Shopee ultrapassa 100 grandes marcas parceiras e lança campanha com ofertas e frete grátis

Além de cupons de desconto, usuários terão prazo estendido de 30 dias para a devolução da compra.

Para celebrar, até o dia 16 de janeiro, os usuários contarão com uma semana especial com vantagens adicionais para compras nessas lojas, com ofertas por categorias e cupom de frete grátis sem valor mínimo de compra e prazo estendido de 30 dias para a devolução da compra.

Serão oferecidos cupons de R$ 5, R$ 15 e R$ 20 de desconto, voucher extra de frete grátis sem valor mínimo de compra (exclusivamente para produtos de grandes marcas na seção), além de ofertas-relâmpago. Durante este período, os consumidores também terão ofertas para cada uma das categorias disponíveis na Shopee Oficial.

Confira o calendário de promoções:
  • 11/01 – Shopee Oficial: Bens de consumo
  • 12/01 – Shopee Oficial: Casa e decoração
  • 13/01 – Shopee Oficial: Eletrônicos e acessórios
  • 14/01 – Shopee Oficial: Moda
  • 15/01 – Shopee Oficial: Vendedores internacionais
  • 16/01 – Shopee Oficial de forma geral

“Em comemoração a esse momento da Shopee Oficial, preparamos uma semana com mais benefícios ainda para todos”, afirma Felipe Piringer, responsável por Marketing e Estratégia na Shopee.

Os consumidores também podem visualizar as marcas em destaque, as favoritas, todas juntas ou selecionar por categorias: bens de consumo, moda, lar e decoração, eletrônicos e automotivo.

Para impulsionar o tráfego de consumidores, a Shopee vai divulgar as campanhas nas redes sociais, filme online com a participação do casal Medrado, Franklin e Suelen, além de contar com a participação de  mais 10 influenciadores, como Karen Bachini, Joyce Kitamura, Edson Castro e Camilota XP.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/01/11/shopee-ultrapassa-100-grandes-marcas-parceiras-e-lanca-campanha-com-ofertas-e-frete-gratis/

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FedEx: ômicron está causando escassez de funcionários e atrasos nas entregas

Empresa está implementando planos de contingência para minimizar as interrupções do serviço.

Fortes tempestades de inverno em todo o país, incluindo em seu principal hub aéreo em Memphis, no Estado de norte-americano de Tennessee, também representam desafios, disse a FedEx, acrescentando: “A saúde e a segurança dos membros de nossa equipe são nossa prioridade.”

A FedEx está implementando planos de contingência para minimizar as interrupções do serviço, incluindo o desvio de pacotes para entrega em sua divisão terrestre. O aviso mostra a pressão que a variante da covid-19 altamente transmissível está exercendo sobre os empregadores em todo o país. As companhias aéreas de passageiros foram duramente atingidas, cancelando mais de mil voos por 13 dias consecutivos.

Falta de mão de obra

Executivos da empresa disseram no mês passado que salários mais altos, mais folgas remuneradas, agendamento flexível e outros incentivos ajudaram a FedEx a atrair e reter funcionários suficientes para as operações durante a época mais movimentada do ano.

Em contrapartida, outras grandes operadoras dizem que a variante não teve impacto nos níveis de serviço. “As chamadas não estão afetando nossa capacidade de servir nossos clientes”, disse um porta-voz da United Parcel Service na sexta-feira.

A UPS planejou contratar 100 mil trabalhadores sazonais para trabalhar durante a alta temporada de remessas, que vai até o final de janeiro, e muitos ainda estão em suas funções. A companhia exige que os funcionários com sintomas como febre ou sintomas respiratórios busquem tratamento médico. “Não queremos que trabalhem se estiverem doentes”, disse o porta-voz.

Uma porta-voz do Serviço Postal dos EUA disse que embora não fornecesse detalhes sobre casos positivos de covid-19, “posso garantir que o Serviço Postal possui recursos disponíveis, incluindo pessoal adequado, para atender às necessidades de serviço de nossos clientes.”

Com informações de Estadão Conteúdo (Dow Jones Newswires)

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/01/09/fedex-omicron-esta-causando-escassez-de-funcionarios-e-atrasos-nas-entregas/

Projeções para inflação em 2021 caem pela quarta semana seguida, diz Relatório Focus

As projeções para a inflação em 2021 caíram pela quarta semana seguida, pra 10,01%, segundo o Relatório Focus, um conjunto de previsões feitas por bancos, corretoras e consultorias e compiladas pelo Banco Central. O número oficial da inflação no ano passado será conhecido no dia 11, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Já para o PIB do ano passado, as expectativas caíram pela 12ª semana seguida, para 4,5%. O número oficial será conhecido apenas em 4 de março. Para 2022, as projeções sinalizam para um crescimento de 0,36% do PIB. O ponto médio (mediana) das previsões para a inflação neste ano está em 5,03%. No câmbio, a projeção é de que em 31 de dezembro, a taxa esteja a R$ 5,60 e a Selic encerre o ano a 11,5%.

 

Fonte : https://www.gazetadopovo.com.br/economia/breves/projecoes-inflacao-pib-2021-queda-relatorio-focus/

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O novo papel do visual merchandising no varejo físico

Muito se discute sobre o “novo normal” e o comportamento das pessoas com a reabertura do comércio físico no momento pós-pandemia. Diante dos desdobramentos e severas restrições causados pela disseminação da covid-19, ao passo que houve o fechamento das portas do varejo físico, as vendas do comércio digital aumentaram significativamente.

As marcas voltaram a atenção para o universo online e as compras pela internet foram usadas de forma intensa nos últimos tempos, acompanhadas de processos de melhorias nas diversas plataformas de e-commerce. Muito do que está sendo feito hoje para otimizar as compras online vem de estratégias do varejo físico no que se refere à construção de jornadas envolventes, que despertam o desejo e aproximam o consumidor do universo da marca.

Com a retomada gradual das lojas físicas nota-se que surgiram novos papéis e responsabilidades para o visual merchandising. Por muito tempo, chamar a atenção das pessoas, potencializar e organizar os produtos nos espaços de forma inteligente e estratégica, além de focar no encantamento dos clientes, foram as principais funções do VM, que sempre buscou envolver o cliente durante sua jornada de compra.

No entanto, diante de cenário pós-pandemia, as lojas físicas agora carregam novos desafios e preocupações em relação à saúde e o bem estar do cliente. É também necessário repensar o layout da loja, aumentar os espaços entre um mobiliário e outro para que haja livre circulação e menos risco de aglomeração ou então contaminação de pessoas e, finalmente, criar alternativas para reter atenção, encantar e engajar.

E, diante de tudo isso, a crescente digitalização pode ser uma grande aliada como meio para facilitar a jornada do consumidor, aprimorando as suas experiências nos pontos de venda. Por meio dessa tecnologia é possível dar ainda mais visibilidade nas lojas físicas, uma vez que a indústria e o varejo passam a contar com uma poderosa ferramenta para alcançar os consumidores no momento correto e de uma forma mais assertiva. A combinação e utilização de telas digitais, painéis de LED e totens interativos, ou então do digital signage, aumentam as oportunidades de comunicação e relacionamento de forma mais promissora com o cliente no PDV com relação às tradicionais mídias impressas e analógicas. Interatividade é a palavra da vez e uma grande tendência no visual merchandising, uma vez que cada vez mais as pessoas buscam maneiras de se conectar com as marcas.

Ademais, o visual merchandising digital permite ampliar o alcance e a relevância da mensagem por meio da personalização por loja, segmentação do público, localização, temperatura e horário. Isto posto, ao interagir com o VM, o cliente pode fornecer seus dados, que são importantes ativos para as empresas. Vale destacar também que, a partir dessas informações capturadas, há inúmeras possibilidades de gerar métricas para mensuração dos resultados das ações, a fim de melhorar o desempenho e maximizar o retorno dos investimentos.

O visual merchandising também assume o papel de contar histórias, nas quais o ponto-chave é atrair e reter atenção por meio dos detalhes e elementos do ambiente com foco nos sonhos e emoções dos clientes. Sendo assim, a técnica do storytelling que já é muito utilizada no marketing, ao ser combinada com o VM, pode ser uma grande aliada nas estratégias de comunicação integrada, porque é no ponto de venda – um espaço tridimensional – que as promessas feitas pela comunicação se concretizam.

Portanto, mais do que nunca, o varejo precisa ter consciência da sua responsabilidade social e procurar facilitar sempre a jornada do consumidor. Dessa maneira, dentre as importantes missões do “novo” visual merchandising, tais como: facilitar a experiência de compra, valorizar o tempo dos clientes, tornar o ambiente seguro e receptivo, sem abrir mão do encantamento e interatividade, pode ser um grande diferencial.

Fernanda Dalben é diretora de marketing da rede de Supermercados Dalben.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2021/12/29/o-novo-papel-do-visual-merchandising-no-varejo-fisico/

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Grupo Alibaba anuncia reestruturação e troca comando da equipe financeira

O Alibaba Group Holding anunciou, nesta segunda-feira, 6, uma reestruturação na equipe de e-commerce e nomeou um novo diretor financeiro, à medida que a gigante de tecnologia enfrenta crescente pressão do governo chinês, desaceleração do crescimento e queda no preço das ações.

A empresa informou que suas várias unidades de e-commerce chinesas seriam combinadas em uma a partir do próximo ano e que formaria uma nova equipe internacional de comércio digital. A diretora financeira Maggie Wu deixará o cargo e Toby Xu, atualmente o vice-diretor financeiro, a sucederá a partir de 1º de abril, disse o Alibaba. Wu continuará como sócia e diretora executiva no conselho.

O CEO da companhia, Daniel Zhang, em uma carta a funcionários, destacou que a nova estrutura é um esforço para “capacitar a organização da empresa para se tornar mais ágil”.

A remodelação ocorre após um ano tumultuado para a empresa sediada em Hangzhou. American Depositary Receipts (ADRs) caíram ao nível mais baixo em mais de quatro anos. A nova estrutura parece estar de acordo com o que o Alibaba chama de seus três pilares estratégicos: consumo doméstico, globalização e computação em nuvem.

No início deste ano, o Alibaba pagou uma multa recorde de US$ 2,8 bilhões depois que uma investigação antitruste descobriu que a corporação havia abusado de sua posição dominante no mercado. A empresa também injetou mais dinheiro em negócios nascentes este ano, em busca de mais áreas de crescimento e para afastar rivais como o app de compras Pinduoduo, bem como empresas como a proprietária da TikTok, ByteDance Ltd., que está entrando no comércio eletrônico.

Fonte: Dow Jones Newswires

Fonte : https://economia.uol.com.br/noticias/estadao-conteudo/2021/12/06/china-alibaba-anuncia-reestruturacao-e-troca-comando-da-equipe-financeira.htm

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MCC-ENET: e-commerce tem alta de 21,92% no faturamento de outubro

O e-commerce brasileiro novamente teve alta no faturamento. Ao comparar os meses de outubro (2021 ante 2020), cresceu 21,92%. Seguindo na mesma base comparativa, as vendas do setor também expandiram: 19,03%. Os dados são do índice MCC-ENET, desenvolvido pela Neotrust | Movimento Compre & Confie, em parceria com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net).

“A penetração das compras online no varejo atingiu, na média de 2021, o maior índice do histórico desde 2018. Em 2020, ano afetado pelo confinamento devido à pandemia, esse índice médio tinha alcançado o valor recorde, até então, de 9,6%, uma mudança do patamar observado, pois em 2018 essa penetração foi de 4,8% e, em 2019, 5,7%. No período acumulado entre janeiro e setembro 2021, a penetração média foi de 12%, evidenciando que as compras online vieram para ficar no hábito de consumo do brasileiro”, afirma Gastão Mattos, responsável pela Divisão de Varejo Online da camara-e.net.

Vendas online

As compras realizadas pela internet se tornaram um hábito comum do consumidor e segue em evolução. Porém, quando o período de comparação é entre outubro e setembro, dessa vez, teve uma leve alta de 0,04%. O acumulado do ano registra variação positiva de 10,86%.

Quando a comparação do índice de vendas é por região, considerando a comparação entre outubro de 2021, com o mesmo mês do ano passado, o desempenho foi: Norte (32,33%); Nordeste (28,61%); Centro-Oeste (28,50%); Sul (21,99%); e Sudeste (15,03%).

Já no acumulado do ano, a configuração ficou assim: Centro-Oeste (27,78%); Norte (25,98%); Nordeste (22,28%); Sul (19,95%); e Sudeste (4,90%).

Faturamento do e-commerce

Já na composição do faturamento do e-commerce, quando a comparação foi entre outubro e setembro, nesse caso, teve uma queda de (−4,09%).

Os resultados por região, usando a base de comparação entre os meses de outubro deste ano com o ano passado, foram: Norte (32,63%); Nordeste (31,44%); Centro-Oeste (28,66%); Sul (21,05%); e Sudeste (18,35%).

No acumulado do ano, a configuração ficou da seguinte forma: Centro-Oeste (33,30%); Sul (29,67%); Nordeste (27,68%); Norte (24,61%); e Sudeste (11,67%).

E-commerce no comércio varejista

Em setembro de 2021, o e-commerce representou 12,2% do comércio varejista restrito (exceto veículos, peças e materiais de construção). No acumulado dos últimos 12 meses, nota-se que a participação do e-commerce no comércio varejista corresponde a 11,5%. Esse indicador foi feito a partir da última Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, divulgada no dia 11 de novembro.

Categorias

Em setembro 2021, a composição de compras realizadas pela internet, por segmento, ficou da seguinte forma: equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (43,8%); móveis e eletrodomésticos (27,7%); e tecidos, vestuário e calçados (10,1%).

Na sequência, artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (6,7%); outros artigos de usos pessoal e doméstico (5,7%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,8%); e, por último, livros, jornais, revistas e papelaria (2,3%). Esse indicador também utiliza a Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE como base.

Consumidores online

Outra métrica avaliada pelo MCC-ENET revela que, no trimestre de julho a setembro de 2021, 16,7% dos internautas brasileiros realizaram ao menos uma compra online.

Metodologia

Os índices mensais vêm da comparação dos dados do último mês vigente em relação ao período base (média de 2017). Para compor o índice, o Neotrust | Compre & Confie coleta 100% de todas as vendas reais de grande parte do mercado de e-commerce brasileiro, utilizando adicionalmente processos estatísticos para composição das informações do mercado total do comércio eletrônico brasileiro. Também são utilizadas informações dos indicadores econômicos nacionais do IBGE, IPEA e FGV.

Não estão contabilizados no MCC-ENET dados dos sites MercadoLivre, OLX e Webmotors, além do setor de viagens e turismo, anúncios e aplicativos de transportes e alimentação, pois ainda não são monitorados pela Neotrust | Movimento Compre & Confie.

Para conferir o estudo completo, acesse https://www.mccenet.com.br/

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/e-commerce-alta-faturamento-outubro/

O que falta para o comércio eletrônico brasileiro atingir um nível chinês, segundo o diretor do AliExpress no Brasil

Yan Di, country manager do AliExpress no Brasil, falou sobre tendências do e-commerce e plano de permitir que sellers brasileiros vendam para 220 países.

Já tem mais de dez anos que o primeiro e-commerce internacional desembarcou na América Latina. O AliExpress, braço de comércio eletrônico transfronteiriço da gigante chinesa Alibaba (BABA34), chegou ao Brasil em 2009. Desde então, acompanha o desenvolvimento local desse mercado. Houve uma aceleração com a pandemia do novo coronavírus – mas, para o principal executivo do AliExpress no país, falta tanto competição quanto união para que o e-commerce brasileiro chegue aos níveis chineses de receita.

“O e-commerce brasileiro faturou US$ 15,6 bilhões em 2020. Na China, o faturamento passou de US$ 1,3 trilhão. É um mercado cerca de 80 vezes maior, enquanto a população é apenas 6,6 vezes maior do que a brasileira”, afirmou Yan Di, country manager do AliExpress no Brasil, em conversa com o Do Zero Ao Topo, marca de empreendedorismo do InfoMoney. “A margem por lá foi reduzida ao máximo possível, enquanto aqui as empresas trabalham com uma margem excessiva e que poderia ser revertida para o vendedor ou para o consumidor.”

Yan Di também falou sobre a estratégia adotada pelo AliExpress no país durante a pandemia; sobre os resultados globais e nacionais do Dia dos Solteiros, o maior dia de vendas para o Alibaba; e sobre as tendências para o e-commerce brasileiro em 2022. A conversa foi feita alguns dias antes da Black Friday, que aconteceu na última sexta-feira (26). Veja os principais trechos da entrevista:

O AliExpress começou a operar no país em 2009. Hoje, o Brasil está entre os cinco maiores mercados para o marketplace. A que se deve esse crescimento?

O Alibaba é a maior empresa de e-commerce do mundo em GMV [volume bruto de mercadorias]. No Brasil, dados da agência de marketing Conversion mostram que a participação do AliExpress no segmento de comércio eletrônico cross border [transfronteiriço] é de 32,6%, ante 15,1% da Amazon.

Uma grande vantagem nossa é que não somos uma empresa estreante. Estamos no país faz doze anos e sabemos que nosso público nos conhece por dois fatores. O primeiro deles é uma vantagem de preço: 54% dos consumidores brasileiros consideram preço o fator mais importante em uma compra online. A Price Survey mostrou que nosso preço é 39,2% mais barato do que o do restante dos marketplaces brasileiros. O segundo fator é a variedade de produtos e o acesso a lançamentos. Temos 8,7 milhões de vendedores conectados na nossa plataforma, a maioria deles fabricantes da China. Então, o consumidor pode encontrar uma série de produtos e pagar mais barato por eles.

Fora esses dois fatores de reconhecimento, fomos incluindo novidades ao longo dos anos que nos tornaram diferente do AliExpress de antigamente. Temos uma equipe de atendimento que fala português, não mais apenas um robô. E temos uma política de devolução em que você recebe seu dinheiro de volta assim que confirmamos a devolução do produto em um ponto local. Aceitamos Pix e fazemos parcelamento em até seis vezes sem juros. Por fim, investimos em um marketing mais próximo do consumidor brasileiro, como a divulgação em reality shows.

No varejo, a pandemia representou tanto a digitalização do consumidor quanto a perda progressiva de poder de compra do brasileiro. Como o AliExpress encarou o momento no país?

Nós somos um dos maiores fornecedores da categoria de eletrônicos e a demanda continuou, mesmo nesses tempos. Isso porque esses aparelhos se tornaram algo obrigatório para o dia a dia, não algo secundário. O pessoal continua comprando, mesmo com dólar mais valorizado, porque compara os preços e vê que ainda assim vale mais a pena. Em alguns produtos específicos, como webcams, as vendas cresceram 38 vezes.

A pandemia impulsionou o comércio eletrônico. No nosso, tivemos a taxa de crescimento mais acelerada entre todos os marketplaces brasileiros em 2020. Em algumas categorias, testemunhamos crescimento de 130%. Temos mais usuários diários ativos do que Americanas e Magazine Luiza, segundo um relatório deste novembro no App Annie.

Investimos muito em otimizar a logística nesse período. Garantimos que as entregas internacionais cheguem a um aeroporto brasileiro em sete dias, e estamos trazendo um sexto voo semanal para o Brasil. E o usuário não precisa fazer uma assinatura mensal, porque entendemos que entregar com rapidez é um direito essencial.

Ainda, vendo que muita gente gostaria de comprar hoje e receber amanhã, abrimos as portas para vendedores brasileiros em agosto deste ano. Cobramos uma comissão entre 5% a 8% no formato local to local, mais baixa do que a média do mercado, e liberamos o pagamento para o vendedor em até sete dias após a confirmação de recebimento do produto.

A pandemia também aumentou a importância das ferramentas de live commerce e social commerce. Nós trouxemos essas técnicas da China, enquanto os players brasileiros ainda estão aprendendo sobre elas.

Como foi o último Dia dos Solteiros, mundialmente e aqui no Brasil? Qual a expectativa para as temporadas de compras seguintes, como Black Friday e Natal?

O faturamento global do Dia dos Solteiros foi de US$ 84,5 bilhões, ou mais de cinco vezes o faturamento total do e-commerce brasileiro em 2020. Batemos recorde tanto mundialmente quanto aqui no Brasil. Aqui, houve um crescimento de 72% sobre o Dia dos Solteiros de 2020. Outro ponto interessante foi que os vendedores brasileiros tiveram seis vezes mais vendas no Dia dos Solteiros do que em um dia comum.

O Dia dos Solteiros e a Black Friday fazem parte de um único festival de compras, de quem aproveita inclusive para comprar os presentes de Natal. Nossa expectativa continua grande e sabemos que o sucesso vem e virá da tradição chinesa de unir mercadoria com conteúdo e entretenimento.

Qual é a estratégia futura para os vendedores brasileiros no AliExpress? Vocês pretendem aumentar a comissão e se aproximar dos níveis cobrados por outros marketplaces?

O Alibaba como um todo tem a meta de alcançar 2 bilhões de consumidores finais e 10 milhões de pequenas e médias empresas até 2036. Eu gostaria de reduzir mais ainda essa comissão, deixando mais espaço para os vendedores lucrarem.

As novidades que anunciamos vão na direção dessas metas. Implementamos o sistema de dropshipping, para o empreendedor que não tem dinheiro para comprar produtos ou não quer correr o risco de o estoque encalhar. Esse dropshipping funciona no país inclusive por meio de uma API, feita em parceria com a Nuvemshop. Ou seja, o empreendedor pode acessar todo o nosso inventário e colocar no seu site já com sua margem aplicada. Cerca de 30 mil vendedores brasileiros acessam atualmente essa API.

Ainda não temos uma data específica, mas também estamos caminhando para ser o player que levará comerciantes brasileiros para os mais de 220 países em que temos presença. Com o dólar tão valorizado, é o momento certo de eles terem acesso aos benefícios da internacionalização. Já fizemos essa experiência na Turquia – os merchants de lá podem vender e enviar produtos ao Brasil, por exemplo.

Como equilibrar a estratégia agressiva nas comissões com boas margens financeiras?

Sempre digo que o mercado de e-commerce brasileiro tem pouca concorrência. As pessoas dizem que eu exagero, mas eu acho que não. Comparada com a competição que vemos na China e no Sudeste Asiático, a daqui não está no mesmo nível.

A margem por lá foi reduzida ao máximo possível, enquanto aqui as empresas trabalham com uma margem excessiva e que poderia ser revertida para o vendedor ou para o consumidor. Pensam em margem, e não em escala. Já a gente acha que o sucesso da empresa é o sucesso do cliente sempre.

E como vocês veem a concorrência com outros players asiáticos, como a Shopee?

Achamos a concorrência sempre bem-vinda. Quando você soma os três maiores players de e-commerce aqui no país, vê uma contribuição de apenas 5,6% no varejo como um todo, online e offline. Na China, o top 3 tem uma participação de 29,6%. Então, não tem um player realmente grande no Brasil. Estamos em um mercado fragmentado e todo mundo pode agregar valor ao usuário, crescer e vencer.

Então, o obstáculo para o crescimento do e-commerce brasileiro está nessa falta de competidores?

O e-commerce brasileiro não chega ao nível nem do faturamento do e-commerce da Indonésia [US$ 33 bilhões em 2020], mesmo tendo um poder aquisitivo bem maior.

O mercado do e-commerce brasileiro ainda é pequeno por uma falta de mentalidade de união, que aí sim permitiria mais concorrência. Cada um olha para a sua fatia, e não a pizza toda. Estamos no momento de reduzir a margem o máximo possível, como um benefício para que o consumidor perca o medo e entre para o e-commerce. Se você não baixar o preço, a pessoa não vai decidir comprar pela internet. O setor precisa se unir em prol do ecossistema e criar uma pizza maior, para cada um receber uma fatia maior depois.

Outra contribuição é caprichar na experiência do usuário, com ferramentas de vendas democráticas. Um exemplo é o live commerce, que não depende de hardwares ou softwares sofisticados dos vendedores, e gera segurança e proximidade para o consumidor.

O segundo obstáculo para o crescimento do e-commerce brasileiro é a falta de infraestrutura, principalmente na parte de logística. Cada empresa de e-commerce está criando seus centros de distribuição, mas isso não é suficiente. Boa parte da infraestrutura logística brasileira restante é precária e o caminhão que sai desses centros não chega com rapidez. Cabe ao setor olhar essa questão de forma conjunta e conversar com o setor público.

Por que e-commerce explodiu de forma tão acelerada na China? Por que o país gastou trilhões de dólares por anos para construir ferrovias e rodovias. O Brasil precisa pensar nisso.

Na China, o AliExpress tem nove megacentros de triagem e distribuição automatizadas. Existe o plano de abrir um centro de distribuição no Brasil?

Com certeza está nos planos, já estamos acelerando essa abertura. Hoje usamos serviços de terceiros, como os Correios. Mas é essencial termos nossa própria infraestrutura, justamente porque o consumidor olha principalmente para preço e entrega. Para os paulistanos, colocamos um prazo de até cinco dias para as entregas dentro do país, depois que o produto chega a um aeroporto brasileiro. É uma questão de tempo para que esse prazo chegue a outras regiões, e essa concentração na região Sudeste é um problema do comércio eletrônico brasileiro como um todo.

Como você vê o crescimento do e-commerce brasileiro e do AliExpress no Brasil em 2022?

O setor como um todo vai se consolidar. Acho que os maiores vão crescer mais ainda, pensando naquela porcentagem de apenas, 5,6% de participação no varejo. Todos os comércios eletrônicos devem criar seções de vendedores locais e de vendedores cross border, porque todo mundo busca um equilíbrio de preços e prazos. Vejo ainda a continuação dos investimentos em integração entre offline e online, em logística e em ferramentas inovadoras de comunicação e vendas.

Quatro categorias tem um grande potencial de crescimento: cosméticos, eletrônicos, moda e fast moving consumer goods [produtos de giro rápido, como bebidas, higiene e alimentos]. Nessa última categoria, percebemos a recorrência maior como um benefício e recentemente fechamos parceria com a P&G.

Fonte : https://www.infomoney.com.br/do-zero-ao-topo/o-que-falta-para-o-comercio-eletronico-brasileiro-atingir-um-nivel-chines-segundo-o-diretor-do-aliexpress-no-brasil/

Black Friday da crise dá força a sites de produtos da China

Em tempos de dinheiro curto, como participar da Black Friday? A resposta que muitos brasileiros estão encontrando para essas perguntas está na China — ou, mais especificamente, nos sites asiáticos que vendem produtos baratinhos, partindo de R$ 1,99. É de olho nesse grande contingente de pessoas que não podem gastar muito que sites como Shopee, Shein e AliExpress ganham força no Brasil.

Esses gigantes chineses, que têm ampliado sua estrutura no país e garantido frete grátis para uma parcela maior das vendas, já são rivais de peso para as gigantes nacionais que sempre dominaram a Black Friday, como Magazine Luiza, Casas Bahia e Americanas. Nas buscas da internet, essas forças asiáticas chamam mais a atenção do que as tradicionais varejistas locais.

Conforme levantamento de menções à Black Friday na internet, feito pela plataforma Wiz & Watcher entre 11 e 23 de novembro, das cinco marcas mais lembradas em relação à data de compras na rede, apenas uma era brasileira. Ao todo, foram analisadas 52 mil publicações. Shopee, AliExpress, Shein, Amazon e Lojas Americanas saíram na frente.

Receio

“Existe desconfiança do brasileiro em relação a efetividade das promoções da Black Friday no país. Com essa super digitalização do processo de compra, é mais fácil comparar e ver os preços que são praticados lá fora”, diz a fundadora da Wiz & Watcher, Cíntia Gonçalves.

Nem o dólar alto ou o tempo mais longo para a entrega tem sido empecilho para as compras além das fronteiras. Para a empreendedora Fernanda Magalhães, de 30 anos, o foco das compras na China são as decorações de Natal. “Fui a lojas físicas atrás de promoções, mas o preço estava muito mais alto”, afirma. “Meu carrinho de compras na Shopee está cheio, vou esperar até sexta-feira para ver se diminui ainda mais o valor.”

‘Quinquilharias’

Segundo levantamento da Buzzmonitor sobre intenção de compras para a Black Friday — com dados do Twitter entre agosto e outubro —, as principais categorias de desejo dos brasileiros para a data de descontos serão itens de vestuário (47%), entretenimento (24%), livros (21%) e tecnologia (8%). Ou seja: o apetite por produtos mais caros diminuiu.

Para o estudante Tainan Toldo, 24 anos, a expectativa é angariar produtos que não sejam tão afetados pela variação cambial e ofereçam o frete grátis. “Nas lojas gringas, agora na Black Friday, vou focar mais em coisas mais superficiais como capinha para celular, fones de ouvido e fita LED”, diz.

Para atender ao público que está em busca das promoções e quer comprar online nos sites estrangeiros, a gigante do e-commerce AliExpress decidiu aumentar sua frota para voos no País. A partir da Black Friday, a companhia passa de cinco para seis voos semanais com as cargas dos clientes.

A ação ocorre diante do cenário do crescimento da empresa no Brasil, quinto país em vendas para a gigante chinesa. “Tentamos oferecer um preço de fábrica nos produtos para os consumidores no Brasil. Somos até 39% mais baratos do que os concorrentes”, diz o executivo da companhia no Brasil, Yan Di.

Dados da empresa de análise de dados App Annie mostram que o AliExpress superou rivais como Magazine Luiza e Americanas em número de usuários em seu aplicativo, com 4,7 milhões de cadastros.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/black-friday-sites-china/

Shopee vai abrir armazém no Brasil para competir com Mercado Livre e Magalu

A varejista de Cingapura quer aprimorar sua malha logística e competir com Magalu, Americanas e Mercado Livre, abrindo um centro de distribuição em São Paulo

Por Pedro Knoth
26/11/2021 às 17:36

NEWS

A Shopee vai inaugurar seu primeiro armazém no Brasil. A instalação, que ainda está sob construção, deve ser um centro logístico para vendedores e tornar-se essencial para a varejista cingapurense competir com empresas regionais, como o Mercado Livre, e nacionais, como a Americanas e o Magalu, segundo fontes ouvidas pelo jornal O Globo. O novo centro de distribuição está sendo construído em Barueri (SP).

Novo armazém da Shopee deve reforçar logística

O novo armazém da Shopee está sendo construído em uma rua paralela à Rodovia Presidente Castelo Branco, que tem acesso direto a São Paulo. São 30 quilômetros da capital até o município de Barueri. Em 2014, a cidade recebeu um centro de distribuição da Amazon.

Segundo apuração do O Globo, um boato que circula entre os vendedores do marketplace da Shopee de que o armazém a ser construído — mas sem data de inauguração marcada — será usado para que a companhia traga ao Brasil de forma inédita sua solução de fullfilment. Esse modelo de logística, criado pela Amazon, permite que vendedores do marketplace armazenem seus produtos dentro dos galpões da empresa.

O fulfillment é principalmente usado para agilizar a malha logística, o que, por sua vez, alavanca as vendas. De olho na Black Friday, o Mercacdo Livre recentmente inaugurou mais um armazém no interior paulista, com foco na distribuição de itens de linha branca, como geladeiras e fogões, e televisores acima de 50″ polegadas. Unidades que focam na entrega de produtos específicos são o que tem levado muitas varejistas a inaugurarem novos galpões em mais regiões do Brasil — algo que foi estimulado pelo desafio da pandemia COVID-19.

A Shopee já ocupa três andares de prédio da Faria Lima

Felipe Feistler, gerente de negócios da Shopee no Brasil, disse em entrevista ao site MobileTime, em março, que a companhia não possuía ainda um centro de distribuição no país e que o foco local era construir uma ponte entre os vendedores e consumidores, sem interferir na parte logística.

Oito meses depois, a Shopee parece ter objetivos diferentes. Além da construção de uma unidade logística, a companhia passou a ter uma sede administrativa em um dos endereços mais nobres da Avenida Faria Lima, lugar onde grandes empresas de tecnologia, como Google e Facebook, possuem escritórios.

Fontes ouvidas pelo jornal O Globo disseram que a Shopee, que antes ocupava apenas um andar do prédio B32, expandiu as atividades para mais dois pisos.

A varejista é controlada pelo Sea Group, mesmo dono da Garena, desenvolvedora do game para mobile Free Fire. Em 2020, a holding teve um faturamento bruto de US$ 4 bilhões.

Um dos destaques de resultados trimestrais do Sea Group é o bom desempenho da Shopee no Brasil. Segundo dados da plataforma Similarweb compilados pela Beyond Borders, a pedido da fintech Ebanx, o marketplace da Shopee é o oitavo mais visitado do Brasil no momento. A cingapurense ultrapassa sites como Extra e Ponto e disputa a sétima posição com o competidor asiático AliExpress.

Apesar do bom momento, a empresa vem esbarrando no Procon-SP, órgão de fiscalização e proteção ao consumidor paulista. Ao Tecnoblog, o diretor-executivo do instituto, Fernando Capez, confirmou que o Procon-SP deve multar a Shopee  por vendas em emissão de nota fiscal.. A multa provavelmente atingirá o limite de R$ 10,9 milhões.

Fonte : https://tecnoblog.net/536057/shopee-vai-abrir-armazem-no-brasil-para-competir-com-mercado-livre-e-magalu/

Estratégicas para o país, micro e pequenas apresentam falta de maturidade digital

O setor de serviços é o que tem pontuação mais alta no desenvolvimento tecnológico e digital das MPEs.
A crise provocada pela pandemia empurrou para o universo digital empresas que pouco atuavam neste ambiente e que foram obrigadas a se adaptar. Muitas viram-se forçadas a competir em outras áreas, mesmo sem as ferramentas necessárias. Segundo uma pesquisa sobre a maturidade digital das micro e pequenas empresas, feita pela FGV Projetos em parceria com a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), a média de desenvolvimento tecnológico e digital das MPEs é de 40,77 pontos, em uma escala de 0 a 100.

O setor de serviços tem pontuação mais alta, com média de 43,73 pontos, seguido do industrial, com 40,49 pontos; e do comércio, com 36,75 pontos. De acordo com o trabalho, a maturidade digital é um requisito indispensável à sobrevivência das empresas e à geração de receitas, podendo melhorar os níveis de produtividade e de competitividade do Brasil.

Falta de recursos
A pesquisa concluiu que, para 38% das empresas, o maior entrave para a transformação digital é a falta de recursos; a dificuldade em conseguir acessar pessoas/fornecedores com capacidade de ajudar na transformação digital é o principal obstáculo para 14% dos entrevistados.

Apenas 6% apontam resistências a mudanças por parte de diretores e gerentes. A pesquisa também identificou que 68% dos empresários estão abertos à participação em programas de aceleração da maturidade digital para transformar seus negócios.

Os dados da pesquisa foram extraídos a partir de 2.572 respostas de empresas nacionais (65% delas são microempresas e o restante é do segmento de pequeno porte) no período de março a maio de 2021. A amostra possui representatividade nacional e setorial, com um total de respondentes de 1.176 do setor de serviços, 804 do setor de comércio e 537 do setor industrial. Todos os respondentes considerados nesta pesquisa são do setor privado.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2021/08/06/estrategicas-para-o-pais-micro-e-pequenas-apresentam-falta-de-maturidade-digital/

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