Mercado Livre recebe US$ 223 milhões do Goldman Sachs para ampliar crédito às pessoas físicas e PMEs no Brasil e no México

A referência no mundo das startups dá mais um passo, mas não em direção ao seu marketplace. Em um cenário macroeconômico desafiador, o Mercado Livre tem surfado na onda do comércio eletrônico — e quer expandir os seus negócios, ampliando a oferta de crédito aos clientes.

Para isso, a gigante do e-commerce captou US$ 223 milhões (R$ 1,19 bilhão, no câmbio atual) — na forma de financiamento pelo Goldman Sachs — para expandir as operações no Brasil e no México.

Desse montante, US$ 106 milhões (R$ 566,8 milhões) serão destinados às pessoas físicas e ao financiamento para pequenas e médias empresas (PMEs) no país.

Os créditos serão ofertados por meio das fintechs da companhia: Mercado Pago e Mercado Crédito. Os demais US$ 127 milhões vão para o México.

A empresa não divulgou as expectativas de crescimento com o novo financiamento e nem a taxa de juros do negócio. Contudo, o crédito tem prazo de dois anos, com extensão de mais dois anos.

Ao todo, o Goldman Sachs já injetou cerca de US$ 485 milhões no Mercado Livre desde o ano passado. Além disso, vale ressaltar que o Mercado Pago já concedeu cerca de US$ 7,5 milhões em linhas de crédito para 175 milhões de clientes brasileiros — pessoas físicas e PMEs.

Mercado Livre está dando lucro
No primeiro trimestre, o Mercado Livre saiu do prejuízo e registrou lucro de US$ 65 milhões. No mesmo período do ano passado, a companhia estava no vermelho, com um rombo de US$ 34 milhões.

Já o lucro por ação saltou para US$ 1,30 entre janeiro e março deste ano, contra um prejuízo por ação de US$ 0,68 no mesmo período do ano anterior. A receita líquida, por sua vez, somou US$ 2,248 bilhões, uma alta de 63,1%.

Na última segunda-feira (11), os papéis MELI34 — ações BDRs do Mercado Livre — fecharam o pregão em queda de 5,21%, negociados a R$ 29,46.

Micro, pequenas e médias empresas foram as que mais sofreram na pandemia, mostra Alibaba

O Alibaba mostrou que, em todo o mundo, as MPMEs (micro, pequenas e médias empresas) respondem por 90% dos negócios, 70% dos empregos e 50-60% do PIB. Porém, seu estudo aponta que até 70% das PMEs em todo o mundo tiveram queda nas vendas. Outros dois terços, neste caso, disseram que as vendas caíram 40% — menos de um quarto das MPMEs sobreviveram à pandemia sem queda nas vendas.

Para Zhang Kuo, presidente do Alibaba, o principal problema dessa queda foi uma suspensão repentina e quase total da demanda. “Isso ocorreu devido aos efeitos dos mandatos de bloqueio em indústrias com foco no físico, como turismo e hospitalidade. Afinal, são pontos onde as pequenas e médias empresas estão fortemente representadas”, disse.

Aumento de custos às micro, pequenas e médias empresas
A pandemia também desencadeou custos crescentes no comércio e na logística globais. À medida em que suas receitas de vendas diminuíram, as MPMEs relataram uma proporção maior de crises de liquidez. Por consequência, isso levou a uma onda de fechamento de negócios e ao desemprego.

Um quarto dos entrevistados com menos de 10 funcionários fechou completamente, em comparação com 13% das grandes empresas com mais de 250 funcionários que relataram desligamentos completos.

Micro, pequenas e médias empresas do setor B2B
Uma pesquisa anterior do Alibaba descobriu que, nos EUA, 61% das micro, pequenas e médias empresas do B2B viram suas vendas aumentarem no ano passado. Por outro lado, somente 34% das empresas B2B que não estão no online conseguiram esse feito no período.

“As micro, pequenas e médias empresas do B2B precisam ser atualizadas em um monte de habilidades para serem eficazes e serem capazes de usar adequadamente essas ferramentas”, disse James Howe, consultor sênior do International Trade Center (ITC) das Nações Unidas.

TikTok foca em pequenas empresas em programa “Follow Me”

O TikTok iniciou, nesta segunda-feira (11), uma nova iniciativa projetada para ajudar pequenas empresas na comercialização por meio do aplicativo. A empresa chinesa lançou o Follow Me, programa gratuito que oferece guias sobre como usar a variedade de ferramentas criativas e de negócios do TikTok, recursos publicitários e promocionais, além de orientação de outros proprietários de pequenas empresas. O programa é gratuito para pequenas e médias empresas.

O novidade sinaliza as ambições do TikTok de se tornar o próximo grande gigante de anúncios sociais para uma geração mais jovem. Além disso, o TikTok leva em consideração a mudança dos consumidores, apostando em um mercado multibilionário de publicidade em disputa.

Por meio da série, o TikTok está oferecendo às empresas uma introdução às suas várias ferramentas que o ajudariam a atingir seus objetivos de atrair pequenas empresas para o TikTok. O programa inclui diferentes roteiros que as pequenas e médias empresas podem seguir com base em seus objetivos e os convida para uma série de e-mails de seis semanas que orienta a execução de sua primeira campanha do TikTok e a integração da história de sua marca em vídeos, diz o TikTok.

O programa também ensinará como configurar suas contas comerciais, como acessar o Centro de criação do aplicativo para inspiração de conteúdo e como usar outras ferramentas, como o Gerenciador de anúncios e os recursos de promoção. Estes últimos são, em última análise, o objetivo final da companhia, pois fornecem o fluxo de receita que sustenta seus negócios.

A empresa também recrutou proprietários de pequenas e médias empresas bem-sucedidos para atuar como “embaixadores de pequenas empresas”. Estes fornecerão treinamento e dicas sobre como alcançar a comunidade da mídia social para gerar resultados.

Com vendas online em alta, PMEs faturam R$ 1,2 bilhão no 1° semestre de 2022

De acordo com dados da Nuvemshop, as PMEs de sua base faturaram R$ 1,2 bilhão nos seis primeiros meses do ano. Como comparativo, trata-se de um crescimento de 20% em relação ao mesmo período de 2021 (foi de R$ 1 bilhão, conforme mostramos aqui).

De acordo com a Nuvemshop, Moda foi o segmento que liderou as vendas no período, com R$ 471,1 milhões. Na sequência, estão Acessórios (R$ 97 milhões) e Saúde & Beleza (R$ 87,4 mi). Dentre os produtos mais vendidos, destacam-se: óculos de sol, boné, meia, perfume e vestido.
Entre janeiro e junho de 2022, segundo o levantamento, 21,8 milhões de produtos foram vendidos. Os pedidos tiveram um ticket médio de R$ 243,20, representando um aumento de 10% em comparação ao ticket do primeiro semestre de 2021 (R$ 219). Moda foi o segmento que liderou as vendas no período, com R$ 471,1 milhões. Na sequência, estão Acessórios (R$ 97 milhões) e Saúde & Beleza (R$ 87,4 mi). Dentre os produtos mais vendidos, destacam-se: óculos de sol, boné, meia, perfume e vestido.

Vendas de PMEs por região
Acerca das regiões do Brasil, o estado que liderou as vendas online foi São Paulo, que registrou um faturamento de R$ 612,7 milhões. Entre os cinco estados com maior faturamento de PMEs ficaram:

Minas Gerais (R$ 128,1 milhões);
Rio de Janeiro (R$ 79 milhões);
Ceará (R$ 66 milhões);
e Santa Catarina (R$ 64,8 milhões).
Dos cinco, o estado que apresentou o maior crescimento em faturamento foi o Ceará, com aumento de 35,8% em relação ao ano passado.

Datas comemorativas garantem alta no faturamento
O mês em que os e-commerces mais faturaram foi em maio. Neste caso, a relevância foi por conta do Dia das Mães, que resultou em um faturamento de R$ 232,9 milhões no mês.

Na análise de vendas das PMEs, foram consideradas as transações realizadas entre janeiro e junho de 2021 e 2022, com base nos mais de 100 mil lojistas da Nuvemshop.

Loja Integrada lança solução de frete para ampliar vendas de PMEs

A Loja Integrada anunciou o lançamento do Enviali, solução de intermediação e cotação de frete, para impulsionar as vendas das PMEs (pequenas e médias empresas). Desenvolvido para baratear a cotação de frete, o Enviali consegue reduzir em até 70% os custos dos lojistas com o envio de produtos.

Segundo a plataforma, o Enviali permite também que lojistas imprimam etiqueta dos Correios e outras transportadoras diretamente do painel da Loja Integrada.

“Com o Enviali, possibilitamos que empreendedores de pequenos e médios negócios driblem a escalada do preço dos combustíveis que tem impacto direto no valor do frete e, por consequência, afetando também o preço dos produtos finais transportados. O frete ficará mais barato para o consumidor final, o que aumenta as chances de conversão. Queremos acelerar o desenvolvimento de soluções para os nossos lojistas e o Enviali é parte desse esforço e dessa vontade”, comenta Renato Lahud, diretor de soluções de pagamento e parcerias da Loja Integrada.

A solução foi inteiramente desenvolvida dentro do ecossistema de tecnologia e produto da Loja Integrada e entrou em funcionamento em fase beta no final do mês de abril. Hoje, já está disponível para os mais de 2,5 milhões de lojistas da plataforma, sem nenhuma cobrança de mensalidade ou franquia de uso.

Recentemente, a empresa fez outros lançamentos, como a integração nativa de vendas com o TikTok, também focada em pequenos e médios empreendedores, parceria com o Google, que permite a criação gratuita de lojas virtuais e uma solução própria de pagamento, o Pagali.

“Queremos oferecer usabilidades cada vez mais competitivas, democratizar o acesso à tecnologia para pequenos e médios negócios e oferecer as melhores experiências, para que a Loja Integrada permaneça como uma referência de atuação digital no setor do varejo no Brasil”, finaliza o executivo.

Programa Brasil Mais quer aumentar digitalização de pequenos negócios

As micro e pequenas empresas terão à disposição ferramentas para se digitalizar e ajuda para desenvolver projetos de tecnologia 4.0. A Secretaria Especial de Produtividade e Competitividade do Ministério da Economia lançou na segunda-feira (27) duas modalidades do Programa Brasil Mais, que pretende melhorar a competitividade das empresas brasileiras.

Chamada de Transformação Digital, a primeira modalidade consiste na adoção de ferramentas plug and play (com reconhecimento e instalação automática pelo computador) de baixo custo por um pequeno negócio para resolver problemas previamente diagnosticados decorrentes da falta de digitalização. O processo terá acompanhamento técnico do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

A segunda nova modalidade, Smart Factory, é destinada às indústrias de micro, pequeno e médio porte. O processo prevê a seleção de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai). Os projetos deverão seguir a tecnologia 4.0, que prevê a melhoria de processos industriais e o aumento de produtividade decorrente da modernização.

Além do Senai, o Smart Factory terá o apoio do Ministério da Economia, da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Ampliação
Com a ampliação, o Programa Brasil Mais passa a contar com três modalidades de atendimento. Até agora, o programa era estruturado no Brasil Mais Produtividade, que tem 90 mil empresas atendidas ou em atendimento desde que foi lançado, no primeiro semestre de 2020.

O Brasil Mais Produtividade é dividido em dois eixos: um com apoio do Sebrae e outro com apoio do Senai. O eixo do Sebrae prevê consultorias de inovação e de melhorias de práticas gerenciais, para aumentar o faturamento e reduzir custo de micro e pequenas empresas. O pequeno negócio não paga nada.

O eixo do Senai é voltado para a aplicação de princípios de manufatura enxuta a indústrias de até 499 funcionários. Os atendimentos são feitos pela entidade a um custo de R$2,4 milhões para a empresa.

Startup americana Sezzle desembarca no Brasil para acelerar as vendas de PMEs

O setor varejista acaba de ganhar um player de peso no Brasil, a Sezzle. A startup americana, que foi adquirida recentemente pela Zip, desembarca no país com o objetivo de acelerar as vendas de pequenos e médios lojistas, além de facilitar a compra para o cliente final, oferecendo o verdadeiro “buy now, pay later” (BNPL) — em português, “compre agora, pague depois”.

Fundada pelos investidores americanos Charlie Youakim, Paul Paradis e Killian Brackey, a Sezzle se tornou uma das maiores plataformas de BNPL do mundo. “O conceito de BNPL é muito difundido em países como Austrália e Estados Unidos, e vem ganhando força também na Europa. No Brasil, ainda há muitas discussões sobre o tema e um grande espaço para crescer, por isso, nosso primeiro passo de expansão foi aqui”, destaca Charlie Youakim, CEO da Sezzle americana.

“Nossa ideia é mostrar como o BNPL pode facilitar a vida do consumidor e do lojista, impactando diretamente na saúde financeira e no crescimento dos negócios, além de desmistificar sua associação com o tradicional crediário”, diz João Pedro Teles, CEO da Sezzle Brasil.

Foco nas PMEs
A proposta da Sezzle para o Brasil é focar nas PMEs, pois sua solução permite que elas ofereçam mais uma opção de pagamento parcelado na hora do fechamento da compra. “Os lojistas que aderirem a Sezzle terão acesso a uma proposta D+1 em que o cliente final paga em 4 parcelas, mas recebe o valor da compra já no dia seguinte, impactando diretamente no aumento do seu fluxo de caixa. Além disso, faz com que eles tenham uma operação à vista, com possibilidade de oferecer descontos especiais para os clientes, enquanto todo o risco de fraude e inadimplência, além da gestão do recebimento de parcelas fica por conta da Sezzle”, destaca Teles.

Já para o consumidor final é uma oportunidade de comprar online, receber o produto e concluir o pagamento em parcelas quinzenais, tudo isso sem precisar comprometer o limite do cartão. Outra vantagem é que os consumidores podem reescalonar os pagamentos. Ou seja, se o cliente perceber que não vai conseguir pagar a parcela, ele poderá adiar esse pagamento, jogando a parcela para o final. “Nosso objetivo é criar uma relação de confiança entre vendedor e comprador, assim como era o “vender fiado” no passado”, explica o CEO da Sezzle Brasil.

“Nosso compromisso maior é com as pessoas. Por isso não queremos ser apenas uma solução que traz agilidade nas operações financeiras, mas que trabalha lado a lado do comprador e do vendedor”, conta Leonardo Villanova, Diretor de Marketing da Sezzle no Brasil.

Nos Estados Unidos, a empresa possui mais de 45 mil varejistas ativos e mais de 9 milhões de consumidores na base. “Nosso plano é empoderar o consumidor brasileiro e crescer de forma exponencial. Queremos trazer uma visão diferente e mostrar que o conceito do BNPL vai além da facilidade de compra”, conclui o CEO da Sezzle Brasil.

Dia dos Namorados: PMEs aumentam em 17% o faturamento com vendas online

O e-commerce teve um papel de destaque nas vendas para o Dia dos Namorados deste ano, especialmente para os pequenos e médios negócios. O faturamento das PMEs online nesta edição cresceu 17% em comparação a 2021, atingindo um total de R$ 161,5 milhões — no ano anterior, o faturamento alcançou R$ 137,4 milhões. O levantamento foi realizado pela Nuvemshop.

Entre o final de maio e início de junho, foram vendidos mais de 2,6 milhões de produtos com um ticket médio de R$ 248,80. Já no mesmo período, em 2021, 2,5 milhões de produtos foram adquiridos com o ticket médio de R$ 221,00. Os resultados indicam um aumento de 12% no valor médio gasto em cada compra online.

“Os resultados do último Dia dos Namorados comprovaram que, atualmente, o empreendedor aproveita todas as datas comemorativas anuais para aumentar suas vendas de forma estratégica, e não apenas as mais tradicionais, como Black Friday. Mesmo com os desafios econômicos, os resultados das PMEs nesta data indicam que as vendas online seguem aquecidas e que os empreendedores estão apostando no e-commerce para ampliar o alcance e as vendas dos negócios”, afirma Luiz Natal, gerente de Desenvolvimento de Plataforma da Nuvemshop.

Os segmentos que lideraram as vendas durante a data comemorativa foram: Moda, Acessórios e Saúde & Beleza. Dentre os estados brasileiros, São Paulo (R$ 80,6 milhões), Minas Gerais (R$ 16,7 milhões) e Rio de Janeiro (R$ 9,8 milhões) se sobressaíram nas vendas no Dia dos Namorados deste ano. O estado do Ceará (R$ 8,8 milhões) e o de Santa Catarina (R$ 8,5 milhões) compõem o top 5 de maior faturamento das PMEs.

O levantamento revela que o cartão de crédito (52,9%) se destacou como a principal escolha de meio de pagamento entre os compradores durante o período. Além dele, o Pix (20%) teve destaque e registra um significativo aumento de popularidade, visto que no Dia dos Namorados de 2021 foi a forma de pagamento de apenas 5% dos pedidos realizados.

Na análise, foram consideradas as vendas realizadas na semana do Dia dos Namorados e nas duas anteriores, de 2021 e 2022, com base nos mais de 100 mil lojistas da Nuvemshop.

Magalu combina marketplace com estratégia física hiperlocal para crescer

Estratégia do Magazine Luiza é crescer e-commerce sem investir em estoque próprio; vendedora busca microempreendedores em bairros afastados e analógicos para a rede.

Magalu combina marketplace com estratégia física hiperlocal para crescer.

Para CEO da empresa, Frederico Trajano, ao dar estrutura para comerciantes venderem em suas plataformas, Magazine Luiza ganha não só volume de vendas, mas capilaridade física.

É nesse sentido que a empresa idealizou no fim do ano passado a Caravana Parceiro Magalu, uma sequência de eventos para capturar vendedores para a plataforma da companhia. A palavra de ordem é a hiperlocalidade, ou seja, ter vendedores tão locais que a entrega digital para um comprador que more na mesma região aconteça de forma rápida e rentável, sem que os produtos precisem viajar de um CD até o endereço.

“Nós estamos montando uma operação de marketplace para dar lucro. Porque, na nossa avaliação, ela está se aproveitando das mesma fortalezas que desenvolvemos no 1P (comércio eletrônico de estoque próprio), que é a multicanalidade e entrega local. Para que aconteça isso no 3P (venda de lojistas) a gente precisa de uma cadeia logística eficiente e barata, regional e multicanal”, disse o empresário.

 

Amazon ajudará vendedores brasileiros a venderem para o exterior

Amazon anunciou que ajudará pequenos e médios lojistas do marketplace a venderem seus produtos para fora do Brasil com a nova estratégia de internacionalização de empreendedores. A campanha que possibilitará as vendas cross-border se chama “tá voando” e foi lançada nesta semana pela companhia.

Modelo de negócios

De acordo com o que foi divulgado pela Amazon, o lojista terá uma série de incentivos e não precisará se preocupar com quantidade mínima de produtos para realizar a compra nem com armazenamento de estoque dos produtos, podendo utilizar as opções fulfillment da própria Amazon — programa FBA de logística.

“Muitos empreendedores pensam que vender na Amazon é para poucos. Mas temos um programa excelente de expansão de negócios que ajuda os pequenos e médios empreendimentos a terem sucesso”, afirma Ricardo Garrido, diretor de marketplace da empresa.

Oportunidade para os pequenos e médios

Hoje, cerca de 2,9 milhão de pequenos ou médios lojistas vendem pela Amazon no mundo inteiro, o que corresponde a 56% do que é vendido pelo marketplace.

Em 2020, a Amazon investiu US$ 18 milhões para ajudar empreendedores, ao aprimorar logística, ferramentas, serviços e educação.