Dia 5 de outubro é comemorado o Dia do Empreendedor, uma data que foi instituída em 2005 para comemorar a Lei Nacional das Micro e Pequenas Empresas. O comércio online tem se destacado nesse mercado, pois, de acordo com os dados da Nuvemshop, reunidos com a base de lojistas brasileiros da plataforma entre julho de 2022 a setembro de 2023, no terceiro trimestre de 2023, as PMEs movimentaram cerca de R$ 839 milhões com vendas digitais, um valor 20% superior em comparação ao ano passado (R$ 699 milhões).
Dia do Empreendedor: confira o perfil das PMEs online (Imagem: Freepik)
Houve um aumento de 22% no número de volumes nos pedidos online durante julho a setembro, um valor que passou de 2,7 milhões para 3,4 milhões. Entre os setores que mais faturaram no período, estão:
• Moda (R$ 297 milhões);
• Saúde & Beleza (R$ 74 milhões);
• Acessórios (R$ 57 milhões);
• Casa & Jardim (R$ 41,5 milhões): o maior crescimento no período, um aumento de 62% em relação a 2022, quando registrou R$ 25,5 milhões.
Para Luiz Natal, gerente de Desenvolvimento de Plataforma da Nuvemshop, “os resultados mostram que os micros, pequenos e médios empreendedores têm um papel muito importante na economia brasileira e que, apesar dos desafios, buscam estratégias criativas e inovadoras para destacarem suas marcas e venderem mais. Neste sentido, o comércio online tem sido um poderoso aliado para aumentar o faturamento desses negócios, seja pela facilidade de criar um e-commerce e fazer a sua gestão, assim como por demandarem menores custos operacionais em comparação com uma loja física.”
Qual o perfil desses empreendedores?
Um estudo realizado pela Nuvemshop apontou dados e formas de atuação no ambiente digital. O Instagram foi o ponto de partida para começar as vendas (56%). Além disso, cerca de metade deles também começaram vendendo pelo site próprio da sua marca (50,5%) e 46% fizeram suas vendas também pelo WhatsApp.
A pesquisa também indica que os lojistas estão em diferentes fases da sua jornada empreendedora. Cerca de um terço deles tem a loja virtual há menos de um ano. Por outro lado, 25% dos empreendedores online já têm o e-commerce da sua marca há mais de 3 anos.
Os segmentos
O setor de Moda é o mais explorado pelas PMEs online, representando 30% dos negócios. Seguido pelos Acessórios (17%) e Casa & Decoração (10%). O levantamento também indicou os tipos de produtos vendidos: 41,5% dos varejistas optaram por trabalhar revendendo produtos nacionais, enquanto 35% têm fabricação artesanal própria.
“Os micros e pequenos lojistas do varejo online precisam se diferenciar do mercado tradicional a fim de serem mais competitivos em relação aos grandes varejistas. Por isso, o investimento em produtos de fabricação própria e a ampliação de seus canais de comunicação são estratégias relevantes para trazer uma experiência única ao consumidor e potencializar os resultados nas vendas”, finalizou Natal.
‘https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/pmes-movimentaram-r-839-milhoes-com-vendas-online-no-3o-trimestre-de-2023
Durante os dias 10 e 11 de outubro, acontece pela primeira vez no Brasil o Mega Oferta Amazon Prime, uma seleção de descontos para clientes Prime em diversos produtos dentro do marketplace por 48 horas. Como parte das ações, a Amazon organizou a Feira de Pequenos e Médios Negócios no Shopping Cidade São Paulo no último domingo e segunda-feira, dias 8 e 9.
A promoção da feira surgiu como uma forma de celebrar o Dia do Empreendedor, comemorado no dia 5 de outubro. Nela, foram montados estandes dos sellers parceiros do marketplace para comentarem como as ferramentas oferecidas pelo marketplace têm ajudado nos seus negócios e a divulgarem seus produtos. Atualmente, mais de 50% da plataforma é composta por pequenas e médias empresas.
Além dos produtos com selo Prime, que torna as marcas elegíveis ao frete grátis, as PMEs também garantem o serviço de entrega da Amazon e o FBA, o Fullfilment by Amazon, o serviço de logística otimizado. Os produtos vendidos pelos empreendedores durante a data também serão destacados com um selo de “pequeno negócio”, fazendo com que o consumidor reconheça a origem daquele item e saiba que está adquirindo produtos de pequenos empreendimentos.
Os vendedores parceiros da Amazon também têm acesso ao conteúdo educativo gratuito oferecido pela Academia Amazon Sebrae, uma parceria entre a Sebrae Nacional e a Amazon para orientar esses pequenos e médios vendedores sobre estratégia de marketing, finanças, vendas no marketplace, logística e outros temas relevantes, contando também com um programa de recompensas e mentoria de especialistas do mercado.
Ricardo Garrido, Diretor de Marketplace da Amazon Brasil, destacou “no marketplace do Brasil, hoje temos mais de 50 mil vendedores. Desses, 99% são pequenas e médias empresas, e 77% das vendas dessas pequenas empresas são para fora do estado onde estão sediadas. Ou seja, essa é uma das maiores vantagens. Se o empreendedor tem um produto único, bom preço e entrega rápida, certamente esse produto vai ser descoberto, as pessoas vão comprar, avaliar bem e então outras começarão a comprar também. Essa é uma das nossas primeiras conveniências, o acesso a um público maior.”
Ao firmar parcerias com lojistas do comércio popular, marketplace pretende ganhar espaço no mercado de moda e competir com players internacionais.
No fim do primeiro semestre deste ano, o Mercado Livre anunciou um projeto para trazer os lojistas do Brás, polo comercial popular do centro de São Paulo, para o marketplace.
A empresa irá selecionar 400 lojas de pequenos e médios empreendedores para obter acompanhamento in loco, suporte direto e consultoria do Mercado Livre ao longo de três meses.
Marketplace amplia oferta de produtos acessíveis (Crédito: Alf Ribeiro/Shutterstock)
Essa não é a primeira vez que um e-commerce tenta levar os empreendedores do Brás para o ambiente online. Maya Mattiazzo, professora do hub de moda e luxo da ESPM, já participou de duas iniciativas com o mesmo propósito, mas cita duas dificuldades principais nessa empreitada: educar lojistas e estoque.
Adaptação do offline para o digital
Segundo a executiva, os marketplaces, incluindo o Mercado Livre, tem regras rígidas e uma base de anúncios inflacionada, o que, para um entrante, pode representar um desafio de gestão, cobertura de estoque, competitividade de preço, agilidade e manutenção dos produtos nas páginas da empresa.
“Para o lojista isso pode assustar. Se ele achar que é só colocar os produtos lá e não fazer mais nada, ele irá se frustrar”, diz. Ao mesmo tempo, Maya reconhece que vender no ambiente online é uma necessidade, tendo em vista que essa é a forma que o mercado consumidor tem se acostumado a comprar e os lojistas podem apresentar a vantagem do preço.
De acordo com uma pesquisa conduzida pela Consumoteca em 2022, 77% compram itens de moda em canais online. Já segundo a Nuvemshop, a categoria de moda faturou R$ 548 milhões.
Alimentos e moda, os próximos passos do Mercado Livre
“Os lojistas do Brás sempre fabricaram para vender volume. E as vendas aconteciam de forma muito rápida. Ensinar o ciclo do e-commerce é novo para eles. Mas é o modelo que o mercado cobra agora. Os clientes entenderam que comprar direto do fabricante traz o benefício do preço e, na hora que mexe no bolso, o caminho é sem volta”, explica.
A manutenção do estoque é importante, a medida que, no e-commerce, o cliente paga o produto de forma adiantada, o que não ocorre normalmente em lojas físicas.
Mercado Livre quer se consolidar no segmento de moda
Esse projeto também faz parte de uma estratégia do marketplace para se aproximar de polos de moda no Brasil, além de apostar em segmentos que contam com vendas mais recorrentes. Ao mesmo tempo que os lojistas do Brás podem alcançar novos públicos ao estar na plataforma, o Mercado Livre se beneficia ao se fortalecer em um setor pelo qual não é lembrado. Assim, o marketplace se torna canal para itens de qualidade e valor acessível.
“Nesse momento, homologar os lojistas é fundamental para que tenhamos produtos de qualidade duvidosa na plataforma. Por isso ,eles têm trabalhado tão perto dos lojistas, visitando suas operações para garantir qualidade para o cliente final e evitando a entrada de vendedores que comercializem produtos piratas”, esclarece a professora da ESPM.
Além disso, o projeto reforça uma tendência observada por Maya, que é a eliminação de intermediários, como lojas multimarcas, nas negociações de moda.
Competição com o mercado internacional
Com a eliminação do intermediário e o preço acessível, a empresa adiciona uma vantagem diante da ascenção das plataformas internacionais Shein e Shopee.
Mercado Livre: “não fazemos tecnologia por tecnologia”
Para Marina Roale, head de pesquisa na Grupo Consumoteca, a decisão do Mercado Livre atende a mudanças no comportamento de compra do consumidor, que procura um custo-benefício melhor. Diante do encerramento de lojas físicas durante a pandemia, marcas com experiência digital sobressaíram, principalmente em plataformas com boa logística de entrega, política de preço e boa navegabilidade. Por sua vez, isso proporcionou um terreno fértil para as plataformas internacionais.
“Diante de um consumidor com menos poder aquisitivo e muita quilometragem de experiência digital, ter uma marca sólida na moda não será mais privilégio de quem conta um bom storytelling ou possui lojas conceito, mas quem fala a língua do pragmatismo também. Os consumidores estão caindo no gosto dessa ideia de ‘tudo num só lugar’. Nestes canais, a lógica de fidelização de marca muda. Estamos vendo consumiores mais fiéis às próprias recompensas de quem vende do que a marcas que oferecem os produtos”, argumenta.
Da mesma forma, a mobilização beneficia os fornecedores, que também competem com as plataformas citadas.
Entretanto, Maya considera que o Mercado Livre apresenta vantagens, como sua presença e reconhecimento no mercado brasileiro, estratégias de gameficação e entrega, o que resulta em fidelidade por parte dos consumidores.
Impacto em toda cadeia
A iniciativa tem potencial de retorno para os fabricantes e lojistas que não estavam no digital e, agora, podem comercializar com mais margem de lucro. Para o próprio Mercado Livre, Maya acredita que o potencial é “gigantesco”, descreve.
“Veja que o Mercado Livre é o e-commerce mais acessado do Brasil. É uma marca amada pelos brasileiros e que ultrapassou as barreiras de ser um e-commerce ou uma marketplace. O Mercado Livre é um ecossistema, resolve problemas das pessoas, mas faltava resolver o problema da moda.
Acredito no fortalecimento da plataforma com a entrada da moda, podendo se tornar um hub importante até para B2B. Isso irá gerar um incremento de receita significativo”, avalia.
Por fim, a tática antecipa adaptações feitas ao consumidor do presente e do futuro, que é parte da Geração Z. Segundo Mariana, esse grupo valoriza players que entregam produtos desejo a preços acessíveis para seu bolso, variedade, preço e diversidade.
“Eles romperam com a má reputação de que players chineses entregavam produtos diferentes dos anunciados. Estes jovens amam a sensação de barganha e já apontam marketplaces como o canal favorito de compra. No Tiktok não faltam vídeos de achados e truques de compras nestas plataformas. Se pro millennial a peça barata era aquele básico escondido em um look high-low, para o Gen-Z, pagar barato é motivo de orgulho e passaporte para o novo #aesthetics do momento. Hackear um boa jornada de compra é tão desejado que eles dão cursos sobre como fazer bons garimpos na Shein e na Shoppe. Agora, nos resta saber se teremos aulas de achadinhos no Brás versão Mercado Livre”, reflete.
Durante o mês de setembro, o Mercado Livre, está oferecendo uma iniciativa para impulsionar as vendas de Pequenos e Médios Negócios (PMEs) que atuam na plataforma. A campanha “Só falta um clique para mover o País”, busca movimentar a economia brasileira e quer alcançar milhares de vendedores da plataforma, que terão vantagens em todo o ecossistema.
Entre os benefícios oferecidos, estão: desconto na comissão de itens disponíveis na opção de envios “Full” e primeira coleta grátis; redução de taxa para antecipação de recebíveis no Mercado Pago; Cashback e outros.
Para Anna Araripe, Diretora de Marketplace no Mercado Livre, “essa iniciativa faz parte do propósito de tornar o comércio eletrônico acessível, tanto para consumidores, quanto para vendedores, assim como o acesso a serviços financeiros. No mês de setembro, queremos impulsionar os negócios das PMEs que atuam em nossa plataforma, lembrando nossos consumidores que a cada compra, eles estão movimentando a economia no país e ajudando a transformar a vida de milhares de empreendedores e famílias.”
Nessa proposta de incentivar o aumento das vendas, gerar renda e profissionalizar os vendedores para o melhor uso da plataforma, no período, os PMEs oferecerão aos consumidores mais de 10 milhões de produtos com descontos.
Produto será focado em Pequenas e Médias Empresas.
O Mercado Pago lança em setembro um cartão de crédito para pessoas jurídicas. Com bandeira Visa, sem anuidade e parcelamento de até 18 vezes sem juros para compras na plataforma, o produto será focado em Pequenas e Médias Empresas (PME).
Hoje, esse público representa “centenas de milhares de vendedores” do Mercado Livre no Brasil. Ao todo, são cerca de 5,5 milhões de vendedores na plataforma que variam desde pessoas físicas até lojistas maiores.
Segundo pesquisa interna, 35% dos PMEs que vendem por meio do Mercado Livre esperam crescer ao menos 30% em 2023. Dos vendedores dessa categoria, 1 em cada 4 afirmam precisar de crédito para tocar seu negócio.
Além disso, a empresa afirma que o acesso ao “open finance” (compartilhamento de dados do cliente em outras instituições financeiras) tem ampliado a oferta de crédito da companhia. Hoje, 80% das novas safras de crédito já contam com acesso a essas informações, explica o vice-presidente sênior responsável pelo Mercado Pago, Túlio Oliveira.
Na atual etapa do Desenrola, os bancos e instituições financeiras podem limpar os nomes de clientes que tenham débitos de até R$ 100, o que permite que eles voltem a contrair crédito caso não tenham outras dívidas em cadastros restritivos. A dívida não é perdoada.
A Nuvem Envio – frente de logística da Nuvemshop, plataforma para criação de lojas online líder na América Latina – entregou mais de 2,7 milhões de encomendas de pequenos e médios e-commerces durante o primeiro semestre de 2023. A quantia é 23% superior ao registrado no mesmo período do ano passado, quando completou 2,2 milhões de envios.
“Dispor de um serviço de logística eficiente nivela o jogo para que pequenos e médios empreendedores possam competir com os grandes varejistas. Foi desta maneira que a Nuvem Envio cresceu mesmo em um momento de retomada do varejo físico. Nossa oferta de preços e prazos mais competitivos foi crítica não somente para o nosso crescimento como para o aumento das vendas da nossa base de clientes”, explica Vitor Cunha, diretor comercial da Nuvem Envio.
De janeiro a julho, os pequenos e médios lojistas online dos segmentos de Moda, Higiene e Suplementos se destacaram, representando a maioria das encomendas enviadas. Além disso, 66% das entregas foram realizadas na região Sudeste. O Sul e o Nordeste representaram 20% e 7% dos envios, respectivamente.
Durante todo o primeiro semestre de 2023, as PMEs movimentaram R$1,5 bilhão no comércio digital, registrando um aumento de 25% em relação ao ano passado, segundo levantamento da Nuvemshop. Foram comercializados mais de 25 milhões de produtos e o valor médio por compra chegou a R$ 248,10.
De janeiro até agosto deste ano, os pequenos e médios empreendedores (PMEs) que trabalham com moda no e-commerce faturaram R$ 700 mil. Na comparação com mesmo retrospecto em 2022, o crescimento foi de 15%. Os dados são de pesquisa da Nuvemshop.
Até 15 de agosto, foram contabilizarados 32,5 milhões de produtos de moda vendidos, configurando aumento de 22% na análise ano a ano. O ticket médio por compra ficou em R$ 265,40.
No recorte regional, São Paulo liderou as vendas com mais de R$ 308 milhões, seguido de Minas Gerais (R$ 91,5 milhões), Ceará (R$ 73,5 milhões), Rio de Janeiro (R$ 46 milhões) e Paraná (R$ 28,5 milhões).
Entre os produtos mais vendidos, estão:
– Calcinhas – Biquínis – Saídas de praia – Camisetas
O último item em específico foi o principal destaque, com mais de 980 mil peças vendidas no período, crescendo 47% em relação a 2022, quando registrou 666 mil vendas.
Na visão de Marcela Orlando, head de Sucesso do Cliente na Nuvemshop, uma explicação palpável para os resultados positivos está no foco em produtos nichados.
“Observamos que os empreendedores encontraram oportunidades no setor de moda ao se especializarem em públicos específicos, como venda de artigos plus size, moda para pessoas com mais de 50 anos, moda praia, uniformes de trabalho, entre outros. Além de se destacarem dos grandes varejistas, a estratégia ainda é benéfica para a fidelização de clientes e promove a recompra”, explica.
O e-commerce foi peça fundamental na operação de pequenos e médios empreendedores (PMEs) brasileiras no primeiro semestre de 2023. Segundo pesquisa da Nuvemshop faturaram 25% a mais no online frente igual período no ano passado. Em números absolutos, a receita foi de R$ 1,5 bilhão.
No mesmo retrospecto, foram vendidos mais de 25 milhões de produtos no e-commerce brasileiro por PMEs. O resultado foi 16% maior que o registrado na primeira metade de 2022 (21,8 milhões).
De acordo com o levantamento, o valor médio pago por pedido chegou a R$ 248,10. O número de pedidos cresceu 20%, saindo de 5 milhões para 6 milhões neste ano.
“O varejo online é impulsionado pela conveniência para comprar, variedade de produtos, comodidade nas entregas em domicílio e a inovação tecnológica oferecida pelas lojas virtuais, constantemente se adaptando às necessidades dos consumidores”, afirma Guilherme Arantes, especialista em e-commerce da Nuvemshop.
A análise da Nuvemshop considerou vendas realizadas entre janeiro e junho de 2022 e 2023 dos lojistas brasileiros na plataforma.
Destaques entre os segmentos
O segmento de Joias teve aumento de cerca de 77% no faturamento, taxa de crescimento superior aos demais setores e movimentando R$ 55,5 milhões no período.
Além deste, Moda (R$548 milhões), Saúde & Beleza (R$128,5 milhões) e Acessórios (R$105,5 milhões) também se destacaram entre os segmentos com maiores faturamentos nos primeiros seis meses de 2023.
Na última terça-feira, dia 27 de junho, foi celebrado o Dia Internacional da Micro, Pequena e Média Empresa, homenagem aos empreendimentos que, independentemente do porte, têm grande importância na economia mundial.
Segundo a primeira edição da pesquisa “Geração de empregos pelos MPMEs online brasileiros”, realizada pela Nuvemshop – plataforma para criação de lojas virtuais que é líder na América Latina –, em parceria com o E-commerce Brasil, cerca de 35% dos empreendimentos online são cadastrados como Empresa de Pequeno Porte (EPP), 32% são Microempreendedor Individual (MEI) e 21% são Empresa individual (EI).
O estudo ainda mostrou que o varejo online também possui um amplo espaço para a geração de empregos e renda no país. Dentre os empreendedores entrevistados, cerca de metade (47%) contratou funcionários em 2022 e 28% já realizaram novas contratações em 2023.
De acordo com Luiz Figueira, diretor geral de desenvolvimento de plataforma da Nuvemshop para a América Latina, o e-commerce tem desempenhado um papel significativo na geração de empregos e na economia nos últimos anos no Brasil. “Com o crescimento do e-commerce no país, muitas empresas estão expandindo suas operações, o que resulta em uma demanda maior por profissionais de vendas, marketing, produção e atendimento ao cliente. Somente no primeiro trimestre deste ano, por exemplo, as PMEs cresceram 23% seu faturamento em comparação a 2022”, completa o especialista.
O estudo, realizado entre abril e maio de 2023 com centena de empreendedores, revela que nos últimos dois anos 35% dos empreendedores online contrataram para atendimento ao cliente; 32% para marketing e redes sociais; 26% para montagem de pedidos; 18% produção e confecção de produtos; e 17% para logística e entregas.
Em relação ao número de funcionários, 43% possuem de 2 a 5 funcionários; 10% possuem 6 a 10 funcionários; e 18% possuem mais de 10 funcionários. Apenas 25% dos entrevistados empreendem sozinhos.
O estudo da Nuvemshop também revela que a maioria (64,5%) dos empreendedores entrevistados vende apenas por meio de loja virtual própria e 31% possuem loja física e e-commerce. Os outros 4,5% vendem apenas pelas redes sociais.
“As vendas online requerem um atendimento ágil e de alta qualidade, desde o primeiro contato com o cliente, até a entrega do produto e pós-venda. Vemos muitos negócios que iniciaram com apenas uma pessoa e hoje possuem uma equipe mais robusta e especializada. É totalmente possível iniciar o negócio sozinho, mas com o crescimento o ideal é contratar pessoas para suportar diferentes áreas do negócio que precisam crescer em paralelo, como marketing, atendimento ao cliente, produção e logística, ou até mesmo contar com parceiros para esse fim. Negócios com boa gestão e planejamento garantem essa expansão equilibrada ao longo do tempo. O e-commerce é um setor em crescimento que continuará a ter um impacto significativo na geração de empregos no futuro”, afirma Figueira.
Crescimento do faturamento no Dia das Mães foi 33% superior em relação ao ano passado, diz pesquisa da NuvemShop.
Os pequenos e médios lojistas movimentaram R$189,5 milhões em vendas digitais no período relacionado ao Dia das Mães, número 33% maior do que em relação ao ano passado – quando faturaram R$142 milhões. Dados são do levantamento da Nuvemshop, plataforma para criação de lojas online líder na América Latina.
Durante os dias que antecedem o Dia das Mães, as lojas online comercializaram mais de 3 milhões de itens, quantidade 23,6% superior ao registrado em 2022.
O número de pedidos online chegou a 759,5 mil (+31%), com uma média de 4 produtos por pedido. Do total, cerca de 28% das vendas foram enviadas com frete grátis. E o ticket médio nacional chegou a R$249,60.
Dentre os meios de pagamento, o cartão de crédito (51%) e o Pix (35,5%) foram os mais utilizados. Além disso, cerca de 77% das vendas foram realizadas por meio de dispositivos móveis.
“O Dia das Mães é uma das datas mais importantes para o varejo. Os dados mostram que as PMEs online utilizaram campanhas específicas para a data, a fim de alcançar novos clientes e aumentar seu faturamento anual”, diz Babi Tonhela, especialista em e-commerce da Nuvemshop.
Para o levantamento de dados, foram consideradas as vendas realizadas nas três semanas de 2022 e 2023 que antecedem o Dia das Mães, com base nos lojistas brasileiros da Nuvemshop.
Quais segmentos venderam mais no Dia das Mães?
Moda: R$68 milhões
Saúde & Beleza: R$16 milhões
Acessórios: R$13,7 milhões
Casa & Jardim: R$8 milhões
Quais são os produtos mais vendidos no Dia das Mães?
Os produtos mais vendidos do Dia das Mães foram:
Vestido preto
Camiseta
Porta-óculos
Óculos de sol
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