E-commerce do GPA registra crescimento de 16,9% no 1º trimestre de 2025

  No primeiro trimestre de 2025, o e-commerce alimentar do GPA registrou um desempenho expressivo, com vendas totais de R$ 587,9 milhões, o que representa um crescimento de 16,9% em relação ao mesmo período de 2024.
O desempenho foi impulsionado por todas as bandeiras, com destaque para os formatos de proximidade que seguem aumentando a penetração da venda digital. A participação do e-commerce nas vendas totais alcançou 12,6% no trimestre, com avanço de 1,4 p.p. Um dos principais destaques foi a evolução das vendas de perecíveis no canal – consideradas um pilar estratégico de diferenciação e fidelização -, que atingiram 36,9% do total, crescimento de 3,4 p.p. na comparação anual.

 “Nosso e-commerce alimentar segue em forte trajetória de crescimento, com expansão da margem Ebitda, contribuindo positivamente para a margem consolidada da companhia e reforçando a nossa liderança do mercado online. Lembrando que o foco na complementaridade entre os canais on e off nos diferencia à medida que o cliente multicanal é mais fiel e rentável”, comenta Marcelo Pimentel, Diretor Presidente do GPA.

Crescimento das Bandeiras 

No Pão de Açúcar, as vendas das mesmas lojas cresceram 6,5%. Segundo a companhia, esse desempenho continua impulsionado pelo aumento do volume de vendas combinado com o incremento do ticket médio. No Extra Mercado, o crescimento de vendas das mesmas lojas atingiu 6,6%, refletindo mais um trimestre de recuperação da bandeira após a implementação do projeto de revisão de sortimento e gestão de categorias, iniciado no final do segundo trimestre de 2024. Entre as principais iniciativas do período, se destacam: a revitalização de 67 lojas entre o quatro trimestre de 2024 e o primeiro trimestre de 2025, com nova departamentalização e melhorias nas fachadas; a revisão da clusterização de preços e promoções; e a atualização estratégica do sortimento.

Já no formato de Proximidade, as vendas das mesmas lojas cresceram 7,8%. As unidades inauguradas a partir de 2022 continuam a contribuir significativamente para esse avanço, registrando crescimento de dois dígitos nas mesmas lojas.

Fonte: https://gironews.com/supermercado/e-commerce-do-gpa-registra-crescimento-de-169-no-1o-trimestre-de-2025/

Sebrae inaugura espaço para testar experiências de varejo físico em Porto Alegre

Loja Tela reúne 23 marcas gaúchas e funcionará como laboratório de inovação para pequenos negócios.

O Sebrae Rio Grande do Sul vai lançar nesta quinta-feira, 24, a Loja Tela, um ambiente de experimentação voltado para micro e pequenas empresas testarem tecnologias, experiências e estratégias de venda no varejo físico. Localizado no terceiro andar do Praia de Belas Shopping, em Porto Alegre, o espaço funcionará como laboratório de varejo e plataforma para exposição de marcas gaúchas dos setores de moda, bem-estar, alimentos e design.

O projeto é estruturado sob conceito omnichannel e permitirá que empreendedores testem práticas aplicadas nos principais fóruns internacionais de varejo. Na primeira fase, 23 marcas participam da curadoria. Um novo ciclo de inscrições será aberto a cada seis meses.

“O consumidor quer muito mais do que produtos durante uma compra, então a necessidade de oferecer experiências que estabeleçam conexões emocionais faz parte dos desafios do varejo. Pensando nisso o Sebrae RS traz ao mercado a Loja Tela. Nosso objetivo é ensinar as marcas que estão hospedadas como criar esses momentos de conexão que são necessários. Além disso, permitiremos que os empreendedores testem novas estratégias de vendas e tecnologias, que antes talvez não estivessem ao seu alcance, para então ganharem em novos mercados”, afirma Ariel Berti, diretor técnico do Sebrae RS.

“O conceito da Loja Tela baseia-se em um espaço híbrido e mutante, para testar estratégias de competitividade no varejo e potencializar pequenos negócios gaúchos. Uma tela em branco para o empresário desenhar e se conectar com o futuro do varejo”, afirma Fabiano Zortéa, especialista em varejo do Sebrae RS.

A escolha do Praia de Belas Shopping foi estratégica, segundo o Sebrae RS, por seu fluxo mensal estimado em 700 mil visitantes e sua posição como polo comercial em Porto Alegre. A loja pretende equilibrar práticas inovadoras e elementos tradicionais do varejo, proporcionando experiências físicas de compra em um momento em que 57% dos consumidores globais ainda preferem ver e tocar os produtos antes de adquiri-los, conforme o relatório EY Future Consumer.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/23/04/2025/noticias-varejo/sebrae-inaugura-espaco-para-testar-experiencias-de-varejo-fisico-em-porto-alegre/”

 

 

Arquitetando soluções: como a tecnologia redefine a logística e impulsiona o e-commerce no Brasil

A transformação digital no setor logístico vem se consolidando como um dos principais fatores para o crescimento e a eficiência do e-commerce e do varejo no Brasil e no mundo. A necessidade de entregas mais rápidas, integração omnichannel e personalização da experiência do consumidor tem levado empresas a investirem fortemente em automação, inteligência artificial e análise de dados para otimizar suas operações.

Apostar em soluções inovadoras para impulsionar essa evolução é essencial. Iniciativas que aprimoram processos e criam um ecossistema digital integrado contribuem para melhorar a previsibilidade da demanda, reduzir custos operacionais e garantir maior agilidade nas entregas.

A automação e o uso de inteligência artificial (IA) têm permitido avanços significativos no gerenciamento de estoques, previsão de demanda e eficiência das operações de fulfillment. Sistemas automatizados de gestão de armazéns (WMS) possibilitam uma organização mais eficaz dos estoques, reduzindo o tempo de separação e expedição dos pedidos.

Além disso, ferramentas baseadas em IA analisam padrões de consumo e comportamento dos clientes para prever picos de demanda e evitar rupturas no estoque. Assim, é possível integrar diferentes bases de informação para antecipar tendências e otimizar a cadeia de suprimentos. Essa análise preditiva é essencial para a logística moderna.

Já a digitalização das operações logísticas passa pela implementação de soluções omnichannel, como a vitrine infinita, que conecta estoques físicos e digitais, permitindo que clientes comprem um produto online e escolham entre retirar na loja ou receber em casa. Esse modelo tem se mostrado essencial para marcas de luxo e grandes varejistas que buscam oferecer conveniência sem perder a exclusividade do atendimento presencial.

Outro avanço é a aplicação do rastreamento inteligente de pedidos, que garante maior transparência para os consumidores. A tecnologia permite o monitoramento em tempo real da entrega, reduzindo incertezas e aumentando a satisfação do cliente.

Apesar dos avanços tecnológicos, o setor ainda enfrenta desafios importantes, como a necessidade de maior infraestrutura digital, segurança da informação e sustentabilidade logística. Empresas que lidam com um alto volume de pedidos precisam equilibrar eficiência operacional com responsabilidade ambiental, otimizando rotas de entrega e reduzindo desperdícios.

Com investimentos contínuos e a adoção de novas tecnologias, o setor logístico no Brasil segue em ritmo acelerado de inovação. Empresas que souberem integrar inteligência de dados, automação e personalização da experiência do cliente estarão mais preparadas para os desafios do e-commerce nos próximos anos.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/22/04/2025/artigos-mercadotech/arquitetando-solucoes-como-a-tecnologia-redefine-a-logistica-e-impulsiona-o-e-commerce-no-brasil/”

 

 

 

Conheça a cidade onde robôs fazem entregas no lugar dos entregadores

Imagine pedir um lanche ou uma encomenda e receber o pedido não das mãos de um entregador, mas de um pequeno robô independente que chega rodandoque chega rodando pela calçada.

Em Milton Keynes, uma cidade planejada no Reino Unido, isso já é realidade. A cidade se tornou pioneira ao adotar robôs de entrega como parte do cotidiano urbano, transformando a logística de última milha com eficiência e inovação.

Como funcionam os robôs de entrega em Milton Keynes?

A cidade abriga centenas de robôs autônomos desenvolvidos pela empresa Starship Technologies , que circula pelas ruas fazendo entregas de alimentos, compras de mercado e até pacotes pequenos.

Os robôs:

*Tem 6 rodas, sensores e câmeras para navegar de forma segura pelas calçadas para navegar de forma segura pelas calçadas.
*Evita obstáculos e atravesse ruas sozinhas, com monitoramento remoto se necessário.
*São trancados eletronicamente e só o cliente pode abrir a tampa por meio de um aplicativo.
*Operam em um raio de 5 km, fazendo pedidos em menos de 30 minutos.

O cliente acompanha o robô em tempo real pelo celular e recebe uma notificação assim que chega.

Por que Milton Keynes projetou robôs de entrega?

Milton Keynes é conhecido por sua infraestrutura moderna e acessibilidade urbana, sendo uma cidade ideal para testes tecnológicos. A decisão de usar robôs teve como base:

*Redução de custos com entrega
*Diminuição do tráfego e da emissão de substâncias poluentes
*Inovação no serviço público, especialmente durante uma pandemia, quando os robôs ajudaram a entregar medicamentos e alimentos para idosos isolados

Hoje, os robôs fazem milhares de entregas por semana, e já fazem parte da paisagem local.

Curiosidades sobre Milton Keynes e os robôs da Starship

*Milton Keynes tem ciclovias e calçadas largas, perfeitas para os robôs circulares com segurança.
*Os robôs emitem sons simpáticos, piscam luzes e até interagem com pedestres para evitar sustos.
*A taxa de sucesso das entregas autônomas ultrapassa 99%.
*Os robôs podem operar sob chuva, neve e até no escuro.
*Outras cidades como Cambridge e Northampton já iniciaram testes semelhantes, inspirados por Milton Keynes.

Milton Keynes mostra que o futuro das entregas já chegou — e ele tem rodas, sensores e muita eficiência.

Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/cbradar/conheca-a-cidade-onde-robos-fazem-entregas-no-lugar-dos-entregadores/

Por que os lojistas devem migrar para o varejo híbrido?

Nos últimos anos, temos assistido a uma transformação acelerada no comportamento do consumidor, impulsionada pela digitalização e pelas mudanças nas preferências de compra. O varejo híbrido, que combina operações físicas e digitais, não é apenas uma tendência passageira, mas uma evolução natural do mercado. Esse modelo tem se consolidado como essencial para a competitividade das empresas, permitindo que varejistas de todos os portes expandam suas atuações e alcancem novos públicos de maneira mais eficiente.

A adesão crescente aos marketplaces tem sido um dos principais motores dessa mudança. Esses ambientes digitais oferecem infraestrutura, tecnologia e visibilidade para lojistas, permitindo uma expansão de atuação sem a necessidade de grandes investimentos iniciais. Além disso, possibilitam a expansão geográfica, já que, enquanto uma loja física atende regionalmente, o marketplace permite alcançar consumidores em todo o Brasil. O consumidor moderno busca personalização, praticidade e agilidade. Segundo estudos recentes realizados pela Wake, em parceria com o Opinion Box, mais de 79% dos consumidores preferem comprar em plataformas que oferecem uma experiência unificada entre os canais digital e físico, reforçando a necessidade de integração omnichannel.

A força da estratégia omnichannel

Outro fator decisivo é a necessidade de uma estratégia omnichannel bem estruturada. Hoje, os consumidores não fazem mais distinção entre o mundo físico e o digital. Eles querem liberdade para iniciar uma compra online e finalizar na loja física, ou vice-versa. Empresas que entendem e se adaptam a esse comportamento têm uma vantagem competitiva significativa. Os consumidores querem conveniência e fluidez na experiência de compra. O varejo híbrido, aliado à força dos marketplaces, proporciona isso ao integrar estoques, ampliar opções de pagamento e garantir entregas ágeis.

Além disso, a adoção de tecnologias como inteligência artificial e análise de dados tem sido fundamental para personalizar a experiência do cliente e aumentar as taxas de conversão de vendas. Os marketplaces também investem significativamente em tecnologia mobile, visando facilitar a navegação dos usuários. De acordo com levantamento realizado pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), mais de 50% das compras online no Brasil são realizadas por meio de smartphones, evidenciando a importância de plataformas otimizadas para dispositivos móveis.

Como os lojistas podem se destacar

Compreender o perfil do consumidor e oferecer soluções alinhadas às suas preferências fortalece a relação entre marcas e clientes, gerando mais fidelização e recorrência de compras. Essas ferramentas possibilitam desde a recomendação de produtos baseada no histórico de compras até a otimização de estoques, tornando a operação mais eficiente.

Para se destacar nesse cenário, os lojistas podem aproveitar a estrutura já existente dos marketplaces, que oferecem soluções logísticas eficientes, garantindo entregas rápidas e seguras sem a necessidade de investimentos próprios. Além disso, estratégias de fidelização, como programas de cashback, cupons exclusivos para diferentes canais e um atendimento personalizado, são disponibilizadas pelo próprio marketplace, ajudando a manter os consumidores engajados e ampliando as oportunidades de vendas.

Com a expectativa de crescimento contínuo das vendas digitais e a consolidação de novos hábitos de consumo, o varejo híbrido se posiciona como a melhor resposta para os desafios do setor. Investir na integração entre canais, na experiência do cliente e em soluções tecnológicas é um passo fundamental para acompanhar essa tendência. Quem ainda não iniciou essa transição precisa agir agora para não perder relevância no mercado. O futuro do varejo já chegou – e ele é híbrido.

Fonte: “Por que os lojistas devem migrar para o varejo híbrido? – E-Commerce Brasil

A evolução do PDV para “pessoas de vendas” e personal shopper

Na evolução das estratégias no digital, temos visto surgir novas oportunidades a partir da assistência que o consumidor pode receber na compra à distância.

Nesse caso, o conceito de PDV (ponto de venda) ganha desdobramentos diferentes, porque entram em cena outros agentes, como as “pessoas de vendas” (protagonistas no segmento das vendas diretas) e o personal shopper virtual (solução de venda assistida).

No último caso, a diferença é que a loja conta com uma solução mais completa, que resulta em mais autonomia para o vendedor, ao mesmo tempo em que assegura uma experiência diferenciada para o cliente e garante o controle da loja em toda a gestão do processo.

Vamos abordar mais detalhadamente as vantagens obtidas na adoção desse tipo de recurso, mas, por ora, importante refletirmos sobre a relevância dessas soluções para elevar os resultados do varejo.

O principal nessa história de deixar de olhar para o PDV não é ter o melhor canal de vendas, e sim desenvolver o melhor relacionamento com o cliente.

Quando focamos nesse objetivo, fortalecendo a conexão com o público, fica em segundo plano a forma como executaremos a venda: na loja física, no site, via WhatsApp, redes sociais ou mesmo marketplace. Ou seja, passamos a focar na experiência do cliente, considerando toda a sua jornada de compra, e ampliamos as oportunidades.

Afinal, “pessoas de vendas”, responsáveis pelas vendas diretas, são hoje aliadas importantes para o crescimento de diversos setores, uma vez que atuam, na maioria das vezes, com produtos de terceiros (incluindo grandes indústrias, como as de cosméticos).

E trata-se de um ciclo virtuoso, uma vez que, à medida que essas operações ganham tração, os empreendedores evoluem para empresários, o que vai demandar o investimento num sistema de vendas mais robusto.

Personal shopper virtual: melhor experiência para o cliente, mais conversão para a loja

Antes de pensar na estrutura, contudo, é importante lembrar que para ter sucesso nessa estratégia é preciso investir no básico: conhecer profundamente as “dores” do cliente, entender o que é preciso fazer para engajá-los.

Nesse sentido, a proposta do personal shopper virtual é justamente apoiar o cliente na hora da compra, oferecendo-lhe um atendimento especializado.

O desenvolvimento desse tipo de solução parte, então, da premissa de que, cada vez mais, as empresas devem conseguir incorporar no digital iniciativas que são valorizadas na loja física.

Começando pela experiência do cliente, o importante é que ele consiga receber, quando precisa, informações que o ajudem a tomar sua decisão.

Por isso, a necessidade de ter uma solução que permita conectar diretamente o vendedor e o comprador, de forma que a “conversa” seja efetiva, assim como acontece pessoalmente.

Digital consultivo para reduzir a fricção

A conveniência do digital é imbatível, e a assistência do personal shopper eleva a experiência de compra.

Com um atendimento consultivo, aumentamos a conversão, reduzimos a dispersão e proporcionamos mais segurança ao cliente em toda a jornada de compra.

Para isso, é preciso primeiro entender a demanda e, a partir daí, fazer as recomendações de produtos aderentes para aquela pessoa e, se for o caso, prestar as devidas orientações.

Além de viabilizar esse canal de comunicação, a funcionalidade precisa garantir a segurança da operação. E isso acontece quando o vendedor tem condições de enviar para o cliente o link para o pagamento, para que a conclusão do processo ocorra num ambiente seguro.

E a vantagem não é apenas para o cliente. A adoção desse tipo de solução garante mais autonomia para o vendedor. Contudo, a loja fica com tudo devidamente registrado, até para fazer uma gestão mais eficiente da sua força de vendas.

Como já citado, na adoção desse tipo de estratégia, não precisamos focar no canal de vendas, e sim na experiência do cliente. Ou seja, deixamos de olhar para o ponto de venda e concentramos esforços no relacionamento com o cliente, como exigem os novos tempos.

Do boca a boca para o clique a clique

Quando refletimos sobre a evolução do e-commerce no Brasil, é importante olharmos também para o setor de vendas diretas, que ganha força no digital – daí a expressão de que o boca a boca se transforma em clique a clique.

A questão aqui é pensarmos que esses negócios podem alcançar outro patamar na medida em que as operações evoluem em termos de faturamento. E, como o digital já prevalece nesse tipo de operação, a consequência “natural” seria o investimento na adoção de um e-commerce próprio, com mais possibilidades.

Vale o registro de que esse segmento está em expansão: as vendas diretas no Brasil aumentaram 4,6%, para US$ 7,962 bilhões em 2023, o que nos coloca na sétima posição no ranking mundial, liderado pelos EUA, que anualmente chegam à cifra de US$ 36,6 bilhões.

Entre as categorias de produtos, a principal é a de cosméticos e cuidados pessoas (42,7% de participação), mas se destacam também roupas e acessórios (18%), saúde e nutrição (10%), produtos para casa e utensílios (8,8%).

Os dados da ABEVD – Associação Brasileira de Empresas de Vendas Diretas – confirmam ainda a relevância conquistada pelo digital, uma vez que os canais utilizados se concentram no WhatsApp (79,9%) e nas mídias sociais (79,9%), hoje mais representativos do que as vendas realizadas pessoalmente (46,4%).

Essas informações são referentes à comercialização de produtos e serviços por meio do relacionamento dos empreendedores independentes com seus clientes.

Para entender melhor o perfil de quem está à frente dessas vendas: os jovens somam 49,5% dos empreendedores independentes, e as mulheres continuam mostrando sua força de trabalho nessa área, constituindo 60% da frente de vendas em 2023.

Quem está à frente dessas operações é um nanoempreendedor. Ele geralmente está iniciando um negócio ou exerce outra função e complementa a renda com o empreendedorismo, faturando até R$ 40.500,00 por ano, uma média de no máximo R$ 3.375 por mês.

Podem evoluir e se tornar empresários? Sim, na medida em que consigam garantir mais escala para suas operações. E, mesmo com números menores, podem agregar força ao faturamento das marcas.

E, sem dúvida, o ambiente digital favorece os negócios, uma vez que possibilita, por exemplo, a organização de grupos de revendedores.

E o interessante é percebemos como o varejo e a indústria podem se beneficiar desses novos modelos para consolidar sua expansão.

É isso que acontece quando a empresa emprega a sua força de vendas de forma mais efetiva, não restringindo seu trabalho à loja física.

Essas soluções, que se tornaram imprescindíveis no período do isolamento, hoje estão consolidadas.

Via WhatsApp, o vendedor aciona o cliente, mostra opções e, se o contato for bem-sucedido, fecha a venda, enviando link de pagamento. Nesse caso, então, o conceito de PDV perde relevância, porque o que será decisivo será a “pessoa de venda”, responsável não apenas pelo fechamento do negócio, mas por estreitar o relacionamento com o cliente.

A evolução do varejo no Brasil passa por entender melhor e investir mais nessas possibilidades, justamente pelo fato de elas responderem às demandas do consumidor.

Hoje ele é omnichannel e exige um tratamento mais personalizado, seja comprando de uma loja ou de um nanoempreendor.

Fonte: “A evolução do PDV para “pessoas de vendas” e personal shopper – E-Commerce Brasil

Mercado B2B encontra no live commerce uma revolução digital

O mercado Business to Business (B2B) é apontado como o responsável por uma movimentação estimada em R$2,4 trilhões no Brasil, conforme apontam dados divulgados no relatório “Business-to-business Online”, idealizado pela E-Consulting.

Cerca de 2,5% dessas transações – índice estimado em R$61 bilhões – são realizadas via e-commerce. O dado aponta para um enorme potencial de crescimento de estratégias destinadas às melhorias das experiências no ambiente virtual.

Uma delas é a adoção de ferramentas digitais como o live commerce, que já transformou o setor B2C e agora  promete revolucionar as vendas entre empresas, otimizando interações e estabelecendo conexões mais significativas.

O live commerce é uma ferramenta ideal para a apresentação de produtos, permitindo que as empresas não apenas exibam itens em tempo real, mas também respondam a dúvidas, mostrem usos práticos e gerem engajamento de maneira interativa e dinâmica.

Essa abordagem, por ser mais envolvente e personalizada, aumenta as chances de conversão. Além disso, ao incorporar elementos de comunicação ao vivo, como chats, o live commerce estreita o vínculo entre as marcas e os consumidores, promovendo a confiança.

Na avaliação de Victor Okuma, Country Manager da Indigital, as transações B2B costumam envolver volumes maiores, negociações mais complexas e ciclos de vendas mais longos, além de priorizarem parcerias estratégicas de longo prazo. Nesse cenário, a confiança se torna um pilar essencial para o sucesso das negociações.

O live commerce traz transparência para o processo, aumentando a credibilidade das empresas e tornando as negociações e vendas mais ágeis, eficientes e seguras. Em um ambiente cada vez mais digital, onde a comunicação presencial é rara, essa ferramenta faz toda a diferença, conclui o Country Manager.

Alinhamento às novas tendências

A transformação digital tem possibilitado maior personalização e automação de processos, tornando a experiência mais eficiente tanto para fornecedores quanto para compradores. Impulsionado pelo crescimento das plataformas de e-commerce empresariais e por soluções tecnológicas que facilitam a integração entre empresas, o live commerce acompanha de perto as novas tendências digitais.

Nesse contexto, o uso de recursos visuais e interativos no ambiente digital ganha ainda mais relevância. 95% dos compradores entrevistados pela Brightcove na pesquisa “B2B Video Marketing: The Power Of Video In The B2B Buyer’s Journey” afirmam que o vídeo teve um papel essencial em sua jornada de compra.

Para Victor Okuma, o sucesso do live commerce depende da integração de tecnologias voltadas à atração e retenção do público, além da conversão efetiva das vendas. Ele explica que estratégias omnichannel são fundamentais antes, durante e depois das transmissões ao vivo, garantindo uma comunicação integrada em diferentes canais.

Notificações enviadas aos convidados pelo celular antes da live, bem como lembretes de promoções disparadas automaticamente pelo whatsapp durante a transmissão, são exemplos de  ações que potencializam a conversão, utilizando a inteligência artificial para otimizar esses processos.

Fonte: “https://mundodomarketing.com.br/mercado-b2b-encontra-no-live-commerce-uma-revolucao-digital”

Integração entre lojas físicas e digitais é aposta de futuro do varejo

Serviços de entregas rápidas também deve ser priorizado.

Quais as tendências para o futuro do comércio varejista no Brasil? Para dar conta da resposta, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio) promove nesta quinta-feira (7) o webinário O Futuro do Varejo – Tecnologias e Estratégias da NRF 2025, voltado aos empresários do setor para sinalizar os cuidados e preparativos necessários, tanto a curto quanto a médio e longo prazos.ebcebc

Integração entre lojas físicas e digitais e serviços de entregas rápidas são dois pontos levantadas pela entidade que merecem atenção por parte dos varejistas que quiserem crescer, ou pelo menos manter-se, em atividade. A avaliação partiu da assessora técnica da entidade, Kelly Carvalho, a partir das discussões de outro evento, realizado em janeiro nos Estados Unidos, organizado pela National Retail Federation (NRF).

“A digitalização deve ser priorizada, com investimentos em e-commerce, marketplaces e integração entre canais físicos e digitais. O varejo de bens essenciais tende a se beneficiar do aumento da renda e do emprego, enquanto segmentos dependentes de crédito devem focar em promoções e condições facilitadas de pagamento”, disse Kelly.

Para a assessora, “o futuro do comércio online e do varejo tradicional será marcado pelo equilíbrio cada vez mais dinâmico, onde a integração dos dois formatos se tornará essencial para o sucesso das empresas”.

A integração entre os meios físico e digital (modelo omnichannel) será indispensável, comentou Kelly, ao acrescentar que as lojas físicas deixarão de ser apenas pontos de venda e passarão a atuar como centros de experiência, distribuição e suporte, “onde os consumidores poderão experimentar produtos antes de comprar online, retirar pedidos feitos pela internet e contar com um atendimento mais personalizado”.

Além disso, ela disse também que “o conceito ‘phigital’, que mescla o ambiental com o físico, será cada vez mais explorado com tecnologias como provadores virtuais, realidade aumentada e pagamentos sem contato”.

Setores mais promissores

Quanto aos setores do varejo que têm boas perspectivas para o futuro estão beleza e bem-estar, impulsionado pelo envelhecimento da população, com o crescimento das farmácias, suplementos e cosméticos. Também é o caso do segmento de casa e construção, pelos interesses em reformas e automação residencial, “além da crescente demanda por soluções sustentáveis, como energia solar”.

Já as redes de shopping centers sem presença digital forte podem perder espaço, prevê Kelly. “O segmento de eletrodomésticos e eletrônicos, dependente de crédito, enfrenta desafios devido às taxas de juros elevadas, que levam os consumidores a adiarem compras de alto valor. O fast fashion sofre concorrência crescente de gigantes asiáticos como Shein e Temu, enquanto cresce a demanda por moda sustentável”, completou a assessora.

Fonte: “Integração Entre Lojas Físicas E Digitais é Aposta De Futuro Do Varejo | Blog JBrito Notícias

Gestão e qualidade no full commerce: o equilíbrio entre eficiência e personalização

Ano após ano, o mercado de e-commerce demonstra sua força, consolidando o ambiente de compra online como um grande aliado do consumidor. Diferentemente das preocupações iniciais sobre uma possível diluição do varejo físico, hoje sabemos que os dois canais podem ser complementares, especialmente com a integração de estratégias omnichannel, por exemplo.

Segundo a Confi, em 2024, o e-commerce brasileiro cresceu mais de 10% em relação a 2023, ultrapassando um faturamento de R$ 200 bilhões. Esse volume de negócios é concentrado em cerda de 50% da audiência de dez grandes plataformas, sendo o top 5: Mercado Livre, Shopee, Amazon, OLX e Magalu.

Outro fator que adicionou uma camada de complexidade ao mercado foi a consolidação da inteligência artificial (IA) como uma ferramenta indispensável para marcas que desejam garantir espaço competitivo nesse oceano digital. A IA se tornou essencial para personalização de experiências, automação de processos e otimização da jornada de compra.

Nesse contexto, o full commerce permanece como solução estratégica para muitas marcas que optam por focar em seu core business, delegando a operação para especialistas capazes de lidar com a complexidade logística, multicanal e multiclient.

Desafios operacionais no full commerce

As operações de full commerce vão além da simples consolidação dos processos de e-commerce. Elas enfrentam o desafio de equilibrar as demandas de um ambiente multicliente e multiproduto, no qual é necessário implementar padronização suficiente para garantir produtividade, mas sem comprometer a personalização necessária para refletir a identidade de cada marca.

Por exemplo:

– Personalização de embalagem: preservar a identidade visual de cada cliente ou escolha de embalagens ecológicas para marcas com foco em sustentabilidade;

– Calendários exclusivos: atender a datas promocionais específicas para diferentes marcas.

– Métodos de envio personalizados: implementar soluções de frete específicas para cada cliente, como transportadoras exclusivas, opções de envio diferenciais para campanhas promocionais;

– Atendimento ao cliente (CX): alinhar scripts de atendimento, políticas de troca e devolução, e SLA customizados, garantindo que a experiência do consumidor final reflita os valores e a identidade da marca atendida.

Superar esses desafios depende de uma abordagem estruturada, em que um Sistema de Gestão de Processos e Qualidade (SGPQ) bem implementado é o alicerce para o sucesso.

Como um sistema de gestão de processos e qualidade pode ajudar?

Importante saber que o SGPQ pode ser resumido em três pilares principais: padronização, monitoramento e melhoria contínua.

Grande parte da operação de um full commerce acontece no ambiente logístico, no qual a eficiência operacional é indispensável. A implantação de métricas e KPIs estratégicos, como taxa de acuracidade do estoque e OCT (Order Cycle Time), garante que os processos sejam mensuráveis e gerenciáveis.

Por exemplo, um SGPQ bem estruturado pode reduzir significativamente o tempo de picking, otimizar o uso de insumos e até mesmo melhorar o layout do centro logístico, aumentando a eficiência de processos de inbound e outbound.

Desafios do SGPQ no full commerce

A implementação de ferramentas como BPMN (Business Process Model and Notation) para o mapeamento de fluxos de trabalho e a criação de SOPs (Standard Operating Procedures) garantem uniformidade em processos essenciais, como separação, embalagem e expedição.

No entanto, no contexto de uma operação multiproduto e multicliente, a personalização também é fundamental. O maior desafio é que, sem padronização, a personalização se torna uma tarefa caótica e não gerenciável.

Com o SGPQ em funcionamento, personalizações passam a seguir um ciclo controlado: design solution, treinamento, implantação e monitoramento, permitindo que o full commerce seja ágil e flexível sem comprometer a eficiência.

Operações sustentáveis e competitivas

Um SGPQ bem estruturado não só traz melhorias operacionais, mas também contribui para a viabilidade e sustentabilidade do negócio. Processos padronizados e monitorados reduzem desperdícios, otimizam recursos e aumentam a competitividade no mercado.

Por exemplo:

– Redução de erros operacionais: melhora a experiência do consumidor final e reduz custos com retrabalho.

– Automação de processos: aumenta a escalabilidade em momentos de alta demanda, como a Black Friday.

– Integração tecnológica: sistemas como ERP (Enterprise Resource Planning), WMS (Warehouse Management System), TMS e BI, quando integrados e bem gerenciados, possibilitam visibilidade da operação em tempo real, melhorando a tomada de decisão.

Conclusão: alinhando padronização e personalização no full commerce

No cenário dinâmico e desafiador do full commerce, o equilíbrio entre padronização e personalização é o diferencial competitivo. Um Sistema de Gestão de Processos e Qualidade eficaz não apenas simplifica operações complexas, mas também permite que as marcas entreguem experiências únicas ao consumidor final.

A mensagem principal é clara: operações viáveis, sustentáveis e escaláveis dependem de processos robustos, alinhados às demandas específicas de cada cliente.

Ainda há muito a ser discutido quando falamos em inovação em processos e na garantia da qualidade do serviço prestado ao cliente, especialmente com o uso eficiente de ferramentas tradicionais, como o NPS e outras métricas estratégicas. Esses são pontos que pretendo explorar mais a fundo em outros momentos, porque esse tema vai longe.

Fonte:”Gestão e qualidade no full commerce: o equilíbrio entre eficiência e personalização – E-Commerce Brasil

Quatro tendências para os próximos anos no varejo e consumo sul-americano

O estudo “Tendências em Consumo e Varejo: o foco na América do Sul” foi realizado pela KPMG.

O investimento em transformação digital, a busca por um comércio fluído, a atenção à experiência de clientes, colaboradores e stakeholders, a busca por eficiência operacional com foco no gerenciamento de custos e o compromisso com a sustentabilidade e a agenda ESG são as principais tendências para o setor de consumo e varejo nos próximos anos.

“A demanda dos consumidores por mais comodidade, fluidez, personalização e compliance com as normas ambientais e sociais em seus produtos e serviços preferidos está cada vez maior, isso obriga o setor de varejo e consumo a adaptarem continuamente as suas estratégias e seus modelos de negócios para operar sem falhas em um mercado altamente complexo, dinâmico e competitivo”, afirma Fernando Gambôa, sócio-líder de Consumo & Varejo da KPMG no Brasil e na América do Sul.

Essas informações são do estudo “Tendências em Consumo e Varejo: o foco na América do Sul”, elaborado pela KPMG, que destaca 4 tendências para o varejo sul-americano.

  • Tecnologia e omnichanell

Investir em tecnologias avançadas e adotar uma abordagem estratégica para o uso de dados são passos fundamentais para os varejistas, visto que os dados se tornaram um dos ativos mais valiosos. A automação da cadeia de suprimentos, aliada ao reconhecimento da importância das lojas físicas, também se mostra essencial. Em um cenário altamente competitivo, o comércio fluido e unificado ganha destaque, permitindo que os consumidores tenham uma experiência integrada entre os canais digitais e físicos.

  • Consumidores, colaboradores e stakeholders

A personalização da experiência do consumidor surge como prioridade, com um foco claro em compreender seus hábitos e comportamentos. Isso envolve oferecer uma experiência diferenciada que atenda às necessidades específicas de cada cliente, o que se torna um diferencial no mercado competitivo.

De acordo com a KPMG, “o desafio para os varejistas que adotam um modelo de comércio fluido é integrar a sustentabilidade em todas as áreas do negócio, além de atender às expectativas evolutivas de reguladores, investidores e consumidores”. Esse desafio reflete a necessidade de adaptação constante, mantendo a sustentabilidade como um elemento central das operações.

  • Custos e incertezas

Apesar do otimismo, as empresas precisam se ajustar ao aumento nos custos de produção, mão de obra e capital. Esses custos devem se estabilizar em níveis mais altos, exigindo um gerenciamento mais eficiente das operações e do capital de giro, para evitar o impacto negativo nas finanças e nas margens de lucro.

  • Sustentabilidade e ESG

A sustentabilidade e a agenda ESG são áreas em crescimento, com foco na redução das emissões de carbono ao longo da cadeia de valor, na implementação da economia circular e no impacto ambiental das tecnologias, como a inteligência artificial e o uso de dados. A acessibilidade e a inclusão também ganham relevância, reforçando o compromisso das empresas com práticas responsáveis e conscientes.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/28/01/2025/noticias-varejo/quatro-tendencias-para-os-proximos-anos-no-varejo-e-consumo-sul-americano/”