Shein já conta com 100 fábricas associadas no Brasil e quer aumentar investimentos na América Latina

A gigante da moda, Shein, está aumentando rapidamente a sua produção no Brasil, somando já 100 fábricas associadas que produzem para a empresa chinesa no âmbito da estratégia anunciada em abril passado, na qual prometeu investir 148 milhões de dólares (137,3 milhões de euros) na região.

Este plano visa expandir a produção fora da China e a empresa quer “aproveitar” o rápido crescimento na América Latina.

A informação é do presidente da Shein para a região, Marcelo Claure, que destacou em entrevista à Bloomberg que a América Latina representa “uma parte importante” do faturamento da empresa, e que o Shein é um dos aplicativos mais baixados do Brasil.

A empresa pretende fazer parceria com 2.000 fábricas têxteis brasileiras nos próximos cinco anos e já anunciou planos semelhantes na Índia e na Turquia.

A Shein, que atualmente fabrica quase todos os seus produtos na China, mas não vende praticamente nada para clientes chineses, está procurando concentrar a produção em regiões de rápido crescimento para reduzir os custos de distribuição e acelerar os prazos de entrega.

Fonte : https://br.fashionnetwork.com/news/Shein-ja-conta-com-100-fabricas-associadas-no-brasil-e-quer-aumentar-investimentos-na-america-latina,1519359.html

Fórum E-Commerce Brasil 2023: 63 dias para a história

O maior evento de e-commerce da América Latina bate à porta e encerra um ano de espera. O Fórum E-Commerce Brasil 2023, encontro que reúne conteúdo e networking voltados ao segmento, ocorre nos dias 25, 26 e 27 de julho, no Transamerica Expo Center, em São Paulo.

Com expectativa de gerar muito relacionamento e insights, em números, a 14ª edição do evento espera reunir 21,5 mil profissionais e cerca de 220 expositores.

O Fórum E-Commerce Brasil 2023 conta também com mais de 300 palestrantes, divididos em mais de 25 áreas de conteúdo. Ao todo, serão aproximadamente 250 horas de material rico em informação e conhecimento do mercado de e-commerce.

Em termos de negócios, baseado no ano passado, espera-se a geração de R$ 1,2 bilhões, com auxílio do salão de negócios.

Entre algumas das marcas representadas nos palcos do Fórum’23, estarão O Boticário, Mercado Livre, Google Brasil, Reckitt Benckiser, Raia Drogasil, Magazine Luiza, Avon, Carrefour, Alibaba Group, eMarketer, Pinterest, Bauducco, Farfetch, Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês), WhatsApp, entre outras.

Como participar?
No momento, a comercialização do Fórum E-Commerce Brasil 2023 está no Lote 2, já ultrapassados os lotes de lançamento e o de número 1. As vendas serão conduzidas até o Lote 5, com inscrições e compras pelo site oficial.

Lá, também é possível conhecer um pouco mais sobre as empresas presentes na edição deste ano e, aos poucos, conferir novidades da programação de palestrantes e painéis.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/forum-e-commerce-brasil-2023-63-dias-para-a-historia

Download

Qual o futuro dos marketplaces no Brasil?

Com o passar dos anos e o avanço da tecnologia, os marketplaces se tornaram um dos principais canais de comércio no Brasil, permitindo que empresas de diferentes tamanhos e setores possam oferecer seus produtos e serviços online para um público muito maior. Mas qual será o futuro dos marketplaces no país?

De acordo com o “Cenário da Adoção do Marketplace Online” – pesquisa realizada pela Mirakl, em 2021 – 86% da população brasileira reconhece as compras online como a forma mais favorável para consumir produtos. No ano seguinte, a pesquisa feita pela Retail X, mostrou que o varejo digital brasileiro registrou o maior crescimento durante o ano, registrando um total de US$ 8,1 bilhões (R$ 39,2 bilhões), e a estimativa é que, em 2023, tenha um crescimento estimado em R$ 185,7 bilhões segundo levantamento recente da ABCOMM (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico).

Os marketplaces no Brasil têm um futuro promissor, pois têm sido uma opção cada vez mais popular para compras online. Essa popularidade é impulsionada pelo fato de que os marketplaces oferecem uma ampla variedade de produtos de diferentes fornecedores, permitindo aos consumidores encontrar o que precisam em um só lugar, com entrega do pedido até no mesmo dia.

Pensando nisso, listo abaixo 3 tendências para os marketplaces nos próximos anos:

Mudança no comportamento dos consumidores

Após a mudança repentina por conta da crise sanitária da Covid-19 e o avanço da tecnologia, muitos consumidores adotaram a prática de comprar seus produtos através da internet e se tornaram mais exigentes em relação a alguns processos, como a entrega, que deve ser sempre rápida e a troca ou devolução de um produto sem maiores transtornos. Por mais que as compras sejam realizadas à distância, os clientes continuam com altas expectativas para receber seus produtos em ótimo estado e com um atendimento eficiente.

Com o passar dos anos, muitas coisas mudaram, mas, o desejo de ser bem atendido e ter sucesso em uma negociação, continua o mesmo. Com a diferença na rotina do consumidor, é necessário que os marketplaces tenham um planejamento para atingir todas as expectativas e necessidades dos clientes, gerando valor aos mesmos.

Hoje, os marketplaces contribuem com a confiança do cliente no momento da compra online. Ter uma grande empresa por trás da venda faz com que eles percam o “medo” de estar se envolvendo em uma fraude ou golpe, além disso, traz a garantia de que caso aconteça qualquer problema, terão o suporte necessário para que seja resolvido.

Concorrência no mercado brasileiro

O mercado brasileiro é altamente competitivo, e isso acontece pois diversas empresas disputam a preferência dos consumidores a todo tempo, fazendo com que o setor se expanda e tenha mais opções de mercadorias e serviços. Mas o que observamos com muita clareza, é que os comércios digitais brasileiros são obrigados a pensarem fora da caixa para conseguirem se equiparar aos players internacionais, como a Amazon que está presente no mercado há alguns anos e a SHEIN e a Shopee, que se consolidaram aqui mais recentemente. O motivo de eles ‘roubarem’ os holofotes do mercado nacional, se deve as opções de entrega e aos produtos com custo benefício que enchem os olhos do consumidor, e que não são encontrados com essas opções facilmente aqui.

Essa competição que acontece entre os marketplaces é normal, é uma forma de estratégia que muitos estabelecimentos utilizam para se sobressaírem. Se realizarmos uma pesquisa, é possível ver que existe uma variedade de valores em cima do mesmo produto, fazendo com que os consumidores tenham uma preferência pelas lojas que estão mais em conta. Um diferencial que as empresas adotam para gerar uma experiência melhor para os consumidores, é a utilização de cupons de descontos e frete com um valor mais acessível.

Consolidação dos big players

A consolidação dos “big players” está cada vez mais presente no comércio online. Esse processo ocorre quando uma grande empresa se funde ou adquire empresas menores, para ganhar mais escala e aumentar sua participação no mercado, diminuindo a concorrência.

Enquanto nos EUA existem três a quatro marketplaces consolidados, como Amazon, eBay, Walmart e Aliexpress, no Brasil este número é de duas casas decimais. A tendência é que as pequenas sejam absorvidas ou dizimadas pelas grandes, e isso não é necessariamente ruim, pois mantém o mercado mais focado.

Fonte : https://portalmakingof.com.br/qual-o-futuro-dos-marketplaces-no-brasil-por-rodrigo-garcia-petina/

Download

Dona da Shopee, Sea surpreende e registra lucro líquido no 4º trimestre após reestruturação

Por outro lado, no acumulado de 2022, a companhia registrou prejuízo líquido de US$ 1,65 bilhão, redução de 18,9% nas perdas quando comparado com o ano anterior.

A Sea, dona da Shopee, registrou lucro líquido de US$ 422,8 milhões no quarto trimestre, revertendo o prejuízo de US$ 616,2 milhões de um ano antes. As receitas entre outubro e dezembro somaram US$ 3,45 bilhões, crescimento de 7,12% na comparação com o mesmo período de 2021.

“Nossa decisão de mudar o foco dos negócios para eficiência e lucro já se traduz em melhora significativa na última linha do nosso balanço”, diz Forrest Li, diretor-presidente da Sea. “Entregamos resultado positivo, mostrando a resiliência e execução do nosso modelo de negócios.”

No acumulado de 2022, a Sea registrou prejuízo líquido de US$ 1,65 bilhão, redução de 18,9% nas perdas quando comparado com o ano anterior. As receitas totais chegaram a US$ 12,4 bilhões entre janeiro e dezembro, o que representa um crescimento de 25,1% no ano.

Nas operações da Shopee, as receitas chegaram a US$ 2,1 bilhões, crescimento de 31,8% no ano. Retirando efeitos cambais, o crescimento foi de 42,3%. No Brasil, a companhia destaca uma redução de 53,9% no prejuízo por pedido, na comparação com setembro, a US$ 0,47.

O volume bruto de mercadorias da Shopee chegou a US$ 18 bilhões, queda de 1% na comparação anual. Retirando efeitos cambiais, o indicador apresentou crescimento de 7,7%. Segundo a Sea, a partir de 2023 a divulgação do GMV passará a ser anual e não mais trimestral.

Na Garena, desenvolvedora do jogo “Free Fire”, a Sea registrou receitas de US$ 948,9 milhões, crescimento de 6,27% no ano, mesmo com queda no número de usuários ativos. Em serviços financeiros, as receitas da Sea subiram 92,5% no ano, a US$ 380,2 milhões, destaca.

O diretor-presidente da Sea afirma que as incertezas macroeconômicas vão continuar em 2023, com flutuações de curto prazo nas operações da companhia, mas estão confiantes que a reestruturação os deixou em posição melhor e confia no potencial de crescimento de longo prazo.

Fonte : https://valor.globo.com/empresas/noticia/2023/03/07/dona-da-shopee-sea-surpreende-e-registra-lucro-liquido-no-4o-trimestre-apos-reestruturacao.ghtml

Download

Mercado de brinquedos deve crescer 7% e faturar R$ 9 bilhões em 2023

O mercado brasileiro de brinquedos deve crescer 7% e faturar R$ 9 bilhões em 2023, de acordo com as estimativas da Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos (Abrinq). As principais novidades e tendências do segmento são apresentadas na 39ª Feira Internacional de Brinquedos – Abrin, maior evento do setor na América Latina, que começou neste domingo, 5, e vai até quarta, 8 de março. A feira é organizada pela Francal Feiras em parceria com a Abrinq e, já na estreia, reuniu 6 mil pessoas no Expo Center Norte, na zona norte de São Paulo, um recorde na comparação com primeiro dia de edições anteriores.

As datas sazonais, como Dia das Crianças e Natal, continuam como as principais responsáveis pelas vendas de brinquedos. O segmento vem sendo movimentado principalmente pelos avós, que são os principais compradores, levando os netos às lojas especializadas e redes varejistas, segundo o presidente da Abrinq, Synésio Batista da Costa, que participou neste domingo de uma rodada de palestras, a Abrin Talks.

O executivo destacou que o Brasil voltou a registrar 22 mil nascimentos por dia no último ano, o que representa ótimas oportunidades de crescimento do segmento de brinquedos, ainda que eles disputem atenção das crianças com celulares e outros artefatos tecnológicos.

A força do licenciamento
O licenciamento também continua mostrando força no setor de brinquedos. Segundo Mara Ronchin, diretora de Licenciamento da The Walt Disney Company, esse mercado cresceu 15% em 2022 e os produtos licenciados têm uma base de fãs de todas as idades e gerações. A indústria oferece um mix de itens para todos os gostos e idades.

“É um mercado bem forte. Mexe com paixões e ajuda a conectar marcas e consumidores”, confirma o diretor de Marketing da Candide Brinquedos, Bruno Verea.

Para Marcelo Adriano da Silva, gerente de Marketing da Líder Brinquedos, um dos fatores de sucesso dos produtos licenciados é que eles tornam reais o que o consumidor vê como abstrato. “É uma maneira de tornar tangíveis personagens e itens que fazem parte do imaginário das crianças e é uma paixão para os adultos”, afirma.

Uma das fontes de pesquisa para licenciamentos e tendências são as plataformas de streaming, que reúnem conteúdos novos e antigos e fazem sucesso com todas as gerações. De acordo com David Diesendruck, CEO da Redibra, o crescimento desses serviços gera inúmeras oportunidades para a indústria de brinquedos.

“As novas séries e produções exigem que o segmento de brinquedos esteja atento e se adapte, rapidamente, para acompanhar as tendências e oferecer o que o consumidor procura no tempo certo”, alerta.

Redes sociais e live commerce
As redes sociais e os influenciadores também ganharam importância para o setor. O head de E-commerce da Toy Mania, Bruno Verea, destaca que 77% dos internautas seguem algum influenciador e 55% já compraram algo indicado por ele, o que demonstra a importância e a força das redes sociais para criar a comunicação entre marcas e consumidores.

O especialista também chama a atenção para o potencial do live commerce, transmissões ao vivo realizadas por varejistas em plataformas digitais, muitas vezes em colaboração justamente com influenciadores. A expectativa é que as transações via live commerce resultem num faturamento de US$ 600 bilhões até 2027, e a indústria de brinquedo pode aproveitar este cenário para se conectar com o seu público e alavancar suas vendas.

“A Abrin é uma ótima oportunidade para as marcas atiçarem a curiosidade dos consumidores e encontrarem ótimas oportunidades comerciais”, conclui.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/06/03/2023/noticias-varejo/mercado-de-brinquedos-deve-crescer-7-e-faturar-r-9-bilhoes-em-2023/

Download

Shein e Shopee são os apps de compra preferidos dos brasileiros

Em alimentos e bebidas, o iFood lidera a categoria, segundo o levantamento feito pelo RankMyApp.

Shein e Shopee foram os aplicativos de compras mais buscados pelos brasileiros no segundo semestre de 2022, segundo um levantamento feito pelo RankMyApp com base no posicionamento diário dos apps nas principais categorias da Google Play Store Brasil e App Store Brasil.

Entre os usuários da Google Play, a Shein lidera, seguida de Shopee, Mercado Livre, Magalu e Americanas. Amazon Shopping, Casas Bahia, AliExpress, OLX e O Boticário completam a lista dos 10 preferidos.

Já entre os usuários da Apple Store, a liderança se inverte, com Shopee na primeira colocação, seguida pela Shein. Mercado Livre, Magalu, OLX, Americanas, Amazon Shopping, O Boticário, Enjoei e Lojas Renner completam o ranking.

“O estudo é fundamental para que as empresas possam avaliar como os seus apps estão posicionados em relação aos concorrentes e, a partir daí, tracem as melhores estratégias de mobile marketing”, afirma Rodrigo Thedim, head de Marketing e Vendas da RankMyApp.

iFood lidera em comida e bebida
Em alimentos e bebidas, o iFood lidera a sua categoria tanto no Google Play quanto na App Store. A surpresa fica por conta do app Zé Delivery, que ocupa a 2ª posição na Google Play, superando McDonald’s, Burger King, Habib’s, Aiqfome, Pede Pronto, Daki, Rappi e Bacio di Latte.

Atrás do iFood entre os mais buscados na Apple Store, estão McDonald’s, Burger King, Zé Delivery, Habib’s, Rappi, Ticket, Pede Pronto, Daki e Coco Bambu.

TikTok à frente na App Store e Netflix, na Google Play
As lojas de app apresentam uma diferença crucial ao definir o ranking de buscas em Entretenimento: o TikTok é incluído nessa categoria apenas pela App Store e ocupa a primeira colocação, seguido, respectivamente, por Netflix, HBO Max, Amazon Prime Video, Globoplay, Star+, Disney+, Top Figurinhas, Paramount+ e Face Dance.

Já na Google Play, que tem o TikTok na categoria Social, a líder é a Netflix, acompanhada por Pluto TV, HBO Max, Desfrutar de Dinheiro, Star+, Globoplay, Disney+, CineVision VS, Cine Flix Play V2 e ViX.

Nubank é o mais buscado em “Finanças”
O app do banco digital Nubank foi o mais buscado em Finanças tanto por usuários da Google Play quanto da App Store.

Na lista da Google Play, os melhores listados são Caixa Tem, Serasa, Inter, PicPay, C6 Bank, FGTS, Bitz, Carteira do Google e Caixa.

Já na App Store, aparecem Caixa Tem, C6 Bank, FGTS, PicPay, Inter, Caixa, Mercado Pago, Serasa e Banco Santander Brasil.

Uber lidera na Google Play e Google Maps, na App Store
Assim como em Entretenimento, as lojas avaliam de formas diferentes a categoria Mapas e Navegação. Considerada pela Google Play, a Uber lidera as buscas, seguida por 99, Waze, inDrive, Moovit, Cittamobi, Uber Life, Navegação GPS ao vivo, Radarbot e Lalamove para Entregadores.

Na App Store, que enquadra a Uber na categoria Viagens, o top 10 é composto por Google Maps, Waze, Moovit, Cittamobi, Bike Itaú, Radarbot, Urbano Norte, Waze Carpool, Spoten e Lady Driver.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/02/03/2023/noticias-varejo/shein-e-shopee-sao-os-apps-de-compra-preferidos-dos-brasileiros/

Download

CNC PROJETA AUMENTO DE 0,8% NAS VENDAS NO VAREJO EM 2023

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) projeta um cenário de estabilidade nas vendas em 2023, com alta de 0,8%. A estimativa comedida baseia-se em um contexto em que a taxa básica de juros da economia só deve recuar a partir da sexta reunião do Comitê de Política Monetária, que ocorrerá em setembro. Mesmo com esse recuo esperado, a taxa Selic deverá encerrar em patamar elevado, de 12,25% ao ano.

Soma-se a isso a expectativa de que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2023 tenha alta de 5,4%. Este valor está acima do teto do regime de metas de inflação para o ano, que é de alta de 4,75% em relação a 2022. Ainda, a perspectiva de crescimento da economia abaixo de 1% deve manter o ritmo de geração de emprego sem aceleração.

“O panorama revela um 2023 desafiador para o varejo brasileiro, que deve enfrentar ainda momentos de turbulência nos primeiros meses do ano”, aponta o presidente da CNC, José Roberto Tadros. Os juros elevados, o aumento da inflação e o mercado de trabalho estabilizado são responsáveis pela primeira queda depois de três altas mensais consecutivas do volume de vendas do varejo.

Segundo a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada hoje (11 de janeiro) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o recuo foi de 0,6% no mês de novembro em relação a outubro do ano passado. Portanto, ligeiramente abaixo da expectativa da CNC, que projetava queda de 0,4%. No comparativo com novembro de 2021, houve avanço de 1,5% — a quarta alta consecutiva nessa base comparativa.

Inflação interrompe alta das vendas
Conforme o economista da CNC responsável pela análise, Fabio Bentes, a queda das vendas do varejo está relacionada ao aumento de preços após a sequência de deflações observada ao longo do terceiro trimestre do ano passado. O índice geral de preços, medido pelo IPCA, voltou a registrar alta, de 0,41%, em novembro, após avanço de 0,59% em outubro. Os grupos de vestuário e transportes foram os principais responsáveis pela alta dos preços de novembro, com aumento de 1,1% e 0,83%, respectivamente.

Seis dos oito segmentos pesquisados pelo IBGE tiveram redução nos preços, com destaque para o ramo de combustíveis e lubrificantes (queda de 5,4%) e o de equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (diminuição de 3,4%). Embora as pressões inflacionárias tenham se concentrado no grupo “alimentação” ao longo de todo o ano passado, houve um aumento no preço dos combustíveis de 3,29% em novembro, o maior avanço observado nesse grupo desde março de 2022.

Juros seguraram vendas a prazo
“O aperto monetário no varejo se fez sentir ao longo de todo o ano de 2022 e, apesar do tímido crescimento, o volume de vendas no acumulado de 12 meses ainda se mantinha no campo positivo ao final do primeiro quadrimestre do ano passado, em alta de 0,7%, mas despencou para uma queda de 1,8% em julho”, analisa Fabio Bentes. Em novembro, as vendas acumulavam crescimento de 0,6% nessa base comparativa.

Nas operações de crédito livremente contraídas por pessoas físicas, a taxa média de juros dos empréstimos e financiamentos atingiu 59% ano — maior patamar desde agosto de 2017 (quando estava em 62,3% a.a.). “Esse fenômeno, aliado ao grau de endividamento historicamente elevado dos consumidores nos últimos meses do ano, foi um empecilho ao crescimento das vendas, especialmente nos segmentos em que há predominância do consumo a prazo”, afirma o economista da CNC.

Desaceleração do mercado de trabalho reduz recursos para o consumo
A perda de fôlego nas contratações, que é a principal origem da geração de recursos destinados ao consumo, também tem contribuído para a desaceleração das vendas nos últimos meses, explica Fabio Bentes. A desaceleração do ritmo de geração de vagas celetistas medidas pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostra que, embora o saldo acumulado em doze meses tenha sido positivo ao fim de novembro (com 2,18 milhões de postos abertos), o número de vagas naquele mês foi o menor registrado desde abril de 2021.

No mesmo sentido, o indicador de regeneração do nível de ocupação, contabilizado através da Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios Contínua (realizada pelo IBGE), apontou aumento de 5,7 milhões de pessoas ocupadas, o menor nível de expansão em doze meses desde junho de 2021.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/cnc-projeta-aumento-de-08-nas-vendas-no-varejo-em-2023

Download

99Food encerra serviço de entrega para restaurantes parceiros e foca em marketplace

Restaurantes e entregadores parceiros têm sido comunicados e apoiados durante essa transição.

O aplicativo de entrega de comida 99Food anunciou o fim do seu serviço de entrega por meio de profissionais parceiros no Brasil, uma mudança importante na sua operação. Agora, a responsabilidade do frete fica com os restaurantes a partir do dia 28 de fevereiro.

Desde o início de sua operação, no final de 2019, o aplicativo oferecia duas opções. Restaurantes podiam escolher se usavam sua própria estrutura de entrega, usando o aplicativo apenas para acesso aos clientes, ou poderiam pagar pelas entregas da rede oferecida pelo 99Food.

“Em busca de um modelo que entregue mais valor para seus parceiros e a própria companhia, a 99 iniciou, em janeiro de 2022, uma transição da 99Food para uma operação focada em marketplace, sem oferecer o serviço de entrega. Restaurantes e entregadores parceiros têm sido devidamente comunicados e apoiados durante essa transição”, afirma a empresa em comunicado.

Segundo a 99, os restaurantes e entregadores parceiros têm sido comunicados e apoiados durante essa transição. “Hoje, parte da operação da 99Food ainda é realizada por meio de seus entregadores parceiros”.

Operações da 99Food
A plataforma de delivery da 99 atuava em 59 cidades brasileiras de 22 estados, com 114 mil restaurantes cadastrados. A empresa também lançou a 99Moto para contribuir com a mobilidade urbana e gerar mais uma oportunidade de ganho para motociclistas parceiros. Este serviço já está disponível em mais de 3 mil municípios.

Além do Brasil, o serviço de delivery era oferecido na Colômbia, Costa Rica, Japão e México. Até o momento, a empresa não forneceu dados atualizados sobre a cobertura atual da operação de delivery.

A 99Foods não foi a primeira a finalizar suas operações no Brasil. Em março de 2022, a Uber deixou de oferecer o serviço de entregas de refeições prontas dentro do app UberEats, no Brasil. A Uber era a segunda maior empresa de delivery de comida do país, atrás do iFood e seguida pelo Rappi.

Fonte : https://startupi.com.br/99food-encerra-servico-de-entrega/

Download

Amazon registra perda de R$ 5 trilhões, a maior de sua história

Logo no início do ano, Amazon apresentou o primeiro resultado negativo em sete anos e viu o valor das ações cair 8%
Amazon registrou perda de mais de 1 trilhão de dólares (quase R$ 5,1 tri) em valor de mercado;

Aumento da inflação e aperto da política monetária com aumento das taxas de juros seriam os principais motivos;

Reportagem do New York Times afirmou que a Amazon planejava demitir cerca de 10.000 funcionários em seus setores corporativo e de tecnologia ainda neste ano.

A Amazon, companhia de varejo online, não tem vivido dias muito favoráveis. Após a suspensão da construção de novos armazéns e de anunciar uma demissão em massa, a empresa contabilizou um prejuízo de mais de 1 trilhão de dólares (quase R$ 5,1 tri) em valor de mercado.

Em novembro, a Bloomberg já havia informado sobre uma perda de US$ 1 bilhão em valor de mercado da Amazon e que os principais motivos para esse novo registro seriam o aumento da inflação, o aperto da política monetária com aumento das taxas de juros no país para controlar os preços, ambiente econômico mais apertado e temores de uma recessão.

Logo no início do ano, a empresa apresentou o primeiro resultado negativo em sete anos e viu o valor das ações cair 8%. O Bloomberg Billionaires Index estimou que Jeff Bezos perdeu cerca de US$ 13 bilhões em apenas algumas horas com a movimentação do mercado financeiro.

No mês passado, uma reportagem do New York Times afirmou que a Amazon planejava demitir cerca de 10.000 funcionários em seus setores corporativo e de tecnologia ainda neste ano.

Este seria o maior número de cortes de empregos realizados em qualquer ponto da história da gigante do comércio eletrônico com sede em Seattle. A companhia estaria sentindo os efeitos do mau momento econômico que prejudica grandes empresas de tecnologia.

As demissões afetarão principalmente os envolvidos com projetos ligados ao assistente de voz Alexa da Amazon, bem como seus departamentos de varejo e recursos humanos, de acordo com o Times.

A empresa ainda não definiu um número específico de cortes de empregos, embora demitir 10.000 pessoas represente cerca de 3% de seu quadro de funcionários corporativos e menos de 1% de sua força de trabalho global de 1,5 milhão.

Fonte : https://br.financas.yahoo.com/noticias/amazon-registra-perda-de-r-5-trilhoes-a-maior-de-sua-historia-190119948.html

Download

Shein avança em modelo no país, cria taxa de 10% e reforça logística

Plataforma iniciou neste ano venda de produtos nacionais.

Beneficiada pelo “boom” de plataformas estrangeiras no Brasil, especialmente asiáticas, que vendem milhares de produtos baratos, a Shein dá novos passos para estruturar sua operação no país.
Em busca de um modelo mais sustentável em termos financeiros, o Valor apurou que a empresa informou aos seus vendedores, em outubro, o início de cobrança da taxa de comissão de 10% sobre o valor da venda. A plataforma, que não cobrava nada até então, confirmou a mudança.

Outra movimentação ocorre na logística, com ampliação de áreas de atendimento a lojistas e acordos locais. Para reduzir a dependência dos Correios – caminho já adotado há anos por Mercado Livre e Shopee – a plataforma vem trabalhando há alguns meses com as operadoras Sequoia e JadLog, apurou o Valor.
Outra empresa que vem reforçando a distribuição é a Anjun, mas esta (muita utilizada pelos marketplaces asiáticos no país) faz o envio já a partir da China. Todos os produtos importados que a Shein vende aqui vêm de avião.

“Estamos avaliando as melhores opções logísticas dependendo da região. Para prazo menor, o custo será maior, e vice-versa, então há escolhas a fazer. Hoje são 14 dias desde produção na Ásia e distribuição aqui, e mais até duas semanas para a entrega. Podemos ser mais rápidos”, disse Felipe Feistler, gerente-geral da Shein desde junho.

Nessa “fase de ajustes” da operação, Feistler deixa em aberto outras adaptações, na taxa de comissão, agora em 10%. “Vamos avaliar se manteremos nessa faixa ou se segmentaremos [por categoria]. Passamos a cobrar, mas ainda somos competitivos, há taxas de mais de 20% e plataformas que cobram mais de uma taxa”. Parte dessas empresas, porém, oferece serviços ao lojista, como linhas de crédito, armazenagem e publicidade, algo que a Shein não explora.

A mudança reflete a necessidade de adaptar a estrutura ao aumento de custos internos, passada a pandemia e com a escalada inflacionária no setor. Desde dezembro de 2021, Magazine Luiza, Via, Americanas, Shopee fizeram algum repasse de custos no on-line.

O grupo ainda abriu, neste ano, a venda no site e “app” de produtos de lojistas nacionais, e aumentou contatos com fabricantes locais, para verificar se a cadeia fabril comportaria maior produção.

O projeto começou a ganhar corpo no começo do ano, mas decolou neste semestre, dizem fontes. A intenção é complementar a oferta com lojas brasileiras – mas o negócio deve continuar um site majoritariamente de itens asiáticos, pelos preços agressivos e alta variedade.

Há roupas femininas no “app” a partir de R$ 11. O cadastro de vendedores começou por São Paulo, dizem lojistas ouvidos e contatados pela Shein, em bairros como Brás e Bom Retiro. Vendedores também vêm testando uso de pontos de envio de produtos, espécies de pequenas agências de despacho em galerias nesses bairros.

Um segundo passo será a coleta dos produtos diretamente nos lojistas mais relevantes em vendas – algumas lojas de São Paulo vêm sendo informadas que isso será possível em 2023. “Eles querem lojas que tenham maior estrutura para atender em prazos curtos. Pegam muitos dados, fotografam até estoques”, diz um vendedor procurado pela equipe da Shein.

A respeito desse movimento de busca da indústria e do varejo local, Feistler diz que a modelagem no país difere da asiática, mesmo seguindo medidas padrão. E que há vendedores no país competitivos. Mas lembra que o modelo operacional da Shein na Ásia é difícil de ser superado. A indústria e o varejo têxtil no país passaram por diferentes crises, o que teve efeito no negócio. “Lá fora, nós produzimos e distribuímos no período de 10 a 14 dias, versus até 90 dias [no Brasil]”, diz. São mais de 6 mil fornecedores asiáticos da Shein, empresa sediada em Cingapura, segundo a imprensa da região.

“Nosso sistema de não carregar estoque e só produzir depois que a coleção começa a vender reduz em 20% a 30% o custo de produção. Em vez de fazer 10 mil peças e estocar, são fabricadas 200. Aí se vender, escalamos”. Especialistas dizem que esse foi um dos “pulos do gato” da Shein, fundada em 2008 – diferentemente da Forever 21, que não seguia esse sistema de “travar” estoque, passou a queimar muito caixa e quebrou.

Outro caminho envolve a abertura de mais lojas temporárias no país, como a aberta no Shopping Vila Olímpia, em São Paulo, em novembro. A unidade operou por cinco dias, causando grande exposição para a marca, e gerando filas por horas. Para 2023, serão, no mínimo quatro lojas do tipo – Belo Horizonte, e alguma praça do Nordeste estão na lista.

Ao colocar um nome da marca num espaço físico, a Shein quer dizer à consumidora que não existe apenas no mundo digital e derrubar a resistência de clientes que não usam a plataforma pelo receio da qualidade dos produtos e do risco de falhas na entrega – os dois obstáculos centrais do modelo de operação de plataformas asiáticas no país. Sobre essa questão da qualidade – há “memes” nas redes comparando as roupas nas modelos do site com as entregues – Feistler diz que “a percepção geral de Shein globalmente é de que são itens de qualidade”.

Com exceção da iniciativa em lojas, é um caminho muito parecido com o que a rival Shopee tomou por aqui de um ano e meio para cá. Feistler esteve de 2019 a 2022 na Shopee, na área de desenvolvimento e de comércio on-line para América Latina. Em ambas as empresas, as ações são mapeadas e testadas discretamente. A partir de 2023, devem começar a ser mais comunicadas ao mercado.

Fonte : https://valor.globo.com/empresas/noticia/2022/12/22/shein-avanca-em-modelo-no-pais-cria-taxa-de-10-e-reforca-logistica.ghtml