O que esperar da nova tributação de compras internacionais

Descubra como a nova tributação em 2025 afetará suas compras internacionais e o impacto no varejo brasileiro. Mudanças cruciais à vista!

As compras online transfronteiriças têm se tornado cada vez mais comuns entre os consumidores brasileiros, abrindo um nicho vasto de opções e oportunidades. No entanto, as regras tributárias que regem essas transações estão prestes a mudar, com possíveis impactos sobre os hábitos de compra dos brasileiros e o setor varejista do país.

Como Estão as Atuais Regras para Compras Internacionais?

Desde agosto do ano passado, uma nova política entrou em vigor para compras internacionais realizadas através de marketplaces estrangeiros. Encomendas abaixo de US$50 estão isentas de imposto de importação, desde que as empresas participem do programa “Remessa Conforme”. Tal medida visava simplificar as transações e estimular as compras internacionais. De acordo com a Receita Federal, em 2023, foram realizadas mais de 210 milhões de encomendas internacionais, totalizando um valor aproximado de R$ 6,42 bilhões, um aumento significativo em relação ao ano anterior.

O que Pode Mudar com a Nova Tributação?

A 44ª Reunião Ordinária do Comitê Nacional de Secretários Estaduais de Fazenda (Comsefaz) poderá marcar um ponto de virada nesse cenário. Está prevista uma discussão sobre a elevação da alíquota de ICMS para compras internacionais, a partir de 2025. Atualmente, os estados aplicam um ICMS de 17%, mas essa taxa poderá aumentar, afetando diretamente o custo final para o consumidor brasileiro.

As compras online transfronteiriças têm se tornado cada vez mais comuns entre os consumidores brasileiros, abrindo um nicho vasto de opções e oportunidades. No entanto, as regras tributárias que regem essas transações estão prestes a mudar, com possíveis impactos sobre os hábitos de compra dos brasileiros e o setor varejista do país.

Desde agosto do ano passado, uma nova política entrou em vigor para compras internacionais realizadas através de marketplaces estrangeiros. Encomendas abaixo de US$50 estão isentas de imposto de importação, desde que as empresas participem do programa “Remessa Conforme”. Tal medida visava simplificar as transações e estimular as compras internacionais. De acordo com a Receita Federal, em 2023, foram realizadas mais de 210 milhões de encomendas internacionais, totalizando um valor aproximado de R$ 6,42 bilhões, um aumento significativo em relação ao ano anterior.

A 44ª Reunião Ordinária do Comitê Nacional de Secretários Estaduais de Fazenda (Comsefaz) poderá marcar um ponto de virada nesse cenário. Está prevista uma discussão sobre a elevação da alíquota de ICMS para compras internacionais, a partir de 2025. Atualmente, os estados aplicam um ICMS de 17%, mas essa taxa poderá aumentar, afetando diretamente o custo final para o consumidor brasileiro.

As mudanças propostas têm causado inquietação entre os varejistas nacionais. Mais de 40 entidades varejistas brasileiras manifestaram preocupação com a demora do governo em revisar os tributos sobre as importações via e-commerce. Eles argumentam que a isenção fiscal atual favorece o comércio eletrônico internacional em detrimento ao varejo local, especialmente em datas comerciais importantes como o Dia das Mães. As entidades pedem uma revisão das políticas para garantir uma competição justa, preservando os interesses dos comerciantes e fabricantes nacionais.

Em que isso Resultará para os Consumidores?

Para os consumidores brasileiros, a alteração na tributação das encomendas internacionais pode representar um aumento nos preços dos produtos adquiridos do exterior. Isso poderia levar a uma reavaliação das compras online em marketplaces estrangeiros, potencialmente beneficiando os varejistas locais. Por outro lado, a medida levanta questionamentos sobre a disponibilidade de produtos exclusivos e a competitividade do mercado varejista brasileiro diante dos gigantes internacionais.

Considerações Finais

A discussão sobre a tributação de compras internacionais é complexa e envolve uma série de fatores, desde a arrecadação de impostos até a competitividade do mercado interno. O desafio do governo brasileiro será encontrar um equilíbrio que proteja os interesses dos consumidores e varejistas locais, sem desestimular o acesso a produtos internacionais. A decisão do Comsefaz será crucial para definir o futuro das compras online internacionais no Brasil.

Fonte: “https://oantagonista.com.br/brasil/o-que-esperar-da-nova-tributacao-de-compras-internacionais/”

 

 

Como as assinaturas estão transformando visitantes em clientes no e-commerce

O mercado de assinaturas vem se popularizando cada vez mais nos últimos anos e, se algum dia o modelo recorrente existiu apartado do modelo de e-commerce, esses dias certamente já ficaram para trás.

O comércio eletrônico enxerga cada vez mais vantagens em aderir ao modelo de assinaturas. Isso porque, além de garantir uma receita recorrente e mais previsível, promove a fidelização do cliente, o que é uma verdadeira batalha para o e-commerce.

De acordo com dados divulgados pelo The Future Commerce, o comércio por assinatura deve atingir US$ 904,2 bilhões até 2026 no contexto global. A imensa variedade de possibilidades do modelo por assinaturas, desde produtos físicos até serviços digitais, atrai cada vez mais perfis de vendedores online que descobrem como se beneficiar do modelo recorrente.

Vamos discorrer mais sobre o assunto e seu potencial ao longo deste artigo.

Assinatura no e-commerce: por que fideliza?

Implementar um serviço de clube de assinaturas no seu e-commerce é, sim, uma estratégia que tem mostrado cada vez mais relevância na hora de brigar pela fidelidade do cliente. Isso porque as assinaturas no e-commerce oferecem aos consumidores a conveniência de receber produtos ou serviços de forma regular, sem a necessidade de realizar compras repetidas.

Esse modelo é especialmente atrativo para produtos de consumo frequente, como alimentos, produtos de beleza, roupas íntimas, suplementos e muitos outros. Ao se inscreverem em um serviço de assinatura, os clientes podem economizar tempo e esforço, garantindo a entrega regular dos itens que desejam.

Além da conveniência para o cliente, o modelo de assinaturas favorece os vendedores. Ao prever a demanda e garantir uma receita recorrente, os comerciantes podem planejar com mais precisão suas operações e investimentos. Isso contribui para a estabilidade financeira e o crescimento sustentável do negócio.

Nesse contexto, a fidelização é um processo natural, pois, uma vez que um consumidor se inscreve em um serviço de assinatura, ele está mais propenso a permanecer fiel à marca a longo prazo. Isso cria um vínculo contínuo entre o cliente e a empresa, reduzindo a probabilidade de que ele busque alternativas oferecidas pela concorrência.

Modelos de assinatura para o e-commerce

Quando falamos em expandir as vendas do e-commerce para o mercado de assinaturas, existem três principais modelos que se destacam para esse perfil de negócio.

Modelo de acesso

Neste modelo, é possível oferecer ao assinante diversos tipos de acessos, por exemplo, a descontos exclusivos ou frete grátis em todas as compras, participação em eventos da marca, pré-lançamento de produtos, entre outros. Este modelo se baseia tanto na percepção de exclusividade quanto de economia por parte dos assinantes.

Modelo de curadoria

Este talvez seja o modelo mais comumente encontrado no e-commerce, são as famosas “boxes” de produtos. Nesse caso, na hora de fazer a assinatura, o consumidor preenche um formulário que permite à loja conhecer seu perfil e selecionar quais produtos fazem mais sentido para o seu estilo. Então, as caixas são enviadas mensalmente – ou em outros períodos – com uma curadoria de produtos que se encaixam no perfil do consumidor.

Modelo do “Assine e economize”

Este modelo é utilizado por gigantes como a Amazon e o Mercado Livre, no qual, assinando o clube de benefícios, o consumidor possui vantagens para realizar compras no marketplace, por exemplo. Mas outros segmentos também estão explorando o modelo de forma inteligente.

E-commerces de produtos para pets, por exemplo, ou mesmo redes de farmácias que vendem online, oferecem a opção de assinatura dos produtos com um valor menor para os assinantes. Assim, é possível garantir a fidelidade do consumidor oferecendo o benefício de pagar menos por um produto de uso contínuo ou de reposição periódica, garantindo que a compra fique sempre no estabelecimento.

Como se diferenciar no mercado de assinaturas

Com a popularização dos serviços de assinaturas no e-commerce, é preciso se diferenciar também na hora de oferecer essa opção aos seus clientes. Aqui, geralmente o aspecto que mais ganha pontos na fidelização é a capacidade de personalização da marca.

Afinal, se um consumidor fornece informações sobre ele e se compromete a pagar uma mensalidade, certamente suas expectativas serão bem mais altas em relação à contrapartida. Por isso, se você adota um modelo de curadoria, por exemplo, precisa garantir que os envios sejam, de fato, personalizados para aquele cliente, que conversem com o perfil dele.

Para os outros modelos, a mesma coisa. No modelo de acesso, se você cobra uma mensalidade por acessos ou vantagens mais exclusivas, mas não oferece contrapartidas que deixem muito claro o valor dessa oferta, o consumidor acaba desanimando e se frustra com o serviço. No modelo de assine e economize também – se os descontos não forem vantajosos o suficiente, o assinante deixa de ver o valor do serviço, e toda a proposta de fidelização cai por terra.

Por isso, para se diferenciar, antes de qualquer coisa e independentemente do modelo de assinatura que você vai adotar, conheça o seu público e entenda quais produtos do seu e-commerce são mais interessantes para cada pessoa – isso já dará uma boa orientação de como estabelecer uma estratégia de diferenciação.

Depois disso, também para qualquer modelo que for adotar, é fundamental gerar valor para o seu serviço de assinaturas – seja através de preços diferenciados, condições de pagamento exclusivas para assinantes, entregas mais rápidas e grátis, canais de atendimento facilitados e flexíveis e, claro, produtos personalizados com base nas preferências do consumidor.

E claro, por mais que a ideia aqui seja de reter o cliente, ter uma política transparente de cancelamento e facilitar o gerenciamento das assinaturas é fundamental. Isso porque uma das principais barreiras de entrada para assinantes em muitos serviços é um possível contrato que força a fidelização por determinado período.

Esse tipo de cláusula acaba tendo efeito rebote, pois dificultar o rompimento de laços entre os clientes e sua empresa pode eliminar a mensagem positiva que a marca passou ao longo do período em que o serviço foi prestado.

As assinaturas não apenas proporcionam benefícios tangíveis para consumidores, como agregam um valor importante ao e-commerce, que é a previsibilidade de receitas. Além disso, desempenham um papel fundamental na construção de relacionamentos duradouros entre marcas e clientes, o que vem se tornando cada vez mais importante para sobreviver no mundo do comércio virtual.

Fonte: “Como as assinaturas estão transformando visitantes em clientes no e-commerce – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

Shopee, Magalu e Americanas realizam mudanças de regras e tarifas em seus marketplaces

Os últimos dias foram repletos de novidades para os vendedores dos marketplaces Shopee, Magazine Luiza e Americanas. A “dona Shô” anunciou regras mais rígidas para o prazo de postagem dos pedidos; o Magalu anunciou novas tarifas de coleta para o Fulfillment e prorrogou benefícios do serviço; enquanto isso, a Americanas reformulou seu programa de frete grátis, ajustando tarifas do serviço e mudando a dinâmica de precificação. Vamos ver em detalhes cada uma dessas mudanças agora.

Shopee

O sistema de reputação da Shopee para vendedores é chamado de Pontos de Penalidade e, como o nome sugere, vai aplicando pontos a medida que infrações são cometidas. Elas possuem pesos diferentes de acordo com a gravidade, num modelo bem similar ao da carteira de motorista. Esses pontos gerados impactam na reputação do seller durante o trimestre vigente.

Até então, ao longo de sete dias, o seller poderia ter até 8% de pedidos não enviados no prazo de postagem determinado sem receber uma penalidade. A partir deste 1 de abril, esse índice vai ser reduzido para 5%.

Essa alteração segue a linha de abordagem adotada por todos os marketplaces. Ou seja, a cada nova atualização, deixam os prazos e métricas ainda mais apertados para os vendedores, exigindo níveis de serviço cada vez mais compatíveis com a expectativa dos consumidores.

Magazine Luiza

O Magalu anunciou mudanças no seu serviço de Fulfillment. Desde o seu lançamento, o serviço tornou-se o principal investimento da companhia quando pensamos em marketplace. Para atrair vendedores, muitas tarifas estão zeradas ou subsidiadas.

Um exemplo é a tarifa de armazenamento para produtos considerados “Leves” pelo Magalu. A cobrança estava isenta até o mês de março e agora essa isenção foi prorrogada até junho. Os demais produtos estão com cobrança de tarifa de armazenagem que varia de acordo com a classificação de tamanho do item.

O marketplace também confirmou que a tarifa de frete vai continuar com a melhor política disponível dentro do canal atualmente — pedidos enviados pelo Full tem um desconto de 75% na tarifa de frete grátis.

Por outro lado, o custo para envio dos produtos dos vendedores para o Centro de Distribuição (CD) do Magalu foi reajustado. Desde o dia 21/03/24, o custo de coleta passou a também levar em conta a distância do seller até o CD. Com isso, chega ao fim a tarifa única de coleta e passa a vigorar uma política de seis faixas de cobrança:

⦁ até 50 Km de distância;
⦁ entre 50 e 100 Km;
⦁ entre 100 e 250 Km;
⦁ entre 250 e 400 Km;
⦁ entre 400 e 1000 Km;
⦁ acima de 1000 Km.

Para exemplificar, vou deixar a tabela mais econômica e a mais cara. Vale reforçar que quanto mais carga você envia para o armazazém, menor é a tarifa cobrada por metro cúbico.

Americanas

Deixei por último a maior mudança anunciada pelos marketplaces recentemente. Ao longo dos últimos dois anos vimos os custos logísticos aumentando consideravelmente, o que levou a um aumento das tarifas de frete cobrada pelos marketplaces dos vendedores.

Na contramão do mercado e mesmo diante de um rombo bilionário anunciado no início do ano passado, a Americanas não promoveu nenhum reajuste tarifário. Até agora.

Os custos que entram em vigor neste dia primeiro de abril trazem reajustes que equiparam a Americanas às tarifas que já são cobradas pelos outros marketplaces. As variações rondam em torno de 15% e atingem os vendedores do sul e sudeste. Mas há casos de tarifas que foram reduzidas, principalmente na categoria de itens pesados, aqueles com peso superior a 30Kg.

Houve também uma mudança no valor base utilizado para aplicação do frete grátis, que era R$ 80 e agora passa a ser de R$ 90. Ou seja, a partir de agora a tarifa de frete grátis é cobrada para itens com valor de venda superior a noventa reais.

Com essa mudança, a Americanas passa a ser o marketplace que exige o maior valor de carrinho para oferecer frete grátis (embora haja uma cobrança de tarifa adicional para itens vendidos entre R$ 40 e R$ 89,99, que disponibiliza o frete grátis para compradores de algumas regiões específicas).

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/shopee-magalu-e-americanas-realizam-mudancas-de-regras-e-tarifas-em-seus-marketplaces”

 

Alta no e-commerce nos próximos anos traz oportunidades para novos lojistas

Números são animadores. Atacadista Estoquee traz alguns insights para quem quer iniciar e prosperar como lojista, dentro ou fora dos marketplaces

O cenário do varejo brasileiro está em constante evolução, impulsionado pelo crescimento do comércio, especialmente o eletrônico, e pela busca incessante por produtos de qualidade a preços acessíveis. Nesse contexto, a Estoquee, atacadista fornecedora de produtos multicategoria, tem se destacado como uma parceira estratégica para lojistas físicos e virtuais.

Mercado online crescente

No primeiro semestre de 2023, segundo dados da NielsenIQEbit, o Brasil registrou mais de 50 milhões de consumidores virtuais, um aumento de 6% em relação ao ano anterior. Essa tendência de crescimento deve continuar, com projeções otimistas para os próximos anos. Também em 2023, o faturamento do e-commerce no país atingiu R$ 185,7 bilhões, com um ticket médio de R$ 470,00, de acordo com levantamento da Abcomm. Esses números refletem a confiança dos consumidores no ambiente digital.

Quanto às perspectivas futuras, de acordo com dados da Statista, existe uma tendência ascendente no mercado de e-commerce no Brasil. A taxa de penetração no setor deve crescer 7,4% de 2023 até 2028.

Insights para quem deseja iniciar no varejo eletrônico

Segundo Graziela Fioraso Cestini, Gerente de Marketing e Digital da Estoquee, para obter sucesso no varejo, o comerciante precisa ter em mente alguns pontos. São eles:

Formalização do negócio: ela garante que a empresa esteja legalmente constituída. Isso traz credibilidade e segurança para os clientes, além de permitir o acesso a benefícios fiscais e jurídicos.

Escolha dos canais de venda: avaliação das melhores plataformas para comercializar os produtos. Existem diversas opções no mercado, como lojas virtuais próprias, marketplaces, redes sociais e aplicativos de mensagens. Cada uma tem suas vantagens e desvantagens, e o lojista deve escolher aquela que melhor se adapta ao seu público-alvo, produto e orçamento.

Precificação estratégica: definição de preços competitivos, considerando as possíveis margens de lucro. O lojista deve levar em conta os custos de produção, estoque, transporte, impostos, comissões e outros fatores que influenciam o valor final do produto. Além disso, deve pesquisar os preços praticados pela concorrência e pelo mercado, e oferecer diferenciais que agreguem valor ao produto, como qualidade, garantia, atendimento e pós-venda.

Meios de pagamento e envio: a oferta de opções flexíveis para os clientes facilita a compra. O lojista deve disponibilizar formas de pagamento variadas, como cartão de crédito, boleto, transferência, PIX e outros. Também deve oferecer opções de envio rápidas, seguras e econômicas, como Correios, transportadoras, motoboys e retirada na loja.

Presença nas redes sociais: o uso das redes sociais para divulgar os produtos e interagir com o público. As redes sociais são ferramentas poderosas para atrair, engajar e fidelizar clientes, além de gerar tráfego para o site ou loja virtual. O lojista deve criar perfis nas principais redes, como Facebook, Instagram, TikTok e YouTube, e produzir conteúdo relevante, informativo e atrativo para o seu nicho de mercado. Também deve responder aos comentários, dúvidas e sugestões dos seguidores, e aproveitar as ferramentas de vendas disponíveis nas redes.

Investimento em marketing digital: a adoção de estratégias como anúncios pagos e campanhas exclusivas. O marketing digital é essencial para aumentar a visibilidade, o alcance e as vendas do lojista online. O lojista deve investir em anúncios e campanhas em plataformas de Ads, segmentando o seu público e otimizando o seu retorno sobre o investimento.

Operando mais de 100 contêineres mensalmente, a atacadista Estoquee oferece os pilares que todo seller precisa para obter sucesso: produtos validados e virais para uma loja disruptiva, com qualidade e garantia; oferta de preço e negociação que um parceiro pode oferecer; produtos liberados no prazo que o seller desejar, podendo ser enviados diretamente para o full commerce das plataformas; e claro, estoque para a pronta entrega, com reposição e lançamentos a cada semana.

Sobre a Estoquee — Atacadista fornecedora de produtos multicategoria, com showroom em São Paulo, na Rua Cajuru, 691, no Belenzinho, atendendo lojistas físicos e virtuais de todo o Brasil. A empresa faz parte do Grupo Centex, que atua na cadeia de suprimentos internacional de armazenamento e logística expressa. Com mais de 20 anos de experiência no mercado brasileiro, a Estoquee oferece milhares de produtos de qualidade em categorias como Ferramentas, Fitness, Lazer, Escritório, Pet, Casa e mais, com preços competitivos e entrega rápida, sendo a parceira ideal para quem quer prosperar no varejo e ter altas margens de lucro.

Fonte: “https://www.segs.com.br/mais/economia/394326-alta-no-e-commerce-nos-proximos-anos-traz-oportunidades-para-novos-lojistas”

 

Preço ainda é a principal preocupação dos consumidores ao fazer compras em marketplaces online

O relatório de inteligência da PYMNTS “The Online Features Driving Consumers to Shop With Brands, Retailers or Marketplaces”, criado em colaboração com a Adobe, foi baseado em uma pesquisa com mais de 3.500 consumidores dos EUA em outubro para entender as escolhas e comportamentos dos compradores quando fazem compras online, assim como os fatores que impulsionam essas ações.

Os resultados revelam que, quando os consumidores optam por comprar em marketplaces online em vez de em um site ou aplicativo móvel de uma marca ou varejista, grande parte ainda cita preços melhores como o fator mais influente que motiva suas decisões.

Especificamente, 18% daqueles que fizeram todas ou a maioria de suas compras digitais nos últimos 30 dias por meio de marketplaces listaram preços melhores como o principal motivo – maior do que a parcela daqueles que citaram seleção de produtos, frete grátis ou uma série de outros fatores.

A Amazon, principal marketplace americano, por sua vez, aproveita a demanda de seus clientes por melhores preços com uma variedade de eventos de ofertas e outras iniciativas de descontos.

No evento Prime Day de outubro, por exemplo, segundo a Amazon, os membros do Amazon Prime conseguiram economizar mais de US$ 1 bilhão por meio de milhões de ofertas durante o lançamento de dois dias do Prime Big Deal Days. Ao longo dessa festa de compras de 48 horas, os membros do Prime supostamente fizeram pedidos de mais de 150 milhões de itens dos vendedores independentes da Amazon.

Além disso, o Walmart viu ganhos em seu negócio de marketplace, sugerindo que a empresa também está encontrando maneiras de atender a essa demanda. A empresa relatou em sua última chamada de resultados que viu um aumento de 20% nos vendedores do marketplace.

O CEO da empresa, Doug McMillon, disse que “a combinação de marketplace e as comissões associadas a ele, serviços de atendimento, associação, publicidade e nosso negócio de modernização de dados menor, mas em crescimento rápido, nos permitem aumentar nosso lucro líquido mais rapidamente do que nossa receita líquida”. O marketplace, segundo ele, “é um motor para o nosso negócio”.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/preco-ainda-e-a-principal-preocupacao-dos-consumidores-ao-fazer-compras-em-marketplaces-online”

A desglobalização do varejo físico e a metaglobalização do virtual

O processo de desglobalização do varejo físico tem pelo menos dois fatores determinantes dessa reversão em relação ao passado. Um envolve a complexidade e os investimentos das operações físicas. E o outro, a facilidade das operações digitais.

Os riscos e investimentos crescentes têm desestimulado a expansão física das redes de varejo no mundo e, em muitos casos, temos uma reversão desse processo em particular quando o movimento é de globalização – mais do que internacionalização – quando a expansão ocorre no mesmo continente.

De uma forma simplista, o mundo, o mercado e a sociedade se tornaram muito mais complexos.

Muito tem a ver com as mudanças que ocorrem no cenário global, com economias se tornando mais fechadas por questões econômicas e políticas e a constante instabilidade que a pandemia recente aprofundou.

A expansão física corporativa própria, diferente das franquias, licenciamentos, alianças de negócios ou sociedades entre grupos empresariais, envolve um nível de investimento muito mais alto e riscos crescentes para aprender a jogar o jogo de cada mercado, região ou país. Em especial pela fragmentação comportamental que o digital e as redes sociais só fizeram aumentar.

Ao mesmo tempo em que a informação se torna mais acessível e difusa, existe um processo de aumento da complexidade dada a diversificação comportamental muito mais intensa, tornando mais desafiador reconhecer, entender e atender tal diversidade no ambiente físico. Além de mais oneroso, por conta do aumento do custo de capital, impactando os estoques imobilizados nos pontos de venda.

Além dos casos mais recentes envolvendo os setores de alimentação na realidade brasileira, muitas marcas e negócios vieram e se afastaram. Desde os casos mais antigos como Sears e JC Penney, que também perderam participação no mercado norte-americano, muitas outras, como Polo Ralph Laurent, CVS, FNAC, Forever 21, Lush ou Kiabi, vieram e se retiraram, no entanto, continuam vigorosas em suas regiões e mercados de origem.

De outro lado, a facilidade e a racionalidade envolvidas nas operações digitais ampliaram a oferta de alternativas de produtos, categoriais, marcas e mercados no e-commerce, crossborder ou marketplaces, com menor imobilização e maior racionalização de estoques, aumento da oferta, além da ampliação das possibilidades de maior e melhor conhecimento e monitoramento do comportamento dos consumidores, potencializado, agora, pela Inteligência Artificial.

E cada uma delas, por seu modelo de negócio, criando barreiras importantes graças a esse modelo potencializado pela tecnologia e alto nível de serviços.

A conjugação desses fatores precipitou o aumento da oferta e a multiplicação de alternativas para os consumidores com provedores locais e globais, da indústria e do varejo, sem que houvesse necessidade de uma complexa infraestrutura própria de lojas, logística, centros de distribuição, sistemas de pagamentos e crédito.

Por essa razão, a metaglobalização do varejo digital é um novo fenômeno global. Em boa parte beneficiado pela dificuldade dos governos em monitorar e tributar adequadamente o aumento dessa participação, pois as estruturas tributárias de muitos países, como é o caso do Brasil, foi concebida de forma predominante para economias analógicas.

Shein tornou-se a maior marca de moda nos Estados Unidos. Alibaba, Temu e Cainiao espalham produtos pelo mundo todo. Shopee também está presente em muitos mercados globais. E muitas outras, dos mais diversos países, estão operando em diferentes categorias e mercados.

Isso tudo só tende a crescer em participação nas economias e nos mercados locais, elevando ainda mais o patamar competitivo e pressionando a rentabilidade do setor em âmbito global.

Dada a irreversibilidade desse quadro, melhor seria que marcas, conceitos e operadores brasileiros também compreendessem e aprendessem que essa dinâmica é a nova ordem no varejo do mundo e se estruturassem, e muito rápido, para jogar esse jogo.

No mínimo é mais fácil e simples do que abrir e operar lojas com sucesso no exterior.

Fonte: “A desglobalização do varejo físico e a metaglobalização do virtual – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

Na China, avatares de atendimento baseados em IA estão conectando clientes ao e-commerce

Você ainda vai ouvir falar bastante da Temu, marketplace pertencente à Pinduoduo.

Mais uma gigante chinesa se prepara para desembarcar no comércio eletrônico brasileiro ainda neste semestre, acirrando mais a competição entre as varejistas tradicionais – nacionais e estrangeiras. Trata-se da Temu, um marketplace pertencente à Pinduoduo (PDD Holdings), de quem você ainda vai ouvir falar bastante.

A plataforma da maior empresa de social commerce do mundo vinha testando suas operações nos Estados Unidos, onde provocou um congestionamento do tráfego de carga aérea diante das promessas de entregas rápidas. Com um amplo sortimento de produtos e preços agressivos, a Temu fatura só nos EUA o dobro das rivais Shein e Shopee.

Ao todo, o volume global bruto de mercadorias (GMV) da Pinduoduo chega a US$ 450 bilhões por ano. Para se ter uma ideia, o valor é dez vezes maior que o do Mercado Livre (MELI34). A Temu tem presença em 18 países, com operações na Europa e Oceania, além da América do Norte e promete agitar o varejo, agora também na América do Sul.

Além da 25 de Março

Para quem tem a impressão de que o e-commerce chinês no Brasil é apenas uma versão online do comércio popular das principais ruas e bairros de São Paulo, como a 25 de Março, Santa Ifigênia, Brás e Bom Retiro, a Temu chega ao país para surpreender. Em relatório de junho de 2023, analistas de varejo da XP afirmam que nada se compara à plataforma.

“Diferentemente da Shein, que é reconhecida como uma plataforma de moda, a Temu possui um sortimento muito mais amplo, com mais de 30 grandes categorias de produtos”

Entre as categorias, estão pets, vestuário, brinquedos, casa e eletrônicos. À primeira vista, então, pode até ser mais comparável à proposta da Shopee. “No entanto, a Shopee tem um modelo de negócios semelhante ao da Shein, ajudando os fabricantes a entender melhor as necessidades dos consumidores, levando à maior precisão e eficiência”, emendam.

Portanto, o posicionamento da Temu não é apenas conectar potenciais clientes diretamente aos fabricantes chineses. O foco também vai além da relação entre custo e benefício ao consumidor, alavancada por preços baixos e fretes grátis, combinada ainda por uma forte estratégia de descontos.

Segundo o fundador e CEO da Ablelive, Yan Di, a proposta da Temu é bem diferente. “A compreensão do PDD sobre os hábitos dos consumidores, o controle da cadeia de abastecimento e o uso do marketing está entre os melhores do mundo”, afirmou, em postagem no Linkedin em 2023.

Dividida em três partes na qual discorre sobre “Quem sobreviverá no e-commerce brasileiro”, o ex-country manager da Aliexpress lembra que o “maior e mais maduro mercado de e-commerce do mundo é o da China”, com GMV global de US$ 2,3 trilhões.

Trata-se de um valor três vezes superior ao dos EUA. Além disso, Di destaca que o maior mercado logístico do mundo também é o da China, que envia 100 bilhões de pacotes por ano, cinco vezes mais do que os EUA. Para ele, “a disseminação da tecnologia e modelos de negócios da China para o Brasil e o resto do mundo é simplesmente inevitável”.

Nova ameaça?

Sendo assim, a Temu chega ao Brasil para criar tendências no varejo online, como a live/short video commerce, e um mercado horizontal, reduzindo custos por controlar grande parte da cadeia de abastecimento e de fornecedores. Aliás, trata-se de uma operação semelhante ao que faz a BYD, no mercado de carros elétricos.

Temu chega ao Brasil para criar tendência com mercado horizontal, tal qual a BYD

Nesse sentido, o fundador da Ablelive lembra que a China já é a fonte da grande maioria dos produtos consumidos no Brasil. “Em um mercado extremamente sensível ao preço como o Brasil, o mais importante para o e-commerce é ter um controle sobre a fonte dos produtos”, afirmou Yan Di, na primeira parte do post que viralizou no LinkedIn.

Ele lembra que a maioria dos marketplaces brasileiros vendem produtos direta ou indiretamente importados da China. Para o chinês, que mora há cerca de 20 anos no Brasil e tem passagens também pela Huawei e Baidu, os três pilares principais do e-commerce são: produto, preço e experiência (logística, marketing e etc.).

Por isso, para a XP, a Temu representa um risco muito menor para os varejistas brasileiros de vestuário do que a Shein. “A Temu pode ser um risco para o cenário competitivo das plataformas de e-commerce, principalmente por causa da estratégia de preços agressiva”, afirmam a chefe de varejo Danniela Eiger e os analistas Suedt e Senday.

Fonte: ” Mais uma gigante chinesa chega ao Brasil para acirrar competição no e-commerce | InvestNews

 

Dia do Consumidor: dicas para preparar seu e-commerce

O Dia do Consumidor, um marco no calendário do varejo, é celebrado anualmente em março e é bastante aguardado tanto pelos varejistas quanto pelos consumidores.

Com a consolidação do comércio eletrônico, as celebrações do Dia do Consumidor ganharam ainda mais relevância. Isso se deve ao fato de que as lojas virtuais proporcionam uma experiência de compra segura e conveniente, possibilitando aos consumidores pesquisar e encontrar ofertas sem sair de casa.

Essa transição para o digital não apenas ampliou o alcance das promoções, mas também transformou a maneira como os consumidores interagem com o Dia do Consumidor.

Vale ressaltar que toda a semana em torno da data ganha destaque nesse período. A Semana do Consumidor figura entre as principais sazonalidades do varejo e do e-commerce. Ao contrário de ocasiões como o Dia das Mães ou das Crianças, em que a compra está vinculada à intenção de presentear, no Dia do Consumidor cabe ao comércio despertar esse interesse por meio de ofertas atrativas.

Empresas de diversos segmentos e portes estão, atualmente, aproveitando tanto o Dia quanto a Semana do Consumidor para oferecer descontos ao público, ganhar visibilidade e, assim, atrair novos clientes.

Além da oportunidade de conquistar um novo público, a data pode impulsionar o aumento da taxa de conversão, elevar o ticket médio das compras e fortalecer o relacionamento com os consumidores.

Portanto, aproveitar as oportunidades oferecidas pelo Dia do Consumidor é uma estratégia essencial para marcas que buscam destacar-se no competitivo cenário do varejo. Neste artigo, vamos desbravar as nuances do Dia do Consumidor e como aproveitar ao máximo essa ocasião no mundo varejista.

O que é o Dia do Consumidor e quando é comemorado?

Comemorado em 15 de março, o Dia do Consumidor representa mais do que uma data repleta de ofertas e promoções. É uma homenagem aos consumidores, reconhecendo e valorizando seu papel fundamental na economia.

Nesse sentido, os varejistas encontram no Dia do Consumidor uma ocasião para atender às demandas dos clientes, girar o estoque, impulsionar as vendas e consolidar a fidelidade do público.

Além disso, é um momento propício para varejistas explorarem novos canais de venda e expandirem seu alcance no mercado. A integração de lojas físicas e online, a venda por marketplaces e a utilização de redes sociais como plataformas de venda podem ser estratégias eficazes para alcançar novos públicos.

Outro benefício para os empreendedores é a expansão da visibilidade online. Ao participar ativamente do Dia do Consumidor, os varejistas podem aproveitar o aumento do tráfego online gerado pelas promoções.

Isso eleva a presença online da marca, contribuindo para um alcance mais amplo mesmo após o encerramento das promoções. Dessa forma, a visibilidade adicional cria uma base sólida para futuras interações com os consumidores e estabelece a marca como uma referência confiável no mercado digital.

Embora o Dia do Consumidor tenha começado como uma celebração de 24 horas, sua evolução no mundo digital expandiu o período de promoções. Atualmente, as ofertas e ações especiais muitas vezes se estendem por todo o mês de março.

Essa extensão permite que os consumidores aproveitem as promoções de forma mais flexível, enquanto os varejistas maximizam a visibilidade de suas ofertas ao longo do tempo.

Qual a origem do Dia do Consumidor?

A origem do Dia do Consumidor remonta a 15 de março de 1962, quando o então presidente dos Estados Unidos, John F. Kennedy, proferiu um discurso histórico no Congresso americano, reconhecendo os direitos básicos dos consumidores: à segurança, à informação, à escolha e à serem ouvidos.

Anos depois, em 1985, a ONU aprovou diretrizes que contribuíram para a criação de novas leis, responsáveis por aprimorar as relações de consumo ao redor do mundo.

No Brasil, a data ganhou destaque a partir da década de 1980, consolidando-se por meio do Código de Defesa do Consumidor, estabelecido pela Lei nº 8.078, de 11 de março de 1991.

Desde então, a ocasião se firmou como um dos eventos mais relevantes do calendário comercial brasileiro, ficando atrás apenas da Black Friday em termos de volume de vendas.

Impacto do Dia do Consumidor no e-commerce

Para se ter ideia da força da data, segundo uma pesquisa conduzida pela Nuvemshop, os e-commerces de Pequenas e Médias Empresas (PMEs) experimentaram um aumento de 31% no faturamento na edição de 2023.

No período de 12 a 15 de março, os comerciantes online registraram um faturamento total de R$ 37,4 milhões, comparado aos R$ 28,5 milhões alcançados no mesmo período de 2022. Além disso, apenas no dia 15, os empreendedores movimentaram R$ 11,7 milhões em vendas online, representando um aumento de 19% em relação ao ano anterior.

No e-commerce, a competição acirrada durante o Dia do Consumidor impulsiona os varejistas a desenvolverem estratégias de marketing mais assertivas. Desde campanhas publicitárias envolventes até parcerias estratégicas, as empresas exploram diversas táticas para se destacarem no varejo digital.

A presença nas redes sociais, a utilização de influenciadores e a criação de conteúdo exclusivo são estratégias eficazes para ampliar a visibilidade da marca durante esse período.

Além das promoções atraentes, a experiência do consumidor impacta no sucesso do Dia do Consumidor no e-commerce. Nesse contexto, um atendimento ao cliente personalizado e uma plataforma de compra intuitiva contribuem para a satisfação do cliente e para a fidelização a longo prazo.

A logística eficiente, por outro lado, é um fator determinante para a experiência dos compradores. Garantir entregas rápidas e seguras atende às expectativas dos consumidores modernos, que valorizam a conveniência, mas também contribui para a construção de uma reputação positiva da marca.

Uma logística bem estruturada não se limita apenas à velocidade de entrega, inclui também a transparência no rastreamento, a gestão eficaz do estoque e a minimização de possíveis contratempos. Ou seja, ao priorizar a eficiência logística, as empresas conquistam a confiança dos clientes e estabelecem as bases para relações duradouras e bem-sucedidas.

Dicas para preparar seu e-commerce para o Dia do Consumidor 2024

Para garantir que seu e-commerce esteja pronto para aproveitar ao máximo essa data, aqui estão algumas dicas essenciais:

5 Idéias de promoções para o mês do consumidor

1 – Frete grátis por um mínimo de compras;

2 – Desconto progressivo;

3 – Cupons de desconto;

4 – Envio de brindes;

5 – Cashback.

#1 Crie boas promoções 

Primeiramente, o principal atrativo do Dia do Consumidor são as promoções imperdíveis. Portanto, ofereça descontos que realmente chamem a atenção dos consumidores e estimulem o desejo de compra.

Selecione estrategicamente quais produtos serão beneficiados por descontos progressivos, como 10% no segundo item, 15% no terceiro, e assim sucessivamente.

Além disso, uma dica valiosa é combinar diversas modalidades de promoções, incluindo inclusive combos vantajosos, cupons de frete grátis e brindes. Surpreenda e fidelize o público com brindes relevantes ao seu nicho, como chocolates com a marca da empresa, canecas personalizadas ou amostras grátis de produtos exclusivos.

Para potencializar a eficácia das suas estratégias, comunique as promoções de maneira clara. Utilize banners chamativos, envie e-mails informativos, explore as redes sociais e outros canais relevantes para divulgar as ofertas de forma impactante.

#2 Prepare seu estoque para a demanda 

Identifique os produtos mais vendidos pela sua loja virtual e faça um planejamento de estoque para garantir que você terá produtos suficientes para atender à demanda. Do mesmo modo, certifique-se de que os produtos mais populares estejam em abundância para evitar indisponibilidades.

Em seguida, negocie com seus fornecedores para obter melhores preços e prazos de entrega, garantindo a rentabilidade de suas vendas. Considere também a diversificação do catálogo para atender a diferentes perfis de consumidores.

Além disso, monitore constantemente o estoque durante a campanha. Faça ajustes nas ofertas e na comunicação caso o estoque esteja acabando ou sobrando.

#3 Invista em ações limitadas 

Outra dica é: crie um senso de urgência e exclusividade oferecendo ações limitadas durante o Dia do Consumidor. Promoções relâmpago, quantidades limitadas e ofertas por tempo determinado são estratégias eficazes para incentivar os consumidores a comprarem na hora e impulsionar as vendas.

Ao implementar ações limitadas, considere a segmentação de clientes. Personalizar ofertas exclusivas para diferentes perfis de consumidores pode maximizar o impacto dessa estratégia. Utilize dados de compras anteriores, preferências e comportamentos de navegação para direcionar ofertas específicas a cada grupo.

Isso ajuda a aumentar as chances de conversão e fortalecer o relacionamento do consumidor com a marca ao proporcionar uma experiência mais individualizada.

#4 Ofereça frete grátis ou entrega rápida 

Atualmente, o frete grátis é um dos principais atrativos para os brasileiros. De acordo com uma pesquisa Opinion Box, 67% dos consumidores afirmam que já abandonaram suas compras devido ao valor do frete.

Além disso, 54% dos consumidores colocam mais itens no carrinho só para ter direito ao frete grátis. Portanto, avalie oferecer frete grátis para compras acima de um determinado valor.

Essa estratégia atende às expectativas dos clientes em relação a custos de entrega e também pode impulsionar o valor médio do pedido, resultando em benefícios tanto para os consumidores quanto para a empresa.

Ao implementar ofertas de frete grátis, é essencial estabelecer transparência e clareza nas comunicações. Destacar claramente os critérios para obtenção do frete grátis e oferecer opções de entrega rápidas e confiáveis são elementos-chave para aprimorar a experiência do cliente.

Do mesmo modo, considerar estratégias sazonais, como períodos promocionais com frete grátis, pode ser uma maneira eficaz de atrair e fidelizar clientes, gerando impacto positivo nas decisões de compra.

#5 Use as redes sociais para engajar clientes 

As redes sociais são bastante relevantes durante o Dia do Consumidor, sendo um canal importante tanto para comunicação quanto para a divulgação de ofertas.

Dessa forma, é fundamental explorar as plataformas da sua marca de maneira estratégica. Em primeiro lugar, inicie criando campanhas para a data e compartilhe teasers das promoções para despertar a curiosidade do seu público. Em seguida, aproveite os anúncios pagos para maximizar o alcance dessas iniciativas.

Adotar a realização de concursos e sorteios é uma tática eficaz para impulsionar o engajamento e atrair novos clientes. Também não deixe de manter uma interação constante, respondendo aos comentários e perguntas dos usuários, fortalecendo assim a conexão da sua marca com o público. Assim, as redes sociais se tornam uma ferramenta poderosa para potencializar os resultados do Dia do Consumidor.

#6 Ofereça uma experiência omnichannel 

O conceito de “omnichannel” refere-se à integração das experiências físicas e digitais durante o processo de compra. Com o avanço da tecnologia, os consumidores buscam vivências mais conectadas, independentemente do canal utilizado.

Dessa forma, o omnichannel possibilita que as empresas proporcionem uma jornada de compra completa, combinando a interação pessoal das lojas físicas com a praticidade do mundo digital. Com a estratégia omnichannel, o consumidor tem a liberdade de moldar sua própria jornada de compra conforme suas preferências, seja comprando online e retirando na loja ou experimentando o produto na unidade física e recebendo em casa.

Sendo assim, uma dica é simplificar a jornada de compra ao integrar os canais de venda, incluindo opções como compra online com retirada na loja. Proporcione aos consumidores flexibilidade, permitindo a compra online com retirada na loja física ou a compra na loja física com entrega em casa.

Também ofereça atendimento omnichannel, permitindo que os consumidores entrem em contato por diferentes canais, como telefone, e-mail, chat online e redes sociais.

Portanto, para potencializar as vendas, é necessário dedicar atenção minuciosa a cada detalhe. A estratégia omnichannel, que pode agregar valor a diversas fases do desenvolvimento e expansão de marca, destaca-se na Jornada Full Digital Commerce, desenvolvida pela FCamara.

Essa jornada proporciona controle completo da operação de vendas digitais, proporcionando uma visão estratégica e integrada ao longo de toda a jornada do comércio digital. Iniciando pela etapa de consultoria estratégica, ela se mostra benéfica tanto para empreendedores iniciantes, necessitando auxílio na construção de um plano de negócios para viabilidade a médio e longo prazo, quanto para empresas já estruturadas.

A segunda fase envolve a implementação e operação do ecossistema digital, alinhada à consultoria estratégica. Nesse estágio, os consultores recomendam aceleradores, considerando o estágio da empresa, segmento, saúde financeira e estrutura operacional.

#7 Colete feedbacks 

Avaliações e feedbacks dos clientes são recursos valiosos para aprimorar a experiência de compra. Logo, aproveite a oportunidade durante o Dia do Consumidor para coletar avaliações, buscando insights e construindo confiança.

Após as vendas, solicite feedbacks dos consumidores através de pesquisas de satisfação, avaliações de produtos e outros métodos. Posteriormente, analise minuciosamente esses feedbacks, identificando pontos de melhoria para o seu e-commerce. Aja de maneira proativa, implementando medidas que visem aprimorar a experiência do cliente com base nos insights coletados.

Em outras palavras, ouvir o cliente é uma prática essencial para o aprimoramento contínuo da operação de qualquer negócio. Os consumidores são uma valiosa fonte de informações, fornecendo insights cruciais sobre suas experiências, expectativas e necessidades.

A escuta ativa do cliente contribui para a melhoria operacional e impulsiona a inovação, permitindo que as empresas se adaptem rapidamente às mudanças no mercado e mantenham um padrão elevado de satisfação do cliente.

Portanto, incorporar a voz do cliente no processo de tomada de decisões é um passo fundamental para o sucesso e crescimento sustentável de qualquer empreendimento.

#8 Invista em ações de fidelização

Por fim, estabelecer a fidelidade do cliente pode impactar no sucesso duradouro do seu e-commerce. Para atingir esse objetivo, implemente programas de fidelidade que recompensem os clientes frequentes.

Outra sugestão é oferecer cupons de retorno e criar estratégias que incentivem os clientes a escolherem sua loja repetidamente. Sendo assim, proporcione benefícios exclusivos aos clientes fidelizados, tais como descontos especiais, brindes e acesso antecipado a produtos.

Além disso, é importante manter um contato contínuo com esses clientes. Para isso, envie e-mails regularmente, compartilhando novidades, promoções e ofertas personalizadas para reforçar o vínculo e garantir que sua marca permaneça na mente deles.

Ao seguir essas dicas, você estará mais bem preparado para aproveitar ao máximo o Dia do Consumidor 2024 e impulsionar suas vendas.

Fonte: “Dia do Consumidor: dicas para preparar seu e-commerce (fcamara.com)

 

 

 

 

E-commerce teve queda de 8,6% no tráfego em dezembro, aponta Conversion

Depois do “boom” de visitas em novembro, por conta da Black Friday, o comércio eletrônico perdeu força e teve uma queda de 8,6% em dezembro, registrando o total de 2,57 bilhões de acessos no mês. No entanto, isso não foi suficiente para esfriar o tráfego nas plataformas, como indicou o relatório dos Setores do E-commerce no Brasil, feito pela Conversion.

As compras de Natal e Ano Novo mantiveram o último mês do ano aquecido, observou Diego Ivo, CEO da Conversion. Algo semelhante ao mês de julho do ano passado, quando os consumidores aproveitaram as férias da metade do ano para procurar itens relacionados a viagens, por exemplo.

“A Black Friday é a principal data do comércio brasileiro e, depois dela, é natural que haja uma queda”, explicou ele. “Por outro lado, muita gente segue procurando presentes para as datas de fim de ano, o que não faz o tráfego cair tão drasticamente. De alguma forma, as plataformas permanecem sendo demandadas”, completou.

Como exemplo, alguns setores influenciaram a queda no resultado geral em relação a novembro:
– Importados (-20%)
– Casa e Móveis (-17,6%)
– Cosméticos (17,2%)

Enquanto o setor de marketplaces, correspondente a quase metade do e-commerce brasileiro, teve queda de 8% em dezembro, ficando com 1,12 bilhão de usuários únicos. Mesmo assim, foi o melhor resultado desde julho (1,14 bilhão). Já na comparação com o mesmo mês em 2022, a retração foi de 8,3%. Vale lembrar que, neste caso, aquele dezembro representou o maior volume de tráfego desde então.

Após quatro meses consecutivos de crescimento, o faturamento também perdeu fôlego. No entanto, é preciso considerar que a queda de 53% nas receitas, é feita pela base de comparação super alta de novembro, quando os players faturaram cerca de 123% a mais. Por essa perspectiva, dá para dizer que o desempenho continuou alto em comparação aos outros meses do ano.

As marcas também diminuíram sua força: a líder da lista, Mercado Livre, caiu 2,8%, totalizando 354 milhões de acessos. Já a Amazon Brasil, em segundo lugar, diminuiu suas visitas em 10%, enquanto a Shopee perdeu 3,5%.

Na contramão da queda, o setor de turismo cresceu mais de 6% em dezembro, sendo puxado pelas férias de verão. A previsão é que esses números continuem em alta pelo menos até março.

Diego Ivo notou que o ano de 2023 foi muito positivo para o e-commerce brasileiro, chegando a registrar uma média de 2,5 bilhões de visitas únicas por mês. “O mais relevante é que boa parte desse tráfego se transforma em vendas, robustecendo o e-commerce como um todo”, disse ele. “Hoje, é impensável pensar em não ter produtos do comércio ou dos serviços fora do online. Com mais gente na rede, também aumenta o volume de clientes. É um ciclo produtivo”, complementou.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/e-commerce-teve-queda-de-86-no-trafego-em-dezembro-aponta-conversion”

 

Isenção de imposto para importados diminui competitividade, diz CNC

Levantamento mostra que a cada 1% de diferença de preço com importados, varejo nacional tem 0,49% de queda nas vendas.

Um estudo realizado pela CNC (Confederação Nacional do Comércio) mostra que a cada 1% de diferença de preço em relação ao produto importado pelo programa Remessa Conforme, o varejo brasileiro tem 0,49% de queda nas vendas. Ou seja, segundo o levantamento, com a isenção de impostos para produtos importados que custam até US$ 50 (cerca de R$ 245), a competitividade diminui. Os setores mais afetados são os de farmácia e perfumaria, com impacto de 0,87%, de acordo com a pesquisa. São seguidos por vestuário e calçados (0,64%).

O estudo da CNC também indica que, para um empresário importar o mesmo produto anunciado por até US$ 50 em lojas de comércio eletrônico, o custo tributário varia entre 63% e 90%. Isso elevaria o preço de venda ao consumidor desse mesmo produto a R$ 546, no mínimo.

ENTIDADES VÃO AO STF
Em razão do prejuízo atribuído à isenção de imposto pela CNC, a confederação, junto com a CNI (Confederação Nacional da Indústria), protocolou uma ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) no STF (Supremo Tribunal Federal) contra a desoneração de imposto federal importação para bens de pequeno valor (até US$ 50) destinados a pessoas físicas no Brasil.

A informação de que a ação seria protocolada na Corte foi divulgada na 3ª feira (16.jan). Eis a íntegra (PDF – 801 kB). O documento apresentado diz que a medida viola questões como a isonomia no mercado, a livre concorrência, o mercado interno como patrimônio nacional e o desenvolvimento do país.

“Não se nega que a população deve ter a liberdade de acesso aos mais diversos bens, sejam eles importados ou nacionais. O que se critica é que este acesso não pode ser instituído às custas de elevado prejuízo aos setores produtivos nacionais e, especialmente, elevado prejuízo socioeconômico”, diz o texto.

REMESSA CONFORME
O governo federal publicou em junho de 2023 as regras para a remessa de produtos adquiridos on-line em empresas do exterior. Conforme a portaria, as compras de até US$ 50 não serão taxadas por impostos federais desde que sejam destinadas a pessoas físicas e a companhia responsável pela venda atenda a alguns requisitos, mas pagam ICMS, imposto estadual sobre circulação de mercadorias e serviços –a alíquota é de 17%.

As empresas fazem parte do programa Remessa Conforme, da Receita Federal. Shopee, Aliexpress e Shein já aderiram ao programa. A regra passou a vigorar no país desde 1º de agosto de 2023. Eis a íntegra da portaria (PDF – 67 kB)….

‘https://www.poder360.com.br/economia/isencao-de-imposto-para-importados-diminui-competitividade-diz-cnc/