda em 2021, no mês de abril. De acordo com o Relatório de E-commerce do Brasil, elaborado pela agência Conversion, a retração, ainda que pequena, acompanha o momento da economia atual: 6,48%, em comparação com o analisado no mês anterior.

Apesar da queda, o estudo aponta que o número de acessos a ele teve crescimento: foram, ao todo, 1,70 bilhão de acessos no mês de abril, um aumento de 17% em relação ao mesmo período estudado em 2020.

Entre os setores destacados no último mês, constam Moda & Acessórios (1,18%), Itens Automotivos (1,79%) e Infantil (4,56%). “O mês de abril antecede o Dia das Mães, celebrado em maio, e uma das hipóteses para o aumento do setor de Moda & Acessórios neste mês são as compras para esta data comemorativa. Comumente, a categoria elabora campanhas e promoções dedicadas à data, incentivando a compra on-line e aumentando seus acessos”, destaca Diego Ivo, fundador da Conversion.

Quedas e crescimentos no e-commerce

Segundo estudo da Conversion, dos 18 setores analisados, 10 obtiveram crescimento acima de 15% de um ano para o outro. Foi o caso do Turismo (+51,12%) — em especial com a reabertura em algumas cidades brasileiras —, Importados (+83,75%), Pet (+59,75%) e Farmácia e Saúde (+39,54%).

Especificamente para o turismo, o aumento foi bastante considerável. No top 50 sites com maior crescimento anual, comparando abril de 2020 e abril 2021, nove são pertencentes à categoria, o que revela uma retomada do setor.

Para as categorias que pontuaram queda, destaque para Eletrônicos & Eletrodomésticos, com queda de -15,98% na comparação anual e -12,19% na comparação mensal. Uma das poucas lojas que se destacou dentro da categoria foi a Samsung, que aumentou seu market share em 52% na comparação anual. O setor de Comidas e Bebidas também apresentou queda na comparação anual, com -5,97%.

O estudo destaca, ainda, que o setor de Importados foi o que mais teve crescimento em participação de visitas na comparação anual: um aumento de 84%, enquanto outros setores se mantiveram estáveis. Seguido dele, o mercado Pet aparece com 60% de crescimento, à frente do Turismo (51%).

Lojas com maiores taxas de crescimento

Dentro dos setores destacados, o estudo também aponta que algumas marcas apresentaram um crescimento expressivo no comparativo anual. É o caso da Amazon Brasil, Shoppee e AliExpress, fator que mostra a presença forte das marcas asiáticas no mercado brasileiro.

e-commerce

Crédito: Relatório de E-coomerce no Brasil | Agência Conversion

A pesquisa da Conversion também destaca que o dispositivo mobile foi responsável por mais da metade (67%) das visitas totais a lojas de e-commerce, uma preferência do consumidor que tem se solidificado ao longo dos anos. Além disso, a busca orgânica segue como segundo tráfego mais importante do comércio eletrônico brasileiro (29,1%,), atrás apenas do tráfego direto (41,7%).


Fonte : consumidormoderno.com.br

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‘Agência Magalu’ será criada para marketplace do Magazine Luiza

Outras empresas concorrentes vêm trabalhando dentro dessa ideia e estudam projetos-piloto.

O Magazine Luiza está criando espécies de agências de serviço nas lojas, as “agências Magalu”, que passarão a operar recebendo produtos de lojistas de “marketplace” (shopping virtual), entregando aos clientes os itens comprados desses lojistas, e fazendo o armazenamento no ponto de venda, disse na última sexta-feira (14), o grupo a analistas. O Magazine tem 415 lojas com retirada de itens de lojistas do marketplace, de um total de 1,3 mil pontos, e planeja elevar esse número, mas para isso precisa rever a estrutura interna dos pontos.

Para isso, não está em discussão aumento do tamanho das lojas, mas reorganização das unidades e dos sistemas. Outras empresas concorrentes vêm trabalhando dentro dessa ideia e estudam projetos-piloto.

Para montar essa nova estrutura na loja, a empresa tem feito mudanças, disse o grupo ao ser perguntado por analista, em teleconferência pela manhã, sobre essa adaptação.

“Vamos aumentar o back office da loja para suportar mais categorias do 3P [itens de lojistas] e estamos revisando processos desse back office, e também para um sistema de armazenamento melhor. Vamos praticamente dobrar os itens em lojas e vamos ter itens ‘killers’ [produtos que atraem tráfego] nas lojas”, disse Fabricio Garcia, vice-presidente operacional e comercial.

Hoje, Magazine coleta e entrega com a própria malha logística aproximadamente 40% dos pedidos do marketplace.

O Magazine Luiza mencionou alguns dados do balanço hoje, relativos aos efeitos do fechamento dos pontos no primeiro trimestre. O CEO Frederico Trajano disse que teve 25% das lojas fechadas, em média, no primeiro trimestre. “Se todas as lojas estivessem abertas, seriam adicionados em venda R$ 750 milhões”, disse ele.

Trajano voltou a citar pontos de sua mensagem de diretoria, publicada no balanço do primeiro trimestre, como informou o Valor na quinta (13), sobre a existência de operações anabolizadas por crescimento insustentável após a pandemia.

“Você tem empresas ampliando subsídios de empresas, e entendo que alguns são necessários e fazem sentido dentro de uma lógica de longo prazo, mas muitos são anabolizantes”, diz Trajano

“Nós mesmos fizemos ‘tradeoffs’ de margem no passado dentro de um conceito de relação entre LTV e CAC [relação entre o valor do cliente ao longo do tempo e o custo de captação desse cliente], então consideramos essas questões no que é feito”, diz Trajano.

Perguntado por analista se, dentro dessa lógica a empresa ainda pensa em não investir em frete grátis ao cliente, como outros grupos têm feito (Mercado Livre e B2W exploram mais essa tática), Trajano não disse que nunca fará, mas fez ressalvas.

“Não digo que não vou replicar, mas se não se mostrar sustentável dentro das nossas premissas que falei de LTV e CAC, não vou fazer. Hoje a gente não joga Fifa, joga Fortnite, com dezenas de concorrentes. Por exemplo, nós fazemos frete grátis no ‘app’ porque tem um P&L [demonstrativo da empresa] diferente do P&L da loja”, afirma. Ele não citou nome de empresas ao comparar estratégias.

O Magazine Luiza apurou alta de 3,7% nas vendas da operação física no primeiro trimestre, e expansão de 114,4% no on-line (em cima de uma alta de 73% em 2020). Na soma total, digital e lojas avançaram 62,8%, para R$ 12,5 bilhões.

O lucro líquido cresceu oito vezes, para R$ 258 milhões, favorecido pelo ganho operacional — a receita líquida avançou em ritmo mais que o dobro das despesas. Ao se considerar o lucro descontando efeitos não recorrentes, o prejuízo de R$ 8 milhões vira lucro de R$ 81,5 milhões.

Fonte : valorinveste.globo.com

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Shopee registra mais de 280% de crescimento em vendas no Dia das Mães

Marketplace promoveu liquidação especial para a data.

A plataforma de comércio eletrônico Shopee registrou um aumento de mais de 280% de vendas em 5 de maio na comparação com a média de um dia comum do mês. O dia 5 foi a principal data da campanha “5.5 Liquidação Dia das Mães”. Entre os maiores vendedores, o crescimento chegou a quase cinco vezes. Já os menores venderam mais de dez vezes no período.

A campanha ocorreu entre os dias 26 de abril e 9 de maio. Foram mais de R$ 1,5 milhão em vouchers de descontos (no dia 5 de maio), além de cupons de frete grátis, cashback e promoções-relâmpago. Os produtos mais vendidos foram roupa íntima, artigos para cozinha e produtos para skincare. O produto mais caro foi um iPhone 12 Pro Max de R$ 9.850. Os produtos mais pesquisados foram ring light, fone de ouvido e maquiagem.

As cidades que mais registraram compras na plataforma da Shopee foram São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG) e Salvador (BA). Já as cidades pequenas com mais crescimento foram Marabá (PA), Guariba (SP) e Rio Branco (PA), com um aumento de mais de 1.000% no número de pedidos.

O head de Marketing da Shopee no Brasil, Felipe Piringer, destaca que a data é uma boa oportunidade para movimentar e desenvolver o e-commerce no País. “Temos uma base importante de vendedores locais que está crescendo e incentivamos o empreendedorismo em todas as regiões do País. Para o consumidor brasileiro, a Shopee oferece a possibilidade de conhecer novas lojas e acesso a um processo rápido, divertido e seguro”, afirma.

Moedas e entretenimento

A Garantia Shopee retém os pagamentos aos vendedores até que os usuários confirmem que os produtos foram recebidos em boas condições. Além disso, é possível filtrar produtos com as melhores avaliações. A plataforma conta, ainda, com ações de entretenimento que rendem prêmios e recompensas em forma de moedas virtuais que podem, depois ser trocadas por descontos.

Durante a ação do Dia das Mães, mais de 57 milhões de moedas Shopee foram usadas, correspondentes a mais de R$ 570 mil de economia. A moeda Shopee é o “dinheiro” virtual do markeplace que pode ser usado para descontos a qualquer pedido. Elas podem ser adquiridas sempre que uma compra bem-sucedida for feita. Outra forma de ganhar moedas é por meio de jogos do aplicativo que rendem prêmios e recompensas.

Fundada em 2015 em Singapura como parte da Sea Limited, a Shopee está no Brasil desde 2019. O propósito é conectar consumidores, marcas e vendedores e capacitá-los a comprar e vender de qualquer lugar e a qualquer momento. A Sea Limited também é proprietária de outros negócios, como Garena, o braço de entretenimento digital, e SeaMoney, de serviços financeiros digitais.

Fonte : mercadoeconsumo.com.br

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Magazine Luiza avança na logística e testa entrega em 1 hora em 45 lojas

No primeiro trimestre, as vendas on-line atingiram R$ 8,8 bilhões, 70% do total do Magazine Luiza. Em entrevista ao NeoFeed, Frederico Trajano, CEO do Magalu, fala dos resultados, do projeto-piloto que realiza para fazer entregas em até 1 hora e comenta sobre os planos para a sua fintech.

O comércio eletrônico brasileiro está entrando em uma nova corrida: qual será a empresa que fará a entrega mais rápida ao consumidor? Nessa disputa, o Magazine iniciou um teste em 45 lojas para fazer entregas em até uma hora, informou Frederico Trajano, CEO da varejista, ao NeoFeed.

“Esse ano, estamos focando em entregas em 1 hora. Já temos 45 lojas fazendo isso”, diz Trajano. “Então, vamos seguir aumentando o nível de serviço. Na China, você tem entrega em 20 minutos. ”

Sem fornecer detalhes, Trajano disse que o objetivo é crescer significativamente esse número ao longo de 2021. Hoje, o Magazine Luiza conta com mais de 1,3 mil lojas.

No primeiro trimestre deste ano, 51% dos pedidos feitos no site do Magazine Luiza foram entregues em até 24 horas. Em dois dias, esse percentual foi de 70%. Esse dado não leva em conta a venda dos sellers de seu marketplace.

“Vamos ampliar a malha física: mais unidades logísticas e mais lojas que funcionam como mini-CDs. E vamos ativar essa malha não só para o 1P (vendas próprias), mas também para o 3P (marketplace). É um investimento que vai beneficiar as duas operações”, afirma Trajano.

Atualmente, a operação de logística do Magazine Luiza conta com 8 mil motoristas, 103 unidades logísticas, 23 centros de distribuição e 80 estações cross docking e de hubs de última milha.

Os rivais do Magazine Luiza estão também trabalhando para fazer entregas cada vez mais rápidas. O Universo Americanas, que conta com a plataforma logística Let’s, fez 44% das entregas em até 24 horas. Hoje, 14% dos pedidos são entregues em até 3 horas, segundo balanço de primeiro trimestre. A Via (ex-Via Varejo), dona das marcas Casas Bahia e Ponto, já faz 42% das entregas em 24 horas. Em dois dias, o percentual sobe para 65%.

A melhoria do nível de serviço da área de logística é um dos principais projetos, ao longo de 2021, do Magazine Luiza, cujas vendas totais atingiram R$ 12,5 bilhões no primeiro trimestre deste ano, um crescimento de 63%. O lucro líquido ajustado foi de R$ 81 milhões, saindo de um prejuízo de R$ 8 milhões no mesmo período do ano passado.

As vendas on-line, por sua vez, saltaram 114%, atingindo R$ 8,8 bilhões, 70% do total. Esse é o quarto trimestre consecutivo em que a operação on-line dobra de tamanho. Nas lojas físicas, o avanço foi de 4%, um resultado surpreendente, considerando-se que ficaram mais tempo fechadas no primeiro trimestre de 2021 do que há um ano.

Nesta entrevista, Trajano fala sobre os planos para a área logística, comenta sobre a estratégia de aquisições e aborda os planos da área financeira. O Magazine Luiza reportou também ter 3 milhões de contas digitais e que, em três semanas, o seu cartão de crédito conquistou uma base de 100 mil clientes. Confira os principais trechos:

O Magazine Luiza evoluiu bastante na parte logística das vendas próprias (1P). O foco em 2021 é levar esse nível de serviço para os sellers do marketplace (3P)?
Vamos melhorar a nossa logística tanto para o 1P como para o 3P. Esse ano, estamos focando em entregas em 1 hora. Já temos 45 lojas fazendo isso. Então, vamos seguir aumentando o nível de serviço. Na China, você tem entrega em 20 minutos. Mas, mesmo a operação 1P, tem de evoluir muito. E na operação 3P, queremos melhorar. E não vamos crescer o 3P em detrimento do 1P. Quero crescer o GMV total da companhia. Mas hoje, de fato, o nível de serviço de 1P é muito melhor do que o de 3P. A ideia é pegar tudo aquilo que tenho para o 1P e disponibilizar para o 3P. Mas vou seguir melhorando e investindo no um 1P.

O que será feito?
Vamos ampliar a malha física: mais unidades logísticas e mais lojas que funcionam como mini-CDs (Centros de Distribuição). E vamos ativar essa malha não só para o 1P, mas também para o 3P. É um investimento que vai beneficiar as duas operações. Mas o 3P vai melhorar relativamente mais, porque vem de uma base muito ruim, que são os Correios. Hoje, 40% dos sellers utilizam a nossa malha própria. E queremos aumentar muito esse número e reduzir os prazos dos nossos clientes que compram dos sellers.

Você espera que o serviço de logística para os sellers seja semelhante ao das entregas das vendas próprias ao longo de 2021?
O 1P vai continuar com um nível de serviço melhor e essa construção para equalizar o 3P vai demorar alguns anos ainda.

Você comentou que 45 lojas estão fazendo entregas em 1 hora. É um projeto-piloto?
Sim, é um piloto. Vamos crescer significativamente esse número.

A questão logística vai ser essencial na briga do comércio eletrônico em 2021?
Ela sempre foi. Se você olhar o nosso primeiro trimestre, uma das razões pelas quais nós crescemos acima do mercado com rentabilidade foi por ter uma operação logística mais rápida e mais eficiente do que o mercado. Senão, você teria de crescer com investimentos não sustentáveis em marketing ou em margem. Ela já é um diferencial grande. E vai seguir sendo. Quem não tem uma logística boa, uma entrega rápida, tem de anabolizar o seu crescimento, tem de crescer com muito prejuízo. Logística é um diferencial, mas não é o único. Você tem toda a parte de novos serviços, novas categorias, uma experiência de compra legal e de pós-venda boa. Mas, sem dúvida, logística é um fator de diferenciação importante.

Desde o ano passado, o Magazine Luiza fez diversas aquisições em áreas como varejo alimentício, delivery, moda e beleza, logística, serviços financeiros e ads (publicidade). Há outra área que o Magalu está avaliando entrar?
Já delineamos todas. Quisemos deixar claro que essa estratégia de ecossistema digital multicanal vai endereçar essas avenidas de crescimento. Continuamos querendo crescer bastante e digitalizar o varejo brasileiro. Estamos mirando categorias que são pouco penetradas, como moda e beleza; alimentos e bebidas; bens de consumo; e comida preparada, que não deixa de ser um varejo. E acredito que tem um pedaço adjacente, que é o de retail tech. Podemos explorar esse mercado via take rate ou vendendo serviços de tecnologia para pequenos varejistas. E, finalmente, temos grande avenidas de monetização dessas áreas que são o ads (publicidade) e a fintech. Num mundo, você cresce, ganha relevância e frequência. E, no outro, você consegue monetizar com ads e a parte de fintech. É uma operação equilibrada, rentável e sustentável. Não vamos fugir muito dessas oportunidades. Vamos seguir com essa disciplina de investir, tanto organicamente quanto inorganicamente, para explorar essas avenidas de crescimento.

Você comentou, em outras entrevistas, que o mercado iria se surpreender com as aquisições que o Magazine Luiza iria fazer. E, de fato, você comprou desde empresas de delivery até canais de conteúdo no YouTube, como o Jovem Nerd. A agenda de M&A segue forte? O mercado ainda vai se surpreender com as próximas aquisições?
Sim, seguimos com uma agenda de M&A forte. Vamos continuar adicionando empresas interessantes. Agora, como já foram feitas 16 aquisições, o mercado já entende que a empresa tem uma estratégia de ecossistema, que ela é mais horizontal do que verticalizada em uma categoria única. Eu vejo que vai ter proporcionalmente menos surpresa. Vamos seguir comprando ativos que não são óbvios para os investidores, para a concorrência e para os formadores de opinião.

Todas as empresas de varejo querem ter hoje uma fintech para chamar de sua. O Magazine Luiza comprou a Hub. O que se pode esperar da Hub quando a compra for aprovada pelo Banco Central?
Primeiro, temos uma operação de fintech pré-Hub. São 3 milhões de contas do Magalu Pay; são R$ 2,7 bilhões de TPV do Magalu Pagamentos; temos os sellers antecipando recebíveis através do Magalu Pagamentos; temos uma das maiores financeiras independentes do mercado que é a LuizaCred, com 5,5 milhões de cartões ativos e com uma carteira de crédito de R$ 13 bilhões. Já somos uma empresa com uma participação muito forte em financiamento ao consumo. O que estamos criando agora são ferramentas digitais e plataformas digitas para explorar esse mundo de financiamento ao consumo e ao pequeno varejo. E a Hub vai ser a plataforma e a espinha dorsal dessa estratégia. Tanto é uma processadora, como é também uma empresa autorizada pelo Banco Central e tem o arcabouço legal e regulatório adequado para explorar esse ambiente de fintech. Eram duas coisas que não tínhamos. Tínhamos a plataforma, mas que não era uma IP (Instituição de Pagamento) regulada. E também não tínhamos a tecnologia. Agora, vamos ter o ‘core’ bancário.

Quais são os serviços que vocês podem prestar e que antes não conseguiam prestar?
Podemos ter FIDC, empréstimo na conta digital. Vamos ser uma conta digital completa.

Vocês dão guidance de quantas contas digitais e quantos cartões pretendem ter ao longo de 2021?
Nós não damos guidance de nada. O nosso número ainda é baixo. Começamos em julho e já temos 3 milhões de contas digitais. A beleza do nosso modelo é que é uma conta totalmente integrada ao superapp. Os clientes que têm a conta no app do Magalu habilitam, em poucos segundos, a conta na nossa fintech. Esse é o nosso grande diferencial. E agora temos o PIX e o cartão de crédito, que nasce totalmente integrado com a conta digital. Todo o cashback do cartão vai voltar para a conta dele. Estamos criando features adicionais para aumentar a utilização, os depósitos e o TPV dessa conta.

 

 

 

Fonte : neofeed.com.br

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Alibaba tem 1º prejuízo operacional após multa antimonopólio

O Alibaba, principal plataforma de comércio eletrônico da China, reportou na última quinta-feira (13) seu primeiro prejuízo operacional trimestral desde a abertura do capital em 2014, afetado por uma multa antimonopólio recorde.

As ações da companhia listadas nos EUA recuavam mais de 2%, mesmo com a previsão de fortes receitas em 2022, com a empresa apostando que a mudança impulsionada pela pandemia para as compras on-line permanecerá resiliente.

O Alibaba estimou uma receita anual de 930 bilhões de iuanes (US$ 144,12 bilhões) para o ano fiscal encerrado em março de 2022, um pouco acima da estimativa média dos analistas de 928,25 bilhões de iuanes.

A projeção foi ofuscada por escrutínio regulatório, que resultou na suspensão do IPO de US$ 37 bilhões de sua afiliada financeira Ant, e em uma multa de US$ 2,8 bilhões por práticas comerciais anticompetitivas.

A multa levou a um prejuízo operacional de 7,66 bilhões de iuanes (US$ 1,19 bilhão) no quarto trimestre encerrado em 31 de março.

A receita como um todo subiu para 187,4 bilhões de iuanes no período, acima dos 180,41 bilhões previstos por 30 analistas compilados pela Refinitiv.

Fonte : ecommercebrasil.com.br

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73,4% dos empreendedores estão vendendo on-line na pandemia, revela Serasa Experian

Durante a pandemia, 73,4% das micro, pequenas e médias empresas venderam ou passaram a vender produtos e serviços on-line, segundo pesquisa da Serasa Experian, realizada em fevereiro deste ano para avaliar o impacto da crise nesse setor.

Dentre esses empreendedores, 83,1% pretendem continuar a aposta no ambiente digital para realizar seus negócios mesmo quando este cenário acabar. Os canais mais utilizados para esta comercialização são, principalmente, as redes sociais.

Segundo a pesquisa, os entrevistados também buscam alternativas de vendas em sites próprios e oferta de produtos em marketplaces.

Questionados sobre em quais aspectos o ambiente on-line ajudou nas vendas, a maioria (51,0%) sinalizou que atingir públicos diferentes foi a principal, seguida por ter mais exposição (44,8%), atingir novas regiões (34,5%) e atingir o mesmo público, mas em maior quantidade (29,7%).

Cleber Genero, vice-presidente de Pequenas e Médias Empresas e Identidade Digital da Serasa Experian, conta que a aceleração dos processos digitais para venda e prospecção pode ter pegado alguns empreendedores de surpresa, mas que boa parte deles soube buscar recursos para manter o negócio funcionando.

“O brasileiro é naturalmente um apaixonado por tecnologia, mas vimos que muitas pequenas empresas precisaram incorporar totalmente o ambiente digital em pouco tempo. No início, essa adoção pode ter sido feita de forma improvisada, mas os negócios têm necessidades distintas e muitos conseguiram encontrar as ferramentas que melhor funcionassem para seu produto, público e região. Hoje, o mercado também já entendeu essa necessidade das empresas de menor porte e oferece soluções direcionadas para este segmento, o que vai facilitar cada vez mais a adesão e digitalização”, afirmou.

Uma pesquisa similar também foi feita em novembro do ano passado com o mesmo público e as duas edições perguntaram aos empresários sobre as oportunidades encontradas para manter as atividades durante a pandemia. O resultado foi um aumento entre aqueles que estão investindo em novas tecnologias. Se na pesquisa anterior, 23,3% fizeram esta afirmação, agora 27,6% selecionaram esta alternativa. Confira abaixo as informações completas:

Empreendedores recorrem a empréstimos

Depois de reduzir custos, empresas buscam empréstimos para se manter. Na pesquisa mais recente, feita em fevereiro deste ano, mais empreendedores afirmaram ter buscado empréstimos e financiamentos ao relatar os principais impactos na área financeira, segundo a Serasa Experian.

Além de aumentar custos e despesas, esta foi uma das respostas que mais cresceu no comparativo dos estudos, indo de 21,3% para 24,8% de um ano para o outro, considerando todos os segmentos e portes entrevistados. Ainda que tenha se mantido como a alternativa mais escolhida, reduzir custos e despesas caiu.

De acordo com o levantamento, ao analisarem individualmente os que afirmaram que buscaram recursos financeiros para manter o negócio, as micro foram as que mais solicitaram, indo de 16% para 23,2%. Entre os segmentos de atuação, o comércio apresentou maior variação (de 15,1% para 38,1%). Veja nas tabelas abaixo:

Metodologia da pesquisa

Na pesquisa realizada entre 8 e 22 de fevereiro de 2021 foram entrevistados executivos de 508 micro, pequenas e médias empresas em todo o país, que atendem consumidores, empresas ou os dois públicos. Participaram representantes dos segmentos de Serviços, Comércio Varejista, Comércio Atacadista e Indústria.

Fonte : ecommercebrasil.com.br

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