Nuvemshop investe R$ 55 mi para expandir operações na América Latina

A Nuvemshop irá investir R$ 55 milhões para expandir os seus negócios na América Latina. Com o montante, a empresa irá ampliar a sua operação no México — iniciada este ano — e abrir novos escritórios na Colômbia, ainda este ano, e no Chile e no Peru em 2022. A iniciativa faz parte do plano de crescimento da companhia após receber o aporte de R$ 500 milhões em março deste ano.

Segundo a empresa, a expansão consiste não apenas em lançar a plataforma e inaugurar escritórios nesses países, mas em estudar cada mercado para criar uma operação 100% local, contratando profissionais nativos de todas as áreas (como tecnologia, produto, vendas e marketing).

A iniciativa faz parte do plano de crescimento da companhia.
O objetivo é entender a fundo o contexto e a necessidade de cada um deles, construindo uma conexão e uma proposta de valor para a empresa de acordo com cada localidade. Isso passa por compreender profundamente questões sociais e macroeconômicas, entender o perfil dos lojistas e fazer conexões com parceiros locais para ampliar o ecossistema (desde empresas de logística a meios de pagamento e agências especializadas em e-commerce).

“Por meio da nossa rede com mais de 85 mil lojistas, nós impactamos milhões de empregos diretos e indiretos no Brasil e na Argentina. Agora, com esse investimento de R$ 55 milhões, queremos incentivar ainda mais o empreendedorismo nesses outros países, conectando os comércios diretamente com os seus consumidores e aquecendo a economia num momento de grande necessidade”, comenta Luiz Piovesana, CMO da Nuvemshop. “Assim, seguimos com o propósito de transformar sonhos em histórias que transcendem”, completa o executivo.

De acordo com a empresa, a expansão na América Latina acontecerá em etapas. Hoje, no México, a Nuvemshop tem 20 profissionais locais. O objetivo é mais do que dobrar a operação até o fim deste ano e contratar 100 novos funcionários até dezembro de 2022. “O México tem um potencial de crescimento para o e-commerce muito próximo ao Brasil, por ter a segunda maior economia da região e ser considerado o segundo país mais populoso”, diz Piovesana.

O investimento também fará a empresa chegar na Colômbia durante o segundo semestre de 2021 e contratar profissionais locais. O país tem uma economia forte e é considerado o quarto mais populoso da região com características semelhantes à Argentina, como amplo potencial de penetração do e-commerce e perfil de lojistas.

“Em mercados onde o e-commerce ainda se desenvolve, o nosso papel é garantir que os empreendedores tenham acesso à tecnologia de ponta e custos reduzidos por meio de economia de escala que, até então, estavam disponíveis apenas para os gigantes do varejo. Além disso, vamos entregar uma solução desenvolvida para cada país, onde os custos serão na moeda local e os lojistas poderão usufruir das vantagens de ter um negócio on-line próprio: conexão direta com o consumidor e menor custo operacional em comparação aos marketplaces”, completa Piovesana.

Fonte : ecommercebrasil.com.br

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Compra em grupo, live commerce e consumidor menos leal são tendências na China

Relatório Anual de Compras da China é feito pela da Bain & Company em colaboração com a Kantar Worldpanel.
O consumidor chinês está menos leal a marcas, mais preocupado com preço – se dispondo até a fazer compras em grupo se isso garantir boas ofertas – e adepto às novas tecnologias de venda, como o live commerce. Essas tendências são apontadas na 10ª edição do Relatório Anual de Compras da China, Vol I, feito pela da Bain & Company em colaboração com a Kantar Worldpanel.

A Bain e a Kantar analisaram as 26 categorias que abrangem os quatro maiores setores de bens de consumo: alimentos embalados, bebidas, cuidados pessoais e cuidados domésticos. A pesquisa também analisou outras 19 categorias para formar uma visão mais abrangente do mercado.

O documento mostra que a pandemia de Covid-19 teve um forte impacto nos hábitos de compra dos consumidores chineses em todas as categorias e mudou a maneira como os indivíduos gastam seu dinheiro.

Após uma queda no primeiro trimestre de 2020, os gastos com bens de consumo de giro rápido, como alimentos embalados, bebidas e artigos de higiene pessoal, se recuperaram no segundo trimestre de 2020, com o crescimento de alimentos e bebidas convergindo para cuidados pessoais e domésticos. No final de 2020, o valor geral desses produtos na China havia crescido 0,5%; o maior volume compensou a deflação geral de preços no mercado. Embora algumas categorias de produtos estejam em processo de retorno às tendências pré-Covid-19, outras categorias estão sentindo um impacto duradouro que provavelmente continuará ao longo de 2021.

Até 2020, os preços caíram tanto para bebidas quanto para alimentos embalados; no entanto, o volume de alimentos embalados aumentou à medida que os consumidores estocaram durante a crise da Covid-19 e as preocupações com a escassez aumentaram os gastos com alimentos não-perecíveis. Os preços de produtos de cuidados pessoais e domiciliares também aumentaram, especialmente devido ao maior volume de compras por causa das preocupações com a higiene.

“Vimos que a Covid-19 alterou a maneira como os consumidores chineses pensam sobre por que e como compram bens de consumo de giro rápido”, explica o sócio da Bain & Company de Xangai Bruno Lannes. “Ao longo da crise, o objetivo foi manter a si e a sua família com saúde e segurança, por isso eles se concentraram na compra de produtos de forma a ajudá-los a atingir esse objetivo. Houve também um aumento na compra de bens que iriam manter a família em caso de falta de alimentos, e esses itens foram comprados a granel em todo o país.”

Comércio eletrônico e live streaming

O comércio eletrônico foi o único canal de varejo que apresentou rápido crescimento, embora as lojas de conveniência quase tenham atingido o nível anterior à Covid-19. Essa mudança para o on-line persistiu em todas as categorias em 2021 e continua a ganhar participação de mercado e penetração. O e-commerce com live streaming também mais que dobrou em 2020, liderado por roupas, produtos para a pele e alimentos embalados. Como mais consumidores tiveram que fazer compras em casa durante a pandemia, devido a questões de segurança ou bloqueios, as vendas on-line para off-line aumentaram em mais de 50%.

“O boom no varejo on-line foi uma das maiores mudanças para a indústria de produtos de giro rápido durante a Covid-19, não apenas na China, mas globalmente”, diz o diretor-administrativo da Kantar Worldpanel Greater China, Jason Yu. “Esperamos que essas mudanças continuem a prevalecer no futuro, pois os consumidores e varejistas agora mudaram seus hábitos e modelos para darem conta delas.”

Para entender o impacto total da Covid-19 nos produtos de giro rápido e o que esperar em 2021, as empresas compararam o desempenho no primeiro trimestre de 2021 com o mesmo período pré-pandêmico em 2019. No geral, o crescimento está recuperando força, mas permanece moderado.

A lenta recuperação de gastos da categoria e os ganhos modestos no primeiro trimestre de 2021 contribuíram para uma taxa de crescimento de valor de 1,6% ano a ano, mais lenta do que o crescimento de 3% alcançado dois anos antes. O valor cresceu 1,6%. O volume foi o principal contribuinte para o crescimento do valor, impulsionado por uma recuperação na frequência das viagens de compras. Enquanto isso, à medida que a pandemia diminuía na China, a diferença típica da taxa de crescimento de duas velocidades entre os setores de alimentos e bebidas em relação aos setores de cuidados domésticos e cuidados pessoais voltou.

Outra tendência que se enraizou na pandemia: compras em grupos comunitários. As plataformas da internet compram e vendem diretamente para “líderes da comunidade” que cuidam da entrega em toda a vizinhança. A nova abordagem de distribuição resultou em uma penetração de 27% no primeiro trimestre de 2021 e está se tornando tão importante que todas as principais plataformas de internet de varejo estão investindo pesado nela para se manterem conectadas aos consumidores.

As compras em grupos foram tema de artigo recente do COO da Gouvêa Ecosystem, Eduardo Yamashita, no portal Mercado&Consumo. “Este movimento (…) é só mais um exemplo do ritmo de transformação que estamos vivendo, impulsionado ainda mais pela aceleração do digital causada pela pandemia e fazendo com que mesmos os gigantes do setor se sintam pressionados e precisem se reinventar. Quem não correr provavelmente ficará para trás”, pontou.

“A Covid-19 terá implicações duradouras. Para ficar à frente, as marcas precisam reestruturar seu portfólio de produtos e marcas para melhor se adequar às condições de mercado pós-pandemia e adaptar toda a estrutura de custos para atender tanto os consumidores orientados para o prêmio quanto os orientados para o valor. As marcas precisarão administrar a tensão entre as pressões inflacionárias sobre as matérias-primas e o desenvolvimento do novo ambiente deflacionário de crescimento impulsionado pelo volume. Além disso, as marcas devem se concentrar mais no recrutamento de novos consumidores, especialmente em cidades menores”, explica Derek Deng, sócio da Bain & Company de Xangai.

Menos lealdade às marcas

O volume de marcas estrangeiras vendidas na China no ano passado caiu 4,1%, enquanto o preço médio de venda subiu 1%, segundo o relatório. Como resultado, o estudo mostra que o valor das marcas estrangeiras caiu 3,1%, contra uma queda de 0,5% para as empresas nacionais. “As marcas chinesas, auxiliadas por sua forte cadeia de suprimentos local, reagiram mais rapidamente às mudanças nos sentimentos do consumidor e capturaram mais crescimento de volume, reduzindo o preço médio de venda”, diz o relatório.

“Em geral, quando você fala sobre marcas estrangeiras, os consumidores chineses as conhecem, entendem e gostam de comprá-las e usá-las da mesma forma que gostam de comprar e usar marcas locais”, afirma Bruno Lannes. Segundo ele, os consumidores chineses estão se tornando menos leais e comprando de uma variedade maior de marcas. “O fato de ser uma marca local versus uma marca internacional pode não ser um critério tão importante. O que é mais importante é: esta é a marca certa para mim?” disse ele, destacando fatores como funcionalidade e recomendações de amigos.

O executivo resume: “No geral, as pessoas estão dispostas a gastar. É por isso que o volume está alto. Mas elas são um pouco mais sensíveis ao preço do que antes.”

Fonte : mercadoeconsumo.com.br

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Marketplace não é Ecossistema de Negócios. Para muitos, isso é uma surpresa

Os conceitos que envolvem Ecossistemas de Negócios, pela novidade do tema, ainda não são suficientemente claros para todos que, cada vez mais, estão se familiarizando com a crescente exposição que o assunto tem tido. Essas surpresas têm decorrido muitas vezes do fato de que alguns desses ecossistemas, “semana sim, semana não, têm aquisição” – se fosse possível criar um slogan para alguns desses movimentos.

Mas para muitos, em especial os recém estimulados pela presença do conceito na mídia, a primeira e quase natural confusão é tratar como similares os conceitos de Ecossistemas de Negócios e os marketplaces. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa, como diria a voz do povo.

De forma direta, Ecossistema de Negócios é um modelo de organização empresarial baseado na integração sinérgica de diversas frentes de atuação, apoiado em diferenciais competitivos ligados à tecnologia e ao digital e estruturado para rápido crescimento e expansão de suas diversas frentes pela potencialização gerada pelas próprias iniciativas de forma complementar.

Usualmente eles podem ter origem em empresas com atuação focada em tecnologia e no digital, como Amazon, Google, Alibaba ou Tencent, mas podem também ter origem em empresas de outros setores que incorporam a tecnologia e o digital como diferenciais competitivos em seus segmentos tradicionais de atividade e expandem rapidamente sua atuação, como Magalu, Mercado Livre, Carrefour, Via ou Vivo.

Em outra vertente, os marketplaces são plataformas de negócios e fazem parte do processo de expansão de atividades de empresas – tanto as nascidas no ambiente digital quanto aquelas de outros segmentos originais de atuação – quando decidem expandir de forma mais acelerada oferecendo seu contínuo relacionamento, informação e capacidade de ativação de negócios com sua base de clientes para outras empresas e negócios, os “sellers”. Esses passam a oferecer seus produtos, serviços e soluções para a base expandida de clientes dessas plataformas pagando um fee, ou comissão, dependendo do quanto usam da oferta modular oferecida pela plataforma de marketplace.

É básico que os Ecossistemas de Negócios ofereçam plataformas de marketplaces, potencializando sua atuação e agregando parceiros que pagam e se beneficiam dessa capacidade de geração de negócios no e-commerce. Mas os Ecossistemas são muito mais abrangentes, agressivos e inovadores em sua estratégia de expansão e incorporação de novas frentes mais ou menos sinérgicas de atuação.

E é essa ambição, rapidez de constituição e integração, potencial sinérgico e condição de gerar negócios proporcionada pelos Ecossistemas que têm feito com que as empresas que se posicionam como tal tenham uma percepção muito mais positiva representada pelo forte crescimento de seu valor de mercado.

Do que temos estudado e visto sobre os Ecossistemas de Negócios no mundo e no Brasil, alguns elementos são estruturantes e fundamentais em sua organização.

A lista básica desses elementos estruturantes deve incluir:

Base de clientes – B2B e/ou B2C – e sua atualidade e condição de ser mantida atualizada;
Capacidade de extrair dados analíticos do passado e do presente e de prever de forma sistemática o comportamento futuro dessa base, respeitadas as normas da LGPD;
Maturidade, estabilidade e nível de controle das soluções tecnológicas e digitais integradas;
Nível de serviços, confiabilidade percebida e estabilidade das soluções logísticas integradas;
Maturidade e nível de governança, cultura e gestão nos negócios envolvidos no Ecossistema;
Amplitude geográfica de atuação;
Amplitude de segmentos, categorias, canais, serviços e soluções integradas no Ecossistema;
Frequência e constância de uso dos produtos, serviços e soluções oferecidos pelo Ecossistema para seus diversos consumidores;
Maturidade das iniciativas envolvendo plataforma de serviços financeiros e arranjos de pagamento oferecida.
É inegável que a história da evolução dos modelos de organização empresarial no mundo e seu impacto na sociedade, no mercado, na concentração, no emprego e seu poder influenciador, em algum momento futuro, será dividida em AEN/DEN – Antes e Depois dos Ecossistemas de Negócios. E é instigante acompanharmos todo esse processo. Mas é alienante não avaliarmos seus impactos no presente e no futuro.

Nota: Durante o Latam Retail Show virtual, de 14 a 16 de setembro, ocorrerá em paralelo o 1º Latam Business Ecosystem Summit com uma pauta ampla de temas envolvendo conhecimento e estudo de casos relacionados a esse conceito (para informações sobre o evento, clique aqui).

Marcos Gouvêa de Souza é fundador e diretor-geral da Gouvêa Ecosystem e publisher da plataforma Mercado & Consumo.

Fonte : mercadoeconsumo.com.br

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Alibaba cria divisão de serviços de estilo de vida e faz mudanças na direção

Plataforma de serviços de viagens Fliggy e aplicativo de mapeamento e navegação Amap ficam sob o mesmo teto.
O Alibaba Group criou uma divisão de serviços de estilo de vida e anunciou uma série de mudanças na direção da empresa. A iniciativa faz parte dos esforços da gigante do comércio eletrônico para gerar sinergias em sua plataforma e atualizar os serviços prestados ao cliente.

Em uma carta aos funcionários, o CEO e presidente do Alibaba Group, Daniel Zhang, anunciou a formação de um braço de serviços de estilo de vida que reunirá várias empresas, entre elas a plataforma de serviços de viagens Fliggy e o aplicativo de mapeamento e navegação Amap. Yu Yongfu será o presidente da divisão de negócios recém-criada, reportando-se diretamente a Zhang. O presidente do Amap, Liu Zhenfei, e o presidente do Fliggy, Zhuang Zhuoran, se reportarão a Yu.

Yonghe Li foi nomeado CEO da Alibaba Local Services Co., que fará parte da divisão de serviços de estilo de vida. Os serviços locais incluem o aplicativo de entrega sob demanda Ele.me e a plataforma de comércio local Koubei.

O número médio diário de membros pagantes da Ele.me (plataforma de integração de serviços corporativos), cresceu cerca de 40% ano após ano durante o trimestre de março. A Amap já é o maior provedor de mapas móveis, navegação e informações de tráfego em tempo real na China. Ele aproveita a tecnologia de mapeamento digital habilitada para Big Data para alimentar os principais aplicativos móveis em diferentes setores, incluindo serviços locais, serviços de carona e redes sociais. A média de usuários ativos diários do Amap atingiu 100 milhões em abril.

Nova cadeia de suprimentos

Em outra parte do grupo, o serviço de mercearia on-line da Tmall, Tmall Supermarket, se fundirá com o negócio de comércio transfronteiriço da Alibaba, Tmall Import-Export, para formar uma nova divisão, denominada Tmall Supermarket e Import-Export.

Zhang ressaltou que essa nova estrutura ajudará a impulsionar os recursos da nova cadeia de suprimentos de varejo da empresa. A reorganização também visa garantir mais previsibilidade e confiabilidade em bens e serviços para os consumidores.

A Tmall Supermarket e a Import-Export serão supervisionadas por Alvin Liu, anteriormente o gerente-geral de Tmall Import & Export. Liu se reportará diretamente a Zhang.

Para melhorar a experiência do cliente e acelerar as respostas aos comentários do consumidor, a diretora de Risco do Alibaba Group, Jessie Zheng, também assumirá o comando da divisão de experiência do cliente como diretora de Atendimento ao Cliente. Isso permitirá que a plataforma intermediária do Alibaba opere com mais eficiência e garanta que o grupo responda ainda rápido aos clientes e ao mercado, melhorando a experiência geral do cliente .

“Reconhecemos a necessidade de nossa organização ser mais ágil neste mercado altamente competitivo e em constante mudança”, escreveu Zhang na carta aos funcionários.

Também na carta, Zhang disse que imagina que o Alibaba vai se tornar uma empresa movida por dois volantes, que ele chama de “internet do consumidor” e “internet da indústria”. Ele enfatizou a importância de pensar a longo prazo e se comprometer com a construção de recursos abrangentes e essenciais para o futuro da empresa.

“Diante de um futuro incerto, devemos ser ousados ​​em nossas suposições e meticulosos em nossa verificação. Mudanças abrangentes requerem planejamento e implementação em fases”, disse Zhang. “A progressão em direção a uma organização ágil deve começar do topo.”

Fonte : mercadoeconsumo.com.br

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Primeiro trimestre tem maior número de fusões e aquisições em 20 anos, diz KPMG

Empresas de internet e telecomunicações lideram o ranking, somando 77 operações nos três primeiros meses deste ano.
No primeiro trimestre de 2021, foram registradas 375 fusões e aquisições, sendo a maioria delas, 244, entre empresas brasileiras, aponta a KPMG. O número de negócios contabilizado no período é o maior em 20 anos, segundo a pesquisa realizada pela consultoria, trimestralmente, com empresas de 43 setores da economia nacional. Empresas de internet e telecomunicações lideram o ranking, somando 77 operações nos três primeiros meses deste ano.

Na segunda colocação, com 48 operações no período, está setor de tecnologia da informação, seguido por educação, instituições financeiras e imobiliário, sendo cada um com 11. Depois, aparecem telecomunicação e mídia com 10, companhias de serviço com nove, varejo com oito e companhias de energia com sete.
“Se somarmos as transações realizadas pelas companhias de internet e tecnologia da informação, o total é de 125 negócios fechados, o que representa quase metade do total das operações domésticas. É a primeira vez que isso ocorre na pesquisa, o que indica que o panorama das transações modificou. Com a pandemia, muitas empresas decidiram investir em transformação digital. Com isso, a representatividade das empresas desses setores passou a ganhar mais relevância no número de transação”, analisa o sócio da KPMG e coordenador da pesquisa, Luis Motta.

Do total de operações concretizadas no primeiro trimestre de 2021, 116 foram do tipo CB1, ou seja, 31% representam transações de estrangeiros comprando empresas brasileiras.
Outras 13 operações foram do tipo CB2, quando brasileiros adquirem de estrangeiros empresa estabelecida no exterior; uma foi do tipo CB3, na qual brasileiros adquiriram, de estrangeiros, empresa estabelecida no Brasil; e uma foi CB4, em que o estrangeiro adquire, de estrangeiros, empresa estabelecida no País.
“Os brasileiros fazendo aquisições no Brasil têm sido o motor das transações este ano. Além disso, está acontecendo um movimento de retomada da presença de estrangeiros no País que tinha sido perdida no ano passado quando a pandemia teve início. Dessa forma, alguns planos de internacionalização foram colocados de lado até que se tivesse um cenário mais previsível. No entanto, com a expectativa de vacina, as empresas se adaptaram a uma nova realidade e voltaram com os planos de negócios”, explica Motta.

Fonte : correiobraziliense.com.br

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Mercado Livre segue Amazon e vende itens de marcas próprias na plataforma

Com Wondrus, Klatter, Tedge e outras marcas próprias, a empresa vende desde itens essenciais, como produtos de limpeza, a eletrônicos.
O Mercado Livre já é uma das maiores empresas da América Latina, e parece estar expandindo ainda mais sua área de atuação no comércio eletrônico. Assim como a Amazon, a empresa passou a vender produtos de marcas próprias em sua plataforma. As categorias variam de produtos essenciais, como sabão em pó, até eletrônicos, como fones de ouvido e smartwatches.

A movimentação é bastante semelhante à da concorrente, que conta com diversas marcas próprias no exterior – incluindo o Amazon Basics, que já foi alvo de ações antitruste por aparecer em lugares de destaque com preços atrativos, o que proporcionava desvantagem às demais marcas que vendem na plataforma.

Em nossa experiência de navegação, os produtos de limpeza do Mercado Livre Essentials não apareceram em posição privilegiada. Ao contrário: ao buscar por “sabão em pó”, os itens da marca estavam misturados entre as demais opções disponíveis na plataforma.

Além disso, os preços não pareceram muito agressivos e o frete está longe de ser um atrativo, ao menos para o meu endereço, na cidade do Rio de Janeiro.

Questionada por um cliente sobre o fabricante do produto, o Mercado Livre Essentials não entrou em detalhes sobre fornecedores:

“Somos o Mercado Livre Essentials. Desenvolvemos produtos que vão facilitar o seu dia-a-dia, deixando sua experiência com supermercado ainda mais simples. Auxiliamos em cada detalhe do seu lar, para uma rotina muito mais descomplicada. E o Mercado Livre Essentials traz um produto com fórmula perfeita para quem gosta de roupas limpas e perfumadas! Esperamos pela sua compra e ficamos à disposição!”, diz a loja em um comentário.

Marcas próprias vendem itens de limpeza, vestuário e mais
Em nossa apuração, descobrimos oito lojas oficiais do Mercado Livre, das quais sete vendem produtos rotulados com uma marca própria da companhia, e uma delas, a “Mercado Livre Beauty”, comercializa itens de outras empresas, incluindo L’oréal e Maybelline.

Veja a relação das demais marcas a seguir:

Wondrus: afirma ser uma marca do Mercado Livre voltada a produtos seguros para o público infantil.
Begônia: afirma ser uma marca do Mercado Livre com a missão de desenvolver produtos para casa.
Klatter: afirma ser uma marca Mercado Livre voltada a produtos de casa e construção, como torneiras, furadeiras, colchão inflável, entre outros).
Mizu: afirma ser uma marca de roupas do Mercado Livre.
Tedge: afirma ser uma marca do Mercado Livre voltada a produtos de alta tecnologia.
Mercado Livre Basics: vende produtos de cama, mesa e banho.
Mercado Livre Essentials: afirma ser uma marca Mercado Livre voltada para produtos do dia a dia, e vende itens de limpeza doméstica, como sabão em pó, detergente e tira manchas.

Procurado pelo Tecnoblog, o Mercado Livre enviou a seguinte nota sobre sua estratégia de marcas próprias:

“O Mercado Livre informa que realiza a venda direta de produtos de marca própria no Brasil, a fim de suprir a demanda existente por sortimento diversificado e preços competitivos, contribuindo para a qualidade da experiência dos consumidores. Atualmente, o Mercado Livre comercializa sete marcas próprias no Brasil e 30% do faturamento total desse segmento no país é proveniente de indústrias nacionais, gerando impacto positivo em toda a cadeia de valor.”

Fonte : tecnoblog.net

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A China avança, aprende e ensina

Se tem algo que não mudou na transição do governo de Donald Trump para o de Joe Biden nos Estados Unidos foi a preocupação com o crescente protagonismo da China no mundo e seu poder de influenciar outras economias por meio de alianças multilaterais e acordos econômicos bilaterais.

Mas a China está também cada vez mais atenta às demandas globais e, em setembro do ano passado, Xi Jinping, presidente do país e secretário-geral do Partido Comunista, propôs tornar sua economia neutra em carbono até 2060, o que teria forçado Biden, já no início de seu mandato, a anunciar a mesma meta antecipada para 2050.

A pandemia precipitada pela Covid-19 contribuiu para acelerar e redesenhar a geopolítica global, antecipando um outro processo de polarização que já se desenhava há muitos anos entre a influência norte-americana e a chinesa.

Como, por exemplo, a ação recente do grupo G7 das economias mais industrializadas do mundo que, influenciado pelos Estados Unidos, propôs o imposto corporativo internacional que seria também usado para financiar projetos de infraestrutura em economias emergentes nas quais cresce a influência chinesa.

Ou todo o esforço para conter a participação chinesa nas áreas de tecnologia, da Indústria 4.0 e do avanço global do 5G como forma de reduzir a velocidade de crescimento de sua influência em outras economias. Este elemento está presente no projeto estratégico da já maior economia mundial pelo critério PPP, de Paridade de Poder de Compra, e que deverá se consolidar como tal, em qualquer critério, estima-se, até 2030.

Paralelamente a tudo isso, neste 1º de julho o Partido Comunista Chinês completa 100 anos e conduz o país em suas conquistas na área econômica, avanços na área social e de sustentabilidade e crescente projeção no cenário global, ao mesmo tempo que promove marcante expansão do consumo interno e exporta modelos de organização, como no caso dos Ecossistemas de Negócios.

Sem entrarmos na discussão ideológica de modelos políticos, é preciso reconhecer a visão estratégica, a capacidade de planejar tendo décadas e séculos como unidade de tempo, a competência na execução, o senso de urgência, a velocidade na transformação positiva da realidade e a capacidade de inovação em todos os aspectos, mas em especial na tecnologia, que a China oferece ao mundo.

Haveria também, sem dúvida, muito a ser dito sobre aspectos negativos de seus métodos coercitivos e impositivos e ações no campo político, mas no momento preferimos nos concentrar nos avanços positivos que podem nos inspirar, sem nos deixarmos intimidar na análise dos fatos pela discussão ideológica das virtudes e problemas do comunismo e da democracia.

A transformação positiva em muitos aspectos que ocorre na China e é exportada no seu projeto de expansão global tem nos influenciado de forma marcante. Transformou o país no maior parceiro comercial do Brasil e, de longe, no maior importador de produtos brasileiros com compras na ordem de US$ 68 bilhões em 2020, mais de três vezes o que é importado pelos Estados Unidos. Sem falarmos na crescente influência e participação de empresas de origem chinesa no mercado brasileiro nas mais diversas áreas, que vão da agricultura ao setor financeiro, passando por e-commerce, eletrônicos e eletrodomésticos, tecnologia e muito mais.

Não se pode dizer que o acontece na China fica na China. O que lá acontece tem influenciado de forma relevante o mundo e o Brasil em particular. Tudo aquilo que no passado nos obrigava a conhecer, estudar, avaliar, discernir e nos inspirar com os Estados Unidos devemos fazer agora com um olho na China e outro nos Estados Unidos. É por aí que o mundo está e continuará se transformando. E nos inspirando e/ou preocupando.

Nota: Durante o Latam Retail Show virtual de setembro deste ano, haverá em paralelo o 1º Encontro Brasil-China para Desenvolvimento do Varejo e Consumo, em edição aberta e gratuita com inscrição prévia, mostrando as experiências e aprendizados de empresas brasileiras desses setores na China e, da mesma forma, das empresas chinesas no Brasil. No próprio programa do Latam Retail Show, acontecerá o 1º Latam Business Ecosystem Summit, reunindo aprendizados globais e locais sobre esse modelo de organização empresarial e o lançamento do livro “Ecossistemas de Negócios Made in Brazil”. Para conhecer mais, clique aqui.

Fonte : mercadoeconsumo.com.br

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Lojas Americanas e B2W concluem fusão e viram ‘americanas s.a.’

Em votação nas Assembleias Gerais Extraordinárias da Lojas Americanas e da B2W, a fusão entre as duas empresas foi aprovada na última quinta-feira (10), fazendo nascer a americanas s.a.

Com a combinação de 100% das operações, a nova companhia já nasce com R$ 40 bilhões em GMV (em 2020), um time de mais de 34 mil associados; uma base de 48 milhões de clientes ativos; mais de 1.700 lojas de diferentes formatos em 765 cidades; uma plataforma digital que conecta compradores e vendedores; uma fintech com mais de 19 milhões de downloads e aceitação em mais de 3 milhões de estabelecimentos; e uma plataforma de fulfillment e logística, com capilaridade nacional e frota multimodal ecoeficiente.

A americanas s.a. anunciou o novo Conselho de Administração composto pelos membros: Eduardo Saggioro Garcia (presidente); Carlos Alberto da Veiga Sicupira; Claudio Moniz Barreto Garcia; Paulo Alberto Lemann; Mauro Muratório Not (independente), Sidney Victor da Costa Breyer (independente) e Vanessa Claro Lopes (independente).

O Conselho de Administração nomeou a diretoria composta por quatro sócios com experiência em diferentes posições estratégicas em Lojas Americanas e B2W Digital. A nova companhia será liderada por Miguel Gutierrez, diretor-presidente e diretor de relações com investidores; Anna Saicali atuará como CEO da plataforma de inovação e fintech; Timotheo Barros será o CEO da plataforma física e CFO; e Marcio Cruz atuará como CEO da plataforma digital.

Fonte : ecommercebrasil.com.br

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Magalu e o caminho para se tornar o principal ecossistema digital do País

A transformação do Magazine Luiza de uma empresa tradicional de varejo em uma empresa digital com pontos físicos levou 15 anos. A implantação de sistema digital foi concluída apenas em 2018. Desde então, a cultura digital do Magalu se tornou seu principal diferencial.

A empresa caminha para se tornar o principal ecossistema digital de compra e venda no País, seguindo os modelos das plataformas digitais da China, como o Alibaba, e dos Estados Unidos, como a Amazon, por meio de um sistema multicanal, com aplicativos, plataforma de logística e expansão em novas categorias.

“A gente quis ser a empresa que digitalizasse o varejo brasileiro, como a Amazon foi nos Estados Unidos. A nossa missão foi ajudar o País a fazer essa transição digital do varejo que foi tão bem-sucedida na China”, afirma o CEO Frederico Trajano em entrevista exclusiva para a Mercado & Consumo.

Segundo Trajano, o varejo é um terreno fértil para a expansão lateral, com ofertas de outros serviços, principalmente os mais digitalizados, como as plataformas digitais, incluindo apps de delivery e bancos digitais. “Eu demorei mais ou menos 15 anos para digitalizar o Magalu e concluir o primeiro ciclo de multicanalidade. Talvez, o modelo de ecossistema não leve tanto tempo, mas ainda estamos no início do ciclo”, afirma.

Cinco aquisições só em 2021

A transformação do Magalu em um Ecossistema de Negócios tem sido feita por meio de novos negócios e aquisições de empresas. Somente em 2021, foram feitas cinco compras – entre elas, do portal de conteúdo Steal The Look, da plataforma GrandChef e do sistema de e-commerce de supermercado VipCommerce,

O Magalu não abre mão de manter uma cultura corporativa única com as empresas que estão se integrando ao ecossistema de negócios. Ao mesmo tempo, há a preocupação em manter a identidade dessas empresas. “Temos nos dedicado a facilitar conexões entre a nave mãe e as satélites, que são as empresas que estão chegando para integrar o ecossistema”, diz Trajano.

Os pilares do Ecossistema de Negócios já estão formados, explica Trajano, com o super app, o crescimento em novas categorias, entrega mais rápida e a parte de prestação de serviços de tecnologia para terceiros.

Para a expansão, foram escolhidos três mercados endereçáveis: retail, que foi divido em três (fashion e beauty, alimentos e bebidas e alimentos prontos); pagamentos; e advertising. “A amplitude de empresas que podem ser compradas é muito grande. Então, antes de sair comprando as empresas, eu detalhei nossa visão ao mercado, o que evitou grandes surpresas.”

Para fomentar o ecossistema em 2021, o Magalu vai investir significativamente em logística, segundo apontou o relatório de resultados do quatro trimestre de 2021. Para isso, a empresa planeja converter suas lojas em pontos de apoio logístico para os sellers, aumentar o número de CDs e cross dockings e automatizar essa infraestrutura.

Fonte : mercadoeconsumo.com.br

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No varejo, áreas de Novos Negócios e TI caminham lado a lado

Pandemia evidenciou necessidade de integração em favor do negócio.

Você está pronto para falar com a sua geladeira? A provocação, feita pelo especialista em Novos Negócios do Grupo Bittencourt, João Brito, não está no presente do indicativo por acaso. Se ainda não conversa com um eletrodoméstico, você provavelmente já faz isso com outros produtos, como smartphones, TVs e assistentes virtuais. As tecnologias mudaram a forma de os consumidores agirem não só na hora das compras, mas também em casa ou no carro, e a indústria e o varejo se desdobram para atender a esses clientes hiperconectados e ansiosos. As áreas de TI e Novos Negócios nunca precisaram caminhar tão juntas quanto agora, e assim devem continuar seguindo.

“O varejo em tempo real já é uma realidade. A tecnologia está disponível para gerar novas conexões e deve ser aproveitada”, diz João Brito. Líder de uma consultoria que já atendeu a empresas de segmentos dos mais diversos, como Leroy Merlin, Carrefour, Arezzo&Co e Dia, ele cita quatro tendências para o setor: a oferta de serviços, a personalização, o voice commerce (uso da voz para fazer compra on-line) e o live commerce (venda por meio de interação via streaming).

Os cases estão espalhados pelo mundo e podem ser vistos em movimentos como o da canadense Lululemon, que comprou no ano passado a startup americana Mirror, especializada em aulas e equipamentos de ginástica doméstica. A varejista de moda esportiva agora usa tecnologia para entrar na casa do cliente, garantir receita recorrente e fidelização. E não é preciso ir longe para ver que as tendências apontadas por Brito têm sido usadas na prática pelos clientes. Riachuelo, Dengo e Evino são exemplos nacionais de empresas que usam o live commerce para atender, engajar e criar relacionamentos mais íntimos com os consumidores.

“É preciso inovar com velocidade à luz da pandemia, que acelerou a adoção de novas tecnologias”, afirma a gerente-geral da Rimini Street para a América Latina, Edenize Maron. Atender ao cliente sem interação presencial ou toque, por exemplo, deixou de ser diferencial para ser obrigatório. “A mudança no comportamento do consumidor já vinha ocorrendo há muito tempo, mas a pandemia trouxe uma necessidade emergencial de capacitação das pessoas, funcionários e parceiros que atendem aos clientes finais para que as empresas fossem efetivas diante da dificuldade de se adquirir produtos e serviços”, destaca. A Rimini é uma fornecedora global de produtos e serviços de software corporativo, provedora de suporte independente para produtos Oracle e SAP, entre outros.

Ganho de eficiência operacional

Lançar mão de boas tecnologias, no entanto, requer investimento – o que nem sempre é possível em tempos de incertezas econômicas. A vantagem é que, bem-feito, o processo resulta em eficiência operacional. “A área de TI tem um papel importante na governança. Precisa, ao mesmo tempo, otimizar o legado, o custo do suporte e da operação do ERP [sistema integrado de gestão empresarial]”, cita Edenize.

Além da questão do custo, existe também o desafio cultural. A área de TI das empresas precisa, hoje, saber orquestrar o portfólio de novas tecnologias e sistemas para poder dar vazão ao que o negócio precisa. O papel do líder se torna, assim, ainda mais importante. Estar à frente da TI significa, atualmente, muito mais do que destinar orçamento para manter as “luzes acesas”. É preciso pensar, também, em alavancar o negócio.

“Quando você fala em transformação digital, não é só sobre tecnologia. É sobre como eu emprego, de uma maneira estruturada, lógica e correta, toda essa tecnologia com o melhor custo. Nós precisamos entender quais são os movimentos que precisamos entregar para a empresa para que tudo isso funcione da melhor forma possível”, explica o diretor de Tecnologia & Transformação Digital do Grupo DPaschoal, Osvaldo Keller Junior.

Keller Junior fala com propriedade – e paixão – sobre o tema. A tradicional rede de centros automotivos foi eleita, em 2020, uma das três mais inovadoras do varejo brasileiro pela IT Mídia. Ele mesmo, por mais de uma vez, já foi reconhecido como o CIO do ano. “O nosso diferencial não é a tecnologia, mas como eu vejo a aplicação dessa tecnologia no negócio e como ela vai alavancar o resultado e colaborar com todo o ecossistema”, sentencia.

Afinação na transformação digital

A diretora de Tecnologia da Iguatemi Empresa de Shopping Centers, Samantha Martins, reforça que, hoje, todos na empresa precisam estar afinados quando o tema é transformação digital. “A tecnologia está no dia a dia e as áreas de negócios das empresas amadureceram nesse sentido. Da mesma forma, a área de tecnologia evoluiu e a gente se reúne hoje para falar também de processos e projetos”, afirma.

Os ganhos de uma empresa de varejo cujas áreas de TI e Novos Negócios caminham juntas são vários e vão muito além de questões relacionadas a segurança da informação e arquitetura corporativa. “A área de TI quer que o negócio mude de patamar e faça rupturas. Nesse sentido, esse um ano e meio de pandemia foi crucial. Com o fechamento das empresas de varejo, essa proximidade permitiu que se criassem opções e se buscassem novos formatos. Ajudamos muitos lojistas a vender, viabilizando para eles a presença digital.”

Samantha diz que, além da colaboração entre as áreas, essa nova realidade requer que as empresas contem com parceiros mais próximos e flexíveis, que respondam rapidamente às mudanças de comportamento do consumidor.

Mas segundo João Brito, do Grupo Bittencourt, nem todas as empresas estão avançadas nesse quesito como a Iguatemi e a DPaschoal. “As empresas querem a integração do físico com o digital, ou phygital, mas nosso primeiro contato geralmente é com a área de Novos Negócios. Apenas no desenrolar do projeto é que a equipe de TI entra. As áreas precisam estar juntas para fazer a empresa crescer. Uma não consegue avançar sem a outra.”

 

Fonte : mercadoeconsumo.com.br

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