Estrela abre loja oficial na Shopee para expandir e-commerce de brinquedos

A fabricante de brinquedos Estrela anunciou sua entrada na seção de lojas oficiais da Shopee, integrando-se a um grupo de mais de 800 grandes marcas presentes na plataforma. A parceria reflete a expansão do e-commerce no setor de brinquedos, que registrou um aumento superior a 60% nas vendas na Shopee em 2024, comparado ao ano anterior.

Com a iniciativa, a Estrela busca fortalecer sua presença digital e ampliar o alcance de seus produtos. “A Estrela, sempre atenta aos movimentos do varejo, compreendeu a importância crescente da Shopee na distribuição de brinquedos”, destaca Aires Fernandes, diretor de Marketing da empresa. A expectativa da fabricante é que a nova loja oficial impulsione as vendas online, com um crescimento estimado de pelo menos 15%.

Para Felipe Lima, responsável por Desenvolvimento de Negócios da Shopee, a parceria reforça a relevância do comércio eletrônico na conexão entre marcas e consumidores. “A chegada dessa grande marca amplia o portfólio do marketplace e melhora a experiência de compra, acompanhando a alta na demanda por brinquedos no digital”, afirma.

Brinquedos nostálgicos

A Estrela tem apostado no comércio eletrônico para o relançamento de brinquedos que ficaram na memória das crianças dos anos 80 e 90. Esse público, conhecido como “kidult”, é formado por adultos com poder de compra e interesse em itens nostálgicos. Ano passado, a marca relançou a boneca da Xuxa exclusivamente no próprio e-commerce, e o produto esgotou em menos de 24 horas.

O diretor de marketing da Estrela complementa ao dizer que marca tem utilizado o e-commerce principalmente para atingir esse público mais nostálgico. “Além da nossa coleção normal. Até porque, estrategicamente, não é interessante pra gente competir com as lojas físicas, que são os nossos clientes. Estamos alinhados com o novo movimento que surge no mundo do brinquedo, que são chamados ‘kidults’, que são os brinquedos que despertam gatilhos de felicidade para gerações que tiveram contato com esses brinquedos em décadas passadas, principalmente a partir das décadas de 90, 80, 90, 2000. Esses produtos são vendidos exclusivamente no ecommerce”, esclareceu.

A fabricante pretende lançar 15 produtos desta categoria para 2025. Os brinquedos mais queridos dessa linha nostálgica são os bonecos Falcon, a boneca Emília, do Sítio do Pica-Pau Amarelo, o Genius, o Pogobol, a coleção moranguinho e o autorama Ayrton Senna.

Fonte: “Estrela abre loja oficial na Shopee para expandir e-commerce de brinquedos – E-Commerce Brasil

 

Domine o mercado em 2025: estratégias dos grandes players para seu e-commerce

O setor de e-commerce no Brasil vem experimentando um crescimento exponencial nos últimos anos, consolidando-se como um dos segmentos mais dinâmicos da economia. Grandes empresas como Mercado Livre, Amazon e Shopee lideram a transformação digital, criando oportunidades únicas para empreendedores em nichos como ferramentas e construção.

De acordo com a Ebit | Nielsen, o e-commerce brasileiro alcançou um faturamento de R$ 270 bilhões em 2024, representando um crescimento de 23% em relação ao ano anterior. O segmento de ferramentas e construção, em particular, destacou-se com uma taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 15%, impulsionado pela digitalização do setor e pela expansão do mercado de reformas residenciais.

Dados de mercado: um setor em grande ascensão

O mercado de ferramentas e construção não apenas acompanha o crescimento do e-commerce, mas o supera em vários aspectos. Uma pesquisa recente da Statista projeta que o setor global de ferramentas alcance um valor de mercado de US$ 40 bilhões até 2028, enquanto a construção no Brasil cresce em ritmo acelerado, com previsão de aumento de 3,8% ao ano até 2026, segundo a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Essa combinação de crescimento local e global torna o setor altamente atrativo para empreendedores digitais e para as indústrias.

1. Aumento de vendas: personalização, adaptação e conveniência

Catálogo bem estruturado: um estudo do Baymard Institute mostrou que 42% dos consumidores abandonam o carrinho devido à falta de informações detalhadas sobre os produtos. Para evitar isso, invista em descrições completas, imagens de alta qualidade e vídeos demonstrativos.

Atendimento rápido e automatizado: ferramentas “facilitadoras” como chatbots e integrações com WhatsApp aumentam a satisfação do cliente em até 70%. A pesquisa da HubSpot revela que empresas que oferecem suporte imediato têm 93% mais chances de fidelizar clientes.

Parcerias com marketplaces: no Brasil, marketplaces representam mais de 78% das vendas online, segundo a Ebit | Nielsen. Aproveite as oportunidades em plataformas como Mercado Livre e Amazon para ampliar sua visibilidade e atingir novos clientes.

Programa de fidelidade: implante programas de cashback ou descontos para clientes recorrentes. Uma análise da Bond Brand Loyalty indicou que clientes fidelizados geram 25% mais receita por transação. Isso significa maior taxa de conversão para seu e-commerce.

2. Aumento de faturamento: sortimento de produtos e upselling

Venda cruzada (cross-selling): combine itens complementares para aumentar o ticket médio. Por exemplo, 35% das vendas da Amazon são atribuídas à recomendação de produtos relacionados.

Produtos exclusivos e personalizados: itens diferenciados têm margens de lucro mais altas e ajudam a atrair nichos específicos. O segmento de DIY (faça você mesmo) cresce 12% ao ano, de acordo com o IBGE.

Produtos de assinatura: modelos de assinatura aumentam o LTV (Lifetime Value) do cliente. Uma pesquisa da McKinsey mostra que empresas com serviços de assinatura têm um crescimento médio de 30% ao ano.

3. Aumento da operação: escalabilidade e logística eficiente

Centros de distribuição estratégicos: localizar estoques próximos aos principais mercados consumidores pode reduzir os custos logísticos em até 20% e diminuir o prazo de entrega, melhorando a experiência do cliente. Isso seria otimizar sua operação.

Automatização: o uso de sistemas ERP e soluções de gestão integrada pode aumentar a eficiência operacional em 40%, segundo um estudo da Deloitte.

Parcerias logísticas: empresas que utilizam serviços de operadores como Correios e transportadoras privadas têm taxas de satisfação do cliente 30% maiores, de acordo com a Gartner.

4. Tributação: como navegar o cenário brasileiro

Planejamento tributário: empresas no Simples Nacional podem economizar até 12% em tributos. Um contador especializado pode ajudar a identificar créditos fiscais relevantes.

Estruturação empresarial: estados como Espírito Santo, Minas Gerais e Santa Catarina oferecem regimes fiscais mais atrativos para e-commerces. Considere a abertura de filiais nessas regiões.

Operar como MEI: o MEI é uma excelente opção para quem está começando, oferecendo tributação simplificada e benefícios fiscais até o limite de R$ 81 mil anuais.

5. Uso de ADS: como alavancar suas campanhas

Segmentação avançada: plataformas como Google Ads e Facebook Ads permitem segmentar públicos com alta precisão. Anúncios direcionados podem aumentar as conversões em até 50%, segundo o WordStream.

Remarketing: campanhas de remarketing são responsáveis por 26% de todas as vendas online, de acordo com a AdRoll. Utilize essa estratégia para recuperar carrinhos abandonados e fidelizar clientes.

Análise de ROI: ferramentas como Google Analytics ajudam a monitorar o desempenho das campanhas e otimizá-las em tempo real, aumentando o retorno sobre investimento em até 35%.

Em 2025, o setor de e-commerce em ferramentas e construção não é apenas promissor, mas uma das áreas de maior crescimento e rentabilidade. Dados robustos indicam que este é o momento ideal para investir em estratégias de expansão. Com foco na experiência do cliente, parcerias com marketplaces e uso de ADS, é possível transformar seu e-commerce em uma referência no mercado. Aproveite as oportunidades, planeje-se estrategicamente e colha os frutos de um setor em franca expansão.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/domine-o-mercado-em-2025-estrategias-dos-grandes-players-para-seu-e-commerce”

 

Shopee supera Amazon e disputa os holofotes com o Mercado Livre

A concorrência entre Mercado Livre, Shopee e Amazon ganhou atualizações na última semana com um estudo do Itaú BBA. O relatório, com autoria de Maria Infantozzi e Thiago Kapulskis, mostra que a varejista singapurense ultrapassou a gigante norte-americana na disputa com o Meli no Brasil.

De acordo com os dados compartilhados, o volume de vendas da Shopee em 2024 dobrou, chegando a R$ 60 bilhões. O resultado, apesar de estar R$ 40 bilhões atrás do Mercado Livre, mostra a força do e-commerce asiático no país e escalada no ano em questão.

O resultado é o dobro do que a Amazon obteve com o mesmo índice no Brasil, além de representar 40% do Mercado Livre. Já em ticket médio, as vendas da Shopee representam cerca de um terço do que o marketplace argentino apresentou.

Cenário positivo

A intepretação dos analistas do Itaú BBA é que a variedade de produtos da Shopee é limitada e precisa ser trabalhada, apesar do volume de transações alto. O relatório mostra também que o maior desafio da asiática será melhorar a velocidade na entrega, baseando-se em investimentos em logística e armazenagem.

Outro apontamento que joga a favor do e-commerce do Singapura é o seu modelo de trabalho atual. Com parcerias com marcas e um recente acordo de comercialização com o Flamengo, a Shopee se posiciona bem no mercado brasileiro. Hoje, uma série de empresas contam com lojas oficiais integradas à plataforma.

Por fim, o crescimento do live commerce na plataforma, tanto entre os vendedores quanto com os usuários, fazem com que as expectativas para o futuro só aumentem.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/shopee-amazon-disputa-mercado-livre”

 

Consumo nas periferias: estudo mostra tendências para 2025

O olhar ao consumidor das periferias brasileiras é cada vez mais atento. Seja com ações de gigantes do e-commerce ou somente observando o crescimento do comércio local, o espaço destinado a este grupo só cresce. A partir disso, é importante também entender as tendências que cerca um ecossistema com mais de 17 milhões de habitantes no país.

Foi o que fez o Nós – Novo Outdoor Social com o Tracking das Favelas, relatório que esquematiza as principais tendências de consumo nas favelas brasileiras para 2025. Ao todo, 10 categorias foram levadas em consideração.

Ao todo, 800 pessoas que moram em periferias no Brasil participaram do levantamento. As informações foram coletadas por meio de um aplicativo que já divide seus usuários por classe social, gênero, idade e localidade. O nível de confiança é de 95%, segundo a empresa.

Abaixo, os destaques do Tracking das Favelas:

Tendências de consumo nas favelas em 2025

E-commerce

As marcas mais conhecidas no cenário nacional, com altos índices de conhecimento e compra, devem dominar. A previsão é que os destaques sejam Shopee e Mercado Livre. Há um aumento na lacuna de preferência entre as líderes e a Shopee se beneficia com este movimento, reverberando na intenção de compra.

Mulheres indicam níveis superiores de conhecimentos das marcas e são as principais responsáveis pelo crescimento das principais plataformas de compra digital nas favelas, com destaque para Shopee.

Alimentos

Grandes marcas dominam a lembrança dos consumidores, mas variedade de concorrentes indica um mercado dinâmico, com espaço para diferentes perfis de empresas atenderem necessidades de um público diversificado.

Reflexo da concorrência acirrada é que as taxas de intenção de compra estão se reduzindo ao longo do tempo, consequência das declarações femininas, que têm exercido papel fundamental na decisão de compra nas famílias.

Entretenimento online

Netflix mantém força em acessos e intenção de uso, mas Globoplay mostra sinais de crescimento regional, com produções locais e conteúdos sob demanda.

Tendências indicam investimento em conteúdo local, estratégias de monetização (TikTok e Kwai têm atraído criadores com foco em ganhos), foco no público jovem (priorização de conteúdos dinâmicos e interativos), integração digital (Instagram e YouTube investem em ecossistemas completos) e personalização (reforço em algoritmos e recomendações regionais).

Bancos e serviços financeiros

Manter altos níveis de serviço e personalização da experiência do cliente é essencial para sustentar a intenção de compra e fidelidade, especialmente em um mercado competitivo e com consumidores exigentes. Nubank, Bradesco e Caixa Econômica lideram consistentemente, refletindo maior penetração e preferência em regiões mais populares quando se fala em “compras”.

Higiene e beleza

Grandes marcas se destacam na lembrança dos consumidores. Embora menções estejam mais concentradas em Dove, Natura e O Boticário, o público traz a amplitude e diversidade de players da categoria.

No contexto de marcas da favela, O Boticário e Natura se destacam como líderes em conhecimento e compra, mas O Boticário mantém uma vantagem significativa em preferência e intenção de compra, consolidando-se como a marca mais desejada. No Centro-Oeste, Seda é a segunda marca em intenção de compra.

Bebidas alcoólicas

O NPS (métrica de satisfação e a fidelidade dos clientes) geral das bebidas alcoólicas é baixo (33,4%), refletindo um mercado em que os consumidores estão mais neutros ou detratores do que promotores. Há uma brecha de satisfação e oportunidade para melhorar a experiência.

Campanhas regionalizadas e inclusivas, sustentabilidade e diversidade como diferenciais, ativações locais para reforçar o pertencimento e a proximidade emocional, além da digitalização e da comunicação omnichannel são insights para os investimentos em marketing.

Bebidas não alcoólicas

Segmentação regional, com investimento em campanhas locais conectadas à cultura das favelas; empoderamento feminino, com ações inclusivas e envolventes para mulheres; sustentabilidade, com embalagens ecológicas e práticas éticas; experiências locais, com ativações comunitárias para fortalecer o vínculo emocional; digitalização, com estratégias em redes sociais e influenciadores locais para gerar autenticidade; e custo-benefício, com produtos acessíveis com qualidade para fidelizar consumidores.

Operadoras de telefonia

O mercado atingiu 262,2 milhões de acessos em novembro de 2024, contra 252 milhões no mesmo mês do ano anterior, segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), e segue consolidado entre Vivo (38,8% de participação), Claro (33,5%) e TIM (23,6%). Vivo e Claro sempre aparecem como líderes de categoria, com tendência da primeira se manter no topo.

A Vivo encerrou o ano passado como líder em preferência e intenção de compra nas favelas brasileiras.

Materiais de limpeza

Alta diversificação na cesta de compras evidencia um mercado pulverizado e aberto a diferentes marcas.

As líderes dominam a mente dos consumidores, mostrando sua forte presença, o que cria oportunidades para se diferenciarem e atenderem a diferentes necessidades, e as desafia a manterem relevância num cenário de crescente competição e de possíveis mudanças nas prioridades, seja por preço, qualidade ou adequação ao perfil local.

Materiais de construção

Tigre é a marca mais presente na mente do público da favela. A forte lembrança de marca da empresa impulsiona seus altos índices de compra, preferência e intenção de compra futura, consolidando sua liderança.

No segmento de tintas, as marcas Coral e Suvinil se destacam pela grande competitividade, disputando espaço de maneira equilibrada, indicando grande concorrência entre o público da favela na categoria.

Fonte: “Consumo nas periferias: estudo mostra tendências para 2025 – E-Commerce Brasil

 

Shopee capacita lojistas com treinamentos gratuitos para o Dia do Consumidor

Ação inclui webinars e lives com especialistas para otimizar uso das ferramentas da plataforma.

A Shopee anunciou uma série de iniciativas voltadas para pequenos e médios empreendedores em preparação para o Dia do Consumidor, celebrado em 15 de março. A ação inclui treinamentos gratuitos e conteúdos sobre estratégias de vendas e uso de ferramentas da plataforma.

Os treinamentos ocorrerão no Centro de Educação do Vendedor e por meio de lives no Instagram, apresentadas por influenciadores que também atuam como vendedores na plataforma. O objetivo é detalhar o uso de recursos como Shopee Live e Shopee Ads para ampliar a visibilidade dos produtos e aumentar as vendas.

“Nosso foco é oferecer aos vendedores o conhecimento necessário para potencializar seus negócios, especialmente em datas comerciais importantes como o Dia do Consumidor”, afirmou a empresa em comunicado.

Durante as transmissões, a plataforma disponibilizará cupons e pacotes promocionais para que os vendedores possam testar as funcionalidades da modalidade de Ads. Além disso, vai compartilhar conteúdos preparatórios no canal do Telegram, que conta com mais de 80 mil membros.

Confira a agenda de eventos:

Treinamentos no Centro de Educação do Vendedor Shopee:

  • 12 de fevereiro, às 19h – Webinar “Shopee Live” com Thais Minelli
  • 19 de fevereiro, às 19h – Webinar “Shopee Ads” com Dane Ads e Karina Leite
    Inscrições no site da Shopee.

Lives no Instagram:

  • 6 de fevereiro, às 19h – Live “Shopee Ads” com Caue Oliveira, Zanone Neto e Elite Ecommerce
  • 25 de fevereiro, às 19h – Live “Dicas para o Dia do Consumidor” com Edson Saldanha e Adriano Paiva

A empresa informou que, desde a criação do Centro de Educação do Vendedor, mais de 500 mil lojistas já passaram por capacitações, enquanto o canal da plataforma no Instagram conta com mais de 100 mil seguidores.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/05/02/2025/gestao/shopee-capacita-lojistas-para-o-dia-do-consumidor-com-treinamentos-gratuitos/”

Estudo de rentabilidade em marketplaces: comparando vendas entre Mercado Livre, Amazon, Shopee e Magalu

O marketplace é o maior fenômeno digital da atualidade e é utilizado pela esmagadora maioria dos compradores digitais brasileiros. Seja pedindo comida ou comprando uma geladeira, os principais players do mercado utilizam o marketplace como estratégia em seus negócios.

Já é tradição que o começo de ano seja marcado por reajustes de tarifas desses ecossistemas, quase sempre capitaneadas pelo Mercado Livre, o atual “cara a ser batido” quando o assunto é venda pela internet. Inclusive comentei sobre esses reajustes no meu artigo da semana passada.

Cenários iniciais de venda

Atualmente, somente Amazon, Shopee e Magazine Luiza ainda demonstram algum fôlego de que é possível alcançar o gigante argentino em números de venda e brigar pelos clientes que parecem, cada dia mais, estarem acostumados com o jeito de comprar criado pelo Mercado Livre.

Por isso, resolvi apresentar neste artigo alguns cenários de vendas e das respectivas tarifas cobradas por cada um desses quatro marketplaces. A ideia é mostrar como é complexo realizar a precificação dentro desses canais e como as ferramentas logísticas desses marketplaces podem impactar na rentabilidade do vendedor.

Todos os nossos exemplos vão ser de um vendedor localizado na cidade de São Paulo, que possui regras e contrato padrão com todos os marketplaces. Vamos considerar que a venda ocorreu para um cliente que também se encontra em São Paulo e que, caso ele seja responsável pelos custos de envio, o valor do frete pago por ele será de R$ 9,90.

Nosso primeiro exemplo vai ser a venda de um carregador de celular, no valor de R$ 49,90.

Nesse primeiro cenário, podemos fazer algumas análises interessantes.

– O frete grátis é oferecido somente na Shopee. Para oferecer esse benefício, o seller precisa estar no modelo de comissão que cobra 20% sobre as vendas. Com isso, a Shopee se torna o canal menos rentável para o vendedor. Em compensação, torna-se o canal mais vantajoso para o comprador, já que o frete é gratuito.

– A Amazon é o canal mais rentável para o vendedor nesse cenário. Isso se deve principalmente à não aplicação da taxa fixa, que é cobrada por todos os demais players.

– Caso o seller opte por enviar o produto para o Full do Mercado Livre e o cliente comprador seja aderente ao serviço “Meli+” (programa de benefícios do Mercado Livre com custo mensal a partir de R$ 9,90), o frete grátis passa a ser aplicado para o produto (benefício de frete grátis para itens Full com valor acima de R$ 29 e entrega pré-programada para um dia específico da semana, o chamado “dia de entrega full”).

– Caso o seller tenha suporte para o serviço de entrega no mesmo dia, todos os marketplaces – exceto a Amazon – oferecem estrutura tecnológica e filtros em buscas para esse tipo de entrega.

Podemos concluir que a Shopee é o canal mais interessante para o comprador, pois oferece entrega grátis e no mesmo dia para o cenário em questão. Por não cobrar frete do comprador, o seller poderia até reajustar o preço do item para compensar a rentabilidade mais baixa e deixar a sua rentabilidade mais próxima à da Amazon, por exemplo.

Na Shopee, se a maioria dos produtos do vendedor tem preço de venda superior a R$ 59, é mais vantajoso entrar no modelo de comissão que cobra 14% sobre as vendas. Sendo assim, no exemplo do carregador, se optarmos por essa troca no modelo de comissão, mesmo reajustando o valor de venda do item de R$ 49,90 para R$ 59,00, ele vai continuar sendo o mais barato perante a concorrência (já que o frete é grátis para o comprador) e vai ser o mais rentável para o seller, que irá receber em sua conta o montante de R$ 46,74, valor que chega a ser 30% superior ao valor de repasse feito pelo canal menos rentável, o Magazine Luiza.

Para nosso segundo exemplo, vamos reajustar o valor do carregador de celular para R$ 80. Nesse cenário, entra em vigor a Política de Frete Grátis dos marketplaces.

O mesmo carregador, vendido pelo mesmo preço em todos os canais, pode gerar ao vendedor uma receita líquida muito diferente. Repare que o valor de repasse varia de R$ 42,65 no canal menos rentável, o Magazine Luiza, até R$ 64,80 no canal mais rentável, a Shopee.

A diferença de rentabilidade chega à marca impressionante de 52% mais repasse na comparação entre Magalu e Shopee.

Nesses quatro canais de venda, apenas Amazon e Magazine Luiza permitem que o seller trabalhe com sua logística própria. Entretanto, no Magazine Luiza, a taxa fixa de R$ 5,00 acaba inviabilizando essa opção para itens com valor de venda tão baixo, uma vez que essa taxa é parcial ou totalmente repassada para o comprador em forma de desconto no frete, deixando o valor de frete reduzido na logística do próprio Magalu. Como a taxa fixa de R$ 5,00 é cobrada mesmo que o seller utilize a logística dele, vamos considerar apenas a hipótese de uso da logística própria no canal Amazon.

Nesse cenário, o canal Amazon se torna o mais rentável, pois não há incidência de taxa fixa no pedido.

Por outro lado, o frete seria cobrado do cliente, deixando o valor final pago por ele mais alto do que em todos os demais canais.

Uma estratégia aqui seria reduzir o preço de venda no canal Amazon. Essa estratégia pode, por exemplo, atrair compradores que utilizam um buscador de preços e filtram pelo mais barato.

Pensando em manter uma rentabilidade parecida com a do melhor canal – no caso, a Shopee -, reajustamos o preço de venda no canal Amazon para R$ 76,00.

A estratégia pode capturar o cliente mais desatento, que não percebe que, mesmo aparentemente mais barato que a concorrência, no final das contas, a Amazon se torna o canal em que o produto vai ficar mais caro para ele…

Mas veja como é “louco” esse universo de precificação dos marketplaces.

Vamos reajustar o preço desse nosso carregador para R$ 180,00 e vamos manter o uso da logística própria do vendedor no canal Amazon.

Ao vender por R$ 170 e cobrar R$ 9,90 de frete do comprador, o item fica dez centavos mais barato que toda a concorrência e ainda é o canal mais rentável para o vendedor.

Isso acontece porque nessa categoria, na Amazon, a comissão final que compõe a taxa de venda é variável: de zero a R$ 100, a Amazon cobra 15% de taxa e, a partir de R$ 100,01, começa a cobrar 10%.

O vendedor mais desatento pode entender que, se o item é vendido por mais de R$ 100,01, a comissão a ser cobrada será de 10%. Mas não! No nosso exemplo, o item vendido por R$ 170 vai ter a cobrança de comissão.

Ou seja, meus amigos, no fim das contas, a comissão não é nem 10% nem 15%. A comissão real no nosso exemplo foi de 12,94%. No Mercado Livre, a comissão cobrada é de 13%; na Shopee, 14%, e no Magazine Luiza, 18%.

Se optarmos por utilizar a logística da Amazon, vamos pagar uma tarifa de frete de R$ 15,05, o que torna a Shopee o canal mais rentável.

Como último exemplo, vamos aumentar substancialmente nosso ticket médio e considerarmos a venda de um smartphone que está na casa dos R$ 2 mil. Já há algum tempo, a Shopee tem uma política de teto de comissão em R$ 100. Essa estratégia visa deixar os itens de valor mais alto com o melhor preço de mercado, já que os custos de comissão ficam reduzidos, a fim de criar no comprador o hábito de buscar itens de valor agregado maior no marketplace, e não só os itens mais “baratinhos”, como a empresa já se consolidou.

O teto de comissão da Shopee

Com o teto de comissão, a Shopee é disparada o canal mais rentável para os vendedores, entregando um repasse quase R$ 300 maior que o canal menos rentável.

Por ser um item de maior valor agregado, embutimos na comissão da Amazon a recém-criada “tarifa de parcelamento sem juros”, que é em um adicional de 1,5% na comissão cobrada do vendedor para que o item em questão aceite parcelamento sem juros nos cartões de crédito. Essa tarifa foi lançada pela empresa em 2024 e precisa ser ativada pelo seller para entrar em vigor. Sendo assim, a comissão efetiva da venda de um celular passa a ser de 13% + 1,5% = 14,5%.

Chegamos ao fim desse estudo com algumas observações a serem feitas:

– Em itens leves, o Magazine Luiza tem sido o canal menos rentável para se trabalhar atualmente. Não foi escopo desse estudo, mas, em itens mais pesados, a partir de 9kg, por ter uma tabela de frete melhor, o canal tende a ser mais rentável que os demais em itens acima de R$ 79;

– Por não cobrar tarifa de frete grátis dos vendedores e por ter um teto de comissão de R$ 100, a Shopee é o canal que tende a ser o mais rentável em todas as categorias, e principalmente para vendedores que possuem itens acima de R$ 59 e estão cadastrados no modelo de comissionamento de 14%;

– O Mercado Livre ganha destaque em itens entre R$ 30 e R$ 79 que estão no Full por oferecer frete grátis sem custos adicionais para os vendedores com clientes que estão no Meli+, o seu programa de fidelidade;

– A Amazon é o canal que possui maior flexibilidade em relação à utilização de logística do próprio vendedor, o que não obriga o vendedor a embutir o custo de frete grátis no preço final e gera valores artificialmente menores para os compradores, o que pode ser positivo em sites de buscas que filtram por menor preço.

Esse estudo foi feito para demonstrar algumas das possibilidades de precificação para marketplaces, mas tome ciência de que ainda há outros cenários não mapeados aqui. Por isso, sempre fique atento à sua precificação para evitar prejuízos.

Fonte: “Estudo de rentabilidade em marketplaces: comparando vendas entre Mercado Livre, Amazon, Shopee e Magalu – E-Commerce Brasil

 

NA SUA CESTA: Mil lives por dia e entrega mais rápida — o plano de ataque da Shopee

Plataforma já atinge um em cada três brasileiros e não vê “qualquer sinal de desaceleração”; confira no novo podcast de EXAME.

Com apenas cinco anos de operação no Brasil, a Shopee alcançou números que impressionam e desafiam outras gigantes do e-commerce, como Magazine Luiza e até mesmo o Mercado Livre, que construiu uma liderança inconteste no país (detém cerca de 40% das vendas do setor).

A varejista de Singapura tem conseguido incomodar e, ao que tudo indica, tem ocupado a posição de principal ameaça ao reinado amarelo do varejo online brasileiro. Hoje, um em cada três brasileiros acessa mensalmente a plataforma e é ela quem lidera em usuários únicos mensais, com 50 milhões registrados, de acordo com dados da SimilarWeb.

As estimativas de mercado são de que o GMV (volume bruto das vendas) da Shopee tenha chegado a R$ 60 bilhões em 2024, dobrando as cifras de 2023.

Do lado dos vendedores, superou os 3 milhões de vendedores brasileiros cadastrados. Desses, um terço nunca tinha vendido online até entra na Shopee. E, apesar da origem asiática, 90% das vendas são de vendedores nacionais.

“O ano de 2024 foi excelente. Aumentamos nosso tráfego no aplicativo em 50% e solidificamos nossa presença no Brasil como o aplicativo mais acessado. Mas achamos que tem um espaço para continuar crescendo mais”, diz Rodrigo Farah, head de live commerce e marca da Shopee, em entrevista ao Na sua cesta, novo podcast do Exame INSIGHT.

Mesmo diante de um ambiente macroeconômico marcado por inflação e juros elevados, a Shopee mantém uma visão otimista para 2025. De acordo com Farah, a empresa não vê “números que indiquem qualquer desaceleração no crescimento”.

Por trás desse crescimento exponencial, estão estratégias que vão desde a aposta em gamificação do aplicativo, crescimento das publicações de live commerce até robustos investimentos em logística.

Corrida pela entrega rápida

A empresa conta com 12 centros de distribuição – sendo 11 no modelo cross-docking e 1 fulfillment –, além de mais de 150 hubs logísticos e 2 mil agências Shopee espalhadas pelo Brasil. São centros de distribuição em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Bahia, Pernambuco, Goiás, Rio Grande do Sul e, em dezembro, abriu seu primeiro ponto em Manaus.

A abertura do primeiro centro de distribuição fulfillment na região metropolitana de São Paulo, em setembro de 2024, marcou um avanço importante na estratégia de reduzir os prazos de entrega. Nesse modelo, a Shopee armazena produtos dos vendedores, diminuindo etapas logísticas e acelerando a entrega ao consumidor final, permitindo entregar no mesmo dia ou no dia seguinte.

“Entrega rápida é sinônimo de satisfação. Quando um pedido chega antes do esperado, o cliente não só fica feliz, mas também fidelizado”, destaca Farah.

Mas ganhar mais musculatura na estrutura logística ainda é um desafio para a asiática e um fator crucial na disputa por uma fatia maior no bole do e-commerce brasileiro.

O Meli, por exemplo, têm planos agressivos de expansão logística. Neste ano a plataforma argentina deve chegar a 21 CDs no país.

Vendedor na tela do celular

Pelas estimativas da varejista, 95% das vendas acontecem no celular, via aplicativo. Por isso, uma das principais apostas da Shopee tem sido o live commerce, ferramenta que une transmissões ao vivo e compras em tempo real diretamente no aplicativo e que tem feito da varejista uma das principais referências do tema no país.

“Não fazemos live commerce porque é legal, mas porque tem impacto real nas vendas. É uma das principais apostas da Shopee em 2025”, diz.

O modelo evoluiu de 50 transmissões diárias ao fim de 2023 para mais de 1 mil lives por dia em 2025. Hoje, a plataforma já tem 1,5 milhão de vendedores e 2 milhões de afiliados habilitados para a função.

Também capacitou mais de 500 mil empreendedores por meio do Centro de Educação ao Vendedor, criado em 2020. A iniciativa oferece treinamentos para ajudar vendedores a otimizar suas operações e tirar o máximo proveito do live commerce e outras ferramentas da plataforma.

A Shopee também tem investido pesado em marketing para consolidar a marca no Brasil. A companhia faz sucesso com as campanhas das datas duplas, ao estilo do já célebre dia dos solteiros, 11/11.

Embora não revele os valores, Farah diz que a empresa aumentou seu orçamento de marketing para 2025 em relação ao ano anterior. Uma das ações de maior destaque foi o patrocínio ao Flamengo, clube com a maior torcida do país, que também conta com uma loja oficial na plataforma.

A estratégia é clara, diz Farah: alcançar consumidores de todas as idades e classes sociais.

Fonte:”Para crescer mais no Brasil em 2025, a Shopee já tem suas apostas: Live Commerce, expansão logística e… o Flamengo | Exame INSIGHT

Magazine Luiza reajusta tarifas no marketplace e já cobra até 22% mais que Mercado Livre

Já virou tradição. Todo fim de ano, o Mercado Livre anuncia um reajuste nas tarifas de frete cobrada dos seus vendedores do marketplace em itens com valor acima de R$ 79. Os reajustes costumam calibrar as tarifas para mais ou para menos, de acordo com a estratégia para o ano seguinte desenhada pela companhia.

Dessa vez, os reajustes foram majoritariamente para cima, com exceção dos custos de coleta para envio de itens para os armazéns do Mercado Livre (o famoso “full”), que agora vão contar com redução de custos à medida em que se aumenta o volume de itens enviados. Todos os demais anúncios foram de incrementos de tarifas.

Reajustes nos custos de coleta

O destaque vai para a taxa fixa de R$ 6, que agora será escalonada e irá variar de acordo com o valor de venda do item, complicando os cálculos dos vendedores.

A categoria de Livros, na qual não existia a cobrança dessa tarifa, também passa a contar com a mesma dinâmica, com valores um pouco inferiores ao das demais categorias.

Os custos de retirada de estoque dos armazéns do Mercado Livre sofreram reajuste de 3% a 10%, enquanto os custos de frete grátis em pedidos acima de R$ 79 contaram com um reajuste médio de 3,7%.

No embalo do anúncio do Mercado Livre, o Magazine Luiza também anunciou reajustes em suas tarifas de Frete Grátis cobradas dos vendedores do seu marketplace.

Para conseguirmos comparar os custos com mais isonomia, consideramos a taxa fixa de R$ 5 cobrada pelo Magazine Luiza como parte do custo de frete, uma vez que, no Mercado Livre, essa mesma tarifa não existe quando a tarifa de frete grátis já é aplicada naquele determinado anúncio.

Comparação de fretes entre Magazine Luiza e Mercado Livre

Ao compararmos as tarifas de Magazine Luiza e Mercado Livre, podemos perceber que o Magalu tem um frete até 22% mais caro que o do Mercado Livre, e que essa diferença é maior nos itens mais leves, de até 4kg.

A logística do Magazine Luiza começa a ficar mais vantajosa em itens a partir de 5kg, em que praticamente está empatada com o valor cobrado pelo Mercado Livre na mesma faixa de peso.

Para itens mais pesados, o frete do Magalu torna-se a opção mais econômica, registrando uma diferença de até 20% no valor cobrado perante o principal concorrente digital.

Também é interessante observar que, entre os quatro grandes marketplaces, apenas o Magazine Luiza tem uma estratégia de frete grátis similar à do Mercado Livre.

Na Amazon, a grande maioria dos sellers utiliza logística própria ou serviço de fulfillment da companhia, o Amazon Prime. O serviço de coleta ou postagem nos Correios ainda é bem tímido na empresa americana.

Na Shopee, ainda não existe tarifa de frete grátis paga pelos lojistas de seu marketplace. Resta a expectativa de como será daqui em diante, com o lançamento oficial do serviço de fulfillment da empresa, ainda neste ano.

Fonte: “Magazine Luiza reajusta tarifas no marketplace e já cobra até 22% mais que Mercado Livre – E-Commerce Brasil

 

A logística por trás de grandes marketplaces

A logística de grandes marketplaces é uma operação altamente complexa que combina tecnologia de ponta, estratégias de gestão global e adaptação a regulamentações locais. Para atender a milhões de pedidos diários, as gigantes do e-commerce estruturam sistemas logísticos robustos que garantem escalabilidade, agilidade e eficiência em escala global.

A escalabilidade e a estabilidade em marketplaces

A escalabilidade e a estabilidade são pilares centrais para marketplaces globais como Shopee. Para lidar com milhões de acessos simultâneos, esses players contam com uma infraestrutura tecnológica avançada, capaz de integrar sistemas de pagamento, emitir documentos fiscais e garantir a segurança dos dados dos consumidores.

A emissão e a gestão de documentos fiscais, como notas fiscais eletrônicas e conhecimentos de transporte, são automatizadas para cumprir exigências legais em diferentes países, incluindo o Brasil. Essa automação não apenas reduz o risco de erros, mas também agiliza os processos, mesmo em períodos de alta demanda, como grandes eventos promocionais.

Além disso, ferramentas de monitoramento em tempo real, integradas ao GPS, desempenham um papel fundamental na operação. Elas permitem rastrear entregas, prever problemas e assegurar a eficiência do processo logístico, oferecendo maior transparência tanto para a empresa quanto para o consumidor final.

O desafio da adaptação às regulamentações locais

Um dos maiores desafios enfrentados por marketplaces globais é a necessidade de adaptar suas operações às regulamentações locais de cada país onde atuam. A Shopee e outros marketplaces utilizam tecnologias específicas para cada mercado, garantindo conformidade com legislações fiscais e regulatórias.

No Brasil, por exemplo, é essencial atender às exigências fiscais complexas, como o Diferencial de Alíquota (Difal) e a gestão de pedágios e CIOT (Código Identificador da Operação de Transporte). A integração tecnológica permite que essas empresas gerenciem essas obrigações de maneira eficiente, evitando multas ou interrupções nas operações.

Além disso, a logística reversa, um dos maiores desafios do e-commerce, é otimizada com estratégias específicas. Ferramentas tecnológicas ajudam a agilizar o processo de devolução, desde o rastreamento do produto até a reintegração ao estoque, oferecendo maior conveniência ao consumidor.

A cotação e a contratação de fretes são processos que demandam alta eficiência para reduzir custos e manter a competitividade. Grandes marketplaces utilizam plataformas que analisam dados em tempo real para selecionar as melhores opções de transporte, levando em consideração fatores como custo, prazo de entrega e confiabilidade do transportador.

A gestão financeira das transportadoras, incluindo contas a pagar e receber, também é apoiada por tecnologia. Isso permite uma administração mais ágil e precisa dos recursos, o que é crucial em operações que envolvem múltiplos fornecedores e altos volumes de transações.

A logística por trás de grandes marketplaces é um exemplo claro de como a tecnologia transforma operações de grande escala em processos eficientes e escaláveis. A automação, o uso de dados em tempo real e a integração de sistemas globais são diferenciais que permitem a essas empresas atenderem às demandas crescentes de consumidores em todo o mundo.

À medida que o mercado de e-commerce continua a evoluir, a capacidade de inovar na logística será determinante para o sucesso dessas gigantes. Investir em tecnologias avançadas não é apenas uma vantagem competitiva, mas uma necessidade para garantir a sustentabilidade e o crescimento das operações.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/a-logistica-por-tras-de-grandes-marketplaces”

As estratégias que impulsionaram o crescimento da Shopee em 2024

Marketplace aumentou sua base de usuários em 30% no último ano. Veja os principais destaques da estretégia de crescimento:

O mercado de marketplaces no Brasil segue em alta, com a Shopee consolidando sua posição como uma das plataformas mais dinâmicas do setor. Em 2024, a empresa registrou um crescimento expressivo de 30%, impulsionado por inovação logística, estratégias de engajamento e a adoção crescente de métodos de pagamento digitais.

Além do aumento do número de usuários, a Shopee registrou um aumento de 50% no tráfego diário. No centro desse crescimento está a preferência dos brasileiros pelo Pix, que representou 55% de todas as transações realizadas na plataforma.

“O crescimento expressivo no número de novos usuários demonstra a força do nosso ecossistema. Observamos tendências claras de consumo, com destaque para a busca por praticidade, bem-estar e entretenimento”, diz Felipe Piringer, diretor de Marketing da Shopee.

De acordo com um relatório do Citi divulgado em outubro, com base em dados da SimilarWeb e SensorTower, a Shopee mantém sua posição como uma das líderes do mercado de marketplaces no Brasil, ficando atrás apenas do Mercado Livre em usuários ativos mensais (MAU, na sigla em inglês).

1. Facilidade de pagamento com Pix

A Shopee consolidou o Pix como o método de pagamento preferido na plataforma. Ao longo do ano, 55% das transações foram realizadas por meio dessa modalidade, que se destaca pela agilidade e praticidade. Essa aposta foi fundamental para atrair novos consumidores, especialmente em um país onde o Pix já é amplamente utilizado por diferentes faixas de renda.

2. Diversidade de produtos

Um dos maiores diferenciais da Shopee em 2024 foi sua ampla variedade de itens disponíveis. Entre os produtos mais vendidos destacaram-se smartphones, consoles PS5, fritadeiras elétricas, projetores 4K e bicicletas, mostrando a força das categorias de tecnologia e bem-estar.

A busca por conforto e praticidade também influenciou as preferências dos consumidores. Produtos como vestidos, tênis, fones de ouvido Bluetooth e mochilas estavam entre os mais procurados. Já a lista de itens mais favoritados pelos usuários incluiu itens para o lar, como jogos de lençol, mini liquidificadores, escovas de limpeza e mops giratórios, reforçando o apelo da Shopee para diferentes públicos e necessidades.

3. Eficiência logística

A logística foi outro ponto alto da estratégia da Shopee. Em 2024, a empresa registrou um aumento significativo na demanda pela entrega no dia seguinte. Produtos como smartphones, projetores, fones de ouvido e furadeiras lideraram as vendas nesta modalidade.

A eficiência da operação permitiu até mesmo uma entrega em menos de uma hora, estabelecendo um novo padrão de rapidez para o setor. Esse compromisso com agilidade reforçou a experiência do consumidor, tornando o processo de compra ainda mais atrativo.

Neste mês, a Shopee reforçou sua presença no Brasil com a inauguração de um novo hub logístico em Manaus, marcando sua expansão na região Norte. Com 12 centros de distribuição e mais de 150 hubs logísticos dedicados a produtos de vendedores brasileiros, a empresa segue investindo em infraestrutura para reduzir o tempo de entrega e melhorar a experiência de compra dos consumidores. A nova unidade no Amazonas amplia a rede de mais de 2.500 agências Shopee, que já facilitam o envio de pedidos em todo o país.

4. Engajamento por meio de lives

As transmissões ao vivo se tornaram uma peça-chave na estratégia da Shopee para engajar os usuários e aumentar as vendas. Em 2024, a plataforma registrou uma média de mil lives diárias, totalizando mais de 200 mil horas transmitidas ao longo do ano.

Em comparação com 2023, o número de visualizações aumentou seis vezes, enquanto curtidas dobraram e comentários quadruplicaram. Essa interação direta com vendedores e produtos aproximou os consumidores da experiência de compra, criando uma dinâmica mais personalizada e divertida.

5. Entretenimento como diferencial

Além das compras, a Shopee apostou no entretenimento como uma forma de manter os consumidores engajados. O tempo de uso dos jogos no aplicativo cresceu mais de 40% em 2024, destacando o sucesso da estratégia de gamificação.

Essa abordagem transformou a experiência do usuário, que passou a ver a plataforma não apenas como um local de compras, mas também como uma fonte de diversão e interação.

Fonte: “https://exame.com/negocios/as-estrategias-que-impulsionaram-o-crescimento-da-shopee-em-2024/”