Lives viram novo normal no marketing digital de empresas; veja 4 dicas

Lições adquiridas na pandemia mudaram estratégias de marketing digital de pequenas empresas e o que antes era esporádico se tornou parte do dia a dia.

Dois anos depois do início da pandemia, que obrigou as empresas a acelerarem o processo de digitalização, já é possível ver mudanças concretas em como elas conversam com seus clientes na internet. Uma estratégia que começou apenas como uma alternativa e hoje faz parte do escopo de ações de marketing digital são as transmissões de vídeo feitas ao vivo nas redes sociais – as lives.

Foi o caso da Criamigos, rede de franquias especializada em personalização de pelúcias, que nasceu com foco na venda presencial. “Nós nos vangloriávamos por ser uma empresa offline, por ter uma experiência de compra diferenciada”, conta a cofundadora Veronicah Sella. Em março de 2020, com todas as lojas fechadas por conta da pandemia, ela e sua sócia Natielle Krassmann precisaram pensar em uma solução.

Influenciadores lançam marcas e abrem portas para novos negócios

“Tivemos que reinventar toda a nossa estratégia de forma rápida e barata, pois não tínhamos grana para investir em grandes tecnologias”, lembra. Foi aí que surgiu a ideia de começar a realizar lives nas redes sociais* e levar os franqueados para vender por meio do WhatsApp. “No início, chegamos a ter muitos dias de caixa fechado, mas, um mês depois, conseguimos recuperar um resultado de 20% sobre o número de vendas”, diz Natielle.

Hoje, mesmo com a reabertura das lojas presenciais, as estratégias de venda no digital seguem funcionando. “Nós entendemos que a experiência da Criamigos como é física não vai acontecer online, então aceitamos e começamos a criar outras experiências tão incríveis quanto, mas 100% online”, conta Veronicah.

Mudança parecida aconteceu com a empresária Fernanda Yamamoto, dona de marca de moda que leva o seu nome. “Fechamos a loja física ali no começo da pandemia e, um mês depois, eu percebi que teríamos que fazer uma migração para o digital”. Para ela, a dificuldade estava em vender online peças de roupa com um ticket médio alto sem que as pessoas pudessem provar. Por isso, foi necessário repensar, inclusive, a maneira de produzir.

Antes de começar a oferecer as peças, ela decidiu realizar lives educativas sobre corte e costura. Logo depois, ela resolveu atualizar o e-commerce. “Lançamos o site novo com a identidade visual nova, mudamos o logotipo, fizemos uma série de mudanças”.

Além disso, Fernanda conta que também investiu em divulgação nas redes sociais. Aos poucos, as vendas digitais foram crescendo e, atualmente, representam mais de 50% de tudo o que é vendido. Antes, esse porcentual era de 10%.

Live com influenciadores e gamers

Para a Estetic360, franquia do segmento de estética, as redes sociais também se tornaram grandes aliadas. A captação dos clientes é feita pela internet e mesmo os procedimentos estéticos sendo realizados em espaços dentro de shoppings, segundo Alberto, 70% dos clientes vêm do digital. Como nova estratégia, a empresa decidiu que vai começar a realizar lives a partir deste mês de março.

A franquia Frango no Pote já tinha um olhar voltado para o digital, mas resolveu apostar em uma outra estratégia que está cada vez mais comum entre empresas de todos os tamanhos: parceria com influenciadores digitais. “Começamos a enxergar a possibilidade para gerar força de marca”, conta Carlos Júnior, CEO da companhia. Então surgiu a ideia de realizar uma ação com gamers, profissionais que ganham a vida jogando videogame.

Esses influenciadores costumam realizar lives enquanto jogam e atraem inúmeros jovens. Durante as transmissões, foram oferecidos cupons de desconto para compra de frango frito. “Tivemos um resultado de 25% a mais de vendas na semana da ação”. Carlos conta que a migração para o digital é um caminho sem volta. Para além dessas iniciativas pontuais, hoje, 65% do faturamento da franquia já vem de pedidos online.

Um estudo inédito conduzido pela Meta – que analisou mais de 600 mil tópicos de conversação no Facebook e Instagram e ouviu 36 mil pessoas que usam essas plataformas – mostra as tendências para o futuro das compras e do comércio. Segundo a pesquisa, 69% das PMEs em todo o mundo relataram que as ferramentas digitais tiveram impacto positivo em seus negócios durante a pandemia.

Esse resultado chama a atenção para o fato de que o marketing digital e as redes sociais ganharam ainda mais relevância nos últimos anos, refletindo inclusive nos aumentos de buscas por assuntos relacionados.

Para Denis Santini, CEO do Grupo MD, o modelo de comercialização não será mais como antes e o processo de digitalização se tornou essencial para a sobrevivência das empresas. “Todos já deviam ter começado. Quem não começou, tem que sair correndo. E para quem já começou, é hora de aprimorar.”

Confira 4 dicas de marketing digital

1. Tenha profissionais capacitados

Dada a importância que o marketing digital tem para as empresas, não dá para colocar as estratégias de comunicação na mão de qualquer pessoa. “É hora de trazer gente capacitada, de se capacitar, de ver ferramentas e usar o que já existe”, aconselha Denis Santini, do Grupo MD.

2. Esteja onde seu cliente está 

Veronicah e Natielle, da Criamigos, afirmam ser importante que a empresa esteja presente não apenas na hora que o consumidor for realizar a compra. “O cliente está em todo o lugar, então é necessário saber como buscá-lo e ser um objeto de desejo para ele.”

3. Seja paciente 

Algumas mudanças podem levar tempo e os resultados vão aparecendo de forma gradativa. “É preciso ter paciência e entender a lógica do digital”, diz Fernanda Yamamoto. “As pessoas estão usando a internet como ferramenta para se relacionar com as marcas, então, quem não estiver presente, fica difícil sobreviver.”

4. Gere conteúdo 

Com tanta informação presente na internet, a empresa precisa produzir algo que seja relevante para o público-alvo. “Hoje, não é só botar a imagem dela na internet, é preciso gerar conteúdo na sua área de atuação, trazendo especialistas para falar sobre o serviço que você presta”, reforça Alberto Oyama, da Estetic360.

PMEs registram 20% de alta no e-commerce; Pix já representa 14,5% dos pedidos pagos online

Mesmo com o retorno gradual das atividades comerciais em lojas físicas, as vendas online continuam quentes no início de 2022. É o que mostra o levantamento inédito da Nuvemshop, que aponta um crescimento de 20% no faturamento das PMEs em janeiro deste ano ante o mesmo mês do ano anterior. Apenas no primeiro mês de 2022, os pequenos e médios negócios já faturaram R$ 177,7 milhões. Moda é o segmento que liderou as vendas, movimentando R$ 63,7 milhões, seguido por Acessórios (R$ 16,2 milhões) e Saúde & Beleza (R$ 11,5 milhões).

Segundo o levantamento, o número de pedidos online foi de 762 mil, o que representa um aumento de 13,6% em relação a janeiro de 2021 (670,7 mil pedidos). Já o total de produtos vendidos chegou a 3,4 milhões, volume cerca de 13% maior que no primeiro mês do ano anterior. “A cada ano que se inicia, observamos que o e-commerce tem ganhado mais força. O crescimento de pessoas procurando meios de iniciar as vendas online ou até mesmo potencializar a presença digital da marca é notório. Muitas empresas já estão investindo fortemente no e-commerce há alguns anos e a tendência é termos um 2022 com números excelentes para o comércio online, especialmente quando falamos em PMEs”, afirma Luiz Natal, gerente de E-commerce e Desenvolvimento de Plataforma da Nuvemshop.

Um dos dados de destaque em janeiro de 2022 é a popularidade do Pix dentre as formas de pagamento em lojas online de PMEs. A ferramenta, que possuía baixa adesão no começo do ano passado (apenas 0,1% dos pedidos), já representa 14,5% dos pedidos pagos neste começo de ano, ultrapassando o boleto (5%). O Pix ficou atrás apenas das opções de pagamentos customizados (17,2%), que são aqueles negociados diretamente entre o empreendedor e o cliente (como depósito bancário, dinheiro e outras opções) e do cartão de crédito (54,8%). Este último continua líder dos pagamentos online, embora tenha apresentado uma queda de quase 4% em relação ao mesmo período em 2021, reflexo da popularidade do Pix.

Os estados de São Paulo (R$ 88,7 milhões) e Minas Gerais (R$ 18,3 milhões) lideram o faturamento nacional, seguindo a tendência observada no ano anterior. Já o Rio de Janeiro, ocupa o terceiro lugar com R$12,7 milhões e chama atenção pela ascensão nos últimos meses. Em relação ao mesmo período em 2021, o Rio aumentou o faturamento em 44%, o maior percentual de crescimento entre os principais estados da estatística.

O levantamento também apresenta outros dados relevantes, como:

  • Os tipos de produtos mais vendidos no primeiro mês do ano foram: máscaras utilizadas para proteção contra Covid-19 (19,4%), óculos (17%), materiais para produção de chocolate para a Páscoa (7,8%) e maquiagem (3,4%);
  • O ticket médio cresceu 6,2% em relação ao início de 2021;
  • A utilização do celular para realizar compras é um hábito potencializado nos últimos anos. Em janeiro deste ano, o “mobile” representou 75,4% dos pedidos em e-commerces de PMEs, enquanto no mesmo mês de 2020 eram 67%;
  • PMEs estão diversificando a logística para garantir competitividade no e-commerce e aderindo a aplicativos de envio para atender às expectativas de frete e prazos de envio dos consumidores. Como reflexo, houve uma queda de pedidos enviados pelos Correios: em janeiro de 2020, quase metade dos pedidos foram enviados por esse meio de logística, enquanto em janeiro de 2022 os Correios representaram apenas 28,8%.

PMEs crescem 7,7% em um ano, mas agravamento da pandemia limita resultados

Os efeitos da covid-19 na economia continuam afetando as pequenas e médias empresas (PMEs) em 2022, mas em menor escala do que em 2021. Pelo menos, é o que mostra o Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs (IODE-PMEs). Segundo o estudo, ainda que o início do ano não tenha sido tão bom quanto o final de 2021, até mesmo pela sazonalidade da época, janeiro registrou um crescimento na média da movimentação financeira real das PMEs de 7,7% na comparação com um ano atrás.

Já a comparação direta com dezembro do ano anterior aponta uma retração de 16,4% no último mês, a qual está associada, em grande parte, à perda sazonal de fôlego da economia nos primeiros meses de cada ano.

Comércio apresenta melhores resultados em 2022 para PMEs

O IODE-PMEs funciona como um termômetro econômico das empresas com faturamento de até R$ 50 milhões anuais, consistindo no monitoramento de 622 atividades econômicas que compõem cinco grandes setores: Agropecuário, Comércio, Indústria, Infraestrutura e Serviços.

IODE-PMEs
(Número índice – base: média 2019=100) / Fonte: IODE-PMEs (Omie)

Ao analisar as aberturas setoriais do IODE-PMEs em janeiro, é possível observar que o crescimento do índice frente ao mesmo período do ano anterior foi puxado, sobretudo, pelo crescimento dos setores de Comércio. O aumento foi de 18,7% ante janeiro de 2021. Logo em seguida vem o setor  de Infraestrutura, com alta de 17,9%.

O indicador também mostra crescimento da movimentação financeira nos setores de Serviços (+4,7%) e Indústria (+8,8%) na mesma base de comparação. A única exceção no mês foi a retração verificada no segmento Agropecuário (-2,0%).

Influência da pandemia

É importante pontuar que janeiro de 2021 foi um período difícil para as empresas brasileiras – o IODE-PMEs mostrou retração de 10,1% em janeiro de 2021 na comparação anual -, diante da configuração da segunda grande onda de covid-19 no país, com o espalhamento da variante Gama. Esta variante foi descoberta em Manaus no quarto trimestre de 2020, gerando um aumento da pressão no sistema de saúde em vários estados a partir do início de 2021, o que resultou na reimplementação de medidas restritivas à circulação de pessoas no país.

“Apesar da recente disparada dos casos de covid-19 no Brasil desde os primeiros dias de 2022, a situação atual é bastante diferente. Proporcionalmente aos casos da doença, observa-se que a pressão no sistema de saúde é relativamente menor do que o visto em 2021, reflexo da evolução da vacinação no país”, informou o Omie, em nota.

Atualmente, o Brasil conta com cerca de 71% da população vacinada (tomando como referência as pessoas que tomaram 2 doses da vacina ou a vacina de dose única), ao passo que, no início de 2021, o país ainda estava nos primórdios da campanha de imunização.

Com isso, a onda recente ocasionada pelo espalhamento da variante Ômicron no país não foi acompanhada por grandes restrições à mobilidade, como aconteceu em momentos anteriores. “De fato, os resultados recentes do IODE-PMEs indicam que os efeitos da pandemia sobre o funcionamento das PMEs no Brasil têm se mostrado mais restritos no início de 2022, uma vez que houve crescimento da movimentação financeira real na maioria dos setores monitorados, comparativamente ao desempenho do mesmo período do ano anterior”, completou a nota.

Setores afetados

Nesse sentido, importantes atividades econômicas das PMEs brasileiras que foram afetadas nos períodos mais críticos da pandemia, sobretudo nos setores de Comércio e Serviços, mostram robusta recuperação na comparação anual em janeiro. Tanto o comércio atacadista quanto o comércio varejista mostraram importante avanço ante o ano anterior, ainda que se observe enfraquecimento sazonal das atividades (movimento usual na passagem de dezembro para janeiro).

Já no setor de Serviços, é possível verificar recuperação na comparação anual na maioria das atividades das PMEs do segmento, com destaque para alguns grupos muito afetados em contextos de maiores restrições por conta da pandemia, tais como ‘Agências de viagens, operadores turísticos e serviços de reservas’, ‘Alojamento’ e ‘Alimentação’. Na Indústria, por sua vez, o crescimento em termos anuais no último mês foi puxado pela reação da indústria de transformação (alta de 9% ante janeiro de 2021), com destaque para o bom desempenho da atividade de fabricação de bebidas, além do avanço da produção de produtos alimentícios.

Assim, ainda que não seja possível dizer que a economia passe totalmente ilesa a esta e outras eventuais ondas da covid-19 no país, os dados do IODE-PMEs mostram que começamos a colher os frutos do avanço da vacinação também na manutenção do funcionamento da economia em períodos de recrudescimento das ondas virais. Em suma, a pandemia seguirá como um importante fator de risco à atividade econômica no curto prazo, porém os resultados recentes do IODE-PMEs trazem sinais mais animadores.

Novos negócios batem recorde de abertura em 2021, diz Sebrae

Com a pandemia do coronavírus, muitos negócios tiveram que encerrar as atividades por conta das medidas restritivas impostas . Apesar disso, a abertura de pequenos negócios no país bateu recorde em 2021. Isso é o que mostra o levantamento divulgado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

No total, mais de 3,9 milhões de empreendedores formalizaram micro e pequenas empresas ou se registraram como microempreendedores individuais (MEIs), no ano passado. O número representa crescimento de 19,8% em relação ao ano anterior, quando foram abertos 3,3 milhões de negócios.

Se comparado à 2018, período de pré-pandemia, a expansão chega a 53,9%, já que foram criados 2,5 milhões de cadastros nacionais de pessoas jurídicas (CNPJ) naquele ano. De acordo com o Sebrae, ao mesmo tempo em que a pandemia forçou muitas pessoas a irem para o empreendedorismo por necessidade, ela também estimulou a busca desse meio de vida por oportunidade.

Em 2020, o relatório Monitor do Empreendedorismo Global, conduzido pelo Sebrae e pelo Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBPQ), estimou que 50 milhões de brasileiros que ainda não empreendiam tinham planos de abrir o próprio negócio nos próximos três anos e a pandemia seria principal motivação.

Redução da burocracia

Além da pandemia, o Sebrae atribuiu também o aumento da abertura de negócios à redução da burocracia, proporcionada pela Lei de Liberdade Econômica, de 2019, pela integração das juntas comerciais e por upgrades no registro eletrônico de novas empresas.

A principal mudança proporcionada pela lei, foi a consolidação da figura jurídica do microempreendedor individual (MEI). Isso acarretou na abertura de 3,1 milhões de empresas em 2021, representando 80% do total. Em 2018 e 2019, a categoria representava 75% dos negócios criados.

Em termos de faturamento, no ano passado, foram abertas 682,7 mil microempresas (17,35% do total), com arrecadações de até R$ 360 mil por ano, recorde da série histórica para o segmento. Já as pequenas e médias empresas representam 121,9 mil novas aberturas (2,65% do total). A categoria inclui empresas que faturam de R$ 360 mil a R$ 4,8 milhões por ano.

No entanto, a abertura de micro e pequenos negócios vem sendo constante com o passar dos anos. De 540,6 mil em 2018, saltou para 579,3 mil em 2019 e 579,5 mil em 2020. Em relação às empresas de pequeno porte, o total passou de 75 mil em 2018 para 94,3 mil em 2020.

Principais tendências de negócios para 2022

No ano passado, o mercado de assinatura movimentou mais de 1 bilhão de reais, sendo que, no primeiro trimestre de 2021, o número de novos assinantes cresceu 32% em relação ao mesmo período do ano anterior. Isso é o que mostra o levantamento realizado pela  Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm).

Além de um evidente avanço tecnológico em diversos setores, o mercado de assinaturas tem se reinventado para se adaptar a uma nova realidade: mais dinâmica, focada na comodidade do cliente, rapidez dos serviços e preocupada com a sustentabilidade e segurança de dados.

O modelo de assinatura também chegou na área da saúde. A Far.me, empresa de entrega de medicamentos, apostou na assinatura de pacientes crônicos, que recebem seus medicamentos mensalmente de acordo com sua necessidade. Criado em 2018, o serviço foi impulsionado pela pandemia e cresceu 233% em 2021, indicando que o modelo de negócios é promissor e tende a crescer muito no próximo ano.

Governo lançará linha de crédito de R$ 100 bi para micro e pequenas empresas

Limite para enquadramento no programa será um faturamento de R$ 300 milhões por ano.

O governo deve lançar um programa de crédito de R$ 100 bilhões, na próxima semana, destinado a pequenas e médias empresas. De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Paulo Solmucci, a informação foi repassada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, em almoço nesta quarta-feira, 16, com representantes da União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (UNECS).

A ideia é que sejam beneficiadas de microempreendedores individuais (MEIs) a empresas de médio porte. O limite para enquadramento no programa será um faturamento de R$ 300 milhões por ano.

“Gostamos muito da notícia, especialmente por ter data definida. Vai ampliar o crédito total e também tratar as questões da inadimplência”, afirmou.

Segundo Solmucci, o ministro pediu à equipe que busque uma solução para a questão da inadimplência do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), que aumentou com a alta de juros.

Uma LGPD mais branda para as empresas de pequeno porte

O objetivo do regulamento é trazer equilíbrio para a adaptação de empresas de pequeno porte, microempresas e startups às regras da LGPD, e ao mesmo tempo garantir os direitos dos titulares dos dados.

Na última sexta-feira (28/1), a Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) publicou uma  resolução que aprova o regulamento de aplicação da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) para agentes de tratamento de pequeno porte.

O objetivo do regulamento é trazer equilíbrio para a adaptação de empresas de pequeno porte, microempresas e startups às regras da LGPD, e ao mesmo tempo garantir os direitos dos titulares dos dados.

De acordo com a resolução, os agentes de pequeno porte não são obrigados a indicar o encarregado pelo tratamento de dados pessoais, desde que disponibilizem um canal de comunicação com o titular de dados.

Estes agentes também deverão adotar medidas de segurança da informação para proteção dos dados pessoais. No entanto, a norma indica que essas empresas podem ter uma política simplificada de segurança da informação, desde que garanta a proteção contra os principais problemas, tais como acessos não autorizados, destruição, perda, alteração etc.

As empresas pequenas, microempresas e startups também terão prazo dobrado para atendimentos de solicitações dos titulares; comunicação à ANPD e ao titular sobre a ocorrência de incidentes de segurança; apresentação de informações, documentos, relatórios e registros solicitados pela ANPD a outros agentes de tratamento; e fornecimento de declaração clara e completa de confirmação de existência ou de acesso a dados pessoais. No caso de declaração simplificada, ela poderá ser fornecida em até 15 dias a partir do requerimento do titular.

De acordo com Miriam Wimmer, relatora do processo que aprovou a resolução no Conselho Diretor da autoridade, o regulamento busca “dar cumprimento ao comando legal de que a ANPD deve estabelecer normas e procedimentos simplificados para esses atores, levando em consideração não apenas seu porte econômico, mas também o risco associado às atividades de tratamento de dados pessoais efetuadas”. Com informações da assessoria de imprensa da ANPD.

 

Em meio ao crescimento dos aplicativos de entrega, Lalamove anuncia integração com a Nuvemshop focada em PMEs

A Lalamove, plataforma online de soluções em entregas que conecta usuários e empresas a motoristas parceiros, acaba de anunciar parceria inédita e direcionada para PMEs com a Nuvemshop, plataforma de e-commerce líder na América Latina com mais de 90 mil lojas. O intuito da aliança é promover mais eficiência para os processos logísticos dos e-commerces, visando as entregas super expressas (em até duas horas), área de especialidade da Lalamove, com foco maior em capitais e regiões metropolitanas.

As entregas feitas por aplicativos estão aumentando nos últimos tempos, porque as PMEs estão diversificando cada vez mais a logística dos seus e-commerces e investindo em entrega rápida, principalmente em datas importantes para o comércio. Segundo dados disponibilizados pela Nuvemshop, houve um crescimento significativo no percentual de envios realizados por aplicativos de entrega no último ano, que partiu de 27,5% (no primeiro trimestre do ano) para 39,3% (no último trimestre).

“Esses dados apontam uma mudança nos hábitos dos lojistas e consumidores, que passaram a demandar serviços de transporte mais rápidos. Com isso, no mesmo período, também observamos uma diminuição de 30% nos envios realizados por serviços tradicionais de entrega. Essa é uma tendência que deve continuar forte neste ano”, aponta Luiz Natal, Gerente de Desenvolvimento de Plataforma da Nuvemshop.

Para Albert Go, Diretor Regional LATAM da Lalamove, a ação não poderia ter vindo em melhor hora, “trata-se de uma união estratégica entre negócios. A integração trará inúmeros benefícios para os parceiros a curto e longo prazo. Agora, os lojistas poderão contar com a expertise da Lalamove e garantir qualidade e eficiência para os processos logísticos de seus negócios”, completa o executivo. O forte da empresa está nas entregas expressas, principal demanda para os comerciantes com a valorização do e-commerce, principalmente após o crescimento desse segmento na pandemia. Durante esse período, a Lalamove registrou um aumento de 30% no número de entregas expressas.

A Lalamove conta atualmente com cerca de 100 mil usuários e mais de 40 mil motoristas parceiros cadastrados, que realizam em média 50 mil entregas diárias, em serviços promovidos por carretos, utilitários, SUVs, minivans e motos.

Um dos principais benefícios com a parceria é a experiência do cliente, que contará com uma forma de envio mais rápida e eficaz, além de um valor de frete condizente a cada região, de acordo com a cobertura oferecida. A integração chega para atender às demandas dos clientes, visto que condições como prazos de entrega muito longos influenciam no abandono do carrinho de compras.

A pesquisa “Compras e pagamentos em lojas online”, desenvolvida pela Nuvemshop com o apoio das plataformas Iugu e Pagar.me., revelou que para 10% dos consumidores o longo prazo para entrega de um produto os influenciaram a desistir de uma compra. Este dado reforça a importância das entregas expressas para o e-commerce.

Por meio dessa nova integração, a Nuvemshop amplia a gama de serviços focados em logística para o e-commerce, especialmente em entrega expressa. “Reforçamos o DNA de plataforma aberta da empresa, integrando ao ecossistema novos parceiros para oferecermos diversas ferramentas e tecnologias que facilitam a gestão e o dia a dia do negócio online. Com a Lalamove, investimos em uma integração para entrega expressa, que faz muita diferença para segmentos como alimentos e outros produtos mais perecíveis. Nosso objetivo é construir o maior ecossistema de e-commerce da América Latina e apoiar todos os tipos e tamanhos de empresas e PMEs”, afirma Natal.

Como funciona a integração

A integração é feita por meio de um plugin da Lalamove disponível diretamente na plataforma da Nuvemshop, onde o lojista consegue fazer o download dessa extensão para utilizar o serviço. Caso ainda não seja cadastrado, a Lalamove entrará em contato com o lojista para efetuar o cadastro.

Para utilizar o serviço, o comerciante deve abrir uma solicitação de transporte com a Lalamove, feito isso, será analisado o tamanho da entrega e o melhor veículo (caminhão/carro/moto), para atender a demanda, já com as especificações de valor apresentadas. A partir da confirmação pelo motorista parceiro, é gerado o código de rastreio, além de ser possível acompanhar em tempo real o trajeto da encomenda.

Caso não haja a confirmação para o transporte, serão feitas até três tentativas (pelo próprio app da integração), para encontrar um veículo disponível para realizar a entrega. Se a situação persistir, será necessário realizar uma nova solicitação.

Por que PMEs devem adotar o autoatendimento em 2022

Mais de 60% dos brasileiros dizem optar por usarem o serviço sempre que for possível.

Junto a IA, empresas passam a ser mais assertivas nas escolhas e ações destinadas aos clientes. Elas conversam com o seu público, entendem as suas dores e trabalham em prol de uma solução eficiente para atender as expectativas, consequentemente, geram capital. São inúmeros os serviços que adotam a tal implementação. Um exemplo é o autoatendimento, aplicação que permite que o cliente tenha mais autonomia e se sinta mais à vontade para realizar a compra de um produto, contratação de um serviço ou a busca por soluções. Também conhecido como o atendimento inteligente, ele já agrada porcentagens superiores a 60,4% dos brasileiros que optam por utilizar o autoatendimento sempre que possível, de acordo com a Croma Marketing Solutions.

A Zettle by Paypal, fintech referência em meios de pagamentos na Europa e na América, e que traz soluções completas de gerenciamento para as pequenas e médias empresas, possibilita todo o processo dessa e outras integrações, atreladas ao seu kit de desenvolvimento de software (SDK). Isto é, uma coleção de ferramentas de desenvolvimento de programas que permitem que seus parceiros usem os recursos de pagamento da Zettle em seus próprios aplicativos iOS ou Android ou em terceiros.

Os bares são os que mais se beneficiam deste tipo de integração. Graças a um aplicativo intuitivo, instalado em um totem ou em um tablet, o cliente não tem a necessidade de solicitar o auxílio total dos vendedores. Assim, a agilidade no atendimento, atribui velocidade no checkout e diminui os custos de contratações necessárias para o negócio. Uma outra possibilidade é a oferta de um serviço cashless, que aumenta a segurança do estabelecimento por não necessitar de uma caixa registradora e por reduzir o contato vendedor-cliente.

Um bom exemplo é a rede The Coffee que não conta com caixas em seus estabelecimentos, apenas baristas e utiliza a integração do autoatendimento, viabilizada pela tecnologia de ponta da Zettle by Paypal, para a possibilidade do processo de compra de seus produtos em todas as suas franquias.

Seguindo o exemplo, a Nexuz, soluções em gestão e autoatendimento para varejo de bebidas e alimentação, conta com o mesmo sistema para auxiliar os seus clientes nesse processo também. Com o serviço, juntos oferecem as melhores ferramentas para mexer em layout, mudar o logotipo, a cor, e muito mais. A Digital Web e a Super Menu também fazem parte desse time. Com o elo, essas e outras empresas oferecem o melhor do serviço planejado e pensado na jornada do consumidor.

Comércio e serviços foram segmentos que mais cresceram entre PMEs

Tecnologia é apontada como pilar para que pequenas e médias empresas possam continuar crescendo em 2022, mostra estudo da Omie.

A Omie, startup especialista em sistemas de gestão em nuvem para pequenas e médias empresas, lançou nessa quinta (27) o Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs (IODE-PMEs). O levantamento considera o faturamento médio mensal de mais de 87 mil PMEs brasileiras e funciona como um termômetro econômico das companhias com faturamento de até R$ 50 milhões anuais.

O ano passado, apesar de desafiador, mostrou que a atividade econômica das PMEs ganhou fôlego no segundo semestre. Porém, o fraco desempenho dos setores agropecuário e indústria restringiu o resultado consolidado de 2021.

Dentre os principais setores monitorados pelo IODE-PMEs, 2021 foi marcado pelo fraco desempenho da Agropecuária (-10,7% ante 2020), da Indústria (-5,9%) e, em menor medida, da Infraestrutura (-0,3%). Por outro lado, houve crescimento expressivo em Comércio e Serviços (+11,7% e +13,5%, respectivamente), principais setores favorecidos pelo avanço da vacinação contra a covid-19 no Brasil e, consequentemente, pela reabertura da economia.

No setor de Serviços destacaram-se positivamente: Atividades Imobiliárias (+54,3% ante 2020);  Transporte, Armazenagem e Correio (+22,6%) e; Atividades Financeiras, de Seguros e Serviços relacionados (+21,8%).

Já no segmento industrial, apesar do bom desempenho da ‘Indústria extrativa’ (+16,7% ante 2020), o enfraquecimento da ‘Indústria de transformação’ (-6,2%), que vem sofrendo, globalmente, por conta dos efeitos das primeiras ondas da pandemia, condicionou a retração do setor como um todo. A crise sanitária também causou a interrupção de diversas cadeias globais de produção e ocasionou desabastecimento e grande pressão sobre custos de componentes básicos.

“A tecnologia, para as PMEs, quer dizer produtividade e competitividade. Nós percebemos que a curva de crescimento para quando o dono começa a perder o contato visual com o negócio.  Ele começa a perceber que tem vazamento de recursos e se se lembra de quando ele era menor e dava tudo certo e decide dar um passo para trás. A tecnologia vem para dar capacidade de visão do negócio para esse pequeno empresário continuar crescendo. Ou seja, a tecnologia de gestão é a fundação necessária para a empresa crescer”, comenta Marcelo Lombardo, cofundador e CEO da Omie.

Perspectivas para 2022

As projeções do estudo apontam um avanço de 1,2% em 2022. “O cenário tem como base a perspectiva de continuidade da retomada que vem sendo observada no mercado de trabalho, viabilizada pela reabertura da economia com o avanço da vacinação contra a covid-19 no país, além da projeção de maior controle da inflação frente ao observado no ano anterior”, afirma Felipe Beraldi, especialista de Indicadores e Assuntos Econômicos da Omie.

A empresa acredita que haja uma retomada da demanda por serviços, considerando as menores restrições observadas na economia, além da continuidade do crescimento do setor de Comércio – ainda que em menor intensidade. A expectativa também é positiva para o setor agropecuário, diante da expectativa de recuperação das safras agrícolas, após os efeitos adversos da crise hídrica em 2021.

Por outro lado, a recente subida da taxa Selic pelo Banco Central – justamente para conter as pressões inflacionárias – tende a atenuar os efeitos positivos esperados sobre as atividades das PMEs neste ano, sobretudo por encarecer o crédito e prejudicar os investimentos na economia de modo geral. Neste contexto, como destaques setoriais negativos para 2022, o índice elenca novamente a Indústria – que deve continuar sofrendo no início do ano com o desbalanceamento das cadeias produtivas globais.

O especialista alerta para a importância de programas de suporte aos microempreendedores e às empresas de pequeno porte, principalmente após as crises econômicas. Nesse sentido, ganham relevância para incentivar o desempenho das PMEs neste ano os debates em torno dos programas de renegociação de dívidas de empresas do Simples Nacional, assim como medidas de incentivo ao crédito.

“Momentos de grandes incertezas na política costumam ser marcados por paralisações de investimentos e perda de ímpeto do consumo, o que pode afetar negativamente o desempenho econômico das PMEs brasileiras”, conclui Felipe.

Pequenos e médios negócios movimentaram R$ 2,3 bilhões com o e-commerce em 2021

Dados da Nuvemshop, plataforma de e-commerce líder na América Latina com mais de 90 mil lojas online:

–  O valor de R$ 2,3 bilhões movimentado pelas PMEs com o e-commerce em 2021, representa aumento de 77% em relação ao montante de 2020;

– Número de pedidos cresceu em 75%, saltando de 6 milhões para 10,5 milhões;

– 5 milhões de consumidores compraram pela internet pela primeira vez;
– Os segmentos que mais faturaram foram Moda, Saúde & Beleza, Acessórios, Eletrônicos e Casa & Jardim;
– Cartão de crédito foi o meio de pagamento mais utilizado, representando mais da metade das transações. Já o Pix (6%) superou o boleto (5%).

O e-commerce brasileiro fechou o ano de 2021 com resultados positivos, mesmo com a retomada do comércio físico e o cenário econômico mais desafiador, repetindo o movimento iniciado no ano passado. Em 2021, as pequenas e médias empresas faturaram mais de R$ 2,3 bilhões com as vendas online, valor 77% maior que o registrado no mesmo período do ano passado (R$ 1,3 bilhão). Os dados são do estudo NuvemCommerce, análise especializada anual do e-commerce brasileiro realizada pela Nuvemshop, plataforma de e-commerce líder na América Latina com mais de 90 mil lojas virtuais na região, em sua maioria de pequenos e médios empreendedores.

O estudo está em sua 7ª edição e, desta vez, traz o desempenho das PMEs no e-commerce durante 2021, segundo ano do isolamento social e ano marcado pelos novos hábitos de consumo transformados desde 2020. No último ano, ainda mais brasileiros compraram no digital: 5 milhões de consumidores compraram produtos pela internet pela primeira vez. Além do balanço de 2021, o levantamento também indica as principais tendências de vendas e consumo para este ano.

“O ano passado apresentou desafios para toda a economia, especialmente para os pequenos e médios negócios. O comércio enfrentou um período de incertezas sobre a maneira de operação e, por isso, a combinação dos meios físico e virtual esteve relevante como nunca. Se, de um lado, houve desafios no cenário econômico, com alta da inflação e dificuldade de crescimento do país; de outro, pequenas e médias empresas conseguiram expandir seus negócios no digital. Em 2021, ter uma loja online deixou de ser uma alternativa e passou a ser uma condição fundamental para as PMEs. Saímos de 2020, um ano marcado pela intensa transformação digital, e chegamos em 2021, época de consolidar a presença no mundo online”, explica Alejandro Vázquez, CCO e cofundador da Nuvemshop.

Balanço das PMEs no e-commerce em 2021

Em 2021, as PMEs venderam 44,5 milhões de produtos, quantidade 59% superior ao volume do mesmo período do ano passado (28 milhões). Isso significa que foram vendidos cerca de 85 produtos por minuto no ano passado. O volume de pedidos (que pode envolver um ou mais itens em uma única venda) também esteve em alta, atingindo 10,5 milhões no mesmo período (em 2020, foram 6 milhões). O ticket médio em 2021 foi de R$ 219,47, um aumento de apenas 4% em relação ao ticket médio de 2020 (R$ 211,04).

O mês de maior faturamento para as PMEs foi novembro (tanto em 2020 como em 2021), período de muita relevância para o comércio devido à Black Friday e à proximidade com o Natal. O levantamento NuvemCommerce indica que a data do comércio com maior quantidade de lojistas realizando ações foi a Black Friday, com mais de 62% das PMEs atuando. Em seguida, as datas mais relevantes foram o Natal (29,5%) e o Dia das Mães (26,5%).

“Depois do salto do e-commerce no primeiro ano de isolamento social, que acelerou a transformação digital do varejo, tínhamos uma expectativa de crescimento mais sutil para 2021. De fato, nossa pesquisa apontou que alguns lojistas sentiram na pele a dor do crescimento e inclusive observaram redução nas vendas online, como consequência da retomada das lojas físicas. Contudo, o setor como um todo registrou um importante aumento, inclusive além do que era esperado para o varejo tradicional no ano”, comenta Guilherme Pedroso, Country Manager da Nuvemshop no Brasil.

Curiosidades – os segmentos que tiveram um boom em 2021

Os dados de segmentos que apresentaram as maiores taxas de crescimento em faturamento em 2021 também expressam o cenário do país. Os efeitos da retomada da economia e volta de equipes ao escritório se refletem no aumento das vendas de material de escritório: esses e-commerces tiveram um faturamento 156% maior que em 2020. A volta das atividades fora de casa também impactaram nos cuidados com a aparência e a beleza dos brasileiros no último ano. Em relação a 2020, perfumaria aumentou o faturamento em 404%, enquanto o segmento de Joias cresceu em 132%.

O avanço do calendário de vacinação no Brasil e, posteriormente, a conclusão da imunização com a terceira dose da vacina também permitiram que as pessoas voltassem a fazer pequenas reuniões e aproveitassem o tempo livre. O segmento de roupas de banho, como biquínis, teve um aumento de 154% no faturamento em comparação com o ano anterior. Já as lojas virtuais de bebidas alcóolicas dobraram o faturamento no ano passado.

5 segmentos que mais faturaram com o e-commerce em 2021:

Moda (R$ 895,4 milhões)
Saúde & Beleza (R$ 146,5 milhões)
Acessórios (R$ 114 milhões)
Eletrônicos (R$ 82 milhões)
Casa & Jardim (R$ 79 milhões)

5 estados que mais faturaram em 2021:

São Paulo (R$ 1,2 bilhão)
Minas Gerais (R$ 230 milhões)
Rio de Janeiro (R$ 141 milhões)
Ceará (R$ 119 milhões)
Paraná (R$ 110 milhões)

Pagamentos e logística em destaque

Para driblar a inflação mais alta e realizar compras, o cartão de crédito foi a principal opção dos consumidores, pelo benefício do parcelamento, representando mais de 54% dos pedidos pagos no ano. Mas o principal destaque ficou para os pedidos pagos com Pix (6%), que ultrapassaram os que foram pagos com boleto (5%), garantindo praticidade para o cliente e o lojista. “Com o Pix, o empreendedor recebe imediatamente o valor da compra e consegue realizar uma gestão mais eficiente do estoque, o que é fundamental para não perder vendas em momentos de grandes picos, como a Black Friday”, afirma Pedroso.

Em relação à logística, a grande aposta das PMEs foi a digitalização das opções de envio. Os meios tradicionais de logística, como os Correios, foram responsáveis por menos envios: entregaram cerca de 27% dos pedidos em 2021, enquanto em 2020 eram responsáveis por 35% das entregas.

Raio-X das PMEs no digital

O estudo NuvemCommerce 2022 também revela o perfil dos pequenos e médios negócios que venderam pelo e-commerce no ano passado, a partir de uma pesquisa realizada com os 90 mil lojistas da base da plataforma Nuvemshop. Para esses empreendedores, as maiores dificuldades de empreender foram falta de dinheiro para investimento no negócio (38%) e ausência de tempo para desenvolver tudo o que precisam (30%). Para 2022, os lojistas pretendem expandir ainda mais a estratégia dos negócios virtuais: a pesquisa indica que 74% deles desejam aprender mais sobre estratégias do e-commerce, enquanto mais de 68% querem ampliar canais de divulgação e 56% querem ampliar os canais de venda online.

Sobre a Nuvemshop:

A Nuvemshop é a plataforma de e-commerce líder na América Latina e tem o compromisso de potencializar e motivar todos os empreendedores a transformarem seus sonhos em histórias que transcendam. Com mais de 90 mil lojas, integra produtos, pagamentos, envios e disponibiliza de um ecossistema com mais de 1.000 parceiros, como Facebook, Instagram, marketplaces e lojas físicas. Atualmente, a companhia tem mais de 900 colaboradores e escritórios no Brasil, México e Argentina. Em agosto de 2021, a empresa recebeu um investimento de R$ 2,6 bilhões e se tornou unicórnio no Brasil. Nos últimos meses, a Nuvemshop comprou o Ecommerce na Prática, maior escola e comunidade de e-commerce do mundo, e a Mandaê, plataforma de logística. Além disso, lançou o Nuvem Pago, meio de pagamento próprio.