O avanço do e-commerce global e a jornada do Brasil rumo à internacionalização digital

O comércio eletrônico deixou de ser uma simples alternativa ao varejo tradicional e se consolidou, ao longo da última década, como pilar central da economia digital global. Segundo dados da Euromonitor International, em 2024, cerca de 64% da população mundial esteve conectada à internet – o que representa mais de cinco bilhões de pessoas com acesso potencial a bens e serviços via canais digitais.

Ainda segundo a Euromonitor International, no ano passado, o e-commerce global de bens e serviços movimentou aproximadamente US$ 11 trilhões, com previsão de crescimento médio de 10,7% ao ano até 2029. O varejo de bens liderou esse movimento, seguido por pagamentos digitais, viagens, foodservice e outros serviços.

A concentração do comércio eletrônico permanece nas duas maiores economias globais: China e Estados Unidos. Em 2024, os dois países responderam, juntos, por 61,2% de todo o e-commerce mundial, movimentando cerca de US$ 2,6 trilhões em transações online. Individualmente, a China foi responsável por 30,7% desse volume, enquanto os Estados Unidos contribuíram com 30,5%.

E-commerce transfronteiriço

Embora o e-commerce já esteja consolidado como um dos principais canais de consumo de bens e serviços no mundo, apenas uma fração desse mercado corresponde a transações internacionais de produtos – o chamado e-commerce transfronteiriço ou cross-border.

Nesse cenário, China e Estados Unidos seguem na liderança global. No ano passado, a China movimentou cerca de US$ 145 bilhões em e-commerce transfronteiriço, enquanto os Estados Unidos registraram US$ 113,1 bilhões. Entre 2019 e 2024, os dois países mantiveram taxas médias de crescimento anual expressivas: 9,8% e 24,8%, respectivamente.

Por sua vez, o Brasil despontou como um dos mercados emergentes mais relevantes. Em 2024, o país atingiu US$ 12,6 bilhões em transações internacionais online, impulsionado por um crescimento médio anual de 26,3% nos últimos cinco anos.

Outras economias como México (35,3%), Índia (29,5%), Tailândia (29%) e Indonésia (24,2%) também se destacam pelo desempenho expressivo nas taxas médias de crescimento anual em cross-border no mesmo período.

Cenário do e-commerce brasileiro

Em 2024, o e-commerce de bens no Brasil movimentou US$ 56,3 bilhões. Segundo dados da Euromonitor International, as categorias com maior participação foram: eletrônicos, moda, alimentos e beleza.

Os marketplaces seguem desempenhando papel estratégico no varejo digital brasileiro, especialmente ao facilitar o acesso a pagamentos digitais e impulsionar a inclusão de micro e pequenas empresas (MPEs). Plataformas como Mercado Livre e Amazon se destacam por oferecer ecossistemas acessíveis, permitindo que empresas de menor porte ampliem sua presença online e alcancem novos mercados.

Diagnóstico da maturidade digital brasileira para o e-commerce internacional

Agência Brasileira de Promoção das Exportações e Investimentos (ApexBrasil) oferece gratuitamente para as empresas nacionais o Diagnóstico de E-commerce Internacional. Trata-se de uma ferramenta que avalia a maturidade digital de uma empresa e propõe ajustes para melhorias. Após uma classificação baseada na análise realizada, a ferramenta indica os produtos e serviços adequados para a empresa que deseja conquistar o mercado internacional.

Das 800 empresas brasileiras analisadas no Diagnóstico de E-commerce Internacional da ApexBrasil no primeiro trimestre de 2025, cerca de 90% ainda não haviam realizado vendas online para o exterior, apesar do interesse.

Segundo a análise, os destinos mais visados pelas empresas brasileiras são: Estados Unidos, Europa e Colômbia. Enquanto médias e grandes empresas demonstram maior maturidade digital – com sites multilíngues e estrutura profissionalizada -, as micro e pequenas empresas (MPEs), de forma geral, enfrentam gargalos estruturais.

Entre os principais desafios para as MPEs destacam-se:

– Falta de planejamento logístico para envios internacionais (identificada em 80% das empresas);
– Ausência de sites adaptados ao idioma do mercado-alvo;
– Desconhecimento sobre regras alfandegárias, marketplaces internacionais e meios de pagamento globais;
– Baixo investimento em marketing digital voltado para mercados externos (menos de 10% investem em mídia paga internacional).

Esses dados reforçam a necessidade de políticas públicas para capacitação digital e de medidas que incentivem a presença internacional das empresas brasileiras, especialmente das MPEs.

Segundo a Fitch Solutions, a expansão do e-commerce em mercados emergentes demanda principalmente: inovações em logística – criação de redes de entrega confiáveis – e mecanismos para fortalecer a confiança do consumidor nas transações online. Empresas que oferecerem soluções escaláveis para esses desafios terão enorme potencial de crescimento, especialmente em regiões onde o e-commerce ainda está em fase de consolidação.

Um futuro digital para o Brasil

O e-commerce consolidou-se como um vetor estratégico da economia digital e da competitividade internacional. O Brasil, com sua robusta base de consumidores e infraestrutura digital em expansão, tem potencial para protagonizar esse movimento global, mas isso exige ação coordenada.

Transformar esse potencial em resultados concretos dependerá da capacidade das empresas brasileiras de acelerar sua transformação digital, inovar seus modelos de negócio e alinhar suas estratégias a práticas sustentáveis, inclusivas e orientadas ao mercado externo.

A adoção de políticas públicas que promovam a capacitação tecnológica das MPEs será fundamental para que o país avance de forma estruturada, ampliando sua presença no comércio eletrônico internacional e garantindo um posicionamento competitivo em um cenário global cada vez mais dinâmico e exigente.

A jornada para uma maior presença brasileira no comércio eletrônico global está em curso.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/o-avanco-do-e-commerce-global-e-a-jornada-do-brasil-rumo-a-internacionalizacao-digital”

 

Shein e Temu investem no Brasil e Europa para driblar tarifas

Segundo o relatório, o investimento em publicidade na América latina cresceu 140% em abril para as duas empresas.

As empresas chinesas Shein e Temu têm aumentado significativamente seus gastos com publicidade digital na Europa e América Latina como estratégia de compensar os prejuízos causados pelas tarifas do presidente Donald Trump. Os dados foram divulgados pela consultoria Sensor Tower e destacam a alta em 800 vezes dos recursos gastos pela Temu em marketing nas redes sociais somente para o Brasil em comparação com 2023.

Segundo o relatório, o investimento em publicidade na América latina cresceu 140% em abril para as duas empresas, em comparação com investimentos realizados em março do mesmo ano. A estratégia é semelhante ao que a Temu adotou nos EUA em 2022, quando buscava captar clientes da Shein e incitar a competição em território norte-americano.

A migração dos investimentos reflete a necessidade de manutenção do crescimento dessas empresas em ritmo acelerado e expõe uma reconfiguração no mapa de consumidores. Na França e Reino Unido, a Shein ampliou os investimentos em anúncios digitais em 35% na comparação mensal entre março e abril. A Temu cresceu seu capital alocado nos dois países respectivamente em 40% e 20%.

EUA sofre fuga de investimentos

Em contraste, os EUA sofreram redução nos investimentos das duas empresas chinesas, onde reduziram suas campanhas digitais em meio a proibição do regime dos chamados minimis, onde produtos com valor inferior a US$ 800 não sofriam taxações do governo americano. A regra, que permitia às varejistas comercializar roupas de 12 dólares e acessórios de US$ 5 sem taxas, foi encerrada em 2 de maio por determinação do presidente Donald Trump.

A decisão das companhias impacta diretamente estratégias de marketing das marcas, que agora enfrentam margens mais apertadas e buscam manter os consumidores americanos já conquistados. A base de usuários nos EUA cresce em ritmo mais lento desde o início do mandato de Donald Trump, fato que justifica cautela das empresas e preferência por mercados com menor resistência tarifária.

No Reino Unido, a mudança de estratégia trouxe resultados imediatos em termos de visualização. Os downloads do aplicativo da Shein aumentaram 25% em Abril e a Temu viu sua presença em celulares britânicos mais que dobrar. O número de usuários ativos teve crescimento mais modesto, com 5% para a Shein e 10% para a Temu.

Fonte: https://bpmoney.com.br/negocios/empresas/shein-e-temu-investem-no-brasil-e-europa-para-driblar-tarifas/

Marketplaces superam buscadores como principal fonte de pesquisa

Os buscadores passaram a ocupar a segunda posição, com 52% das respostas.

Pela primeira vez, os marketplaces superaram os buscadores como principal fonte de pesquisa antes da realização de uma compra. De acordo com a nova edição da pesquisa Commerce, 54% dos entrevistados afirmaram preferir sites como Amazon, Magazine Luiza e Mercado Livre para iniciar uma busca por produtos, um aumento de 4 pontos percentuais nos últimos quatro anos.

Em contraste, os buscadores, como Google, Bing e Yahoo, passaram a ocupar a segunda posição, com 52% das respostas, queda de cinco pontos no mesmo período.

A pesquisa foi realizada pela MRM Brasil, agência de tecnologia e dados do McCann Worldgroup, em duas rodadas entre 2020 e 2024, com mil consumidores em cada uma. Os resultados indicam que o comportamento de consumo on-line se tornou mais sofisticado, multicanal e móvel. O celular é utilizado por 91% dos entrevistados para compras digitais, enquanto o uso do computador caiu para 53%. A smart TV, por sua vez, se destacou como um canal relevante, com 10% de utilização.

A segunda onda da pesquisa Commerce revelou uma crescente sofisticação no comportamento de consumo dos brasileiros, com mudanças ocorrendo em um ritmo mais acelerado do que a própria transformação da indústria. Um consumidor mais amadurecido digitalmente percorre uma jornada muito mais complexa, com inúmeros pontos de contato para iniciar sua compra, podendo ser em marketplaces, sites de avaliação, redes sociais, entre outros”, disse o executivo-chefe da MRM Brasil, Fábio Souza.

Em relação ao perfil das categorias mais compradas pela internet, os eletrônicos continuam na liderança, com 55%. Moda e acessórios apresentaram um aumento de 12 pontos percentuais, atingindo 53%, enquanto eletrodomésticos somam 41%. Perfumaria e cosméticos cresceram 4 pontos, alcançando 39%, mesma porcentagem registrada por casa e decoração. Produtos de informática representam 31% e alimentos e bebidas, 30%.

A pesquisa também apontou que os principais fatores para os consumidores escolherem onde comprar são uma boa experiência de compra (70%) e boas avaliações de outros consumidores (65%).

A preocupação com sustentabilidade e causas sociais também influencia, com 17% e 14%, respectivamente. Por outro lado, fatores que mais afastam os consumidores incluem desrespeito socioeconômico (61%), testes em animais (53%) e descaso com o meio ambiente (50%). A falta de respeito à diversidade também foi um motivo de desistência para 40% dos entrevistados.

Fonte: “https://valorinveste.globo.com/mercados/brasil-e-politica/noticia/2025/04/26/marketplaces-superam-buscadores-como-principal-fonte-de-pesquisa-aponta-pesquisa.ghtml”

Marcas enfrentam desafios para manter competitividade em marketplaces; saiba quais.

Crescimento do canal exige gestão de dados, controle de preços e análise constante do desempenho.

O avanço dos marketplaces no e-commerce tem pressionado marcas de grande porte a reverem suas estratégias nesses canais.

Essa mesma tendência também se confirma no Brasil e em outros mercados da América Latina.

Isso é necessário para melhorar a performance de produtos e otimizar a visibilidade das lojas oficiais.

Além disso, ações como ajustes de catálogo, atualização de preços e planejamento de lançamentos devem fazer parte da rotina das marcas.

Com base nessa análise, a executiva destaca quatro obstáculos frequentes enfrentados pelas marcas nos marketplaces.

Ela também aponta caminhos para enfrentá-los com apoio de tecnologia.

Entenda o funcionamento das plataformas

O primeiro desafio está relacionado ao domínio técnico das plataformas.

Cada categoria de produto tem comportamento diferente.

Por isso, acompanhar esses padrões ajuda a definir estratégias de crescimento.

Além disso, é preciso identificar onde está a demanda e qual é o perfil dos compradores.

Também é importante entender quais tendências estão surgindo no setor.

Essas tarefas exigem análise constante de dados.

De acordo com Juliana, soluções personalizadas ajudam a definir metas e ampliar o alcance dos produtos.

Monitore a concorrência e o posicionamento
Outro ponto citado é a necessidade de acompanhar o desempenho dos concorrentes.

Dados da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC) mostram que os marketplaces responderam por 78% das vendas online no  Brasil nos últimos anos.

Em 2023, o faturamento desse canal somou R$ 203,4 bilhões.

Diante desse cenário, a análise do market share se torna uma ferramenta importante.

A empresa precisa observar quais produtos estão vendendo mais e como o público avalia os itens.

Também é necessário acompanhar a performance das lojas oficiais.

Juliana explica que a Nubimetrics utiliza algoritmos de inteligência artificial para gerar relatórios com dados históricos, atuais e preditivos.

Esses dados são apresentados em diversos formatos para facilitar a tomada de decisão.

Avalie riscos e identifique oportunidades

O ambiente dos marketplaces muda com frequência.

Por isso, acompanhar novas regras, mudanças no comportamento do consumidor e avanços tecnológicos é necessário para manter a competitividade.

Segundo Juliana, antecipar movimentos do setor permite ajustar operações e melhorar o posicionamento da marca.

Esse movimento pode gerar vantagem sobre concorrentes e abrir espaço para crescimento.

Atue contra preços irregulares e falsificações 

A presença de produtos falsificados e a manipulação de preços são problemas recorrentes nos marketplaces.

Dados do Ministério do Consumidor mostram que, na Black Friday de 2023, mais de 20% dos produtos analisados estavam em desacordo com a legislação

Além disso, 60% das empresas fiscalizadas podem ter adotado práticas de descontos enganosos.

Essas práticas envolvem o aumento dos preços antes da promoção e o retorno ao valor original na data da oferta.

Juliana afirma que o controle sobre essas ações depende da implementação de sistemas de monitoramento.

Também é necessário firmar parcerias com sellers confiáveis e padronizar os preços.

Ela aponta que estratégias de precificação competitiva ajudam a proteger a imagem da marca e reduzir perdas.

Para empresas que atuam no e-commerce, o uso de inteligência de mercado amplia a eficiência das decisões.

O acompanhamento de dados em tempo real e o investimento em tecnologia aumentam as chances de manter um posicionamento consistente em um ambiente digital disputado.

Fonte: “https://www.cartacapital.com.br/do-micro-ao-macro/marcas-enfrentam-desafios-para-manter-competitividade-em-marketplaces-saiba-quais/”

Frete Rápido, ANYMARKET e YAV Digital protagonizam tarde imersiva no setor de Moda e Beleza

Na última terça-feira (25), a Frete Rápido, em parceria com o ANYMARKET e YAV Digital, realizou o workshop: “Imersão Moda e Beleza: Estratégias, Logística e Marketing para Escalar nos Marketplaces”.

O evento, que aconteceu na Escola Superior de E-Commerce (ESECOM), em São Paulo, reuniu profissionais renomados de grandes marcas, onde falaram sobre as principais tendências que moldarão o futuro do setor Moda e Beleza.

O papel da logística na experiência de compra nos marketplaces

Clóvis Rodrigues, Diretor de Operações e Co-fundador da Frete Rápido, apresentou como a logística desempenha um papel crucial em toda a jornada de compra nos marketplaces, impactando diretamente a experiência do consumidor. Desde a pré-venda, a tecnologia logística possibilita uma gestão unificada, integrando diferentes unidades de negócios e garantindo maior controle sobre os pedidos. A boa performance do cálculo do frete é um diferencial para garantir opções otimizadas e prazos reduzidos para aumentar a taxa de conversão.

No pós-venda, a personalização do rastreamento se torna uma estratégia poderosa para fidelização. Ao manter o cliente informado em tempo real sobre o status da entrega, as marcas reduzem demandas no SAC e fortalecem o relacionamento com o consumidor. Além disso, a gestão de imprevistos permite antecipar possíveis problemas nas entregas, garantindo mais eficiência operacional, proatividade e satisfação do cliente.

A utilização de uma boa Torre de Controle com Análise Preditiva também é essencial para garantir uma boa experiência de compra, transformando dados em insights estratégicos e proporcionando mais visibilidade, eficiência e previsibilidade nas operações. Com essas soluções, a logística deixa de ser apenas um suporte operacional e passa a ser um diferencial competitivo nas operações de marketplaces.

Automação aliada a estratégia comercial em marketplace

Ana Marchi, especialista de Marketplaces no ANYMARKET, destacou a importância da automação e de uma estratégia comercial eficiente na gestão de produtos em marketplaces. Além de cadastrar produtos, é essencial criar anúncios estratégicos com inteligência artificial para melhorar descrições, títulos e categorização, otimizando tempo e aumentando a relevância das ofertas.

A precificação inteligente através de automação permite ajustar preços com base no comportamento do mercado e configurar campanhas que otimizam a conversão. Investir em publicidade nos marketplaces pode aumentar as vendas em até 30% e alcançar o público certo.

A gestão de estoque, com foco na sincronização em tempo real e no estoque compartilhado, reduz riscos de over-selling e cancelamentos. A estratégia de direcionamento de pedidos para centros de distribuição otimiza custos e prazos de entrega.

Uma gestão assertiva de pré e pós-venda é fundamental para garantir uma boa reputação para as marcas. A automação na comunicação, assim como a integração entre atendimento, estoque e vendas, é fundamental para manter a confiança do consumidor e melhorar os resultados.

Mercado marketplace e suas oportunidades

Vitor Isper, diretor da YAV Digital, apresentou as principais oportunidades no mercado de marketplaces, destacando seu papel estratégico para marcas que buscam crescimento e a importância de definir o marketplace como um canal de vendas ou uma vitrine para expandir a base de clientes.

Entre as oportunidades, Vitor destacou o crescimento do modelo Direct-to-Consumer (D2C), o social commerce com vendas via TikTok e WhatsApp, e a importância da experiência de entrega (last mile). A escolha entre marketplaces generalistas e de nicho também impacta os resultados e exige planejamento.

O impacto da concorrência asiática, como Shopee, Temu e AliExpress, também foi um dos pontos cruciais abordados na palestra, além da entrada da TikTok Shop no Brasil, que reforça o papel das redes sociais no consumo.

Dominar os marketplaces em 2025 exige visão estratégica, tecnologia e adaptação às novas tendências do mercado digital. A eficiência na operação de marketplaces, com integração de plataformas e automação logística são essenciais para dominar o setor.

Painel Imersão Moda e Beleza + Convidados
O final do evento foi marcado por um painel interativo com profissionais renomados de grandes marcas: Luiz Baião, Gerente de Operações E-commerce da Mondial; Karina Maria, Gerente de Farmer e Hunting da Magalu; e Felipe Bernardo, Head de E-commerce e Growth da Boca Rosa. Durante o painel, os executivos debateram as principais estratégias, novidades e tendências para o segmento de Moda e Beleza em 2025.

Luiz Baião, da Mondial, apresentou como a marca distribui seus produtos entre os marketplaces e o e-commerce próprio, além das principais estratégias aplicadas em cada canal. Luiz também explorou a importância da diversificação de SKUs para conquistar novos clientes e escalar as vendas, além de apresentar a estratégia por trás da linha de produtos realizada em parceria com a influenciadora e embaixadora da marca, Juliette Freire.

Karina, da Magalu, destacou a força do setor de Moda e Beleza nos marketplaces. Segundo a Pesquisa Consumo de Moda no Brasil, do Opinion Box e E-commerce Brasil, o segmento é o 2° maior no e-commerce brasileiro, com um faturamento de R$ 7,1 bilhões, ficando atrás apenas dos eletrodomésticos. O Brasil já ocupa a 9ª posição no mercado global de roupas e acessórios. Karina apresentou as principais estratégias e tendências para alavancar ainda mais as vendas do setor, como o poder das redes sociais para facilitar o acesso a informações e inspirações, a agilidade na entrega e a criação de conteúdo personalizado.

Felipe, da Boca Rosa, compartilhou como a marca se tornou referência no setor, explorando a autenticidade e diferenciação da marca, além do storytelling como ferramenta de conexão, engajamento e humanização. A marca já se consolidou como uma das que mais cresce no segmento de cosméticos no Brasil, e se tornou uma referência e uma das preferidas pelos consumidores.

Quer escalar as vendas, reduzir custos e ter mais eficiência na sua operação? Acesse os sites:

Frete Rápido, líder em TMS para e-commerce na América Latina.
ANYMARKET, hub de integração com marketplaces.
YAV Digital, Gestão completa para E-commerce e Marketplaces.

Fonte: https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/frete-rapido-anymarket-e-yav-digital-protagonizam-tarde-imersiva-no-setor-de-moda-e-beleza

4 estratégias para turbinar o faturamento nos marketplaces

Promoções, benefícios, preços competitivos e otimização de anúncios são algumas das estratégias.

Pesquisa realizada pela Americanas, em parceria com o portal E-Commerce Brasil, sobre o impacto dos marketplaces nos negócios dos lojistas, revela que  79,3% dos entrevistados atribuem o crescimento de suas empresas à entrada nestes canais. Outro insight importante do levantamento é que apenas 19,5% não percebe mudanças significativas. Na mesma linha, a dedicação aos marketplaces aparece como um diferencial estratégico, com 53,7% dos lojistas mobilizando equipes inteiras para gerenciar suas vendas.

“Os marketplaces se tornaram uma peça-chave no e-commerce, conectando milhões de vendedores e compradores, concentrando grande parte das transações digitais no Brasil, oferecendo conveniência e diversidade. No entanto, para se destacar nesse ambiente cada vez mais competitivo, não basta apenas cadastrar produtos: é essencial dominar estratégias específicas para aumentar a visibilidade e converter mais demanda”, afirma Juliana Vital, global chief revenue officer na Nubimetrics.

E é pensando no atual momento do setor,  que a especialista separou 4 maneiras de  turbinar o faturamento nos marketplaces:

1. Otimização de anúncios
“Para atrair a atenção do consumidor, é indispensável criar anúncios claros, atrativos e bem posicionados. Isso inclui usar palavras-chave relevantes nos títulos e descrições, escrever textos completos e detalhados e apostar em imagens de alta qualidade que mostrem detalhes e usos do produto. Esses fatores aumentam a relevância das publicações nos mecanismos de busca das plataformas”, aponta a profissional.

2. Promoções e benefícios especiais
De acordo com dados da pesquisa “Retratos da Sociedade Brasileira”, realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), 71% dos consumidores brasileiros aguardam ansiosamente por promoções para adquirir itens de maior valor.

Logo, oferecer vantagens como frete grátis, descontos e garantias estendidas pode ser decisivo para conquistar o cliente. “É importante analisar quais produtos ou categorias podem oferecer essas condições sem comprometer a lucratividade do negócio”, complementa a especialista.

3. Sazonalidade e datas comerciais
“Planejar ações promocionais para datas importantes, como Black Friday, Dia das Mães ou Natal, é essencial para aproveitar períodos de alta demanda. Além disso, entender a sazonalidade de cada categoria permite antecipar tendências e preparar estoques adequados”, enfatiza a CRO da Nubimetrics.

4. Preços competitivos
Segundo o estudo Consumer Survey 2023, da Mirakl, para 93% dos consumidores do e-commerce, o valor é decisório na hora da compra.

“Mesmo sendo um dos principais fatores na decisão de compra, ser competitivo não significa necessariamente ter o menor preço. É preciso analisar o mercado, os custos e a percepção de valor do cliente para definir preços que sejam atrativos e garantam rentabilidade. Ferramentas de inteligência artificial ajudam a acompanhar as flutuações e ajustar a precificação de forma estratégica”, finaliza Juliana Vital.

Diante o crescimento e popularização dos marketplaces no Brasil, destacar-se nesse setor exige mais do que apenas presença digital. A combinação de ações inteligentes pode ser determinante para impulsionar o faturamento dos sellers e conquistar a preferência do consumidor. Para os vendedores, investir em estratégias bem planejadas é o caminho para aproveitar todo o potencial desse setor.

Fonte: “https://www.terra.com.br/economia/meu-negocio/4-estrategias-para-turbinar-o-faturamento-nos-marketplaces,713858c274ee0d08bd978d8988c4dba42nyb5893.html”

 

 

 

 

Análise do e-commerce no Brasil em janeiro de 2025

A Conversion lançou o Relatório Setores do E-commerce no Brasil  com dados e análise do e-commerce brasileiro em janeiro de 2025. 

Listamos alguns destaques dessa edição:

5 dos 10 maiores e-commerces no Brasil são asiáticos
No mês de janeiro, os 5 maiores e-commerces asiáticos no Brasil receberam mais de meio bilhão de acessos brasileiros. Esse dado – apoiado pelo crescimento de 68% em acessos do setor de importados em comparação com janeiro de 2024 – mostra uma tendência que observamos no último ano e segue para 2025: o domínio cada vez maior dos e-commerces asiáticos dentro do mercado brasileiro

5 gigantes asiáticos no Brasil ultrapassam o meio bilhão de acessos
em janeiro

Somadas, Shopee, Temu, Samsung, Shein e AliExpress chegaram a impressionantes 639 milhões de acessos no mês de janeiro. Entre elas, a chinesa Temu é a grande protagonista quando o assunto é crescimento. A empresa cresceu 38,5% em janeiro – com um aumento de 39,7 milhões de visitas em relação a dezembro de 2024.

Importados crescem 68% em um ano

Além de ser o grande destaque no top 10 geral, a Temu alavancou o setor de importados como um todo. O setor, que cresceu 15% no último mês, contou com 92% de participação da gigante chinesa para esse crescimento.

O Relatório completo Setores do E-commerce no Brasil -Fevereiro 2025 com dados de Janeiro 2025, já está disponível na Bilbioteca do RadarIC+. Para acessar, faça o login no site do RadarIC+ ( https://radaric.correios.com.br/) e clique aqui  .

Fonte:
https://lp.conversion.com.br/relatorio-setores-ecommerce

Por que os lojistas devem migrar para o varejo híbrido?

Nos últimos anos, temos assistido a uma transformação acelerada no comportamento do consumidor, impulsionada pela digitalização e pelas mudanças nas preferências de compra. O varejo híbrido, que combina operações físicas e digitais, não é apenas uma tendência passageira, mas uma evolução natural do mercado. Esse modelo tem se consolidado como essencial para a competitividade das empresas, permitindo que varejistas de todos os portes expandam suas atuações e alcancem novos públicos de maneira mais eficiente.

A adesão crescente aos marketplaces tem sido um dos principais motores dessa mudança. Esses ambientes digitais oferecem infraestrutura, tecnologia e visibilidade para lojistas, permitindo uma expansão de atuação sem a necessidade de grandes investimentos iniciais. Além disso, possibilitam a expansão geográfica, já que, enquanto uma loja física atende regionalmente, o marketplace permite alcançar consumidores em todo o Brasil. O consumidor moderno busca personalização, praticidade e agilidade. Segundo estudos recentes realizados pela Wake, em parceria com o Opinion Box, mais de 79% dos consumidores preferem comprar em plataformas que oferecem uma experiência unificada entre os canais digital e físico, reforçando a necessidade de integração omnichannel.

A força da estratégia omnichannel

Outro fator decisivo é a necessidade de uma estratégia omnichannel bem estruturada. Hoje, os consumidores não fazem mais distinção entre o mundo físico e o digital. Eles querem liberdade para iniciar uma compra online e finalizar na loja física, ou vice-versa. Empresas que entendem e se adaptam a esse comportamento têm uma vantagem competitiva significativa. Os consumidores querem conveniência e fluidez na experiência de compra. O varejo híbrido, aliado à força dos marketplaces, proporciona isso ao integrar estoques, ampliar opções de pagamento e garantir entregas ágeis.

Além disso, a adoção de tecnologias como inteligência artificial e análise de dados tem sido fundamental para personalizar a experiência do cliente e aumentar as taxas de conversão de vendas. Os marketplaces também investem significativamente em tecnologia mobile, visando facilitar a navegação dos usuários. De acordo com levantamento realizado pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), mais de 50% das compras online no Brasil são realizadas por meio de smartphones, evidenciando a importância de plataformas otimizadas para dispositivos móveis.

Como os lojistas podem se destacar

Compreender o perfil do consumidor e oferecer soluções alinhadas às suas preferências fortalece a relação entre marcas e clientes, gerando mais fidelização e recorrência de compras. Essas ferramentas possibilitam desde a recomendação de produtos baseada no histórico de compras até a otimização de estoques, tornando a operação mais eficiente.

Para se destacar nesse cenário, os lojistas podem aproveitar a estrutura já existente dos marketplaces, que oferecem soluções logísticas eficientes, garantindo entregas rápidas e seguras sem a necessidade de investimentos próprios. Além disso, estratégias de fidelização, como programas de cashback, cupons exclusivos para diferentes canais e um atendimento personalizado, são disponibilizadas pelo próprio marketplace, ajudando a manter os consumidores engajados e ampliando as oportunidades de vendas.

Com a expectativa de crescimento contínuo das vendas digitais e a consolidação de novos hábitos de consumo, o varejo híbrido se posiciona como a melhor resposta para os desafios do setor. Investir na integração entre canais, na experiência do cliente e em soluções tecnológicas é um passo fundamental para acompanhar essa tendência. Quem ainda não iniciou essa transição precisa agir agora para não perder relevância no mercado. O futuro do varejo já chegou – e ele é híbrido.

Fonte: “Por que os lojistas devem migrar para o varejo híbrido? – E-Commerce Brasil

Mercado de arte brasileira cresce no e-commerce, mas esbarra na adoção de tecnologias digitais

mercado de arte online tem crescido rapidamente nos últimos anos, impulsionado pela pandemia de COVID-19 e pela crescente digitalização do comércio. Em 2021, por exemplo, as vendas de obras de arte no comércio eletrônico atingiram um recorde de US$ 13,5 mil milhões, representando um aumento de 72% em relação ao ano anterior. Para este ano, o setor prevê continuidade no crescimento e estima atingir US$ 20 milhões em vendas.

A sétima edição da Pesquisa Setorial do Mercado de Arte no Brasil, realizada pela Act Arte, encomendada pela Associação Brasileira de Arte Contemporânea (ABACT) em parceria com a ApexBrasil, traz um panorama sobre esse mercado que gradualmente está ganhando espaço no país. Mesmo lançada em 2025, os resultados se referem a 2023, ano de recuperação da pandemia. A última edição da pesquisa foi publicada em 2018.

A pesquisa entrevistou 76 galerias de arte e 45 profissionais do setor, incluindo artistas, colecionadores, consultores, representantes de feiras, casas de leilão e curadores.

Cenário atual

Apesar do crescimento, o mercado de arte online ainda enfrenta o desafio da falta de familiaridade com o mercado de arte “institucional”, a dificuldade de avaliar a qualidade e a autenticidade das obras de arte no ambiente digital e a necessidade de construir relações de confiança entre compradores e vendedores.

Existe uma variedade de plataformas de comércio eletrônico que oferecem uma ampla variedade de obras de arte para venda, desde pinturas e esculturas até fotografias e arte digital. Entre as mais populares, estão:

  • Artnet
  • Artsy
  • Saatchi Art
  • Paddle8
  • Artfinder

O perfil dos compradores é heterogêneo, com diferentes níveis de experiência e conhecimento sobre arte. No entanto, o estudo observou um crescimento na quantidade de jovens consumidores desse mercado, com idade entre 25 e 40 anos. As mulheres representam cerca de 40% dos compradores.

Quando perguntados, os respondentes informaram que a paixão pela arte, o investimento e a decoração de interiores são alguns dos motivos para aquisição das obras. Entre outros fatores para a preferência do canal, estão a conveniência, a acessibilidade e a variedade de obras de arte disponíveis online.

Principais canais de compra

Apesar do crescimento das vendas no e-commerce, a experiência presencial ainda predomina no mercado de arte. Em 2023, 42% do Valor Geral de Vendas (VGV) das galerias veio de transações presenciais, um declínio em relação aos 55% registrados em 2018. Parte dessa redução foi compensada pelo aumento das vendas online diretas, que passaram de 8% em 2018 para 20% em 2023, impulsionadas pelo uso de plataformas digitais após a pandemia.

As feiras de arte continuam sendo um canal relevante, representando 25% do VGV para feiras nacionais e 9% para internacionais. Algumas galerias relataram que até 55% de suas vendas ocorreram em feiras internacionais, demonstrando sua importância para determinados negócios. Já as vendas por marketplaces de terceiros tiveram impacto reduzido, representando apenas 1% do total.

Embora as plataformas digitais tenham avançado, as galerias com maior faturamento ainda dependem menos desses canais, que são mais utilizados para transações de menor valor. Além disso, a retenção de clientes adquiridos digitalmente permanece um desafio. O estudo indica que o futuro pode trazer maior relevância para os marketplaces, conforme compradores se familiarizem com esse ambiente.

Fonte: “Mercado de arte brasileira cresce no e-commerce, mas esbarra na adoção de tecnologias digitais – E-Commerce Brasil

 

Nordeste em foco: CDs formam polo logístico na região

e-commerce brasileiro têm se conectado cada vez mais ao Nordeste nos últimos anos. Hoje, com uma série de Centros de Distribuição (CDs), pode-se dizer que a região é uma das mais valiosas em termos de logística no país.

De acordo com Arlan Rodrigues, presidente da Federação das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Nordeste (Fetranslog/NE), essa “migração” das marcas ao Nordeste não é por acaso. Isso porque sua localização fortalece, por exemplo, o comércio cross border.

“O Nordeste está em um lugar estratégico, principalmente por estar próximo a grandes portos, como de Suape (PE) e Salvador. Além disso, com melhorias na rodovia, o processo logístico por meio das estradas também ficou melhor nos últimos anos”, cita.

Em 2024, previu um total de R$ 6,19 bilhões em recursos dedicados a obras de infraestrutura nas rodovias e ferrovias nordestinas. A Bahia recebeu R4 2,4 bilhões dessa quantia, enquanto Pernambuco ficou com R$ 670 milhões.

“As empresas estão reconhecendo o potencial da região para otimizar suas operações logísticas e, consequentemente, reduzir custos e ampliar a competitividade no mercado nacional e internacional”, complementa Rodrigues.

Histórico

Netshoes foi a primeira empresa a chegar à região, com um CD inaugurado em novembro de 2012, em Recife. No entanto, hoje, uma série de companhias de e-commerce olham para a região, montando um planejamento específico para sua atuação nesta parte do país.

Veja como estão cada uma delas:

Shopee

Conhecida justamente pela agilidade e eficiência logística, a singapurense conta com CDs em Salvador e Recife.

Amazon

Em 2023, a gigante norte-americana ?abriu um CD em Itaitinga (CE), além de mais um no ano passado, também em Recife.

Mercado Livre

São três CDs do marketplace espalhados pelo Nordeste brasileiro, ocupando Lauro de Freitas (BA), Camaçari (BA) e Cabo de Santo Agostinho (PE). Até o final de 2025, Simões Filho (BA) e Itaitinga (CE) receberão equipamentos logísticos do mesmo porte.

Terminal de Cargas

Além das estruturas voltadas ao e-commerce, a logística nordestina comemorou, no início de 2025, um anúncio do Governo da Paraíba sobre o novo Terminal Logístico Rodoviário de Cargas. A implementação, conquista do Sindicato das Empresas de Transportes de Cargas e Logística do Estado da Paraíba (Setce/PB) e da Federação das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Nordeste (Fetranslog/NE), promete otimizar operações logística e contribuir com o desenvolvimento econômico do estado e região.

O terminal estará nas proximidades do Arco Metropolitano de João Pessoa, localidade considerada estratégica para facilitar o acesso aos principais centros urbanos da Paraíba e as rotas que interligam o estado ao restante do Nordeste.

Fonte: “Nordeste em foco: CDs formam polo logístico na região – E-Commerce Brasil