DHL Global Forwarding registra crescente demanda por soluções de transporte sustentável

Com o “GoGreen Plus”, a empresa de life science Novo Nordisk começou, recentemente, a descarbonizar seus envios de carga aérea, que resultará em pelo menos 30 mil toneladas de CO2e neste ano

A DHL Global Forwarding, especialista em transporte aéreo e marítimo do Grupo DHL, registrou um aumento na demanda por soluções de transporte sustentável, aquelas que se baseiam no uso de combustíveis sustentáveis, como o sustainable aviation fuel.

Tanto em processos de licitação quanto com clientes existentes, um grande número de exportadores está solicitando maior transparência nas emissões de gases de efeito estufa. Além disso, estão sendo exploradas soluções sustentáveis, mesmo que haja um custo adicional.

Com o serviço “GoGreen Plus” da DHL Global Forwarding, a empresa de life science Novo Nordisk começou, recentemente, a descarbonizar seus envios de carga aérea, que resultará em pelo menos 30 mil toneladas de CO2e neste ano. No entanto, com a demanda crescente, a disponibilidade de combustíveis sustentáveis precisa aumentar significativamente.

“Um número cada vez maior já está tornando a sustentabilidade uma parte integral de sua estratégia empresarial, e estamos contentes em poder mostrar a eles que, com soluções como nosso serviço GoGreen Plus, que utiliza combustíveis sustentáveis, as emissões de transporte podem ser reduzidas de forma eficiente desde já”, afirmou Thomas George, diretor Comercial da DHL Global Forwarding.

De acordo com o executivo, os e-combustíveis, como o hidrogênio e outros combustíveis sintéticos produzidos de maneira sustentável, só estarão cada vez mais disponíveis a partir de 2030. “Até lá, precisamos aumentar o uso de biocombustíveis sustentáveis, e isso só é possível por meio de um esforço conjunto”, explicou.

A Novo Nordisk é um dos principais fornecedores de produtos para cuidados com diabetes. A preocupação com a saúde e o bem-estar dos pacientes que atendem também é refletida nas práticas empresariais responsáveis e sustentáveis da empresa, as quais fazem parte de sua estratégia ambiental Circular for Zero.

“Este é mais um passo no contínuo apoio da Novo Nordisk ao desenvolvimento de combustíveis de aviação sustentáveis. Nosso transporte aéreo representa a maior parte de nossas emissões na distribuição de produtos, visto que fornecemos medicamentos que salvam vidas para pacientes em todo o mundo”, declarou Dorethe Nielsen, vice-presidente de Circular for Zero. “Queremos impulsionar a mudança nessa área para ajudar a abrir caminho para que outras empresas também façam a transição e reduzam suas emissões.”

GOGREEN PLUS
De acordo com a companhia, a DHL oferece aos clientes a oportunidade de descarbonizar o transporte por meio do serviço GoGreen Plus. Dessa forma, os transportadores consomem biocombustíveis sustentáveis em nome da DHL. As reduções resultantes das emissões são transferidas para a DHL e, em seguida, atribuídas aos transportadores.

No Brasil, a DHL Global Forwarding já está trabalhando em parceria com a Novo Nordisk. “Estamos comprometidos em liderar a transição para uma logística mais sustentável, por isso estamos colaborando com a Novo Nordisk no país por meio do programa GoGreen Plus da DHL Global Forwarding”, enfatizou Eric Brenner, CEO da DHL Global Forwarding.

Segundo o executivo, o objetivo é descarbonizar a cadeia de suprimentos, bem como “guiar o caminho para que outras empresas façam essa transição e reduzam suas emissões”. Por essa razão, a DHL Global Forwarding está testando um novo Quadro de Contabilidade de Emissões de Gases de Efeito Estufa do Centro de Carga Inteligente, junto com outros parceiros.

Segundo a empresa, a ideia por trás é transferir o foco da alocação dos benefícios ambientais dos combustíveis sustentáveis para clientes específicos, dissociando a contabilidade dos atributos ambientais dos combustíveis do seu fluxo físico.

O quadro visa garantir a integridade ambiental e a conformidade com os padrões industriais existentes, ao mesmo tempo que fornece às empresas uma solução contábil viável como primeiro passo em direção a uma norma setorial geral.

‘https://mundologistica.com.br/noticias/dhl-global-forwarding-solucoes-transporte-sustentavel

Com tuk-tuk elétrico e mão de obra local, startup Vai Fácil amplia entregas para a Rocinha

Em quatro anos de operação, a empresa realizou mais de três milhões de entregas.

A contratação de mão de obra local também faz parte da estratégia. Além de promover renda, a atuação dos moradores ajuda nas entregas por estarem familiarizados com a geografia da Rocinha, que tem mais de 800 mil metros quadrados.

Com isso, o objetivo é minimizar fatores que dificultam as entregas, como a falta de CEP ou o fato de ser uma área considerada de risco. A estimativa da startup é que entre 150 e 200 mil moradores possam ser beneficiados com a operação da Vai Fácil na Rocinha.

“Estamos comprometidos em moldar o futuro da logística last mile (última milha) com a construção de uma economia de baixo carbono e socialmente inclusiva”, afirma o CEO da Vai Fácil, Beto Bahia.

A favela carioca é a primeira a receber a operação da Vai Fácil, que já atua em Minas Gerais e São Paulo, além do Rio de Janeiro. A startup está investindo através do Carteiro Amigo – responsável pelo mapeamento da Rocinha – mais de R$ 400 mil.

Os próximos passos incluem a expansão das entregas, com o mesmo formato, para a comunidade de Rio das Pedras, na Zona Oeste da capital fluminense. Na mesma região, está no radar o início da operação na Cidade de Deus, também na Zona Oeste carioca.

De olho na demanda reprimida por entregas em comunidades cariocas, a expectativa é superar em breve a frota de cem veículos elétricos trabalhando diretamente em comunidades.

Em quatro anos de operação, a Vai Fácil realizou mais de três milhões de entregas. Para 2023, a perspectiva de expansão é de 100%, no comparativo com o ano anterior. No entanto, a empresa não abre as cifras de faturamento. Segundo Bahia, a startup dobrou de tamanho sem nenhum aporte, de forma orgânica, “investindo em capital intelectual, social e sustentável”.

‘https://mercadoeconsumo.com.br/09/10/2023/economia/com-tuk-tuk-eletrico-e-mao-de-obra-local-startup-vai-facil-amplia-entregas-para-a-rocinha/

Startups de logística correm para atender demanda por entregas de última milha com emissão zero

As empresas esperam conquistar participação no mercado enquanto os líderes do setor ainda estão se preparando

Um grupo de startups europeias e dos Estados Unidos está correndo para atender à crescente demanda por veículos de entrega de encomendas em cidades que tenham emissão zero, antes que as grandes empresas de logística entrem em peso na competição.

Empresas como a alemã Liefergrun, as britânicas Zedify e Packfleet, e a DutchX, de Nova York; estão aproveitando a onda de varejistas que proclamaram metas de redução de emissões de poluentes em suas operações. Coletivamente, as startups arrecadaram cerca de US$ 1 bilhão até o momento, de acordo com a Pitchbook e dados coletados pela Reuters.

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As empresas esperam conquistar participação no mercado enquanto os líderes do setor ainda estão se preparando. Por exemplo, a FedEx mira até 2040 para ter sua frota de veículos de entrega de emissão zero; a DHL diz que 60% de sua frota será elétrica até 2030, no mesmo ano em que a Amazon planeja ter 100 mil caminhões elétricos Rivian em serviço. A UPS espera que 40% de sua frota funcione com combustível alternativo até 2025.

Usando sua própria tecnologia de roteirização para entregas urbanas, essas startups pequenas precisam crescer e, ao mesmo tempo, manter os preços baixos em um mercado competitivo, o que também poderia torná-las alvos de aquisição.

“Ninguém quer pagar mais por uma entrega sustentável”, disse Niklas Tauch, presidente-executivo da Liefergrun, sediada em Berlim, que faz entregas em grandes cidades da Alemanha e da Áustria e lista entre seus clientes os grupos varejistas H&M, Inditex e Hello Fresh.

A Liefergrun constrói centros de distribuição de encomendas nos centros das cidades. Em seguida, contrata terceiros para as entregas, fornecendo-lhes acesso a ofertas de vans elétricas da Mercedes-Benz ou da chinesa Maxus.

Tauch disse que a receita da Leifergrun crescerá sete vezes este ano, passando de “milhões” de euros em 2022 e deve atingir “centenas de milhões” em 2024.

Até o momento, a Liefergrun arrecadou 15 milhões de euros e arrecadará mais no próximo ano para se expandir rapidamente.

O tempo está passando enquanto os gigantes da entrega investem grandes somas para eletrificar suas próprias frotas.

Em um projeto piloto, a DHL pretende ter emissão zero em 100% de suas entregas de produtos comprados em comércio eletrônico na Holanda até o final deste ano, com outros mercados na sequência após investimentos de “dezenas de bilhões de euros”, disse o chefe de desenvolvimento corporativo da empresa, Yin Zou.

A receita da startup britânica Packfleet cresceu dez vezes em 2022 e sua frota em Londres deve expandir para 400 vans elétricas em 2024, de cerca de 50 atualmente, à medida que adiciona novos clientes.

A Packfleet se expandirá para Liverpool, Birmingham e Manchester no próximo ano e planeja estar entre as 20 principais cidades do Reino Unido em dois anos.

“As maiores solicitações de nossos clientes são: quando você pode expandir e em quanto tempo você pode receber todo esse volume?”, disse o presidente-executivo, Tristan Thomas.

Negócio implacável

Até agora, a Europa tem se mostrado um terreno mais fértil para entregas com emissão zero.

Mas em Nova York, a DutchX está lançando um serviço para trazer pequenos contêineres para Manhattan por balsa e depois carregá-los em pequenos veículos elétricos da Fernhay para entregas na cidade, disse o cofundador da empresa, Marcus Hoed. A empresa usará os veículos para entregar pacotes de consumidores de clientes que incluem Amazon Fresh e Whole Foods.

“Alguns clientes estão pressionando muito, muito mesmo, por entregas de emissão zero”, disse Hoed.

A receita da DutchX deve aumentar em mais de 30%, chegando a cerca de 40 milhões de dólares este ano. A empresa lançará operações na Filadélfia este ano, com mais três ou quatro cidades norte-americanas adicionais no próximo ano.

O desafio para as startups é que o aumento de escala é difícil. Muitas usam veículos menores do que um caminhão de entrega típico, reduzindo margens de lucro o quanto possível porque é difícil entregar pacotes suficientes para compensar a mão de obra e outros custos.

“A entrega de última milha é um negócio implacável”, disse Sven Etzelsberger, presidente-executivo da URB-E, sediada na Califórnia, que fabrica contêineres de carga para bicicletas elétricas.

O especialista em logística da Universidade do Tennessee, Thomas Goldsby, disse que, embora as grandes transportadoras como FedEx, UPS e DHL desfrutem de enormes vantagens de escala, as empresas regionais podem ter sucesso.

“Quanto à ameaça que essas startups representam, certamente as transportadoras estabelecidas estarão atentas a esses desenvolvimentos”, disse Goldsby. “Elas também estão propensas a adquirir qualquer provedor de serviços que esteja fazendo algo realmente interessante.”

Amazônia no Marketplace – Amazon cria e-commerce para produtos sustentáveis

A Amazon investe em uma nova loja virtual no Brasil, focada em produtos sustentáveis e de pequenos produtores da Amazônia.

A plataforma, que vem sendo montada através de parcerias, terá produtos como ecobags, biocosméticos, artesanato, camisetas, bonés e pacotes de hospedagem para incentivo ao ecoturismo.
As vendas serão realizadas através do WhatsApp e as entregas serão feitas pelos Correios para todo o Brasil.

A iniciativa faz parte de uma estratégia global que inclui o “Amazon Day”, festival com a proposta de gerar debates sobre o meio ambiente, que acontecerá em março de 2024 no Pier de Santa Monica, nos Estados Unidos.

‘https://www.gironews.com/varejo-digital/amazonia-no-marketplace-73007/

Geração Z busca marcas que valorizam sustentabilidade, diversidade e responsabilidade social

Engajados e críticos, jovens cobram propósito e comprometimento em troca de sua lealdade.

Eles cresceram com as facilidades de um mundo conectado pela internet, por isso a relação da Geração Z com o consumo é muito diferente da anterior. Os jovens de hoje estão promovendo uma verdadeira revolução no mercado pois, para eles, não se trata de seguir uma moda passageira, há uma preocupação verdadeira com o impacto que suas escolhas causam. Segundo uma pesquisa recente da Cone Communications, quase 30% dos nascidos entre 1995 e 2010 estão preocupados com questões como pobreza, fome, meio ambiente, direitos humanos e igualdade, o que reflete em seu comportamento de consumo.

Ao buscar um determinado produto, por exemplo, muitos não aceitam marcas que fazem testes em animais. A Geração Z encabeça a tendência do veganismo, não consumindo nada de origem animal, sequer roupas e acessórios. Quando trazemos essa realidade para o mercado pet, encontramos um público exigente e que considera o animal de estimação como um membro da família. Na última pesquisa ‘American Pet Owners 2022’, 71% das pessoas entrevistadas afirmou ser importante utilizar produtos sustentáveis nos seus animais, 79%, considerando a faixa etária entre 20 a 28 anos.

Ser cringe é não ser sustentável

A Geração Z testemunhou de perto os efeitos catastróficos das mudanças climáticas, desastres naturais e problemas de poluição, por isso não quer compactuar com a extinção dos recursos naturais. Como resultado, estão profundamente comprometidos com a causa ambiental e desejam apoiar empresas que adotem práticas sustentáveis para ajudar a salvar o planeta.

Neste contexto, diversidade e inclusão são outros temas centrais para os jovens na atualidade. Não basta incluir minorias na sociedade de forma superficial, eles anseiam ver marcas que reflitam e respeitem a diversidade, promovendo igualdade de oportunidades e representação autêntica, mas estão dispostos a boicotar empresas que não apoiam essas causas.

As marcas que estão abraçando esses valores e incorporando um amplo propósito em suas operações ganham destaque e conquistam a lealdade de uma geração consciente e engajada. Quando falamos de Geração Z e consumo há três pontos que os jovens consideram antes de fazer uma compra: alinhamento da marca com seus propósitos, respeito às individualidades e o papel social da marca/empresa. As corporações que conseguem corresponder a essas expectativas criam uma conexão genuína com os seus clientes.

*Por Vanessa Tavares, CEO da Cãez, em coautoria com Leonardo Pires, head de inovação da Capri Venture
‘https://consumidormoderno.com.br/2023/10/01/geracao-z-sustentabilidade-diversidade-responsabilidade-social/

É nesta terça-feira !! CONEXÃO CX!!

O CONEXÃO CX é um evento anual de conexão e imersão em temas afetos a Customer Experience, promovido pelo Departamento de Inteligência de Mercado – DEINM e pela Diretoria de Negócios dos Correios – DINEG, que tem como objetivo fomentar uma cultura de centralidade no cliente e desenvolver competências essenciais para a inovação.

Acontecerá presencialmente na cidade de Brasília/DF na próxima terça-feira dia 03 de outubro de 2023, onde abordaremos temas importantes para a implantação de estratégias de experiência do cliente.

Caso não seja possível participar do evento no formato presencial, você não desfrutará da experiência completa que será o Conexão, mas poderá seguir a jornada on-line que estará recheada de palestras e debates com convidados incríveis.

Participe dessa Experiência!!
Inscrição do CONEXÃO CX 2023:

Público geral: https://www.sympla.com.br/conexao-cx__2151695

Seis em cada dez consumidores estão insatisfeitos com os esforços de ESG das marcas

Estudo aponta que 79% dos consumidores buscam informações sobre as práticas das empresas das quais são clientes

Seis em cada 10 consumidores estão insatisfeitos com os esforços de sustentabilidade das marcas

Os consumidores não estão satisfeitos com o que as marcas vêm apresentando em relação à sustentabilidade: segundo um estudo da Teads, plataforma global de mídia, em parceria com a Kantar, 61% dos entrevistados expressaram insatisfação com os esforços de ESG das marcas.

Entre os principais desafios, estão marcas que adotam o “greenwashing” sem efetivos compromissos sustentáveis; aquelas que, sendo sustentáveis, comunicam de maneira inadequada, incluindo anúncios em ambientes não confiáveis; e as marcas sustentáveis que falham em comunicar suas iniciativas.

A pesquisa destaca que 47% dos entrevistados escolheriam uma marca preocupada com a sustentabilidade, mesmo sem tê-la consumido anteriormente, e 46% estariam dispostos a trocar de marca caso descobrissem que ela não é sustentável.

Embora 79% dos consumidores busquem informações sobre as práticas ESG das empresas das quais são clientes, 29% admitiram desconhecer os processos de produção dos produtos que consomem.

“As empresas podem efetivamente mudar esse cenário implementando e comunicando suas iniciativas de sustentabilidade de forma mais abrangente, indo além das descrições em letras miúdas nas embalagens, por exemplo”, afirma Cau Stéfani, Research & Insights Manager na Teads.

Expectativa dos clientes

Em julho deste ano, um relatório da organização Ekō revelou que várias empresas multinacionais inadvertidamente financiaram canais que disseminavam informações distorcidas relacionadas à Amazônia e às mudanças climáticas por meio de anúncios em mídia programática.

Essa falta de consciência pode ser resultado de práticas inadequadas por parte do mercado publicitário, com falta de adaptações essenciais e descuido com o contexto em que as campanhas são veiculadas.

A pesquisa ainda identificou as principais expectativas dos consumidores, incluindo a redução da poluição, o uso de processos e produtos que não agridem o meio ambiente, a promoção de produtos recicláveis e o incentivo à sustentabilidade do consumidor.

Essas expectativas se aplicam a todos os consumidores, mas as gerações Z e Alpha estão particularmente atentas à relação entre consumo consciente e sustentabilidade.

“As marcas têm a oportunidade de liderar essa mudança, implementando e comunicando suas iniciativas sustentáveis de maneira transparente. As gerações Z e Alpha, especificamente, têm o poder de influenciar de maneira positiva a indústria, os governos e a sociedade em direção a um futuro mais sustentável”, afirma Stéfani.

‘https://mercadoeconsumo.com.br/02/10/2023/economia/seis-em-cada-dez-consumidores-estao-insatisfeitos-com-os-esforcos-de-esg-das-marcas/

Jadlog inclui 72 veículos elétricos na frota para impulsionar entregas B2B e B2C

Em parceria com a Cicloway, companhia incluiu 50 motocicletas elétricas, 22 veículos elétricos dos modelos tuk tuk Saúva, Formigão e Joaninha e motocicletas Super Max e Mini Max.

Em parceria com a Cicloway, a Jadlog incluiu 50 motocicletas elétricas dos modelos Super Cargo e Mini Max para compor a frota própria, com utilização exclusiva para a etapa do Last Mile. A companhia também fez a locação de outros 22 veículos elétricos dos modelos tuk tuk Saúva, Formigão e Joaninha e motocicletas Super Max e Mini Max, totalizando uma nova frota elétrica de 72 veículos.

Segundo o CEO da Jadlog, Bruno Tortorello, a iniciativa também é uma estratégia que busca redução de custos e a atração de clientes que já demandam soluções menos poluentes no escopo de negócios.

“Além da frota, implementamos outras práticas, como a utilização do lava-rápido de reuso, flyers biodegradáveis, TVs corporativas que eliminam o uso de banners e murais e o consumo consciente de energia elétrica e papel”, destacou.

Em 2022, a Cicloway deixou de emitir 42.490 toneladas de CO2 nas operações dos clientes. “Estar em parceria com a Jadlog reafirma nosso compromisso em impulsionar a transição de frotas compostas por veículos à combustão para o uso dos eletrificados. Eles proporcionam uma mobilidade mais limpa e consciente, contribuindo para um futuro sustentável” comentou João Hannud, diretor-executivo da Cicloway.

‘https://mundologistica.com.br/noticias/jadlog-incluiu-72-veiculos-eletricos-na-frota

De janeiro a julho, Total Express reciclou mais de 23 toneladas de papelão

Por meio do “Responsa Ambiental”, programa que busca tornar as operações da empresa ecoeficientes, a companhia separa as peças a serem recicladas que são coletadas pela Miraplast.

A Total Express anunciou que de janeiro a julho a empresa reciclou mais de 23 toneladas de papelão. Por meio do “Responsa Ambiental”, programa que busca tornar as operações da empresa ecoeficientes, a companhia separa as peças a serem recicladas que são coletadas pela Miraplast.

Segundo a Total Express, o processo de coleta seletiva ocorre da seguinte forma: os materiais recicláveis de todas as operações são enviados para triagem na central de tratamento localizada no hub de Barueri, na Grande São Paulo, e são separados de acordo com suas categorias, enfardados e encaminhados à Miraplast, que faz o devido manejo dos conteúdos.

REDUÇÃO DE EMISSÃO DE CO2

Somando a reciclagem de papelão com os demais resíduos, nos primeiros sete meses de 2023 a Total Express contribuiu com a redução da emissão de 203 toneladas de CO2, redução do consumo de mais de 1 mil MWh de energia elétrica e redução de aproximadamente 460 mil litros de água.

De acordo com a empresa, além de evitar que mais árvores sejam derrubadas para a produção de papel e derivados e reaproveitar materiais que poderiam acabar em aterros sanitários, a reciclagem de papelão tem diversos benefícios para a sociedade, para o meio ambiente e para os negócios.

Entre eles, redução do uso água, menor geração de resíduos, movimentação econômica da cadeia de reciclagem, incentivos fiscais para empresas, fortalecimento da marca com respeito às práticas ESG, entre outros.

“Essa ação é mais uma das iniciativas que a Total Express tem investido em seus quase 30 anos de história e que reforça nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável dos nossos negócios e produtos, além do cuidado com a responsabilidade social de nossa atuação”, declarou Mirian Sampaio, Especialista de ESG.

‘https://mundologistica.com.br/noticias/total-express-reciclou-23-tonaladas-papelao-janeiro-a-julho

Startups de logística correm para atender demanda por entregas de última milha com emissão zero

Um grupo de startups europeias e dos Estados Unidos está correndo para atender à crescente demanda por veículos de entrega de encomendas em cidades que tenham emissão zero, antes que as grandes empresas de logística entrem em peso na competição.

Empresas como a alemã Liefergrun, as britânicas Zedify e Packfleet, e a DutchX, de Nova York; estão aproveitando a onda de varejistas que proclamaram metas de redução de emissões de poluentes em suas operações. Coletivamente, as startups arrecadaram cerca de US$ 1 bilhão até o momento, de acordo com a Pitchbook e dados coletados pela Reuters.

Usando sua própria tecnologia de roteirização para entregas urbanas, essas startups pequenas precisam crescer e, ao mesmo tempo, manter os preços baixos em um mercado competitivo, o que também poderia torná-las alvos de aquisição.

A Liefergrun constrói centros de distribuição de encomendas nos centros das cidades. Em seguida, contrata terceiros para as entregas, fornecendo-lhes acesso a ofertas de vans elétricas da Mercedes-Benz ou da chinesa Maxus.

Tauch disse que a receita da Leifergrun crescerá sete vezes este ano, passando de “milhões” de euros em 2022 e deve atingir “centenas de milhões” em 2024.

Até o momento, a Liefergrun arrecadou 15 milhões de euros e arrecadará mais no próximo ano para se expandir rapidamente.

O tempo está passando enquanto os gigantes da entrega investem grandes somas para eletrificar suas próprias frotas.

Em um projeto piloto, a DHL pretende ter emissão zero em 100% de suas entregas de produtos comprados em comércio eletrônico na Holanda até o final deste ano, com outros mercados na sequência após investimentos de “dezenas de bilhões de euros”, disse o chefe de desenvolvimento corporativo da empresa, Yin Zou.

A receita da startup britânica Packfleet cresceu dez vezes em 2022 e sua frota em Londres deve expandir para 400 vans elétricas em 2024, de cerca de 50 atualmente, à medida que adiciona novos clientes.

A Packfleet se expandirá para Liverpool, Birmingham e Manchester no próximo ano e planeja estar entre as 20 principais cidades do Reino Unido em dois anos.

“As maiores solicitações de nossos clientes são: quando você pode expandir e em quanto tempo você pode receber todo esse volume?”, disse o presidente-executivo, Tristan Thomas.

Negócio implacável

Até agora, a Europa tem se mostrado um terreno mais fértil para entregas com emissão zero.

Mas em Nova York, a DutchX está lançando um serviço para trazer pequenos contêineres para Manhattan por balsa e depois carregá-los em pequenos veículos elétricos da Fernhay para entregas na cidade, disse o cofundador da empresa, Marcus Hoed. A empresa usará os veículos para entregar pacotes de consumidores de clientes que incluem Amazon Fresh e Whole Foods.

A receita da DutchX deve aumentar em mais de 30%, chegando a cerca de 40 milhões de dólares este ano. A empresa lançará operações na Filadélfia este ano, com mais três ou quatro cidades norte-americanas adicionais no próximo ano.

O desafio para as startups é que o aumento de escala é difícil. Muitas usam veículos menores do que um caminhão de entrega típico, reduzindo margens de lucro o quanto possível porque é difícil entregar pacotes suficientes para compensar a mão de obra e outros custos.

“A entrega de última milha é um negócio implacável”, disse Sven Etzelsberger, presidente-executivo da URB-E, sediada na Califórnia, que fabrica contêineres de carga para bicicletas elétricas.

O especialista em logística da Universidade do Tennessee, Thomas Goldsby, disse que, embora as grandes transportadoras como FedEx, UPS e DHL desfrutem de enormes vantagens de escala, as empresas regionais podem ter sucesso.

“Quanto à ameaça que essas startups representam, certamente as transportadoras estabelecidas estarão atentas a esses desenvolvimentos”, disse Goldsby. “Elas também estão propensas a adquirir qualquer provedor de serviços que esteja fazendo algo realmente interessante.”

Zou, da DHL, disse que as startups de entrega com emissão zero não são uma ameaça, mas acrescentou que “estamos sempre dispostos a analisá-las, seja para uma parceria comercial ou para trabalharmos juntos”.

‘https://epocanegocios.globo.com/startups/noticia/2023/09/startups-de-logistica-correm-para-atender-demanda-por-entregas-de-ultima-milha-com-emissao-zero.ghtml