Governo lançará linha de crédito de R$ 100 bi para micro e pequenas empresas

Limite para enquadramento no programa será um faturamento de R$ 300 milhões por ano.

O governo deve lançar um programa de crédito de R$ 100 bilhões, na próxima semana, destinado a pequenas e médias empresas. De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Paulo Solmucci, a informação foi repassada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, em almoço nesta quarta-feira, 16, com representantes da União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (UNECS).

A ideia é que sejam beneficiadas de microempreendedores individuais (MEIs) a empresas de médio porte. O limite para enquadramento no programa será um faturamento de R$ 300 milhões por ano.

“Gostamos muito da notícia, especialmente por ter data definida. Vai ampliar o crédito total e também tratar as questões da inadimplência”, afirmou.

Segundo Solmucci, o ministro pediu à equipe que busque uma solução para a questão da inadimplência do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), que aumentou com a alta de juros.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/02/17/governo-lancara-linha-de-credito-de-r-100-bi-para-micro-e-pequenas-empresas/

Frete mais baixo e atendimento via WhatsApp se destacam no varejo online

Almanaque do e-commerce mostra comportamento do consumidor em 2021 e tendências para 2022.

Segundo o relatório, as visitas aos e-commerces via mobile cresceram mais de 28% no segundo semestre do ano passado. “Este é um movimento que pode estar atrelado à popularidade do social commerce, por exemplo, considerando que nossos estudos revelam que 76% dos brasileiros utilizam as redes sociais para pesquisar produtos”, afirma o líder de produtos da All iN/Social Miner, Ricardo Rodrigues.

Também de acordo com o relatório, a prática do frete grátis cresceu de 2019 a 2021 no varejo. Além disso, o valor médio do frete diminuiu nas vezes em que ele é cobrado. Para Ricardo, isso indica que o comerciante está atento aos desejos dos consumidores. “Hoje as empresas já têm acesso a uma grande base de dados que pode ser usada para nortear essas estratégias para oferta de benefícios como esses, a fim de que cupons ou frete grátis, por exemplo, sejam distribuídos de forma inteligente para aqueles consumidores com maior potencial de conversão.”

Outra estratégia usada pelos varejistas para fidelizar clientes está baseada na melhoria do atendimento pós-venda. Considerando-se os três canais pesquisados – WhatsApp, e-mail e chat -, o WhatsApp foi o mais usado e também o que mais cresceu no último ano. Para Ricardo, o resultado evidencia a vantagem de o canal esta sempre à mão, ser prático e ágil para o dia a dia.

Quanto às formas de pagamento, o cartão segue liderando em 2021, tendo crescido 4,7 pontos percentuais em relação ao ano anterior e chegando a representar 71,7% das vendas do varejo online. A participação dos boletos caiu de 32,4% para 24,4% e o Pix representou 3,6% das transações em 2021.

Alta no faturamento

O faturamento do varejo online cresceu 26% em 2021 em relação a 2020, chegando a R$ 161 bilhões no ano, com 353 milhões de pedidos e ticket médio de R$ 455. As categorias de produtos que mais faturaram foram Celulares (20%), Eletrodomésticos (13%), Eletrônicos (10%), Informática (9%) e Moda (9%). “O varejo se mostrou resiliente e, com criatividade, estratégia e apoiado pela tecnologia, vem entregando resultados positivos”, destaca Ricardo Rodrigues. Novembro, mês da Black Friday, foi o mês com maior destaque em visitas, cadastros e vendas em 2021.

A categoria Farmácia e Saúde foi a que mais cresceu em número de visitas no ano de 2021, com aumento de 132% em relação ao ano anterior. Outra categoria que teve um expressivo crescimento foi Materiais de Construção, com incremento de 46% nas visitas. Durante o ano, porém, aconteceram variações nas buscas entre o primeiro e segundo semestre no varejo online. Eletrodomésticos e Eletroportáteis foram procurados 58% a mais na segunda parte do ano. Já Materiais de Construção e Bebidas tiveram destaque na primeira metade.

“O relatório mostra que alguns setores que se destacaram em 2021, a exemplo de Farmácia e Saúde, podem continuar relevantes neste ano. Além disso, vale sempre destacar que é essencial para os varejistas usar os cadastros e os dados coletados na sua base para entender o comportamento do consumidor e qual a melhor forma de se comunicar – dica que vale para todos os segmentos”, finaliza Ricardo Rodrigues.

relatório foi elaborado pela All iN/Social Mine, em parceria com a Neotrust, Vindi, Octadesk e Delivery Direto.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/02/10/frete-mais-baixo-e-atendimento-via-whatsapp-se-destacam-no-varejo-online/

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O aumento da representatividade do varejo no Brasil

É matemático. Em 2004, o varejo e o comércio representavam 19% do PIB do País. Após o período de maior crescimento desses setores, em 2012, chegavam a 25%. Em 2020, apesar do quadro atípico daquele ano, representou 28%. Foram 9 pontos percentuais de crescimento em um período de 16 anos. E em 2018 e 2019, pré-pandemia, já havia sido de 27%.

Para efeito de comparação, nos Estados Unidos, o varejo representava 25% do PIB do país em 2004. Em 2012, coincidentemente, permaneciam os mesmos 25%, igual ao Brasil. Já em 2020, a participação do varejo norte-americano havia crescido para 27%.

O crescimento da participação do varejo no PIB registrado em 2020 no Brasil deverá se repetir em 2021 e foi influenciado pela retração do setor industrial, que tem perdido representatividade na economia brasileira por questões estruturais e, naquele ano, pelos efeitos perversos gerados pela pandemia. Mas, ao mesmo tempo, é importante lembrar o crescimento também estrutural da participação dos setores de serviços e, em especial, do agro.

Esses números foram lembrados na abertura do evento Retail Trends – Pós NRF para justificar a nossa proposta de olharmos com muita atenção, como temos feito nos últimos 28 anos, a realidade do setor nos Estados Unidos, ainda o maior varejo do mundo.

Mas, ao mesmo tempo, mostrarmos o que de melhor temos feito no Brasil com exemplos importantes de resiliência, inovação, transformação digital, profissionalização, formalização, internacionalização e desenvolvimento estratégico e que, como mostra a evolução de participação no PIB, tem avançado de forma surpreendente, apesar de todas as dificuldades existentes no lado econômico, tributário e burocrático.

Uma parte dessa evolução deve-se exatamente à atitude de seus líderes, de buscar a inspiração do que se faz de melhor no mundo, seja nos Estados Unidos, na Europa e Ásia, com ênfase na China, e, rapidamente, ajustar e adaptar para a realidade local, como aconteceu recentemente com os Ecossistemas de Negócios Made in Brazil.

O Retail Trends Interativo – Pós NRF, na semana passada, realizado em formato inovador em rede nacional fígital, foi exatamente uma celebração dessa evolução da representatividade, olhando e atualizando conceitos a partir do que é visto, discutido e debatido durante a NRF 2022.

Mas também – e principalmente – mostrando que alguns dos conceitos tidos como mais inovadores, como é o caso do metaverso, ecossistemas de negócios, preocupações com ESG, entre outros estão já implantados e operacionais no Brasil, gerando resultados que podem ser também considerados benchmarks para outros mercados.

Perto de 3.000 líderes desses setores de varejo e consumo no Brasil, presencial ou virtualmente, acompanharam o evento e passaram um dia discutindo novos conceitos, sua aplicabilidade e os resultados do que tem sido feito e, pasmem, muito pouco foi discutido sobre os entraves, os problemas, as dificuldades e as complexidades que envolvem as atividades empresariais no Brasil, em especial, nesses setores.

Essas dificuldades estão sempre presentes até porque não é possível esquecê-las nunca. A atitude de debater e discutir o presente e o futuro do setor de varejo foi um exercício quase catártico, comemorando e valorizando as conquistas dos líderes do setor e valorizando e compartilhando a experiência e os ensinamentos que são desenvolvidos em benefício do crescimento do próprio setor e do País.

E, sem dúvida, a participação de Luiza Helena Trajano, do Abilio Diniz, do ministro Fábio Faria e de Paulo Camargo, ao lado dos líderes de negócios da Gouvêa e especialistas convidados especiais, deu uma dimensão, realidade, atualidade e profundidade ao evento que permitiram essa visão comparativa.

Sem esquecer um segundo do compromisso com a evolução da sociedade, da economia, do emprego, da renda e da sustentabilidade no Brasil, foi gratificante e inspirador perceber como os líderes do varejo, reunidos nessa cadeia nacional fígital, se abriram para continuar atuando de forma integrada pela continuidade da evolução da representatividade do setor no País.

Para quem pôde participar, o evento renovou energias e positividade, elementos importantes neste momento de cenários tão desafiadores e decisivos à frente.

Nota: O Interactive Retail Trends – Pós NRF com uma análise completa do que foi visto, analisado e discutido durante a NRF 2022 e seus impactos no mercado brasileiro. Se quiser conhecer o que foi apresentado e discutido, poderá acessar pela plataforma GoGOU e adquirir pelo link.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/02/07/o-aumento-da-representatividade-do-varejo-no-brasil/

As tendências que devem estar no radar dos varejistas em 2022

Estudo da Capgemini aponta que saúde e sustentabilidade estão no topo das prioridades.

Embora os consumidores estejam voltando às lojas físicas, com o avanço da vacinação, as compras online seguem populares. Os números, porém, se estabilizaram. Nos EUA, por exemplo, as vendas totais de comércio eletrônico em 2020 aumentaram 32,4%, em relação a 2019, e representaram 14% do total. Já no terceiro trimestre de 2021, o crescimento do e-commerce foi de 6,6% sobre o mesmo período de 2020.

Em algumas categorias, como mercearia ou saúde e beleza, a entrega e o atendimento rápidos e fáceis são mais valorizados do que a experiência na loja. E os consumidores estão  dispostos a pagarem mais por isso.

A disposição de pagar por entregas mais rápidas varia de acordo com a idade e localização. Por exemplo, os compradores da Geração Z (18 a 24 anos) estão dispostos a pagar por entregas feitas em até duas horas do que os compradores boomers (57 a 75 anos). Os moradores de áreas urbanas também estão mais dispostos a pagar mais pela conveniência do que compradores de áreas rurais.

Essa tendência está atrelada à disposição dos consumidores encomendarem produtos diretamente das marcas. Segundo a pesquisa, 68% da geração Z e 58% dos millenials encomendaram produtos diretamente das marcas nos últimos 6 meses, em comparação com 41% em média de todas as faixas etárias. Apenas 37% da geração X e 21% dos boomers fizeram pedidos diretamente com as marcas nesse mesmo período.

Saúde e sustentabilidade no topo

Outro ponto que a pesquisa indica é que saúde e sustentabilidade estão no topo das prioridades para a maioria dos consumidores. Segundo o estudo, 65% dos consumidores dizem estar mais conscientes em relação à sustentabilidade, enquanto 60%  vão dar preferência a marcas e varejistas que eles percebam como sustentáveis ​​e às práticas ESG.

Para marcas e varejistas, essas tendências requerem uma ampla transformação da estratégia para o desenvolvimento de produtos, digital, analytics, operações e marketing. Mas também oferecem oportunidades lucrativas.

Para capitalizar sobre eles, marcas e varejistas devem analisar dados de consumidores de primeira parte para personalizar novos produtos e serviços para segmentos específicos de clientes.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/02/07/as-tendencias-que-devem-estar-no-radar-dos-varejistas-em-2022/

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Metaverso é o assunto da moda no varejo – e não dá para ficar de fora dele

Um dos temas mais falados durante 2021 e na NRF de 2022, ele também foi debatido no Interactive Retail Trends.

O metaverso foi tema da CEO e co-fundadora da Benkyou, Eva Lazarin, no Interactive Retail Trends – Pós-NRF, promovido pela Gouvêa Experience na terça-feira (1º) de forma híbrida. No evento, grandes executivos e especialistas no setor resumiram os aprendizados da NRF 2022 e debateram as perspectivas para o cenário brasileiro

“Não existe não estar no metaverso, porque tudo isso já está acontecendo”, destaca Eva. Ela lembrou que a ideia do metaverso não é recente – o universo dos jogos tem promovido esse tipo de interação há anos. Nas próximas gerações, o tema nem deverá ser debatido, porque já será tratado com normalidade.

A CEO da Benkyou citou como exemplo do Fortnite, um dos games mais populares do momento e, que nos últimos tempos, está focado em criar o próprio metaverso. Anualmente o jogo faz parcerias com diversas marcas para lançar itens especiais que podem ser comprados e utilizados durante as partidas por milhões de jogadores pelo mundo.

“As marcas estão se apropriando desse universo. Elas estão sabendo o que está acontecendo e testando, por mais que os mundos ainda não se interliguem. Um dia ainda vão se interligar”, completou Eva.

Para explicar o conceito de metaverso, a executiva usa como apoio uma teoria do autor e designer de jogos americano Jon Radoff, que acredita que esse universo é composto por sete camadas que se interligam e precisam todas funcionar para que ele flua. “Eu vou chamar atenção para camadas de estrutura, porque é lá que está o nosso 5G. Quanto mais essa internet que aproxima o físico e o digital for rápida, o usuário se sentirá mais confortável para se integrar”, ressalta Eva.

A executiva também desmistificou a ideia de que o metaverso está ligado à imagem dos óculos de Realidade Virtual. “O principal device do metaverso é o celular, porque ele está na mão e na bolsa de todos aí na plateia. Com o tempo, ele ganhará sensores e, como o metaverso também vai ser sensorial, o celular terá papel importante”, destaca Eva.

Ela reforça que o metaverso não é só sobre consumo. Ele tem milhares de propósitos, em especial o da educação. “As tecnologias e as possibilidades de ensinar vão ser diferentes. E elas vão transpor tudo que a gente vive e nos integrar. Tudo isso será híbrido, não vai só viver no mundo do videogame. Assim, teremos uma jornada de ‘lifelong learning’“, finalizou Eva.

MetaRetail

Ainda durante o Interactive Retail Trends – Pós-NRF, Eduardo Yamashita, COO da Gouvêa Ecosystem, fez uma palestra para apresentar um novo modelo de análise de operações de consumo e de varejo desenvolvido pelo ecossistema de negócios e que foi batizado de Meta Retail 3D. “Meta para incorporar essa nova visão do consumidor. E o 3D para incorporar os pilares estratégicos de uma operação de consumo: digital, diverso e dinâmico”, complementou Yamashita. “Cada um desse componentes permite com que a gente possa analisar quão maduras as operações de consumo estão e onde elas podem se desenvolver ou defender suas posições.”

Yamashita reforça que todo esse modelo começa tendo o consumidor como foco e ele que fornece os sinais para onde a empresa deve se atualizar e inovar. Ele destacou que o tema tem sido “a corrida do ouro” no varejo norte-americano e citou como exemplo as diversas marcas que estão reformulando os seus programas de fidelidade para atender ao consumidor. “Isso é realizado basicamente para conhecer o seu consumidor e criar um canal de comunicação que seja efetivo com ele”, disse o COO.

Yamashita comentou também que, até agora, o digital era um componente. Hoje, foi elevado para um pano de fundo. Ele ainda comentou como o aspecto digital foi tratado durante a NRF de 2022: “O que se concretizou, na visão coletiva que se formou ali, é que o digital virou e se estabeleceu como a maior das commodities. É quase como energia elétrica. Não dá para falar de fazer varejo moderno sem falar de digital”, comentou.

O executivo ainda citou um conceito debatido na NRF 2022 que, para ele, vai se perpetuar no dia a dia do consumo e do varejo por muitos anos, o “omni-fulfillment”. “Nada mais é do que o uso dos ativos digitais e físico para entregar o básico bem-feito para o consumidor”, explicou Yamashita.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/02/04/metaverso-e-o-assunto-da-moda-no-varejo-e-nao-da-para-ficar-de-fora-dele/

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ESG no varejo: Casas Bahia lança e-commerce de produtos sustentáveis

Iniciativa da varejista é realizada em parceria com o ecossistema de negócios sustentáveis Pangeia.

A Pangeia chega ao e-commerce da Casas Bahia com um sortimento variado de produtos de categorias como alimentos, utensílios, acessórios e cuidados pessoais, todos produzidos com práticas sustentáveis por tribos indígenas da Amazônia, cooperativas rurais e florestais, de artesãos e de fabricantes verdadeiramente empenhados na promoção de um ciclo produtivo sustentável.

Além disso, todas as transações são carbono zero, com compensação automática assegurada pela Moss, climatech pioneira e líder global na comercialização de créditos de carbono em blockchain. Isso significa que, independentemente da modalidade de entrega escolhida para receber o produto, as emissões de carbono serão compensadas, ajudando na preservação da Floresta Amazônica.

A loja sustentável adota também a iniciativa “1% pelo Planeta”, convertendo as vendas em ações práticas em ESG, ou seja, a cada compra, 1% da receita bruta com a venda de produtos é diretamente reservada – e repassada trimestralmente – para ações em prol da melhora da qualidade de vida e a geração de renda regular em comunidades rurais e florestais.

Quatro macrocategorias

No site e no app da Casas Bahia, o ecossistema de produtos sustentáveis abrirá a oferta de produtos, estruturados nas quatro macrocategorias da Pangeia. São elas: Da Terra, junto com o Instituto Conexões Sustentáveis (Conexsus); Da Floresta, com enfoque em produtos desenvolvidos por povos originários, feitos com a essência brasileira; Ecoshop, voltado para fabricantes e artesãos de produtos ecológicos e sustentáveis orientados ao consumo consciente; e Causas, com iniciativas criadas e geridas em prol do desenvolvimento social e ambiental.

A loja da Pangeia no e-commerce da Casas Bahia é a primeira de uma série de iniciativas, previstas ao longo dos próximos meses, com a união da experiência do ecossistema de práticas sustentáveis aos compromissos de ESG da Via.

“Estamos falando de como utilizar o nosso negócio para impactar positivamente a sociedade e o meio ambiente e diante disso temos dois pontos importantes: a oferta de possibilidades sustentáveis para um consumidor preocupado com o meio ambiente e questões sociais, e a produção de conteúdo para disseminar boas práticas de responsabilidade social e ambiental. A nossa jornada de ESG junto com a Pangeia está só começando”, destaca a gerente-executiva de Comunicação e Sustentabilidade/ESG da Via, Luciana Pacheco.

A próxima fase do projeto prevê a utilização da infraestrutura da Via em prol dos agentes da sociobiodiversidade do Brasil, facilitando o acesso a mercados e otimizando os processos administrativos relacionados à logística.

“Nosso maior propósito é a conexão. Temos como missão facilitar, acelerar e conectar pessoas, empresas, produtores e consumidores interessados em traçar uma jornada mais responsável com o meio ambiente e a sociedade de forma a trilhar o que chamamos de ESG na prática. Quando nos unimos a uma marca como a Via, comprometida com essa aceleração, contamos com um parceiro poderoso, não só quando falamos de logística e tecnologia, bem como a vitrine que nossos parceiros passam a ter. A nossa jornada é longa e esse é o primeiro passo para, juntos, avançarmos para um Brasil mais verde, mais integrado e mais justo”, destaca a diretora de Comunicação da Pangeia, Carla Espindola.

ESG na Via

A estratégia de crescimento da Via está atrelada ao seu plano de ESG. A companhia tem estruturado e realizado ações de impacto socioeconômico em comunidades brasileiras, bem como de impacto ambiental, como a logística reversa, não só com a Casas Bahia, mas também outras marcas.

Em novembro, o marketplace da empresa passou a abrigar a Feira Preta, que é uma porta de desenvolvimento para empreendedores negros. No último trimestre, em conjunto com a EqualWeb, lançou o primeiro marketplace acessível do Brasil. A ferramenta de acessibilidade conta com mais de 30 soluções para pessoas que precisam de adaptação visual ou auditiva. O projeto surgiu no âmbito de um movimento de acessibilidade para todas as plataformas e sites da companhia, reafirmando o compromisso da Via com a inclusão.

A Via também conta com o Reviva, maior programa de reciclagem do varejo brasileiro, que há mais de dez anos atua na destinação correta dos materiais recicláveis gerados nas operações da Companhia. Os resíduos recicláveis beneficiam 250 famílias ligadas às 11 cooperativas parceiras, que promovem a reciclagem dos materiais. A empresa também atua na logística reversa de eletroeletrônicos, garantindo o descarte e a destinação correta desses equipamentos.

Hoje, já são 500 coletores de eletroeletrônicos de pequeno e médio porte, que estão distribuídos nas lojas do grupo, entre Casas Bahia e Ponto. Também foram inseridos 10 veículos elétricos na frota da empresa para a realização das entregas de última milha aos clientes. Os carros já realizaram um percurso de cerca de 155 mil quilômetros até o momento, evitando a emissão de 65 toneladas de CO2.

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Rede de mercados autônomos Market4u dobra de tamanho em 2021

O crescimento também impactou na estrutura da empresa, que precisou dobrar o tamanho da equipe de um ano para o outro.

A rede de mercados autônomos Market4u fechou o seu segundo ano de operação se consolidando como uma das principais do segmento na América Latina. A startup, que foi criada em Curitiba (PR) e agora já está presente em mais de 100 municípios, cresceu 100% no período de um ano e atingiu a marca de 2.000 unidades, entre próprias e franqueadas.

“Foi um ano de muito trabalho. A gente não parou um minuto, pelo contrário, sempre pensando em melhorar nossa solução para os clientes, fazer com que a experiência Market4u fosse satisfatória em todas as unidades do País”, comenta Eduardo Córdova, CEO da market4u.

O crescimento também impactou na estrutura da empresa, que precisou dobrar o tamanho da equipe de um ano para o outro. Além disso, a empresa precisou mudar para um escritório maior e agora está em um novo local com 520 m².

A empresa destaca que um dos principais fatores para o crescimento foi a criação do “É daqui”, rede social de classificados de condomínio, uma plataforma criada dentro do próprio aplicativo. Por meio da plataforma, é possível anunciar produtos e serviços para os vizinhos. “Isso fortalece os relacionamentos dentro da comunidade e também movimenta a economia local”, destaca o CEO.

Além disso, a empresa implantou unidades em academias de ginástica e também em condomínios comerciais e grandes escritórios, como os da CSN (Companhia Siderúrgica Nacional) e do banco BV.

O bom ano da companhia rendeu alguns prêmios, como o Top de Marketing 2021 na categoria Startup/PME e o primeiro lugar na órbita Varejo do reality show Rocket Startup da RPC/TV.

10 mil unidades no País

Para o ano de 2022, o objetivo da Market4u é encerrar o ano com 10 mil unidades pelo País, o que resultaria em um crescimento de 500%. Para atingir essa meta, a companhia pretende contratar 200 novos funcionários, com prioridade para a área de tecnologia.

Além disso, a empresa visa melhoria no sistema de segurança com visão computacional e Inteligência Artificial e Business Inteligence (B.I). Já no primeiro semestre o objetivo é lançar um marketplace no próprio aplicativo que dará a possibilidade de os condôminos encomendarem produtos de diferentes estabelecimentos e receberem em casa em até 24 horas e sem custo adicional.

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/01/26/market4u-dobra-de-tamanho-em-2021/

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Mirando virada de jogo, Via (VIIA3) aposta no fulfillment e fecha aquisição para aprimorar logística no e-commerce

Aquisição coloca a Via no seleto grupo de empresas que obtêm ganho de escala no custo e no tempo de entrega por meio do fulfillment.

A Via (VIIA3) decidiu apostar no fulfillment e no full commerce em uma tentativa de virar o jogo depois de ver suas ações perderem mais de 70% de valor nos últimos 12 meses.

A dona das Casas Bahia e do Ponto Frio anunciou hoje a aquisição da CNT, uma logtech especializada em ofertas completas para operações de comércio eletrônico.

O valor da operação não foi revelado, mas a aquisição coloca a Via no seleto grupo de empresas que obtêm ganho de escala no custo e no tempo de entrega por meio do fulfillment, até agora operado no Brasil por empresas do porte de Amazon, Americanas e Mercado Livre.

O projeto de fulfillment prevê que a Via armazene os estoques dos vendedores cadastrados em seu marketplace, responsabilizando-se também pela entrega.

De acordo com a Via, 250 mil metros quadrados em área de armazenamento e mais de 4 mil veículos de entrega serão destinados às operações de fulfillment e full commerce.

O objetivo da Via com a aquisição é reduzir os custos logísticos, o tempo de entrega e o custo de aquisição de novos clientes atendendo a todas as 5.570 cidades do Brasil.

A expectativa é melhorar a experiência dos clientes, na tentativa de fidelizá-los, e também de seus parceiros.

Em busca de reação

O setor de varejo foi um dos mais penalizados pela pandemia. VIIA3 não foi exceção. A Via viu o preço de suas ações cair mais de 70% nos últimos 12 meses. VIIA3 operava em alta de mais de 3% na manhã de ontem (12).

A CNT é especializada em ofertas completas para operações de e-commerce, multimarketplace e plataformas de modelo plug & play.

Antes da aquisição pela Via, a empresa já atendia marcas como Café Pilão, Goodyear, Gradiente e Kraft Heinz.

Com 11 anos de atuação na área de fulfillment e quatro em full commerce, ela possui dois centros próprios de distribuição: um em Barueri, na Grande São Paulo, e outro em Serra, nas proximidades da capital capixaba.

Fonte : https://www.seudinheiro.com/2022/empresas/via-viia3-compra-logtech-fulfillment-full-commerce/

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FedEx: ômicron está causando escassez de funcionários e atrasos nas entregas

Empresa está implementando planos de contingência para minimizar as interrupções do serviço.

Fortes tempestades de inverno em todo o país, incluindo em seu principal hub aéreo em Memphis, no Estado de norte-americano de Tennessee, também representam desafios, disse a FedEx, acrescentando: “A saúde e a segurança dos membros de nossa equipe são nossa prioridade.”

A FedEx está implementando planos de contingência para minimizar as interrupções do serviço, incluindo o desvio de pacotes para entrega em sua divisão terrestre. O aviso mostra a pressão que a variante da covid-19 altamente transmissível está exercendo sobre os empregadores em todo o país. As companhias aéreas de passageiros foram duramente atingidas, cancelando mais de mil voos por 13 dias consecutivos.

Falta de mão de obra

Executivos da empresa disseram no mês passado que salários mais altos, mais folgas remuneradas, agendamento flexível e outros incentivos ajudaram a FedEx a atrair e reter funcionários suficientes para as operações durante a época mais movimentada do ano.

Em contrapartida, outras grandes operadoras dizem que a variante não teve impacto nos níveis de serviço. “As chamadas não estão afetando nossa capacidade de servir nossos clientes”, disse um porta-voz da United Parcel Service na sexta-feira.

A UPS planejou contratar 100 mil trabalhadores sazonais para trabalhar durante a alta temporada de remessas, que vai até o final de janeiro, e muitos ainda estão em suas funções. A companhia exige que os funcionários com sintomas como febre ou sintomas respiratórios busquem tratamento médico. “Não queremos que trabalhem se estiverem doentes”, disse o porta-voz.

Uma porta-voz do Serviço Postal dos EUA disse que embora não fornecesse detalhes sobre casos positivos de covid-19, “posso garantir que o Serviço Postal possui recursos disponíveis, incluindo pessoal adequado, para atender às necessidades de serviço de nossos clientes.”

Com informações de Estadão Conteúdo (Dow Jones Newswires)

Fonte : https://mercadoeconsumo.com.br/2022/01/09/fedex-omicron-esta-causando-escassez-de-funcionarios-e-atrasos-nas-entregas/

Impactos da retomada da economia para o e-commerce

Diretor comercial da Tray, Thiago Mazeto destaca tendências do comércio eletrônico para o próximo ano

O comércio eletrônico cresceu vertiginosamente no Brasil de 2020 para cá, impulsionado, infelizmente, pelas medidas de isolamento social que ocorreram após a chegada da Covid-19. No primeiro semestre do ano, apesar da gradativa reabertura do comércio físico, o e-commerce bateu recorde de vendas, com mais de R$ 53 bilhões transacionados, um aumento de 31% se comparado ao mesmo período do ano anterior, de acordo com dados da Ebit | Nielsen. Mas qual será o impacto da retomada da economia neste novo mercado em expansão?

É difícil fazer afirmações neste sentido, mas vejo algumas tendências. Provavelmente a reabertura do comércio vá afetar o e-commerce. É mais um canal de vendas, este mais tradicional e dominante na vida dos brasileiros, que volta à cena. Mas, apesar dessa nova – “velha” – forma de varejo voltando, os números não indicam um arrefecimento do comércio digital. Dados da recente Black Friday comprovam isso: apenas no dia 26 de novembro houve mais de R$ 4 bilhões de faturamento no e-commerce – um aumento de 4,5% em relação ao ano passado, de acordo com relatório produzido pelas unidades de negócios do Grupo Locaweb All iN | Social Miner, Vindi, Delivery Direto e Octadesk, em parceria com a Bornlogic e Neotrust.

Isso porque o comércio eletrônico, apesar do recente crescimento em nosso país, ainda é incipiente se comparado a outras potências mundiais. A China, por exemplo, foi o primeiro país em que o e-commerce superou o varejo físico. Esse mercado no Brasil foi apenas acelerado nestes dois últimos anos, estando longe de chegar a uma saturação, com um longo caminho a percorrer. A penetração dele ainda é desigual no país, chegando mais na região Sul e Sudeste e ainda com um potencial enorme de desenvolvimento nas outras regiões.

Muitas pessoas foram apresentadas ao e-commerce recentemente e, quem aprende a comprar do conforto de casa, pesquisando preços em diversos estabelecimentos com poucos cliques, podendo consultar histórico e ativar lembretes quando o preço baixar, dificilmente voltará a comprar apenas no varejo físico. O digital cria uma nova experiência de compra, que não é oposta ao tradicional, mas sim complementar. Os lojistas, dos pequenos aos grandes, devem estruturar uma experiência coesa entre esses ambientes, para oferecer o melhor desses dois mundos aos seus consumidores.

Fonte : https://www.metropoles.com/colunas/m-buzz/impactos-da-retomada-da-economia-para-o-e-commerce

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