PMEs do e-commerce tem receita de R$ 441,5 milhões no Natal

Do dia 1º a 25 de dezembro de 2024, as PMEs do e-commerce faturaram R$ 441,5 milhões, um crescimento de 43% em comparação ao mesmo período de 2023. No total foram vendidos 6 milhões de produtos, um montante de aproximadamente 43% superior ao mesmo período no ano passado, com um ticket médio de R$ 242,90 por pedido. Os dados são da Nuvemshop.

Entre os produtos mais vendidos entre os lojistas, segundo levantamento da empresa, estão blusas, camisetas, whey protein e perfumes. Além disso, entre todos os pedidos realizados no e-commerce, 25% foram direcionados pelas redes sociais. Destes, nove em cada 10 vieram do Instagram. Ao todo, 23,5% dos envios tiveram frete gratuito oferecido pelos lojistas.

Dentre os segmentos que mais faturaram, Moda lidera, totalizando R$ 162 milhões, seguido por Saúde & Beleza (R$ 36 milhões), Acessórios (R$ 25 milhões) e Joias (R$ 15 milhões). Nos meios de pagamento, o Pix representou 50,5% de todos pedidos pagos, seguido pelo cartão de crédito (43,5%).

Nas regiões, São Paulo liderou o ranking das empresas que mais faturaram no período, alcançando R$ 212 milhões. Os outros estados que compõem a lista são Minas Gerais (R$ 44 milhões), Rio de Janeiro (R$ 36,3 milhões) e Ceará (R$ 27,5 milhões). Os destaques foram São Paulo e Ceará, que tiveram um crescimento de 46% e 45%, respectivamente, ficando acima da média nacional (43%).

A Nuvemshop considerou as vendas entre 1º e 25 de dezembro de 2023 e 2024 por lojistas brasileiros que utilizam a plataforma.

Fonte: “PMEs do e-commerce tem receita de R$ 441,5 milhões no Natal – E-Commerce Brasil

Com alta de 12,3% no faturamento, comércio impulsiona PMEs em novembro

O acumulado do ano registra alta de 5,3%.

O desempenho das pequenas e médias empresas (PMEs) brasileiras em novembro de 2024 apresentou estabilidade, com crescimento de 0,2% no faturamento em relação ao mesmo mês de 2023, de acordo com o Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs. Já o acumulado do ano registra alta de 5,3%.

O destaque de novembro foi o setor de Comércio, que avançou 12,3% graças ao impacto da Black Friday. Tanto o atacado quanto o varejo tiveram resultados positivos, impulsionados pela venda de produtos como alimentos, pedras para revestimento, livros, eletrodomésticos, artigos esportivos e de joalherias, entre outros.

O setor de Serviços teve avanço tímido, de 0,8%, mas algumas atividades conseguiram se destacar, como Transportes, Atividades financeiras, e Serviços de arquitetura e escritório.

Já as PMEs da Indústria registraram queda de 6,4%. Dos 22 subsegmentos monitorados, apenas sete apresentaram aumento de receita: Manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos, Impressão e reprodução de gravações, Fabricação de produtos de minerais não metálicos e Fabricação de móveis. Mesmo com a retração em novembro, no acumulado do ano o setor apresenta faturamento 8,3% maior.

Ainda no campo negativo, as PMEs do setor de Infraestrutura também registraram retração no último mês, com queda de 7,6%. O resultado foi condicionado pela nova queda de atividades ligadas ao setor de construção civil, como Obras de infraestrutura, Serviços especializados para construção e Construção de edifícios.

Para Felipe Beraldi, economista e gerente de Indicadores e Estudos Econômicos da Omie, ainda que o desempenho do Comércio tenha confirmado as previsões, com a Black Friday e o consumo das famílias em progresso, os resultados das demais atividades chamam a atenção e acendem um alerta para uma desaceleração mais significativa do mercado como um todo no decorrer de 2025.

“A expansão dos riscos domésticos associados à questão fiscal do País trouxe uma movimentação preocupante, com uma nova subida das expectativas para a inflação e taxas de juros, o que não é uma boa notícia para os empreendedores”, analisa.

Grupo Fictor e Guarde Mais inauguram Hotel Logístico no Rio de Janeiro voltado para PMEs

Em parceria, as empresas passam a oferecer serviços de armazenamento, fulfillment e coworking para acelerar operações de pequenos e médios empreendedores.

O Grupo Fictor, holding de investimentos em private equity, e a Guarde Mais, rede de self storage, anunciaram a abertura da primeira unidade do Hotel Logístico H+ no Rio de Janeiro. Voltado para pequenas e médias empresas (PMEs), o empreendimento oferece serviços de armazenamento, fulfillment e coworking, cobrando apenas pelo uso efetivo.

Com 10 mil m², localizado na região do Porto Maravilha, o espaço atende diferentes necessidades de armazenagem e gestão logística. O H+ está conectado a 100 hubs da Guarde Mais em 55 cidades, o que facilita uma operação logística integrada e eficiente.

O espaço de 10 mil m², posicionado na região do Porto Maravilha, oferece a pequenos e médios empreendedores serviços de armazenagem, manejo e otimização de espaços. A estrutura oferece é equipada com tecnologia para atender diferentes demandas, desde uma simples armazenagem até gestão inteligente dos processos de fulfillment.

A Fictor remodelou o espaço para atender às necessidades operacionais da Guarde Mais, reforçando seu foco em inovação e tecnologia “O H+ é mais uma conquista no nosso caminho rumo à inovação e excelência, com o objetivo de impulsionar o empreendedorismo no Brasil, ajudando a moldar um futuro mais próspero e resiliente para todos”, destacou o CEO do Grupo Fictor, Rafael Góis.

Alberto Neto, CEO da Guarde Mais, ressaltou que o objetivo é ampliar a rede H+ em diferentes estados. “Estamos oferecendo uma plataforma voltada ao crescimento sustentável das PMEs, ajudando a transformar a logística em uma vantagem competitiva”, disse.

De acordo com a empresa, o empreendimento deve se multiplicar para outros estados brasileiros. Está em andamento o projeto da segunda unidade, na cidade de São Paulo.

Fonte: “Grupo Fictor e Guarde Mais inauguram Hotel Logístico no RJ

Rede logística DHL Express inaugura terceira loja em São Caetano

Nas lojas, a DHL Express atende pessoas físicas e pequenas e médias empresas (PME). De acordo com a empresa, no caso dos empreendedores, há tarifas promocionais para alavancar negócios. Ainda como benefícios para esse público, há serviço de rastreamento das mercadorias em tempo real e orientação de especialista sobre os processos de comércio exterior.

O horário de funcionamento da DHL Express em São Caetano é de segunda a sexta-feira, das 9h30 às 12h e das 13h às 18h30, e aos sábados, das 9h às 13h. Esta é a terceira unidade da rede de logística na cidade. No ABC, a marca está presente, ainda, em Santo André e São Bernardo.

Fonte: “https://www.reporterdiario.com.br/noticia/3542574/rede-logistica-dhl-express-inaugura-terceira-loja-em-sao-caetano/”

 

 

 

Black Friday: Nuvem Envio dobra capacidade logística

Empresa espera alcançar mais de 1 milhão de pacotes transportados no Brasil e na Argentina em novembro, ultrapassando o recorde obtido em outubro deste ano.

A Nuvem Envio, unidade logística da Nuvemshop, dobrou a capacidade de envios como preparação para a Black Friday 2024. A empresa também aumentou em 60% a capacidade de processamento de encomendas no Brasil, com uma expectativa de processar 10 mil pacotes por hora, e dobrou o quadro de funcionários.

Segundo o diretor de Nuvem Envio LATAM, Vitor Cunha, com a ampliação das operações, a empresa esperar suprir todas as demandas de logística. “Esperamos alcançar mais de 1 milhão de pacotes transportados no Brasil e na Argentina em novembro, ultrapassando o recorde que já tivemos em outubro deste ano e consolidando a Nuvem Envio como a melhor solução logística para as PMEs do e-commerce”, comentou.

O executivo ressaltou que os empreendedores podem preparar sua loja para garantir a eficiência na entrega. “O planejamento logístico também deve fazer parte da preparação do lojista em um evento como a Black Friday. O empreendedor precisa trabalhar em quatro pilares importantes: previsibilidade, saber qual a volumetria esperada no período; agilidade no pós-venda, para notificar inconsistências ao fornecedor logístico; ajustes no prazo de postagem, avaliando se não é necessário um aumento no período; e boa gestão de encomendas, garantindo que os pacotes estejam organizados e etiquetados corretamente para envio”, disse.

Fonte: “Black Friday: Nuvem Envio dobra capacidade logística

Amazon incrementa experiência do vendedor no Brasil com novas ferramentas

A Amazon Brasil anunciou, nesta semana, novas tecnologias visando a experiência dos vendedores em sua plataforma. A chegada das novidades devem, de acordo com a companhia, melhorar processos de gestão fiscal com uma nova API (interface com aplicações).

Na prática, o reforço da Amazon Brasil possibilitará a integração do Faturador, sistema de emissão de notas da Amazon, com os ERPs (sistemas de gestão) e Hubs de Integração dos lojistas participantes do programa de logística da gigante norte-americana (Fulfillment by Amazon – FBA).

Assim, a Amazon passa a cuidar de todo o processo logístico destes vendedores em itens do fulfillment. A facilidade sai da armazenagem, passa pela gestão de estoque e chega até o pós-venda.

“Com mais de 78 mil vendedores listando mais de 18,4 milhões de produtos no marketplace da Amazon, nosso objetivo com essas ações é oferecer a melhor experiência aos nossos parceiros”, explica Bruno Salomé, líder de Integração da Amazon para a América Latina.

O apoio da companhia aos pequenos vendedores não é algo novo. Na última semana, um acordo com o Ministério do Empreendedorismo para apoiar MPEs do e-commerce.

Resultados

A expectativa é que, no início, grandes vendedores sejam os mais beneficiados com as funcionalidades novas. Os impactos positivos também devem ser sentidos gradativamente pelos empreendedores de menor porte, utilizando plataformas de integração para automatizar processos.

“Buscamos melhorias e maneiras de tornar a experiência dos nossos vendedores parceiros ainda melhor e mais eficiente. A integração do Faturador aos sistemas ERP, por meio da nova API, e a inclusão dos SKUs nas notas fiscais são exemplos disso. Essas mudanças trarão impacto positivo significativo, simplificando processos e otimizando a gestão financeira de seus negócios”, pontua Leandro de Paula, diretor de Tecnologia da Amazon para a América Latina.

Fonte: “Amazon incrementa experiência do vendedor no Brasil com novas ferramentas – E-Commerce Brasil

 

PMEs impulsionam economia brasileira crescendo 8,6% no terceiro trimestre de 2024

O faturamento das pequenas e médias empresas (PMEs) cresceu 8,6% no terceiro trimestre de 2024 em relação ao mesmo período do ano anterior, conforme o Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs (IODE-PMEs). Esse resultado evidencia uma aceleração em comparação ao desempenho observado no primeiro semestre do ano (+4,3% YoY), resultando em um aumento acumulado de 5,8% em relação ao ano anterior.

O IODE-PMEs serve como um indicador econômico das empresas com faturamento anual de até R$50 milhões, abrangendo 701 atividades econômicas, divididas em quatro grandes setores: Comércio, Indústria, Infraestrutura e Serviços.

Felipe Beraldi, economista e gerente de Indicadores e Estudos Econômicos da Omie, explica que o crescimento do mercado de PMEs demonstra o bom momento da economia nacional, impulsionado pelo consumo forte das famílias.

O mercado de trabalho mais aquecido, com a taxa de desemprego abaixo de 7% e rendimentos reais em alta, além de uma política fiscal expansionista, com destaque para a ampliação dos programas de transferência de renda, tem impulsionado o consumo doméstico.

“Adicionalmente, ainda que o BCB tenha voltado a elevar as taxas de juros diante das maiores preocupações com a inflação, o ciclo modesto de quedas entre agosto de 2023 e maio de 2024 pode ter beneficiado alguns segmentos do mercado, mesmo que marginalmente”, completa.

As PMEs do setor de Comércio foram as principais responsáveis pela melhora geral, com um crescimento de 15,7% YoY no terceiro trimestre, consolidando a retomada iniciada no trimestre anterior (+4,6% YoY).

Houve avanços tanto no varejo (10,9% YoY) quanto no atacado (17,4% YoY), com destaque para os segmentos de embalagens, alimentos e máquinas e equipamentos para uso industrial. No varejo, destacaram-se produtos farmacêuticos com manipulação de fórmulas, tintas e materiais para pintura e material elétrico.

Outros destaques

Na Indústria, a tendência positiva do primeiro semestre (+11,5% YoY) continuou, com um crescimento adicional de 9% no terceiro trimestre em relação ao ano anterior.

De acordo com Beraldi, “a expansão do setor continua disseminada entre a maioria das atividades, considerando que, dos 22 subsetores da indústria de transformação acompanhados pelo IODE-PMEs, 16 mostraram progresso no período”. Os destaques ficam para equipamentos de transporte, móveis, impressão e reprodução de gravações e máquinas, aparelhos e materiais elétricos.

Já o setor de Serviços, após uma desaceleração no segundo trimestre com alta de 0,6% YoY, voltou a registrar crescimento no terceiro trimestre (4,0% YoY). Apesar do aumento das expectativas inflacionárias e da alta dos juros, a renda familiar em expansão tem garantido dinamismo em várias atividades, como transporte e armazenagem, atividades administrativas e serviços complementares e serviços para edifícios e paisagismo, comenta o economista.

As PMEs de Infraestrutura, que vinham de dois trimestres de queda, registraram um crescimento de 6,5% YoY no terceiro trimestre de 2024. Esse resultado demonstra o avanço em segmentos como coleta, tratamento e disposição de resíduos, eletricidade e serviços especializados para construção.

Porém, o fraco desempenho em áreas da construção civil, como obras de infraestrutura e construção de edifícios, limitou um resultado mais expressivo.

Em termos regionais, as PMEs do Sudeste e Nordeste registraram alta de 7,9% em relação ao 3T2023, enquanto a região Sul teve um avanço de 8,8%. Por outro lado, as regiões Centro-Oeste e Norte apresentaram retração de 3,1% e 1,6%, respectivamente, em relação ao mesmo período do ano anterior.

Expectativas para o curto prazo

As PMEs devem continuar apresentando bom desempenho no curto prazo, com expectativa de crescimento de 6,4% em relação ao ano anterior. A expectativa para o último trimestre de 2024 é de que datas comerciais, como a Black Friday e as festividades de fim de ano, impulsionem ainda mais o setor.

Para 2025, a projeção é de um crescimento mais moderado, de 2,2% YoY, acompanhando a desaceleração esperada do PIB brasileiro (+1,9%). Beraldi alerta que o aumento da inflação e a continuidade da alta dos juros podem frear o consumo e os investimentos, impactando as PMEs a partir do segundo trimestre de 2025.

A estabilização do mercado de trabalho e a redução dos estímulos fiscais também contribuem para um crescimento mais lento.

“Setorialmente, espera-se que a alta das PMEs continue concentrada em setores de Serviços e Comércio, impulsionados pelo consumo familiar. Já os setores de Indústria e Infraestrutura, mais dependentes de crédito, tendem a ser afetados pelos juros elevados no curto prazo”, conclui o executivo.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/pmes-impulsionam-economia-brasileira-crescendo-86-no-terceiro-trimestre-de-2024”

 

Estudo da DHL aponta que 65% das PMEs dos EUA esperam vender mais na Black Friday 2024

Os números foram divulgados em coletiva internacional em que a empresa fez breves previsões de negócios para o final deste ano.

Para entender as expectativas de vendas de fim de ano das pequenas e médias empresas (PMEs) nos Estados Unidos, a DHL, empresa global de logística, promoveu uma pesquisa com sua base de clientes e percebeu, primeiro, que o número de PMEs cresceu 7% e, segundo, que a expectativa de 65% dessas companhias é vender mais na Black Friday deste ano. Quase um quarto (24%) delas acredita que o crescimento será significativo. Os números foram divulgados durante uma coletiva online internacional com executivos da DHL, realizada na última quinta-feira, 3. A companhia apresentou as suas previsões de negócio e apontou algumas inovações, como o uso de robôs.

De acordo com a DHL, as PMEs estão impulsionando o PIB nos principais mercados globais. Nos EUA, especificamente, 53% delas estão de olho na expansão internacional como a melhor oportunidade. Para a empresa de logística, o dado é bastante encorajador, uma vez que que a DHL Express dos Estados Unidos está focada na exportação, principalmente, para México, Canadá, Reino Unido, França e Alemanha.

O estudo com análises de mercado oferece insights para a companhia se posicionar. Para a DHL, é crucial acertar nas previsões da Black Friday para PMEs, um segmento essencial ao negócio de logística.

Apesar da grande importância da data comercial, a alta de vendas no mercado norte-americano vai da Cyber Monday (primeira segunda-feira após a Black Friday) até o Natal. Já o pico de recebidos em volume ocorre no dia 23 de dezembro, com acréscimo de 50% em comparação a um dia normal.

Ainda neste ano, a DHL está aproveita ao máximo os investimentos feitos na pandemia, contudo, destacou a necessidade de destinar recursos para a automação e antecipou que irá incorporar robôs à operação.

Na Europa, os desafios pra a companhia envolvem questões ambientais. O foco em sustentabilidade se dá por meio do programa GoGreen Plus, que usa combustível de aviação sustentável.

América Latina

Na América Latina a DHL destacou papel do México como um centro de comércio importante e o crescimento de setores como o automotivo.

As observações feitas durante o encontro evidenciam o papel cada vez mais relevante do e-commerce para a região e o investimento, por parte dos governos, em infraestrutura, destacadamente em países como Chile e Panamá, para dar suporte à logística e atender à demanda de temporada.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/08/10/2024/logistica/estudo-da-dhl-aponta-que-65-das-pmes-dos-eua-esperam-vender-mais-na-black-friday-2024/”

 

Os desafios de prospecção B2B para a democratização comercial nas PMEs

A democratização da área comercial tem sido um dos principais desafios enfrentados por pequenas e médias empresas (PMEs) no Brasil. Em 2023, a maior parte dessas empresas teve dificuldades significativas para atingir suas metas de vendas, de acordo com um estudo recente, destacando a urgência de rever estratégias e processos comerciais.

De acordo com a terceira edição Panorama de Vendas, desenvolvida pela RD Station, onde ouviu mais de 1.400 profissionais de diversos setores, 74% das empresas não conseguiram alcançar os resultados esperados, marcando um aumento em relação ao ano anterior. Entre as principais causas identificadas estão a dependência excessiva de indicações, o uso ineficaz de plataformas de marketing digital e a falta de estrutura adequada para as equipes de vendas.

Muitas PMEs ainda confiam exclusivamente em indicações para impulsionar suas vendas, mas essa estratégia, embora útil, apresenta sérias limitações, pois tendem a saturar rapidamente, impedindo um crescimento consistente e previsível.

Para romper essa barreira, é possível adotar estratégias que ampliem o alcance da prospecção, como diversificar os canais de captação e investir em uma abordagem mais ativa, podendo gerar um fluxo contínuo de oportunidades, especialmente para empresas que buscam expandir sua base de clientes de forma sustentável.

Investimento mal direcionado em plataformas de marketing

A mesma pesquisa indica que as empresas B2C enfrentaram dificuldades ainda maiores do que as B2B em 2023, com 77% delas falhando em bater suas metas. Muitas PMEs investem em plataformas populares como Google, Instagram e Facebook, que, embora poderosas, exigem um investimento significativo para gerar resultados no mercado B2B. Essas plataformas são amplamente utilizadas para alcançar consumidores finais, mas, no contexto B2B, exigem uma abordagem e orçamento diferenciados para serem eficazes.

Existe a necessidade de uma análise criteriosa do retorno sobre o investimento dessas plataformas e a consideração de alternativas mais alinhadas ao perfil do negócio. O direcionamento correto dos investimentos é fundamental para que as PMEs consigam otimizar seus esforços de marketing e alcançar os resultados desejados.

Outro ponto crítico identificado pela pesquisa é a falta de estrutura tecnológica para os SDRs (Sales Development Representatives) em muitas PMEs. Sem as ferramentas adequadas, as equipes de vendas acabam recorrendo a práticas desatualizadas, como ligações frias e e-mails em massa, que têm baixa eficácia.

Nesse caso, uma alternativa é a modernização dos processos de vendas, com a adoção de tecnologias que automatizam e personalizam o contato com os leads, porque a eficiência na prospecção não depende apenas do esforço humano, mas também de como a tecnologia pode ser usada para potencializar os resultados.

Diante das dificuldades para atingir metas de vendas surge uma necessidade urgente de revisão das estratégias comerciais das PMEs, ampliando a diversificação de canais, o investimento direcionado e o uso adequado da tecnologia seja fundamental para que essas empresas possam superar os desafios e democratizar com sucesso sua área comercial.

Fonte: “https://acontecendoaqui.com.br/empreendedorismo/artigo-os-desafios-de-prospeccao-b2b-para-a-democratizacao-comercial-nas-pmes/”

Sustentabilidade no e-commerce: a chave é a gestão comercial

Conquistar o sucesso no varejo online vai muito além de ter produtos atraentes e uma boa plataforma de vendas. São diversos desafios para garantir a sobrevivência nesse ambiente altamente competitivo. E o ponto chave para realmente impulsionar o crescimento e sustentar resultados em longo prazo é uma gestão comercial eficiente. Somente ela permite integrar, otimizar e revolucionar a maneira de gerenciar as vendas.

A gestão abrange desde a definição de estratégias até o relacionamento com clientes, e seu objetivo principal é proporcionar o crescimento sustentável do negócio, com metas mensuráveis, pois permite que a empresa identifique seu público-alvo, compreenda suas necessidades e desenvolva ofertas que atendam às demandas de forma eficaz.

O primeiro passo é realizar análises de mercado do segmento que o negócio está inserido, com o apoio de métodos criados justamente para isso, por exemplo a análise Swot (ou Fofa em português). As tendências de planejamento, quando feita a análise, ficam nítidas e é possível realizar comparações, identificar pontos fracos mais comuns e definir as melhores estratégias.

Para isso, definir um posicionamento claro no mercado é essencial, principalmente qual é o diferencial que a loja virtual pode oferecer aos consumidores. Sem um posicionamento claro, as chances de a empresa se perder em meio à concorrência e não conseguir captar a atenção dos clientes são altas. Com a análise do mercado inserido, percebe-se as melhores formas de impulsionar os resultados, aumentar a receita e definir os principais canais de venda.

Outro ponto promovido pela gestão comercial eficiente é a definição das políticas de preços e promoções. Para empreendedores iniciantes no e-commerce, a precificação correta pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso. Preços muito altos podem afastar clientes, enquanto preços muito baixos podem comprometer a lucratividade. Além disso, a criação de promoções eficazes, que não apenas atraem clientes, mas também incentivam a fidelização, é um aspecto vital para o crescimento sustentável.

Em um mercado em que a concorrência está a apenas um clique de distância, a gestão do relacionamento com o cliente é crucial. A criação de uma experiência de compra satisfatória e o estabelecimento de canais de comunicação assertivos são fundamentais para construir uma base de clientes leais. Para as PMEs, que muitas vezes não têm o mesmo poder de investimento em marketing que grandes empresas, a fidelidade do cliente pode ser um dos principais motores de crescimento.

A criação de laços com os clientes aproxima a marca e humaniza o negócio, o que atrai ainda mais pessoas a consumirem seus conteúdos e potencializa a conversão em vendas. É necessário manter um contato diário com publicações interativas que mostrem o uso dos produtos no dia a dia, com o apoio das ferramentas das redes sociais como os Stories no Instagram.

Atente-se também às ferramentas disponíveis no mercado para otimizar esses processos, como os sistemas de CRM (Customer Relationship Management), que auxiliam na automação e gestão de oportunidades, além de centralizar todos os dados e interações com os clientes. Também estude os relatórios com atenção, pois informações valiosas são retiradas de lá e permitem a correção de estratégias de campanhas para vender mais.

Com toda estrutura de gestão comercial bem planejada e executada, é possível notar o aumento significativo nas vendas, a maximização dos recursos, a antecipação das demandas e a garantia da satisfação dos clientes.

O cenário atual do ambiente digital exige certo dinamismo na compreensão das necessidades dos consumidores e a boa gestão se destaca, assegurando que todas as etapas de venda estejam alinhadas entre a empresa e o mercado. Portanto, investir em uma gestão comercial eficaz não é apenas recomendável, mas essencial para qualquer empreendedor que deseja prosperar no e-commerce.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/01/10/2024/artigos/sustentabilidade-no-e-commerce-a-chave-e-a-gestao-comercial-2/”