Plataformas de venda exigem atenção à experiência do cliente

Consultor de negócios aponta cinco vantagens de se vender em marketplaces e alerta para a importância das especificações de cada plataforma de vendas online.

A capacidade de vender online tem se mostrado crucial para o sucesso de várias empresas, podendo levar um negócio a novos patamares. O comércio eletrônico já não é apenas uma opção, mas uma necessidade, visto que é como se a porta do estabelecimento estivesse aberta para os clientes 24 horas por dia, 7 dias por semana. Dados publicados pela Forbes Advisor indicam que somente neste ano 20% das compras no varejo serão realizadas no ambiente virtual – o que transforma a experiência do cliente no grande foco para que esses números continuem subindo.

Ao final de 2024, o mercado global de comércio eletrônico deve totalizar cerca de US$ 7 trilhões. Desde pequenas lojas até grandes marcas têm investido no mundo virtual, seja por meio de um e-commerce próprio ou utilizando plataformas de vendas já consolidadas (marketplace). Ainda segundo a Forbes, o motivo mais comum pelo qual os compradores online abandonam seus carrinhos é por causa de custos adicionais, como frete, impostos e taxas (47%). Já a lentidão na entrega é motivo de desistência para 24% dos clientes. Diante disso, o varejo online ainda impõe muitos desafios às empresas, como definir a melhor estratégia de vendas online para aumentar a receita.

De acordo com Luiz Claudio Ramalho, da Imagem Consultoria, as empresas que não investem em uma presença online robusta estão ficando para trás. Ter um e-commerce próprio ou vender em plataformas consagradas não é apenas uma questão de escolha, mas de sobrevivência no mercado competitivo. “Com um site próprio, a empresa tem total controle sobre o layout, as funcionalidades e a experiência do usuário. Isso permite criar uma identidade visual única, alinhada com os valores e a proposta da marca. No entanto, administrar um e-commerce próprio não é tarefa fácil”, diz o consultor – chamando atenção para os investimentos que isso requer, como empregar recursos em tecnologia, segurança, logística e marketing.

Ramalho afirma que o sucesso das vendas em e-commerce próprio também depende da capacidade da empresa em atrair tráfego qualificado para o site e converter visitantes em clientes.

“Esse é o grande desafio que tem levado muitas marcas a buscar visibilidade nas plataformas de vendas já consolidadas, como Mercado Livre, Amazon e Shopee. Esses marketplaces oferecem uma série de vantagens que podem ser decisivas para muitas empresas, como infraestrutura de tecnologia, pagamento e segurança”. Mas, segundo o consultor, mesmo parecendo um processo simples e intuitivo, não basta cadastrar os produtos na plataforma e começar a vender bem. “Há toda uma complexidade que deve ser levada em conta em cada plataforma de vendas”.

Para o especialista em negócios, que atua há 18 anos prestando consultoria comercial e financeira para pequenas e médias empresas, o segredo para se vender bem online é atender às especificações de cada marketplace, seja em relação à estrutura dos anúncios, à qualidade dos textos e das imagens, ao tempo de resposta em relação às dúvidas dos internautas, e até mesmo ao cumprimento do prazo de entrega e facilidades na devolução de produtos.

“Esses marketplaces valorizam muito a reputação e buscam fidelizar um número cada vez maior de clientes através de uma boa experiência. Só assim as pessoas farão da compra online um hábito seguro e conveniente, podendo ser uma influência positiva para outros compradores”.

Empresas que ainda não se decidiram se investem no e-commerce próprio, se migram seus produtos para marketplaces confiáveis ou se investem nos dois métodos de vendas online, podem se beneficiar com as cinco vantagens principais oferecidas pelos marketplaces listadas por Luiz Claudio Ramalho e que podem servir, também, para melhorar as vendas através do site da marca:

  1. Alcance ampliado: “Essas plataformas já possuem uma enorme base de usuários ativos. Isso significa que a empresa não precisa investir tanto em marketing para atrair clientes. Matéria divulgada recentemente no Estadão (assinantes) revela que o Mercado Livre recebe 247,9 milhões de visitas mensais (29,59%), seguido pela Amazon com 172,2 milhões (20,54%). Shopee, Magalu e AliExpress completam a lista dos Top5”.
  2. Confiança e reputação: “As grandes plataformas já possuem credibilidade no mercado. Os consumidores se sentem seguros comprando em ambientes que conhecem e confiam. O papel da marca, nesse sentido, é atender às exigências feitas por cada um dos marketplaces, inclusive adotando o EAN ou GTIN, que é sequência numérica que faz parte do código de barras universal de um produto, identificando fabricante, país de origem, modelo do produto etc.”.
  3. Infraestrutura de pagamento e logística: “Muitas plataformas oferecem soluções integradas de pagamento e entrega, facilitando o processo para o vendedor e o comprador. Seja como for, as plataformas de vendas disponibilizam vários meios de pagamento para facilitar a vida do consumidor”.
  4. SEO e visibilidade: “Os marketplaces investem pesadamente em SEO (Search Engine Optimization), garantindo que seus produtos apareçam nas primeiras posições de buscas orgânicas. Para um e-commerce próprio atingir esses resultados seria necessário um investimento muitas vezes inviável para grande parte das empresas”.
  5. Analytics e relatórios: “A equipe comercial tem acesso a dados detalhados sobre suas vendas, ajudando a ajustar suas estratégias e reformular campanhas de marketing”.

    Apesar das vantagens, vender em plataformas consagradas não é algo isento de desafios. “Cada uma dessas plataformas possui suas próprias regras, algoritmos e exigências, que mudam constantemente.

    Saber como se destacar em um ambiente tão competitivo requer não apenas conhecimento técnico, mas também uma estratégia bem elaborada”, afirma Ramalho – que recomenda às empresas formar uma equipe interna ou investir numa consultoria qualificada para ajudar a entender melhor seu público-alvo, otimizando a experiência de compra e aumentando a taxa de conversão.

Fonte: “https://www.uai.com.br/app/noticia/mundo-corporativo/2024/09/02/noticia-mundo-corporativo,344317/plataformas-de-venda-exigem-atencao-a-experiencia-do-cliente.shtml”

Americanas foca em distintas jornadas visando a experiência do consumidor

Seja no marketplace ou na loja física, a ideia é dar alternativas a um consumidor cada vez mais exigente.

Em tempos em que a tecnologia avança com uma rapidez tremenda, não pegar esse trem e deixar o digital para depois vai contra qualquer movimento de adequação ao mundo moderno. Porém, vale lembrar que o básico ainda precisa ser feito ao pensar no consumidor. E focar apenas no digital, esquecendo o físico, também pode ser um tiro no pé. Por isso a importância da tão falada “omnicanalidade”.

“As jornadas do consumidor não são únicas. Tem o momento em que eu preciso do frete rápido, tem o momento em que eu abro mão do frete pelo preço, algumas vezes a própria categoria, como móveis, por exemplo, agrega outros atributos, como a montagem do produto. É importante identificar os diferentes tipos de jornada e oferecer a mais interessante para aquele consumidor”, garantiu Marco Zolet, diretor de Digital e Marketplace da Americanas, em webcast gravado nos estúdios da Mercado&Consumo.

Roberto Wajnsztok, sócio-diretor da Gouvêa Consulting, também participou da conversa. Os dois estarão em um dos painéis da 9ª dição do Latam Retail Show,  principal evento de varejo e consumo B2B da América Latina, que deve receber cerca de 10 mil pessoas entre os dias 17 e 19 de setembro, no Expo Center Norte, em São Paulo.

“Eu vejo dois blocos de consumidores hoje. Aqueles que buscam um produto mais imediato, que têm um grau de exigência maior quando falamos de tempo de entrega. Ele acaba encontrando nos marketplaces de grande volume uma resposta muito positiva. Essa é uma proposta de valor. Já as empresas que têm as lojas físicas trabalham com um outro valor, que precisa estar bem latente na comunicação. Pegando o exemplo de Americanas, são 1600 lojas. Todo mundo tem uma Americanas perto da sua casa ou do seu trabalho. Então muitas vezes faz sentido chamar o consumidor para a loja. Por vários motivos”, afirmou Wajnsztok.
Para o consultor, a omnicanalidade entra para ajudar as empresas a estarem prontas para qualquer tipo de consumidor. “Essa visão dos dois canais, o online que pega no físico e o físico que recebe em casa, é uma via de mão dupla. São dois perfis de clientes e duas entregas. Cada empresa, pelo seu perfil, vai escolher o foco do momento”, revelou Wajnsztok.

 

Época Cosméticos, do grupo Magalu, passa a atuar como marketplace voltado para beleza

Varejista quer ampliar competitividade abrindo plataforma a vendedores de produtos como secadores, chapinhas e itens para cabelo e maquiagem.

A Época Cosméticos, e-commerce do grupo Magazine Luiza especializado no segmento de beleza, passa agora a operar também como marketplace. Líder no país nas vendas de perfumaria importada, a plataforma quer ampliar a capilaridade no setor, abrindo espaço principalmente para vendedores de produtos para cabelo e maquiagem.

O anúncio, antecipado ao Globo, acontece durante a Expo Magalu, evento da gigante do varejo voltado para empreendedores nesta quarta-feira.

Completando 18 anos neste 2024, a Época foi comprada pelo grupo Magazine Luiza há uma década. Christiane Bistaco, diretora de Novos Negócios da varejista, explica que a abertura do site de beleza para o marketplace era uma demanda dos próprios vendedores que atuam no site da Magalu.

Fonte: “https://epocanegocios.globo.com/empresas/noticia/2024/08/epoca-cosmeticos-do-grupo-magalu-passa-a-atuar-como-marketplace-voltado-para-beleza.ghtml”

 

Economia digital: como a internet transformou o hábito de compras dos brasileiros?

A revolução digital mudou profundamente a forma como os brasileiros compram, oferecendo novas oportunidades e desafios no cenário do varejo.

Nos últimos anos, o comércio eletrônico no Brasil experimentou um crescimento exponencial. A popularização da internet e o aumento do uso de smartphones facilitaram o acesso a plataformas de e-commerce, permitindo que mais brasileiros realizassem compras online.

A pandemia de Covid-19 acelerou ainda mais essa transformação, com muitas pessoas recorrendo ao comércio eletrônico para evitar sair de casa. Esse movimento não apenas ampliou o alcance das lojas virtuais, mas também aumentou a confiança dos consumidores em realizar transações online.

A facilidade de comparar preços, a possibilidade de adquirir produtos de diferentes partes do mundo e a conveniência de receber as compras diretamente em casa são apenas alguns dos fatores que contribuíram para o crescimento do e-commerce no Brasil.

Experiência do cliente e a personalização

A internet trouxe uma mudança significativa na forma como as empresas se relacionam com os consumidores. A experiência do cliente tornou-se um foco importante para os varejistas digitais, que buscam oferecer uma jornada de compras cada vez mais personalizada e intuitiva.

As ferramentas de análise de dados permitem que as empresas conheçam melhor o comportamento dos consumidores, possibilitando a criação de ofertas personalizadas e recomendações de produtos baseadas nas preferências individuais.

Além disso, a possibilidade de interagir com as marcas por meio de redes sociais e canais de atendimento online tem proporcionado uma maior proximidade entre consumidores e empresas. Esse relacionamento mais direto contribui para a construção de confiança e fidelização, fatores essenciais para o sucesso no ambiente digital.

Impacto dos marketplaces e das plataformas de e-commerce

Os marketplaces desempenham um papel fundamental na economia digital brasileira. Essas plataformas oferecem uma ampla gama de produtos e permitem que vendedores de diferentes tamanhos e segmentos alcancem um público mais vasto. A facilidade de acesso a esses marketplaces tornou-os populares entre os consumidores, que podem encontrar desde produtos de grandes marcas até itens de pequenos empreendedores em um único local.

As plataformas de e-commerce também contribuem para a transformação do varejo. Elas proporcionam uma estrutura eficiente para lojas virtuais, com recursos como gestão de estoque, processamento de pagamentos e suporte ao cliente. O crescimento desses serviços facilitou a entrada de novos empreendedores no mercado digital, contribuindo para a diversificação da oferta e o aumento da competitividade.

Além disso, sites e plataformas de e-commerce oferecem uma grande facilidade de compra para os consumidores, que podem adquirir produtos de forma rápida e segura, comparando preços e aproveitando ofertas exclusivas.

Crescimento do mobile

A ascensão dos smartphones e a popularização dos aplicativos móveis também transformaram o comportamento de compra dos brasileiros. O mobile commerce refere-se à realização de compras por meio de dispositivos móveis, como smartphones e tablets. A conveniência de poder fazer compras a qualquer hora e em qualquer lugar é um dos principais atrativos do m-commerce.

Os aplicativos de lojas e marketplaces têm se tornado cada vez mais sofisticados, oferecendo uma experiência de compra mais fluida e integrada. Além disso, o uso de tecnologias como pagamentos por aproximação (NFC) e carteiras digitais tem facilitado as transações móveis, tornando-as mais rápidas e seguras.

Uma nova maneira de realizar compras

A economia digital transformou profundamente o hábito de compras dos brasileiros, oferecendo uma nova forma de adquirir produtos e serviços com maior conveniência e diversidade. O crescimento do comércio eletrônico, a evolução da experiência do cliente, o impacto dos marketplaces e do m-commerce são reflexos dessa mudança.

À medida que a tecnologia avança e o mercado digital continua a evoluir, é fundamental que todos os envolvidos no ecossistema de compras estejam preparados para enfrentar as mudanças e aproveitar as oportunidades que surgem. A transformação digital no varejo está longe de ser um fenômeno passageiro; ela representa uma nova era para o consumo e para a forma como interagimos com o mercado.

Fonte: “https://www.jornalcontabil.com.br/noticia/84896/economia-digital-como-a-internet-transformou-o-habito-de-compras-dos-brasileiros”

Prejuízo da Americanas fica em R$ 1,4 bilhões no 1º semestre de 2024

Segundo a companhia, o resultado de 2023 foi negativamente marcado pelo impacto operacional da crise financeira e da redução de receitas.

A Americanas divulgou no período da noite da quarta-feira, 14, os seus resultados referentes ao ano fechado de 2023 e aos primeiros seis meses de 2024. A companhia apresentou prejuízo de R$ 2,272 bilhões no ano passado, 82,8% menor em relação a 2022 (considerando os números reapresentados após a descoberta da fraude de resultados da companhia). No primeiro semestre deste ano, o prejuízo foi de R$ 1,4 bilhões, 55,9% menor ante igual intervalo de 2023.

Segundo a companhia, o resultado de 2023 foi negativamente marcado pelo impacto operacional da crise financeira e da redução de receitas, com custos adicionais da investigação e da recuperação judicial, parcialmente compensados por impactos tributários. “A homologação do plano de recuperação judicial e a sua execução abre caminho à expectativa da companhia para gerar lucro tributável em 2024 o que possibilitou o reconhecimento de impostos diferidos no valor de R$ 4,8 bilhões no quarto trimestre de 2023”, informou.

Além disso, a varejista destaca que a queda do prejuízo vista na primeira metade de 2024 “da continuidade dos impactos positivos iniciais da nova estratégia de negócios e esforços de transformação da Administração da companhia”.

No ano passado, o Ebitda fechou negativo em R$ 2,804 bilhões, 56,9% melhor do que em 2022. Já neste primeiro semestre, o número fechou positivo em R$ 1,34 bilhão, revertendo negativo de R$ 1,185 bilhão do mesmo período de 2023.

Já a receita líquida de 2023 foi de R$ 14,942 bilhões, 42% menor do que o registrado em 2022. De janeiro a junho deste ano, porém, o indicador ficou em R$ 6,849 bilhões, queda de 2,6% sobre o período correspondente do ano passado.

A dívida líquida da Americanas terminou 2023 em R$ 33,456 bilhões, alta de 20,8% sobre 2022. Já no primeiro semestre de 2024, ficou em R$ 38,879 bilhões, acréscimo de 16% sobre o montante do fim do ano passado.

A empresa afirma que a captação de financiamento extraconcursal na modalidade “debtor-in-possession” (Financiamento DIP) pelos acionistas de referência (R$ 1 bilhão em 2023 e mais R$ 3,5 bilhões em 2024) aumentaram o saldo da linha de Debêntures de Curto Prazo, que também aumentou em função das provisões de juros dessas e das demais debêntures emitidas pela Americanas em anos anteriores.

Fonte: “Prejuízo da Americanas fica em R$ 1,4 bilhões no 1º semestre de 2024 – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

Entre Amigos: Magalu traz dicas para não ser apenas mais um no e-commerce

A entrada no e-commerce não é tão complicada, mas destacar-se e conquistar uma base fiel de consumidores é o grande diferencial de algumas marcas. No episódio da última segunda-feira (12) do podcast Entre Amigos, executivos do Magalu trouxeram pontos que devem ser melhorados para alcançar distinção neste setor.

Entre os assuntos tratados como decisivos para isso, Maurici Junior e Daniel Souza trouxeram caminhos sobre redução de custos operacionais e otimização de recursos, além de diversificação de canais, fidelização de clientes e experiência omnichannel.

O que é o Entre Amigos?

O Entre Amigos é uma opção de conteúdo para os profissionais de e-commerce se atualizarem sobre as principais tendências do mercado. Ele é elaborado pela equipe do E-Commerce Brasil em parceria com os mantenedores do projeto, que fazem uma curadoria com o intuito de trazer conteúdos relevantes.

Outra vantagem do Entre Amigos é a possibilidade dos mantenedores convidarem clientes e especialistas do mercado, o que sem dúvida enriquece o bate-papo.

Além disso, o podcast tem como objetivo possibilitar um bate-papo de alto nível técnico em uma linguagem acessível e próxima da realidade dos lojistas. Dessa forma, ele traz projeções do mercado, cases de sucesso, novidades de diversos segmentos e tudo o que você precisa saber sobre comércio eletrônico.

Podcast:

https://www.buzzsprout.com/1119956/15569139-entre-amigos-e-commerce-brasil-e-magazine-luiza-o-jogo-da-diferenciacao-no-e-commerce

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/entre-amigos-magalu-traz-dicas-para-nao-ser-apenas-mais-um-no-e-commerce”

RD Saúde lança plataforma de capacitação para parceiros do Marketplace

A RD Saúde deu mais um passo importante como parte do compromisso de oferecer atenção individual e especializada aos parceiros do Marketplace. O maior grupo do varejo farmacêutico do país criou uma plataforma de treinamento voltada para os sellers. A iniciativa oferece conteúdos especializados para aprimorar a gestão dos parceiros, dentro da plataforma da varejista, além de treinamentos macro, com foco em práticas ESG (sigla em inglês para os pilares Ambiental, Social e Governança).

A plataforma já conta com mais de 40 conteúdos disponíveis e deve duplicar este número até o final do ano. O principal objetivo do programa é fornecer aos parceiros alinhamento com os valores da RD Saúde e melhorar a performance de vendas. Os cursos podem ser acessados gratuitamente de forma flexível, o que permite que os parceiros se capacitem no seu próprio ritmo e conforme suas necessidades.

“Como RD Saúde, temos muitas regras claras e transparentes. Com o treinamento, os parceiros podem ficar alinhados com todos os nossos valores”, comenta Amanda Mattos, coordenadora de marketplace da RD Saúde. Assim que o seller se cadastra no Marketplace, ele recebe um usuário e senha para acessar os conteúdos da plataforma de treinamento.

O objetivo é promover uma operação eficiente para sellers parceiros e uma experiência positiva para ambos os lados. Um dos conteúdos disponíveis explica aos sellers quais são as boas práticas do negócio dentro da plataforma do marketplace da RD Saúde. Há também informações sobre as credenciais e autorizações necessárias para comercializar os produtos dentro do site – que é voltado para saúde, bem-estar e beleza, e segue várias particularidades para vender cada tipo de produto específico.

A companhia deixa claro ao parceiro desde sua chegada ao marketplace, o compromisso com as boas práticas. “Nosso objetivo é receber bem o parceiro e mostrar a ele sua relevância para o nosso negócio”, explica Rodrigo Lasalvia, gerente de governança de fornecedores & gestão de contratos da RD Saúde.

Há conteúdos na plataforma que fazem essa ponte entre os parceiros e temas de governança. “A gente tem a necessidade de desmistificar o termo ESG para micro e pequenas empresas como um todo, em especial para nossos parceiros. São temas que podem impactar e muito em seu negócio. É importante mostrar que garantir a regularidade da empresa, dos funcionários e dos produtos faz parte do contexto de boas práticas de governança dentro da sigla ESG”, diz Rodrigo Lasalvia.

Experiência dos clientes

Outro objetivo da plataforma de treinamento é garantir ao consumidor que a compra no Marketplace tenha a mesma qualidade do atendimento que ele já está acostumado a encontrar na loja física.  “O atendimento tem que ter a mesma excelência, que é uma de nossas principais características como RD Saúde.  A capacitação adequada é fundamental para isso”, afirma Amanda.

Quem souber tirar proveito dos conteúdos da nova plataforma, não apenas abrirá boas oportunidades de negócios. Estará também preparado para enfrentar os desafios da agenda ESG e contribuir para um futuro mais saudável.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/rd-saude-lanca-plataforma-de-capacitacao-para-parceiros-do-marketplace”

Marketplace B2B: por que o varejo não pode ficar de fora

Plataformas para negócios contribuem com melhor gestão de estoque, previsão de demandas de reposição, além de recomendações personalizadas por IA.

O fenômeno da digitalização está remodelando os negócios do varejo. Não há mais dúvidas sobre os benefícios de conectar uma loja física à internet, seja por meio de um e-commerce próprio ou marketplace, tendo em vista atingir o novo perfil do consumidor. No entanto, nem todos os comerciantes estão conscientes das vantagens que a tecnologia digital pode oferecer para outro lado do balcão, no contato com os fornecedores.

Nesse novo mundo, os marketplaces B2B, shoppings virtuais que operam entre negócios, têm se destacado como solução digital eficaz e acessível para os varejistas que buscam otimizar suas operações de reposição e gestão de estoques. Ao integrar tecnologia avançada a uma vasta rede de fornecedores, essas plataformas oferecem inúmeras vantagens que transformam e garantem agilidade no dia a dia dos lojistas de pequeno e médio porte.

Para começar, cito a conveniência de realizar cotações e compras online a qualquer hora do dia, o que garante ao varejista uma operação com maior flexibilidade e velocidade. Além disso, ele tem acesso a inúmeras promoções e a um sortimento de produtos completo da indústria, diversificando o estoque e permitindo atender uma variedade de preferências e necessidades de seus clientes. Associado a isso está a possibilidade de comparar preços de diferentes fornecedores em tempo real, o que ajuda a encontrar as melhores ofertas e avaliar as melhores condições de pagamento, como prazos mais longos ou descontos por volume.

Os marketplaces também proporcionam uma experiência de compra potencializada por ferramentas de Inteligência Artificial (IA), que oferecem recomendações personalizadas e previsões de demanda, trazendo mais praticidade e autonomia no gerenciamento de todas as aquisições. Ainda com apoio de recursos baseados em IA, o lojista toma decisões amparadas em dados e se mantém atualizado com as últimas tendências do mercado. Isso é crucial para antecipar as necessidades dos clientes e ajustar o estoque de maneira proativa, mantendo a loja sempre abastecida e alinhada com as novas demandas dos consumidores.

Outro benefício significativo oferecido por essas plataformas são as condições flexíveis e acesso a diversos meios de pagamento, que permitem aos varejistas gerirem melhor seu fluxo de caixa.

Graças a essa nova tecnologia, as empresas podem comprar quando quiserem e de onde quiserem, além de consultar pedidos, status de entrega, crédito e outros serviços em um único lugar. A centralização desses serviços não só simplifica a gestão dos estoques, mas também aumenta a eficiência operacional, permitindo que os varejistas se concentrem em outras áreas estratégicas do negócio, como marketing e atendimento ao cliente.

Dessa forma, os marketplaces B2B também melhoram os relacionamentos entre varejistas e indústrias. Ao utilizar essas plataformas, o tempo de contato entre vendedores e uma determinada companhia torna-se mais qualificado. O vendedor pode assumir um papel mais consultivo, dedicando suas visitas para discutir inovações, tendências e estratégias de execução, em vez de apenas focar na reposição de pedidos.

Como se nota, todas as facilidades e conveniências oferecidas para o consumidor final em um marketplace convencional são reproduzidas no ambiente de compras digital B2B. Desde o acesso a uma ampla variedade de produtos, passando pelas melhores condições de pagamento e chegando ao acompanhamento dos pedidos em tempo real, os benefícios são inquestionáveis.

Por isso, esse é o momento de os varejistas apostarem na digitalização de seus negócios em 360º, olhando para o cliente que está na ponta e para o fornecedor do outro lado. Não se movimentar rumo ao digital significa escolher não atender plenamente parte dos clientes e perder eficiência. A prosperidade dos pequenos e médios negócios do país passa inescapavelmente pelo digital.

Fonte: “Marketplace B2B: por que o varejo não pode ficar de fora – Consumidor Moderno

Shein afirma compromisso com “nacionalização” de peças e destaca problemas com Coteminas

A parceria para fornecimento de peças nacionais, celebrada ano passado, não saiu do papel.

A Shein no Brasil reafirmou, em comunicado, o seu compromisso com o processo de nacionalização anunciado em 2023, que inclui operações locais robustas, marketplace e produção local, além da geração de empregos. O pronunciamento da varejista de moda asiática vem como resposta às notícias sobre a parceria com a Companhia de Tecidos Norte de Minas (Coteminas), no Rio Grande do Norte, anunciada no passado, não ter saído do papel.

Sem comentar alteração nos prazos, valor das peças e encargos com as peças, alvo de reclamações por parte de algumas empresas interessadas na parceria, segundo a notícia veiculada pelo jornal “Valor Econômico”, a Shein confirmou que “o grupo têxtil desenvolveu produtos em colaboração com algumas confecções do Pró-Sertão, no Rio Grande do Norte, para fornecimento à empresa. Esses produtos atenderam aos parâmetros de qualidade e custo da Shein, mas a etapa de lavagem e acabamento final não foi concluída devido a problemas internos da Coteminas”. A cooperativa realmente identificou esse problema.

Outro ponto também reconhecido pela Coteminas e que também se destaca no comunicado da varejista é o desejo da cooperativa superar as dificuldades financeiras “e retomar os esforços para desenvolver e fornecer itens para a Shein”.

Com R$ 1,1 bilhão em dívidas, a Coteminas entrou com pedido de recuperação judicial em maio deste ano. Ao “Valor”, a companhia afirmou que espera retomar a parceria e que problemas internos ainda precisam ser resolvidos.

Peças Made in Brazil

A Shein informou que está ampliando seu marketplace localmente e que já conta com mais de 15 mil vendedores. Atualmente, este modelo de negócios é responsável por 55% das vendas da Shein no Brasil. Em 2024, a expansão do marketplace foca em cinco estados: Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul.

Desde abril de 2023, a Shein produz itens 100% Made in Brazil. De acordo com a varejista, o crescimento reflete o compromisso com o Brasil, com a meta de alcançar 85% das vendas locais (incluindo vendedores locais do marketplace e fabricantes) até o final de 2026.

Com seu modelo de negócios sob demanda, a Shein ainda destaca que “está revolucionando a indústria têxtil no País, promovendo inovação, maior eficiência e redução de desperdícios”.

Por fim, a empresa informa que continuará a apoiar e desenvolver empreendedores e parceiros locais, oferecendo a eles, por meio de sua plataforma, um mercado amplo e de valor agregado.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/15/07/2024/ecommerce/shein-afirma-compromisso-com-nacionalizacao-de-pecas-e-destaca-problemas-com-coteminas/”

Lojistas estudam plataformas de marketplace para driblar a concorrência e vender mais

Quem está pensando em ingressar no e-commerce ou aumentar sua presença em marketplaces ainda este ano pode estar prestes a seguir um caminho promissor. Segundo o relatório Webshoppers de 2023, da NIQ Ebit, 84% dos lojistas que vendem pela internet utilizam um marketplace. Outra edição da mesma pesquisa, de 2022, mostrou que 78% do faturamento do e-commerce vem de um marketplace.

Mas além da preferência do público e dos sellers, o setor apresenta tendências positivas. A expectativa de crescimento do setor é de 10,45% em 2024, de acordo com a (ABComm) Associação Brasileira de Comércio Eletrônico,  curva que deverá se manter pelos próximos quatro anos, com um faturamento estimado em R$ 205,11 bilhões até lá.

A possibilidade de vender online está transformando a economia, o que pode ser uma alternativa à falta de empregos ou mesmo uma oportunidade para garantir uma renda complementar. Independente da razão, existe muito espaço para novos empreendedores; porém, por se tratar de um mercado competitivo, é importante conhecer muito bem o terreno antes de começar o novo caminho e procurar os conhecimentos técnicos necessários para não perder dinheiro.

Como se diferenciar de outros vendedores é apenas um dos desafios encontrados ao ingressar nessa nova jornada. É preciso entender da legislação, tributos, técnicas de tráfego, apresentação dos produtos, redes sociais e muitos outros temas, bem como questões de logística, valor de frete e prazo de entrega, em qual marketplace ingressar ou, ainda, como abrir uma loja virtual.

Para Bruno de Oliveira, CEO e Fundador da escola Ecommerce na Prática, a jornada para se tornar um empreendedor online exige aprofundamento em conhecimentos que auxiliem os micro e pequenos empresários a evitar prejuízos. “Sem dúvida, é um mercado muito promissor, mas decisões equivocadas podem acarretar perdas econômicas. Muitas pessoas entram no mercado online achando que basta criar um site de vendas e, na prática, não é assim. Por isso recomendamos a profissionalização e estudo à altura”, explica.

Os marketplaces funcionam como shoppings online, onde os clientes podem olhar produtos de diferentes vendedores, comparar preços e prazos de entrega, e ainda ter a comodidade de receber os itens em casa. “Aprender o que o seu cliente valoriza no momento da compra, mercadorias mais procuradas, precificação, ou ainda como se destacar entre tantos vendedores é a chave para aumentar as vendas”, alerta.

Um dos preferidos do consumidor brasileiro neste contexto é o marketplace do Mercado Livre: uma em cada quatro pequenas e médias empresas obtêm metade da sua renda por meio das vendas nessa plataforma, de acordo com um estudo do próprio Mercado Livre com a Euromonitor International.

Para Bruno de Oliveira, ele continua e continuará sendo líder mesmo com a chegada de novas gigantes asiáticas. “É a maior empresa da América Latina e uma das mais acessadas pelos consumidores brasileiros porque ela entendeu o que estes clientes desejam, e vem trabalhando para atender essas necessidades, além de investir cada vez mais em fortalecimento da marca”, afirma. “Colocar sua loja e seus produtos para vender lá dentro é uma forma muito inteligente de adquirir clientes.”

Fonte: “https://novovarejoautomotivo.com.br/lojistas-estudam-plataformas-de-marketplace-para-driblar-a-concorrencia-e-vender-mais/”