Mercado Livre mais que dobra lucro no 2º tri em resultado acima do esperado

A gigante do comércio eletrônico, que atua em 18 países, apurou lucro líquido de 531 milhões de dólares no trimestre encerrado em junho.

O Mercado Livre informou nesta quinta-feira que seu lucro líquido mais que dobrou no segundo trimestre ante um ano antes, superando as estimativas de analistas.

A gigante do comércio eletrônico, que atua em 18 países, apurou lucro líquido de 531 milhões de dólares no trimestre encerrado em junho, acima da previsão média de 432 milhões apurada pela Lseg junto a analistas.

O Mercado Livre reportou receita de 5,1 bilhões de dólares, 42% acima de um ano antes e superior às expectativas de analistas, de 4,68 bilhões.

As vendas totais no conceito GMV subiram 20% ano a ano, impulsionadas por um salto de 36% no Brasil, principal mercado da empresa.

Fonte: “https://www.cnnbrasil.com.br/economia/mercado/mercado-livre-mais-que-dobra-lucro-no-2o-tri-em-resultado-acima-do-esperado/”

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Mercado Livre oferece 7 mil bolsas de estudo em tecnologia para jovens da América Latina

Estão disponíveis cursos em áreas como linguagens de programação, inteligência artificial, design e desenvolvimento de sites.

Lançada pelo Mercado Livre, a Beta Hub, comunidade de aprendizagem de tecnologia para iniciantes, oferece mais de 7 mil bolsas de estudo em tecnologia para jovens de 16 a 18 anos em toda a América Latina.

Estão disponíveis cursos em áreas como linguagens de programação, inteligência artificial, design e desenvolvimento de sites, aplicativos e videogames, análise de dados, criação e edição de conteúdos, pensamento computacional e lógica e segurança digital.

A plataforma já conta com mais de 14 mil jovens latino-americanos inscritos que, além de se candidatarem às bolsas oferecidas, podem participar de atividades e desafios propostos pela Beta Hub. Além disso, os interessados podem ingressar em uma comunidade dentro da plataforma que busca promover diretamente o diálogo e o aprendizado entre pares, e que já é formada por mais de 4 mil jovens.

Desde seu lançamento em 2023, já foram concedidas mais de 6 mil bolsas, com mais de 1.600 graduados até o momento. No Brasil, há mais de 2.400 jovens inscritos, que conseguiram mais de 1.200 bolsas de estudo.

“O Mercado Livre é uma empresa que nasceu da tecnologia e tem interesse em contribuir para a democratização do acesso às oportunidades de formação e desenvolvimento de habilidades essenciais para prosperar em um mundo cada vez mais digital. Por isso, o Beta Hub busca oferecer aos jovens um espaço seguro e criativo onde podem dar os primeiros passos na tecnologia e se conectar aos seus pares através de uma comunidade de aprendizado coletivo”, explica Guadalupe Marín, diretora de Sustentabilidade do Mercado Livre.

Através desta iniciativa, 58% dos graduados tiveram seu primeiro contato com estudos de tecnologia e 82% puderam identificar as áreas da tecnologia de sua preferência, além de manifestarem intenção de continuar aprendendo sobre o tema.

Fonte: ” Mercado Livre oferece 7 mil bolsas de estudo em tecnologia para jovens da América Latina – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)”

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Lojistas estudam plataformas de marketplace para driblar a concorrência e vender mais

Quem está pensando em ingressar no e-commerce ou aumentar sua presença em marketplaces ainda este ano pode estar prestes a seguir um caminho promissor. Segundo o relatório Webshoppers de 2023, da NIQ Ebit, 84% dos lojistas que vendem pela internet utilizam um marketplace. Outra edição da mesma pesquisa, de 2022, mostrou que 78% do faturamento do e-commerce vem de um marketplace.

Mas além da preferência do público e dos sellers, o setor apresenta tendências positivas. A expectativa de crescimento do setor é de 10,45% em 2024, de acordo com a (ABComm) Associação Brasileira de Comércio Eletrônico,  curva que deverá se manter pelos próximos quatro anos, com um faturamento estimado em R$ 205,11 bilhões até lá.

A possibilidade de vender online está transformando a economia, o que pode ser uma alternativa à falta de empregos ou mesmo uma oportunidade para garantir uma renda complementar. Independente da razão, existe muito espaço para novos empreendedores; porém, por se tratar de um mercado competitivo, é importante conhecer muito bem o terreno antes de começar o novo caminho e procurar os conhecimentos técnicos necessários para não perder dinheiro.

Como se diferenciar de outros vendedores é apenas um dos desafios encontrados ao ingressar nessa nova jornada. É preciso entender da legislação, tributos, técnicas de tráfego, apresentação dos produtos, redes sociais e muitos outros temas, bem como questões de logística, valor de frete e prazo de entrega, em qual marketplace ingressar ou, ainda, como abrir uma loja virtual.

Para Bruno de Oliveira, CEO e Fundador da escola Ecommerce na Prática, a jornada para se tornar um empreendedor online exige aprofundamento em conhecimentos que auxiliem os micro e pequenos empresários a evitar prejuízos. “Sem dúvida, é um mercado muito promissor, mas decisões equivocadas podem acarretar perdas econômicas. Muitas pessoas entram no mercado online achando que basta criar um site de vendas e, na prática, não é assim. Por isso recomendamos a profissionalização e estudo à altura”, explica.

Os marketplaces funcionam como shoppings online, onde os clientes podem olhar produtos de diferentes vendedores, comparar preços e prazos de entrega, e ainda ter a comodidade de receber os itens em casa. “Aprender o que o seu cliente valoriza no momento da compra, mercadorias mais procuradas, precificação, ou ainda como se destacar entre tantos vendedores é a chave para aumentar as vendas”, alerta.

Um dos preferidos do consumidor brasileiro neste contexto é o marketplace do Mercado Livre: uma em cada quatro pequenas e médias empresas obtêm metade da sua renda por meio das vendas nessa plataforma, de acordo com um estudo do próprio Mercado Livre com a Euromonitor International.

Para Bruno de Oliveira, ele continua e continuará sendo líder mesmo com a chegada de novas gigantes asiáticas. “É a maior empresa da América Latina e uma das mais acessadas pelos consumidores brasileiros porque ela entendeu o que estes clientes desejam, e vem trabalhando para atender essas necessidades, além de investir cada vez mais em fortalecimento da marca”, afirma. “Colocar sua loja e seus produtos para vender lá dentro é uma forma muito inteligente de adquirir clientes.”

Fonte: “https://novovarejoautomotivo.com.br/lojistas-estudam-plataformas-de-marketplace-para-driblar-a-concorrencia-e-vender-mais/”

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Programa de aceleração: A Liga Digital irá impulsionar 1.400 empreendedores de favelas

Conhecida por formar mais de 8 mil pessoas de favelas em cursos gratuitos de e-commerce, marketing digital e programação, a ONG A Liga Digital apresenta mais uma novidade. Dessa vez, ela lança um programa de aceleração de empreendedores em parceria com a CMS Invest, um dos maiores escritórios de assessoria de investimentos da XP.

Nos próximos 12 meses, o programa pretende alcançar mais de 1.400 empreendedores de comunidades em todo o Brasil. Lembrando que o mercado empreendedor nas favelas já movimenta mais de R$202 bilhões por ano no país, segundo o IBGE e o Data Favela.

Além disso, para os 56% dos moradores que afirmam ser empreendedores, a Internet se apresenta como o principal caminho para acelerar esse crescimento e expandir os horizontes de negócios.

Detalhes do programa de aceleração digital

O programa de aceleração digital, composto por quatro etapas, será realizado presencialmente. A primeira turma terá aulas de 10 de julho a 30 de agosto, em Heliópolis, São Paulo. As aulas serão ministradas por profissionais de grandes empresas com mais de 15 anos de experiência.

Os empreendedores aprenderão a iniciar no e-commerce, criando suas lojas virtuais gratuitamente e conectando-as ao marketplace da ONG, redes sociais e outros marketplaces como Mercado Livre e Amazon.

Etapas do programa e mentoria

Na primeira fase do programa, os empreendedores irão estruturar seus negócios com a regularização jurídica e fiscal e criar suas primeiras lojas online já conectadas aos marketplaces. Na segunda etapa, de aceleração, serão ensinados a impulsionar as vendas online.

Já no terceiro momento ocorre a mentoria individual, com reuniões “1 a 1” (individuais) com profissionais de grandes empresas, como Vtex, E-commerce Brasil, Warner Bros, Santander, entre outras.

Além disso, na chamada etapa Bônus, os 30 empreendedores mais engajados no programa terão a oportunidade de participar, com convite gratuito, do Fórum E-Commerce Brasil.

Apresentação dos negócios

Em agosto, os participantes irão apresentar seus negócios digitais na formatura do programa, no CEU Meninos em Heliópolis, para uma plateia que incluirá os professores voluntários da Liga Digital, embaixadores e investidores em potencial.

Impulsionando trajetórias

O programa é uma excelente oportunidade para impulsionar os microempreendedores e fortalecer economias locais, já que a capacitação técnica é fundamental para um futuro mais sustentável.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/forum-e-commerce-brasil-2024-participacao-da-clearsale”

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Mercado Livre fomenta data de descontos em julho e ‘rivaliza’ com Amazon e Shopee

Período antes “morno” dentro do varejo, julho tem um grande alvo em si. Além de Amazon (Prime Day) e Shopee (7.7) promovendo um período de descontos, o Mercado Livre anunciou o ‘Descontaço’, com promoções de até 70% em produtos entre os dias 1 e 14 deste mês.

O período com itens mais baratos está em sua segunda edição de 2024 e visa motivar a compra de produtos que estão nas “listas de desejo” dos consumidores. Isso porque, segundo pesquisa do próprio Mercado Livre, oferecer uma promoção é a motivação para conclusão de compras deste perfil, bem como de itens em abandonados no checkout.

Entre os itens disponíveis neste ano, o ‘Descontaço’ conta com eletrodomésticos e eletroeletrônicos em geral, TVs, smartphones, roupas, perfumes, móveis e colchões.

“O ‘Descontaço’ é nossa data promocional proprietária criada para oferecer descontos atrativos em períodos de menor movimentação no varejo, fora de sazonalidades. Ficamos muito satisfeitos em ver que esse período tem se tornado uma tradição aguardada pelos consumidores, que esperam esse momento para adquirir produtos desejados e por valores melhores”, afirma Cesar Hiraoka, diretor de Marketing no Mercado Livre.

A divulgação da data é feita em uma série de mídias, incluindo campanhas utilizando Marcos Mion. O apresentador da Rede Globo é o principal garoto-propaganda do e-commerce desde setembro de 2022.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/75-dos-consumidores-esperam-promocoes-para-retomar-carrinhos-abandonados-segundo-mercado-livre”

Mercado Livre investirá R$ 23 bilhões no Brasil em 2024

De acordo com a companhia, montante será utilizado para abertura de novos centros de distribuição em Brasília, Pernambuco e Porto Alegre

O presidente do Mercado Livre no Brasil, Fernando Yunes, afirmou à imprensa que espera que os investimentos no país ultrapassem os R$ 23 bilhões planejados inicialmente para este ano. De acordo com a companhia, é o maior valor já alocado nos 25 anos de história.

Segundo a CNN, em março, a companhia havia anunciado a primeira meta, que representa aumento de 21,1% na comparação com o investido 2023. No ano passado, a empresa já havia ampliado os aportes realizados em 11,5%.

Em 2024, o montante será investido na abertura de novos Centros de Distribuição em Brasília, Pernambuco e Porto Alegre. De acordo com a Agência Brasil, um dos objetivos é aprimorar a infraestrutura, equipe e base operacional logística do Mercado Livre no País. Com isso, o número de cidades com entregas rápidas, no mesmo dia ou no dia seguinte, deve crescer ainda mais.

Durante reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em abril deste ano, o presidente do Mercado Livre no Brasil, Fernando Yunes, afirmou que o Brasil representa cerca de 52% da receita líquida total do negócio na América Latina. “O avanço histórico dos aportes do Mercado Livre no país, que rompeu a barreira do R$ 1 bilhão em 2018 e chega hoje a R$ 23 bilhões, indica o tamanho da nossa confiança no potencial de desenvolvimento do país, dos nossos colaboradores, da comunidade empreendedora e dos nossos parceiros”, destacou Yunes.

Ainda conforme informações divulgadas pela CNN, Yunes também anunciou que a empresa agora prevê a contratação de 11 mil funcionários no país em 2024. A previsão inicial da empresa, em abril, era de expandir seu pessoal em 28%, com a contratação de 6.500 funcionários.

Fonte: “Mercado Livre investirá R$ 23 bilhões no Brasil em 2024  (mundologistica.com.br)

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Retail media cresce como oportunidade para varejos brasileiros

Grandes e-commerces e marketplaces são destinos online quase diários para grande parte dos consumidores. Por isso a audiência desses sites – muitas vezes superior à de portais de conteúdo puro – está se tornando aos poucos uma fonte não só de receita, mas de oportunidades com as marcas. É a chamada retail media, que algumas empresas estão explorando com mais dedicação no Brasil.

O tema foi discutido em um painel durante o Conexão Varejo, evento organizado pelo Cubo Itaú e pela vertical de varejo da Associação Catarinense de Tecnologia, a Acate, na última sexta-feira (7).

O grande expoente dessa tendência no país atualmente é o Mercado Livre – 9º site mais acessado do Brasil, com mais de 270 milhões de visitas mensais, segundo o Similarweb. Mario Meirelles é o diretor responsável pelo Mercado Ads no Brasil, divisão do marketplace exclusivamente dedicado ao tema.

Para ele, trata-se não só de monetizar espaço nos canais de e-commerce, mas de “pegar esse público com recorrência e, com base em perfis de consumo, transformar em audiência para as marcas”. A operação do Mercado Livre, aliás, é atualmente dividida em três grandes “cores”. Amarelo para o marketplace, azul para serviços financeiros (o Mercado Pago) e violeta para retail media – o que denota o tamanho da oportunidade.

“Em 2024 estamos com o target de fazer US$ 1 bilhão na região. É um contribuinte de rentabilidade importante para o negócio desde 2021”, disse ele.

A bem da verdade o negócio de mídia existe no ML desde 2009, nascido para explorar buscas patrocinadas e, depois, mídia programática. Mas agora também responde pelas lojas oficiais de marcas e parceiros, entre outras iniciativas. Segundo Meirelles, enquanto nos EUA o retail media representa até 13% do budget dos grandes varejistas online, na China ele supera 40% – e no Brasil sequer chegou aos 6%.

“Claramente é um business que não está nem perto da maturidade [no Brasil]. A gente começou a tratar como tal há dois anos”, contou ele ao público do Conexão Varejo. “Eu diria que chegar a 16% nos próximos cinco anos é [uma meta] alcançável.”

O executivo prometeu, no palco, anúncios de novas parceiras relevantes nos próximos dias com marcas que “até um ano atrás ninguém pensaria”, e que “querem ter acesso a essa audiência”. “Vamos partir agora para um momento de muitas parcerias”, salientou.

Uma dessas parceiras de sucesso do passado foi com a fabricante chinesa de automóveis elétricos GWM, que escolheu o Mercado Livre para se lançar no Brasil apesar de a empresa sequer vender carros. “Mas com a gente você não se preocupa se o produto é falso ou se vai ser entregue.”

Segundo ele, a companha foi “um fenômeno”, e os produtos planejados para serem vendidos durante seis meses de campanha o foram em dois. “Eles tiveram que parar [de vender no Mercado Livre] porque o estoque planejado esgotou. O que o mostra o aproveitamento da audiência.”

RAIA DROGASIL

Outro executivo presente no palco do Cubo Itaú foi Eugênio De Zagottis, membro do conselho administrativo da rede de varejo farmacêutico RD Saúde. A empresa tem mais de 3 mil lojas físicas no País, sob as bandeiras Droga Raia e Drogasil, além de e-commerces. E faz 97% das vendas para clientes identificados pelo programa de fidelidade.

“Temos um longo histórico de visibilidade do cliente, ou seja, informação extremamente rica”, ponderou Eugênio. O executivo disse que esses dados são ainda mais ricos que os detidos por big techs como Google e Meta, por exemplo, já que elas são obrigadas a “inferir quem tem potencial para comprar certo tipo de produto, enquanto a gente sabe o que cada um quer”.

Segundo ele, o grande desafio atual é usar os canais que os consumidores da marca realmente usam. “Quanto mais canais a gente combina com mensagens complementares, a conversão cresce exponencialmente”, ressaltou.

Fonte: https://www.startse.com/artigos/retail-media-cresce-como-oportunidade-para-varejos-brasileiros/”

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Mercado Livre apresenta sistema de robôs em sua operação logística no Brasil

Robôs e inteligência artificial impulsionam eficiência em centro de distribuição do Mercado Livre.

Mercado Livre, gigante do e-commerce na América Latina, apresenta uma revolução em sua logística no Brasil com a implementação de um sistema de robôs autônomos em seu centro de distribuição em Cajamar (SP). A tecnologia  “Shelves to Person” integra mais de 100 robôs móveis (AMR), capazes de processar até 20 mil itens por dia, otimizando a distribuição e movimentação de produtos.

A iniciativa pioneira visa aumentar a eficiência e agilidade no processamento de pedidos, reduzindo o tempo em até 20%. Os robôs, que podem levantar e mover 2.500 prateleiras diariamente, também otimizam o espaço de armazenamento, permitindo um aumento de 10% a 15% na capacidade do centro de distribuição.

Colaboração entre humanos e robôs do Mercado Livre

A tecnologia robótica atua em colaboração com a equipe humana, assumindo tarefas mais pesadas e repetitivas, como o transporte de prateleiras. Isso permite que os colaboradores se concentrem em atividades de maior valor agregado, como a seleção e o acondicionamento dos produtos.

A segurança da operação é garantida por dispositivos de identificação de produtos, sensores de proximidade, cortinas de luz e avisos sonoros, que protegem tanto os colaboradores quanto os robôs.

Investimento em inovação e expansão

A implementação dos robôs faz parte do investimento de R$ 23 bilhões que o Mercado Livre planeja realizar no Brasil em 2024. Além da inovação tecnológica, a empresa também está expandindo seu quadro de funcionários, com a previsão de contratar 11 mil novos colaboradores até o final do ano.

A expectativa é que até o final de 2024, outros 234 robôs sejam integrados à operação em Cajamar, com a capacidade de processar até 80 mil pedidos por dia. O sucesso do projeto no Brasil poderá levar à expansão da tecnologia para outros países onde a empresa opera.

Fonte: “Mercado Livre apresenta sistema de robôs em sua operação logística no Brasil (mundoconectado.com.br)

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Do armazenamento à última milha da entrega: a logística do comércio eletrônico no Brasil

Nas principais metrópoles brasileiras, é possível hoje com apenas um clique adquirir uma mercadoria pela internet e recebê-la em casa em poucas horas. O que pode parecer uma simples transação comercial possibilitada pelo desenvolvimento das tecnologias de informação, na verdade, esconde uma complexa cadeia logística cuidadosamente desenhada para que o produto chegue o mais rápido possível às mãos do consumidor. Antes de poderem ser efetivamente consumidas, as mercadorias comercializadas on-line passam por diversas instalações logísticas, distribuídas de maneira estratégica pelo território, e pelas mãos de vários trabalhadores.

Embora já estivesse em curso há alguns anos, a estruturação das cadeias logísticas das principais empresas do comércio eletrônico sofreu um grande impulso a partir da pandemia da Covid-19. De acordo com dados do Observatório do Comércio Eletrônico Nacional, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), o valor bruto de vendas do varejo eletrônico brasileiro em 2022 foi mais de três vezes maior que em 2019. O salto no consumo de bens através da Internet acelerou os investimentos das principais varejistas eletrônicas no país em suas infraestruturas logísticas. Desde 2020, a norte-americana Amazon e a argentina Mercado Livre, duas das maiores empresas que atuam exclusivamente on-line no Brasil, quadruplicaram o número de centros de distribuição instalados no país.

Investimentos na distribuição não são propriamente uma novidade na história do capitalismo: faz parte da lógica inerente da acumulação a busca pela redução do tempo de rotação do capital. É só na segunda metade do século XX, contudo, que a logística emerge como uma ciência gerencial específica que faz parte do arsenal da grande empresa capitalista no seu impulso maximizador de lucros. O comércio eletrônico, por sua vez, aparece como o mais recente desenvolvimento logístico, no qual a entrega torna-se um produto em si e o tempo de entrega uma das principais bases de competição. Na busca por maior controle dos prazos dos fretes, as grandes varejistas eletrônicas têm se comportado cada vez mais como prestadoras de serviços logísticos para outros vendedores.

A infraestrutura logística do varejo eletrônico se diferencia da logística do varejo tradicional na medida em que ela exige maior capilaridade das estruturas de distribuição, de forma a garantir maior proximidade com os consumidores. Neste sentido, ela se organiza em duas camadas principais: a das estruturas de armazenamento e a daquelas relacionadas à chamada última milha da entrega, isto é, o último percurso da mercadoria até o seu local de consumo. A camada do armazenamento é formada por centros de distribuição, onde são armazenadas tanto mercadorias próprias quanto mercadorias de terceiros, através dos programas de fulfillment, em que as plataformas se responsabilizam por todas as etapas de distribuição para seus vendedores parceiros. Já a última milha da entrega é formada por uma miríada de instalações menores, sobretudo as chamadas bases de última milha, que funcionam como centros de triagem e baldeação entre os centros de distribuição e os domicílios dos consumidores.

Os centros de distribuição são estruturas de grandes dimensões – podendo chegar a 100 mil metros quadrados – que em geral se localizam nas periferias das grandes metrópoles. Na busca por economias de aglomeração e pela redução de seus ativos imobiliários, as varejistas tendem a localizar seus centros logísticos em grandes condomínios logísticos, alugando módulos ou galpões inteiros (muitas vezes construídos para atender as demandas da empresa) e compartilhando a infraestrutura com outras empresas. O Estado também influencia a localização dos centros de distribuição, tanto através de apoio institucional de governos estaduais, quanto através da concessão de regimes tributários especiais, na busca pela atração dos investimentos logísticos. Alguns municípios vêm se destacando como polos do comércio eletrônico brasileiro, como são os casos de Cajamar-SP, na Região Metropolitana de São Paulo, conhecido como “a Faria Lima dos galpões”, e de Extrema-MG, município localizado a 100 quilômetros da RMSP, mas submetido ao regime tributário de Minas Gerais.

As bases de última milha, por sua vez, são formadas por galpões menores – de até 10 mil metros quadrados –, que se diluem na rede urbana brasileira e no tecido metropolitano. Por serem apenas plataformas de baldeação, nas quais as mercadorias não são armazenadas, elas tendem a se localizar o mais próximo possível dos consumidores, de forma a garantir entregas mais rápidas. Em geral, é a partir destas instalações que os entregadores coletam as encomendas diárias e de onde partem para as rotas de entrega. Elas podem se localizar também em condomínios logísticos menores, em áreas tradicionais de carga das grandes metrópoles ou até mesmo em pequenos galpões localizados em áreas comerciais e residenciais, a depender do tamanho da empresa operadora. O Mercado Livre já possui mais de 100 bases de última milha no Brasil (que a empresa chama de Service Centers), das quais mais da metade estão localizadas em cidades médias.

Na escala metropolitana, a infraestrutura logística do comércio eletrônico é marcada pelo par dialético concentração/desconcentração. Por um lado, as estruturas de armazenamento buscam localizações mais afastadas do centro das metrópoles, onde há maior oferta de terrenos, mas se aglomeram em grandes condomínios ao longo dos principais eixos viários. Por outro, os centros logísticos da última milha buscam o interior da metrópole, de onde as encomendas podem chegar mais rápido aos seus destinos em veículos leves, mas se distribuem de maneira difusa no tecido urbano, dividindo a cidade em zonas de entrega. Esse padrão é especialmente visível na Região Metropolitana de São Paulo.

Destaca-se que, na última milha da entrega, prevalecem tanto relações de parceria, através da contratação de transportadoras especializadas, quanto relações de competição, uma vez que as varejistas eletrônicas vêm desenvolvendo logísticas próprias de entrega. Estas, por sua vez, são eminentemente formadas pela subcontratação de pequenas transportadoras exclusivas (como o programa Delivery Service Partners, da Amazon), e cada vez mais pela mobilização de multidões de trabalhadores autônomos, sob o gerenciamento de plataformas e algoritmos, como o aplicativo Mercado Envios Extra e a plataforma Loggi, contribuindo para os processos de uberização e informalização do trabalho.

O sucesso de grandes empresas estrangeiras do comércio eletrônico pode ser atribuído em parte pela construção de uma robusta infraestrutura própria de distribuição. Por outro lado, essa infraestrutura encontra no território nacional, sobretudo no estado de São Paulo – maior centro de consumo e de comando sobre as atividades do comércio eletrônico – as condições de fluidez territorial que permitem a operacionalização das entregas através de seus fixos, externalizando os custos de circulação. Além disso, também contribuem para esse sucesso a capilarização crescente dos dispositivos eletrônicos móveis nos últimos anos e um mercado de trabalho desestruturado, estabelecendo as bases para a mobilização do trabalho sob demanda. Embora o impulso causado pela pandemia tenha arrefecido, o comércio eletrônico tende a se estabelecer como um elemento sistêmico do varejo nacional, com uma intensificação das tendências observadas nos últimos anos.

Fonte: https://www.observatoriodasmetropoles.net.br/do-armazenamento-a-ultima-milha-da-entrega-a-logistica-do-comercio-eletronico-no-brasil/

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Mercado Livre tem lucro líquido de US$ 344 milhões no primeiro trimestre

O Mercado Livre fechou, nesta semana, os resultados do primeiro trimestre de 2024 com altas em seus principais índices financeiros. Segundo a companhia, o lucro líquido no período foi de US$ 344 milhões, crescendo 71% ante 2023.

Além do bom desempenho neste ponto, a empresa também obteve US$ 4,3 bilhões em receita líquida e US$ 528 milhões no resultado operacional. Os aumentos foram, respectivamente, de 36% e 29% em relação à mesma época no ano passado. As operações com melhores atuações nos primeiros três meses do ano foram Brasil e México.

De maneira mais destrinchada, a atuação do Mercado Livre na divisão de commerce foi positiva, totalizando 53,5 milhões de compradores únicos (16% a mais que em 2023) e com manutenção de serviços estabelecidos da companhia. É o caso das entregas do fulfillment, chegando a 196 milhões e saltando 48%. Este, aliás, chegou a representar 52% dos envios do primeiro trimestre de 2024.

Além disso, a rede logística gerenciada pelo próprio Mercado Livre também contribui com a maior parte (94%) da parcela total de produtos enviados. Ao todo, 74% das entregas foram realizadas em menos de 48 horas.

Por fim, isoladamente, o commerce representou US$ 2,5 bilhões da receita líquida gerada no período. O aumento no retrospecto ano a ano é de 49%. Em número de itens vendidos, o crescimento geral foi de 25%, sendo 32% para o Brasil e 28% no México.

Para o Brasil, aliás, a companhia anunciou recentemente o aporte de R$ 23 bilhões visando expandir sua estrutura.

Mercado Pago

Em seu setor de fintech, o Mercado Livre, representado pelo Mercado Pago, contabilizou 49 milhões de usuários ativos mensalmente, crescimento de 27%.

Na carteira de crédito, a companhia fechou os três primeiros meses de 2024 com US$ 4,4 bilhões, aumento de 46% na comparação anual. Houve, segundo dados da empresa, forte desempenho do negócio de cartão de crédito no Brasil e México.

Fonte: “Mercado Livre tem lucro líquido de US$ 344 milhões no primeiro trimestre – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

 

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