Mercado de lockers inteligentes projeta crescimento até 2032

Impulsionado pelo e-commerce, os smart lockers representam uma solução que reduz processos e custos logísticos.

O mercado global de armários inteligentes, também conhecidos como smart lockers, está prestes passar um por um boom de crescimento, impulsionado pela crescente demanda por soluções de entrega eficientes, seguras e convenientes. Um novo estudo da Business Research Insights aponta para um CAGR (Taxa de Crescimento Anual Composta) de 17,4% (passando de US$ 1,12 bilhão em 2023 para US$ 4,78 bilhões até 2032).

Os smart lockers representam uma solução que otimiza processos e reduz custos logísticos, tornando-se uma alternativa cada vez mais atrativa em diversos setores. O crescimento exponencial do comércio eletrônico e das compras on-line é um dos principais catalisadores desse mercado em expansão.

“A conveniência e a segurança oferecidas pelos armários inteligentes são cruciais para atender às expectativas dos consumidores modernos”, afirma Gabriel Peixoto, diretor da Meu Locker. “À medida que o e-commerce continua a crescer, a necessidade de soluções de entrega eficientes e confiáveis se torna ainda mais premente, impulsionando a adoção de smart lockers em todo o mundo”, destaca.

O mercado de smart lockers é um segmento que se concentra no fornecimento de unidades de armazenamento automatizadas e seguras para parcelas, pacotes e outros itens. Eles usam várias tecnologias, como RFID, biométrica ou senha, para armazenar e rastrear os itens, permitindo que os usuários retirem suas encomendas no momento e no local mais adequados.

“A segurança é outro ponto forte, com os smart lockers atuando como um ponto de entrega seguro, minimizando os riscos de roubos e extravios. Além disso, promovem a eficiência logística, otimizando as rotas de entrega, reduzindo o número de tentativas e diminuindo os custos operacionais”, explica Peixoto.

Negócio sustentável

A sustentabilidade também é beneficiada, segundo Gabriel Peixoto, já que a otimização das rotas de entrega contribui para a redução da emissão de carbono. “O mercado de armários inteligentes está se expandindo para além do varejo, encontrando aplicações em diversos setores, como o residencial, com condomínios e edifícios oferecendo-os como um diferencial para seus moradores; e o corporativo, com empresas utilizando-os para a entrega de documentos, materiais e equipamentos para seus funcionários”, informa.

Além disso, pode ter aplicações também no mercado de saúde, com hospitais e clínicas utilizando-os para a entrega de medicamentos e suprimentos, e no de transporte, com estações de trem, metrô e aeroportos utilizando-os para a entrega de bagagens e outros itens. “Com o crescente investimento em tecnologia e a crescente conscientização sobre seus benefícios, o mercado global de armários inteligentes está preparado para um futuro oportuno”, finaliza o diretor da Meu Locker.

Fonte: “Mercado de lockers inteligentes projeta crescimento até 2032 | Dino | Valor Econômico

 

 

 

 

 

 

Fever Mobilidade inicia test drives do triciclo elétrico RAP FR110 em concessionárias

Segundo a companhia, veículo pode reduzir os custos operacionais em até 79% em comparação com motos cargo a combustão.

Fever Mobilidade anunciou a disponibilização de test drives para o triciclo elétrico RAP FR110 Box 2025 em suas concessionárias no Brasil. O modelo, presente em países como Espanha, França, Itália e Singapura, chega ao mercado nacional com a proposta de oferecer uma alternativa eficiente e sustentável para operações logísticas urbanas.

De acordo com CEO da Fever Mobilidade, Nelson Füchter Filhoa decisão de trazer o modelo ao Brasil se baseia no crescimento da demanda por frotas eletrificadas, especialmente no setor de e-commerce.

“O uso de veículos elétricos já é uma realidade no país, e a última milha é um dos principais desafios logísticos. O RAP FR110 foi pensado para atender essa necessidade com um custo reduzido e um desempenho adequado para o setor”, afirmou.

O Fever RAP FR110 Box 2025 possui um chassi articulado e pode circular nos corredores destinados a motocicletas e atinge uma velocidade máxima de 70 km/h. A exigência para condução do triciclo é a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) categoria A, a mesma das motocicletas.

Em termos de cargas, o modelo tem um compartimento de 500 m³/litros e suporta até 110 kg. Segundo a Fever Mobilidade, o FR110 pode reduzir os custos operacionais em até 79% em comparação com motos cargo a combustão, considerando consumo energético e manutenção.

Ao rodar 1 mil km, uma motocicleta gasta cerca de R$ 183,00 em combustível, enquanto o triciclo elétrico gasta apenas R$ 38,50, sem falar nas manutenções que são menos frequentes e mais baratas”, ressaltou Füchter.

A motorização do triciclo inclui dois motores síncronos de ímã permanente, com potência de 6,4 kW e torque de 80 Nm. A bateria de lítio tem capacidade de 4,8 kWh e o carregamento pode ser feito por meio de conexão Tipo 2 (padrão Brasil) ou tomada ABNT 220V/20A.

Além disso, o veículo possui telemetria embarcada, permitindo o monitoramento remoto da localização, nível de bateriastatus de carregamento e quantidade de emissões de CO2 evitadas.

Em comunicado, a Fever Mobilidade também confirmou um plano de assinatura mensal do triciclo no valor de R$ 1.890O serviço inclui IPVA, emplacamento, seguro, manutenção preventiva, revisões periódicas, telemetria e assistência 24 horas.

Fonte: “Fever inicia test drives do triciclo elétrico RAP FR110

Amazon lidera compra de energia renovável e expande logística sustentável no Brasil

Um dos projetos da gigante varejista aposta em entregas realizadas por motos e vans elétricas e bateu o marco de 98 cidades do interior de SP contempladas.

Pelo quinto ano consecutivo, a Amazon lidera a posição de maior compradora corporativa de energia renovável do mundo, segundo dados públicos. Parte da estratégia da gigante varejista é ampliar os investimentos em soluções para reduzir seu impacto ambiental e alcançar operações com zero emissões de carbono.

Entre as iniciativas em energia renovável, a companhia opera uma usina solar de 122 MW e um parque eólico de 49,5 MW no Complexo Eólico de Seridó, no Rio Grande do Norte.

Durante a construção da usina solar, foram investidos R$ 2 milhões em programas de proteção ambiental. A estratégia permite que toda a eletricidade consumida em suas operações no país seja compensada com energia 100% originada de fontes renováveis.

Expansão de compras sustentáveis

Além dos investimentos em infraestrutura verde, a empresa lançou no Brasil o programa Climate Pledge Friendly, que facilita a identificação de produtos sustentáveis no e-commerce. Baseado em mais de 40 certificações, como Rainforest Alliance e Forest Stewardship Council, o selo já está presente em milhares de itens de categorias como beleza, eletrônicos e moda.

Para nossos parceiros de vendas, também é uma grande oportunidade, pois os incentiva a enfatizar as características de sustentabilidade de produtos selecionados em nosso site, permitindo que mais pessoas descubram os que atendem a seus valores”, destacou Maria Isabel Kossmann, Líder de Programas de Sustentabilidade da Amazon Brasil.

Além disso, a varejista fomenta a economia circular com iniciativas como os programas “Amazon Quase Novo” e “Reaproveite com a Amazon”, que oferecem produtos reaproveitados, e a Loja de Livros Usados, voltados à reutilização de obra em bom estado, reduzindo o desperdício.

Fonte: “https://exame.com/esg/amazon-lidera-compra-de-energia-renovavel-e-expande-logistica-sustentavel-no-brasil/”

 

 

 

 

 

 

 

 

As apostas das empresas para melhorar a jornada do cliente

Hiperconveniência, hiperpersonalização, experiências imersivas, sustentabilidade, economia circular e economia do bem-estar são algumas das tendências para criar conexão com o consumidor.

Reter clientes nunca foi uma tarefa fácil, mas as novas tecnologias, se bem utilizadas, podem ser um caminho para melhorar a experiência do consumidor. Nesse contexto, a revolução da inteligência artificial tem tudo para transformar o varejo, implicando em mudanças nas estratégias das marcas e na forma como elas se relacionam com seu público.

Alessandro Milagres, Chief Metaverse Officer da Cidade Matarazzo, explica como a IA e o uso estratégico de dados estão moldando este cenário. “É preciso entender o papel do metaverso nas experiências do cliente. Se você não sabe o que é IA e dados, você tende a levar a sua empresa a não existir mais nos próximos cinco anos. Sabe por quê? Porque o seu concorrente já está fazendo isso ou pelo menos estudando formas de como fazer.”

Para ele, o metaverso não é uma realidade distante, mas uma extensão da forma como as pessoas interagem com os espaços e produtos no dia a dia. “O metaverso está presente em todas as interações digitais que fazemos hoje, e as empresas que souberem integrar essas duas realidades – a física e a digital – de forma eficaz serão as vencedoras no futuro do varejo.”

No entanto, as novas tecnologias, por si só, não são suficientes para manter uma marca viva.

Cecília Rapassi, sócia diretora da Gouvêa Fashion Business, traz uma abordagem analítica sobre como as emoções dos consumidores influenciam suas decisões de compra e como o varejo precisa se adaptar à crescente demanda por novas práticas na chamada nova jornada dos clientes.

Hiperconveniência, hiperpersonalização, experiências imersivas, economia circular e economia do bem-estar são algumas das tendências para criar essa conexão com o consumidor.

HIPERCONVENIÊNCIA

São diversos os fatores que fazem com que a hiperconveniência do varejo esteja em alta. O principal deles é a falta de tempo. Esse conceito cresceu muito por conta da pandemia.

O consumidor não quer mais um e-commerce cheio de produtos aleatórios que não são de seu interesse. Ele quer que o lojista o conheça, saiba dos seus gostos e histórico de compras e entenda suas necessidades para oferecer produtos ou serviços que ele esteja realmente desejando.

“É como se fosse um corredor cheio de itens aleatórios e ele demorasse a encontrar o que precisa. Se você diz para seu cliente onde está o produto que ele quer, ele não desperdiça tempo. É o que chamamos de hiperconveniência”, conta Cecília.

Segundo a diretora, o Amazon Go – um supermercado inteligente que não tem caixas e funciona sem intervenção humana tanto na loja física quanto no site – é um exemplo. Essa tecnologia chegou ao Brasil, em 2022, pelo Grupo Muffato, com a loja sem funcionários Mgo, em Curitiba, no Paraná.

A tecnologia utilizada é chamada de “Just Walk Out” (Apenas saia). No Amazon Go, o cliente entra usando o aplicativo, escolhe os produtos e sai da loja. O sistema identifica quando o cliente retira um produto da prateleira, adiciona o produto ao carrinho virtual, identifica quando o cliente devolve um produto à prateleira e fatura o valor da compra e envia o recibo para o smartphone via cartão de crédito.

HIPERPERSONALIZAÇÃO

As empresas têm investido para conseguir oferecer serviços mais precisos e eficazes de forma a hiperpersonalizá-los. Isso se inicia com o uso de ferramentas digitais capazes de identificar perfis e, a partir daí, exibir conteúdos mais relevantes para cada um dos clientes. Por exemplo, mostrar ofertas de passagens aéreas apenas para os locais que interessam a um consumidor de uma agência de viagens.

Milagres, da Matarazzo, destaca a importância de entender profundamente o cliente e como isso está intimamente ligado à personalização da experiência. Em um ambiente tão competitivo, não basta oferecer produtos e serviços de qualidade. É essencial criar uma conexão emocional com o consumidor, fazendo com que ele se sinta parte da marca por meio de um produto ou serviço.

“Não importa se a sua empresa é a melhor do mundo, a mais legal. Se o empresário não der a experiência para o cliente, por meio de um profundo conhecimento do seu perfil, de nada importa.”

Este conceito, segundo Milagres, é fundamental para que os clientes estejam dispostos a compartilhar seus dados e, assim, se tornarem leais à marca.

“Temos 40 mil clientes na nossa base de dados. Conseguimos rastrear seus hábitos por meio de dados que eles nos fornecem de forma autorizada. Sei o caminho que ele fez no dia em que foi até a Cidade Matarazzo. No caminho, posso personalizar as ofertas para ele e, certamente, ele ficará feliz em não receber mensagens quando não tiver um interesse específico”, conta.

A Cidade Matarazzo tem autorização de boa parte de seus clientes para fazer rastreamento via aplicativo e realiza mapeamento da sua jornada digital com análise das redes sociais. Também faz pesquisas por meio de entrevista com o próprio cliente, cria comunidades criativas e utiliza dispositivos IoT (smartwatches, óculos inteligentes, rastreadores de saúde etc.), que conectam objetos sem fio para coletar, detectar e transferir dados.

Outro ponto importante nesta nova jornada abordado por Milagres foi a transformação do conceito de “Omnichannel” para “Unichannel”, em que o cliente se conecta com a marca por um único canal, mas de forma integrada e personalizada, seja no ambiente digital ou físico. Ele reforça que a experiência do cliente deve ser única e fluida, sem a frustração de ter que repetir informações em múltiplos pontos de contato.

Cecília, da Gouvêa, cita alguns cases para mostrar como a hiperpersonalização tem funcionado na prática. A loja de tênis nova-iorquina Foot Locker tem uma tecnologia que escaneia o pé do cliente, entende como ele pisa no chão ou se tem joanete. A partir desses dados, indica qual calçado disponível na loja é mais indicado para aquele pé.

Já a loja de brinquedos FAO Scharwz possui uma linha de diversos produtos que o cliente pode personalizar, entre opções de carrinhos, jogos, bonecas e outros itens.

No Brasil, a Criamigos, criada em 2016, permite algo parecido, onde a criança dá vida a uma pelúcia, customizando roupas, acessórios, calçados e, inclusive, cria uma mensagem de voz exclusiva do bichinho. Cada produto é único.

EXPERIÊNCIAS IMERSIVAS

Outra estratégia importante para atrair o novo consumidor são as experiências imersivas, que visam envolver o cliente em uma narrativa ou ambiente por meio da tecnologia e dos sentidos. O objetivo é que o cliente se sinta parte da experiência, e não apenas um espectador.

Esse tipo de abordagem tem conquistado cada vez mais as marcas na busca por melhorar a jornada do consumidor. Trata-se de uma combinação entre o uso avançado da tecnologia e o apelo aos nossos cinco sentidos humanos para que o cliente tenha a sensação de estar imerso em um mundo criado especialmente para ele.

Em dezembro do ano passado, a Hering convidou o chef confeiteiro francês Cédric Grolet para uma ação de Natal. Ele preparou panetones especiais e participou de uma master class na pop-up store da Hering em São Paulo.

O Walmart é outro exemplo. Eles criaram o Walmart Land dentro do jogo Roblox e seus 52 milhões de usuários, de olho em uma parcela de consumidores mais jovens e dispostos a estar presentes e gerando experiências dentro da gamificação.

No Roblox, o Walmart tem suas ilhas, nas quais o jogador consegue viver uma experiência imersiva. Essa é a capacidade de ir mais fundo, conhecer produtos e tirar esse consumidor daquele contexto padrão.

A joalheria Tiffany desenvolveu um NFT (Token não fungível) que podia ser trocado por um pingente real, avaliado em cerca de R$ 47 mil. Um NFT é a representação de um item exclusivo, que pode ser digital – como uma arte gráfica feita no computador – ou física. Isso mostra como até o mercado de luxo precisa se conectar com esse novo comportamento, com o consumidor mais jovem, e precisa reter atenção.

SUSTENTABILIDADE E ECONOMIA CIRCULAR

A questão ambiental também tem sido olhada com cuidado pelas marcas que focam em adotar práticas mais sustentáveis e melhorar a jornada do cliente.

A crescente preocupação com o meio ambiente exige que o varejo se reestruture, principalmente no setor de moda, que tem um papel significativo na poluição global.

Cecília enfatiza que as empresas precisam agir agora para minimizar os efeitos ambientais, independentemente das políticas governamentais.

Um estudo feito no fim de 2024 pela Koin, fintech especializada em “Buy Now, Pay Later” (BNPL), uma modalidade alternativa de pagamentos parcelados, mostra que 87,5% dos consumidores brasileiros preferem comprar roupas de marcas que adotam práticas sustentáveis.

O trabalho mostrou que os principais fatores que influenciam na escolha dos consumidores por uma marca de moda sustentável incluem o tecido (31,1%), a origem dos materiais (18,6%), a forma de produção (12,4%), o apoio a causas sociais e ambientais (11,2%) e práticas de reciclagem e logística reversa (4,3%).

Segundo a pesquisa, 89,1% dos entrevistados disseram doar peças que não usam mais. A prática contribui para a economia circular, promovendo a reutilização e o prolongamento da vida útil dos produtos.

“O Walmart criou recentemente uma polêmica ao ter que tirar de circulação uma bolsa que era muito parecida com uma Birkin, da Hermès. Dias depois, a rede fechou uma parceria nos EUA com a Rebag, uma plataforma de varejo sediada em Nova York desde 2014, especializada na compra, negociação e venda de bolsas de luxo usadas”, conta Cecília.

ECONOMIA DO BEM-ESTAR

A diretora da Gouvêa aponta que hoje a geração mais nova de consumidores está praticando mais esporte e bebendo menos. “O mercado precisa se adaptar a essa realidade.”

Um bom exemplo disso, segundo Cecília, é a ascensão do Strava, um aplicativo que conecta milhões de corredores, ciclistas, exploradores e outras pessoas ativas por meio dos esportes. “O Strava é o novo Tinder. Com isso, as marcas que investem em conforto e oferecem melhor o bem-estar, por exemplo, estão à frente porque enxergam para onde seus clientes estão caminhando.”

Ela também cita a Lululemon, marca canadense de peças esportivas. Os produtos são projetados para atletas. Até aí, nada de diferente de outras marcas. Mas, a diferença é que as peças atendem às necessidades físicas e emocionais dos consumidores, além de promoverem o máximo potencial de desempenho.

Percebendo a falta de roupas apropriadas para a prática de yoga no fim dos anos 1990, o idealizador da Lululemon começou a produzir peças e as entregava para professores de yoga testarem. Em troca, queria deles um feedback sincero sobre como elas poderiam gerar mais conforto. Esses insights se transformaram em uma linha de vestuário completamente alinhada aos desejos dos consumidores.

Hoje, a Lululemon é sinônimo de Esportivo Urbano, a tendência que coloca peças de treino até no escritório e é uma marca global que conversa com consumidores de todas as faixas etárias com um mix de produtos que vai da moda atual ao básico com muita tecnologia.

CLIENTE NO CENTRO

Todas essas tendências levam, segundo os especialistas, a um único objetivo: o cliente no centro do negócio para gerar um relacionamento de longo prazo.

Alexandre Sá, CEO da NK Store, enfatiza a importância de entender profundamente o comportamento do consumidor.

A chave para o sucesso está em colocar o cliente no centro da operação e isso pode ser feito com ações que melhoram essa jornada. Na NK Store, diversas ações fazem parte da estratégia, como o acompanhamento das preferências de compra; envio de presentes exclusivos; criação de eventos, como a exibição antecipada das coleções para clientes especiais; convites para jantares, eventos e desfiles internacionais; e até abrir a loja para uma única pessoa antes ou depois do horário de funcionamento, se for preciso.

Sá revela que 35% da receita da marca é gerada por 3,8% da base de clientes registrados. “Queremos fazer com que o cliente potencialize sua relação com a NK por meio dessas ações. Cerca de 55% das nossas vendas são influenciadas por ações de CRM (Gestão de Relacionamento com o Cliente). Não há como deixar isso em segundo plano”, revela.

Fonte:”As apostas das empresas para melhorar a jornada do cliente – ACICAMPINAS

25 tendências para transformar o futuro do armazém em 2025

Com a rápida evolução tecnológica e mudanças nas cadeias de suprimentos, empresas precisam se adaptar para manter a eficiência e a competitividade.

O mundo da armazenagem e logística está em constante evolução. Com a rápida adoção de novas tecnologias e as mudanças nas demandas do mercado, manter-se atualizado deixou de ser uma opção e tornou-se uma necessidade.

Pensando nisso, a Kardex compilou um relatório exclusivo com 25 insights de especialistas para ajudar você a navegar pelos desafios e oportunidades de 2025.

Quer ter uma ideia do que você pode encontrar neste conteúdo? Confira alguns destaques das tendências que estão remodelando o setor:

boom da Inteligência Artificial

A IA não é mais apenas uma promessa; ela está redefinindo a cadeia de suprimentos. A análise preditiva e a automação impulsionadas por IA permitem que empresas otimizem desde o gerenciamento de estoque até o atendimento de pedidos.

O resultado? Maior eficiência, redução de custos e capacidade de adaptação a mudanças em tempo real.

Reshoring e Nearshoring em alta

Trazer a produção para mais perto dos centros de distribuição não é só uma questão de economia. É sobre resiliência. Empresas que adotam essa estratégia estão investindo em automação para equilibrar os custos e garantir agilidade no atendimento, mesmo frente a interrupções globais.

A revolução dos robôs inteligentes

De robôs colaborativos a soluções de Robótica como Serviço (RaaS), a automação nunca esteve tão acessível. Com modelos baseados em assinatura, agora é mais fácil integrar tecnologia de ponta e escalar conforme a demanda.

Sustentabilidade no centro da estratégia

Clientes e reguladores estão exigindo práticas mais ecológicas. Desde embalagens sustentáveis até o uso de tecnologia para reduzir desperdícios, as empresas que priorizam o meio ambiente estão conquistando uma vantagem competitiva.

Zonas multiuso e armazenamento vertical

Com os custos imobiliários em alta, otimizar cada metro quadrado é essencial. Soluções como zonas de uso múltiplo e sistemas automatizados de armazenamento vertical estão ajudando empresas a aumentar a capacidade sem expandir a área física.

QUER SABER MAIS?

Esses são apenas alguns dos temas explorados no relatório “25 Opiniões de Especialistas”. Prepare-se para transformar a forma como você encara o futuro da armazenagem com insights práticos e estratégias inovadoras.

Baixe o relatório completo agora e esteja à frente das tendências que vão moldar 2025.

https://info.kardex.com/pt-br/asset/warehouse-insights/25-opinioes-especialistas-armazem?new_dynamic_lead_source=Content+Download&new_dynamic_detailed_lead_source=warehouse-insights-25+Expert+Thoughts-casa-PT-2025&utm_campaign=AMER-CASA-Warehouse+Optimization&utm_source=referral&utm_medium=Mundo+Log%C3%ADstica+eBlast+-+Feb+2025&utm_content=25+Thoughts+PDF

Quatro tendências para os próximos anos no varejo e consumo sul-americano

O estudo “Tendências em Consumo e Varejo: o foco na América do Sul” foi realizado pela KPMG.

O investimento em transformação digital, a busca por um comércio fluído, a atenção à experiência de clientes, colaboradores e stakeholders, a busca por eficiência operacional com foco no gerenciamento de custos e o compromisso com a sustentabilidade e a agenda ESG são as principais tendências para o setor de consumo e varejo nos próximos anos.

“A demanda dos consumidores por mais comodidade, fluidez, personalização e compliance com as normas ambientais e sociais em seus produtos e serviços preferidos está cada vez maior, isso obriga o setor de varejo e consumo a adaptarem continuamente as suas estratégias e seus modelos de negócios para operar sem falhas em um mercado altamente complexo, dinâmico e competitivo”, afirma Fernando Gambôa, sócio-líder de Consumo & Varejo da KPMG no Brasil e na América do Sul.

Essas informações são do estudo “Tendências em Consumo e Varejo: o foco na América do Sul”, elaborado pela KPMG, que destaca 4 tendências para o varejo sul-americano.

  • Tecnologia e omnichanell

Investir em tecnologias avançadas e adotar uma abordagem estratégica para o uso de dados são passos fundamentais para os varejistas, visto que os dados se tornaram um dos ativos mais valiosos. A automação da cadeia de suprimentos, aliada ao reconhecimento da importância das lojas físicas, também se mostra essencial. Em um cenário altamente competitivo, o comércio fluido e unificado ganha destaque, permitindo que os consumidores tenham uma experiência integrada entre os canais digitais e físicos.

  • Consumidores, colaboradores e stakeholders

A personalização da experiência do consumidor surge como prioridade, com um foco claro em compreender seus hábitos e comportamentos. Isso envolve oferecer uma experiência diferenciada que atenda às necessidades específicas de cada cliente, o que se torna um diferencial no mercado competitivo.

De acordo com a KPMG, “o desafio para os varejistas que adotam um modelo de comércio fluido é integrar a sustentabilidade em todas as áreas do negócio, além de atender às expectativas evolutivas de reguladores, investidores e consumidores”. Esse desafio reflete a necessidade de adaptação constante, mantendo a sustentabilidade como um elemento central das operações.

  • Custos e incertezas

Apesar do otimismo, as empresas precisam se ajustar ao aumento nos custos de produção, mão de obra e capital. Esses custos devem se estabilizar em níveis mais altos, exigindo um gerenciamento mais eficiente das operações e do capital de giro, para evitar o impacto negativo nas finanças e nas margens de lucro.

  • Sustentabilidade e ESG

A sustentabilidade e a agenda ESG são áreas em crescimento, com foco na redução das emissões de carbono ao longo da cadeia de valor, na implementação da economia circular e no impacto ambiental das tecnologias, como a inteligência artificial e o uso de dados. A acessibilidade e a inclusão também ganham relevância, reforçando o compromisso das empresas com práticas responsáveis e conscientes.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/28/01/2025/noticias-varejo/quatro-tendencias-para-os-proximos-anos-no-varejo-e-consumo-sul-americano/”

Consumidor está pensando mais a longo prazo, aponta estudo

Um estudo da Euromonitor trouxe as principais tendências de consumo para 2025, junto com o que se espera do comportamento das pessoas neste aspecto. De modo geral, a crença é de que o pensamento a longo prazo será uma tônica entre eles.

Ao todo, o levantamento mostra cinco movimentos principais relacionados aos consumidores neste ano. Resumidamente, o foco em termos de consumo será em saúde, dinheiro, sustentabilidade, exigência e inteligência artificial (IA).

Além disso, com o pensamento mais a frente do consumidor, questões como valor agregado na compra, qualidade, funcionalidade e benefícios sejam guias nas escolhas de consumo. As mudanças no comportamento são consideradas significativas pela Euromonitor.

Abaixo, um pouco sobre cada uma das tendências citadas:

1. Saúde

As informações coletadas apontam que os consumidores estão focados em viver mais e melhor. Com isso, 52% buscarão hábitos mais saudáveis para os próximos cinco anos, gerando a busca por soluções preventivas e personalizadas de saúde.

De modo prático, a projeção de vendas globais de vitaminas e suplementos chega a US$ 130,9 bilhões. Além disso, há um interesse em entender sobre isso, o que reforça a tendência de crescimento de consumo da categoria. Ao todo, 54% dos consumidores sabem quais vitaminas tomar para objetivos específicos de saúde.

2. Pagamentos

Os consumidores devem ser mais estratégicos nas compras, considerando muito mais fatores como valor e benefícios a longo prazo. Por conta disso:

  • 72% preocupados com o aumento do custo de itens cotidianos;
  • 48% planejam economizar mais dinheiro em 2024;
  • Apenas 18% fazem compras por impulso;
  • 57% pesquisam extensivamente produtos e serviços.

3. Sustentabilidade

Embora os detalhes específicos não estejam nos resultados de busca, a tendência sugere um foco em soluções ecologicamente conscientes.

4. Exigentes e consciente

Indica uma abordagem mais seletiva e consciente do consumo, relacionada às informações e escolhas à disposição.

5. Uso de IA

A relação do consumidor com a tecnologia será mais ambivalente, com reflexos positivos na aplicação do dia-a-dia, mas sem deixar de gerar preocupações aos usuários.

A pesquisa da Euromonitor foi feita entre janeiro e fevereiro de 2024, envolvendo 40.236 consumidores conectados à internet de 21 países.

Fonte: “Consumidor está pensando mais a longo prazo, aponta estudo – E-Commerce Brasil

Vans elétricas da Arrow Mobility otimizam logística da Amazon e Mercado Livre

Soluções sustentáveis de transporte impulsionaram a eficiência nas operações das empresas durante a Black Friday de 2024.

O uso de vans 100% elétricas fabricadas pela Arrow Mobility tem impactado a logística no e-commerce brasileiro, oferecendo soluções de transporte em períodos de alta demanda. Durante a Black Friday de 2024, essas vans foram utilizadas no transporte de mercadorias para empresas como Amazon e Mercado Livre, otimizando operações e reduzindo custos.

As vans operaram entre os dias 28 de novembro e 1º de dezembro, destacando-se pela capacidade de carga e rapidez na entrega. Segundo o membro do conselho de gestão da Arrow Mobility, Nestor Felpi, o desempenho foi importante para atender à alta nas compras durante o período.

“As vans da Arrow Mobility são projetadas para maximizar a produtividade, especialmente em datas como a Black Friday, onde a velocidade e o custo são determinantes. Nosso diferencial é entregar agilidade sem descartar a sustentabilidade”, afirmou o executivo.

Segundo a companhia, os veículos também foram usadas no transporte de itens volumosos, como eletrodomésticos, que estão entre os produtos mais procurados, de acordo com dados do Google e da associação de fabricantes Eletros. De acordo com Felpi, as vans possuem maior área de carga e sistemas que facilitam a organização, permitindo uma operação eficiente para mercadorias que exigem mais espaço e planejamento.

SOLUÇÕES SUSTENTÁVEIS MOLDANDO A LOGÍSTICA

Além de reduzirem custos, as vans elétricas oferecem uma alternativa ao transporte tradicional, com menor impacto ambiental. Segundo a empresa, a inovação atende à demanda de grandes eventos promocionais e pode influenciar a logística de longo prazo.

“A Black Friday deste ano confirmou a importância de alternativas inovadoras e sustentáveis para lidar com os picos de demandas. Neste sentido, só as vans elétricas conseguem sanar algumas dores do mercado”, ressaltou o executivo.

Fonte: “Vans elétricas otimizam logística da Amazon e Mercado Livre

 

Amazon investe em regionalização para transformar logística e agilizar entregas

Empresa ajusta o estoque para que os produtos estejam próximos dos clientes que mais precisam deles.

A regionalização é uma das estratégias da Amazon para atender seus clientes de forma rápida e eficiente. Com base em Inteligência Artificial, a empresa ajusta o estoque para que os produtos estejam próximos dos clientes que mais precisam deles. Itens como pás de neve e sal, por exemplo, não são armazenados em estados como o Texas, onde raramente há neve, mas sim em regiões do norte dos EUA.

“A regionalização nos permitiu sermos mais ágeis e aumentar a precisão para o cliente obter seu produto e serviços mais rapidamente”, disse Ray Roach, diretor de Operações e Atendimento ao Cliente na América do Norte da Amazon, durante o Retail Executive Summit (RES), evento promovido pela Gouvêa Experience, em Nova York, para consolidar os insights e aprendizados da NRF 2025.

Essa estratégia também acelera a entrega de itens essenciais, como produtos de higiene pessoal e alimentos, que podem ser disponibilizados em subinstalações para entrega no mesmo dia.

Com uma carreira de sete anos na Amazon, Roach liderou por quase 3 anos o JFK, que processa mais de 500 milhões de unidades por ano. O sistema conta com robôs, chamados AR (Amazon Robotics), que circulam pelos gigantescos pisos para otimizar a movimentação e organização dos produtos.

O caminho do pacote

Roach explica que o caminho do pacote começa com a chegada de produtos em grandes volumes nos centros de distribuição. Por exemplo, se uma marca como a L’Oreal envia mil batons em uma única caixa, a Amazon se encarrega de dividir essa carga em unidades individuais.

Uma vez selecionado, o produto passa por um rigoroso processo de embalagem e rastreamento. Se o pedido for simples, o item vai direto para o setor de “solteiros”, onde é preparado para envio. Se o pedido incluir vários itens, como um batom e um pincel de maquiagem, cada um segue para seu respectivo setor para ser combinado. A precisão é garantida através de uma tecnologia que escaneia os códigos de barras e direciona automaticamente os pacotes para os centros de distribuição corretos.

Após esse processo, os pacotes são encaminhados para os centros de triagem ou diretamente para um reboque, que segue para o centro de distribuição local, de onde os pacotes são finalmente enviados para os clientes. Isso acontece de forma tão rápida, que é possível, em alguns casos, receber um pedido em questão de horas após a compra.

“Ao usar os hábitos de compra dos consumidores, percebemos quais itens precisam estar mais próximos do cliente com base nos hábitos de compra de vocês como consumidores. Com base nisso, temos certos produtos em uma subestação no mesmo dia, como artigos de higiene ou descartáveis. Então, se você comprar escovas de dente ou pasta de dente, por exemplo, elas saem de uma subestação no mesmo dia”, explica.

Sustentabilidade

Roach destaca que a Amazon implementou práticas para reduzir o uso de materiais como papelão ondulado. Por exemplo, produtos como televisores agora são enviados em suas embalagens originais, eliminando a necessidade de reembalagem. Segundo Roach, isso também aumenta a produtividade, uma vez que os pacotes recebem apenas uma etiqueta antes de serem enviados.

Essas mudanças vêm acompanhadas de melhorias tecnológicas. No JFK, por exemplo, há sistemas avançados que fotografam os itens para monitorar o inventário em tempo real, garantindo maior precisão e organização. “Com essas melhorias, os produtos chegam aos clientes no prazo e em perfeito estado, o que aumenta a satisfação do consumidor”, afirma o diretor.

Fonte: “Amazon investe em regionalização para transformar logística e agilizar entregas – Mercado&Consumo

Logística 5.0: tecnologia está redesenhando o setor em 2025

O ano de 2025 marca o início de uma revolução na logística, com a integração de tecnologias avançadas transformando profundamente a maneira como empresas operam e atendem seus clientes. Neste cenário dinâmico, a inovação surge como uma ferramenta essencial para otimizar processos, reduzir custos e melhorar a experiência do consumidor em um mercado cada vez mais exigente.Entre as tendências que ganham destaque, a Inteligência Artificial (IA) lidera a transformação digital do setor. De acordo com um levantamento da Data Makers, 80% dos líderes empresariais priorizam investimentos em IA, reconhecendo seu potencial para revolucionar desde a automação de armazéns até o atendimento ao cliente.

IA em ação
A aplicação da IA em logística vai além da automação convencional. Com algoritmos inteligentes, as empresas podem prever demandas com precisão, otimizar rotas e gerenciar estoques de maneira eficiente. Essa tecnologia também se destaca na manutenção preditiva, onde sensores monitoram equipamentos em tempo real, reduzindo falhas e garantindo operações ininterruptas.

IoT e Robótica: conexão e automação
Outra tendência em alta é a Internet das Coisas (IoT), que conecta todos os elos da cadeia de suprimentos. Sensores inteligentes monitoram variáveis críticas como temperatura e localização, assegurando visibilidade total das operações. Enquanto isso, robôs autônomos e drones tornam armazéns mais ágeis, realizando tarefas como picking e inventário com precisão e velocidade.

Segurança e sustentabilidade no centro das decisões
A segurança e a transparência também ganham força com a adoção do blockchain, tecnologia que garante rastreabilidade e autenticidade dos produtos. Em paralelo, a sustentabilidade continua como prioridade, com empresas investindo em frotas eletrificadas, energias renováveis e embalagens ecológicas para reduzir o impacto ambiental.

Essas inovações representam não apenas avanços tecnológicos, mas uma transformação estrutural que beneficia tanto empresas quanto consumidores. Em um setor cada vez mais competitivo, a adoção dessas tendências pode ser o diferencial para se destacar no mercado em 2025.

Fonte: “Logística 5.0: tecnologia está redesenhando o setor em 2025