Amaro lança serviço de entrega em até 3 horas para 60% dos clientes

A novidade irá atender 60% dos consumidores e já passou por testes e até projeto-piloto.

De olho na conveniência do cliente, a retailtech Amaro anunciou seu novo movimento operacional para ofertar entregas em até 3 horas. A novidade irá atender 60% dos consumidores e já passou por testes e até projeto-piloto. Ao todo, mais de 5 mil pedidos já foram entregues em até 3 horas durante a fase de testes.
O projeto será um facilitador para as consumidoras que, em algumas partes do Brasil, recebem suas compras com prazo de 2 a 7 dias. De acordo com dados da empresa, em média os pedidos da Amaro estão sendo entregues em 1.6 dia.

Os produtos disponíveis para este tipo de entrega estarão marcados com o selo “Receba Hoje”, tanto no site quanto no app. Para adesão a esse serviço, foram adicionados também novas funcionalidades na jornada do cliente no site e no aplicativo.

“A entrega super rápida em até 3 horas será revolucionária no segmento. Vai permitir que as pessoas recebam quase instantaneamente um novo look para uma festa, um presente para uma amiga, um item de mesa posta para o jantar que darão a algumas horas ou um produto de skincare que esgotou”, destaca Dominique Oliver, fundador e CEO da Amaro.

A entrega em até 3 horas está disponível para as cidades de Campinas, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. O frete é grátis para pedidos acima de R$ 249, menos para São Paulo e Campinas, sendo grátis acima de R$ 499.

Retirada em lojas
Além do serviço de entrega, a Amaro também está implementando a retirada no guide shop (espaços físicos da marca) mais próximo em até 30 minutos. A companhia tem investido na expansão física, especialmente com os guide shops, lojas de até 1.500 m², que reforçam o posicionamento da marca como ecossistema.

No ano passado, a Amaro inaugurou sete novos estabelecimentos nas maiores capitais do País. O planejamento até o final desse ano é de que a empresa tenha aberto seis novas lojas. No total, a Amaro chega a 21 guide shops presentes em 14 cidades e dobra sua presença nacional desde 2020.

“Em termos de crescimento, o e-commerce no Brasil tem apenas 14% de participação no varejo e chegará a 20% somente em 2024 ou 2025. Assim, a expansão dos guide shops é fundamental para ganhar novos clientes e aumentar a fidelidade das nossas clientes atuais, além de, por conta do modelo omnicanal, aumentarem a participação do online nas cidades em que temos lojas”, comenta Oliver.

A opção de retirada na loja em 30 minutos está disponível em todas as cidades listadas no serviço de entrega, mais Belo Horizonte e Brasília.

Na ‘Black’ da Copa, crescimento de 3% a 9%

Venda de TV já sobe 59%, mas desempenho desigual em categorias e redes puxa para baixo expansão geral.

A Black Friday de 2022 entra na sua semana decisiva com ritmo de crescimento um pouco acima do ano passado, porém com resultados desiguais entre produtos e entre os próprios grupos de varejo – grandes plataformas on-line que já vinham se descolando da média crescem mais. Ações comerciais mais agressivas, previstas para os próximos dias, foram antecipadas para acelerar mais a demanda.

Será a primeira vez na história do setor com Black Friday, Copa e Natal num espaço de menos de 40 dias, tornando o cenário mais intenso em campanhas e lançamentos daqui para frente. A Via (dona de Casas Bahia e Ponto) já se movimentou nessa direção. “Antecipamos algumas ações da semana da Black para o fim da semana [passado] para fazer a venda e a entrega da TV, por exemplo, até o jogo do Brasil. E também porque vimos que há um ritmo de venda mais forte nos últimos dias, e queremos aproveitar essa curva de crescimento”, diz Abel Ornelas, vice-presidente comercial da Via.

Para Roberto Wajnsztok, CEO da Origin Consultoria e ex-Walmart.com, fatores como o ambiente de deterioração macro e de incerteza política vêm afetando o nível de confiança do consumidor neste fim de ano. “Era esperado que esse clima ainda tenso no país se reduzisse após as eleições, mas isso não diminuiu tanto. Minha orientação a meus clientes é venderem o que puder agora, pelos riscos desse cenário incerto, e porque ainda há o impacto do desempenho do país na Copa”, diz.

Taxa de juros em alta fez varejistas adotarem mais cautela na hora de formar estoques para esta edição do evento

“Mas não acontecerão loucuras nas lojas, mesmo que a venda seja tímida, na faixa de um dígito de alta. É bom o consumidor não esperar grandes vantagens porque os estoque caíram muito nos últimos meses, após a alta no custo do capital neste ano”, acrescenta.

No mercado, as projeções para a Black Friday, em sua maioria, variam de aumento de 3% a 9% nas vendas, em valor (sem descontar a inflação), considerando as análises de empresas e entidades ouvidas, entre elas, Confederação Nacional do Comércio e Turismo (estimativa de 7,6%), empresa de pesquisas GfK Brasil (entre 8% e 9%) e a ABComm (3,5%), associação do comércio on-line. Na edição de 2021 do evento, a expansão foi de 8%, segundo dados do IBGE.

A data promocional ocorre sempre na última sexta-feira de novembro – este ano cai no dia 25 -, mas o varejo costuma oferecer descontos e fazer campanhas de marketing durante todo mês. Este ano, segundo a GfK, as vendas totais de bens duráveis subiram 7% em valor (4,5% em volume) na semana de 7 a 13 de novembro versus a mesma semana de 2021. O ritmo supera o de um ano atrás, quando as vendas subiam um dígito baixo, na faixa de 3%, segundo pesquisas da época.

O avanço nas vendas foi mais expressivo de 7 a 13 de novembro este no para TVs, com alta de 59%; fritadeiras sem óleo, com aumento de 46%; e máquinas de café (24%). Sons portáteis (que podem ser conectados às TVs) crescem 40%. Smartphones têm recuo de 10%, um provável reflexo da busca maior pelas TVs, impulsionada pela Copa, mas há expectativa de melhora nas vendas entre a terceira e quarta semanas de novembro.

“Tudo indica que será uma Black Friday mais forte que a de 2021, quando a data ficou abaixo do previsto, então trata-se de uma base fraca. É a Black dos televisores, alvo central das ofertas, algumas delas bem agressivas, e dos portáteis para casa”, diz Felipe Mendes, diretor geral da GfK Brasil, que recebe dados de forma contínua das redes.

Na visão de Paulina Dias, da área de inteligência da Neotrust, é esperada alta nominal abaixo da inflação acumulada (em torno de 6%, pelo IPCA). “É algo positivo se lembrarmos que há queda [3,6% até setembro] no faturamento no comércio on-line no país ”, diz ela.

Mendes ressalta porém, que há sinais claros de aumento dos “gaps”, com diferenças de performance entre as empresas. “Um dos maiores marketplaces do país têm ido muito bem, está muito acima dos restantes, explodindo em vendas, e uma cadeia mais tradicional aparece em seguida, com números menos expressivos, mas positivos. Uma terceira cadeia tem os números piores”.

A GFK não divulga desempenho por marca, e entre as operações que acompanha estão Mercado Livre, Americanas, Magazine Luiza e Casas Bahia.
O Valor apurou que uma marca líder de eletrônicos e celulares ajudou a financiar o varejo na Black deste ano, ampliando mais prazo de pagamento das lojas, mas grandes varejistas não têm sido tão agressivas nas ações ao consumidor, gerando uma saia-justa com a marca. “Isso não pegou muito bem, então a expectativa é que nesta semana o barulho na mídia e a dose de ofertas suba um pouco”, diz uma fonte a par do assunto.

Em termos de descontos, tema polêmico na Black Friday, até o começo de novembro não havia um avanço expressivo sobre 2021. A depender da estratégia das redes, isso pode ser ajustado nos próximos dias.
Segundo dados da GfK, as reduções de preços acima de 10% responderam, no começo de novembro, por 26,3% do volume vendido de eletrônicos, frente a 27,5% um ano atrás. Em TVs, representaram 18,6% do volume vendido no ano em 2021, e 24,1% neste ano. Mendes lembra que há um novo complicador hoje, relativo à quantidade de variáveis nas promoções.

“Há desconto com PIX, desconto com cartão da loja, sem cartão da loja, desconto com cashback, e em compra feita por conta digital, e assim por diante. Ficou tudo mais confuso na visão do consumidor, o que gera ruído e pode frustar o cliente, que muitas vezes não entende se fez boa compra ou não”, diz. Há anos, a visão de “Black Fraude” acabou colando na imagem da data, em parte pela percepção de ofertas sem ganhos reais.

Levantamento do Valor mostra variações pequenas, e até queda, nos estoque das redes de capital aberto de junho para setembro. No fim do terceiro trimestre, as cadeias já teriam que armazenar mais produtos, de olho nos eventos. “A gestão dos estoques hoje passa pelo aumento no custo do dinheiro, após a escalada da taxa Selic, que encarece o estoque parado. Em 2021, as cadeias erraram no estoque porque a venda veio fraca. E errar de novo, com Selic a 14%, pode sair caríssimo. Por isso há muita cautela nessa conta nessa Black”, diz a diretora da empresa Virtual Gate, Heloísa Cranchi.

No Magalu, o estoque (em valor) entre segundo e terceiro trimestres subiu 6,4%, na Via caiu 3,3% e na Americanas, teve queda de 8%. “Reduzimos estoque neste ano porque o risco de desabastecimento caiu. E reforçamos a compra após outubro, como normalmente ocorre. Tenho 80 dias de estoque em novembro. Está abaixo de um ano atrás porque antes estava mais alto que o normal. Não vai faltar produto”, diz Ornelas, da Via. “Estamos crescendo na Black acima dessa taxa inicial [7%] de novembro”, reportada pela GFK.
“O cliente quer comprar a TV acima de 60 polegadas que pode ser parcelada em até 30 vezes [nos cartões da rede]. Isso faz caber no bolso. Negociamos bem o estoque próprio, que é onde somos fortes, e vamos complementar com o marketplace de lojistas. E vamos ver mais ‘barulho’, mais campanhas, nesta semana que entra”.

Consultores têm destacado que o consumidor ainda não “acordou” para a Black e a Copa, por isso se espera mais ações a partir desta segunda-feira. Nas lojas, ainda há estimativa de tráfego maior. “Pelos levantamentos diários de circulação em lojas em novembro, coletados por equipamentos que medem fluxo, projetamos alta de 26% na circulação sobre 2021, mas ainda com queda em relação a 2019. Não normalizamos o fluxo ainda e calculamos que isso levará até cinco anos”, diz Cranchi, da Virtual Gate, referindo-se ao movimento verificado antes da pandemia.

Brasil e Reino Unido assinam memorando de entendimento na OMC

Ajustes garantirão que o Brexit não prejudique fluxos comerciais do Brasil com a União Europeia e Reino Unido.

O Brasil e o Reino Unido concluíram as negociações referentes à repartição do volume das quotas tarifárias de importação (TRQs) da União Europeia (UE) entre o bloco europeu e o Reino Unido, em decorrência da saída do Reino Unido do bloco (Brexit). Memorando de Entendimento nesse sentido foi assinado na quinta-feira, 17, na Organização Mundial do Comércio (OMC), informam em Nota Conjunta os Ministérios das Relações Exteriores, da Economia e da Agricultura.

Conforme comunicado do Ministério da Agricultura, após mais de quatro anos de negociações, o acordo proporcionará ajustes com relação à repartição aplicada provisoriamente por UE e Reino Unido desde 2021.

Esses ajustes garantirão que o Brexit não prejudicará os fluxos comerciais regulares do Brasil com a UE e com o Reino Unido, de produtos agrícolas e não agrícolas. Os volumes negociados levaram em consideração as exportações de períodos anteriores do Brasil para os países europeus.

O Brasil já havia concluído as negociações com a UE no último dia 14 de setembro. Após a conclusão dos trâmites de formalização do acordo no âmbito interno dos dois parceiros e no âmbito da OMC, o resultado será incorporado às listas de compromissos da UE e do Reino Unido na OMC, disse o ministério na nota.

Conforme as regras da OMC, os detalhes do acordo ainda têm caráter reservado. O Brasil confia que as novas condições acordadas serão implementadas pelos parceiros com a maior brevidade possível, para que os exportadores brasileiros possam delas se beneficiar já no início do segundo semestre de 2023, quando se iniciam os “anos-quota” regulares para a maioria das TRQs.

Brasil lidera ranking de países maduros no tema “Experiência do Cliente”

País é seguido de perto, em ranking da Zendesk, pelo Canadá e pela Índia

Digital Brick Stores 3 – A experiência do consumidor em xeque
O Brasil é o país com o maior porcentual de empresas maduras na entrega de experiência do cliente. Segundo relatório elaborado pela Zendesk, 23,4% das organizações brasileiras ouvidas se qualificaram como Líderes em CX. Para efeito de comparação, a média global é 14,5%. O Brasil é seguido de perto, na lista, pelo Canadá, com 23,42%, e pela Índia, com 16,78%.

“O cliente brasileiro está entre os mais exigentes do mundo com a experiência que recebe, e as empresas brasileiras conseguiram se mostrar à frente do jogo quando o assunto é CX e maturidade na qualidade de atendimento. A pesquisa mostrou que as lideranças precisam olhar para os times internos de atendimento com o mesmo cuidado que olham para seus clientes para entregar boas experiências, sabendo unir a tecnologia com o fator humano”, comenta Walter Hildebrandi, CTO da Zendesk Latam.

O relatório da Zendesk identifica padrões e comportamentos comuns que separam as organizações com experiência do cliente de alta maturidade – chamados de Champions (Líderes em CX) – das que estão três níveis abaixo – Starters (Iniciantes em CX), Emerging (Emergentes em CX) e Risers (Evoluídos em CX).

Capazes e bem equipadas
Segundo o documento, todas as empresas líderes em CX no Brasil são capazes e bem equipadas para prever, distribuir e gerenciar a carga de trabalho de suas equipes, bem como fornecer treinamento adequado. Elas também têm a maior satisfação com suas tecnologias e ferramentas atuais de atendimento, com 67,35% relatando estarem extremamente satisfeitas.

De acordo com o levantamento, as empresas brasileiras são 83% mais propensas do que a média global a ter um tempo médio de resolução de atendimento inferior a uma hora. Globalmente, as empresas brasileiras são, em média, 17% mais propensas a permitir políticas flexíveis de trabalho remoto para equipes de atendimento ao cliente.

Globalmente as empresas brasileiras são, em média, 31% mais propensas a relatar terem um retorno de investimento (ROI) muito positivo com seus programas de CX. Além disso, as empresas brasileiras são 89% mais propensas do que a média global a relatar que o treinamento de agentes ajuda a identificar oportunidades de vendas.

No segundo trimestre de 2022, a Zendesk pesquisou mais de 4.900 tomadores de decisão de negócios que estavam focados em garantir e aprimorar os recursos de atendimento ao cliente, suporte e experiência.

Os tomadores de decisão de negócios representavam organizações que abrangem todos os segmentos de mercado, de pequenas a grandes empresas, e vários setores da indústria, como varejo, serviços financeiros, saúde, educação e empresas de tecnologia, entre outros. Os países pesquisados incluem: Austrália, Brasil, Canadá, França, Alemanha, Índia, Japão, México, Holanda, Cingapura, Coréia do Sul, Reino Unido e Estados Unidos.

Walter Hildebrandi destaca que, apesar de toda a evolução da Experiência do Cliente, é fundamental entender que a mudança deve ser constante. “À medida que os produtos ou serviços e preços vão se equiparando, o fator decisivo para escolher entre uma marca e outra será a excelência no atendimento ao consumidor. Assim, é preciso que as empresas estejam sempre prontas para oferecer uma experiência única que supere a expectativa do cliente”, finaliza o CTO.

Cresce consumo online entre brasileiros acima dos 65 anos

Estudo mapeou o comportamento das gerações brasileiras, desde valores e atitudes, até escolhas de marcas e comportamentos de mídia.

O Brasil presencia uma mudança significativa nos perfis etários dos consumidores de diferentes redes sociais. É o que mostra o Beyond Age, relatório global produzido pela divisão de mídia da Kantar. No levantamento, para cada usuário adicional entre 12 e 19 anos que acessou o Facebook de 2015 a 2021, foram mais de sete usuários adicionais entre 65 e 75 anos navegando pela plataforma.

Com informações do Target Group Index — pesquisa sindicalizada presente em 45 mercados ao redor do mundo —, o levantamento visa explorar diferentes facetas das gerações brasileiras, desde valores e atitudes, até escolhas de marcas e comportamentos de mídia.

É válido destacar que as gerações coincidem com os grandes saltos de comportamento da sociedade e com uma nova forma de ditar o mercado. Lembrando que, no Brasil desde 2000, o estudo possui quatro atualizações anuais:

Baby Boomers (1946-1964);
Geração X (1965-1980);
Millennials (1981-1996);
e Geração Z (1997 em diante).

Crescimento do público acima dos 65 anos em outras plataformas
Dados do Target Group Index mostram que as gerações mais velhas se tornaram mais frequentes em mídias digitais. O Facebook, por exemplo, passou por um aumento significativo na proporção de adultos com mais de 65 anos acessando a rede social — foi de 2% em 2015 para 7% em 2022. A rede, aliás, saiu de 47 milhões de usuários para 53,4 milhões no mesmo período, dentro do universo pesquisado.

No mesmo período, a representatividade do grupo de 12 a 19 anos caiu de 22% para 11%, enquanto os usuários de 20 a 24 anos foram de 14% para 11%. Isso mostra uma nova percepção do público online, sendo que os mais velhos agora são parte do mainstream de consumo e não mais uma minoria para o mercado.

Vale destacar que outras plataformas também apresentaram um movimento dos públicos mais velhos superando o aumento dos grupos mais jovens. Os dados relativos ao período entre 2015 e 2022 mostram que os maiores crescimentos percentuais se deram exatamente entre os 65+. Neste intervalo, o crescimento foi de 255% no Facebook, 886% no YouTube, 707% no WhatsApp e 4937% no Instagram.

Outros comportamentos do público mais experiente
A idade também pode ser um bom parâmetro para mensurar atitudes. Segundo o estudo Beyond Age, os brasileiros se tornam mais contrários a correr riscos ao longo do tempo – 54% da faixa etária entre 25 e 34 anos está disposta contra 33% entre 55 e 65 anos.

Certos eventos vividos em um período de 12 meses também são mais prováveis de acontecer em determinadas gerações. Por exemplo, sair da casa dos pais ou terminar a escola são voltados para públicos mais jovens, enquanto quitar o financiamento de um imóvel é mais provável de acontecer com um consumidor mais velho.

Quando o assunto é relação com a renda, por sua vez, os resultados são bastante similares em todas as faixas etárias. 58% dos brasileiros de 25 a 34 anos concordam com a frase “Como eu gasto meu tempo é mais importante que o dinheiro que ganho”. Entre o público de 55 a 65 anos, a taxa é de 55%.

Americanas lança 2ª edição do programa para capacitação de consultores do marketplace

O programa acontece de forma online e é gratuito. Ao todo são três módulos com diferentes conteúdos sobre varejo.

A Americanas, um dos principais players do setor varejista, anunciou a segunda edição de seu curso voltado para capacitação de consultores para o marketplace. O projeto visa estimular o empreendedorismo e proporcionar uma renda extra para a nova leva de especialistas capacitados. Na primeira edição do programa, foram certificados 1.150 consultores.

Para realização do projeto, a Americanas conta com a parceria do E-commerce na Prática. O curso é dividido em três módulos com conteúdo sobre varejo, transformação digital, marketing e finanças. Com carga horária de 8 horas, as aulas são gravadas em vídeo para auxiliar os que precisam conciliar o curso com a rotina do dia a dia.

“Criamos esse curso para expandir as possibilidades de mais pessoas poderem ganhar dinheiro e entrar no mercado de venda online. Qualquer um que se interessar em aprender mais sobre como funciona esse universo e os marketplaces, pode fazer a capacitação e, assim, trabalhar com uma nova fonte de renda”, destacou Mayra Gianoni, gerente de negócios da Americanas Marketplace.

A executiva ainda contou que no final da capacitação, os inscritos terão um módulo especial sobre consultoria na prática. Além disso, serão abordados os diferenciais e o ecossistema de soluções da plataforma.

Após a conclusão, aprovação na avaliação final e obtenção de certificado, os consultores podem começar a atuar na função. Eles são remunerados pelas vendas de cada novo parceiro que se cadastrar na plataforma por sua indicação, durante o período de um ano. A remuneração do consultor é totalmente custeada pela Americanas Marketplace, sem cobrança sobre a venda dos lojistas.

Aos interessados em participar do programa de consultores da Americanas Marketplace, as inscrições já estão abertas no site oficial do programa e podem ser feitas até o dia 14 de novembro. Para se inscrever e atuar como consultor, é necessário ter um CNPJ.

Dia das Crianças: Gastos com presentes devem ser maiores que no ano passado, mostra pesquisa Iasmin Rao Paiva

Mais brasileiros pretendem comprar presentes neste Dia das Crianças, e a média de preços que estão dispostos a pagar é mais alta do que em 2021, aponta pesquisa da empresa de inteligência analítica Boa Vista.

O estudo revela que 76% dos consumidores têm intenção de comprar presentes no feriado, um aumento de 12 pontos percentuais em relação aos que declararam o mesmo em 2021.

Além disso, o valor médio que esses consumidores estão dispostos a pagar também aumentou. O ticket médio do Dia das Crianças 2022 é de R$ 221, ante R$ 195 registrados no ano anterior.

Apenas 28% dos entrevistados demonstraram intenção de pagar mais pelos presentes em 2022, uma queda de 15 pontos percentuais em relação ao ano passado.

Mas 42% dos consumidores alegaram que pretendem gastar quantia similar ao ano de 2021, enquanto outros 30% afirmaram que gastarão menos.

Preços x necessidades
Mais da metade dos consumidores serão impactados pelos preços.

Ao todo, 36% afirmaram que vão levar os preços em conta neste Dia das Crianças, enquanto 29% apontaram que irão considerar a necessidade do presente como fator decisivo.

Outros fatores determinantes para o consumidor no feriado será a qualidade do produto, importante para 18%, o atendimento, importante para 10%, e a sustentabilidade das marcas, relevante para 4% dos consumidores, são outros fatores levados em conta.

O pagamento à vista será prioridade para 59% dos consumidores neste Dia das Crianças, aumento de 6 pontos percentuais em relação à 2021.

O meio de pagamento que mais será utilizado é o cartão de crédito, mencionado por 39% dos entrevistados, seguido pelo cartão de débito, escolhido por 26%, enquanto Pix foi mencionado em 16% das respostas.

Impacto da economia
O comportamento do consumidor no Dia das Crianças deve ser bastante influenciado pelo cenário econômico, na avaliação de Flávio Calife, economista responsável pela área de Indicadores e Estudos Econômicos da Boa Vista.

Para o especialista, faz sentido que os preços estejam na frente numa escala de prioridades, da mesma forma que o consumidor prefira pagar as compras à vista.

“O cenário econômico é um pouco mais delicado ao consumidor por conta da inflação e do aumento nas taxas de juros. A renda está mais comprometida e vimos que a inadimplência das famílias cresceu num ritmo forte desde o início do ano”, explica.

Calife também ressalta que o varejo físico voltou a ganhar espaço, mas o varejo online continua sendo importante.

Na avaliação do economista, muitos consumidores experimentaram as compras online durante a pandemia e perceberam que ela há uma série de vantagens, como comodidade, praticidade e segurança.

“Houve uma mudança de hábito no que se refere às compras online durante a pandemia e isso não se perdeu depois que as restrições deixaram de existir”, explica.

Plataformas
Dentre os meios mais buscados para realizas as compras para o Dia das Crianças, as redes sociais se destacaram como a principal plataforma de busca.

Segundo um levantamento da All In, da Locaweb, em parceria com a Opinion Box, cerca de 75% dos consumidores devem utilizar as redes como principal meio de busca de um presente para o feriado.

A preferência por esse meio se deve principalmente pela possibilidade dos consumidores terem acesso à avaliação de outros clientes, apurou o estudo.

Dentre as redes sociais, a mais popular é o Instagram, utilizado por 70% dos entrevistados, seguido pelo Google Shopping, com 55% e Facebook, com 53%. O YouTube é utilizado por 46% dos consumidores, e o WhatsApp, por 36%.

Empresas de guarda-móveis agora priorizam o e-commerce

Com a falta de galpões nas grandes cidades, empresas passaram a aproveitar lojas desativadas a estacionamentos como espaço de armazenamento.

A falta de galpões perto da casa do consumidor para agilizar as entregas do e-commerce está mudando a paisagem da cidade de São Paulo e abrindo novas frentes para as empresas de armazenagem. A GoodStorage, por exemplo, que começou em 2013 como um guarda-móveis, hoje se posiciona como uma empresa de logística urbana, oferecendo armazenagem para pessoas físicas e empresas.

Um exemplo dessa transformação foi a compra da fábrica de trens da Alstom, na Lapa, na zona oeste da cidade. Com a ida da indústria para Taubaté (SP), ficou vago um terreno de 80 mil metros quadrados, com 65 mil m² de galpões.

“Estamos reformando esses galpões, que vão dar origem a um parque logístico no coração da Lapa”, conta Thiago Cordeiro CEO da GoodStorage. O Lcomeça a funcionar em fevereiro e já tem uma parte pré-locada.

A fábrica da Alstom foi adquirida antes da pandemia, assim como outros imóveis, vários deles ocupados por indústrias.

Todos estão para dentro das Marginais e com localização estratégica, a fim de serem transformados em galpões de armazenagem voltados para entregas rápidas.

Hoje a companhia tem sete parques logísticos urbanos, que somam uma área de 150 mil m² e investimentos de US$ 150 milhões. Quatro já estão em operação, com 90% de ocupação.

Em cinco anos, o plano é ter 500 mil m² de galpões logísticos na cidade de São Paulo, com investimentos adicionais de US$ 250 milhões. “A despeito do juro alto não ser favorável ao investimento imobiliário, continuaremos investindo e bastante, porque falta infraestrutura.”

Pandemia
Outra empresa que mudou o posicionamento foi a Unlog. Começou há dois anos como uma plataforma de locação de vagas de estacionamento, mas não deu certo.

Michele D’Ippolito, sócio diretor da companhia, diz que a saída foi virar a empresa para a logística urbana, no qual o aluguel é mais valorizado. Foram então abertos pequenos galpões, com tamanhos que variam entre 200 e 1.000 m², que estão espalhados por bairros dentro de grandes cidades.

“Miramos numa formiguinha e acertamos num elefante”, afirma D’Ippolito. Com a mudança, imediatamente ele conseguiu conquistar clientes como Ambev, Mercado Livre, Americanas e outras gigantes.

O empresário explica que “granularização” da armazenagem dentro dos grandes centros é a nova tendência. Com isso, passaram a ser aproveitados os espaços mais variados: de lojas desativadas a galpões e também parte de estacionamentos ociosos. “Somos bem ecléticos, e o nosso modelo é bem híbrido.”

Na Rua 25 de Março, polo de comércio popular do centro da capital, a empresa ocupa parte de um estacionamento. A área alugada foi transformada em ponto de armazenagem em contêineres e também é aproveitada para o transbordo e retirada de itens.

Na Vila Olímpia, zona sul da cidade, a companhia tem uma área de armazenagem de 400 m², dividida em pequenos hubs logísticos. Eles são alugados pelo varejo online, como Amaro, Riachuelo e empresas como a Infracommerce, voltada à parte de implementação de e-commerce para as indústrias.

Aliás, indústrias de bens de consumo, como Philip Morris e Canon, que estão nessa unidade, são os principais clientes da companhia.

Pré-sal
“Para a gente, a pandemia foi mágica”, diz o empresário, que no meio da crise sanitária da covid-19 viu seu negócio dar um salto. “Em 2021, crescemos o faturamento em 1.600%.”

O negócio deu tão certo que foi criada uma divisão específica de armazéns, a Undock. Hoje são 28 unidades que somam cerca de 20 mil m² de área de armazenagem em mais de 20 cidades.

A meta é ter 700 hubs de armazenagem em seis anos. E a próxima fronteira a ser explorada será o “pré-sal”, brinca o empresário.

Ele se refere às áreas subterrâneas das grandes cidades que estão ociosas e necessitam de muita tecnologia para serem exploradas. “Esse é o próximo passo que a gente enxerga como sendo o metro quadrado com grande potencial de ser ressignificado para a logística.”

Magalu inaugura Centro de Distribuição sustentável no Estado do Pará

Espaço conta com sistema de reuso de água e placas solares; opera, ainda, com energia 100% renovável

O Magalu inaugura nesta sexta-feira (7) um Centro de Distribuição em Benevides, na região metropolitana de Belém, no Pará. O novo CD, com 53 mil m² de área total, dobra a capacidade de armazenamento da empresa no Estado, segue os mais avançados padrões de sustentabilidade ambiental e ocupa uma localização estratégica para a logística e distribuição de produtos, com acesso fácil à capital e interior.

A inauguração conta com a presença de Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho de Administração do Magalu, da prefeita de Benevides, Luziane Solon, e do governador do Pará, Helder Barbalho.

“O Pará tem um enorme potencial de vendas e demanda um serviço de qualidade”, diz Décio Sonohara, diretor-executivo de Logística do Magalu. “Esse investimento é estratégico para a companhia porque é também uma porta de saída para todos os estados da região norte do País.”

O novo CD, que atende 36 municípios e garante o abastecimento de 59 lojas físicas instaladas no Pará e de outras 26 no Maranhão, permitirá que o Magalu melhore ainda mais a qualidade da entrega no Estado.

Entrega no mesmo dia
Atualmente, mais de 60% dos pedidos feitos no Pará são entregues no dia seguinte à compra, e quase 80% num prazo de 48 horas. Mais de 230 colaboradores do Magalu e 125 profissionais terceirizados trabalham no local.

Além da área de armazenagem, o CD do Magalu em Benevides conta com auditório e áreas de alimentação, lazer e descanso para os colaboradores. “Fizemos questão de criar uma área de descompressão, com um ambiente agradável para todos os que trabalham no local”, diz Sonohara.

As instalações do novo CD do Magalu também foram pensadas e construídas para garantir uma operação sustentável. A irrigação da grama e dos jardins é feita com uso de água de chuva. O aquecimento da água dos vestiários e do restaurante é realizado a partir de energia solar. Todo o restante da operação é alimentado por energia gerada de fonte 100% renovável, adquirida no mercado livre. O tratamento do esgoto é feito por meio de um jardim filtrante, sem uso de qualquer produto químico.

O e-commerce cresce de forma acelerada nos mercados do Norte do País. Para acompanhar essa expansão, até 2023, em todo o Brasil, o Magalu contará com 2 milhões de m² de áreas de armazenagem, formadas por 450 hubs logísticos e centros de distribuição e por 1.680 lojas físicas, usadas como pontos de coleta e entrega de produtos do Magalu e de seus mais de 200 mil sellers. Isso significa triplicar a estrutura logística no período de quatro anos.

Americanas abre mais de 5 mil vagas temporárias para Black Friday e Natal 

Oportunidades são para lojas e CDs em todos os Estados do Brasil.

A Americanas S.A., companhia que reúne grandes Americanas, Submarino e Shoptime, está com mais de 5 mil oportunidades de emprego temporárias abertas para reforçar a operação de Black Friday e Natal em todo o País.
As vagas contemplam as mais de 1.800 lojas físicas da marca Americanas em todos os Estados do Brasil, além dos mais de 200 hubs e Centros de Distribuição (CDs) pelo País. Há vagas para cargos de operação logística, operação de loja, agente de atendimento, manuseio de empilhadora, manobrista, entre outros.

Neste ano, as oportunidades também estão disponíveis no portal 1 MiO (Um Milhão de Oportunidades), iniciativa liderada pelo Unifec (Fundo das Nações Unidas para a Infância) para a promoção da empregabilidade entre jovens em situação de vulnerabilidade social.

Em nota, a empresa diz que busca “pessoas dinâmicas, ágeis, resilientes, com foco em resultados e disponibilidade de horário”. Para se candidatar, é necessário ser maior de 18 anos e ter Ensino Médio completo. As oportunidades não exigem experiência e há possibilidade de efetivação.

Oportunidades por áreas
Para os interessados em trabalhar na operação logística da Americanas S.A., há vagas para atuação nos Centros de Distribuição e hubs nos Estados de Pernambuco, Bahia, Ceará, Pará, Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais e no DF.

As oportunidades estão em cargos na operação de CDs, em posições como operador de logística, fiscal, agente de atendimento, operador de empilhadeira, assistente e manobrista.

As lojas físicas da Americanas, presentes em mais de 900 cidades do País em todos os Estados, têm vagas disponíveis para o cargo de operador da loja.

O processo seletivo é realizado 100% online e conta com testes de Matemática, Português e Conhecimentos Gerais. Além de salário compatível com o mercado, os contratados pela Americanas S.A. receberão benefícios como vale-transporte, alimentação no local ou vale-refeição.