Amazon apresenta o “Amazon Conecta 2023” para impulsionar negócios de pequenos e médios empreendedores

No dia 24 de maio, a Amazon Brasil apresenta a terceira edição do Amazon Conecta. Realizado pela primeira vez em formato híbrido, o evento traz experiências únicas para pequenos e médios empreendedores que vendem ou estão interessados em vender produtos na Amazon.

A agenda do evento neste ano está focada em trazer lançamentos do marketplace da Amazon, estratégias para impulsionar e escalar negócios online, casos de sucesso de vendedoras e vendedores parceiros, e palestras e apresentações sobre os programas oferecidos pela Amazon, como FBA – Logística da Amazon e Vendas Internacionais.

O encontro contará com painéis apresentados por especialistas em diversos temas dentro do universo do empreendedorismo, executivos da Amazon, além de vendedoras e vendedores parceiros. O evento também aborda ensinamentos sobre como começar a vender na Amazon.com.br, expansão internacional dos negócios e práticas para se preparar para datas importantes no varejo.

Além disso, neste ano, a Amazon divulgará, pela primeira vez durante o evento, dados inéditos sobre o impacto das vendas de pequenas e médias empresas, vendedoras e vendedores parceiros, através de seu marketplace no Brasil.

Os ingressos para o Amazon Conecta 2023 seguem disponíveis por R$ 149 até hoje (15/05) e a partir de terça-feira (16/05), estarão disponíveis por R$ 249 (híbrido – válido para presencial e virtual) no site https://register.jalanlive.com/amazonconecta2023. Os ingressos para participação remota estão disponíveis por R$29 (somente virtual). Para ter acesso à agenda completa dos painéis, acesse: https://venda.amazon.com.br/eventos/conecta. Este ano o evento acontece no Espaço Vila dos Ipês, localizado na Av. Mofarrej, 1505 – Vila Leopoldina, São Paulo/SP.

Veja a agenda do Amazon Conecta:

Painéis

09h45 – Boas-vindas ao Amazon Conecta 2023
10h00 – Lançamentos do ano | Impulsionando pequenos e médios negócios na Amazon
11h00 – FBA – Logística da Amazon
11h40 – Vendas Internacionais | O seu negócio ao alcance de milhões de clientes nos Estados Unidos
14h30 – Empreendedorismo brasileiro | Histórias de quem cresceu no e-commerce
15h15 – Como lançar seu negócio online
16h20 – Amazon Ads | Promova seus produtos e cresça seu negócio
17h00 – Encerramento – Bate-papo com Ingrid Guimarães e Lázaro Ramos

Masterclasses

Palco 1:

13h00 – FBA – Logística da Amazon | Como gerenciar seus produtos no centro de distribuição da Amazon
13h25 – Vendas Internacionais | Saiba como vender do Brasil para os Estados Unidos
13h50 – DBA – Delivery by Amazon | Aprenda a usar a solução em que você embala, etiqueta e a Amazon entrega
14h15 – Integração | Como configurar o integrador para otimizar sua operação na Amazon
14h35 – Amazon Ads | Dicas para aumentar a visibilidade de seus produtos e sua marca
15h00 – GS1 | Como adquirir e ter seu próprio código de produto (EAN)
15h20 – Moda | Tendências e dicas para a categoria
15h40 – Bens de consumo | Tendências e dicas para a categoria
16h00 – Eletrônicos | Tendências e dicas para a categoria
16h20 – Livros, CDs e DVDs | Tendências e dicas para a categoria
16h40 – Casa, Cozinha e Garagem | Tendências e dicas para a categoria

Palco 2:

13h00 – Casa, Cozinha e Garagem | Tendências e dicas para a categoria
13h20 – Livros, CDs e DVDs | Tendências e dicas para a categoria
13h40 – Eletrônicos | Tendências e dicas para a categoria
14h00 – Bens de consumo | Tendências e dicas para a categoria
14h20 – Moda | Tendências e dicas para a categoria
14h40 – FBA – Logística da Amazon | Como gerenciar seus produtos no centro de distribuição da Amazon
15h05 – Vendas Internacionais | Saiba como vender do Brasil para os Estados Unidos
15h30 – GS1 | Como adquirir e ter seu próprio código de produto (EAN)
15h50 – DBA – Delivery by Amazon | Aprenda a usar a solução em que você embala, etiqueta e a Amazon entrega
16h15 – Amazon Ads | Dicas para aumentar a visibilidade de seus produtos e sua marca
16h40 – Integração | Como configurar o integrador para otimizar sua operação na Amazon

Mais informações sobre como vender na Amazon, programas e soluções para vendedores parceiros podem ser encontradas em: https://venda.amazon.com.br/

PMEs online movimentam quase R$703 milhões nos três primeiros meses do ano

No primeiro trimestre de 2023, os pequenos e médios e-commerce movimentaram cerca de R$ 703 milhões, o que representa um aumento de aproximadamente 23% em comparação ao mesmo período de 2022, quando registrou cerca de R$ 573 milhões. O levantamento foi realizado pela Nuvemshop, plataforma para criação de lojas virtuais que é líder na América Latina.

“Mesmo com os desafios econômicos no país e no mundo, os dados mostram que o e-commerce segue fortalecido no Brasil. O ambiente virtual permite que os lojistas atinjam seus clientes com mais facilidade e faz com que os pequenos e médios negócios consigam vender para todo o país, 24 horas por dia e 7 dias por semana. Além disso, as automações e evoluções constantes otimizam a experiência de vender, impactando em mais vendas para os lojistas e melhores compras para os consumidores”, explica Mylena Gama, especialista em e-commerce da Nuvemshop.

De janeiro a março de 2023, o volume de pedidos online chegou a quase 3 milhões, indicando um crescimento de cerca de 21% em relação aos três primeiros meses do ano passado (pouco mais de 2 milhões). No total, foram vendidos mais de 12 milhões de itens no e-commerce – 16% a mais do que no em 2022, quando foram comercializados 10,7 milhões de produtos. Além disso, o valor médio por compra chegou a R$ 243,60 no país (no ano passado, era de R$ 236,92).

Segundo o levantamento, o Pix foi o meio de pagamento que mais cresceu no primeiro trimestre do ano, registrando 34% dos pedidos pagos – no primeiro trimestre de 2022, eram apenas 14%. Mas, o cartão de crédito foi o método mais utilizado no período, com 49,5% dos pagamentos. Cerca de 78% das compras foram realizadas via aparelhos móveis.

Em relação aos segmentos mais vendidos, Moda liderou com R$ 255 milhões, seguido por Saúde & Beleza (R$ 61 milhões), Acessórios (R$ 54,5 milhões), e Casa & Jardim (R$ 32 milhões).

Os dados foram levantados com a base de lojistas brasileiros da Nuvemshop, durante o período de janeiro a março de 2023.

Páscoa: PMEs vendem 49% mais; Nestlé espera aumentar em 30 vezes a venda online

Em levantamento, a Nuvemshop revelou um aumento de 49% nas vendas de produtos relacionados à Páscoa no e-commerce de PMEs de todo o país. De acordo com o marketplace, somente entre 1 de março e 4 de abril, as pequenas e médias empresas online venderam mais de 50 mil produtos cadastrados com a palavra “Páscoa” em seus sites próprios. No período correspondente de 2022, foram cerca de 33.500 produtos vendidos.

Além disso, o registro de produtos classificados como “Páscoa” na plataforma da Nuvemshop cresceu 53% em relação a 2022, passando de 2.506 para 3.829 itens. Dentre estes produtos, estão ovos de chocolate, embalagens temáticas e itens de decoração. Uma outra pesquisa (do Mercado Pago) revela que 38% das PMEs esperam faturar pelo menos 10% a mais na Páscoa.

Os dados foram levantados junto à base brasileira de lojistas da Nuvemshop, durante os períodos entre 9 de março a 12 de abril de 2022 e entre 1 de março a 4 de abril de 2023 – um mês e uma semana antes das comemorações de Páscoa de cada ano.

Nestlé prevê aumento de 30x nas vendas online
A Nestlé® espera registrar um resultado 30 vezes maior nos clientes 100% digitais em comparação com o mesmo período de 2022. De acordo com a empresa, isso só foi possível após apostar em uma estratégia de campanhas antecipadas, aumento da base de parceiros comerciais, ativações online e investimento em mídia.

Como a Páscoa é a principal data do ano para sua área de chocolates, a Nestlé planejou o período com os parceiros com seis meses de antecedência. Isso permitiu à companhia encontrar soluções para conquistar novos clientes para as vendas online em 2023. Outro ganho com a antecipação foi alavancar itens de sua linha regular, como caixas de bombom e tabletes, que são grandes impulsionadores dos resultados de Páscoa.

Shein e Shopee ficarão para trás? AliExpress quer ampliar presença no interior do Brasil — e exportar produtos para a China.

Jack Ma, fundador da Alibaba e AliExpress, quer se colocar como ponte para produtos brasileiros valorizados no maior mercado asiático chegarem às casas dos chineses.

Dono de uma fortuna estimada em U$ 33 bilhões, Jack Ma é o mais famoso empresário chinês quer ampliar sua presença no Brasil com a varejista AliExpress.

A ideia é virar uma opção de canal de vendas digital para pequenos e médios empreendedores nacionais, na via contrária da que usou para construir seu império digital e poder na China.

Com a AliExpress, o grupo Alibaba se consolidou como opção de loja online para brasileiros importarem da China produtos de alta tecnologia e industrializados em geral, com preços mais baixos do que os praticados no país e entrega cada vez mais rápida.

A importação pode ser feita por consumidores finais, pagando-se taxa de 60% à Receita Federal, quando aplicada. O processo ocorre por amostragem.

Agora, Jack Ma quer se colocar como ponte para produtos brasileiros valorizados no maior mercado asiático chegarem às casas dos chineses.

Alguns produtos já são encontrados em outras plataformas do Alibaba, voltadas para o mercado interno da China. São rochas ornamentais, mel, própolis, sobretudo orgânicos, nozes e castanhas, café e açaí, por exemplo.

As imagens expõem a bandeira do Brasil, mas o comerciante quase nunca é brasileiro, e na maioria das vezes vende de fora do país. O maior vendedor de açaí no Alibaba é belga. Até um tipo de tartaruga é vendido como brasileiro.

Exportação para a China

No atacado global, a exportação de produtos brasileiros para o mercado chinês foi de U$ 253 milhões, em 2021, dentro de todas as plataformas de e-commerce do Alibaba. Já as empresas americanas atingiram o patamar de U$ 61 bilhões enviados para a China.

A Alibaba também diz que uma gama de produtos são apresentados como brasileiros, mas na verdade não saem do país. A empresa estima que Brasil perca mensalmente cerca de R$ 50 milhões em vendas para o mercado chinês.

Para mudar esse cenário, a empresa buscou uma parceria com o governo brasileiro. A ideia é replicar o modelo do Taobao Villages no país, levando tecnologia para pequenos agricultores e cooperativas oferecerem produtos no e-commerce chinês. Eles seriam capacitados para exportar, se adaptar a peculiaridades do consumidor chinês e práticas de vendas.

O projeto começou na China, que atingiu a marca de 303 bilhões de produtos comercializados.

A empresa quer oferecer nesse convênio a capacitação de agricultores, como técnicas de marketing digital e gravação de vídeos para exibir os produtos.

O México já mandou empreendedores e autoridades locais para iniciar o processo. Cerca de 400 professores capacitam 8 mil alunos que vão aos vilarejos repassar conhecimento aos produtores locais.

“Há produtos que poderiam estar no mercado e o agricultor recebendo a renda direta. A gente acredita muito nesse projeto para o Brasil”, disse Felipe Daud, relações governamentais do Alibaba na América Latina. “É sempre um modelo que passa pela parceria com o governo. É uma forma de promover desenvolvimento sustentável, de promover acesso de pessoas que estavam excluídas ao mercado, aumentar a renda e combate à pobreza.”

AliExpress, Shopee e Shein na mira da taxação

O movimento ocorre no momento em que o governo discute taxas de importação de varejistas digitais chinesas, que dominam o mercado brasileiro, como AliExpress, Shopee e Shein. Há forte pressão para que o governo recrudesça a taxação.

Na semana em que o bilionário Jack Ma retornou à China, executivos da empresa e uma delegação empresarial brasileira conversaram em Pequim. Liderada pelo presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil), Jorge Viana, a comitiva visitou as instalações do grupo na capital chinesa.

Como pequenas e médias empresas podem competir com os grandes players no e-commerce

Todo pequeno empreendedor sabe que sua concorrência não se limita a outras pequenas empresas. Existem marcas gigantes representadas em cidades e bairros em todo o país, o que significa que você compete com outras lojas locais, além das corporações com grandes orçamentos de marketing e reconhecimento de nome ainda maior.

No final das contas, por meio da tecnologia, todos podem ser locais, todos podem ser internacionais – portanto, não há tanta divisão. Essa é uma via de mão dupla.

Muitos novos empreendedores de comércio eletrônico perguntam como podem entrar em mercados saturados e ainda ser competitivos. Há alguma chance? É difícil ser um peixe pequeno em um mar de tubarões de e-commerce de grandes empresas. Mas, na verdade, você tem a vantagem. Vou lhe mostrar.

Estabeleça uma presença digital sólida para sua pequena empresa
Com a invenção e a expansão da internet e a explosão no desenvolvimento das tecnologias de informação e comunicação, nossa vida cotidiana mudou. Hoje, não precisamos sair de casa para trabalhar, estudar, nos comunicar e até fazer compras.

Com o marketing digital, é mais fácil do que nunca para as pequenas empresas criar uma presença de grandes dimensões. Divulgar seu nome costumava envolver publicidade tradicional cara. Hoje, porém, existem muitas maneiras gratuitas ou de baixo custo para obter mais clientes.

Conectar-se e ficar online é apenas o começo. Para que as pequenas e médias empresas tenham sucesso online, ainda existem grandes desafios que precisam ser enfrentados – nem todos eles digitais.

Forneça suporte de qualidade ao cliente online
Seus clientes precisam saber que podem tirar dúvidas e receber assistência após o horário normal de trabalho. Você precisa facilitar o contato deles com sua empresa por e-mail, bate-papo ou telefone. A maneira de contatá-los deve ser altamente visível.

Especialize-se em um nicho
Ao se concentrar em um nicho específico, as pequenas e médias empresas podem oferecer aos clientes um conjunto único de produtos e serviços que os grandes players podem não oferecer. Isso pode atrair consumidores que procuram por algo específico.

Você pode se diferenciar
Só porque você é o cara novo entre os veteranos não significa necessariamente que você não pode prosperar. Uma das vantagens que as pequenas empresas têm em relação às maiores e mais desenvolvidas é a capacidade de personalizar e diversificar a marca e a estratégia de mercado com bastante facilidade.

Tenha um website bem projetado
O design do website pode ser um fator importante na experiência do usuário. Um site bem projetado, com uma navegação fácil e intuitiva, imagens de alta qualidade e descrições detalhadas dos produtos, pode ajudar a impressionar os clientes.

Você pode usar ferramentas feitas para o sucesso de pequenas empresas
É um desafio começar e construir um nome estabelecido para si mesmo. Felizmente, você não precisa perder a cabeça pensando em maneiras de se destacar em seu mercado: existem muitas ferramentas para ajudá-lo a crescer.

Você é pequeno, mas poderoso
Você tem seus pontos fortes, mostre-os!

Por meio do uso de ferramentas de crescimento existentes, bem como da determinação de seu nicho e do design de campanhas de marketing e ofertas de produtos inovadoras, sua pequena empresa atenderá a todos os requisitos para competir com grandes empresas de comércio eletrônico em seu mercado.

Agilidade e flexibilidade
As PMEs são geralmente mais ágeis e flexíveis do que as grandes empresas, o que significa que podem adaptar-se mais rapidamente às mudanças no mercado e às necessidades dos clientes. Elas podem tomar decisões de negócios mais rápidas e implementá-las rapidamente, o que lhes dá uma vantagem competitiva.

O problema com o e-commerce é que a alegria da experiência do consumidor, o crescimento extraordinário da receita e a participação de mercado ainda não são atendidos, na sua maioria, por fortes fundamentos de negócios.

Faturamento do e-commerce aumenta 33% em janeiro, de acordo com os dados da Nuvem Shopping

Lojistas começam o ano faturando R$ 237 milhões com vendas online. Roupa escolar, óculos de sol e perfumes são os produtos mais vendidos.

Já no primeiro mês do ano as pequenas e médias empresas aumentaram suas vendas online: o faturamento do e-commerce em janeiro chegou a R$ 237,5 milhões. O número representa um crescimento de 33% em comparação ao mesmo período de 2022 (R$ 177,7 milhões).

O valor médio por compra chegou a R$ 251 no mês, um aumento de 7%. Já o volume de produtos vendidos foi de 4,3 milhões. Isso quer dizer 26% a mais que no mesmo período do ano passado (R$ 3,4 milhões) o número de pedidos online cresceu 24% passando de 762 mil para 946 mil.

“O início do ano costuma ser desafiador para as varejistas. No entanto, os dados mostram que os empreendedores online estão se planejando com mais antecedência ponto principalmente com a volta às aulas e as festas de carnaval presenciais estão aproveitando as datas para realizar campanhas específicas e aumentar suas vendas”, afirma Tamires, especialista em economia da Nuvem Shopping.

O que mais vende no comércio online?
Em janeiro de 2023, moda foi o segmento que liderou as vendas (R$ 88,5 milhões) seguido por:
• Saúde e beleza (R$ 19,5 milhões);
• Acessórios (R$ 18,5 milhões);
• Casa e Jardim (R$ 10,5 milhões);
• Joias (R$ 8,2 milhões).

Dentre os produtos mais vendidos no mês, estão: roupa escolar óculos de sol e perfumes.

Os dados ainda mostram que o cartão de crédito foi o meio de pagamento mais utilizado com 50% dos pedidos pagos. Entretanto, foi o pix que se destacou no levantamento. Em 2022, a solução representou 14,5% dos pagamentos no mês, enquanto no mesmo período deste ano chegou a 26%-um aumento de 80%.

O ranking nacional dos Estados com maior venda foi composto por:
• São Paulo (R$ 120,8 milhões);
• Minas gerais (R$ 24,4 milhões);
• Rio de janeiro (R$ 15,8 milhões).

Já os estados de Goiás e Santa Catarina apresentaram um crescimento percentual de destaque, superior à média nacional: 70% e 52%, respectivamente.

Os dados são da Nuvem Shopping, plataforma para criação de lojas online que é líder na América Latina. Foram levantados com a base dos mais de 100 mil lojistas da plataforma durante o período de janeiro de 2022 a 2023.

GS1 Brasil incentiva entrada das MEIs nos marketplaces

Os mais de 14,8 milhões de microempreendedores individuais (MEIs) espalhados pelo Brasil — dados do governo federal de 11 de fevereiro de 2023 — contam com o apoio cada vez maior da Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil, que a partir de agora oferece duas novas categorias exclusivas para que essas empresas tenham acesso aos códigos de barras padronizados (EAN Registrado). A entidade oferece aos MEIs condições técnicas, para que consiga ter todos os requisitos necessários para vender seus produtos nos principais marketplaces no Brasil e no Mundo.

“Estamos sempre atentos às tendências de mercado e às novas necessidades, por isso criamos novas categorias de associação voltadas aos milhões de empreendedores individuais que atuam no País”, destaca João Carlos de Oliveira, presidente da GS1 Brasil, ao explicar que, para vender nos grandes marketplaces, é preciso ter o GTIN (Código EAN) padrão de identificação gerenciado e atribuído pela GS1 Brasil.

As novas categorias exclusivas para MEI permitem ao empreendedor cadastrar 10 ou 110 produtos, já que o código de barras é único para cada item, como se fosse o CPF do item comercial.

O uso do GTIN (Código EAN) para a identificação dos itens comerciais aumenta a relevância nos resultados de busca nas plataformas de marketplace e nos buscadores na Web, além de facilitar a pesquisa de preços. Isso faz com que a experiência do cliente e a qualidade e eficiência do catálogo de produtos sejam aperfeiçoadas.

Além dos códigos de barras, os associados nessas categorias terão acesso ao Cadastro Nacional de Produtos plataforma que faz a gestão dos dados de produtos de forma rápida e simples. Os microempreendedores individuais associados também poderão realizar a sincronização de seus produtos da base de dados global e no Cadastro Centralizado de GTIN (CCG), que é o banco de dados das Secretarias de Fazenda, para emissão de notas fiscais eletrônicas de acordo com a legislação vigente.

Desempenho das PMES em 2023 deve aumentar apenas 1,5%, aponta pesquisa

Em 2022, segundo o Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs (IODE-PMEs), a movimentação financeira real média das PMEs brasileiras expandiu 1,9%. Para 2023, o estudo indica um crescimento de apenas 1,5%, com perspectivas positivas especialmente para as atividades dos setores Agropecuário, Comércio e Serviços.

Empreendedores enfrentarão novos desafios em 2023
De modo geral, o mercado espera uma desaceleração da atividade econômica brasileira em 2023 — o IODE-PMEs já havia mostrado perda de fôlego no último trimestre de 2022. Segundo o boletim Focus do Banco Central, a média das estimativas do mercado indica crescimento de +0,8% do PIB brasileiro em 2023, após expectativa de +3% em 2022.

Portanto, a tendência de desaceleração nos últimos meses tende a se consolidar no curto prazo. Como reflexo, as taxas de crescimento serão mais modestas a partir do primeiro trimestre deste ano. O principal componente do cenário, segundo o estudo, são as incertezas relacionadas à condução da política fiscal no país.

O efeito mais imediato deste contexto é o aumento das expectativas de inflação dos agentes e, consequentemente, a postergação da inversão da taxa básica de juros (instrumento do Banco Central para controle da inflação). Portanto, encargos mais altos encarecem a tomada de crédito, o que penaliza a evolução do consumo e dos investimentos, com reflexos diretos sobre os negócios das PMEs.

Crescimento das PMEs por região
Ao avaliar o cenário regionalizado, a pesquisa observou que, em 2022, o crescimento das PMEs em 2022 foi sustentado pelo avanço dos negócios nas regiões Sudeste (+4,3% ante 2021), Sul (+6,1%) e Centro-Oeste (+7,9%). Por outro lado, houve retração da movimentação financeira real média nas regiões Nordeste (-2,1% ante 2021) e Norte (-10,3%).

Sobre o IODE-PMEs
A pesquisa atua como um termômetro econômico das empresas com faturamento de até R$ 50 milhões anuais. Para elaborar os índices, a Omie analisa dados agregados e anonimizados de movimentações financeiras de contas a receber de mais de 115 mil clientes, cobrindo 692 CNAEs (de 1.332 subclasses existentes) — Agropecuário, Comércio, Indústria, Infraestrutura e Serviços.

PMEs crescem no e-commerce brasileiro; veja dados

Não é novidade para ninguém que o mercado online não para de crescer no país. O e-commerce brasileiro registrou faturamento de R$ 161 bilhões em 2021, uma alta de 27% em relação a 2020 — de acordo com dados da Neotrust, o resultado é recorde para o segmento.

Nesse novo ambiente digital, as pequenas e médias empresas vêm sendo vistas com bons olhos, quando comparadas às grandes companhias. Segundo uma pesquisa recente realizada pela empresa especializada em e-commerce Tray, 4 em cada 10 pessoas avaliam que os melhores preços são das PMEs, e 3 em cada 10 delas alegam que os produtos são de melhor qualidade, quando comparam companhias desse porte a marcas maiores.

Como apontou um levantamento da Locaweb, 9 em cada 10 consumidores realizam compras em PMEs. Já os modos de compra mais populares no meio online são via websites e lojas virtuais, com 70% das respostas, e dentro de aplicativos, com 69%. Dentre os meios de compra online, há uma maior adesão do público com mais de 30 anos a websites e lojas virtuais, enquanto os jovens de 18 a 29 anos são mais adeptos a aplicativos e redes sociais.

E o comportamento do consumidor?
O que motiva o cliente a realizar uma compra de forma online é, principalmente, a praticidade na compra (59%), seguida pela comparação dos preços (54%) e praticidade na entrega (53%). Na busca por um produto, 6 a cada 10 consumidores optam por pesquisar em marketplaces.

Além disso, 43% dos consumidores que compram em PMEs priorizam a aquisição nesse tipo de empresa. E a projeção de compra nos próximos 6 meses é ainda mais positiva: 8 a cada 10 consumidores pretendem comprar em PMEs, sendo que 21% pretendem comprar mais nelas do que em grandes empresas. As mulheres são mais propensas a compras em pequenos comércios, já que 54% delas compra igualmente ou mais em PMEs.

“O cliente está preferindo comprar no ambiente digital, isso é fato. Nossa dica é sempre prezar pelo bom atendimento, com uma gama ampla de ferramentas que o auxiliem nessa jornada. Por fim, não se pode perder de vista a importância de continuar investindo em campanhas de marketing, experiência de compra, qualidade na entrega e na oferta de formas de pagamento, buscando sempre uma sintonia com a opinião dos consumidores para aprimorar o atendimento”, pontua Vinícius Guimarães, gerente executivo de marketing da Tray, cuja pesquisa contou com 811 entrevistas online entre junho e julho de 2022.

Empreendedores do Rio de Janeiro faturam mais de R$ 189 milhões com vendas online

Em 2022, os pequenos e médios negócios online do Rio de Janeiro movimentaram R$ 189,4 milhões com o comércio digital, valor 34% superior ao de 2021 (R$ 141 milhões). Os dados inéditos são da 8ª edição do NuvemCommerce, estudo anual sobre o e-commerce e empreendedorismo brasileiro realizado pela Nuvemshop, plataforma para criação de lojas online que é líder na América Latina.

No Rio de Janeiro, o número de produtos vendidos cresceu cerca de 21% no último ano, com um aumento de 2,4 milhões para 2,9 milhões. E o ticket médio chegou a R$ 220,43 (+13%).

Para Luiz Natal, gerente de desenvolvimento de plataforma da Nuvemshop, o Rio de Janeiro teve boa evolução no e-commerce apesar do ano desafiador. “Nosso estudo aponta que o comércio online segue crescendo no Brasil e, principalmente, nos pequenos e médios negócios locais. O Rio de Janeiro se destacou na pesquisa apresentando crescimento relevante em faturamento superior a outros estados”.

O Rio de Janeiro ficou em terceiro lugar no ranking nacional, atrás apenas dos estados de São Paulo (R$ 1,3 bilhão) e Minas Gerais (R$ 289,5 milhões). A lista dos cinco primeiros também inclui Ceará (R?150,6 milhões) e Santa Catarina (R$ 150,5 milhões) em quarta e quinta posição, respectivamente.

A pesquisa ainda aponta os cinco segmentos de e-commerce que tiveram maior faturamento durante o ano de 2022 no Rio de Janeiro. São eles: Moda (R$ 65,4 milhões), Acessórios (R$ 18,6 milhões), Joias (R$ 12,5 milhões), Saúde & Beleza (R$ 11,8 milhões) e Casa & Jardim (R$ 6,5 milhões).

Perfil do empreendedor brasileiro e seus desafios

A 8ª edição do NuvemCommerce também apresenta um perfil do empreendedor no e-commerce e os principais desafios enfrentados, a partir de uma pesquisa realizada com empreendedores de todo o Brasil. Um dos achados, por exemplo, é que o empreendedorismo ainda é uma jornada solitária: 55% das lojas virtuais são administradas apenas por uma pessoa, enquanto 41% possuem de dois a cinco colaboradores. A maioria (72%) não possui loja física. Além disso, o e-commerce nem sempre é o foco total: 41% dos lojistas têm outro trabalho ou fonte de renda além da loja virtual.

Sobre os desafios enfrentados pelas PMEs brasileiras no fim do ano passado, 40% dos empreendedores afirmam que a falta de capital de giro para reinvestir no negócio foi a maior dificuldade. Outros desafios foram a falta de tempo (19%) e conhecer e dominar as ferramentas necessárias para crescer (18%). Além disso, quando perguntados sobre os problemas enfrentados no e-commerce, os empreendedores afirmam que a baixa taxa de conversão (71%) e o alto custo de frete (33%) são os principais, seguidos por carrinhos abandonados (27%).