Se prepare para a Black Friday 2024: pesquisa de intenção de compra da Wake

A data mais importante para o varejo está chegando: a Black Friday. E, entender a intenção de compra do consumidor para o período é uma importante chave para destravar a estratégia de marketing que seu negócio está precisando para garantir uma melhor experiência ao cliente e aumentar a conversão de vendas. Pensando nisso, a Wake desenvolveu em parceria com o Opinion Box a Pesquisa de Intenção de Compra na Black Friday 2024.

Entenda quais canais de compra o consumidor têm preferência, qual meio de pagamento será mais utilizado, os itens mais visados e quanto os brasileiros pretendem gastar somente na Black Friday.

Planejamento antecipado e categorias mais desejadas

O período que antecede a Black Friday é crucial para o sucesso da estratégia de marketing e vendas do varejo. Ter ferramentas que ajudem o seu negócio a entender o comportamento do consumidor impacta em uma comunicação assertiva de descontos e categorias de produtos que atendam o real interesse dos clientes que estão prontos para adquirir algum produto, além de encantar e incentivar aquele consumidor que ainda está indeciso.

Segundo a pesquisa da Wake, 66% dos consumidores pretendem adquirir algum produto na Black Friday e 23% ainda não se decidiram. Destes, 55% estão mais focados em comprar itens que supram sua necessidade (55%) do que itens de desejo (45,9%), aqueles que geralmente ficam esperando no carrinho ou nos favoritos por uma oferta atraente. Dentre os produtos preferidos, a categoria de eletrônicos e informática ocupa a primeira posição (26,2%), seguido de eletrodomésticos e eletroportáteis (23,4%), e moda e acessórios (20,4%).

Além disso, para comprar esses itens uma tendência que ganha força é a antecipação na busca por ofertas. O brasileiro já está de olho na variação de preços desde agora (32,5%), enquanto a maioria dos entrevistados afirmou que vai começar a pesquisar por produtos com cerca de um mês de antecedência (37,8%). Isso mostra que o consumidor brasileiro está cada vez mais informado e atento, buscando garantir as melhores oportunidades.

“Essas informações são valiosas na hora de montar estratégias de venda que combinem preços competitivos e uma experiência de compra integrada, tanto online quanto offline”, conta Alessandro Gil, VP da Wake. “Além disso, é crucial acompanhar o comportamento do consumidor para melhor organizar sua logística dos produtos e ofertas, de acordo com seu estoque de produtos e desejo do consumidor”, explica.

Onde e o que o consumidor quer comprar?

A Black Friday 2024 traz uma tendência de preferência pelos canais de compra online. A maioria dos consumidores brasileiros está optando por e-commerce (58,2%), marketplaces (47,8%) e aplicativos de compra (44,3%) como os principais meios para aproveitar as promoções. Isso reflete uma mudança no comportamento de consumo, onde a conveniência, variedade de produtos e a possibilidade de comparar preços em tempo real tornam os canais digitais mais atraentes. No entanto, as lojas físicas continuam relevantes, sendo a escolha de quase 30% dos consumidores. Para muitos, a experiência de ver e tocar os produtos, além da possibilidade de negociar condições especiais, ainda são fatores importantes. Essa diversidade de canais reforça a importância de uma estratégia de vendas omnichannel, onde as marcas precisam estar presentes tanto no digital quanto no físico para atender a diferentes perfis de consumidores.

Além disso, a pesquisa revela uma interessante divisão entre consumidores que buscam itens de necessidade e aqueles que estão de olho em produtos de desejo. 55% dos brasileiros veem a Black Friday como o momento ideal para adquirir produtos essenciais, seja para a casa, trabalho ou uso pessoal. Por outro lado, uma parcela significativa (45,9%) planeja aproveitar as promoções para finalmente comprar aquele item que sempre esteve no radar, mas nunca entrou no orçamento. Esse comportamento revela um consumidor mais estratégico e consciente, que se prepara financeiramente para aproveitar tanto as oportunidades de economizar em compras importantes quanto realizar um pequeno sonho de consumo.

A Black Friday não é apenas sobre ofertas; é também sobre planejamento e tomada de decisão inteligente, onde cada compra é pensada para trazer o melhor custo-benefício. Fique atento ao comportamento do consumidor e adapte suas ofertas de acordo com as tendências observadas, aproveitando o aumento da antecipação nas buscas e a diversidade de meios de pagamento preferidos.

Acesse o site e baixe a pesquisa da Wake com a Opinion Box na íntegra.
https://materiais.wake.tech/pesquisa-black-friday-2024

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/eua-revisam-brecha-comercial-e-planejam-taxacao-de-e-commerces-chineses

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Mercado Livre convida empreendedores de biomas brasileiros a venderem produtos em seu marketplace

O Programa “Biomas a um Clique” foi lançado em 2019 e já capacitou 160 negócios de sociobiodiversidade para entrar no e-commerce. Hoje, são 96 ativos, e agora a companhia busca mais 50.

Visando gerar renda para quem produz de forma sustentável e fortalecer a bioeconomia e a sociobiodiversidade brasileira, o Mercado Livre, gigante varejista de e-commerce, lançou em 2019 um espaço em seu marketplace voltado a produtos de quatro biomas do país: Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica.

Em cinco anos, o Programa “Biomas a um Clique” capacitou mais de 160 empreendimentos, entre associações, cooperativas, pequenas e médias empresas, para entrar na plataforma, e comercializou mais de 80 mil produtos de 96 negócios ativos. Entre os itens à venda, estão alimentos, cosméticos, artesanatos e outros produtos feitos com ativos da biodiversidade do país, incorporando práticas sustentáveis, valores e saberes locais.

Laura Motta, gerente de sustentabilidade do Mercado Livre, disse à EXAME que, desde que surgiu, o programa se mostrou uma solução positiva para esses empreendimentos diversificarem suas fontes de renda, inclusive durante a pandemia – momento em que o comércio virtual decolou e a maioria das lojas físicas se encontravam fechadas. “Isso se conecta diretamente com o propósito da empresa de democratizar o acesso ao mercado e ao comércio eletrônico, reduzindo distâncias e promovendo equidade, além de contribuir para o desenvolvimento das regiões”, afirmou.

Agora, em uma nova etapa, a iniciativa convida 50 novos empreendimentos a fazerem parte da sua Seção de Produtos Sustentáveis. Os selecionados irão passar por capacitações sobre como vender na plataforma e aprender sobre estratégia comercial, logística e marketing digital. Além disso, os participantes ganham benefícios e descontos no ecossistema do Mercado Livre, mentorias em comercialização e mais visibilidade para alavancarem seus negócios de impacto local. Os interessados podem realizar a inscrição até 30 de outubro neste link.

A inclusão dos produtos na loja virtual também têm aumentado as vendas, gerando novos empregos, contratações e profissionalização, além de impulsionar novos investimentos em pesquisa e inovação, explicou Motta. “Nosso objetivo é ampliar esse impacto, apoiando mais negócios, potencializando a geração de renda dos usuários e fortalecendo a socioeconomia – uma pauta tão importante na agenda do Brasil”, destacou.

Maior que a Petrobras, Mercado Livre bate novo recorde em valor de mercado
A expansão do programa foi anunciada neste mês de setembro, durante uma ação nas ruas de São Paulo, com a influenciadora Alane, ex-BBB e natural de Belém do Pará. A campanha aproveitou o gancho do Dia da Amazônia (5/9) e apresentou um menu degustação de produtos originários dos biomas, convidando as pessoas a experimentarem e conhecerem os sabores tipicamente brasileiros.

Fonte : https://exame.com/esg/mercado-livre-convida-empreendedores-de-biomas-brasileiros-a-venderem-produtos-em-seu-marketplace/

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Varejo registra retração em junho mas fecha primeiro semestre com alta, mostra Stone

O termo ‘instabilidade’ foi marcante para o varejo durante o primeiro semestre de 2024. Com atuações boas e ruins tanto em segmentos quanto nas regiões, o setor viu crescimento tímido de 0,3% no volume de vendas dos primeiros seis meses do ano. Mesmo assim, em junho, houve baixa de 0,1%. Os dados são do Índice de Atividade Econômica Stone Varejo.

Construída em conjunto com o Instituto Propague, a pesquisa reforçou o clima de incerteza na movimentação do varejo brasileiro. Segundo Matheus Calvelli, pesquisador econômico e cientista de dados da Stone, entre altos e baixos, o resultado da primeira metade de 2024 só confirma o esperado.

“Com os dados deste mês, o cenário de incerteza pontuado no último relatório parece se resolver, mostrando que o primeiro semestre de 2024 se encerrou com uma tendência de estabilidade e leve alta quando comparado com os primeiros seis meses de 2023”, complementa.

Regiões do país

Por estado, a análise da Stone mostra equilíbrio, em junho, quanto às variações no volume de vendas do período. Segundo Calvelli, no caso do Rio Grande do Sul, que em maio sofreu com enchentes, o recorte do varejo é positivo.

“O estado apresentou, de forma generalizada, forte alta na primeira quinzena de junho em vários setores, com o restante do mês seguindo em linha com a média histórica. Após o impacto ocasionado pelas cheias, a alta pode demonstrar que o varejo do estado do RS está se reestabilizando, mas será necessário aguardar os resultados de julho para confirmar essa tendência”, explica.

Na comparação com o mesmo período em 2023, portanto, dez estados foram destaques positivos:

  • Maranhão (9,1%)
  • Rio Grande do Sul (7%)
  • Amazonas (6,1%)
  • Roraima (5,2%)
  • Pará (2,2%)
  • Sergipe (2%)
  • Acre (0,8%)
  • Mato Grosso (0,5%)
  • Mato Grosso do Sul (0,1%)
  • Pernambuco (0,1%)

Contudo, outros quatorze estados registraram quedas no comparativo anual:

  • Rondônia (13%)
  • Alagoas (9,9%)
  • Piauí (5%)
  • Santa Catarina (3,8%)
  • Ceará (3%)
  • Amapá (1,6%)
  • Paraíba (1,6%)
  • Bahia (1%)
  • Paraná (0,8%)
  • Espírito Santo (0,8%)

Os estados do Rio Grande do Norte e Minas Gerais, além do Distrito Federal, permaneceram estáveis (0%).

Desempenho por segmento

Entre os seis segmentos analisados, também houve equilíbrio nos resultados mensais, comparando anualmente. Ao todo, três registraram altas, sendo o setor de Livros, jornais, revistas e papelaria liderou os índices positivos (1,7%), seguido por Tecidos, vestuários e calçados (0,6%) e Material de construção (0,5%).

Os outros três segmentos que tiveram retrações foram Artigos farmacêuticos (1%), seguido por Móveis e eletrodomésticos (0,6%) e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,5%).

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/varejo-junho-primeiro-semestre-stone”

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Economia cresce 0,8% no primeiro trimestre e acumula 2,5% em 12 meses

Nas atividades de Serviços, o maior crescimento foi em comércio, com 3%.

A economia brasileira cresceu 2,5% no primeiro trimestre do ano, em comparação com o mesmo período do ano passado. Em relação ao último trimestre de 2023, o Produto Interno Bruto (PIB, conjunto de todos os bens e serviços produzidos no País) apresentou alta de 0,8%.

A Indústria (2,8%) e os Serviços (3,0%) avançaram no período, enquanto a Agropecuária (-3,0%) recuou. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, 4, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em valores correntes, o PIB chega a R$ 2,7 trilhões.

Dentre as atividades industriais, houve queda nas atividades de Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (-1,6%), Construção (-0,5%) e Indústrias Extrativas (-0,4%). Já a Indústria de Transformação (0,7%) teve desempenho positivo.

Nas atividades de Serviços houve crescimento em Comércio (3,0%), Informação e comunicação (2,1%), Outras atividades de serviços (1,6%), Atividades imobiliárias (1,0%) e Transporte, armazenagem e correio (0,5%). Por outro lado, houve estabilidade nas atividades de Intermediação financeira e seguros (0,0%) e Administração, saúde e educação pública (-0,1%).

Pela ótica da despesa, a Despesa de Consumo das Famílias (1,5%) e a Formação Bruta de Capital Fixo (4,1%) se expandiram, enquanto a Despesa de Consumo do Governo (0,0%) registrou estabilidade.

Quanto ao setor externo, as Exportações de Bens e Serviços tiveram variação positiva de 0,2% ao passo que as Importações de Bens e Serviços cresceram 6,5%.

Frente ao 1º tri de 2023
Na comparação com o primeiro trimestre de 2023, o PIB cresceu 2,5% no primeiro trimestre de 2024. O Valor Adicionado a preços básicos subiu 2,3% e os Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios avançaram em 3,4%.

Entre as atividades, a Agropecuária recuou 3,0% em relação a igual período do ano anterior. Apesar da contribuição positiva da Pecuária, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA/IBGE), alguns produtos agrícolas, cujas safras são significativas no primeiro trimestre, apresentaram queda na estimativa de produção anual e perda de produtividade: soja (-2,4%), milho (-11,7%), fumo (-9,6%), e mandioca (-2,2%).

A Indústria cresceu 2,8%. As Indústrias Extrativas (5,9%) registraram o melhor resultado, sendo afetadas pela alta tanto da extração de petróleo e gás como de minério de ferro. Houve destaque também na atividade de Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (4,6%), com destaque para o consumo residencial.

A Construção (2,1%), por sua vez, teve a segunda alta consecutiva corroborada pelo aumento da ocupação na atividade e da produção dos insumos típicos. A Indústria de Transformação (1,5%) teve o menor crescimento nessa comparação, puxada pela alta na fabricação de coque e produtos derivados de petróleo e biocombustíveis; produtos alimentícios e bebidas.

O setor de Serviços cresceu 3,0% ante o mesmo período de 2023, com altas em todas as suas atividades: Outras atividades de serviços (4,7%), Informação e comunicação (4,6%), Atividades Imobiliárias (3,9%), Comércio (3,0%), Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (2,5%), Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (1,3%), Transporte, armazenagem e correio (0,4%).

No primeiro trimestre de 2024, tanto a Despesa de Consumo das Famílias (4,4%) quanto a Despesa de Consumo do Governo (2,6%) tiveram alta ante o primeiro trimestre de 2023.

A Formação Bruta de Capital Fixo avançou 2,7% no primeiro trimestre de 2024, apresentando alta após três quedas consecutivas. O crescimento das importações de bens de capital, o desempenho positivo da construção e o aumento do desenvolvimento de sistemas suplantaram a queda na produção interna de bens de capital.

No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços apresentaram alta de 6,5%, enquanto as Importações de Bens e Serviços avançaram 10,2% no primeiro trimestre de 2024.

PIB acumula alta de 2,5% em quatro trimestres, frente ao mesmo período de 2023

O PIB acumulado nos quatro trimestres terminados em março de 2024 apresentou crescimento de 2,5% em relação aos quatro trimestres imediatamente anteriores. Esta taxa resultou do avanço de 2,6% do Valor Adicionado a preços básicos e de 2,0% nos Impostos sobre Produtos Líquidos de Subsídios. O resultado do Valor Adicionado neste tipo de comparação decorreu dos seguintes desempenhos: Agropecuária (6,4%), Indústria (1,9%) e Serviços (2,3%).

Dentre as atividades industriais, as Indústrias Extrativas (8,2%) e Eletricidade e gás, água, esgoto, atividades de gestão de resíduos (5,9%) apresentaram crescimento, enquanto a Construção (-0,3%) e a Indústria da Transformação (-0,6%) recuaram.

Nos Serviços, houve resultados positivos em todas as atividades: Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (5,7%), Atividades imobiliárias (3,2%), Outras atividades de serviços (2,7%), Informação e comunicação (2,3%), Transporte, armazenagem e correio (1,6%), Administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (1,3%) e Comércio (1,0%).

Na análise da demanda, houve altas na Despesa de Consumo das Famílias (3,2%) e na Despesa de Consumo do Governo (2,1%), e queda na Formação Bruta de Capital Fixo (-2,7%).

No setor externo, as Exportações de Bens e Serviços cresceram 9,0%, enquanto as Importações de Bens e Serviços apresentaram elevação de 0,8%.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/04/06/2024/economia/economia-cresce-08-no-primeiro-trimestre-e-acumula-25-em-12-meses/

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Shein e Shopee destacam “nacionalização” das operações no Brasil no 1° dia do Digitail

Shein e Shopee destacam “nacionalização” das operações no Brasil no 1° dia do Digitail
Shein e Shopee, as duas plataformas gigantes do varejo asiático em operação no Brasil, destacaram a nacionalização das transações no País no primeiro dia do Digitail Conference, evento realizado pela Gouvêa Experience, que acontece nos dias 22 e 23 de maio em São Paulo.

Segundo Raul Jacob, diretor de Marketing da Shein, a meta da companhia é chegar a 2026 com 85% das vendas totais realizadas por produtores brasileiros. Para isso, está expandindo a operação para mais cinco estados. No início do ano, chegou ao Rio Janeiro, agora, está indo para Minas Gerais e, até o final de 2024, desembarcará no Paraná, em Santa Catarina e no Rio Grande do Sul.

Na prática, isso significa que a varejista está abrindo as portas para os produtores fora de São Paulo. Jacob explicou, na palestra “Made in Brazil: o fenômeno Shein também no marketplace”, apresentado nesta quarta-feira, 22, que “expansão”, para a empresa, significa levar a logística para os locais onde os vendedores estão e oferecer o mesmo nível de entrega e eficiência dos pontos onde já opera.

“Hoje, no Brasil, a gente tem três frentes de negócio: o marketplce que eu lidero, a produção local, isto é, marcas Shein feitas no Brasil, e a importação de produtos. Mas, o foco é 100% no marketplace e na produção local”, contou Jacob. Ainda segundo o executivo, atualmente, 55% das vendas da plataforma são realizadas por vendedores brasileiros.

“A gente consegue rodar uma operação aqui com a mesma qualidade, a mesma força, que temos na importação. O marketplace já representa o maior faturamento da Shein no Brasil e isso mostra que temos um poder de localização e nacionalização muito forte. É só mais um passinho para ter uma empresa 100% brasileira”, garantiu.

Shopee no Brasil e inovações para 2024
Rodrigo Farah, head de Branding e Live Commerce da Shopee, afirmou que 90% das transações dentro do aplicativo são nacionais, isto é, entre vendedores e consumidores brasileiros. São 3 milhões de empreendedores e lojistas no País cadastrados, entre os quais 9 em cada 10 possuem CNPJ. Para a companhia, ele afirmou, a taxação sobre produtos importados não irá impactar o negócio.

“Esse processo de nacionalização aconteceu ao longo de 4 anos, desde que a Shopee chegou [ao Brasil]. E batemos essa marca em março de 2024”, disse Farah. A empresa emprega diretamente mais 10 mil colaboradores em território nacional.

O executivo disse que a estratégia de marketing continua agressiva e sem nenhuma redução de recursos para este ano. “O foco é conseguir cada vez mais usuários mensais para a plataforma e uma das principais frentes de investimento é a live commerce combinada com marketing de afiliados”, contou.

Em sua palestra, “Live commerce exponencial: como explorar o verdadeiro potencial dessa ferramenta de vendas”, Farah contou que uma das novidades para este ano é a liberação do botão de live para os afiliados. São 2 milhões cadastrados. A opção, no entanto, não está disponível igualmente. “Liberamos para alguns afiliados e planejamos melhor comissionamento para aqueles que indicarem produtos em suas lives”.

O foco nessa ferramenta se baseia em alguns números que o executivo compartilhou com a plateia presencial e online do Digitail: na China, US$ 562 bilhões do faturamento da Shopee, em 2023, vieram de live commerce e a projeção é de que atinja US$ 843 bilhões no próximo ano. No Brasil, a empresa passou de 10 lives diárias no ano passado para 250 por dia este ano. As pesquisas da plataforma mostraram que os vendedores adeptos vendem 5 vezes mais e ampliam o número de seguidores, reforçando laços de comunidade, uma vez que que a estratégia aproxima quem vende de quem compra no marketplace.

No próximo dia 6 de junho, as ofertas da data dupla da Shopee serão transmitidas em live também pelo canal da Band, uma estratégia que algumas empresas começaram a adotar recentemente.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/23/05/2024/noticias-varejo/shein-e-shopee-destacam-nacionalizacao-das-operacoes-no-brasil-no-1-dia-do-digitail/

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Shein rebate varejo e indústria e afirma que 88% das compras são feitas pelas classes C, D e E

Varejista diz que o que está em jogo é o poder de acesso e compra dos brasileiros a produtos internacionais.

A Shein publicou uma pesquisa feita pela Ipsos para rebater as críticas feitas pelo varejo e indústria nacionais de que a isenção fiscal prevista no Remessa Conforme para compras internacionais de até US$ 50 beneficia quem ganha mais.

Segundo o estudo, no primeiro trimestre de 2024, o percentual de consumidores das classes C, D e E que adquirem produtos internacionais na plataforma da empresa é de 88%, sendo 50% das classes D e E e 38% da classe C.

“Em um momento em que o que está em jogo é o poder de acesso e compra dos brasileiros a produtos internacionais de qualidade e acessíveis, a pesquisa realizada mostra o verdadeiro retrato dos consumidores da plataforma e ainda aponta que apenas 11% dos consumidores pertencem às classes A e B”, diz a gigante chinesa.

A Shein cita ainda o levantamento feito pelo Plano CDE, com consumidores de diversas plataformas internacionais, de que 61% do público vê nos sites internacionais a possibilidade para a população mais pobre ter acesso ao consumo – e que a desistência da compra quando são cobrados os impostos é maior entre as classes C, D e E (37%) que nas classes A e B (32%).

Nesta semana, a CNI (Confederação Nacional da Indústria), em parceria com o IPRI (Instituto de Pesquisa em Reputação e Imagem), divulgou uma pesquisa dizendo que apenas 18% da população com renda de até dois salários mínimos fizeram compras onlines internacionais de produtos com isenção de até US$ 50.enquanto 41% são feitas entre os que ganham acima de cinco mínimos.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/23/05/2024/ecommerce/shein-rebate-varejo-e-industria-e-afirma-que-88-das-compras-sao-feitas-pelas-classes-c-d-e-e/

Crise no Oriente Médio afetará logística no Brasil

Expectativa de analistas do setor é que os principais efeitos comecem a ser percebidos a partir de fevereiro, inicialmente com uma alta nos preços dos fretes.

Os conflitos no Oriente Médio impactam as rotas marítimas globais e voltam a pressionar os fretes da navegação. No Brasil, a expectativa é que os principais efeitos comecem a ser percebidos a partir de fevereiro, segundo analistas do setor. Entre as preocupações do mercado que poderão afetar o país estão a alta dos fretes, atrasos na chegada dos navios e a falta de contêineres.

A crise já afeta a economia global – a Tesla vai fechar sua fábrica na Alemanha por duas semanas e a Volvo parou por três dias na Bélgica por falta de peças -, só deverão ser sentidos no Brasil a partir de fevereiro, inicialmente com uma alta nos preços dos fretes, mas também com falta de contêineres e atrasos de navios se a crise se agravar.

Hoje, entre 25% e 30% das importações brasileiras da Ásia vêm via Europa – pelo Canal de Suez. “Essa rota vai ter impacto no preço, porque o frete da Ásia para a Europa aumentou, hoje está em US$ 6 mil por contêiner. E quem fazia a rota da Ásia via Europa vai querer migrar para a rota direta ao Brasil, o que também eleva o preço”, diz Rafael Dantas, diretor da Asia Shipping.

A crise começou no fim de 2023, quando rebeldes Houthi, do Iêmen, começaram a atacar navios no Mar Vermelho, em resposta ao conflito entre Israel e Hamas, em Gaza. Os ataques impactam diretamente o acesso ao Canal de Suez e têm levado empresas de navegação a desviar os navios que vão para Europa e Estados Unidos para uma rota alternativa, pelo sul da África – trajeto mais demorado e caro.

O temor de uma escalada do conflito aumentou desde quinta-feira (11), após ataques aéreos dos Estados Unidos e do Reino Unido contra bases dos rebeldes no Iêmen. Em resposta, o grupo prometeu intensificar a ofensiva contra os navios. “Isso trouxe impacto ainda maior porque navios petroleiros e cargueiros que ainda tinham esperança de passar por Suez desviaram”, diz Rafael Dantas, diretor comercial da empresa de logística Asia Shipping.

As rotas da Ásia para a Europa e os Estados Unidos já vivem uma disparada de preços desde dezembro do ano passado. No Brasil esse efeito ainda é pequeno. Os fretes de importação da China para o Brasil estão hoje em torno de US$ 3.500 por contêiner, segundo fontes do mercado. Trata-se de um patamar acima dos preços de 2023, mas muito abaixo do pico registrado durante o auge da pandemia, em que os valores de fretes da Ásia superaram os US$ 10.000 por contêiner.

“No Brasil, o impacto que existe hoje é da carga de exportação que está indo ao Oriente Médio e que vai sofrer atraso na chegada, porque os navios estão tomando caminhos alternativos. São cargas de proteína animal, açúcar. Mas na importação ainda não há efeitos por conta dos conflitos. Eles serão sentidos em três, quatro semanas caso o problema continue”, afirma Luigi Ferrini, vice-presidente sênior da Hapag Lloyd no Brasil. Para ele, o patamar atual dos fretes de importação da Ásia acima do nível de 2023 reflete a maior demanda por conta do feriado do Ano Novo chinês em fevereiro – que todo ano gera uma antecipação das cargas nas semanas anteriores.

“Vamos sentir os efeitos em 3, 4 semanas se o conflito durar”
— Luigi Ferrini

A previsão do mercado é que haverá efeitos maiores no país nas próximas semanas. O principal impacto deverá se dar nas rotas vindas da Ásia. Hoje, entre 25% e 30% das importações asiáticas que vêm ao Brasil passam pela Europa (e por Suez), segundo Dantas, da Asia Shipping.

“Essa rota vai ter impacto no preço, porque o frete da Ásia para a Europa aumentou, hoje está em US$ 6.000 por contêiner. E quem fazia a rota da Ásia via Europa vai querer migrar para a rota direta ao Brasil, o que também eleva o preço”, afirma. Além disso, ele prevê o atraso na chegada dos navios, porque a rota alternativa a Suez, pelo Sul da África, demora mais dias. “O primeiro efeito que o Brasil vai sentir é o preço, mas os problemas operacionais ainda vão ocorrer. A previsão é que cheguem por volta de fevereiro, março”, diz.

Outra grande preocupação é a falta de contêineres, que deverão ficar “presos” nos navios em trânsito por mais tempo. “Quando há um cenário de escassez de contêineres no mundo, as empresas de navegação privilegiam os serviços da Europa e dos EUA. O Brasil vai ser mais prejudicado”, afirma Mario Veraldo, presidente da empresa de logística MTM Logix.

Para ele, outro impacto previsto é o congestionamento nos portos europeus, o que também pode gerar um efeito para a logística global como um todo.

Apesar da preocupação, não há expectativa no mercado de que a crise chegue ao nível visto durante a pandemia. “Os fretes não devem voltar a esse patamar”, afirma Ferrini. “A situação é muito diferente, durante a pandemia a crise era muito maior, os problemas começavam dentro dos países e impactavam o comércio marítimo. Além disso, hoje há mais capacidade do que naquele momento, as linhas dos armadores estão mais flexíveis do que estavam há quatro anos”, diz Veraldo.

No entanto, ainda há um cenário de incerteza sobre qual será a duração e a extensão da crise. “Tudo vai depender das intervenções que serão feitas na região. Se houver um conflito de guerra vai haver pressão”, diz Ferrini.

Na avaliação de Veraldo, o melhor cenário para a logística global é a resolução diplomática dos conflitos, caminho que considera o mais provável hoje. Ainda assim, ele avalia que 2024 tende a ser um ano de fretes mais elevados. “Trabalhamos com o cenário de volta à normalidade até o verão do Hemisfério Norte. Deveremos ter um primeiro semestre de fretes mais altos. E no segundo semestre uma acomodação, mas sem uma grande redução de preços, porque é a temporada de reposição dos estoques.”

‘https://valor.globo.com/empresas/noticia/2024/01/15/crise-no-oriente-medio-deve-afetar-logistica-no-brasil.ghtml

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Varejo continua recuando no primeiro semestre de 2024, alerta pesquisa

Um levantamento do indicador IBEVAR – FIA Business School mostra que as vendas de varejo seguem trajetória de queda no primeiro trimestre de 2024. No conceito restrito, que exclui material de construção e veículos, a queda estimada é de 0,2%. Incluindo todos os segmentos, o recuo é mais pronunciado e chega a 2%.

Tal previsão é compreensível, uma vez que os juros devem continuar altos, apesar das reduções esperadas para este ano. Para Claudio Felisoni de Angelo, presidente do IBEVAR e professor da FIA Business School, “há um efeito negativo espalhado no varejo. Dos 13 segmentos avaliados, 8 mostram queda das vendas no primeiro trimestre de 2024”.

Segmentos em queda

De acordo com o indicador, alguns segmentos terão queda ainda nesse início de ano. São eles:

– livros e papelaria (-10,4%);

– vestuário e tecidos (-7,4%);

– móveis e eletrodomésticos (-6,8%);

– artigos de uso pessoal (-4,9%);

– veículos (-3,8%);

– e material de construção (-0,7%).

Para os segmentos de material de escritório, combustíveis e alimentos e bebidas, registrou-se estabilidade.

Segmentos em alta

Taxas de crescimento em alta foram identificadas apenas para os segmentos de hipermercados e supermercados (1,5%) e artigos farmacêuticos (0,6%).

Fonte: “Varejo continua recuando no primeiro semestre de 2024, alerta pesquisa – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

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Para repensar os impactos que vêm da China na economia, consumo e no varejo

“O que acontece na China definitivamente não fica na China. A importância é crescente de um país já com a maior economia do mundo no critério PPP (Paridade do Poder de Compra), que continua evoluindo mais do que as economias ocidentais desenvolvidas e com fortes investimentos subsidiados pelo Estado, cada vez mais concentrados em educação, tecnologia e no digital. E neste momento busca através da expansão do consumo alavancar o crescimento econômico que foi afetado pela crise do covid. Definitivamente, o que acontece por lá impacta e impactará cada vez o mundo.”

Análises econômicas e políticas envolvendo o momento da China estão presentes diariamente em todos os canais de informação, pela importância de tudo que acontece por lá para o mundo.

Politicamente comunista, mas economicamente capitalista, a China tem surpreendido pela rapidez de seu crescimento nos últimos 50 anos. E demonstra disposição e foco em acelerar esse processo.

E nenhum movimento considera apenas o curto e médio prazos, mas sim as transformações mais estruturais e estratégicas que envolvem o país, que tem como característica – ideologias políticas à parte – executar de forma rápida, eficiente e controlada o que é planejado.

E a visão do país neste momento impacta pela constatação de que caminham mais rápido na direção do crescimento e expansão econômica, lastreados nos avanços no binômio educação e tecnologia.

E o fosso em relação a outras economias, incluindo o Brasil, se amplia cada vez mais.

Hoje os ecossistemas de negócios como Tencent, Alibaba, JD, Pinduoduo e outros ocupam um espaço fundamental nessa estratégia de crescimento, já que depois de conquistarem liderança no mercado interno voltam-se para a expansão internacional. Usam como modelo estabelecer conexão direta com os consumidores, apoiada no monitoramento de comportamento e o crescente apoio de IA nos mais diversos países.

A partir daí, ampliam a oferta de produtos e serviços diretamente produzidos na China ou outros mercados asiáticos, equanto o governo avança em sua estratégia de posicionar o Yuan como moeda para transações internacionais e também já avançando para o e-Yuan.

Quando politicamente necessário os ecossistemas se dispõem também a atuar com produtores locais desses países. Mas a inegável vantagem competitiva está na oferta de produtos produzidos na China e na Ásia para o mundo, concorrendo diretamente com os produtores e canais tradicionais de cada mercado.

E fazem isso da forma como se desenvolveram, colocando o consumidor no centro de tudo e começando por atender as grandes massas em busca de preço mais baixo e depois, gradativamente, ampliando a oferta de produtos e alternativas de maior qualidade e valor.

A combinação virtuosa de educação, subsídios e tecnologia permite ao país continuar crescendo mais rápido do que outras economias, mas é inegável que a inflação e o menor crescimento econômico foram legados da pandemia e obrigaram o próprio governo central e de algumas províncias reduzirem salários e se ajustar.

Inflação, menor crescimento na pandemia e as dificuldades adicionais no plano econômico impostas pela pressão norte-americana, em especial no tema tecnologia, têm cobrado seu preço no comportamento geral do mercado, obrigando o país a olhar outras áreas do mundo para ampliar o potencial de expansão.

Essa situação favorece e poderia favorecer muito mais o Brasil, que tem na China seu maior parceiro econômico considerando o saldo da balança comercial, que é perto de cinco vezes o que tem com os EUA.

Em termos práticos, o que se observa hoje na China é uma dramática transformação que se acelera ainda mais. Se o Brasil tiver um mínimo de visão estratégica e a habilidade política necessárias poderá colher resultados muito positivos.

A única coisa que não pode ser feita é ignorar a força, velocidade e extensão dessa transformação.

Lições do cotidiano

Depois de 4 anos e após a pandemia voltamos à China num roteiro trabalhado como o BTG e seus parceiros de negócios envolvendo Beijing, Shenzen, Hanzhou e Shangai.

Essa visão e vivência tocando diferentes realidades é fundamental para sentir e entender o processo evolutivo e, lamentavelmente, perceber o quanto o fosso entre China e Brasil está se ampliando.

Ao visitar os grandes ecossistemas de negócios em suas sedes e interagir com lideranças nas áreas de comércio, varejo, ecossistemas, marketplaces, cross-border, tecnologia, logística, meios de pagamentos e IA tudo aquilo que lemos e acompanhamos sobre China toma outra proporção.

Não tem leitura, vídeo ou palestra que substitua o vivenciar dessa transformação que se tornou ainda mais marcante nos últimos anos.

Cidades antes dominadas pela poluição mudaram muito.

O nível de atendimento e preocupação com visitantes cresceu de importância. Em especial, por conta da constatação de que o país precisa estar cada vez mais inserido no mundo para abrir espaço para seus produtos e marcas, considerando principalmente que os Estados Unidos e os países alinhados estão e estarão cada vez mais tentando fechar portas para a China.

Não se vê população carente nas ruas, nem carros velhos circulando. Absoluta e completa limpeza em tudo. E uma atenção com sustentabilidade marcante.

Talvez um dos aspectos que mais chamaram a atenção em relação a visitas anteriores é a preocupação com arborização, plantio e cuidados com jardins, praças e caminhos. Além da quase irritante limpeza para um país com quase 1,4 bilhão de habitantes.

Nas próximas duas semanas, vamos voltar ao tema China pelos aprendizados e provocações que uma visita por lá despertam.

‘https://mercadoeconsumo.com.br/13/11/2023/artigos/para-repensar-os-impactos-que-vem-da-china-na-economia-consumo-e-no-varejo-2/

Vendas no Varejo caem 1,9% em agosto, com menor consumo em bares e restaurantes, diz indicador da Cielo (CIEL3)

Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, houve crescimento de 0,9% no período.

As vendas reais no setor de varejo caíram 1,9% em agosto de 2023, descontada a inflação, em comparação com o mesmo mês de 2022, segundo dados o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), divulgados nesta terça-feira (12).

Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, houve crescimento de 0,9% no período.

“O segmento que mais puxou o resultado do Varejo para baixo em agosto foi o de Bares e Restaurantes. A queda no consumo provavelmente ocorreu pela alta da inflação, que ficou acima da média no setor. No geral, o desempenho do Varejo só não foi mais negativo por causa das companhias aéreas. Ao desconsiderar sua participação, a queda geral no mês foi de 2,6%. Com a abertura de novas rotas e aumento da capacidade de operação, o segmento de Turismo e Transporte foi impulsionado por uma alta na demanda por viagens”, afirma Carlos Alves, vice-presidente de Produtos e Tecnologia da Cielo.

De forma geral, o resultado não foi afetado por efeitos de calendário. Tanto em 2022 quanto em 2023, o mês de agosto não teve feriados. Este ano, houve uma segunda-feira a menos e uma quinta-feira a mais em relação ao ano passado, dias de sazonalidade similares para o varejo.

Mais destaques negativos

Pelo 6º mês seguido, os macrossetores de Bens Duráveis e Semiduráveis e Serviços apresentaram queda. Com 4,9% e 3,1% de retração, respectivamente, eles foram os principais responsáveis pelo resultado negativo.

No caso de Bens Duráveis, o segmento com o pior desempenho foi o de Materiais para Construção. Já o setor de Alimentação (Bares e Restaurantes) foi o que mais puxou o resultado de Serviços para baixo.

As vendas do macrossetor de Bens Não Duráveis apresentaram pouca variação, com queda de 0,1%.

Regiões

De acordo com o ICVA deflacionado e com ajuste de calendário, os resultados de cada região em relação a agosto de 2022 foram: Sudeste (-0,9%), Sul (-1,6%), Centro-Oeste (-2,4%), Norte (-2,9%) e Nordeste (-4,0%).

Pelo ICVA nominal – que não considera o desconto da inflação – e com ajuste de calendário, os resultados de cada região foram: Sudeste (+1,6%), Sul (+1,5%), Centro Oeste (0,0%), Norte (-0,5%) e Nordeste (-0,8%).
‘https://www.infomoney.com.br/mercados/vendas-no-varejo-caem-19-em-agosto-com-menor-consumo-em-bares-e-restaurantes-diz-indicador-da-cielo-ciel3/.

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