Varejistas dão até 80% de desconto para impulsionar o Dia do Consumidor

Criada nos Estados Unidos, data tem ganhado relevância no calendário do varejo brasileiro.

Data bastante tradicional no mercado norte-americano, o Dia do Consumidor tem sido cada vez mais adotado pelo varejo brasileiro para conquistar clientes e trazer picos de vendas em um mês com menor sazonalidade.

Eduardo Yamashita, COO da Gouvêa Ecosystem, explica que, assim, como outros movimentos, como a Black Friday e o Cyber Monday, o Dia do Consumidor começou no comércio eletrônico aqui no Brasil. “Há alguns anos, essa data passou a ser adotada no Brasil com a visão de trazer novas oportunidades de negócio. Assim como foi na Black Friday, esse movimento começou no varejo digital, mas, cada vez mais, passou a ser adotado pelo varejo tradicional”, diz.

A Semana do Consumidor deve movimentar R$ 6,3 milhões no comércio eletrônico neste ano, 25% acima dos R$ 5,1 milhões em 2021, segundo estimativa da Voxus, startup que impulsiona e-commerces e negócios digitais.

Os itens mais procurados pelos consumidores, segundo levantamento da empresa, serão roupas e sapatos femininos, smartphones, jóias, produtos de saúde e beleza e eletrodomésticos, principalmente televisores e fogões.

Neste ano, as estimativas indicam que as vendas de roupas e calçados femininos continuarão em alta, já que são considerados produtos de ‘compra por impulso’. “O nosso levantamento aponta que a comercialização de roupas e calçados femininos terá um aumento de 25% a 40% em relação ao ano passado”, afirma o Co-CEO da Voxus, Rodrigo Martins.

“Já na área de tecnologia, a venda de smartphones deve crescer aproximadamente 25%, principalmente por causa dos novos lançamentos de marcas como Samsung e Apple”, diz Martins.

Comemorada nesta terça-feira, 15, a data está sendo usada por varejistas de diferentes setores que oferecem descontos de até 80% mais barato, além de benefícios como frete grátis e cashback.

Confira algumas campanhas: 

Americanas

A Americanas lançou a Semana do Consumidor com campanha estrelada por Rodrigo Faro. Até o dia 16 de março, a varejista oferece até 80% de desconto, até 50% de cashback, cupons exclusivos e frete grátis. Também serão feitas lives especiais para os clientes aproveitarem as melhores promoções, às 19h, no app Americanas, além do YouTube, Instagram, Facebook e TikTok da marca.

Ponto e Casas Bahia

As marcas pertencentes à Via desenvolveram campanhas promocionais que permanecem ativas até dia 21 de março. Com o mote “Preços mais baixos que na Black Friday”, a Semana do Consumidor na Casas Bahia vai até 21 de março com descontos de até 70% em todas as categorias.

Evino

A Evino preparou o Mês do Consumidor, com até 70% de desconto em mais de 400 rótulos e 20 lançamentos, além de quatro dias de frete grátis.  A cada compra realizada com o mesmo e-mail, em março, o consumidor ganhará 5% de cashback, que poderá ser utilizado a partir do dia seguinte até 30 de abril. Para participar é necessário fazer a inscrição no site.

Cobasi 

Até o dia 20 de março, a Cobasi dará até 50% de desconto para os clientes Amigo Cobasi. A promoção valerá para itens para pets, casa e jardim nas 150 lojas da marca, no site e no aplicativo. A funcionalidade Meu Desconto, do app da Cobasi, também estará com promoções especiais, que devem ser ativadas na plataforma para resgatar descontos nas lojas físicas ou nos canais online.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/03/14/varejistas-dao-ate-80-de-desconto-para-impulsionar-o-dia-do-consumidor/

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Efeitos da guerra entre Rússia e Ucrânia devem ser duradouros no Brasil

Para economista da FGV, empresas devem adotar inovações mais baratas e sustentáveis como alternativa.

O economista destaca que a lista de derivados do petróleo vai muito além da gasolina e do diesel – que acabam de sofrer forte reajuste -, uma vez que o agronegócio, por exemplo, usa fertilizantes derivados deste recurso fóssil. “Não será somente o agronegócio o segmento afetado pela crise, uma vez que a indústria automobilística usa também resinas combustíveis para a fabricação de consoles, forros de portas e para-choques”, afirma.

Por não serem regulados, à medida que as cotações dos derivados de petróleo batem recordes e se estabilizam em patamares muito acima, por conta dos embargos impostos à Rússia para os grandes mercados por conta da guerra, essa nova realidade tende a ser mais duradoura e não será somente um breve período de incerteza, com ruídos de curto prazo.

Braz explica que, aos poucos, estes repasses vão chegar aos preços, uma vez que a guerra causará um choque de oferta: pouca matéria prima ou mercadorias para atender ao mercado, além da desmobilização das cadeias produtivas.

Diesel é o principal vilão

Ao observar o índice de preços ao consumidor amplo (IPCA), pode-se pensar que o diesel tenha pouca influência nos preços porque as famílias não têm carro com esse tipo de motor mais pesado. No entanto, para a atividade produtiva, este combustível é muito mais importante do que a gasolina.

“Basta olhar a frota de transporte de carga e a influência dos caminhoneiros. E ainda os tratores e máquinas do agronegócio e o transporte público nos grandes centros urbanos. Tudo isso é diesel na veia. Assim, este combustível é o maior vilão, porque causa uma inflação que a gente não percebe mas está no nosso dia a dia. Se você vai comprar uma couve na feira, o preço dela estará influenciado pelo frete que a levou até a barraca”, afirma Braz.

Medidas que reduzem custos

Para reduzir o impacto, Braz alerta que o empresário deverá adotar técnicas de produção e inovações mais baratas e sustentáveis como alternativa. “Eu acho que a redução de custos está na cartilha do empresário moderno e consciente que vislumbra a oportunidade de aumentar sua produtividade, diminuindo gastos”, afirma.

Nesta lista estão medidas como comprar maquinário mais eficiente, adotar fontes de energia renováveis, treinar a mão de obra ou investir em tecnologias que evitem a depreciação de seus equipamentos e máquinas.

As indústrias e o agronegócio, por exemplo, convivem com o crônico problema de acúmulo de resíduos ou mesmo de incrustações. A remoção destes restos e o reparo em maquinário e tubos trazem não somente despesas com produtos de limpeza e consumo de eletricidade, mas também prejuízos, como a queda de produtividade e a depreciação de equipamentos.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/03/14/efeitos-da-guerra-entre-russia-e-ucrania-devem-ser-duradouros-no-brasil/

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De acordo com o Sebrae, mulheres lideram 10,1 milhões de empreendimentos no Brasil

Um estudo do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) aponta que o empreendedorismo feminino no Brasil apresentou sinais de recuperação no último trimestre do ano passado, depois de sofrer retração a partir dos primeiros meses da pandemia do novo coronavírus (Covid-19).

O estudo foi realizado com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnadc). Neste caso, mostrou que após recuar para um total de 8,6 milhões, no segundo trimestre de 2020, o número de mulheres à frente de um negócio no país fechou o quarto trimestre de 2021 em 10,1 milhões, mesmo resultado registrado no último trimestre de 2019, antes da pandemia.

Apesar dessa evolução, a participação das mulheres empreendedoras no universo de donos de negócio no Brasil (34%) ainda está abaixo da melhor marca histórica, registrada no 4º trimestre de 2019, quando elas representavam 34,8% do total.

Maioria das mulheres está no setor de serviços

O estudo do Sebrae indica ainda que a participação feminina entre os donos de negócios empregadores também continua abaixo do período pré-crise. No final de 2019, havia 1,3 milhão de donas de empresas que contratavam empregados, o que representava 13,6% do total das donas de negócio. Já no final do ano passado, esse número havia recuado para 1,1 milhão (11,4% do universo).

Os dados mostram que 50% das proprietárias de negócios de estão no setor de serviços, enquanto 21% estão no setor de construção. Em relação aos homens, 35% dos donos de negócios se concentram no setor de serviços, enquanto 21% estão no setor de construção.

Ainda segundo a pesquisa, aumentou a proporção de mulheres que são chefes de domicílio. Em 2019, elas eram 47% e no último trimestre de 2021 as empreendedoras chefes de domicílio representaram 49% do total.

Por outro lado, diminuiu a participação das mulheres negras à frente dos negócios. No último trimestre de 2019, antes da pandemia, elas eram 50,3% das donas de negócio. Porém, no último trimestre do ano passado, elas passaram a responder por 48,5%. Já as mulheres brancas passaram de 48,4% das donas de negócio para 49,9%.

Maior escolaridade

O Sebrae mostra ainda que a escolaridade das mulheres que estão empreendendo aumentou. Aliás, a diferença do número de mulheres com ao menos o nível médio aumentou em relação aos homens entre o último trimestre de 2019 e o mesmo período de 2021.

No quarto trimestre do ano passado, 68% das empreendedoras tinham pelo menos o ensino médio. Entre os homens, essa proporção era de 54%. A variação no período foi de 11 pontos percentuais entre as mulheres e 4 pontos entre os homens.

A pesquisa mostrou crescimento da participação feminina nos setores de informação/comunicação e educação/saúde. Entre o quarto trimestre de 2019 e o mesmo período do ano passado, a presença das empreendedoras cresceu 3 pontos percentuais e 4 pontos, respectivamente.

 

Fonte : https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/sebrae-mulheres-lideram-empreendimentos-no-brasil/

Seis dicas de leitura de mulheres líderes e empreendedoras

Para celebrar o Dia Internacional da Mulher (08/03), trazemos algumas dicas de leitura para mulheres líderes e empreendedoras (e homens também) sobre startups, negócios sociais, soluções práticas e conceitos que servem como inspiração na construção do pensamento disruptivo e empreendedor.

As indicações são de seis executivas que estão à frente de negócios que impactaram decisivamente nosso mercado e a vida de consumidores no Brasil. Confira!

Boa ideia sem execução não leva ninguém a lugar nenhum

Renata Zanuto, co-head do Cubo Itaú, hub de empreendedorismo

“Um dos livros que sempre indico é o ‘Startup: Manual do Empreendedor’, do Steve Blank e Bob Dorf. Considerado o papa do empreendedorismo, Steve Blank traz, junto a Bob Dorf, o conceito de que uma boa ideia sem execução não leva ninguém a lugar nenhum. Segundo os escritores, ideias surgem todos os dias, mas não são elas que levam ao sucesso ou ao fracasso. A primeira coisa a ser levada em consideração é se ela endereça uma necessidade real de um cliente, seja ele uma pessoa ou uma empresa, e se esse mesmo cliente está disposto a pagar pela solução proposta. Este é um guia bem completo para quem pensa em ingressar nesse universo de startups. Aliás, o Steve Blank tem uma série de ferramentas para serem utilizadas desde o começo de sua startup e durante toda a jornada”.

Filosofia e negócios sociais

Simone Ponce, VP de Negócios e co-fundadora da Eats for You, startup que conecta donas e donos de casa que amam cozinhar com pessoas que querem garantir uma alimentação caseira de forma rápida e fácil.

“Estou relendo o livro ‘Criando um Negócio Social’, do Muhammad Yunus, que, além de ter recebido o prêmio Nobel da Paz, é reconhecido por sua contribuição ao mundo com a filosofia de negócios sociais. O livro traz como proposta a construção de um capitalismo que serve aos problemas mais proeminentes do mundo e se conecta com a minha história, pois trago no meu DNA a função de ‘arquiteta de soluções de negócio para impacto coletivo’. Optei por reler o livro por entender que as necessidades sociais são urgentes e precisamos cada vez mais ter discussões estruturais e edificantes”.

Testar sempre para gerar aprendizado

Sandra Mortari, COO e Co-fundadora da Let’s Delivery, ferramenta SaaS para a gestão de plataformas de delivery no mercado (iFood, Rappi, 99Food, Delivery Direto e Goomer, entre outras).

“Indico, ‘A Startup Enxuta’, de Eric Ries. Nos inspiramos nesta obra para criar a Let’s Delivery, uma startup possível, enxuta em todos os processos, disposta a testar sempre e de forma ágil para gerar aprendizado com foco na resolução das necessidades do cliente. Tenho na minha cabeceira e sempre que me deparo com problemas pontuais, busco nele alguns insights”.

Propósito alinhado ao sucesso

Ivna Góis, Head de Marketing na Hublocal, startup que faz com que as empresas tenham maior presença digital com potenciais clientes.

“Vou recomendar o livro, ‘Comece pelo porquê’, do Simon Sinek. Esse livro tem um significado importante e me surpreendeu. Com uma abordagem que trata principalmente sobre liderança, influência e atitude, o ‘Comece pelo porquê’ trouxe ensinamentos importantes a respeito de crenças, propósito e sucesso”.

Inspiração de trajetória e liderança

Viviane Kuaye, Head de People na Marvin, plataforma que simplifica a relação de pagamento entre fornecedores e varejistas, viabilizando a indústria a vender mais sem ter que assumir o risco de crédito do cliente.

“Há um tempo li o livro ‘A Regra é Não ter Regras’ e agora terminei de ler o ‘Powerful’. Os conceitos práticos são parecidos, mas gostei muito da forma como a Patty McCord, em ‘Powerful’, narra sua passagem como executiva. Uma inspiração de trajetória e liderança. Leitura fácil, leve e bem prazerosa. Ela traz ótimas provocações, com exemplos reais, dicas práticas, com muita atitude e coragem, que nos leva a refletir sobre diversos comportamentos, principalmente sobre liberdade e responsabilidade. Quando as pessoas sentem que têm mais poder, mais controle sobre as suas carreiras, se sentem mais encorajados e confiantes. Mais confiança para se posicionar, se recompor de erros, assumir mais compromissos e responsabilidades. É uma relação de abertura e honestidade, mais leve e genuína, longe do comando e controle e da relação de poder/ medo.”

Transformar desvantagens em vantagens

Renata Nilsson, CEO e fundadora da PX Ativos Judiciais, empresa que trabalha com aquisição de créditos judiciais.

“Minha dica é, ‘Davi e Golias’ de Malcolm Gladwell, foi um livro que me estimulou a enxergar situações de ângulos diferentes e transformar desvantagens em vantagens. Muitas vezes o que enxergamos como desvantagem é também aquilo que nos destaca no mundo, por isso, acho essencial para qualquer um que queira empreender ler esse livro. Nele eu vi que empreender envolve muito mais do que assumir a liderança de um negócio, é ser seu próprio chefe e líder, é ser inspiração para os demais, é ser exemplo e responsável por várias famílias, é acreditar quando ninguém mais o faz.”

Fonte : https://www.consumidormoderno.com.br/2022/03/07/leitura-mulheres-lideres-empreendedoras/?utm_campaign=news-cm-080322&utm_medium=email&utm_source=RD+Station

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Varejo: Fusões e Aquisições permitem crescimento de mercado e novas capacidades

O estudo foi feito pela Bain & Company e indicou outras tendências relacionadas aos varejo.

As mudanças nos hábitos e comportamento do consumidor, causadas pelas restrições impostas pela pandemia, fizeram com que as empresas do varejo precisassem agregar as “entregas rápidas” em suas operações ou estratégias de aquisições (M&A). Essa tendência foi mostrada pelo estudo Global M&A Report 2022, divulgado pela Bain & Company.

O levantamento também destacou que esse comportamento é uma tendência global. Os consumidores estão cada vez mais pedindo entregas rápidas, assim como a exigências por serviços mais imediatos e com uma melhor experiência.

Entretanto, os autores do estudo detalharam a necessidade de as empresas terem maior capacidade para competir se adequando ao novo modelo de comércio, e apresentam estratégias de M&A e a expansão de parcerias como as maneiras mais rápidas para desenvolver as novas necessidades do mercado.

De acordo com a Bain, a ligação entre M&A e desempenho corporativo é relevante principalmente no varejo, pois os varejistas com histórico frequente de fusões e aquisições superam significativamente seus concorrentes com pouca ou nenhuma atividade.

Para as startups, as fusões e aquisições com grandes empresas do varejo são importantes para aceleração da aquisição de clientes, fornecimento de maior portfólio de produtos e escalabilidade. Já do ponto de vista dos varejistas, eles se beneficiam da maior capacidade de entrega, logística e rede de transporte que as empresas mais jovens podem oferecer.

Nesse novo modelo de negócios, o estudo evidenciou como as empresas de sucesso se concentrarão em três grandes áreas: oferecer oferta diferenciada, aplicar dados a seu favor e utilizar M&A para integrar novos recursos.

Por fim, o relatório apontou que é de grande interesse a empresa se posicionar à medida que o mercado evolui, pois no meio do varejo se destaca quem pode entregar tudo, para qualquer perfil de consumidor e a qualquer momento. Mesmo que ocorra uma consolidação do mercado, ainda há bastante espaço para o comercio crescer ao longo desse tempo, apresenta a pesquisa. Toda a pesquisa está disponível, em inglês, clicando aqui.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/03/07/varejo-fusoes-e-aquisicoes-permitem-crescimento-de-mercado-e-novas-capacidades/

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Panorama Mercado&Consumo: Endividamento deve frear o consumo das famílias

No cenário internacional, conflito na Europa pode ter efeitos negativos no Brasil.

No cenário internacional, o conflito entre a Rússia e a Ucrânia pode ter efeitos negativos no Brasil e impactar a inflação. Como a Rússia é um grande produtor de petróleo e gás, os preços devem ter aumentos significativos. Os combustíveis foram os principais causadores da inflação em 2021, com impacto de 4,19% na inflação total de 10,06% em 2021.

Além disso, a Rússia é um dos maiores fabricantes mundiais de fertilizantes. O efeito sobre a produção direta desses países e na produção de outros países via fertilizantes será bastante significativa.

Esses e outros temas são tratados no “Panorama Mercado&Consumo” desta semana, produzido pelo time da Gouvêa Analytics, integrante da Gouvêa Ecosystem. Confira, a seguir, os principais pontos de atenção nos próximos dias na economia.

Cenário econômico nacional

O PIB brasileiro cresceu 4,6% em 2021, segundo o IBGE. O nível de crescimento na margem vem diminuindo, e fechou o quarto trimestre em 0,5%. Esse nível mostra recuperação do índice pré-pandemia e está 0,5% acima do quarto trimestre de 2019, mas ainda 2,8% abaixo do pico de 2014.

Pelo lado da oferta, os serviços cresceram 4,7% apoiados pela comunicação e transportes. A indústria teve alta de 4,5% fortemente influenciada pela alta de construção civil, enquanto a agropecuária caiu 0,2% por conta das secas e geadas. Vale lembrar que a agropecuária registrou alta mesmo no pior momento da pandemia em 2020.

Pelo lado da demanda, houve crescimento no consumo das famílias (3,6%) e do governo (2,0%). A formação bruta de capital fixo, que inclui investimentos e formação de estoques, cresceu 17,2% e elevou o nível e investimento sobre o PIB, de 6,6% para 19,2%, baseados num crescimento incomum da construção civil.

Os dados são de retrovisor e a perspectiva é pessimista. A CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) divulgou um estudo mostrando que 77,8% das famílias estavam endividadas em fevereiro, recorde histórico, e que 27% têm algum tipo de inadimplência, número que sobe a 30,3% quando falamos de famílias com menos de 10 salários-mínimos de renda.

Um outro estudo, da FGV, mostrou que o PIB per capita do Brasil só deve voltar ao nível de 2013 em 2029. Juros altos e mercado de trabalho fraco se somam ao cenário que deve levar 2022 a um crescimento modesto ou até uma pequena retração.

Cenário econômico internacional

A maior questão internacional é como o conflito na Europa pode influenciar a economia brasileira. A Rússia é um grande produtor de petróleo e gás, enquanto a Ucrânia distribui esse gás. Além do problema direto da diminuição da compra do petróleo russo, a falta de gás pode fazer a demanda por petróleo aumentar por ser substituto. Nos dois casos, o preço do petróleo terá aumento significativo.

O efeito no Brasil pode ser negativo. Na inflação de 2021, o grupo de transportes apresentou o maior aumento, de 21,03%, com impacto de 4,19% na inflação total de 10,06%. Os combustíveis foram os principais causadores deste resultado: a gasolina teve alta de 47,49% naquele ano.

A previsão dos economistas para este ano é de um ano mais tranquilo para o petróleo e um efeito bem menor no índice final, fazendo com que o IPCA ficasse próximo a 5,5% e o ciclo de alta de juros do Banco Central fosse concluído mais rapidamente.

Na hipótese de um conflito de grandes dimensões ou mesmo da proibição da compra do petróleo russo por conta de sanções, poderemos ter um repique na inflação, em uma situação que já não é vantajosa em termos de preços. Isso sem contar nos preços dos fretes internacionais, que são potencializadores de todos os outros preços.

Além disso, a Ucrânia produz quase um quinto de todo o mercado de milho do mundo e a Rússia quase um terço de todo o trigo. Se não bastassem esses números, a Rússia é um dos maiores fabricantes mundiais de fertilizantes. O efeito sobre a produção direta desses países e na produção de outros países via fertilizantes será bastante significativa.

O ciclo de alta de preços das commodities agrícolas, que também se esperava no final, pode estender-se por algum tempo enquanto as tensões não se acalmarem. Os preços de milho, trigo e soja devem ser os maiores atingidos nessa classe de produtos.

Efeitos também devem ser sentidos no mundo financeiro. A bolsa russa, no primeiro dia do ataque, caiu quase pela metade. Num momento de tensão, a tendência é de que capitais fluam para moedas mais fortes e ativos mais conservadores.

Ouro, dólar e papéis de renda fixa de países desenvolvidos são os mais procurados. A tendência é de que no Brasil haja, pelo menos no curto prazo, uma desvalorização das moedas nacionais e uma fuga de capitais de renda variável. Esse processo pegou o Brasil num momento de entrada bastante significativas de capitais externos no País.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/03/07/panorama-mercadoconsumo-endividamento-deve-frear-consumo-das-familias/

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Procuram-se galpões para dar conta da venda online

Em Estados do Norte, do Nordeste e do Sul faltam galpões para alugar.

Enquanto os shoppings e as lajes corporativas viram seus espaços vagos para locação aumentar por causa do isolamento social e do home office, os galpões em condomínios logísticos de alto padrão estão em situação oposta. Mesmo com a entrega recorde de 2,2 milhões de m² de novas áreas no ano passado, a disponibilidade de galpões de alto padrão no País continua restrita. Em Estados do Norte, do Nordeste e do Sul faltam galpões para alugar.

O aperto provocado pela explosão do e-commerce fez com que 2021 se encerrasse com a menor taxa média de galpões vazios no País em sete anos, de 10,19%, aponta o levantamento da SiiLA, empresa especializada em pesquisa de mercado. Em Sergipe e Paraíba, a vacância é zero. No Ceará e no Espírito Santo, não chega a 1%. No Amazonas, no Pará, em Goiás e em Santa Catarina está abaixo de 4%.

Até o Estado de São Paulo, que concentra a maior parte dos novos empreendimentos, tem problemas de oferta. A vacância média de São Paulo, de 12,31%, um pouco acima da média nacional, é ainda muito baixa e a menor em sete anos. E em municípios mais cobiçados, como Cajamar e Barueri, essa taxa oscila entre 6% e 7%.

“O avanço do e-commerce que houve com a pandemia aumentou a procura por galpões em regiões mais distantes do País, onde a oferta de ativos de melhor qualidade é menor”, afirma Giancarlo Nicastro, CEO da SiiLA e responsável pela pesquisa. Isso levou a uma redução mais rápida da disponibilidade de galpões vazios nessas localidades. A maior demanda já começa a ter impacto em preços em algumas regiões, principalmente em áreas mais nobres num raio de 30 quilômetros da cidade de São Paulo. O aumento acumulado em dois anos chega a 35%.

Pé direito alto e piso nivelado

Empreendimentos de melhor qualidade são aqueles que seguem uma série de especificações, como pé direito acima de 8 metros, piso nivelado a laser e que suporta mais de 5 toneladas de carga, e outros quesitos que dão maior eficiência na armazenagem, no embarque e desembarque das mercadorias. Esse tipo de galpão é procurado especialmente pelos grandes grupos de e-commerce que têm como ponto crucial ser ágil nas entregas de produtos vendidos online.

A escassez foi sentida pelo Mercado Livre, por exemplo, a maior companhia de comércio online do País. Nos últimos 24 meses, foi a empresa que mais alugou galpões, 646,8 mil m², aponta o levantamento.

Desde 2020, a companhia trabalha com galpões construídos sob encomenda (“built to suit”, BTS, no jargão do mercado). “Precisamos migrar algumas expansões para o BTS, e os últimos galpões foram só BTS”, diz Luiz Vergueiro, diretor de Operações do Mercado Livre Brasil.

O executivo ressalta que, quando falta galpão, a entrega passa ser feita de uma região mais distante e, portanto, o cliente acaba não recebendo a compra no mesmo dia. “E reduzir o tempo de entrega aumenta o potencial da venda”, diz.

A empresa não revela quantos projetos de galpões sob encomenda estão em andamento. Mas vai inaugurar este ano um galpão feito a pedido, de 80 mil m², em Betim (MG). O objetivo é que as vendas na Grande Belo Horizonte sejam entregues no mesmo dia da compra. Hoje as mercadorias para a região chegam no dia seguinte.

A Americanas é outra gigante do e-commerce que fez parceria para construção de um galpão logístico no Pará, onde a vacância fechou o ano em 3,16%. A companhia informa que registra no Estado uma venda muito forte, tanto no online quanto nas lojas físicas. Estados do Norte e Nordeste são atendidos por dois centros de distribuição em Ananindeua (PA) e Benevides (PA). O terceiro centro de distribuição no Pará, num galpão de 60 mil m², também em Benevides, começa a funcionar neste semestre. Com isso, a empresa vai poder colocar as vendas no destino em menos de 24 horas.

Sergio Fisher, CEO da LOG, uma das maiores desenvolvedoras de galpões logísticos, conta que a empresa não tinha intenção de investir no Pará até ser procurada por quatro clientes que queriam áreas em Belém (PA). “Não tínhamos capacidade para entregar imediatamente, mas fomos estudar o mercado.” Neste semestre, a empresa conclui o primeiro projeto de condomínio já 100% locado e avalia um segundo, porque há outros clientes à procura de mais espaço na região. Esse movimento se repete em outras localidades, como Goiânia (GO), onde a empresa vai entregar um segundo condomínio; em Contagem (MG), o quarto; e em Fortaleza (CE), o terceiro.

Crescimento robusto

Com presença nacional e 63% dos clientes vinculados direta ou indiretamente ao comércio eletrônico, a LOG teve em 2021 o melhor desempenho no País desde o início da operação em 2008. A empresa fechou o ano com vacância de 3,11% e 83% dos ativos que serão concluídos neste ano estão pré-locados. “Não teríamos crescimento tão robusto, não fosse o e-commerce”, diz.

Após dois anos seguidos de recordes de entregas, a companhia ampliou em 50% o plano traçado no final de 2019 para até 2024. Agora planeja entregar 1,5 mil m² de galpões. Outro destaque de 2021 foi o fechamento de cinco contratos de construção de galpões sob encomenda, a maioria para comércio online. “Dois anos atrás a gente não tinha contratos de BTS”, diz o CEO.

Mauro Dias, presidente da GLP, gestora global de investimentos em logística, que tem cerca de 70% dos 3,4 milhões m² construídos em São Paulo, sentiu aumento da demanda dos clientes por galpões fora do Estado, por conta do e-commerce.

No ano passado, a companhia entregou 404 mil m² de galpões, marca recorde desde que começou a operar no Brasil em 2012. Dois terços das novas áreas chegaram ao mercado já locadas, por causa da forte demanda do e-commerce. “Foi uma boa surpresa, porque a expectativa é geralmente alugar em até 18 meses depois do empreendimento pronto”, diz. Neste ano e no próximo, a meta é entregar 700 mil m² de galpões, basicamente em São Paulo e no Rio de Janeiro.

Cenário econômico

A oferta apertada de galpões logísticos de alto padrão pode ter algum alívio neste ano com a entrega de mais um volume recorde de novas áreas. A expectativa é de que 3,8 milhões de metros quadrados (m²) estejam disponíveis no mercado para locação em 2022. Deste total, mais da metade (54%) se concentra no Estado de São Paulo.

Na sequência, estão os Estados de Minas Gerais (13,5%), Rio de Janeiro (9%), Pernambuco (7,6%), Bahia (4%), enquanto Santa Catarina, Espírito Santo, Pará, Ceará, Rio Grande do Sul e Goiás têm fatias abaixo de 2%, conforme aponta levantamento da SiiLA, empresa especializada em pesquisa de mercado.

“A questão é saber se haverá demanda para absorver esses 4 milhões de m², uma área 70% maior do que foi ofertada em 2021”, alerta o CEO da SiiLA, Giancarlo Nicastro. Ele argumenta que a logística existe para atender ao consumo, que anda cada vez mais afetado pelo aumento da inflação e a perda de poder de compra do brasileiro. E, com a perspectiva de que este será um ano de baixo crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), na faixa de 0,30%, conforme o mais recente Boletim Focus do Banco Central, a incerteza aumenta.

Até o terceiro trimestre do ano passado, por exemplo, 75% dos galpões no País estavam sendo entregues pré-locados, aponta a pesquisa. Mas, no trimestre seguinte, essa marca caiu para 50%. “Diminuiu a pré-locação por causa da grande entrega. Se essa tendência continuar, muitas áreas podem ser entregues vazias, e a taxa de vacância poderá subir”, diz Nicastro.

Atento a esse risco, Rafael Fonseca, CFO da Bresco Investimentos, diz que está redimensionado os investimentos deste ano por causa da conjuntura econômica de baixo crescimento e do consumo afetado pela alta da inflação.

Hoje a empresa tem 11 galpões, mais da metade deles em São Paulo, e 72% das propriedades voltadas para o “‘last mile” (última milha). São aqueles galpões menores, localizados dentro das cidades e que fazem a ponte entre os grandes centros de distribuição do varejo e o endereço do consumidor final.

Com a disparada do e-commerce, a companhia viu a disponibilidade de suas áreas vagas para locação cair para zero em praças como as capitais Belo Horizonte, Salvador e Porto Alegre, algo que sempre foi comum em São Paulo.

“O setor de e-commerce já teve muito do seu plano atendido momentaneamente”, afirma o executivo. Por isso, a meta inicial, que era dobrar 1 milhão de metros quadrados geridos pela empresa em três anos, foi estendida para cinco anos. A previsão de Fonseca é de que o mercado desacelere no curto prazo, mas no médio e longo prazo retome o crescimento.

Com o isolamento social imposto pela pandemia de covid-19, as vendas do e-commerce cresceram no ano passado 35,36% na comparação com 2020, segundo pesquisa do Morgan Stanley. O setor respondeu por 15% das vendas do varejo total.

A perspectiva é de que, em 2026, o online represente um quarto do que é transacionado no comércio total.

Perspectiva favorável

Apesar do cenário macroeconômico mais complicado esperado para este ano – e que recentemente se tornou ainda mais incerto, com a invasão da Ucrânia pela Rússia -, Sergio Fisher, CEO da LOG, desenvolvedora de galpões logísticos, acredita que o mercado de condomínios logísticos vai continuar aquecido, porque a perspectiva do e-commerce continua favorável. “Com certeza, o e-commerce não vai crescer o que cresceu nos últimos dois anos, mais de 20% ao ano, mas vai avançar dois dígitos em 2022”, prevê.

O motivo, segundo o executivo, é que o hábito de comprar online veio para ficar e, portanto, o e-commerce deve continuar tirando fatias do varejo tradicional, mesmo com o ritmo mais fraco de consumo, o que deve manter o mercado de locação de galpões logísticos em alta.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/03/02/procuram-se-galpoes-para-dar-conta-da-venda-online/

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TikTok lança relatório de tendências para marcas e empresas

Assuntos preferidos pelos brasileiros foram viagens, comida e bebida, esportes e lifestyle.

O TikTok lançou o What’s Next, seu novo relatório de tendências para ajudar marcas e empresas a ficarem por dentro dos temas que estão em alta na rede social de vídeos. Baseado numa espécie de retrospectiva dos principais acontecimentos da plataforma em 2021, o trabalho foca em assuntos como viagens, comida e bebida, esportes e lifestyle, que estão entre os preferidos dos brasileiros no TikTok.

No tema viagens, o relatório apontou que os usuários do TikTok estão, após um longo período de restrições, compartilhando suas escapadas da rotina na plataforma. E muitos não têm saído de suas cidades para isso.

O estudo aponta como tendência conhecer a própria cidade. “Nossos usuários ficaram entusiasmados em desvendar segredos escondidos em lugares famosos, como o brunch na Catedral da Sé e cafeterias pouco conhecidas, que se tornaram virais por causa de conteúdos de usuários entusiastas das reviews no TikTok.”

Outra tendência é para viagens minimalistas no estilo mochilão e com veículo próprio que sirva de lar sobre rodas. As hashtags em alta quando o assunto é viagem são #motorhome, #vanlife, #issoébrasil(#thisisbrazil), #veleiro(#sailboat), #brasileirospelomundo(#braziliansroundtheworld)  e #airbnb.

Prática de esportes

No tema dos esportes, as tendências foram postagens de campeonatos de diferentes modalidades esportivas, principalmente futebol. Também são tendência vídeos incentivando as pessoas a praticarem esportes ou a manterem a forma.

“As marcas devem sempre pensar em como envolver a comunidade: convocar o público para cocriação, incentivar a participação e alavancar o poder de nossos criadores – eles podem ser fanáticos por esportes, entusiastas ou até atletas, que podem impulsionar a sua marca.

Na temática comidas e bebidas, tiveram mais visualizações vídeos de receitas, sobre chocolates, churrasco, bolo, confeitaria e  lanches rápidos (#quicksnacks).

O relatório também destacou que em  2022 o TikTok Shopping, conjunto de ferramentas de comércio eletrônico que transforma vídeos em entretenimento comprável, está completando um ano. “Com essas soluções será mais fácil do que nunca aproveitar o poder do comércio, porque elas possibilitarão aos usuários comprar os produtos descobertos na página “Para você”, explica o documento.

 

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/02/28/tiktok-lanca-relatorio-de-tendencias-para-marcas-e-empresas/

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Como o metaverso pode ser útil ao e-commerce?

Varejistas começam a entender o conceito para além do entretenimento e com foco em vendas e conversão.

O tão falado metaverso ganhou presença nos games e entretenimento. O grande desafio agora é conectar funções práticas. Para o varejo, a discussão sobre o uso de plataformas e ambientes virtuais orientados a vendas se torna cada vez mais presente. De acordo com Eric Vieira, head de e-commerce do Grupo FCamara, consultoria de soluções tecnológicas e transformação digital, alguns segmentos demandam um alto nível de detalhamento onde a compra presencial é fundamental, como por exemplo, ter uma percepção visual de tamanho e textura do produto, nestes casos, as possibilidades do metaverso representam uma solução importante.

“O metaverso vai auxiliar justamente neste nível de detalhamento e experiência de compra, que hoje só conseguimos obter em loja física. Esta tecnologia é muito mais do que um jogo, website, aplicativo ou plataforma, trata-se de uma interface onde vivenciaremos uma nova realidade, com suas próprias regras e economia, podemos até compará-la com uma realidade aumentada (RA), porém, enquanto a RA conta com uma sobreposição de elementos à realidade física, a realidade virtual no metaverso é completamente independente e conta com headsets e controle de software”, explica Eric indicando cinco aplicações possíveis do metaverso no e-commerce.

Roupas
“O cliente, com seu avatar, estará totalmente imerso na loja, andando entre as opções de roupas disponíveis, conversando e pedindo orientações aos funcionários da loja, escolhendo as peças e vestindo-as de maneira com que veja exatamente os detalhes cruciais para efetuar a compra, como por exemplo, avaliando o caimento da roupa em seu próprio avatar, se ficou um pouco apertado, se gostou da cor da peça no corpo e se a combinação com as outras peças lhe agradou.”

“Em março, o metaverso Decentraland realizará um desfile de moda virtual que deve atrair muitas marcas famosas.”

Móveis
“No metaverso o cliente conseguirá fazer testes ricos em detalhes, por exemplo, simular um ambiente do tamanho de sua cozinha, testar diferentes mesas, avaliar como os seus utensílios ficam dispostos nas mesas, além de poder sentar nas cadeiras e avaliar a qualidade e conforto de cada produto.”

Decoração
“O cliente poderá fazer combinações, por exemplo, no posicionamento de quadros, se irá combinar com a cortina e outros móveis do ambiente. Também conseguirá sentir a textura de tecidos e de outros produtos que possuem este atributo como seu principal diferencial. Tudo isso partindo de uma imersão muito próxima do real, como se ele realmente estivesse andando em sua casa e testando as variações de decoração. Uma experiência realista, rica em detalhes e que potencializa as chances de conversão.”

Imóveis
“Ao invés de um tour virtual, como algumas imobiliárias proporcionam atualmente em seus sites, teremos uma simulação muito mais próxima do real, onde o cliente irá andar pelo imóvel e ter uma percepção mais assertiva sobre a distribuição do ambiente, relação dos móveis em conjunto com as pessoas que pretendem morar no local, tamanho de cada cômodo e tamanho do imóvel como um todo”.

Eletrodoméstico
“O cliente terá plena convicção de que a geladeira que escolheu caberá em sua cozinha ou se será necessário escolher uma menor. Também conseguirá avaliar qual dos modelos possui a melhor ergonomia para o seu uso no dia a dia e assim ser ainda mais assertivo em sua escolha.”

 

 

 

Fonte : https://forbes.com.br/forbes-tech/2022/02/cinco-aplicacoes-praticas-do-metaverso-no-e-commerce/

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KPMG apresenta principais riscos para a indústria de consumo e varejo

Um relatório realizado pela KPMG apontou os principais riscos relacionadas à indústria de consumo e varejo no próximo ano. O documento levantou os fatores que podem afetar as empresas desses setores em nove âmbitos diferentes que vão desde as questões regulatórias e de tecnologia, passando por sociedade e pessoas, reputação e ética, clientes até estratégia, saúde, segurança e meio ambiente, crescimento e concorrência e produção e operações.

Segundo o sócio-líder de consumo e varejo da KPMG no Brasil e na América do Sul, Fernando Gambôa, com a pandemia, o setor de consumo foi um dos mais afetados pelos riscos ligados à saúde.

“Os riscos emergentes baseiam-se nas mudanças atuais e a pandemia foi uma delas. Em outras palavras, as empresas precisam estar atentas aos sinais de mudanças do mercado e apresentar mudanças significativas”, analisa.

Os principais riscos estão relacionados às seguintes áreas:

Compliance — Riscos regulatórios relacionados ao não cumprimento de leis, regulamentos e regulamentações e padrões éticos dentro da jurisdição das operações.

Sociedade e pessoas — O não atendimento às responsabilidades corporativas e sociais e a dificuldade em atrair e reter pessoal qualificado; riscos relacionados aos recursos humanos e mão de obra no que diz respeito à capacitação e segurança.

Reputação e ética — Insucesso na manutenção da privacidade e segurança e riscos relacionados à manutenção de altos níveis de qualidade e manutenção de serviços.

Rentabilidade e liquidez — Lojas de varejo utilizando sites de comércio eletrônico para vender produtos com desconto e menores preços; riscos relacionados a fornecedores; insucesso no desempenho do negócio na geração de caixa como esperado; riscos de fraudes, incluindo cartão crédito e a manutenção de descontos.

Estratégia — Risco de expansão das operações internacionais; operações de varejo eletrônicas e conversões de lojas de descontos afetam os concorrentes tradicionais; riscos de reputação aumentaram em função das redes sociais e internet; riscos financeiros dependem das estratégias de compra e de exportação.

Clientes — declínio no dispêndio com o consumo; varejistas são forçados a apresentarem produtos de marca para atender as expectativas do cliente.

Saúde, segurança e meio ambiente — Divulgação de doenças e riscos da pandemia.

Crescimento e concorrência — Pressão crescente para atender a demanda imprevisível dos clientes; concorrência globalizada intensa; oscilações em moeda corrente e outros riscos de mercado; insucesso ao atendimento a uma gama de preferências pessoais.

Tecnologia — Ameaças crescentes de ataques cibernéticos e de segurança; empresas que contam com um único fornecedor para todas as necessidades poderiam enfrentar um tempo maior de inatividade; insucesso na manutenção ou melhoria de infraestrutura tecnológica.

Produção e operações — Vantagem competitiva através da automação e da adoção de tecnologia emergentes; risco resultante de interrupção da atividade causada por sindicatos, greves e paradas de trabalho; qualidade e segurando do produto; disrupções na distribuição ou no processamento de mercadorias.

“Os riscos são os mais variados e relacionados às várias áreas das empresas. Por isso, precisam estar atentas a cada um deles e se antecipar a essas consequências para evitar que o negócio seja impactado”, finaliza o sócio-diretor de Gestão de Riscos da KPMG, Luís Navarro.

Fonte : http://www.folhadoabc.com.br/index.php/secoes/negocios/item/21599-kpmg-apresenta-principais-riscos-para-a-industria-de-consumo-e-varejo