Magazine Luiza combina marketplace com estratégia física hiperlocal para crescer

Nascido em Franca, município do interior paulista, o Magazine Luiza tenta agora uma estratégia de crescimento para seu shopping virtual que lembra uma aposta antiga da companhia: expansão digital aliada a pontos físicos para garantir rentabilidade.

Assim como no passado houve quem torcesse o nariz para o modelo que a companhia vendia ao mercado, hoje há dúvidas de investidores, basta ver o preço do papel na Bolsa de valores.

O CEO da empresa, Frederico Trajano, foi um dos que mais bateu o pé no passado dizendo que não se podia separar as lojas físicas do comércio digital.

Hoje, ninguém duvida de que a ideia de usar a rede de lojas como pequenos centros de distribuição faz sentido. Com essa lógica, os produtos viajam menos para chegar aos clientes, que também podem optar por buscar os itens comprados de forma online nos pontos de venda, tudo para gastar menos com logística.

Agora, Trajano recita o mantra de que o próximo ciclo de crescimento do comércio eletrônico se dará pela digitalização do varejo físico. O mercado, porém, espera resultados.

Para Trajano, a conta é simples. Segundo dados citados pelo CEO, o país tem 6 milhões de estabelecimentos comerciais, dos quais cerca de 300 mil vendem em plataformas de marketplace.

A lógica do executivo é que ao dar estrutura para que os demais comerciantes vendam em suas plataformas a empresa ganha não apenas volume de vendas, mas também mais capilaridade física.

É nesse sentido que a empresa idealizou no fim do ano passado a Caravana Parceiro Magalu, uma sequência de eventos para capturar vendedores para a plataforma da companhia.

A palavra de ordem é a hiperlocalidade, ou seja, ter vendedores tão locais que a entrega digital para um comprador que more na mesma região aconteça de forma rápida e rentável, sem que os produtos precisem viajar de um CD até o endereço.

“Nós estamos montando uma operação de marketplace para dar lucro. Porque, na nossa avaliação, ela está se aproveitando das mesma fortalezas que desenvolvemos no 1P (comércio eletrônico de estoque próprio), que é a multicanalidade e entrega local. Para que aconteça isso no 3P (venda de lojistas) a gente precisa de uma cadeia logística eficiente e barata, regional e multicanal”, disse o empresário.

O CEO da empresa, Frederico Trajano, foi um dos que mais bateu o pé no passado dizendo que não se podia separar as lojas físicas do comércio digital. Imagem: ReproduçãoRentabilidade

Trajano afirma que, uma vez que sua estratégia sempre foi de crescimento com rentabilidade, fica mais confortável com a nova cobrança dos investidores por lucro em empresas de tecnologia.

“Tenho falado que assim é como sei trabalhar, pra mim é muito difícil competir com empresas que têm investidores que aceitem que elas queimem caixa”, afirma.

No entanto, a empresa já caiu 48% na Bolsa neste ano, 11% só no dia da apresentação de seus resultados do primeiro trimestre de 2022.

Questionado a respeito do porquê da queda, já que a empresa diz navegar melhor em um ambiente em que a rentabilidade é exigida, ele diz que a queda é também setorial.

“O que vejo é que os papéis de empresas de tecnologia e varejo estão caindo”, diz. Para ele, o movimento se relaciona, à alta de juros’. “É uma questão de mercado com todas as ações se comportando dessa maneira e acho que o investidor agora está esperando ver os resultados aparecerem. Muita coisa do que está acontecendo é saída de dinheiro de renda variável para fixa”. Nos bastidores, ainda se fala na redução de posição de um fundo americano que teria agravado o movimento.

No entanto, depois de dois anos abrindo mão de margens para crescer com mais velocidade, a empresa tem duas missões para entregar ao mercado.

Voltar às margens históricas da rede e continuar entregando crescimento. Para isso, o executivo diz ser necessário trabalhar em duas frentes diferentes.

Na parte da venda de bens duráveis, a tônica é diluir despesas, repassar preços e – mesmo a custo de menos crescimento – retornar, sem data definida, ao patamar dos 8% de margem Ebitda (que mede eficiência operacional).

No primeiro trimestre de 2022, esse indicador ajustado ficou em 5%, com recuperação frente ao trimestre imediatamente anterior, mas com queda na comparação com um ano atrás.

Já o crescimento vai ficar por conta do marketplace e, por isso, tamanho investimento emocional em trazer mais lojistas para dentro.

A empresa fez cresceu em 50% suas vendas via lojistas virtuais no primeiro trimestre de 2022 e eles passaram a representar um terço de tudo o que é vendido online pelo Magazine Luiza.

Ainda assim, foram R$ 3,2 bilhões frente a R$ 6,2 bilhões da concorrente Americanas, que cresceu 16,9%. Se comparado ao Mercado Livre, que tem praticamente 100% de suas vendas vindas de lojistas virtuais, o Magazine Luiza está ainda mais atrás.

A argentina vendeu US$ 3,4 bilhões no Brasil no primeiro trimestre de 2022, com crescimento de 23%. Ou seja, mesmo crescendo mais em proporção, o Magazine ainda tem de acelerar para alcançar os pares.

Cd de Louveira do Magazine Luiza. Foto: Germano Lüders. 09/04/2021

Além de buscar mais capilaridade, o Magazine Luiza também busca com a Caravana atingir localidades que considera “oceanos azuis”, onde não há tanta concentração da concorrência. “Em São Paulo, para crescer, teríamos de ganhar mercado de vendedores que já estão vendendo em outras plataformas. Nos Estados que estamos fazendo a Caravana, estamos fazendo com que o seller venda pela primeira vez em uma plataforma.

Para ele, ainda que seja necessário ensinar esse vendedor a trabalhar como digital, a vantagem é ser o primeiro a chegar. “Você fideliza, não tem guerra de ‘take rate’ (taxa cobrada sobre a venda do lojista)”, afirma.

Caravana do Magazine Luiza

A empreitada de viajar o País até o fim do ano, com instalações para que os vendedores se formalizem, abram CNPJ, se inscrevam em cursos e comecem a vender online de nada valeria sem a presença carismática de Luiza Trajano, presidente do Conselho da empresa.

A comoção ao redor da figura rendeu 1h30min de fotos com fãs e empreendedores que veem em Luiza uma fonte de inspiração. É a primeira vez que a imagem da empresária é usada em uma campanha do tipo. Para Frederico, seu filho, foi uma causa justa o bastante para empregar o carisma da mãe.

Ele conta que nunca quis fazer isso, por exemplo, para vender geladeira.

Para Danniela Eiger, analista da XP, a caravana é uma estratégia criativa para angariar vendedores e pode ser mais barata do que o investimento em mídias sociais para converter esses vendedores para a plataforma.

“Quando se fala de comprar mídias em determinadas redes sociais, ou publicidade por busca de palavras no Google, você terá de pagar por isso.

O cenário competitivo segue bastante duro. As companhias estão mais racionais, mas ainda está desafiador já que há menos demanda do consumidor”, afirma.

Trata-se de uma maneira inteligente, na visão dela, de usar os recursos que a empresa tem à mão. Um deles – e muito poderoso – é a própria Luiza.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/magazine-luiza-combina-marketplace-estrategia-fisica/

Renner amplia seu marketplace, que já conta com 240 sellers e 70 mil produtos

Canal é responsável por 5% das vendas realizadas no e-commerce da varejista.

A Renner lançou uma campanha com a nova identidade visual de seu marketplace que foi ampliado e já conta com mais de 70 mil produtos. Lançado em maio de 2021, o canal é responsável por 5% das vendas realizadas no e-commerce da varejista e conta com mais de 240 sellers de diferentes marcas e categorias, como calçados, acessórios, lingeries, moda esportiva, beleza, perfumaria, bem-estar e casa e decoração.

Chamado de Alameda Renner, o marketplace finalizou o 1º trimestre de 2022 com um aumento de 37% no sortimento em relação ao último trimestre do ano passado.

“Atualmente, temos mais de 18 milhões de consumidores ativos no nosso ecossistema, que transitam entre os nossos diferentes negócios. A existência de um marketplace especialista em moda e estilo de vida potencializa este movimento”, afirma a diretora de Operações da Lojas Renner, Fabiana Taccola.

Para  apresentar o marketplace para o público, a Renner colocou no ar uma campanha que lança a identidade visual da plataforma com o conceito “Alameda Renner. Tem estilo, tá aqui” e acionou um time de influenciadores parceiros nas redes sociais, além de sua persona digital, Rennata, para conversar com o público sobre o assunto.

“O marketplace vem reforçar a cumplicidade da marca com nossos clientes. A campanha mostra que, com o Alameda Renner, os consumidores têm ainda mais opções de produtos e inspiração de moda e lifestyle para diferentes ocasiões em um único lugar”, diz a diretora de Marketing Corporativo da Lojas Renner, Maria Cristina Merçon.

Força do ecossistema 

Ao ampliar o mix de produtos relacionados à moda e lifestyle no ambiente digital da varejista, o Alameda Renner beneficia todo o ecossistema da Renner e reforça a sinergia entre os negócios da companhia, aumentando assim o ticket médio, a frequência e a base de clientes.

Tanto é que a Camicado, empresa do grupo que atua no segmento de casa e decoração, é o seller com maior representatividade no marketplace da Renner, enquanto a Youcom, player especializado em moda jovem, está entre os cinco maiores.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/05/31/renner-amplia-seu-markeplace-que-ja-conta-com-240-sellers-e-70-mil-produtos/

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Presidente sanciona projeto que modifica regras do Pronampe

O presidente Jair Bolsonaro sancionou na quarta-feira (25), o Projeto de Lei 3.188/2021, que que mantém recursos para garantir empréstimos a micro e pequenas empresas por meio do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe). O texto foi aprovado em definitivo pelo Congresso Nacional no fim de abril.

A norma que agora entra em vigor adia para 2025 a devolução ao Tesouro Nacional de valores não utilizados de um fundo relativo a empréstimos do Pronampe. O programa foi criado em maio de 2020 para auxiliar financeiramente os pequenos negócios e, ao mesmo tempo, manter empregos durante a pandemia da Covid-19. No ano passado, o Pronampe se tornou uma política pública permanente do governo federal.

A estimativa do governo é garantir pelo menos R$ 50 bilhões em crédito para micro e pequenas empresas com o programa, através do sistema financeiro. A nova rodada do Pronampe vai abranger também microempreendedores individuais (MEIs), que somam cerca de 13 milhões de pessoas. Somando às mais de 5,5 milhões de micro e pequenas empresas, a nova fase do Pronampe tem o potencial de atender mais de 20 milhões de empresas e microempreendedores, que representam 98% das empresas do país.

Mudanças

A proposta sancionada torna permanente o uso de recursos do Fundo de Garantia de Operações (FGO) em operações não honradas. Uma das alterações aprovadas no Congresso dispensa as empresas de cumprirem cláusula de manutenção de quantitativo de empregados prevista nas contratações até 31 de dezembro de 2021. Essa regra só será restabelecida para empréstimos feitos a partir de 2022.

O texto também acaba com a data limite, estipulada até o fim de 2021, para que o governo aumente o aporte de recursos ao FGO para atender o Pronampe, pois o programa se tornou permanente. Caso esse aumento de participação da União aconteça por meio de créditos extraordinários, os valores recuperados ou não utilizados deverão ser destinados à amortização da dívida. Já outros valores utilizados pelo FGO para honrar prestações não pagas deverão ser direcionados para a cobertura de novas operações contratadas.

O nova lei ainda estabeleceu uma mudança no Programa de Estímulo ao Crédito (PEC) para ampliar o seu acesso a empresas com até R$ 300 milhões de receita bruta anual, consideradas de médio porte.

A legislação que criou o programa destinava o PEC somente a microempreendedores individuais (MEI), a micro e pequenas empresas, a produtores rurais e a cooperativas e associações de pesca e de marisqueiros com receita máxima de R$ 4,8 milhões. Para o público-alvo atual, o texto reserva 70% do valor total que pode ser contratado.

O programa permite aos bancos contarem com créditos presumidos de tributos federais a serem usados para diminuir o valor a pagar em troca de empréstimos feitos sob seu risco. As contratações de operações, cujo prazo de funcionamento tinha acabado em 2021, serão reabertas até dezembro de 2022.

Outra medida incluída na lei é a dispensa de exigência de apresentação de alguns tipos de certidões pelos interessados em obter empréstimo, como as de quitação eleitoral, comprovação do recolhimento do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) e Certificado de Regularidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, para as instituições que emprestarem por meio do PEC.

Veto

Por orientação da área jurídica, segundo o Palácio do Planalto, o presidente da República decidiu vetar os dispositivos da lei que dispensavam apresentação da Certidão Negativa de Débito (CND) relativa à Seguridade Social por meio do PEC.

Na avaliação do governo, a medida viola a Constituição Federal, que veda acesso a crédito e benefícios tributários de pessoa jurídica devedora da Previdência Social.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/presidente-sanciona-projeto-que-modifica-regras-do-pronampe/

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Eshopper abre inscrições para prêmio de melhores e-commerces do País

Para a premiação desse ano, a companhia anunciou que trará novas categorias e novos selos de Best User Experience.

A Eshopper, empresa de análise do e-commerce, anunciou a abertura para as inscrições da 2º edição do The Digital Commerce Ranking. O objetivo do ranking é premiar os 100 maiores e-commerces do País, que oferecem as melhores experiências de compra. As empresas interessadas em participar podem fazer a inscrição até o dia 12 de julho através do site.

Na primeira edição, grandes companhias como Centauro, C&A, Drogasil e Tok&Stok foram premiadas. Além disso, os sites das empresas recebem um selo que qualifica o canal quanto à usabilidade. Para conferir o ranking completo e com a nota de cada site, clique aqui.

Para a premiação desse ano, a Eshopper anunciou que trará novidades, inclusive adicionando novas categorias além das tradicionais: Esportes, Eletrônicos, Eletrodomésticos, Beleza e Farmácia, Moda e Acessórios, e Casa e Decoração. Também foram anunciados novos selos de Best User Experience, que agora são divididos em prata, ouro e diamante e qualificam a experiência do usuário no site.

A general manager da Eshopper, Aline Haeckel, reforçou que essa é uma oportunidade para as empresas receberem uma análise com indicadores e boas práticas de mercado. “Por meio da nossa avaliação as empresas têm a possibilidade de fazer ajustes para melhorar a experiência de compra do consumidor, de modo que eles adquiram produtos de maneira rápida e prática”, finalizou Aline.

Segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm) há mais de 1,5 milhão de e-commerces no País.

Ranking 2021

A premiação da 1º edição do prêmio Digital Ranking da Eshopper ocorreu no dia 12 de abril, durante o Vtex Day, um dos principais eventos sobre inovações no comércio digital. Na ocasião, as três primeiras empresas de cada categoria foram premiadas com troféus.

Na categoria geral, a primeira colocação ficou com a Centauro, seguida pela Farmadelivery em segundo lugar e a Drogasil em terceiro. Já no segmento de Beleza e Farmácia, a Farmadelivery liderou o ranking. O pódio foi completo pelas duas redes do Grupo RD, Drogasil e Drogaria na segunda e terceira posições, respectivamente.

O setor de Casa e Decoração foi liderado pela Tok&Stok, seguido pela Móveis Simonett e a Imaginarium completou o pódio. Entre os eletrônicos a JBL é quem domina o ranking, com a Philco em segundo lugar e Panasonic em terceiro.

A categoria de Eletrodomésticos teve seu pódio formado por Consul e Compracerta, ambas do Grupo Whirpool e na primeira e segunda posição, respectivamente, e a Frigelar completa o ranking. Por fim, no setor de esportes, a Centauro ficou com a primeira posição, seguido pela Adidas em segundo e Puma em terceiro.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/05/23/eshopper-abre-inscricoes-para-premio-de-melhores-e-commerces-do-pais/

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Atividade do comércio têm queda de 1,2% em abril, aponta Serasa Experian

O Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian revelou que, mesmo com os feriados durante o mês de abril, as vendas nacionais do varejo físico diminuíram em 1,2% na comparação com o mês anterior. O segmento de Veículos, Motos e Peças foi o mais afetado, apresentando baixa de 4,2%. O crescimento mais expressivo foi registrado em Combustíveis e Lubrificantes, com alta de 3,3%, seguido por Alimentos e Bebidas, com apenas 1,8%. Confira os dados completos no gráfico abaixo:

Segundo o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, os números ainda são desanimadores. “O retorno das atividades comerciais pós pandemia tem sido afetado por fatores como as consecutivas altas da inflação e da taxa de juros, além do endividamento e inadimplência das famílias brasileiras, que bateu novo recorde em abril, assolando o poder de compra dos consumidores e dificultando o fluxo de caixa das empresas”. Rabi também explica que, “um dos motivos que podem ter impulsionado o segmento de Combustíveis e Lubrificantes, apesar dos reajustes de preço, é a volta das atividades presenciais, aumentando a circulação de pessoas nas cidades.”

Análise anual mostra maior crescimento na série histórica

Apesar dos resultados negativos de abril, o setor de Tecidos, Vestuário, Calçados e Acessórios mostrou em 2022 o maior percentual do comparativo ano a ano (51,1%) desde o início da série histórica, em janeiro de 2001. O segmento de Supermercados, Hipermercados, Alimentos e Bebidas também apresentou resultados otimistas, com a primeira alta no ano (0,2%) na variação anual. Para conferir mais informações e a série histórica do indicador, clique aqui.

No e-commerce

Em relatório divulgado hoje mais cedo, a MCC-ENET divulgou queda também nas vendas do comércio eletrônico. Segundo o relatório, a parte que compreende as vendas online sofreram queda de 8,48% de março a abril deste ano.

Os dados são do índice MCC-ENET, desenvolvido pela Neotrust | Movimento Compre & Confie, em parceria com o Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camara-e.net).

Segundo Renata Carvalho, coordenadora do Ciclo MPE da camara-e.net, abril é um mês historicamente mais fraco pro varejo, no qual as pessoas investem mais em lazer do que em compras.

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/atividade-do-comercio-tem-queda-em-abril/

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Magalu lança fintech com serviços para consumidores e vendedores do marketplace

Braço financeiro da varejista Luiza passa a operar com nova marca após integração da Hub Fintech.

A chegada ao mercado da marca Fintech Magalu acontece juntamente com o lançamento de dois produtos: o cartão de crédito para empresas, com foco nos mais de 160 mil sellers que atuam no markertplace da companhia, e o crédito para pessoas físicas, oferecido no aplicativo.

“A Fintech Magalu é um negócio de alto potencial de crescimento”, diz o diretor da empresa, Robson Dantas. “Mais importante que isso, porém, é estar totalmente conectada à missão do Magalu, que é digitalizar o varejista brasileiro, sobretudo os pequenos e médios.”

Foco em cartões corporativos

De acordo com estimativas do Magalu, apenas 3% da base brasileira de cartões de crédito são corporativos. Segundo Dantas, a vantagem da Fintech Magalu na concessão desse tipo de crédito é o conhecimento profundo dos sellers – o que amplia o mercado e reduz riscos.

O empréstimo para pessoas físicas adota o mesmo princípio. O valor do crédito oferecido a cada cliente é calculado com base na análise do perfil do consumidor. Atualmente, 45 milhões de pessoas usam o SuperApp Magalu por mês. “Já pré-aprovamos, com base numa criteriosa análise de risco, crédito para 10 milhões de clientes da nossa base”, afirma Dantas.

O cartão de crédito empresarial da Fintech Magalu está em fase de pré-lançamento. Os sellers podem se inscrever na lista de espera, por meio de um convite que será enviado nos próximos dias pelo Magalu. Os portadores do cartão de crédito empresarial farão parte de um programa de benefícios que dará direito a acúmulo e troca de pontos por serviços oferecidos no ecossistema Magalu.

Resultado de integrações

A Fintech Magalu é resultado da integração da Bit55, Stoq e Hub Fintech, adquirida no final de 2020, além de agregar a operação da Luizacred. Os cerca de 16 milhões de clientes detêm 9 milhões de contas digitais e 7 milhões de cartões de crédito.

Em 2021, o volume total de transações (TPV) processados pela Fintech Magalu somou R$ 65 bilhões – valor que considera a operação de cartão de crédito pessoa física na parceria com a Luizacred, a sub-adquirência do marketplace e outros serviços financeiros (Banking as a Service) prestados para diversas companhias.

Na frente de produtos voltados a empresas, a Fintech Magalu é responsável, por exemplo, pela operação de pagamento a caminhoneiros e transportadores da CargoX. “A Fintech Magalu não trabalha exclusivamente para o nosso ecossistema”, afirma Dantas. “Já somos uma referência na prestação de serviços financeiros para mais de 50 companhias de todos os tamanhos.”

A nova empresa conta com o suporte de quase 1.500 lojas físicas do Magalu espalhadas pelo Brasil. Nesses pontos, é possível fazer saques ou tirar dúvidas sobre os produtos financeiros oferecidos.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/05/13/magalu-lanca-fintech-com-servicos-para-consumidores-e-vendedores-do-marketplace/

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Como indústrias de nicho estão fazendo jornadas assertivas para o varejo e o que isso muda no ecossistema dos negócios

Energia solar, indústria de brinquedos, calçados e tantos outros segmentos que acompanhamos e para os quais desenvolvemos projetos aqui no Grupo Bittencourt há anos, ao colocar suas operações diretamente para os consumidores estão tendo a possibilidade de comprovar que ideias cercadas das demandas atuais, que incluem experiência, usabilidade, tecnologia e propósito, têm feito o sucesso de suas iniciativas.

Se antes era preciso uma movimentação intensa e mobilização de uma grande cadeia de stakeholders que fizessem seus produtos chegarem ao público final, muitas vezes mais complexos, o que tem sido comprovado é que quando a própria indústria decide iniciar uma operação direta de seu produto ou serviço para o consumidor, a mensagem chega mais verdadeiramente às pessoas e o engajamento tende a ser maior.

Nos últimos anos temos trabalhado com nossos clientes nessa jornada, que passa por entender o desejo de como esse produto que a indústria faz está carregado de signos, seja de história, seja de inovação, e de como eles podem se conectar com uma linguagem mais atualizada, sem perder a essência do seu legado.

Quando, por exemplo, nos prontificamos a fazer o projeto do Portal Solar, um marketplace de equipamentos e serviços para projetos de energia solar, lançamos uma operação de franquias que permite a qualquer empreendedor atuar no segmento investindo R$ 35 mil reais. Com um cenário no qual o número crescente de consumidores enxergando a produção própria de energia como alternativa para reduzir a conta de luz, aumentou a possibilidade de opções para os diferentes tipos de empreendedores que querem atuar num modelo de negócio que, além de rentável, é também ambientalmente responsável.

O franchising tem sido uma possibilidade para escalar esses negócios e também outros tipos, como no caso da Pampili, com quem começamos um trabalho em 2019, quando fizemos uma imersão completa no universo Pampili e seus canais de distribuição. A proposta era identificar qual seria a estratégia ideal para fazer com que a marca crescesse de forma sustentável por meio de uma rede de lojas de marca própria. A ideia do franchising era uma possibilidade, mas ainda não uma certeza.

Ao longo de diversos estudos avaliando as alternativas mais adequadas para a Pampili, olhando para o mercado, as oportunidades de expansão, pesquisas com vários stakeholders, e levando muito em consideração a necessidade de proteger a marca e a sua essência, o caminho ficou mais claro e decidiu-se de forma definitiva pela expansão com franquias.

Incluir nessa equação a figura de franqueados que sejam aderentes a esse propósito e valores e que se conectem com trabalho encantador para o universo das meninas traz uma condição ideal para que esse poder transformador seja multiplicado e ganhe ainda mais escala.

No caso da Estrela Beauty, marca do Grupo Brinquedos Estrela, a franquia, que possui unidades nos principais shoppings de São Paulo, entra em uma nova fase do seu projeto de expansão, que nasceu em 2018, e encara um desafio ainda maior: atrair franqueados profissionais, aqueles já com experiência comprovada em outros tipos de mercados, além dos individuais, que estão dispostos a investir no promissor mercado.

Tendo como base produtos que valorizam a diversidade, a experimentação e a autoconfiança, as lojas traduzem a missão de empoderar e fazer com que as meninas possam explorar suas personalidades de forma leve, lúdica e divertida. E um projeto de expansão como esse da Estrela Beauty está diretamente ligado a esse propósito, uma vez que, para ampliar a nova fase, se faz necessário trazer empreendedores que possam dialogar com esse modelo de negócio por meio dessas potencialidades.

Cumprir essas missões, de levar temas como inovação e propósito para marcas icônicas ao consumidor final, tem sido o nosso desafio. Temos sido muito bem sucedidos, mostrando aos clientes da indústria que apostar em inovação e mesclar isso aos seus valores, mesmo os de lá de trás, quando criaram suas marcas, e poder atualizá-los e ressignificá-los, tende a tirar do próprio legado o insumo necessário para os próximos passos, para o frescor dos novos tempos.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/05/13/como-industrias-de-nicho-estao-fazendo-jornadas-assertivas-para-o-varejo-e-o-que-isso-muda-no-ecossistema-dos-negocios/

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Recommerce: varejo de moda online cresce na venda de itens usados

Com o crescente interesse dos consumidores de moda pela sustentabilidade – particularmente entre os mais jovens – estaria o varejo de revenda online ganhando mais espaço?

Hoje, quase 50% dos millennials e 38,4% dos compradores da Geração Z consideram a sustentabilidade “muito importante”, de acordo com uma pesquisa da Composed and MaCher de 2021.

Nesse cenário, marcas seguem sendo recorrentes no imaginário de compras desse público por meio de plataformas de revenda online. Especialistas apontam que as vendas médias anuais através de marketplaces de revenda de moda online poderão mais que dobrar até 2025.

imagem: Canva.com

No varejo, vantagem para marcas

Este mercado oferece uma oportunidade sedutora para as marcas demonstrarem sua pegada sustentável e, ao mesmo tempo, abrir novos fluxos de receita.

A Lululemon talvez seja o exemplo mais marcante. Após algum tempo de experimentos, a marca anunciou que expandirá seu programa de revenda online para todo o território norte-americano.

Foi em 2021 que a marca fez uma parceria com a Trove, plataforma que lidera programas de revenda. Por meio dessa parceria, todos os produtos Lululemon são examinados, limpos e qualquer defeito que não atenda aos padrões de revenda é destinando à reciclagem.

Para os itens de revenda, a Lululemon criou então um programa que permite que seus compradores troquem roupas usadas Lululemon por um gift card para novas compras.

“As marcas podem ganhar facilmente a confiança do consumidor garantindo autenticidade e boas condições em suas ofertas de segunda mão. Mais que isso, a revenda também pode melhorar o relacionamento com os consumidores a longo prazo, caso as marcas consigam oferecer uma experiência consistente”, disse Sky Canaves, analista principal do site eMarketer  sobre o potencial desse modelo de varejo.

Tendência que não é novidade

Além da Lululemon, são parceiros da Trove outras marcas famosas como Patagônia, REI, Allbirds, Levis e Eileen Fisher.

Vale lembrar que em 2021, a Nike lançou também o seu programa Refurbished, para reforma de calçados. E dois grandes ícones da revenda online abriram capital na bolsa. Uma delas foi a Poshmark, que conecta compradores e vendedores e a ThredUp, que arrecadou US$ 168 milhões em maio de 2021 como parte de sua oferta pública e viu suas ações subirem 43% em seu primeiro dia de negociação.

Efeito pandemia

Por outro lado, especialistas avaliam que por trás do apelo de sustentabilidade, da oportunidade de engajamento e aumento de receita para marcas, este crescimento da revenda de moda online também foi e ainda está sendo impulsionado pelos reflexos da pandemia.

Digitalização do consumo, corte de gastos e o baixo poder aquisitivo – principalmente dos consumidores mais jovens – aceleraram o interesse por itens de segunda mão online. Especialistas avaliam que a venda de moda usada crescerá de 15% a 20% ao ano até 2025 no mundo todo.

O brechó para o Brasil

O hábito de consumo de roupas usadas também não é nenhuma novidade para os brasileiros. O conhecido brechó (que tem origem no Rio de Janeiro no século 19) é um exemplo de como os consumidores brasileiros lidam muito bem com a possibilidade de obter itens de segunda mão.

Um dos muitos exemplos por aqui é o da rede de brechós Peça Rara, que conta com cerca de 25 lojas em todo o país. Em seu modelo de negócio as lojas da rede recebem qualquer pessoa que pode virar fornecedor de objetos ou roupas. Para isso, ela deve fazer um agendamento com a equipe da Peça Rara que avalia as peças e faz uma seleção dos itens que poderão ser comercializados.

Seja por uma característica regional, uma tendência global (agenda ESG), efeitos socioeconômicos ou puro marketing, o fato é que o varejo online seguirá em ascensão e se reinventado enquanto estiver atento ao comportamento do consumidor.

Fonte : https://www.consumidormoderno.com.br/2022/04/27/recommerce-varejo-moda-online/?utm_campaign=news-cm-280422&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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Preço do Amazon Prime vai subir 50,5% a partir de 20 de maio

Assinatura do serviço de benefícios vai custar R$ 14,90 no plano mensal; empresa alega alta nos custos.

A partir de 20 de maio, o Amazon Prime, programa de benefícios da gigante do varejo, passará de R$ 9,90 para R$ 14,90, uma alta de 50,5%. Já a anuidade irá de R$ 89 para R$ 119, aumento de 33,7%. Para os membros que já assinam o Prime, o reajuste será aplicado a partir de 24 de junho de 2022, na data da próxima renovação de assinatura mensal ou anual.

A Amazon argumenta que o programa tem o mesmo preço desde que foi lançado em 2019 mesmo com todos os investimentos no Brasil, e que o anúncio vem com a “expansão dos benefícios e aumento de custos operacionais gerais”. “Até 19 de maio, todos os novos clientes que assinarem o plano Anual ou membros mensais que converterem sua assinatura para a Anual poderão aproveitar o preço atual de R$ 89/ano pelos próximos 12 meses”, complementa.

A companhia diz ainda que continua a investir no Amazon Prime e que, nos últimos anos, adicionou milhões de produtos disponíveis ao programa com frete grátis, além de ofertas e descontos. “O frete grátis em dois dias foi expandido de 90 para mais de mil cidades e, em 2021, lançamos a entrega Prime grátis em um dia, agora disponível em mais de 100 cidades”, afirma a companhia, em nota. A empresa lembra também que, em setembro, será lançada a série ‘O Senhor dos Anéis: Os Anéis de Poder’, aguardada pelo público da triologia do cinema.

Dificuldades da Amazon

O aumento foi anunciado depois que a Amazon perdeu US$ 210 bilhões em valor de mercado após o pior dia da empresa no mercado financeiro desde 2006. A queda de 14,05% da companhia ocorreu após a fraca estimativa de crescimento para o próximo trimestre.

No último trimestre, a Amazon registrou prejuízo de US$3,8 bilhões – no mesmo período do ano passado, o lucro foi de US$ 8 bilhões. A perspectiva para a divisão de varejo da gigante é negativa por várias razões. Uma delas é a reabertura de lojas físicas, o que devolveu à gigante concorrentes que antes estavam adormecidos pela pandemia. A companhia também enfrenta alta nos custos. Um desses elementos é a inflação no preço dos combustíveis, o que influenciou em toda a cadeia de entregas e serviços. Pressões inflacionárias também devem reduzir o consumo em diferentes países.

“Hoje, como não estamos mais buscando capacidade física ou de pessoal, nossas equipes estão totalmente focadas em melhorar a produtividade e a eficiência de custos em toda a nossa rede de atendimento. Isso pode levar algum tempo, principalmente porque trabalhamos com pressões inflacionárias e da cadeia de suprimentos em andamento, mas vemos um progresso encorajador em várias dimensões da experiência do cliente”, explicou Andy Jassy, presidente da Amazon, no relatório enviado a investidores.

Streaming em xeque

O Amazon Prime oferece uma série de benefícios aos seus assinantes, entre eles acesso ao serviço de streaming. A categoria também passa por aumento de custos, alta competitividade e dificuldade na retenção de assinantes.

Os serviços de streaming gastaram US$ 50 bilhões em novos conteúdos no ano passado, em uma tentativa de atrair ou reter assinantes, segundo a pesquisadora Ampere Analysis. Isso representa um aumento de 50% em relação a 2019, quando muitos dos serviços de streaming mais recentes foram lançados, sinalizando a rápida escalada das chamadas “guerras de streaming”.

A Netflix conseguiu aumentar os preços das assinaturas nos Estados Unidos, Reino Unido e Irlanda, para financiar a produção de conteúdo e o crescimento em outras partes do mundo, como a Ásia, observou Michael Pachter, analista da Wedbush.

 

 

Fonte : https://www.terra.com.br/noticias/tecnologia/preco-do-amazon-prime-vai-subir-505-a-partir-de-20-de-maio,ce842ffa3837fe4e4a687c24ec289c15xwi8qvc5.html

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Mercado Livre ultrapassa dona da Shopee em valor de mercado

Você prefere o Mercado Livre ou a Shopee? Independentemente da resposta, saiba que o primeiro leva vantagem em pelo menos um aspecto: valor de mercado. Enquanto a Sea Limited, dona da Shopee, atingiu o valor de US$ 46,6 bilhões nesta semana, o Mercado Livre chegou a US$ 51,4 bilhões.

Esses são os valores que foram registrados no fechamento do pregão da Nasdaq (bolsa de valores americana que lista principalmente companhias de tecnologia), na última terça-feira (26).

São valores elevados, mas que, na realidade, expressam uma tendência de desvalorização que ambas as companhias enfrentam há algum tempo. Para você ter ideia, o Mercado Livre chegou a ser avaliado em cerca de US$ 90 bilhões em setembro de 2021.

Depois dessa fase, houve um movimento de desvalorização. De janeiro deste ano para cá, o Mercado Livre viu o seu valor de mercado cair 23%, de acordo com o Valor.

Como, então, o Mercado Livre conseguiu superar a Shopee? A explicação é simples: o tombo da Sea foi maior. De janeiro até esta semana, o valor de mercado da companhia recuou quase 63%.

Se olharmos só para o mês atual, a desvalorização dos papéis da Sea chega a 29%. No Mercado Livre, a queda está um pouco acima de 15%, mas as ações da empresa vêm esboçando uma reação nesta semana, ainda que discreta.

Essa ligeira recuperação do Mercado Livre, quando combinada com a ladeira abaixo que a Sea está percorrendo, fez esta última ser superada em valor de mercado. Estas são as estimativas registradas na tarde da  última quarta-feira (27):

  • Mercado Livre (MELI): US$ 51,42 bilhões
  • Sea Limited (SE): US$ 46,63 bilhões

O que explica esse cenário?

Tanto o Mercado Livre quanto a Shopee enfrentam dificuldades causadas por fatores globais. Entre eles estão a inflação registrada nos países da América Latina (que diminuem o poder de compra do consumidor) e eventuais aumentos de custos causados pela guerra na Ucrânia.

Apesar disso, o Mercado Livre vem registrando uma expansão consistente em alguns países, com destaque para o Brasil. Por aqui, o ritmo de crescimento deve ser mantido nos próximos meses. A recente decisão do Mercado Livre de usar aviões da Gol para encurtar prazos de entrega pode contribuir para isso.

Entrega da Shopee (Imagem: Divulgação)
Entrega da Shopee (imagem: divulgação)

Já a Sea passa por um momento mais delicado. A rejeição a produtos vendidos na Shopee em alguns mercados é uma das razões para isso.

Para piorar, a companhia controla a Garena que, por sua vez, responde pelo jogo Free Fire. Em fevereiro, a Índia baniu mais de 50 aplicativos por conta de supostas ligações com a China. O Free Fire estava no meio. O impacto para a Sea foi grande, pois parte da receita com o jogo é direcionada à Shopee.

Mas que fique claro: a Shopee não está morta. Só no Brasil, o marketplace conta com mais de 2 milhões de vendedores registrados. Não por acaso, o país está entre os mercados que receberão o investimento de US$ 1,5 bilhão que a Sea programou para a América Latina.

Em tempo: sobre a pergunta no início do texto, eu prefiro o Mercado Livre. Considero a plataforma mais organizada que a Shopee. No entanto, quando os preços e as condições de entrega são mais favoráveis, compro nesta última sem pensar duas vezes.

Fonte : https://tecnoblog.net/noticias/2022/04/27/mercado-livre-ultrapassa-dona-da-shopee-em-valor-de-mercado/

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