Internet das Coisas: os impactos da chegada do 5G

Com o aumento das conexões digitais, a nova geração da internet deve transformar o mercado brasileiro.

Na última semana, foi confirmada a chegada da última geração da internet móvel ao Brasil. Primeiro, o 5G foi implementado em Brasília e, agora, está sendo gradualmente disponibilizado nas capitais restantes. Como esperado, a novidade vai aprimorar e agilizar as conexões entre aparelhos eletrônicos, mas não para por aí. O sinal 5G pode impactar o conceito da Internet das Coisas (IoT na sigla em inglês) e atuar nas áreas de educação, saúde, transporte, segurança, entretenimento e finanças.

De forma direta, quando falamos sobre a chegada de uma conexão mais rápida, os benefícios imediatos que pensamos são aqueles mais rasos: rapidez na entrega de mensagens, melhora no download de arquivos, fim da lentidão em chamadas de vídeos, entre outros. Contudo, a revolução que a nova tecnologia deve trazer vai além do setor de telecomunicações – é aí que entra a Internet das Coisas (IoT).

A expressão IoT foi criada em 1999 por Kevin Ashton, pesquisador britânico do Massachusetts Institute of Technology (MIT), e nada mais é do que a possibilidade de conexão entre as pessoas e os objetos que as cercam, que funciona a partir de redes sem fio. Alguns exemplos comuns do uso dessa tecnologia são encontrados em Smart TVs, fechaduras inteligentes, smartwatches etc.

Seguindo o conceito de IoT e começando pela área de educação, a tecnologia pode impulsionar o ensino digital do País através do acesso à internet mais rápida. Durante a pandemia, muitos professores e estudantes sofreram com a falta de acessibilidade digital na educação a distância. O 5G vai expandir essa acessibilidade e transformar o ensino de diversas instituições que mantiveram o modelo a distância ou híbrido.

Falando de saúde, a estabilidade da rede faz com que seja possível que médicos auxiliem cirurgias de maneira remota, o que facilita a intervenção e o acompanhamento de pacientes que não conseguem comparecer ao local de atendimento específico.

Os impactos aos meio de transporte e segurança andam juntos, já que os automóveis poderão estar conectados e em sintonia a fim de diminuir os números de acidentes. No entretenimento, as vantagens encontram-se na rapidez do download de games e streamings.

O 5G, por fim, também tem o poder de movimentar o ecossistema de negócios e, consequentemente, as finanças do País. Com a possibilidade de desenvolvimento de novas tecnologias, como as citadas acima, há a expectativa de uma geração significativa de novos empregos. Além disso, a rede deve agilizar processos operacionais burocráticos, como os de onboarding e os de pagamentos digitais.

Falando em números, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) pretende arrecadar até R$ 49,7 bilhões com o leilão do 5G, sendo R$ 39,1 bi em investimentos e outros R$ 10,6 bi em outorgas.

A Accenture, empresa de consultoria global, publicou um estudo que diz que a tecnologia vai gerar um lucro de mais de 2 trilhões de euros entre 2021 e 2025 na Europa. Nos Estados Unidos, os ganhos devem chegar em mais de US$ 2,7 trilhões de vendas, com o potencial de criar 16 milhões de empregos em todos os setores da economia norte-americana.

A empresa de consultoria afirmou que ainda é muito cedo para ter certeza do impacto no Brasil, já que a tecnologia ainda nem chegou em todas as cidades, mas as expectativas são boas. Estamos em um momento propício para acompanhar a aceleração digital que já acontece em outros lugares do mundo.

Com a mão de obra correta, o 5G pode ser o recurso que faltava para que consigamos ampliar nosso gerenciamento da tecnologia. Enquanto esperamos pelos resultados futuros que podem revolucionar o mercado brasileiro, os usuários já podem aproveitar o envio rápido de mensagens e as chamadas de vídeo sem travar.
Carlos Carvalho é CEO da Truppe!

Amazon lança novo serviço de análise de lojas físicas de varejo

Tecnologia dará informações sobre como os produtos são descobertos, considerados e comprados nas lojas.
A Amazon lançou um novo serviço de análise de lojas físicas de varejo que oferece às marcas insights sobre o desempenho de seus produtos, promoções e campanhas de anúncios.

Através de dados agregados e anonimizados, o Store Analytics dará às marcas acesso a informações sobre como seus produtos são descobertos, considerados e comprados nas lojas Amazon Go e Amazon Fresh, nos Estados Unidos, que usam Just Walk Out e Dash Cart – tecnologia que permite que os clientes comprem, depois deixem a loja sem esperar na fila para pagar.

As empresas também terão acesso a dados sobre como seus produtos se classificam e se comportam, além de métricas de desempenho para campanhas na loja, como sinalização digital.

Esses insights ajudarão as lojas a tomarem decisões informadas sobre promoções e campanhas de anúncios e a melhorarem a experiência dos clientes, tornando o layout da loja mais fácil, melhorando a seleção e a disponibilidade de produtos e entregando valor através de promoções e publicidade relevantes.

“Sabemos que os compradores se preocupam com a forma como suas informações são usadas e compartilhadas, por isso pensamos muito em como podemos tornar esse serviço útil para as marcas, enquanto continuamos a proteger a privacidade dos compradores”, informou a Amazon.

Nenhum dado que possa ser vinculado a um comprador individual será compartilhado. Serão fornecidas informações como a porcentagem de quantas vezes seu produto foi retirado da prateleira e depois comprado durante essa visita à loja ou mais tarde em Amazon.com.

Os compradores que não quiserem os dados usados para o Store Analytics podem optar pelo site da empresa Store Analytics.

O Consumidor 5.0 é instantâneo (e a sua empresa precisa saber como atendê-lo)

Entenda as diferenças entre as cinco gerações de consumidores e como agregar experiência à jornada do consumidor 5.0.

Desde a instauração do Plano Real época na qual o verdadeiro consumidor ressurgiu, com poder de compra e novas exigências, a forma como os brasileiros se relacionam com a marca vem em um constante percurso de mudanças. Se antes o cliente tinha foco no produto e pouco se importava com a experiência dentro da loja física, hoje, ele exige uma jornada sem atritos no e-commerce, planejada de tal maneira que ele seja o epicentro dos negócios. Estamos lidando com o Consumidor 5.0.

Nessa trajetória de transformações, é comum se perder no caminho. Afinal, há pouco tempo já se falava no Consumidor 4.0. e, agora, é necessário atender uma nova geração? Bem, quanto a isso, vale culpar a pandemia, porque o avanço durante o isolamento social já pode ser dividido em duas etapas: o consumidor que experimentava dentro dela e um novo que, nesse período pós-pandêmico, tem tecnologias muito bem estabelecidas na hora de por suas demandas em voz alta.

Como lidar com o Consumidor 5.0.?

Parece mentira, mas já estamos no momento de aprender a atender (e bem) o Consumidor 5.0. E quem é ele? Em geral, os jovens da Geração Z e os Millennials, que seguem atentos às tendências do momento.

Não que eles tragam algo tão diferente da última geração de consumidores (4.0.), presente na pandemia, mas há algumas peculiaridades nesse tipo de cliente que vale a pena aprender. A primeira e mais importante é que o Consumidor 5.0. É, antes de tudo, um sapientíssimo apaixonado por experiência.

É ele que almeja ser o centro dos negócios, agora que entendeu, no pós-pandemia, que um dos maiores valores na hora de fazer uma compra é a experiência. Para isso, cada vez mais as marcas precisam aprofundar os esforços na área de customer experience, bem como aproximar a relação marca-cliente no atendimento.

Conheça o Mundo do CX

Outro ponto importante é que esse consumidor tem um tempo e aqui vem um pequeno spoiler: esse tempo é medido na base da instantaneidade (e por via dos smarphones). Temos um cliente que quer a compra em um clique, mas também demanda uma boa experiência e, se precisar do atendimento, exige que este seja rápido. Um desafio e tanto!

Por fim, esse consumidor também é um heavy user de tecnologia e da internet. Ou seja, ele vai procurar recomendações nas redes sociais antes de efetuar a compra, vai escolher com base nas avaliações e vai ser bem mais impactado por tecnologias inovadoras e ágeis, capazes de sanar suas “dores” sem atritos.

E qual a diferença do Consumidor 5.0 para os demais?
À primeira vista, o Consumidor 5.0. parece muito semelhante ao 4.0. No entanto, as mudanças de quem veio antes (e durante) a pandemia para quem chegou a 2022 são gritantes.
Mas você sabe como chegamos ao Consumidor 5.0 e quem eram seus antecessores? A Consumidor Moderno te convida em um mergulho na História. Confira:

Consumidor 1.0, focado nos produtos

O pioneiro da geração de consumidores já ficou no século passado — e isso nem é exagero. Na época, o Consumidor 1.0. era aquele que tinha como foco principal o produto, e acabava de ganhar mais poder aquisitivo com a estabilidade do Real.

Naquele momento, havia uma interação que era de um para um, e o produto era praticamente o único requisito de importância, com pouco destaque à marca. O objetivo final, dessa forma, era bem pragmático: resolver o problema e ter um produto de boa qualidade.

Consumidor 2.0, empoderado com o poder de escolha

Uns anos mais à frente, vem o Consumidor 2.0., que, diferente de seu antecessor, tinha acesso a uma maior malha de concorrências. Ou seja, ele tinha o poder da escolha, acima da escolha do produto. Foi nesse momento em que as marcas começaram, de forma muito tímida, a oferecer mais qualidades, atributos que as destacassem da concorrência, assim como benefícios.

Esse também foi um consumidor muito mais fiel às marcas nas quais consumia e, mesmo que “persuadido” por uma concorrente, ainda optava por aquela que oferecia um produto de maior qualidade e com longa duração. E mais do que isso: recomendava-o a família e amigos.

Consumidor 3.0., o sentimental

Não à toa, essa geração de consumidores se caracterizou como empático e “sentimental”. Para além da concorrência e do produto, esse cliente tem uma forte conexão com o sentimento de representatividade. Em outras palavras, tinha como prioridade sentir-se representado por aquela marca, tinha essa procura ativa por pertencimento.

E isso veio de inúmeras formas: traços de personalização, comunidades políticas, orientações étnicas e até mesmo sexuais. Foi um grande movimento de aproximação com as marcas, de maneiras a torná-las uma parte da personalidade do brasileiro.

Consumidor 4.0., o informado

Esse, um dos mais próximos de nós, caracteriza-se como o “informado” pela facilidade de acesso à informação. Se antes as empresas tinham a frente quando o assunto era conhecimento, hoje, na palma das mãos, é possível ter acesso a um histórico de ações de determinada marca.

Dessa forma, esse tipo de consumidor também se caracteriza como menos tolerante: ele demanda transparência, honestidade, porque sabe quando há algo de errado ou fora da realidade. E mais do que bem-informado, ele também é bastante curioso: mostra-se bastante proativo para buscar informações sobre as marcas e não se sente nem um pouco impelido a compartilhar essas conhecimento nas redes sociais, bem com família e amigos.

Dito tudo isso, resta saber: a sua marca atende a todos esses consumidores? E mais: está preparada para o Consumidor 6.0, com todas as tendências do futuro compiladas?

Mercado Livre e Shopee são as principais plataformas de compras nas favelas do Brasil

Entrega é uma das principais barreiras para a expansão desse mercado nas comunidades.

Mercado Livre e Shopee são as principais plataformas de compras nas 15 maiores favelas do Brasil. Com um potencial de compra de R$ 9,9 bilhões, os moradores das 15 maiores comunidades do Brasil aderiram as compras online e 38% fazem compras por este canal. Desenvolvida pelo Outdoor Social Inteligência, a Pesquisa Persona Favela mapeou os itens mais comprados entre eletroeletrônicos e carros e motocicletas, as plataformas de compras e a forma de entrega mais utilizada nas favelas.

Foram entrevistados 462 moradores das 15 maiores comunidades dos municípios de Porto Alegre, Curitiba, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife, Fortaleza, São Luís e Belém.

Segundo a pesquisa, as plataformas mais utilizadas para fazer compras são Mercado Livre (49%), Shopee (37%), Ifood (31%), Americanas (25%) e Magazine Luiza (20%).

“Mercado Livre e Shopee se destacam pela cultura de startup, visão global, e por enxergarem a favela sem preconceito. O modelo de marketplace que vende de tudo, desde um sapato a um eletroeletrônico, também reafirma esse olhar para a favela como potência e que lá a audiência para ser alcançada”, afirma Emilia Rabello, CEO da holding Outdoor Social.

Apesar de 82% dos entrevistados que realizam compras pela internet receberem o produto na porta de casa, Emília destaca que essa é ainda é uma barreira muito grande para a expansão das compras online.

Para viabilizar a entrega porta a porta, as empresas devem olhar para dentro das favelas, gerar empregabilidade e renda para os moradores, para que eles realizem as entregas. Como exemplo, Emília cita os projetos Favela Brasil Xpress e o NaPorta, que viabilizam as entregas dentro das comunidades cadastradas, empregando os entregadores locais.

“O consumo online está em expansão, mas ainda existe um oceano azul muito grande para ser navegado. A expansão desse mercado depende dos investimentos da indústria e dos grandes varejistas. É preciso um olhar especial para esse público. Falar diretamente com os moradores dessas comunidades”, diz.

Shopee lança campanha de aniversário com R$ 6 milhões em cupons descontos

Objetivo é conectar mais consumidores locais com os 2 milhões de vendedores brasileiros cadastrados no marketplace

Shopee lança campanha de aniversário com R$ 6 milhões em cupons descontos
Para celebrar dois anos dos vendedores brasileiros na plataforma, a Shopee fará a campanha “7.7 Aniversário Shopee”, com vouchers de frete grátis, ofertas surpresa e cupons de desconto. No dia 7 de julho serão dados R$ 6 milhões em descontos.

O objetivo é conectar mais consumidores locais com os 2 milhões de vendedores brasileiros cadastrados no marketplace. “Nesse 7.7, vamos celebrar oferecendo ainda mais benefícios e oportunidades de economia aos nossos usuários durante suas compras em uma experiência segura e divertida”, conta Felipe Piringer, responsável pelo marketing da Shopee.

No dia 26 de junho, acontecerá o Festival de Prêmios, em que todos os jogos do aplicativo estarão com eventos especiais, distribuindo 7 milhões de medas Shopee para os usuários.

Já no dia 5 de julho, a Shopee fará uma live de aquecimento com o Tema “Preparando a sua Festa de Aniversário da Shopee”, enquanto no dia 7 de julho haverá a Super Shopee Live 7.7, com ofertas e jogos interativos com o público. As duas transmissões começam às 19h.

Para impulsionar o tráfego de consumidores, a Shopee vai divulgar a campanha nos principais canais da TV aberta, TV paga, em canais de online marketing, além de contar com um de cerca de 20 influenciadores como Ivan Baron, Weel Silva, Caio Afiune, Patricia Ramos, Camila Monteiro, Alexia Brito, Sthefane Matos, Beca Barreto, Julia Puzzuoli, Morgana Santana, Yarley Ara, Junior Caldeirao, Mariana Menezes, além dos perfis Sou Eu Na Vida, Gina Indelicada, Perrengue Chique, Tuitteiros, Página Lixo e Memes Br.

Renner amplia seu marketplace, que já conta com 240 sellers e 70 mil produtos

Canal é responsável por 5% das vendas realizadas no e-commerce da varejista.

A Renner lançou uma campanha com a nova identidade visual de seu marketplace que foi ampliado e já conta com mais de 70 mil produtos. Lançado em maio de 2021, o canal é responsável por 5% das vendas realizadas no e-commerce da varejista e conta com mais de 240 sellers de diferentes marcas e categorias, como calçados, acessórios, lingeries, moda esportiva, beleza, perfumaria, bem-estar e casa e decoração.

Chamado de Alameda Renner, o marketplace finalizou o 1º trimestre de 2022 com um aumento de 37% no sortimento em relação ao último trimestre do ano passado.

“Atualmente, temos mais de 18 milhões de consumidores ativos no nosso ecossistema, que transitam entre os nossos diferentes negócios. A existência de um marketplace especialista em moda e estilo de vida potencializa este movimento”, afirma a diretora de Operações da Lojas Renner, Fabiana Taccola.

Para  apresentar o marketplace para o público, a Renner colocou no ar uma campanha que lança a identidade visual da plataforma com o conceito “Alameda Renner. Tem estilo, tá aqui” e acionou um time de influenciadores parceiros nas redes sociais, além de sua persona digital, Rennata, para conversar com o público sobre o assunto.

“O marketplace vem reforçar a cumplicidade da marca com nossos clientes. A campanha mostra que, com o Alameda Renner, os consumidores têm ainda mais opções de produtos e inspiração de moda e lifestyle para diferentes ocasiões em um único lugar”, diz a diretora de Marketing Corporativo da Lojas Renner, Maria Cristina Merçon.

Força do ecossistema 

Ao ampliar o mix de produtos relacionados à moda e lifestyle no ambiente digital da varejista, o Alameda Renner beneficia todo o ecossistema da Renner e reforça a sinergia entre os negócios da companhia, aumentando assim o ticket médio, a frequência e a base de clientes.

Tanto é que a Camicado, empresa do grupo que atua no segmento de casa e decoração, é o seller com maior representatividade no marketplace da Renner, enquanto a Youcom, player especializado em moda jovem, está entre os cinco maiores.

Governo Federal descarta assinar MP para taxar compras do exterior adquiridas através da Shein, Shopee e AliExpress

O Governo Federal afirma que não assinará a Medida Provisória para taxar compras feitas por consumidores da Shein, Shopee e AliExpress, aplicativos chineses que disponibilizam produtos mais baratos.

O presidente Jair Bolsonaro anunciou em suas redes sociais no último sábado (21), que o Governo Federal não assinará nenhuma Medida Provisória (MP) para taxar compras do exterior feitas em aplicativos internacionais como Shein, Shopee e AliExpress. A afirmação foi feita dois dias após o ministro da Economia, Paulo Guedes, adotar uma posição contrária do presidente.

Todos os detalhes sobre a decisão do Governo Federal sobre não taxar compras internacionais

De acordo com Bolsonaro, em uma publicação no Twitter e Instagram, não será assinado nenhuma MP para taxar compras em aplicativos como Shein, Shopee e AliExpress, como grande parte da mídia está divulgando e para que irregularidades nestes serviços sejam corrigidas, a saída deve ser a fiscalização e não o aumento de impostos.

Na última quinta-feira (19), Guedes criticou as plataformas em um evento de uma consultoria. De acordo com o ministro, os aplicativos praticam fraude por não pagarem impostos. A regra atual permite a entrada de produtos de até US$ 50, sem nenhuma taxa, desde que a venda seja dada entre pessoas físicas. De acordo com o titular da pasta em um evento da Arko Advice com o Traders Club, o objetivo da MP é que “a regra do jogo” seja pelo menos igual para todo mundo.

Não deve ser permitido lojas que estão, claramente, aplicando fraudes, que entram sem imposto, sem nada e também afirmou que é uma fraude porque o valor do bem é falsificado.

Entenda como funciona o sistema de taxar compras da Shein, Shopee e AliExpress

De acordo com o presidente da Comissão de Direito Tributário da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-CE), Hamilton Sobreira, remetentes pessoas físicas podem enviar encomendas de até US$ 50 sem a cobrança de taxas para o consumidor final residente no Brasil, como dito anteriormente.

Acima deste valor, é cobrado 60% de tributos de importação. A partir de US$ 500, é acrescentado o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e uma tarifa de despacho aduaneiro. O presidente destaca que manipular dados ao registrar mercadorias mais caras com preço abaixo do limite estabelecido é caracterizado como evasão fiscal tipificada como crime de sonegação.

É importante frisar também, que sites asiáticos como Shein, Shopee e AliExpress são uma alternativa para consumidores que buscam comprar artigos infantis, aparelhos eletrônicos e roupas infantis mais baratas. Para se ter uma noção, um brinquedo com 1 mil peças de blocos de montar, que em uma loja brasileira custa mais de R$ 330 reais, cai para R$ 39 a R$ 126,84 nestas plataformas online.

De onde surgiu a Medida Provisória para taxar compras internacionais?

O comércio por meio da Shein, Shopee e AliExpress tem se tornado cada vez mais popular no Brasil nos últimos anos, numa espécie de “camelódromo digital”. Sendo uma boa alternativa ao aumento de impostos, o governo federal defende a fiscalização das vendas com objetivo de evitar possíveis irregularidades.

O dono da rede de lojas Havan e aliado de longa data do atual presidente, o empresário Luciano Hang, ao lado do presidente da Multilaser, Alexandre Ostrowiecki, costuraram a articulação para o texto da Medida Provisória. Os empresários também se uniram a outros empresários do ramo.

Sendo assim, sob pressão da indústria e do varejo, o intuito seria tornar as regras para importação mais rígidas. Na receita Federal, há uma avaliação de que empresas internacionais estariam vendendo a brasileiros de forma ilegal. Outra fraude possível seria declarar o bem por um valor inferior, abaixo do limite estabelecido.

Eshopper abre inscrições para prêmio de melhores e-commerces do País

Para a premiação desse ano, a companhia anunciou que trará novas categorias e novos selos de Best User Experience.

A Eshopper, empresa de análise do e-commerce, anunciou a abertura para as inscrições da 2º edição do The Digital Commerce Ranking. O objetivo do ranking é premiar os 100 maiores e-commerces do País, que oferecem as melhores experiências de compra. As empresas interessadas em participar podem fazer a inscrição até o dia 12 de julho através do site.

Na primeira edição, grandes companhias como Centauro, C&A, Drogasil e Tok&Stok foram premiadas. Além disso, os sites das empresas recebem um selo que qualifica o canal quanto à usabilidade. Para conferir o ranking completo e com a nota de cada site, clique aqui.

Para a premiação desse ano, a Eshopper anunciou que trará novidades, inclusive adicionando novas categorias além das tradicionais: Esportes, Eletrônicos, Eletrodomésticos, Beleza e Farmácia, Moda e Acessórios, e Casa e Decoração. Também foram anunciados novos selos de Best User Experience, que agora são divididos em prata, ouro e diamante e qualificam a experiência do usuário no site.

A general manager da Eshopper, Aline Haeckel, reforçou que essa é uma oportunidade para as empresas receberem uma análise com indicadores e boas práticas de mercado. “Por meio da nossa avaliação as empresas têm a possibilidade de fazer ajustes para melhorar a experiência de compra do consumidor, de modo que eles adquiram produtos de maneira rápida e prática”, finalizou Aline.

Segundo dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (Abcomm) há mais de 1,5 milhão de e-commerces no País.

Ranking 2021

A premiação da 1º edição do prêmio Digital Ranking da Eshopper ocorreu no dia 12 de abril, durante o Vtex Day, um dos principais eventos sobre inovações no comércio digital. Na ocasião, as três primeiras empresas de cada categoria foram premiadas com troféus.

Na categoria geral, a primeira colocação ficou com a Centauro, seguida pela Farmadelivery em segundo lugar e a Drogasil em terceiro. Já no segmento de Beleza e Farmácia, a Farmadelivery liderou o ranking. O pódio foi completo pelas duas redes do Grupo RD, Drogasil e Drogaria na segunda e terceira posições, respectivamente.

O setor de Casa e Decoração foi liderado pela Tok&Stok, seguido pela Móveis Simonett e a Imaginarium completou o pódio. Entre os eletrônicos a JBL é quem domina o ranking, com a Philco em segundo lugar e Panasonic em terceiro.

A categoria de Eletrodomésticos teve seu pódio formado por Consul e Compracerta, ambas do Grupo Whirpool e na primeira e segunda posição, respectivamente, e a Frigelar completa o ranking. Por fim, no setor de esportes, a Centauro ficou com a primeira posição, seguido pela Adidas em segundo e Puma em terceiro.

Magalu lança fintech com serviços para consumidores e vendedores do marketplace

Braço financeiro da varejista Luiza passa a operar com nova marca após integração da Hub Fintech.

A chegada ao mercado da marca Fintech Magalu acontece juntamente com o lançamento de dois produtos: o cartão de crédito para empresas, com foco nos mais de 160 mil sellers que atuam no markertplace da companhia, e o crédito para pessoas físicas, oferecido no aplicativo.

“A Fintech Magalu é um negócio de alto potencial de crescimento”, diz o diretor da empresa, Robson Dantas. “Mais importante que isso, porém, é estar totalmente conectada à missão do Magalu, que é digitalizar o varejista brasileiro, sobretudo os pequenos e médios.”

Foco em cartões corporativos

De acordo com estimativas do Magalu, apenas 3% da base brasileira de cartões de crédito são corporativos. Segundo Dantas, a vantagem da Fintech Magalu na concessão desse tipo de crédito é o conhecimento profundo dos sellers – o que amplia o mercado e reduz riscos.

O empréstimo para pessoas físicas adota o mesmo princípio. O valor do crédito oferecido a cada cliente é calculado com base na análise do perfil do consumidor. Atualmente, 45 milhões de pessoas usam o SuperApp Magalu por mês. “Já pré-aprovamos, com base numa criteriosa análise de risco, crédito para 10 milhões de clientes da nossa base”, afirma Dantas.

O cartão de crédito empresarial da Fintech Magalu está em fase de pré-lançamento. Os sellers podem se inscrever na lista de espera, por meio de um convite que será enviado nos próximos dias pelo Magalu. Os portadores do cartão de crédito empresarial farão parte de um programa de benefícios que dará direito a acúmulo e troca de pontos por serviços oferecidos no ecossistema Magalu.

Resultado de integrações

A Fintech Magalu é resultado da integração da Bit55, Stoq e Hub Fintech, adquirida no final de 2020, além de agregar a operação da Luizacred. Os cerca de 16 milhões de clientes detêm 9 milhões de contas digitais e 7 milhões de cartões de crédito.

Em 2021, o volume total de transações (TPV) processados pela Fintech Magalu somou R$ 65 bilhões – valor que considera a operação de cartão de crédito pessoa física na parceria com a Luizacred, a sub-adquirência do marketplace e outros serviços financeiros (Banking as a Service) prestados para diversas companhias.

Na frente de produtos voltados a empresas, a Fintech Magalu é responsável, por exemplo, pela operação de pagamento a caminhoneiros e transportadores da CargoX. “A Fintech Magalu não trabalha exclusivamente para o nosso ecossistema”, afirma Dantas. “Já somos uma referência na prestação de serviços financeiros para mais de 50 companhias de todos os tamanhos.”

A nova empresa conta com o suporte de quase 1.500 lojas físicas do Magalu espalhadas pelo Brasil. Nesses pontos, é possível fazer saques ou tirar dúvidas sobre os produtos financeiros oferecidos.

Como indústrias de nicho estão fazendo jornadas assertivas para o varejo e o que isso muda no ecossistema dos negócios

Energia solar, indústria de brinquedos, calçados e tantos outros segmentos que acompanhamos e para os quais desenvolvemos projetos aqui no Grupo Bittencourt há anos, ao colocar suas operações diretamente para os consumidores estão tendo a possibilidade de comprovar que ideias cercadas das demandas atuais, que incluem experiência, usabilidade, tecnologia e propósito, têm feito o sucesso de suas iniciativas.

Se antes era preciso uma movimentação intensa e mobilização de uma grande cadeia de stakeholders que fizessem seus produtos chegarem ao público final, muitas vezes mais complexos, o que tem sido comprovado é que quando a própria indústria decide iniciar uma operação direta de seu produto ou serviço para o consumidor, a mensagem chega mais verdadeiramente às pessoas e o engajamento tende a ser maior.

Nos últimos anos temos trabalhado com nossos clientes nessa jornada, que passa por entender o desejo de como esse produto que a indústria faz está carregado de signos, seja de história, seja de inovação, e de como eles podem se conectar com uma linguagem mais atualizada, sem perder a essência do seu legado.

Quando, por exemplo, nos prontificamos a fazer o projeto do Portal Solar, um marketplace de equipamentos e serviços para projetos de energia solar, lançamos uma operação de franquias que permite a qualquer empreendedor atuar no segmento investindo R$ 35 mil reais. Com um cenário no qual o número crescente de consumidores enxergando a produção própria de energia como alternativa para reduzir a conta de luz, aumentou a possibilidade de opções para os diferentes tipos de empreendedores que querem atuar num modelo de negócio que, além de rentável, é também ambientalmente responsável.

O franchising tem sido uma possibilidade para escalar esses negócios e também outros tipos, como no caso da Pampili, com quem começamos um trabalho em 2019, quando fizemos uma imersão completa no universo Pampili e seus canais de distribuição. A proposta era identificar qual seria a estratégia ideal para fazer com que a marca crescesse de forma sustentável por meio de uma rede de lojas de marca própria. A ideia do franchising era uma possibilidade, mas ainda não uma certeza.

Ao longo de diversos estudos avaliando as alternativas mais adequadas para a Pampili, olhando para o mercado, as oportunidades de expansão, pesquisas com vários stakeholders, e levando muito em consideração a necessidade de proteger a marca e a sua essência, o caminho ficou mais claro e decidiu-se de forma definitiva pela expansão com franquias.

Incluir nessa equação a figura de franqueados que sejam aderentes a esse propósito e valores e que se conectem com trabalho encantador para o universo das meninas traz uma condição ideal para que esse poder transformador seja multiplicado e ganhe ainda mais escala.

No caso da Estrela Beauty, marca do Grupo Brinquedos Estrela, a franquia, que possui unidades nos principais shoppings de São Paulo, entra em uma nova fase do seu projeto de expansão, que nasceu em 2018, e encara um desafio ainda maior: atrair franqueados profissionais, aqueles já com experiência comprovada em outros tipos de mercados, além dos individuais, que estão dispostos a investir no promissor mercado.

Tendo como base produtos que valorizam a diversidade, a experimentação e a autoconfiança, as lojas traduzem a missão de empoderar e fazer com que as meninas possam explorar suas personalidades de forma leve, lúdica e divertida. E um projeto de expansão como esse da Estrela Beauty está diretamente ligado a esse propósito, uma vez que, para ampliar a nova fase, se faz necessário trazer empreendedores que possam dialogar com esse modelo de negócio por meio dessas potencialidades.

Cumprir essas missões, de levar temas como inovação e propósito para marcas icônicas ao consumidor final, tem sido o nosso desafio. Temos sido muito bem sucedidos, mostrando aos clientes da indústria que apostar em inovação e mesclar isso aos seus valores, mesmo os de lá de trás, quando criaram suas marcas, e poder atualizá-los e ressignificá-los, tende a tirar do próprio legado o insumo necessário para os próximos passos, para o frescor dos novos tempos.