Marketplaces: estudo global da SimilarWeb mostra baixo crescimento e desafios para o setor

Globalmente, segundo um estudo da SimilarWeb, o mercado de marketplaces registrou um crescimento marginal de 0,8% em relação ao ano anterior. Na pesquisa, trata-se de um reflexo dos desafios enfrentados pelo e-commerce em um cenário de inflação crescente. Este crescimento abaixo do esperado destaca a maturidade do setor e os efeitos da inflação sobre a economia global.

Seis dos dez principais mercados de marketplaces experimentaram declínios nas visitas — a Índia, por exemplo, registrou uma queda significativa de mais de 10% em relação ao ano anterior (o Brasil sofreu queda de 2,2% no tráfego). Mesmo os Estados Unidos, maior mercado em termos de visitas, enfrentaram um leve declínio de 1,3%.

Além da inflação, outros fatores como o ressurgimento das compras físicas pós-pandemia e o aumento do uso de players D2C (Direct-to-Consumer) têm contribuído para essa tendência. E isso ocorre à medida que consumidores buscam uma experiência de compra mais personalizada e específica de marcas.

Recuperação lenta e desafios regionais

Desde 2023, o tráfego geral para a indústria de marketplaces está em um caminho de leve recuperação, após uma queda de 5% em 2022. Apesar da queda, os Estados Unidos continuam liderando o mercado, representando mais de 24% das visitas globais. Curiosamente, aumentaram marginalmente sua participação de tráfego, mesmo com um declínio de 1,3%.

A Índia caiu duas posições, ficando em oitavo lugar, atrás do Reino Unido e da Alemanha, que também enfrentaram declínios anuais. Nove dos dez principais países permanecem os mesmos de 2023, com o Canadá agora ocupando o décimo lugar, representando 2,4% do share geral após um aumento de 3,5%.

Principais tendências e players em crescimento

Os dados de crescimento de tráfego no setor de marketplaces entre maio de 2022 e abril de 2024 destacam algumas tendências significativas. O Temu, uma plataforma emergente, teve um crescimento impressionante de 839%, alcançando 4,3 bilhões de visitas globalmente e se tornando a quinta maior plataforma de marketplace do mundo.

Lançada inicialmente nos EUA em setembro de 2022, a marca expandiu rapidamente para a Austrália, Nova Zelândia, Europa, Reino Unido e, mais recentemente, para a África do Sul, operando atualmente em 49 países.

Outro gigante chinês, o AliExpress, viu um crescimento anual de 10%, atingindo 5,6 bilhões de visitas globalmente. A inflação e a busca por preços competitivos contribuíram para o aumento da atividade no AliExpress, que expandiu sua gama de produtos para incluir moda, artigos para casa e mais, tornando-se um destino de compra diversificado.

Enquanto isso, a Shopee, a maior plataforma de e-commerce do Sudeste Asiático, manteve sua posição dominante em mercados como Indonésia, Vietnã e Tailândia. A variedade de produtos, incluindo itens usados, mantimentos e produtos de marca, diferencia a Shopee e atrai uma ampla gama de consumidores. No entanto, a concorrência com gigantes como Temu e AliExpress é intensa, e resta saber quanto tempo a Shopee conseguirá sustentar sua vantagem competitiva.

Futuro dos marketplaces

Com a evolução do mercado global de marketplaces, as empresas estão adaptando suas estratégias para enfrentar desafios como a inflação e as mudanças nos hábitos de consumo.

A busca por uma experiência de compra personalizada e o crescimento dos players D2C continuam a moldar o setor, que segue em recuperação após os impactos da pandemia.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/marketplaces-estudo-global-da-similarweb-mostra-baixo-crescimento-e-desafios-para-o-setor”

Taxação de compras internacionais não vai impactar clientes, diz Shopee

Chamada de “taxa das blusinhas”, a nova lei introduz uma cobrança de 20% sobre o valor das compras internacionais de até US$ 50.

Apesar da aprovação do imposto sobre compras internacionais de até US$ 50 (aproximadamente R$ 250), sancionado na semana passada pelo presidente Lula, a Shopee garantiu que os clientes da empresa não terão de pagar mais pelos produtos. Chamada de “taxa das blusinhas”, a nova lei introduz uma cobrança de 20% sobre o valor das compras dentro deste limite e vai entrar em vigor em 1º de agosto deste ano.

Vendas da Shopee são feitas por varejistas brasileiros

De acordo com a Shopee, 90% das vendas realizadas pela plataforma são feitas por varejistas brasileiros, o que significa que elas não estão enquadradas na nova medida. Em outras palavras, não será aplicado o imposto sobre estes produtos.

No entanto, se o cliente optar por uma compra internacional (que não esteja disponível a partir de vendedores brasileiros cadastrados na empresa chinesa), haverá o pagamento da taxa. A Shopee ainda revelou que está pronta para adaptar sua plataforma para a cobrança do novo imposto. As informações são do Metropoles.

Outras empresas, como a Shein, por exemplo, adotaram uma postura completamente diferente e afirmam que os consumidores serão impactados pela nova taxa. “A decisão de taxar remessas internacionais não é a resposta adequada, por impactar diretamente a população brasileira”, disse a empresa.

Fonte: “https://olhardigital.com.br/2024/07/01/pro/taxacao-de-compras-internacionais-nao-vai-impactar-clientes-diz-shopee/”

 

 

 

Shopee ultrapassa Amazon no Brasil em tráfego online no Mês das Mães

Em um movimento surpreendente, a Shopee registrou 201 milhões de visitas em maio, um aumento de 10,8% em relação a abril. A partir da análise da Conversion, o marketplace asiático superou pela primeira vez a Amazon no Brasil em termos de tráfego online, posicionando-se como principal concorrente do Mercado Livre.

A título de comparação, a Amazon contabilizou 195 milhões de acessos, marcando um crescimento de 3,4% em relação ao mês anterior. Vale destacar que a Shopee tem investido cada vez mais no país para ganhar mercado, a exemplo da mudança de prazo de envio (de 2 dias para 1 dia útil).

Quem também cresceu em maio

Além dessas duas empresas, a OLX e a Magalu também se destacaram no ranking. A OLX viu um aumento de 1,9% no tráfego, enquanto a Magalu registrou um crescimento de 1,7%. Juntas, Shopee, Amazon Brasil, Mercado Livre, OLX e Magalu representam quase 40% dos acessos dos usuários às plataformas de comércio eletrônico no Brasil.

Em relação a abril, o mês de maio teve um avanço no movimento do e-commerce de 5,2%. De acordo com o levantamento, isso foi possível graças ao crescimento dos acessos via web (5,5%) e por aplicativos (4%).

Acessos mobile superam 77%

No mês do Dia das Mães, mais de 77% dos acessos a sites de e-commerce no Brasil vieram a partir de dispositivos móveis. Esta tendência reflete a crescente expansão da internet rápida e móvel em todo o país, tornando os smartphones a principal ferramenta de acesso às plataformas de e-commerce.

Ainda assim, cerca de 23% dos acessos continuam sendo feitos por meio de desktops. Tablets, com uma participação significativamente menor, são agrupados nos dados de acesso móvel. Vale destacar que as estatísticas de acesso via aplicativos contabilizam apenas dispositivos com sistema operacional Android.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/shopee-ultrapassa-amazon-no-brasil-em-trafego-online-durante-o-mes-das-maes”

Shopee inaugura centro logístico em Toledo (PR)

No total, o marketplace possui 11 centros de distribuição, localizados nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Goiás e Rio Grande do Sul.

A Shopee inaugurou um centro logístico em Toledo (PR). O hub que funcionará no modelo de última milha para agilizar o processo de roteirização e entrega das mercadorias aos compradores. Com essa adição, a Shopee expande a rede para nove galpões no estado, sendo um centro de distribuição na região metropolitana de Curitiba e 8 hubs. Os outros estão em Curitiba, Maringá, Cascavel, Londrina, Pinhais, Ponta Grossa e Umuarama.

“O Paraná é um estado que desempenha um papel crucial em nossa estratégia de expansão no Brasil e estamos entusiasmados em abrir mais um centro logístico na região”, disse o líder de Malha e Expansão Logística na Shopee, Rafael Flores. “Esse investimento reforça nosso compromisso em proporcionar uma experiência de compra online cada vez melhor, conectando os usuários a uma ampla variedade de produtos enquanto apoiamos os vendedores locais.”

A EXPANSÃO LOGÍSTICA DA SHOPEE NO BRASIL

No total, o marketplace conta com 11 centros de distribuição, localizados nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Goiás e Rio Grande do Sul – inaugurados em fevereiro e março, respectivamente.

Além disso, são mais de 100 hubs logísticos de primeira e de última milha, todos exclusivos para produtos de lojistas brasileiros.

Fonte: “Shopee inaugura centro logístico em Toledo (PR)  (mundologistica.com.br)

Temu ultrapassa Mercado Livre no México em usuários ativos após 6 meses; será que o mesmo pode acontecer no Brasil?

Temu ultrapassa em usuários ativos, mas Mercado Livre continua líder em vendas.

A chegada da Temu ao Brasil promete impactar o varejo online, o varejo físico e, inclusive, outras plataformas asiáticas focadas em produtos mais baratos. Apesar de o BTG Pactual entender que a empresa enfrentará desafios para reter e crescer sua base de clientes ao competir com plataformas que já possuem vantagens estabelecidas, segundo publicações recentes, o Goldman Sachs publicou um relatório na última semana prevendo um grande impacto no mercado.

“A TEMU CHEGA COM AMBIÇÃO E SUPORTE DE UM GIGANTE DO E-COMMERCE. COM UMA ESTRATÉGIA AGRESSIVA DE AQUISIÇÃO DE CLIENTES, A EMPRESA TEM O POTENCIAL DE CRESCER RAPIDAMENTE, ESPECIALMENTE CONSIDERANDO O APETITE DOS BRASILEIROS POR PRODUTOS BARATOS DE PLATAFORMAS INTERNACIONAIS.”

IRMA SGARZ, FELIPE RACHED E GUSTAVO FRATINI DO GOLDMAN SACHS

O fato é que, no México, a Temu se tornou líder em usuários ativos mensais (MAU, sigla em inglês) apenas seis meses após seu lançamento, alcançando 19 milhões de MAUs. Em comparação, o Mercado Livre, líder em vendas brutas, tem 15 milhões de MAUs, e a Amazon conta com 5 milhões.

Em agosto do ano passado, exatamente um ano após seu lançamento, a Temu foi o sexto aplicativo mais baixado no mundo, com 38,7 milhões de downloads (somando App Store e Google Play), de acordo com dados da AppMagic. Ficou atrás apenas de cinco grandes plataformas sociais e de mensageria: TikTok, Instagram, Facebook, WhatsApp e Telegram. Impressionantes 46% dos downloads ocorreram nos EUA. O México responde por 10%, seguido por França (5%) e Alemanha (5%).

Durante a final do Super Bowl deste ano, a Temu veiculou 6 comerciais de 30 segundos. O custo de uma veiculação dessas, no final da competição, custa aproximadamente US$ 7 milhões (R$ 35 milhões).

No Brasil, a equipe do Goldman analisou algumas ofertas iniciais da Temu e encontrou tempos de entrega variando entre 15 a 40 dias, com um pedido mínimo de R$65 (aproximadamente US$13). As entregas são feitas pelos Correios e incluem frete grátis, com um bônus de R$10 em crédito caso haja atraso. A empresa também já está em negociação com empresas de logística para melhorar seus serviços.

A variedade de produtos é ampla, abrangendo desde itens de vestuário até pequenos eletrônicos, com preços variando de R$5 (US$1) para um par de meias a R$900 (US$180) para um monitor de computador.

Os analistas também destacam que a Temu se diferencia por oferecer produtos de baixo custo, frete grátis e rápido, e por utilizar recursos de “gamificação” e recomendações de compra personalizadas para tornar a experiência de compra mais divertida. As estratégias incluem compras em grupo e anúncios em mídias sociais.

Plataformas internacionais como Shein e Shopee têm se tornado uma força crescente no Brasil nos últimos quatro anos. Apesar da carga tributária de importação de 20% aprovada pelo Congresso, essas plataformas ainda mantêm uma posição competitiva significativa devido ao seu amplo sortimento de produtos mais baratos.

Fonte: “Temu ultrapassa Mercado Livre no México em usuários ativos após 6 meses; será que o mesmo pode acontecer no Brasil? – E-Commerce Brasil (ecommercebrasil.com.br)

Shopee muda prazo de envio para vendedores de 2 dias úteis para 1 dia útil

A partir de, 10 de junho, o prazo de envio para vendedores da Shopee foi alterado de 2 dias úteis para 1 dia útil. Os vendedores foram informados sobre essa mudança nos últimos meses.

Haverá ainda um período de transição de 2 meses. Durante esse período, pedidos que não cumprirem o novo prazo de 1 dia útil, mas que ainda respeitarem o prazo de 2 dias úteis, não serão penalizados.

Confira como funcionará a partir de agora:

Novo prazo de envio

Pedidos com pagamento confirmado até às 13h terão 1 dia útil para envio (deverão ser enviados no mesmo dia ou no dia útil seguinte)

Pedidos com pagamento confirmado após às 13h terão 2 dias úteis para envio, como é atualmente (deverão ser enviados no mesmo dia ou nos dois dias úteis seguintes)

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/shopee-muda-prazo-de-envio-para-vendedores-de-2-dias-uteis-para-1-dia-util”

O fenômeno Shopee: por que o marketplace se tornou o queridinho dos brasileiros

Com mais de 10 mil colaboradores e 3 milhões de vendedores brasileiros no país, o marketplace ajuda marcas e empreendedores a impulsionarem suas vendas.

A vida da sergipana Deise Dória é outra depois da Shopee. Em 2020, diante de dificuldades financeiras, essa professora municipal viu no marketplace, que conecta vendedores e consumidores em uma experiência de compra fácil, segura e divertida, a oportunidade de começar a empreender. Hoje, sua loja, a Palha Decor, emprega indiretamente mais de 100 pessoas.

Tudo começou no período do Natal daquele ano. Deise costumava realizar um projeto social com o marido e, para arrecadar fundos, resolveu confeccionar guirlandas feitas com sousplats. A iniciativa deu certo e gerou demandas por outros produtos artesanais.

Foi aí que um amigo de Deise, que trabalhava com transporte de mercadorias, sugeriu que ela se cadastrasse na Shopee para alcançar um público maior. Dito e feito. A decisão abriu portas para um crescimento exponencial, permitindo que mais pessoas conhecessem as peças e, ao mesmo tempo, contribuíssem para sua causa social.

Os objetos vendidos na loja (feitos com palha de carnaubeira e de taboa) são todos produzidos por comunidades quilombolas e indígenas da região. Hoje, a Palha Decor é uma das principais fontes de renda dessas comunidades.

“Eu fico muito feliz em ver o impacto positivo que a minha loja gerou. Os recursos estão possibilitando que crianças e adolescentes tenham a oportunidade de continuar seus estudos; que famílias conquistem uma moradia fixa e, até mesmo, me permitiu pagar a faculdade de medicina da minha filha, coisa que não aconteceria antes de eu empreender na Shopee”, comenta Deise.

Hoje, mais de 70% do faturamento da loja vem das vendas realizadas pela Shopee. Em 2023, Deise fez questão de destinar parte do lucro conquistado com a plataforma para uma ação social que presenteou mil crianças em situação de vulnerabilidade social.

Apoio aos vendedores

A história de sucesso de Deise não é um fato isolado. A Shopee possui mais de 3 milhões de lojistas brasileiros registrados. Inclusive, 90% dos pedidos efetuados na plataforma são de vendedores locais. Sim, os consumidores preferem comprar do país. E esse é um número que aumenta mês a mês. Assim como Deise, outros empreendedores veem na plataforma uma oportunidade de começar a empreender.

“A gente tem mais de 500 grandes marcas, como Hering e Havaianas, mas também pequenos empreendedores e histórias bem legais de pessoas que começaram seu negócio na Shopee e, hoje, estão empregando bastante gente”, comenta Felipe Lima, head de Desenvolvimento de Negócios da Shopee.

Como atua a Shopee?

O foco da empresa no Brasil é construir um ecossistema local que conecte o maior número de vendedores brasileiros ao maior número de consumidores possível por meio da plataforma — que, é bom que se frise, atua como marketplace, ou seja, um shopping virtual com milhões de lojistas.

Em março, a Shopee inaugurou seu 11º centro de distribuição, na região metropolitana de Porto Alegre. Este novo espaço permitirá aumentar em 60% a capacidade de entrega dos produtos de vendedores brasileiros na Região Sul do país.

A unidade opera no modelo cross-docking, em que as mercadorias coletadas por meio de parceiros logísticos são reorganizadas e encaminhadas aos hubs de última milha.

No total, o marketplace conta com 11 centros de distribuição e mais de 100 hubs logísticos de primeira e de última milha — todos exclusivos para produtos de lojistas brasileiros, para potencializar a capilaridade das entregas.

Para facilitar as possibilidades de pagamentos aos brasileiros, a empresa oferece aida a carteira digital ShopeePay, que possui mais de 4 milhões de contas ativas; e o SParcelado, para parcelamento de compras com Pix ou boleto.

Um dos diferenciais da Shopee para quem quer empreender é, justamente, oferecer apoio efetivo no trabalho de escalar as vendas. Uma das principais iniciativas, nesse sentido, é o Centro de Educação do Vendedor, um portal onde o interessado encontra artigos, cursos e webinars que ajudam a melhorar seu desempenho. Mais de 200 mil empreendedores já foram capacitados em mais de 30 tipos de aulas.

“Oferecemos vários cursos na plataforma, tanto para quem está começando quanto para alguém que já é um grande empreendedor, mas está começando a vender online agora. Além da plataforma, a gente tem todo um time para ajudar essas pessoas a crescerem”, reforça Lima.

Desde o ano passado, a empresa lançou a iniciativa Shopee na Estrada, que oferece uma série de eventos por todo o país, para impulsionar cada vez mais o empreendedorismo digital.

Nestes encontros presenciais e gratuitos, os vendedores têm a oportunidade de se conectar a especialistas de diversos times da plataforma, tirando dúvidas e recebendo dicas para transformar seus objetivos em resultados.

Mergulho na cultura brasileira

Atualmente, além de 3 milhões de vendedores brasileiros, mais de 10 mil funcionários compõem a comunidade Shopee no país, que começou a tomar forma quando a marca se estabeleceu por aqui, em 2019.

Desde então, o marketplace vem ajudando marcas e empreendedores locais a se digitalizarem e terem sucesso no comércio eletrônico, contribuindo também para o desenvolvimento econômico e social.

Não seria exagero, portanto, afirmar que a Shopee é uma empresa “de brasileiro para brasileiro”. Lançada em 2015 em Singapura, no Sudeste Asiático, a plataforma tem adotado estratégias de conteúdo local com foco no engajamento com o público consumidor, incluindo a parceria com celebridades como Larissa Manoela, Barões da Pisadinha, Xuxa e É o Tchan!.

Em uma divertida campanha publicitária, os integrantes do grupo baiano — um dos mais queridos do Brasil — atuaram como embaixadores da Shopee para o Dia do Consumidor de 2024. Ou seja, um verdadeiro mergulho na cultura brasileira e que, ao mesmo tempo, faz referência à personalidade alegre da marca.

Uma Black Friday por mês

Outro pilar importante da comunidade Shopee é o próprio consumidor. “A gente oferece muitos benefícios para ele, como cupons de desconto e os de frete grátis, que são os mais usados”, exemplifica Felipe Piringer, head de Marketing.

De itens de casa, cozinha e decoração a calçados e roupas, passando por artigos de saúde e beleza, além de celulares e acessórios, entre outros produtos, o consumidor tem acesso a milhares de opções em mais de 30 categorias — providas por vendedores de todo o mundo (há, inclusive, uma seção de Lojas Oficiais com mais de 500 grandes marcas). Tudo a um clique de distância.

Chamam a atenção, também, as grandes promoções. “Na Shopee, a gente gosta de fazer quase uma Black Friday todo mês”, comenta Piringer, acrescentando que o consumidor que transita na plataforma se acostumou com esse tipo de ação.

Assim, a grande promoção de vendas do e-commerce mundial, que acontece sempre na última sexta-feira de novembro, acaba não sendo a única data relevante para o marketplace.

A Shopee realiza, mensalmente, um dia especial de vendas nas datas iguais, como o 11 de novembro, que, só em 2023, gerou a liberação de R$10 milhões em cupons de descontos (superando a própria Black Friday, com R$8 milhões).

E para citar um exemplo de sucesso recente, as vendas no Dia do Consumidor, em 15 de março (a única exceção no calendário das promoções de datas iguais da Shopee), superaram as da Black Friday de 2023 — que já tinha dobrado as vendas em relação ao ano anterior.

Fonte: “https://exame.com/negocios/shopee-marketplace-queridinho-brasileiros/”

 

Shopee ultrapassa Shein em downloads, à espera da Temu

No momento em que cada clique importa, o mercado espera para breve a entrada no país da Temu, gigante chinês do comércio eletrônico.

Os estrangeiros estão dominando as vendas online no Brasil. Com a derrocada da Americanas, em recuperação judicial depois da fraude contábil de R$ 25 bilhões, os últimos meses têm sido de rearranjo no mapa do varejo eletrônico nacional.

Houve mudanças significativas em três grandes métricas que indicam o sucesso dos sites de compras: vendas brutas (GMV, na sigla em inglês), número de downloads do aplicativo e total de visitas à página (tráfego).

A disputa ocorre no momento em que as vendas online das varejistas brasileiras estagnaram: alta de 0,7% em 2023 em comparação ao ano anterior, para R$ 286,5 bilhões, segundo dados da consultoria Varese Retail, com base em dados da NielsenIQ Ebit. Ninguém está mais disposto a “rasgar dinheiro” com fortes promoções e oferta indiscriminada de fretes grátis.

No momento em que cada clique importa, o mercado espera para breve a entrada no país da Temu, gigante chinês do comércio eletrônico. Chamada de “Amazon com esteroides”, a empresa ultrapassou a Shein e a Amazon e desde maio do ano passado tem sido o aplicativo de compras mais baixado do mundo.

Nos últimos 12 meses, a singapurense Shopee ultrapassou a chinesa Shein em número de downloads, tornando-se o segundo aplicativo mais baixado do país, só atrás do argentino Mercado Livre, de acordo com a ferramenta de pesquisas de mercado AppMagic.

Em abril do ano passado, a Shein estava liderando o número de downloads no país, mas perdeu o posto em novembro. Entre abril de 2022 e março de 2023, o tráfego da Shein no Brasil triplicou. Mas nos 12 meses seguintes, houve uma queda de 20% nas visitas ao site, conforme levantamento da plataforma de marketing digital Semrush para a Folha de S.Paulo.

Segundo Erich Casagrande, principal executivo de marketing da Semrush no Brasil, a adesão em setembro ao programa do governo federal Remessa Conforme -que determinou Imposto de Importação de 60% para compras internacionais acima de US$ 50 (R$ 262) e 17% de ICMS– causou impacto nas vendas.

“Mesmo com a empresa absorvendo parte da alta dos custos, o consumidor sentiu a alta de preços”, diz.

Procurada, a Shein não quis comentar, mas divulgou nota em que critica o possível aumento da alíquota de ICMS de 17% para 25%, que incide sobre as compras feitas nos sites que aderiram ao Remessa Conforme. A medida estava sendo discutida pelos Estados, mas a decisão foi adiada.

A Shein está em um processo de nacionalização das suas operações, com a meta de atingir 85% das suas vendas a partir de sellers (lojistas que vendem seus produtos no marketplace) locais até o final de 2026, com a contratação de 2.000 fábricas no país.

O Mercado Livre, que acaba de anunciar o vultoso aporte de R$ 23 bilhões no Brasil neste ano, para aumentar sua infraestrutura, base operacional e logística, além da equipe (serão 6.500 contratações em 2024), continua como líder em vendas e retomou o primeiro lugar em downloads, mas em tráfego seu crescimento foi de apenas 1% entre março de 2023 e março deste ano, conforme levantamento da Semrush. No período, o indicador da Amazon avançou 3,2%, e o da Shopee 26,3%.

Em 2023, o site brasileiro da americana Amazon, que estava em quinto lugar entre os maiores marketplaces do país, passou ao terceiro lugar, com vendas estimadas em R$ 25 bilhões, segundo a consultoria Varese Retail.

No último dia 17, a Amazon divulgou pela primeira vez os seus investimentos no país desde que chegou, em 2011: R$ 33 bilhões, em infraestrutura e salários.

Já a Shopee ultrapassou as brasileiras Casas Bahia e Americanas, para ocupar o quarto lugar em vendas online, segundo a Varese Retail. “O nosso Dia do Consumidor, em 15 de março, ultrapassou em vendas a Black Friday”, disse à Folha Felipe Piringer, diretor de marketing e estratégia da empresa no país.

O processo de “nacionalização” do gigante de Singapura já está mais adiantado: segundo a Shopee, 90% das suas vendas hoje no país são de sellers locais.

A empresa não abre investimentos ou receita, mas garante ter um terço dos consumidores brasileiros logados em seu site ou aplicativo todo mês.

A companhia acaba de inaugurar o seu 11º centro de distribuição (CD) no país, na região metropolitana de Porto Alegre, e de abrir mais um hub logístico, agora em Palmas. Em fevereiro, outro CD foi aberto em Goiânia.

Em hubs logísticos (que só fazem a separação da mercadoria) são 110 no Brasil até agora, com uma cobertura em 22 Estados.

“Depois que a gente entra com uma operação logística com o nosso hub, conseguimos melhorar muito a experiência do consumidor, com uma entrega mais rápida, e a partir daí aumentar a demanda na região”, diz Rafael Flores, diretor de expansão e malha logística da Shopee Brasil.

As categorias de eletroeletrônicos e moda têm sido as mais buscadas da empresa nos últimos meses. No caso do vestuário, é um indicativo do aumento da concorrência com a Shein, que ainda mantém o posto de aplicativo de moda mais baixado do país.

“Todo mundo olha mais para moda, um segmento do comércio online onde há mais chances de crescer, porque ainda é pouco explorado”, diz Luiz Guanais, analista de consumo e varejo do BTG Pactual.

O especialista lembra que a Shein, cujas vendas no país são estimadas em mais de R$ 10 bilhões, é um marketplace vertical, ou seja, especializado.

“Já concorrentes como Shopee e a Temu são mais generalistas”, afirma Guanais, que destaca o poder de fogo da Temu, criada há menos de dois anos e pertencente ao grupo chinês Pinduoduo.

Eles têm recursos como compras em grupo e um forte time de influencers, os criadores de conteúdo. “São conhecidos por atingirem principalmente consumidores mais jovens, com uma estratégia de preços baixos e ferramentas de gamificação, que podem ter efeito viciante”, diz Guanais.

“O número de usuários ativos mensais no seu aplicativo nos Estados Unidos disparou 950% no quarto trimestre do ano passado, assim como as suas despesas com publicidade digital”, afirma.
Para se ter uma ideia, a Temu foi uma das principais anunciantes do Super Bowl, final da principal liga de futebol americano dos Estados Unidos.

TEMU AINDA NÃO ESTREOU, MAS JÁ TEM MAIS DOWNLOADS QUE MARISA E ZARA

A Folha questionou a Temu sobre a sua chegada ao país, mas não obteve retorno até a publicação desta reportagem.

Antes mesmo de estrear, a chinesa já passou à frente de outros varejistas consolidados no país: a Temu ocupa hoje o 65º lugar no ranking dos aplicativos de compras mais baixados do Brasil, à frente da Marisa (66º), Mobly (67º) e Zara (75º), de acordo com o App Magic.

A Temu já está fazendo um trabalho de captação de base, em busca de potenciais consumidores, com envio de email marketing, por exemplo, diz Alberto Serrentino, sócio da consultoria Varese Retail.

“A Temu é um negócio emergente em todo o mundo. Eles devem chegar ao Brasil neste ano de forma agressiva, uma vez que seguem a Shein pelo mundo com um modelo parecido, com destaque para a moda barata”, afirma.

O avanço das plataformas estrangeiras de comércio eletrônico deve manter a competição acirrada neste ano, segundo o Goldman Sachs.

Para o banco, as varejistas brasileiras podem ser beneficiadas com o aumento da formalização dos sellers (lojistas que vendem seus produtos nos marketplaces, a quem pagam uma comissão) e os efeitos do programa Remessa Conforme, medidas que aumentaram os custos para os asiáticos.

“No entanto, a chegada da Temu e da plataforma de compras do TikTok, o TikTok Shop, devem manter a concorrência e o custo de aquisição de clientes alto para 2024”, afirma o relatório “Perspectivas: 10 temas para varejo e comércio eletrônico no Brasil em 2024”, assinado por Irma Sgarz, Felipe Rached e Gustavo Fratini.

De acordo com a Varese Retail, o Magalu também foi beneficiado pela perda de clientes da Americanas, ao passar da terceira para a segunda posição em faturamento bruto (GMV, na sigla em inglês). É a única brasileira no ranking dos cinco maiores marketplaces do país.

“Varejistas como Magalu e Casas Bahia continuam muito relevantes”, diz Serrentino. “Mas no Brasil, o consumo depende fundamentalmente de crédito, o que impacta a compra de itens de maior valor agregado, como eletrônicos.”

Os marketplaces nacionais veem parte do seu capital “empatado” nos CDs, com a formação de estoques.

Já nos estrangeiros a maior parte ou todas as suas vendas vêm de produtos oferecidos pelos sellers, o que lhes proporciona maior capital de giro e menos risco.

Para o banco Goldman Sachs, o comércio eletrônico (incluindo varejistas brasileiras e estrangeiras) deve crescer 15% no país neste ano, um avanço frente à alta de 7% no ano passado. Com isso, as vendas online vão representar 14% do varejo brasileiro.

Fonte: “https://jornaldebrasilia.com.br/noticias/economia/shopee-ultrapassa-shein-em-downloads-a-espera-da-temu/”

 

 

Na disputa com Meli pelo domínio do comércio eletrônico, Shopee abre 11° centro logístico no Brasil

O marketplace Shopee mais que dobrou o número de centros de distribuição no Brasil em um ano.

A varejista online Shopee anunciou nesta semana a abertura do 11º centro de distribuição em dois anos no Brasil, o segundo inaugurado em 2024. Em 12 meses, a plataforma mais que dobrou sua malha logística no país em uma aposta no mercado no qual reúne 3 milhões de vendedores.

Localizado na região metropolitana de Porto Alegre, o novo galpão vai atender mais de 600 cidades do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. A expectativa é aumentar em 60% a capacidade de entrega nos estados da região Sul

“Com essa abertura reforçamos o nosso compromisso em oferecer uma experiência cada vez melhor aos usuários. A expansão logística é uma das prioridades da Shopee para 2024”, diz Rafael Flores, diretor de expansão e malha logística na Shopee.

O investimento da Shopee no Brasil faz parte da corrida das varejistas online no mercado brasileiro. Nesta semana, o Mercado Livre anunciou que vai investir R$ 23bilhões na operação brasileira. Serviços financeiros, tecnologia e logística serão destino principal do aporte no país.

A Shopee não divulga o valor investido na multiplicação de centros de distribuição e hubs que fazem parte da cadeia logística da plataforma.

“Queremos contribuir com o crescimento do ecossistema de e-commerce no Brasil, trazendo cada vez mais negócios para o digital. Também acreditamos que, à medida que o comércio eletrônico cresce, há espaço para todos crescerem juntos”, diz Flores.

A expansão logística

A expansão logística da Shopee acelerou no ano passado. Em 2023, foram inaugurados dois centros de distribuição no Nordeste, na Bahia e em Pernambuco, e dois em São Paulo, em Guarulhos e Cravinhos.

“Neste ano já abrimos um centro de distribuição em Goiás e, agora, esse novo centro no Rio Grande do Sul. No período de um ano, abrimos 6 centros de distribuição no país. A Shopee quer ampliar a malha logística por todo país, adentrando novos estados e regiões”, diz o diretor.

Até o momento, os estados da região sul eram abastecidos pelo centro de distribuição de Curitiba, no Paraná. A região conta também com 19 hubs, responsáveis pela coleta e entrega de produtos.

“Desde o início de nossa operação no Brasil, foi necessário criar estratégias específicas com a colaboração de parceiros locais, ajustes na comunicação e oferta de serviços logísticos eficientes. A abertura no Rio Grande do Sul acontece no momento certo para melhor atender essa região”, diz.

O centro de distribuição opera no modelo cross-docking, em que as mercadorias coletadas por meio de parceiros logísticos são reorganizadas e encaminhadas aos mais de 100 hubs logísticos de coleta e entrega da plataforma.

A Shopee não confirma se abrirá novos centros de distribuição em 2024, mas diz que quer melhorar cada vez mais as operações, com otimização de entrega para os consumidores e também de coleta ágil para os vendedores. Resta saber em qual colocação a plataforma vai ficar na corrida das varejistas online em 2024.

Fonte: “Shopee abre 11° centro logístico em disputa com Meli pelo varejo online no Brasil (exame.com)

Temu: o que é e quando o e-commerce chega ao Brasil?

Descubra porque gigantes do varejo como Shopee, Shein e Amazon veem a novidade como uma ameaça

Com valor de mercado na casa dos US$ 150 bilhões, a Temu compete com a rival Alibaba pelo primeiro lugar entre as empresas chinesas mais valiosas listadas na bolsa de valores dos EUA. Além disso, a nova plataforma de vendas on-line vem ganhando destaque pelos altos investimentos em propagandas e por emplacar estratégias diferentes dos demais concorrentes.

No entanto, o que exatamente é o Temu, e quando o e-commerce chega ao Brasil? Entenda mais detalhes sobre esta novidade das compras online e suas polêmicas.

Temu é mais uma empresa chinesa de comércio eletrônico, mas que promete se destacar e, na verdade, já vem se destacando mundo afora. A plataforma é uma espécie de Shein com Shopee e aposta em tudo, desde a venda de roupas a eletrônicos e móveis.

O novo e-commerce foi lançado em 2022 nos Estados Unidos e em seguida no Reino Unido e agora já está tomando espaço em diversos países.

Seu sucesso é tão evidente, que um especialista em varejo chegou a dizer que a Temu é a “Amazon com esteroides”. E se você pensa que ele exagerou no comentário, é porque ainda não viu os números de alcance do aplicativo dessa plataforma.

Desde que surgiu, a Temu tem liderado as paradas globais de downloads de aplicativos, com quase 152 milhões de americanos usando a plataforma todos os meses, segundo dados coletados pela ferramenta de análise SimilarWeb.

O marketing da empresa investiu simplesmente em seis comerciais de 30 segundos durante um dos maiores eventos americanos, o Super Bowl. Para se ter ideia, cada comercial do Super Bowl custa em torno de US$ 7 milhões, o equivalente a R$ 35 milhões. Além disso, as propagandas do Temu carregam um slogan um tanto polêmico “compre como um bilionário”, que alimentou ainda mais a popularidade da plataforma.

Outro investimento da empresa é direcionado ao micromarketing, que acontece através de influenciadores que promovem os produtos da Temu, ao sugerir compras na plataforma por meio de redes sociais.

A plataforma também investe em uma estratégia de coleta de dados, onde coletam informações sobre as tendências de consumo, os produtos mais pesquisados e clicados, e, em seguida, fornecem tais dados aos fabricantes individuais, o que impulsiona ainda mais suas vendas.

Quando a Temu chega ao Brasil?

Com produtos a preços baixos, a empresa chinesa, que já fatura mais que rivais nos Estados Unidos, gera expectativas para sua chegada no Brasil. Ainda mais por que promete bater valores de produtos de compras das nossas queridas Shein e Shopee.

A promessa é que a Temu chegue oficialmente ao mercado brasileiro ainda no primeiro semestre de 2024. Então, prepare-se para baixar o app e comprar como um bilionário, enchendo o seu carrinho na plataforma!

Fonte: “https://olhardigital.com.br/2024/03/28/pro/temu-o-que-e-e-quando-o-e-commerce-chega-ao-brasil/”