Mercado Livre entra no ranking dos mais influentes pela revista Time

O Mercado Livre, fundado pelo empresário Marcos Galperín, foi incluído no mais recente ranking das 100 empresas mais influentes do mundo publicado pela revista Time.

A publicação destacou que a empresa argentina tem ampliado continuamente sua rede logística, impulsionando exponencialmente seu negócio de navegação e seu sistema de pagamento digital.

“Quando surgiu a pandemia, que provocou o confinamento de milhões de pessoas em suas casas, as vendas dispararam. Desde outubro, o Mercado Livre conquistou um valor superior a US$ 60 bilhões, o que o torna uma das empresas mais valiosas da América Latina”, informou a revista.

Em seu último relatório financeiro, publicado nos primeiros dias de março deste ano, a gigante do comércio eletrônico revelou que encerrou o quarto trimestre de 2020 com US$ 1,3 bilhão em receita líquida, um aumento de 96,9% em dólares e de 148,5% em moeda constante, ambos em comparação com o mesmo período de 2019.

 

Fonte : ecommercebrasil.com.br

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Em nova estratégia, AliExpress oferece descontos de até 99% e entrega em 15 dias

Aprimoramento na oferta de produtos e mudanças na logística possibilitarão o crescimento exponencial da empresa em 2021.

marketplace AliExpress já é conhecido como um dos principais nomes do e-commerce da China e oponente direto da gigante Amazon em escala global. Buscando o crescimento contínuo desde sua fundação em 2010, a empresa voltada para o varejo decidiu investir cada vez mais em inovação, maiores descontos e prazo de entrega reduzidos.

No início de maio, por exemplo, uma nova ferramenta chamada “Pechincha” ficará disponível no site e aplicativo. Ao adentrar no menu principal, os usuários poderão encontrar uma lista de produtos que terão acesso a um link de compartilhamento. Ao divulgar o anúncio entre amigos e parentes, é gerado um desconto para o consumidor.

Sendo assim, quanto mais pessoas clicarem no link, mesmo sem efetivamente ter de comprar o produto, maior será o desconto para quem conseguiu mais acessos pela divulgação. A redução pode chegar a 99% do valor original cobrado.

Em relação aos vendedores, no entanto, não haverá desconto no valor anunciado. Isso porque a diferença entre o valor anunciado e o vendido para os consumidores será abonado pelo próprio AliExpress que, inclusive, já conta com uma verba separada para isso.

“Na China, essa ferramenta trouxe conversão dez vezes melhor do que a das vendas via e-commerce tradicional. O social commerce já ocupa 20% do varejo digital chinês, com crescimento de 58% de um ano para o outro. Quase cinco vezes mais do que o e-commerce tradicional. Nós acreditamos que o crescimento no Brasil também deve seguir um ritmo bastante favorável e investimos nisso”, declara Yan Di, diretor geral de operações do AliExpress para o Brasil, em entrevista à revista voltada para os negócios, EXAME.

Logística para diminuir prazo de entrega

No fim do ano de 2020, o AliExpress deu início ao processo de melhoria no setor de logística, no intuito de trazer mais agilidade na entrega de produtos. Até então, compras realizadas pelo e-commerce da empresa demoravam de 60 a 90 dias para chegar às mãos do consumidor brasileiro. Agora, o prazo está na média de duas semanas (15 dias).

Ao ser questionado sobre os desafios acerca do varejo digital no Brasil, Yan Di diz que a parte de atendimento ao cliente e logística exercem um papel essencial, porém, indo além disso, existe a necessidade de desenvolvimento do ecossistema de vendas pela internet como um todo.

“Todo mundo que compete pelo varejo digital no Brasil está competindo por uma porção muito pequena do mercado. Todas as empresas que atuam dentro disso têm que trabalhar para desenvolver o setor como um todo e, assim, garantirem uma ‘fatia’ maior dentro do que o setor pode representar. Estou no país há vinte anos, vejo muito potencial a ser explorado por aqui”, declara o diretor da empresa.

Desde sua fundação há 11 anos atrás, o AliExpress já possui cerca de 6.800 lojas cadastradas que aguardam ansiosamente o crescimento no volume de vendas até o fim de 2021.

Fonte : editalconcursosbrasil.com.br

Não entendeu a fusão entre Americanas e B2W? Saiba o que está por trás do arranjo

Não entendeu a fusão entre a Americanas e a B2W (dona da Americanas.com, Submarino e Shoptime)? Especialistas em varejo dizem que a operação cria uma empresa mais preparada e ágil para a disputa de gigantes travada dentro do e-commerce brasileiro.

Diferentemente do Magazine Luiza, que desde o início optou pela integração das lojas físicas com o online, outras redes preferiram separar a operação física da digital, caso da Americanas.

“Havia uma tese, que prevaleceu por muito tempo, de que o e-commerce era tão disruptivo que se as empresas tentassem mantê-lo dentro da mesma estrutura organizacional haveria conflito de interesses e isso iria retardar sua evolução. Por isso, muitas empresas partiram para a criação de outra empresa, não foi só a Americanas com a Americanas.com”, afirma Marcos Gouvêa de Souza, diretor-geral da Gouvêa Ecossystem.

Por que as empresas preferiam separar as operações? Porque fazia sentido naquela época. “É importante lembrar que no início, as empresas .com não davam lucro. Então separar o negócio era uma forma de não contaminar a lucrativa operação física da deficitária operação digital”, afirma Eduardo Yamashita, COO da Gouvêa Ecossystem. “Todo mundo acreditava que era mais interessante ter operações separadas, porque era um mercado tão novo, com expertise tão diferente, uma cultura tão específica, que até o perfil de funcionários era diferente.”

Por que essa visão de negócio mudou? Primeiro, porque o Magazine Luiza mostrou aos concorrentes que era mais lucrativo unir os dois negócios do que mantê-los separados. “As varejistas perceberam então que a melhor estratégia era juntar as fortalezas dos dois modelos: pegar todo o dinamismo, amplitude de sortimento e economia de escala do digital e juntar com os pontos físicos, que permitem uma redução de custo logístico e conexão com o consumidor”, diz Yamashita.

E segundo, porque o e-commerce explodiu na pandemia e as redes que integraram primeiro o negócio físico com o digital ficaram em vantagem. O avanço da omnicanalidade (integração entre físico e digital) mostrou que não fazia sentido manter operações distintas.

“Aconteceu que elas perceberam que a falta de integração dividia atenção, dividia investimento e dividia clientes.  O consumidor não quer saber se vai comprar na internet e retirar na loja, ele quer se relacionar com uma única marca”, afirma Gouvêa. “Daí vem o conceito do omni, que é atender o cliente onde, quando e como ele quiser.”

A estrutura separada atrapalhava? Passou a atrapalhar. “Enquanto outros concorrentes já estavam integrando operações para ter mais racionalização, redução de custos e eficiência, eles [Americanas e B2W] ainda fragmentavam a compra de produtos, relacionamento com consumidor, logística, crédito. O início de integração começou pelo AME, o programa de fidelidade”, diz Gouvêa.

O que elas ganham? Sinergia é só o começo. “A reorganização acionária é fundamental para destravar os grandes obstáculos que a B2W tinha para criar um ecossistema de negócios. A separação societária impunha um nível de governança nos dois negócios que impedia a exploração de muitas sinergias”, afirma Alberto Serrentino, fundador da Varese Retail.

Com a reorganização, várias atividades poderão ser unificadas. “Eles ganham poder para integrar base de clientes, base de produtos, processos operacionais, sistemas. Poderão olhar para todos os ativos de maneira unificada, explorar toda base de lojas para potencializar a logística e o fulfillment (armazenamento de produtos do marketplace). Poderão integrar todos os canais de venda”, diz Serrentino.

Uma operação que melhora a capacidade de entrega e armazenagem de produtos é essencial para quem quer vencer a guerra do e-commerce. Afinal, o que pesa na decisão de compra do consumidor é o preço, prazo de entrega e custo do frete.

“Com essa reorganização acionária, a nova companhia tende a ser mais eficiente, mais produtiva. No final, o consumidor também se beneficia de uma estrutura logística melhor”, afirma Gouvêa.

 

Fonte : 6minutos.uol.com.br

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Com e-commerce aquecido, Amazon registra maior lucro dos últimos 3 anos

A Amazon divulgou, na última quinta-feira (29), o seu primeiro balanço de 2021 com os números referentes ao primeiro trimestre e as notícias foram excelentes para os acionistas da empresa. Foi o maior lucro da companhia nos últimos três anos, registrando um lucro líquido de US$ 8,11 bilhões no primeiro trimestre de 2021 e nos 12 meses encerrados em março totalizou um resultado líquido de US$ 26,9 bilhões.

O principal negócio da empresa, o e-commerce, foi impulsionado de maneira sem precedentes neste ano de pandemia, uma vez que um número recorde de pessoas passou a fazer compras on-line.

No primeiro trimestre a Amazon teve um aumento de 44% nas vendas, chegando a US$ 108,5 bilhões. Foi o segundo trimestre consecutivo em que a big tech teve mais de US$ 100 bilhões de faturamento.

Os dados foram muito acima das expectativas dos analistas. Segundo a Refinitiv, a média das estimativas do mercado financeiro era de uma receita líquida de US$ 104,46 bilhões. O lucro por ação esperado era de US$ 9,54, bem abaixo dos US$ 15,79 efetivamente reportados.

As ações da Amazon sobem 3,68% a US$ 3.598 no after-market da Bolsa de Valores de Nova York.

Fonte : ecommercebrasil.com.br

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Após mudança na marca, Via prevê atingir 20% do e-commerce em 2025

A Via já é uma das grandes varejistas brasileiras, mas não pretende ficar estagnada. No mesmo dia em que anunciou a mudança de nome (antes era Via Varejo), se posicionando de vez como uma empresa além do varejo, a companhia fez a previsão de aumentar o seu market share no e-commerce nos próximos anos. A expectativa é de atingir ao menos a fatia de 20% do setor até 2025.

Pelos cálculos da empresa, o que possibilitará o ganho de espaço são: mais visitas ao site; ampliação da base de clientes e da taxa de conversão nos sites de e-commerce da Via.

De acordo com matéria da Compre e Confie, a companhia espera que as taxas de vendem cresçam acima do mercado. Esta já foi uma tendência em 2020. No ano passado, a companhia superou o crescimento do mercado on-line em cerca de 2 vezes.

De acordo com a Via, o comércio on-line deve movimentar, só no Brasil, R$ 500 bilhões em 2025. Para alcançar a fatia de 20% deste mercado, a empresa esperar dobrar, em quatro anos, a sua base de clientes, que hoje está próxima de 22 milhões. A empresa calcula que seu Gross Merchandise Volume (GMV) de vendas seja de 2/3 para canais on-line e 1/3 para canais off-line.

“Queremos ser o maior marketplace do país”, disse Helisson Lemos, Chief Digital Officer (CDO) da Via durante a teleconferência Investor Day. A estratégia consiste em ampliar a base de clientes investindo em tecnologia, logística e pagamentos, através de parcerias com startups.

Fonte : newtrade.com.br

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Muito além do varejo: como os analistas avaliam a nova Via (VVAR3)

Uma das principais caras do e-commerce na Bolsa deixou o varejo para trás para alçar voos maiores: a partir da última segunda-feira (26), a Via Varejo se tornou apenas ‘Via’ (VVAR3). A companhia anunciou que pretende seguir uma estratégia mais ampla e se tornar a principal via de compras dos brasileiros, como o próprio nome sugere.

“Os resultados da companhia, apresentados ao mercado em março, mostram que a Via não é mais uma empresa de varejo. Que já está indo além”, afirmou a companhia, em comunicado. “No último ano, a empresa se reinventou, rompeu e unificou as barreiras físicas e digitais das lojas, sites e aplicativos, também se associou a startups que deram ainda mais velocidade ao sistema logístico e tecnológico, rejuvenesceu a marca Casas Bahia e mudou toda a plataforma de marketplace.”

Na sexta-feira (23), outra marca que pertence à Via também anunciou mudanças no posicionamento. A septuagenária Pontofrio virou ‘Ponto’. “Demos um grande salto. A marca ficou mais jovem, moderna e inovadora. E também trouxe mais protagonismo a uma personalidade descontraída, divertida, bem-humorada e focada no digital”, afirma Ilca Sierra, diretora de marketing e marca da Via Varejo.

A alteração de rota da companhia veio atrelado ao anúncio de metas para 2025. A primeira delas é aumentar em duas vezes a base de clientes, de 22 milhões para 44 milhões, além de conseguir uma fatia de 20% do mercado de e-commerce brasileiro.

Preços atrativos, metas agressivas

A reestruturação já era trabalhada há algum tempo e está no preço dos papéis, que chegaram a subir após o anúncio das novidades, mas cederam ao longo da sessão da segunda-feira (26). As ações terminaram o dia em baixa de 2,06%, cotadas a R$ 12,85.

“Esse é um movimento interno que vem desde meados de 2019. Percebemos que a principal bandeira era de focar no digital, uma vez que existia um espaço muito grande refletido no valor de mercado entre a então Via Varejo e sua principal concorrente, Magazine Luiza (MGLU3)”, afirma Lucas Carvalho, analista da Toro Investimentos.

A pandemia acelerou esse processo, que teve que direcionar ainda mais esforços para o digital. “A Via Varejo teve que se reinventar. Aliás, o mercado foi se reinventando e agora veio a nova marca. Mas é algo que o mercado já esperava e vinha acompanhando”, afirma Carvalo. “A questão de ir muito além do varejo é poder entrar em outros segmentos, de tecnologia e pagamentos, por exemplo.”

Essa diversificação de segmentos ficou clara no último domingo (25). Em comunicado, a Via anunciou a compra da Celer, empresa de pagamentos, que oferece o serviço de Bank-as-a-Service (BaaS). Por meio dessa tecnologia, é possível que fintechs disponibilizem contas digitais completas aos clientes.

“Precisamos acompanhar de perto essas projeções futuras para 2025”, diz Carvalho. “A nossa visão para a Via é que ela está muito barata, atrativa e mantemos nosso preço-alvo de R$ 29, com recomendação de compra. Entendemos que a transformação da Via aconteceu de forma muito importante.”

O preço-alvo de R$ 29 representa um potencial de valorização de 125% em relação ao preço do fechamento de segunda-feira (26). É importante lembrar que a empresa já acumula um salto de 100% nos últimos 12 meses. Para a Ágora Investimentos, entretanto, as novas metas apresentadas pela Via são bastante agressivas.

“Ele pressupõe um mercado de comércio eletrônico de R$ 500 bilhões em 2025, enquanto nossa previsão está próxima de R$ 350 bilhões. A Via tem como meta R$ 100 bilhões de Gross Merchandise Volume (GMV) de vendas de comércio eletrônico até 2025, contra a nossa estimativa de R$ 40 bilhõe”, afirmam Richard Cathcart e Flavia Meireles, em relatório.

Na visão dos analistas da Ágora, as melhores apostas do setor estão em nichos menores, como a Enjoei (ENJU3) e a Mobly (MBLY3). “Achamos que a orientação é negativa para os outros grandes nomes do comércio eletrônico, Mercadolibre, Magalu e B2W”, dizem Cathcart e Meireles. “Se a Via quiser atingir sua meta de GMV, acreditamos que a concorrência ficará muito mais agressiva.”

Fonte : einvestidor.estadao.com.br

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Via Varejo quer ser também uma empresa de tudo. E está tirando até o Varejo do nome

A exemplo de outros rivais, como Amazon e Magazine Luiza, a Via Varejo, dona das marcas Casas Bahia e Pontofrio, quer se posicionar com uma empresa que vai além do varejo. Para isso, está adotando nova identidade visual e comprando empresas de outros segmentos.

Em junho de 2019, Roberto Fulcherberguer assumiu o comando da Via Varejo, marcando a volta da família Klein ao comando do negócio. No caminho para recuperar a empresa, uma premissa era clara: resgatar os princípios do “chão de loja” e da “barriga no balcão”, há tempos deixados de lado no dia a dia do grupo.

Prestes a completar dois anos do início dessa jornada de reestruturação, a empresa está deixando claro ao mercado, porém, que as atividades básicas do setor já não definem a sua operação. E essa indicação foi reforçada com três anúncios feitos em menos de uma semana.

O último deles foi divulgado em comunicado ao mercado na manhã da última segunda-feira, 26 de abril. O grupo anunciou que passará a adotar a marca Via, com a assinatura Imagine Caminhos, realçadas por novas cores e uma nova tipografia.

“Para ir além do varejo, a Via mudou sua marca. Tirou o varejo do nome, mudou suas cores, seu logo, num posicionamento que traduz a grande transformação pela qual a companhia passou e simboliza os caminhos amplos que seguirá no futuro”, afirmou a empresa, no comunicado.

Antes, na sexta-feira, 23 de abril, a Via Varejo já havia divulgado a mudança da marca do Pontofrio, uma de suas bandeiras, ao lado da Casas Bahia, para apenas Ponto:>. A nova identidade visual foi acompanhada de uma repaginação em todas as lojas da marca em questão.

“Demos um grande salto, a marca ficou mais jovem, mais moderna e inovadora. E também trouxe mais protagonismo a uma personalidade irreverente, bem-humorada e focada no digital”, afirmou Ilca Sierra, diretora de marketing e marca da Via Varejo, em comunicado sobre a mudança de marca.

O terceiro anúncio nessa direção também foi realizado nessa segunda-feira. O grupo comunicou a aquisição da Celer, fintech que nasceu como uma plataforma de pagamentos e que hoje também tem um portfólio no segmento de banking as a service.

Segundo informou a companhia, a Celer tem aproximadamente 200 fintechs em sua carteira que, por sua vez, oferecem contas digitais, entre outras soluções, a mais de 24 mil estabelecimentos.

Com o acordo, a Via planeja ampliar os serviços financeiros ofertados aos sellers do seu marketplace, a maior prioridade da empresa para 2021. O pacote inclui adquirência e gateway para vendas físicas e on-line; uma plataforma de antecipação e recebíveis e, em especial, a ampliação da conta digital banQi, da própria varejista.

Corporate venture capital

Essa é a quarta aquisição do grupo desde 2020. A relação dá uma dimensão dos caminhos que estão sendo abertos pela companhia e envolve ainda a Airfox, empresa com a qual o grupo desenvolveu o banQi; a Asap Log, de logística; e a i9XP, desenvolvedora de softwares para o segmento de comércio eletrônico.

Além desses acordos, a varejista anunciou, em novembro, a compra de uma fatia de 16,6% do hub de inovação Distrito. Essa relação também está no centro de outra novidade divulgada hoje pelo grupo, que complementa o Via Next, programa de inovação aberta elaborado pela parceria e lançado há um mês.

Trata-se de um Corporate Venture Capital. O Distrito ficará responsável pela criação e a gestão do veículo em questão, que nasce com R$ 200 milhões destinados a investimentos em startups nos próximos cinco anos. Essa cifra poderá ser ampliada com eventuais aportes do Distrito, que terá a opção de investir ao lado da Via nessas startups.

“Nosso objetivo é sermos rápidos e pragmáticos. Não queremos perder o nosso tempo nem o das nossas futuras investidas”, disse Helisson Lemos, vice-presidente de inovação digital e recursos humanos da Via, ao NeoFeed.

Sócio do Distrito, Gustavo Gierun, acrescentou, também na linha do ritmo que será ditado com a iniciativa. “A pandemia criou novos hábitos de consumo e todo o varejo está tendo que se adaptar”, afirmou. “É um jogo de velocidade e esse modelo de corporate venture capital acelera esse processo. ”

A tese formulada pela Via e a Distrito terá, principalmente, no radar, startups em estágio inicial ou que estão começando a ganhar tração. Em linha com o posicionamento reforçado hoje pela varejista, além das retailtechs e de modelos que compreendam toda a jornada do consumidor, o veículo vai focar novatas de logística, finanças e marketing.

De olho, particularmente, em fatias minoritárias, os cheques irão variar entre R$ 500 mil e R$ 500 milhões. “Mas essa faixa não é algo rígido. Existe uma flexibilidade dentro dessa tese inicial”, observou Gierun. “E muitos desses investimentos serão feitos em conjunto com outros fundos do mercado. ”

Diante da movimentação cada vez mais intensa no mercado no campo das aquisições e investimentos em startups, a Via aposta na oferta de toda a sua estrutura e operação como um diferencial para atrair e escalar essas novatas.

“Não estamos dizendo que somos os melhores, mas somos diferentes”, disse Lemos. “Na comparação com outros varejistas, há ativos que só nós temos, como a nossa logística. ”

A movimentação da Via acontece em meio a uma disputa com outros varejistas que estão expandindo seus tentáculos. A Amazon, que reforçou sua operação brasileira, atua em diversas áreas, que vão do varejo tradicional até serviços de computação em nuvem, com a AWS.

O Magazine Luiza também está expandido seu leque de atuação, comprando companhias de conteúdo, como Canaltech e Jovem Nerd, até aplicativos de delivery, como o AiQFome, o ToNoLucro e a plataforma GranChef. Em entrevista ao NeoFeed, Frederico Trajano, CEO da Magalu, disse que a empresa vai competir com Rappi e iFood e até com o Google.

Os anúncios da última segunda-feira(26), foram acompanhados pela divulgação de metas e projeções do grupo para o período que se estende até 2025. A empresa projeta, por exemplo, ampliar sua base de 22 milhões de clientes ativos para 44 milhões. E estima alcançar uma fatia de, no mínimo, 20% do mercado total de e-commerce no período.

Já em relação ao volume bruto de mercadorias (GMV), a projeção é de que dois terços venham de canais digitais. No intervalo, a projeção é aumentar em 20 vezes o volume total de pagamentos (TPV), especificamente no segmento de soluções financeiras e de crédito, que foi de R$ 440 milhões nos 12 meses encerrados em março de 2021.

O grupo também prevê que o banQi alcance o break even até o fim de 2022. Ainda nessa área, a projeção é ampliar em cerca de sete vezes o valor da carteira de crédito concedido nas lojas físicas e canais digitais da operação.

As ações da empresa, avaliada em R$ 20,3 bilhões, acumulam uma queda de 18,8% em 2021, levando-se em conta o preço de fechamento do pregão da sexta-feira, 23 de abril.

Fonte : neofeed.com.br

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A vez do marketplace: Via quer liderar segmento dominado por Mercado Livre e Magalu

A Via (novo nome da Via Varejo), dona da Casas Bahia e Pontofrio, anunciou na última segunda-feira (26), planos de construir o maior marketplace do país. Com isso, a Via tenta triunfar em um segmento que hoje é dominado por Mercado Livre, Americanas e Magazine Luiza.

Hellison Lemos, CDO da Via, disse que o crescimento das vendas on-line da companhia passa por três pilares: oferecer mais sortimentos, ampliar o número de categorias e estimular a frequência de consumo.

“Capturamos 10 mil sellers só em março, mais que todo o volume de 2020. Hoje, estamos com 26 mil sellers e a expectativa é ter de 70 a 90 mil até o fim do ano”, disse Lemos no Investor Day da Via, evento realizado com analistas de mercado.

Outra estratégia é reduzir a comissão cobrada do seller. Até o final do ano, a Via vai isentar as vendas mensais de até R$ 50 mil da comissão do marketplace.

“Se precisarmos ser mais agressivos e dar mais tempo de isenção, isso vai afetar muito pouco da nossa rentabilidade”, disse Roberto Fulcherberguer, CEO da Via.

Com isso, a Via mostra que está de olho no seller da concorrência. Lemos diz que o seller não tem fidelidade à plataforma. “No final do dia, o que interessa para ele é vender”, afirma Lemos.

Hoje, a briga pela disputa da venda on-line passa pelo prazo de entrega. Por isso, a maioria dos marketplaces estimula que o seller utilize o serviço de fulfillment (armazenar seus produtos no centro de distribuição da marca) para reduzir o tempo de entrega.

O problema, segundo a Via, é que usar o fulfillment representa custo para o vendedor, já que ele fica com a mercadoria parada em depósitos de várias marcas. A Via diz que o seller poderá usar seus centros de distribuição como hub logístico.

Em outra frente, a Via oferecerá uma conta bancária PJ para o seller receber pelas vendas efetuadas no marketplace. Quem optar por essa conta, terá acesso a outros produtos, como maquininhas de cartão e linhas de crédito.

Fonte : 6minutos.uol.com.br

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Frete grátis, variedade e mais conteúdo: as apostas do Mercado Livre para retomar posto de empresa mais valiosa da América Latina

Empresa prioriza ganho de mercado em detrimento de margens maiores: vice-presidente contou o segredo do sucesso e especialistas apontam desafios.

O boom do e-commerce visto em 2020 impulsionou o varejo brasileiro. Magazine Luiza (MGLU3), Lojas Americanas (LAME4), B2W (BTOW3), donas das Americanas.com, Shoptime, e Submarino, e Via Varejo (VVAR3), dona das Casas Bahia e Pontofrio, apresentaram resultados positivos mesmo em meio à crise.

E não foi diferente com o Mercado Livre (MELI34): no último trimestre, a empresa viu sua receita crescer 97%, e nos últimos 12 meses até ontem, os BDRs da empresa argentina (certificados de ações de companhias estrangeiras negociados na Bolsa brasileira) apresentaram uma valorização de 240%. No mesmo período, o Ibovespa teve valorização de 53%.

Também em 2020, o Mercado Livre chegou a ser a empresa mais valiosa da América Latina, quando atingiu US$ 60,6 bilhões de valor de mercado em agosto, segundo um levantamento feito pela Economatica. A empresa perdeu a posição para a mineradora Vale, que hoje está avaliada em US$ 86,3 bilhões.

Diante de um cenário tão competitivo no Brasil, o Mercado Livre vem anunciando novos serviços e aplicando estratégias para tentar abocanhar mais pedaços do mercado. Em março, a empresa anunciou que vai investir R$ 10 bilhões no Brasil, seu maior mercado, em 2021. Além disso, deve contratar cerca de 7 mil novos funcionários diretos neste ano.

Somado a isso, na primeira semana de abril, a empresa anunciou frete grátis para os produtos entregues pela sua própria malha logística que custem mais de R$ 79 para todos os clientes. Mas quais são os próximos passos da empresa? Quais as estratégias para continuar crescendo no segundo ano marcado pela pandemia?

O InfoMoney conversou com Fernando Yunes, vice-presidente sênior do Mercado Livre no Brasil, para destrinchar os planos da empresa: com foco em logística, variedade de produtos, parcerias e conteúdo, o Mercado Livre que ampliar sua presença no país, e, quem sabe, retomar o posto de empresa mais valiosa da América Latina. Confira abaixo os principais trechos.

  1. Investimento em logística

O faturamento do e-commerce cresceu 41% em 2020, com mais de 194 milhões de pedidos feitos por consumidores brasileiros no ano. Diante desse boom, as varejistas tiveram que se organizar e administrar uma infraestrutura logística de forma eficiente para atender os clientes, que cada vez mais querem receber seus produtos mais rápido.

No Mercado Livre, em 2017 apenas 5% do volume total de vendas passava pela logística própria da empresa. No último trimestre de 2020, cerca de 80% das vendas já foram entregues nesse formato próprio.

“Após o fechamento do primeiro trimestre deste ano, cerca de 90% das vendas já são entregues completamente por nós. É uma vantagem importante e traz resultados significativos: conseguimos garantir prazos de entrega mais curtos e o cliente aprova esse tipo de benefício”, avalia Yunes.

  • Infraestrutura

A empresa conta com dois formatos de centros de distribuição: o chamado fulfillment cross docking. 

“No caso do primeiro, o lojista que vende no mercado livre tem uma parceria com a empresa e cuida apenas do produto, enquanto toda a parte de entrega desde pegar no vendedor, manter em estoque até levar no cliente fica por conta do Mercado Livre. O produto fica estocado no fulfillment antes mesmo da venda acontecer”, explica Yunes.

Atualmente, 90% das compras realizadas no Mercado Livre, que acontecem via fulfillment, são entregues em até 48 horas e 75% delas em até 24 horas, incluindo sábados e domingos, conforme explicou o executivo.

Já os centros de cross docking não mantêm o produto estocado, eles são apenas uma base de apoio.

“Nesse caso, o produto está com o vendedor, que além de ter o produto realiza parte da logística. A equipe do Mercado Livre vai até o centro de distribuição desse vendedor, pega o produto, leva paro cross docking e ordena para a entrega. Essa opção é um pouco mais lenta”, acrescenta Yunes.

O Mercado Livre hoje possui cinco centros de distribuição no formato de fulfillment em funcionamento: dois em Cajamar (SP), um em Louveira (SP), um em Lauro de Freitas (BA), e um em Governador Celso Ramos (SC). Além desse, Yunes explicou que há mais dois previstos para abrir esse ano, um terceiro em Cajamar, e um novo em Extrema (MG).

Além dos CDs, a empresa conta com 16 centros de cross dockings, uma frota aérea de 4 aviões para a operação no Brasil, além da malha rodoviária, cujo tamanho não foi revelado.

  • Diferencial? 

Alexandre Machado, sócio-diretor da GS&Consult, consultoria que atua desde 1989 com serviços para o varejo, explica que a infraestrutura que a empresa construiu é muito sólida. “A logística seria o principal ponto de gargalo dessa operação, que é completamente on-line e que vendeu muito em 2020. Mas a empresa entendeu a importância desse segmento no negócio e vem investindo forte”, explica.

Segundo ele, entre a concorrência, a logística do Mercado Livre não é exatamente um diferencial, já que concorrentes como Magazine Luiza e Amazon, por exemplo, também contam com uma infraestrutura logística bem completa.

Por isso, para se diferenciar a empresa precisará, continuar desenvolvendo uma boa malha logística, mas também apostar em outras frentes.

  1. Variedade de produtos

Se a logística não será suficiente para fazer o Mercado Livre ganhar mais espaço, sua variedade de produtos pode ser uma avenida nessa direção. Hoje, há mais de 300 milhões de produtos anunciados na plataforma da empresa e cerca de 12 milhões de vendedores.

“Vendemos praticamente de tudo o que não é perecível, praticamente todas as categorias de consumo”, disse Yunes.

Segundo ele, o Mercado Livre será o canal que vai disponibilizar qualquer produto para o cliente e essa facilidade pode ser um diferencial. “No mundo físico, você pegaria o carro e iria até a loja física, mas também poderia encontrar várias lojas físicas dentro de um shopping. Nós somos o shopping do mundo virtual”, explica.

  • Supermercados 

Um avanço nessa diversificação é a categoria supermercado, cujo aumento de buscas no primeiro trimestre em 2020 foi de 300% na comparação com o trimestre do ano anterior.

“Com a pandemia e o isolamento social, mais pessoas consumiram produtos de supermercados sem sair de casa. Foi um dos destaques no ano passado, mas nesse primeiro trimestre essa categoria também continua crescendo”, diz Yunes.

Segundo ele, uma combinação de fatores deve impulsionar essa categoria: esse ano ainda será atípico com a pandemia, o que pode continuar gerando novas compras; e não é toda a base de clientes do Mercado Livre que compra da categoria supermercado.

“Temos cerca de 61 milhões de clientes, o potencial de crescimento é grande. E seguimos aumentando a variedade na plataforma: P&G, Ambev, Coca-Cola, Pepsi, Nestlé, Nespresso, entre outras. As marcas que a pessoas encontra no mercado, vai encontrar também no Mercado Livre”, afirma Yunes.

Essa diversificação de produto fica ainda mais tangível ao levar para o segmento da saúde. Durante a live do Por Dentro dos Resultados, projeto do InfoMoney, o CEO do Mercado Livre já afirmou que assim que a empresa tiver o Aval da Anvisa, entrará também no segmentos de farmácia.

“Nós queremos ser a empresa que o cliente vai encontrar de tudo e ainda receber no menor prazo possível”, afirma Yunes.

  1. Parcerias com grandes marcas

Essa estratégia de oferecer todas as opções de produtos passa agora por uma fase em que o Mercado Livre está buscando trazer grandes empresas – como as citadas de supermercado — mas também de diversos segmentos.

“Vamos avançar cada vez mais em sortimento com empresas e marcas de reputação. Já temos a Samsung, Motorola, L’oreal, por exemplo, mas queremos trazer mais marcas como Adidas, Nike, entre outras”, explica o executivo da empresa.

Na prática, com essa parceria o cliente pode ter acesso à loja oficial da marca ou revendedores oficiais.

“A fortaleza dessas parcerias é a nossa audiência: temos 61 milhões de brasileiros acessando o shopping Mercado Livre. Essa audiência tem muito valor, é uma vitrine gigantesca. E a marca não tem que escolher entre estar no Mercado Livre e ter seu site próprio, mas estar com a gente é ganhar ainda mais exposição. Nós damos espaço para a marca estar no mesmo lugar do cliente”, avalia Yunes.

  1. Redução do frete

Benefícios de frete não são exatamente uma grande novidade, mas Yunes acredita que o foco na experiência do cliente ainda é a pedra no sapato de muitas empresas e também pode ser um diferencial em um ambiente tão competitivo como o varejo no Brasil.

De fato, uma pesquisa da Ebit/Nielsen & Bexs Banco mostra que o frete grátis é um dos pontos mais importantes para os clientes: 43% das transações não tiveram custo de envio para o consumidor em 2020.

Machado pontua que esse tipo de benefício bastante amplo, só é possível graças à estrutura logística.

“Essa proposta de valor é importante: o consumidor no e-commerce tem como atributo de decisão de compra o preço. Mesmo quando o frete é grátis, o custo está embutido no preço, naturalmente, mas quando a empresa entrega o frete grátis e um prazo rápido de entrega, muitas vezes no dia seguinte, por exemplo, não necessariamente o preço vai ser o mais importante. Resolver o problema de conveniência é muito positivo”, avalia.

  1. Mais conteúdo para os clientes

Com o frete grátis para todos os clientes, uma das principais vantagens que os clientes com altas pontuações no Mercado Pontos, perdem um atrativo.

Na prática, quanto mais o cliente compra na plataforma, mais avança de nível. O nível seis é o que oferece a maior quantidade de benefícios, entre eles: descontos nos pagamentos com código QR, 45% OFF nos fretes de compras abaixo de R$ 79, devoluções grátis, entre outros.

Yunes admite que, de fato, a novidade vai tirar um dos benefícios dos clientes “vips”, mas explica que a empresa vai apostar em outro segmento para fidelizá-los: benefícios em conteúdos por assinatura.

“Nós já fechamos parcerias com o Disney+, com o streaming de música Deezer, com a HBO com descontos para os clientes conforme seus respectivos níveis. O nível 6 oferece 45% de desconto nessas assinaturas, se a pessoa fechar pelo Mercado Livre. Não faltarão iniciativas nesse sentido”, diz.

Desafios pela frente

Com o sucesso em 2020 e presença em 18 países hoje, sendo o Brasil o responsável por cerca de 54% das vendas totais, o Mercado Livre ainda tem alguns desafios a serem superados, de acordo com os especialistas ouvido pelo InfoMoney.

Machado explica que um dos pontos a ser trabalhado é a percepção do cliente em relação à empresa.

“Hoje o Mercado Livre pela expertise na diversificação é conhecido pela plataforma que ‘tem de tudo’, você acha qualquer coisa lá. Mas esse é um critério para o consumidor: se precisa de um produto em que a marca é considerada importante, como uma televisão ou geladeira, por exemplo, o cliente não vai no Mercado Livre, busca varejistas tradicionais, como o Magalu, Casas Bahia, que já têm credibilidade advinda do varejo físico. É um ponto a ser trabalhado. As parcerias com grandes marcas é uma tentativa de melhorar essa percepção, mas é um processo que leva tempo”, explica.

Porém, a construção da credibilidade frente ao consumidor leva tempo.

“Você consolidar uma marca como crível no mercado é algo demorado. O Mercado Livre vem desenvolvendo esse processo e está evoluindo. O próprio nome já traz a sensação de qualquer um compra e vende qualquer produto. Isso somado ao formato on-line ainda gera algumas inseguranças e a empresa deve trabalhar cada vez mais essa questão”, afirma Alex Antonio Ferraresi, especialista em marketing estratégico da Escola de Negócios da PUC-PR.

Outro tópico muito relevante é a experiência do cliente diante de um mercado que oferece tantas opções. Yunes lembra que a empresa vai investir forte em tecnologia entre outras coisas para melhorar a jornada do cliente dentro da plataforma no site e no app do Mercado Livre. “Precisamos cada vez mais ser uma plataforma intuitiva, simples de usar, que oferece informações claras. Estamos trabalhando em melhorias nesse aspecto”, diz.

A empresa está com cerca de 7 mil vagas abertas para contratações neste ano, e Yunes afirmou que outro desafio será manter a cultura da empresa com a empresa crescendo em ritmo acelerado. “Precisamos preservar os valores trazendo muita gente nova, é um trabalho constante de integração e organização. Começamos o ano passado com 2.450 funcionários e terminamos com 5 mil. E esse ano, vamos quase triplicar a quantidade”, afirma.

Duas áreas estão com o maior número de vagas abertas: logística e tecnologia. “Dos R$ 10 bilhões que vamos investir no país neste ano, grande parte vai para esses dois segmentos, que acreditamos serem os caminhos que vão nos ajudar a crescer ainda mais”, explicou Yunes.

 

Fonte : infomoney.com.br

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Totvs fecha parceria para integrar plataforma em marketplace do Magazine Luiza

Clientes poderão fazer venda direta com reduções em taxas e prazos de entrega.

A Totvs e o Magazine Luiza anunciaram na última sexta-feira, 23, uma parceria em que a empresa de tecnologia irá integrar sua plataforma ao marketplace da varejista, possibilitando aos seus clientes venda direta com reduções em taxas e prazos de entrega.

Uma das principais vantagens do acordo é que, com a integração, os vendedores poderão utilizar as lojas físicas do Magazine Luiza como uma opção de entrega ou retirada dos produtos, garantindo uma entrega mais agilizada. Além das mais de 1.300 lojas, os consumidores também poderão receber suas compras em casa, com custo de frete e prazo de entrega diferenciados.

“A pandemia acelerou muito o movimento para o ‘omnichannel’ dos consumidores e a valorização da experiência de consumo. Essa integração possibilita que nossos clientes tenham o Magalu como mais um canal de venda, proporcionando diversos benefícios como geração maior de fluxo de clientes on-line e off-line, com uma logística diferenciada e agregando valor a determinada venda,” afirma Elói Assis, diretor de Varejo e Distribuição da Totvs, em nota.

A parceria será feita na plataforma Totvs Omni by Moddo, com o processo de cadastro das mercadorias passando a ser totalmente integrado e automatizado entre os sistemas do comerciante e o marketplace da Magalu.

O serviço, que não é uma exclusividade para clientes de sistemas da Totvs, possibilita aos clientes acelerarem suas vendas, integrando dados entre os diferentes sistemas utilizados por varejistas e até mesmo distribuidores e indústrias que busquem vender direto ao consumidor.

Fonte : mercadoeconsumo.com.br

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