Shopee ultrapassa Shein em downloads, à espera da Temu

No momento em que cada clique importa, o mercado espera para breve a entrada no país da Temu, gigante chinês do comércio eletrônico.

Os estrangeiros estão dominando as vendas online no Brasil. Com a derrocada da Americanas, em recuperação judicial depois da fraude contábil de R$ 25 bilhões, os últimos meses têm sido de rearranjo no mapa do varejo eletrônico nacional.

Houve mudanças significativas em três grandes métricas que indicam o sucesso dos sites de compras: vendas brutas (GMV, na sigla em inglês), número de downloads do aplicativo e total de visitas à página (tráfego).

A disputa ocorre no momento em que as vendas online das varejistas brasileiras estagnaram: alta de 0,7% em 2023 em comparação ao ano anterior, para R$ 286,5 bilhões, segundo dados da consultoria Varese Retail, com base em dados da NielsenIQ Ebit. Ninguém está mais disposto a “rasgar dinheiro” com fortes promoções e oferta indiscriminada de fretes grátis.

No momento em que cada clique importa, o mercado espera para breve a entrada no país da Temu, gigante chinês do comércio eletrônico. Chamada de “Amazon com esteroides”, a empresa ultrapassou a Shein e a Amazon e desde maio do ano passado tem sido o aplicativo de compras mais baixado do mundo.

Nos últimos 12 meses, a singapurense Shopee ultrapassou a chinesa Shein em número de downloads, tornando-se o segundo aplicativo mais baixado do país, só atrás do argentino Mercado Livre, de acordo com a ferramenta de pesquisas de mercado AppMagic.

Em abril do ano passado, a Shein estava liderando o número de downloads no país, mas perdeu o posto em novembro. Entre abril de 2022 e março de 2023, o tráfego da Shein no Brasil triplicou. Mas nos 12 meses seguintes, houve uma queda de 20% nas visitas ao site, conforme levantamento da plataforma de marketing digital Semrush para a Folha de S.Paulo.

Segundo Erich Casagrande, principal executivo de marketing da Semrush no Brasil, a adesão em setembro ao programa do governo federal Remessa Conforme -que determinou Imposto de Importação de 60% para compras internacionais acima de US$ 50 (R$ 262) e 17% de ICMS– causou impacto nas vendas.

“Mesmo com a empresa absorvendo parte da alta dos custos, o consumidor sentiu a alta de preços”, diz.

Procurada, a Shein não quis comentar, mas divulgou nota em que critica o possível aumento da alíquota de ICMS de 17% para 25%, que incide sobre as compras feitas nos sites que aderiram ao Remessa Conforme. A medida estava sendo discutida pelos Estados, mas a decisão foi adiada.

A Shein está em um processo de nacionalização das suas operações, com a meta de atingir 85% das suas vendas a partir de sellers (lojistas que vendem seus produtos no marketplace) locais até o final de 2026, com a contratação de 2.000 fábricas no país.

O Mercado Livre, que acaba de anunciar o vultoso aporte de R$ 23 bilhões no Brasil neste ano, para aumentar sua infraestrutura, base operacional e logística, além da equipe (serão 6.500 contratações em 2024), continua como líder em vendas e retomou o primeiro lugar em downloads, mas em tráfego seu crescimento foi de apenas 1% entre março de 2023 e março deste ano, conforme levantamento da Semrush. No período, o indicador da Amazon avançou 3,2%, e o da Shopee 26,3%.

Em 2023, o site brasileiro da americana Amazon, que estava em quinto lugar entre os maiores marketplaces do país, passou ao terceiro lugar, com vendas estimadas em R$ 25 bilhões, segundo a consultoria Varese Retail.

No último dia 17, a Amazon divulgou pela primeira vez os seus investimentos no país desde que chegou, em 2011: R$ 33 bilhões, em infraestrutura e salários.

Já a Shopee ultrapassou as brasileiras Casas Bahia e Americanas, para ocupar o quarto lugar em vendas online, segundo a Varese Retail. “O nosso Dia do Consumidor, em 15 de março, ultrapassou em vendas a Black Friday”, disse à Folha Felipe Piringer, diretor de marketing e estratégia da empresa no país.

O processo de “nacionalização” do gigante de Singapura já está mais adiantado: segundo a Shopee, 90% das suas vendas hoje no país são de sellers locais.

A empresa não abre investimentos ou receita, mas garante ter um terço dos consumidores brasileiros logados em seu site ou aplicativo todo mês.

A companhia acaba de inaugurar o seu 11º centro de distribuição (CD) no país, na região metropolitana de Porto Alegre, e de abrir mais um hub logístico, agora em Palmas. Em fevereiro, outro CD foi aberto em Goiânia.

Em hubs logísticos (que só fazem a separação da mercadoria) são 110 no Brasil até agora, com uma cobertura em 22 Estados.

“Depois que a gente entra com uma operação logística com o nosso hub, conseguimos melhorar muito a experiência do consumidor, com uma entrega mais rápida, e a partir daí aumentar a demanda na região”, diz Rafael Flores, diretor de expansão e malha logística da Shopee Brasil.

As categorias de eletroeletrônicos e moda têm sido as mais buscadas da empresa nos últimos meses. No caso do vestuário, é um indicativo do aumento da concorrência com a Shein, que ainda mantém o posto de aplicativo de moda mais baixado do país.

“Todo mundo olha mais para moda, um segmento do comércio online onde há mais chances de crescer, porque ainda é pouco explorado”, diz Luiz Guanais, analista de consumo e varejo do BTG Pactual.

O especialista lembra que a Shein, cujas vendas no país são estimadas em mais de R$ 10 bilhões, é um marketplace vertical, ou seja, especializado.

“Já concorrentes como Shopee e a Temu são mais generalistas”, afirma Guanais, que destaca o poder de fogo da Temu, criada há menos de dois anos e pertencente ao grupo chinês Pinduoduo.

Eles têm recursos como compras em grupo e um forte time de influencers, os criadores de conteúdo. “São conhecidos por atingirem principalmente consumidores mais jovens, com uma estratégia de preços baixos e ferramentas de gamificação, que podem ter efeito viciante”, diz Guanais.

“O número de usuários ativos mensais no seu aplicativo nos Estados Unidos disparou 950% no quarto trimestre do ano passado, assim como as suas despesas com publicidade digital”, afirma.
Para se ter uma ideia, a Temu foi uma das principais anunciantes do Super Bowl, final da principal liga de futebol americano dos Estados Unidos.

TEMU AINDA NÃO ESTREOU, MAS JÁ TEM MAIS DOWNLOADS QUE MARISA E ZARA

A Folha questionou a Temu sobre a sua chegada ao país, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.

Antes mesmo de estrear, a chinesa já passou à frente de outros varejistas consolidados no país: a Temu ocupa hoje o 65º lugar no ranking dos aplicativos de compras mais baixados do Brasil, à frente da Marisa (66º), Mobly (67º) e Zara (75º), de acordo com o App Magic.

A Temu já está fazendo um trabalho de captação de base, em busca de potenciais consumidores, com envio de email marketing, por exemplo, diz Alberto Serrentino, sócio da consultoria Varese Retail.

“A Temu é um negócio emergente em todo o mundo. Eles devem chegar ao Brasil neste ano de forma agressiva, uma vez que seguem a Shein pelo mundo com um modelo parecido, com destaque para a moda barata”, afirma.

O avanço das plataformas estrangeiras de comércio eletrônico deve manter a competição acirrada neste ano, segundo o Goldman Sachs.

Para o banco, as varejistas brasileiras podem ser beneficiadas com o aumento da formalização dos sellers (lojistas que vendem seus produtos nos marketplaces, a quem pagam uma comissão) e os efeitos do programa Remessa Conforme, medidas que aumentaram os custos para os asiáticos.

“No entanto, a chegada da Temu e da plataforma de compras do TikTok, o TikTok Shop, devem manter a concorrência e o custo de aquisição de clientes alto para 2024”, afirma o relatório “Perspectivas: 10 temas para varejo e comércio eletrônico no Brasil em 2024”, assinado por Irma Sgarz, Felipe Rached e Gustavo Fratini.

De acordo com a Varese Retail, o Magalu também foi beneficiado pela perda de clientes da Americanas, ao passar da terceira para a segunda posição em faturamento bruto (GMV, na sigla em inglês). É a única brasileira no ranking dos cinco maiores marketplaces do país.

“Varejistas como Magalu e Casas Bahia continuam muito relevantes”, diz Serrentino. “Mas no Brasil, o consumo depende fundamentalmente de crédito, o que impacta a compra de itens de maior valor agregado, como eletrônicos.”

Os marketplaces nacionais veem parte do seu capital “empatado” nos CDs, com a formação de estoques.

Já nos estrangeiros a maior parte ou todas as suas vendas vêm de produtos oferecidos pelos sellers, o que lhes proporciona maior capital de giro e menos risco.

Para o banco Goldman Sachs, o comércio eletrônico (incluindo varejistas brasileiras e estrangeiras) deve crescer 15% no país neste ano, um avanço frente à alta de 7% no ano passado. Com isso, as vendas online vão representar 14% do varejo brasileiro.

Fonte: “https://jornaldebrasilia.com.br/noticias/economia/shopee-ultrapassa-shein-em-downloads-a-espera-da-temu/”

 

 

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Na disputa com Meli pelo domínio do comércio eletrônico, Shopee abre 11° centro logístico no Brasil

O marketplace Shopee mais que dobrou o número de centros de distribuição no Brasil em um ano.

A varejista online Shopee anunciou nesta semana a abertura do 11º centro de distribuição em dois anos no Brasil, o segundo inaugurado em 2024. Em 12 meses, a plataforma mais que dobrou sua malha logística no país em uma aposta no mercado no qual reúne 3 milhões de vendedores.

Localizado na região metropolitana de Porto Alegre, o novo galpão vai atender mais de 600 cidades do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A expectativa é aumentar em 60% a capacidade de entrega nos estados da região Sul

“Com essa abertura reforçamos o nosso compromisso em oferecer uma experiência cada vez melhor aos usuários. A expansão logística é uma das prioridades da Shopee para 2024”, diz Rafael Flores, diretor de expansão e malha logística na Shopee.

O investimento da Shopee no Brasil faz parte da corrida das varejistas online no mercado brasileiro. Nesta semana, o Mercado Livre anunciou que vai investir R$ 23bilhões na operação brasileira. Serviços financeiros, tecnologia e logística serão destino principal do aporte no país.

A Shopee não divulga o valor investido na multiplicação de centros de distribuição e hubs que fazem parte da cadeia logística da plataforma.

“Queremos contribuir com o crescimento do ecossistema de e-commerce no Brasil, trazendo cada vez mais negócios para o digital. Também acreditamos que, à medida que o comércio eletrônico cresce, há espaço para todos crescerem juntos”, diz Flores.

A expansão logística

A expansão logística da Shopee acelerou no ano passado. Em 2023, foram inaugurados dois centros de distribuição no Nordeste, na Bahia e em Pernambuco, e dois em São Paulo, em Guarulhos e Cravinhos.

“Neste ano já abrimos um centro de distribuição em Goiás e, agora, esse novo centro no Rio Grande do Sul. No período de um ano, abrimos 6 centros de distribuição no país. A Shopee quer ampliar a malha logística por todo país, adentrando novos estados e regiões”, diz o diretor.

Até o momento, os estados da região sul eram abastecidos pelo centro de distribuição de Curitiba, no Paraná. A região conta também com 19 hubs, responsáveis pela coleta e entrega de produtos.

“Desde o início de nossa operação no Brasil, foi necessário criar estratégias específicas com a colaboração de parceiros locais, ajustes na comunicação e oferta de serviços logísticos eficientes. A abertura no Rio Grande do Sul acontece no momento certo para melhor atender essa região”, diz.

O centro de distribuição opera no modelo cross-docking, em que as mercadorias coletadas por meio de parceiros logísticos são reorganizadas e encaminhadas aos mais de 100 hubs logísticos de coleta e entrega da plataforma.

A Shopee não confirma se abrirá novos centros de distribuição em 2024, mas diz que quer melhorar cada vez mais as operações, com otimização de entrega para os consumidores e também de coleta ágil para os vendedores. Resta saber em qual colocação a plataforma vai ficar na corrida das varejistas online em 2024.

Fonte: “Shopee abre 11° centro logístico em disputa com Meli pelo varejo online no Brasil (exame.com)

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Temu: o que é e quando o e-commerce chega ao Brasil?

Descubra porque gigantes do varejo como Shopee, Shein e Amazon veem a novidade como uma ameaça

Com valor de mercado na casa dos US$ 150 bilhões, a Temu compete com a rival Alibaba pelo primeiro lugar entre as empresas chinesas mais valiosas listadas na bolsa de valores dos EUA. Além disso, a nova plataforma de vendas on-line vem ganhando destaque pelos altos investimentos em propagandas e por emplacar estratégias diferentes dos demais concorrentes.

No entanto, o que exatamente é o Temu, e quando o e-commerce chega ao Brasil? Entenda mais detalhes sobre esta novidade das compras online e suas polêmicas.

Temu é mais uma empresa chinesa de comércio eletrônico, mas que promete se destacar e, na verdade, já vem se destacando mundo afora. A plataforma é uma espécie de Shein com Shopee e aposta em tudo, desde a venda de roupas a eletrônicos e móveis.

O novo e-commerce foi lançado em 2022 nos Estados Unidos e em seguida no Reino Unido e agora já está tomando espaço em diversos países.

Seu sucesso é tão evidente, que um especialista em varejo chegou a dizer que a Temu é a “Amazon com esteroides”. E se você pensa que ele exagerou no comentário, é porque ainda não viu os números de alcance do aplicativo dessa plataforma.

Desde que surgiu, a Temu tem liderado as paradas globais de downloads de aplicativos, com quase 152 milhões de americanos usando a plataforma todos os meses, segundo dados coletados pela ferramenta de análise SimilarWeb.

O marketing da empresa investiu simplesmente em seis comerciais de 30 segundos durante um dos maiores eventos americanos, o Super Bowl. Para se ter ideia, cada comercial do Super Bowl custa em torno de US$ 7 milhões, o equivalente a R$ 35 milhões. Além disso, as propagandas do Temu carregam um slogan um tanto polêmico “compre como um bilionário”, que alimentou ainda mais a popularidade da plataforma.

Outro investimento da empresa é direcionado ao micromarketing, que acontece através de influenciadores que promovem os produtos da Temu, ao sugerir compras na plataforma por meio de redes sociais.

A plataforma também investe em uma estratégia de coleta de dados, onde coletam informações sobre as tendências de consumo, os produtos mais pesquisados e clicados, e, em seguida, fornecem tais dados aos fabricantes individuais, o que impulsiona ainda mais suas vendas.

Quando a Temu chega ao Brasil?

Com produtos a preços baixos, a empresa chinesa, que já fatura mais que rivais nos Estados Unidos, gera expectativas para sua chegada no Brasil. Ainda mais por que promete bater valores de produtos de compras das nossas queridas Shein e Shopee.

A promessa é que a Temu chegue oficialmente ao mercado brasileiro ainda no primeiro semestre de 2024. Então, prepare-se para baixar o app e comprar como um bilionário, enchendo o seu carrinho na plataforma!

Fonte: “https://olhardigital.com.br/2024/03/28/pro/temu-o-que-e-e-quando-o-e-commerce-chega-ao-brasil/”

 

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Shopee, Magalu e Americanas realizam mudanças de regras e tarifas em seus marketplaces

Os últimos dias foram repletos de novidades para os vendedores dos marketplaces Shopee, Magazine Luiza e Americanas. A “dona Shô” anunciou regras mais rígidas para o prazo de postagem dos pedidos; o Magalu anunciou novas tarifas de coleta para o Fulfillment e prorrogou benefícios do serviço; enquanto isso, a Americanas reformulou seu programa de frete grátis, ajustando tarifas do serviço e mudando a dinâmica de precificação. Vamos ver em detalhes cada uma dessas mudanças agora.

Shopee

O sistema de reputação da Shopee para vendedores é chamado de Pontos de Penalidade e, como o nome sugere, vai aplicando pontos a medida que infrações são cometidas. Elas possuem pesos diferentes de acordo com a gravidade, num modelo bem similar ao da carteira de motorista. Esses pontos gerados impactam na reputação do seller durante o trimestre vigente.

Até então, ao longo de sete dias, o seller poderia ter até 8% de pedidos não enviados no prazo de postagem determinado sem receber uma penalidade. A partir deste 1 de abril, esse índice vai ser reduzido para 5%.

Essa alteração segue a linha de abordagem adotada por todos os marketplaces. Ou seja, a cada nova atualização, deixam os prazos e métricas ainda mais apertados para os vendedores, exigindo níveis de serviço cada vez mais compatíveis com a expectativa dos consumidores.

Magazine Luiza

O Magalu anunciou mudanças no seu serviço de Fulfillment. Desde o seu lançamento, o serviço tornou-se o principal investimento da companhia quando pensamos em marketplace. Para atrair vendedores, muitas tarifas estão zeradas ou subsidiadas.

Um exemplo é a tarifa de armazenamento para produtos considerados “Leves” pelo Magalu. A cobrança estava isenta até o mês de março e agora essa isenção foi prorrogada até junho. Os demais produtos estão com cobrança de tarifa de armazenagem que varia de acordo com a classificação de tamanho do item.

O marketplace também confirmou que a tarifa de frete vai continuar com a melhor política disponível dentro do canal atualmente — pedidos enviados pelo Full tem um desconto de 75% na tarifa de frete grátis.

Por outro lado, o custo para envio dos produtos dos vendedores para o Centro de Distribuição (CD) do Magalu foi reajustado. Desde o dia 21/03/24, o custo de coleta passou a também levar em conta a distância do seller até o CD. Com isso, chega ao fim a tarifa única de coleta e passa a vigorar uma política de seis faixas de cobrança:

⦁ até 50 Km de distância;
⦁ entre 50 e 100 Km;
⦁ entre 100 e 250 Km;
⦁ entre 250 e 400 Km;
⦁ entre 400 e 1000 Km;
⦁ acima de 1000 Km.

Para exemplificar, vou deixar a tabela mais econômica e a mais cara. Vale reforçar que quanto mais carga você envia para o armazazém, menor é a tarifa cobrada por metro cúbico.

Americanas

Deixei por último a maior mudança anunciada pelos marketplaces recentemente. Ao longo dos últimos dois anos vimos os custos logísticos aumentando consideravelmente, o que levou a um aumento das tarifas de frete cobrada pelos marketplaces dos vendedores.

Na contramão do mercado e mesmo diante de um rombo bilionário anunciado no início do ano passado, a Americanas não promoveu nenhum reajuste tarifário. Até agora.

Os custos que entram em vigor neste dia primeiro de abril trazem reajustes que equiparam a Americanas às tarifas que já são cobradas pelos outros marketplaces. As variações rondam em torno de 15% e atingem os vendedores do sul e sudeste. Mas há casos de tarifas que foram reduzidas, principalmente na categoria de itens pesados, aqueles com peso superior a 30Kg.

Houve também uma mudança no valor base utilizado para aplicação do frete grátis, que era R$ 80 e agora passa a ser de R$ 90. Ou seja, a partir de agora a tarifa de frete grátis é cobrada para itens com valor de venda superior a noventa reais.

Com essa mudança, a Americanas passa a ser o marketplace que exige o maior valor de carrinho para oferecer frete grátis (embora haja uma cobrança de tarifa adicional para itens vendidos entre R$ 40 e R$ 89,99, que disponibiliza o frete grátis para compradores de algumas regiões específicas).

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/shopee-magalu-e-americanas-realizam-mudancas-de-regras-e-tarifas-em-seus-marketplaces”

 

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Shopee: vendas na Semana do Consumidor superam em 20% a da Black Friday

Um levantamento da Shopee mostra que lojistas do marketplace venderam 100% a mais quando comparado a Semana do Consumidor de 2023 — e 20% superior às vendas da semana da Black Friday. Ainda assim, o tíquete médio apresentado pela empresa foi de R$ 200,00, 20% menor em relação ao ano anterior.

Interessante saber que, diferentemente da previsão da Ecglobal — que citava o crescimento de preferência por itens dos setores de moda e beleza, com 54% e 49%, respectivamente — o estudo do marketplace marcou outra sequência de gostos, como você acompanha a seguir.

Produtos mais vendidos

A análise dos produtos mais vendidos sugere que os consumidores estão buscando mais por tecnologia, segurança e praticidade. A lista dos mais vendidos ficou:

  • smartphones;
  • videogames;
  • kit de câmera de segurança;
  • fritadeira elétrica;
  • e lavadoras de alta pressão.

Pix ganha terreno no Dia do Consumidor

Outro insight trazido pelo marketplace foi sobre o aumento do pagamento por Pix. No dia do evento, a modalidade de pagamento apareceu em 48% das transações realizadas.

No início do ano, a Shopee já havia revelado um aumento de 60% nos pagamentos via Pix em relação a 2022, já que mais de 50% das compras eram feitas pelo meio de pagamento.

Record de lives

Ao longo do Dia do Consumidor, o marketplace bateu o recorde de live commerce com mais de 1.000 transmissões de pequenos, médios e grandes varejistas no app. Ao todo foram 11 milhões de visualizações, com direito a duas Mega Lives com 2h de duração cada.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/shopee-vendas-na-semana-do-consumidor-2024”

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Shopee atinge a marca de 100 mil vendedores habilitados para live commerce em sua base

Plataforma conta com uma média de 150 transmissões diárias.

Com uma média de 150 transmissões diárias em seu aplicativo, o marketplace Shopee já conta com uma base de 100 mil vendedores aptos para a realização de live commerce na plataforma, demonstrando um aumento no engajamento dos clientes.

A plataforma Shopee Lives foi lançada em 2022 e já realizou mais de 20 mil lives, acumulando números acima de 400 milhões de visualizações, gerando mais de 100 bilhões de minutos de conteúdo assistido e uma média de 15 likes por visualização. O marketplace também ultrapassou 20 milhões de comentários.

“O live commerce é uma das grandes apostas de crescimento da Shopee para 2024. Estamos muito satisfeitos com a escalabilidade e a receptividade que os nossos usuários têm tido com os conteúdos dos vendedores”, afirma Rodrigo Farah, head de Marca e Live Commerce da Shopee.

A Shopee Lives visa proporcionar aos vendedores mais exposição, além de construir uma comunidade, apresentar mais detalhes e funcionalidades dos produtos, aumentar o tráfego de suas lojas e, consequentemente, impulsionar as vendas. A plataforma também concede ao empreendedor a possibilidade de tirar dúvidas ao vivo, enquanto o consumidor pode realizar a compra sem sair da live.

“Ultrapassar a marca de 150 transmissões ao vivo todos os dias reforça o compromisso contínuo da Shopee em apoiar os vendedores a alavancarem as suas vendas por meio da tecnologia”, conclui.

Parceria com influencers

Com Viih Tube como embaixadora, a Shopee utiliza uma tecnologia própria para realizar transmissões ao vivo, combinando vendas de produtos e entretenimento com a participação de influenciadores convidados.

Em março do ano passado, o marketplace realizou a primeira Maratona de Lives do aplicativo, com 12 horas de transmissões ininterruptas. O evento contou com o Showpee, apresentado pelo comediante Rafael Cortez. A segunda maratona contou com a participação da dupla sertaneja Marcos & Belutti no encerramento.

No mesmo ano, a Shopee realizou o evento 11.11 com mais de 450 lives em 12 horas consecutivas, apresentando um grande engajamento com mais de 10 milhões de visualizações e 80 milhões de likes em todas as sessões. O show de encerramento contou com a cantora Wanessa, além da apresentação do influenciador Lusca.

Fonte: “Shopee atinge a marca de 100 mil vendedores habilitados para live commerce em sua base – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

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Varejistas, tremei! Após desbancar a Shein nos EUA, a Temu está chegando ao Brasil

Desempenho da chinesa no mercado americano – onde em menos de dois anos está atrás em downloads apenas da Amazon – mostra que o varejo brasileiro tem razões para se preocupar.

Numa campanha ferrenha há quase dois anos por isonomia tributária com plataformas asiáticas como Shein e Shopee, as varejistas brasileiras devem em breve devem enfrentar uma nova concorrente – dessa vez, com apetite e poder de fogo ainda mais vorazes que as plataformas cross-border que as antecederam.  

Criada há menos de dois anos e com uma política de descontos agressiva, a Temu se prepara para desembarcar no Brasil ainda neste semestre, numa entrada já aguardada há algum tempo por players do setor.  

A trajetória da empresa nos Estados Unidos mostra que há razões para a concorrência se assustar. Por lá, a Temu já é o segundo aplicativo mais popular em termos de usuários mensais, atrás apenas da Amazon.  

Com investimentos bilionários em marketing, especialmente em redes sociais, o número de downloads de seu aplicativo saiu de 440 mil em setembro de 2022 para cerca de 40,5 milhões um ano depois em todo o globo. O número de usuários ativos mensais aumentou 950% no quarto trimestre na comparação anual.  

Nos Estados Unidos, a popularidade já se traduziu num rouba monte de outras varejistas. Um estudo da Dollar General, rede de lojas americanas que vende variedades com foco em preço baixo, com 500 mil clientes constatou que seus gastos na Temu representaram, em média, 10% do total em dezembro, um aumento expressivo em relação ao patamar de 1% do ano anterior.

Braço internacional da chinesa Pinduoduo, a Temu segue a mesma estratégia da empresa-mãe, que desbancou a Alibaba na China com uma política de preços extremamente baixos e uma estratégia de gamificação – resumido no seu lema: “Juntos, mais economia e mais diversão”.  

Mistura de Shopee e Shein, a Temu vende de tudo um pouco, de itens de decoração e cozinha a roupas e eletrônicos, a preços bem mais baixos que a média do mercado dos países em que opera. Para atingir preços tão baixos, a Temu usa ferramentas de inteligência artificial e conecta empresas de atacado diretamente com os consumidores finais, eliminando os intermediários. 

Além da estratégia de preços, a Temu lança mão de ferramentas de gamificação. Ao completar tarefas como determinado número de compras, quantidade de logins no app ou convite para novos usuários, o cliente vai acumulando descontos que podem se traduzir, inclusive, em produtos que chegam a sair de graça. (Normalmente itens de baixo valor, que compensam o custo de aquisição do cliente.)   

Tudo isso se traduz em taxas de engajamento impressionantes: os usuários dedicam, em média, 22 minutos por dia na Temu, contra 11 na Amazon e 12 na Shein. É um apelo que vai além da geração Z e atrai também millenials e boomers.  

 “Apesar de o marketing pesado de influenciadores em mídia sociais da Temu ser conhecido por atingir principalmente consumidores mais jovens, a estratégia de preços baixos e os recursos viciantes de gamificação parecem ressoar também com usuários mais velhos”, escreveu a equipe de varejo do BTG (do mesmo grupo de controle da EXAME), liderada por Luiz Guanais.  

A empresa tem investido pesado em campanhas – na Internet e fora dela, com anúncios inclusive no SuperBowl, que tem a maior audiência e o maior custo da indústria de publicidade do mundo. A despesa de marketing da Temu superou US$1,5 bilhão em 2023 e deve chegar a US$3 bilhões em 2024.   

 A empresa não divulga balanços em separado, mas o desempenho da Pinduduo dá pistas de como o modelo de ampara financeiramente. Nas contas do JP Morgan, a Temu ainda tem contribuição negativa para o resultado da controladora.  

Mas, após anos de gastos elevados na China para conquistar sua participação de mercado, a PDD se tornou lucrativa ao reduzir o custo de aquisição de clientes, gerar mais taxas de anúncios de sellers e entrar em categorias de margens mais altas.   

Resta saber se seu braço internacional vai seguir o mesmo caminho. Mas, ao que tudo indica, a segunda leva da invasão chinesa vem aí. 

Fonte: “Varejistas, tremei! Após desbancar a Shein nos EUA, a Temu está chegando ao Brasil | Exame INsight | Exame

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Shopee acelera entregas no Centro-Oeste do País com inauguração de CD em Goiânia

O marketplace conta atualmente com outros 9 centros de distribuição em território nacional.

Buscando acelerar suas entregas no Centro-Oeste do País, a Shopee inaugurou seu 10º centro de distribuição. O novo empreendimento está localizado na região metropolitana de Goiânia, no estado de Goiás, e reforça a presença nacional da plataforma de e-commerce no mercado brasileiro.

“Esta abertura representa um passo estratégico da Shopee para fortalecer sua infraestrutura logística, se aproximando dos pontos de coleta do Distrito Federal e Goiás, além de permitir uma conexão de malha mais eficiente e com maior velocidade de entrega para os consumidores de toda a região Centro Oeste”, afirma Rafael Flores, head de Expansão e Malha Logística na Shopee.

A nova operação adotou o modelo de cross-docking, no qual as mercadorias, adquiridas por meio de parceiros logísticos, passam por reorganização antes de serem encaminhadas aos hubs de última milha.

Experiência dos vendedores

A Shopee vem trabalhando para aprimorar a experiência dos vendedores brasileiros, com ações que visam otimizar sua operação logística desde a coleta dos produtos até a entrega.

O marketplace conta atualmente com outros 9 Centros de distribuição localizados em estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Bahia e Pernambuco, além de mais de 100 hubs logísticos exclusivos para produtos de lojistas brasileiros.

As iniciativas da varejista digital têm potencializado a capilaridade das entregas, permitindo que a empresa alcance residências em todo o território nacional. Para viabilizar esse alcance, a Shopee conta também com mais de 20 mil motoristas de parceiros logísticos. O marketplace também dispõe de cerca de 1.800 pontos de coleta e entrega, no modelo pick up / drop off (ou Pudo), permitindo que vendedores depositem seus produtos, e a Shopee se encarrega de levá-los até os consumidores.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/26/02/2024/logistica/shopee-acelera-entregas-no-centro-oeste-do-pais-com-inauguracao-de-cd-em-goiania/”

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Gigante do comércio eletrônico, Shopee investe em novo centro logístico em SC

Em todo o Brasil, são mais de 100 hubs e nove centros de distribuição.

Sem alarde, a Shopee está ampliando sua atuação em Blumenau e região. A gigante global do comércio eletrônico alugou um novo galpão na cidade. O espaço vai operar como um hub logístico, local que na prática funciona como um centro de distribuição de mercadorias.

O local exato desta nova estrutura ainda é mantido sob sigilo por questões estratégicas, mas conforme a NSC Total apurou, o imóvel fica no bairro Itoupavazinha, próximo da BR-470. O espaço é maior do que o galpão ocupado pela empresa hoje na cidade.

Procurada, a Shopee confirmou que está mudando a operação do hub logístico que já existe em Blumenau. “A substituição do espaço acontece para levar ainda mais agilidade na coleta dos pedidos para vendedores e para atender ainda mais consumidores”, disse a empresa em nota enviada à NSC.

Além dessa unidade, a empresa tem outros cinco hubs em Santa Catarina localizados em Chapecó, Criciúma, Itajaí, Joinville e São José. Só na região Sul, são 19 hubs e um centro de distribuição no modelo cross docking (modalidade que dispensa a necessidade de estoque) na região metropolitana de Curitiba (PR).

Em todo o Brasil, são mais de 100 hubs e nove centros de distribuição para atender exclusivamente a pedidos de vendedores brasileiros.

Fonte: “Gigante do comércio eletrônico, Shopee investe em novo centro logístico em SC – Éder Luiz Notícias (ederluiz.com.vc)

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A explosão na contratação de galpões por Shopee e Shein no Brasil

Galpões locados das companhias chegaram a crescer 700% em um ano.

As asiáticas Shopee e Shein foram as grandes surpresas em um levantamento que mediu o número de galpões logísticos locados por empresas no Brasil em 2023. Os espaços contratados pela Shein no país saltaram de 24.888 m² ao final de 2022 para 215.452 m² ao final de 2023 — um crescimento de 766%. No caso da Shopee, a metragem subiu de 162.660 m² para 266.268 m² em um ano. Os números, porém, ainda são tímidos perto das concorrentes nacionais. O Grupo Casas Bahia e o Magazine Luiza encerraram o ano de 2023 com 957.967 m² e 648.140 m² de galpões logísticos locados no Brasil. O Mercado Livre possui um total de 1.410.058 m² em galpões. 73% da absorções líquidas foram registradas em São Paulo. A vacância das classes A e A+ caiu de 11,4% para 10,2% em um ano. Os dados foram computados pela consultoria de serviços Cushman & Wakefield.

Fonte: “A explosão na contratação de galpões por Shopee e Shein no Brasil | VEJA (abril.com.br)

 

 

 

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