Correios amplia uso de bicicletas elétricas em todo o país com 762 novas unidades 

Bikes substituirão parte da frota convencional a partir de agosto; a empresa conta com cerca de quatro mil carteiros ciclistas que percorrem 67 mil quilômetros por dia – mais de 14 milhões de quilômetros por ano.

Os Correios adquiriram 762 bicicletas elétricas, que irão substituir parte da frota convencional em todo o Brasil a partir de agosto. Em testes realizados em 2022, as bicicletas elétricas tiveram avaliação positiva dos carteiros, que destacaram menor desgaste físico e mais rapidez na entrega.

Segundo os Correios, isso acontece porque o equipamento funciona com um motor acoplado, que multiplica a força da pedalada empregada pelo condutor, representando menor esforço e maior comodidade, especialmente em percursos longos e terrenos íngremes. A companhia destacou que o impulso significa mais eficiência na última milha, pois o tempo entre uma entrega e outra é reduzido, e o objeto chega antes às mãos do cliente.

Em nota divulgada à imprensa, os Correios afirmaram que usam bicicletas na entrega desde os anos 1980. Hoje, a empresa conta com cerca de quatro mil carteiros ciclistas que percorrem 67 mil quilômetros por dia — mais de 14 milhões de quilômetros por ano.

Para a empresa, as bicicletas elétricas, assim como as convencionais, são uma opção de transporte que utiliza energia limpa, isto é, sem emissão de gases poluentes. A redução das emissões de dióxido de carbono (CO2) é uma preocupação de entidades públicas e privadas em todo o mundo, inclusive dos Correios, que monitoram desde 2013, as emissões.

De acordo com os Correios, em dez anos, foram evitadas as emissões de mais de 950 mil toneladas de gás carbônico equivalente (CO2e), decorrentes das operações postais. Há previsão de compra de mais bicicletas elétricas caso a avaliação da utilização em larga escala continue apresentando benefícios para empregados e clientes.

Para reduzir o impacto ambiental das operações, os Correios também destacaram que investem em tecnologia e inovações que proporcionem mais resultados com menos danos ao planeta e às pessoas. Além das bicicletas elétricas, a empresa desenvolveu soluções de entrega ecoeficientes, como a E-carta, a Mala Direta Especial e os Lockers Correios.

https://mundologistica.com.br/noticias/correios-amplia-uso-de-bicicletas-eletricas

ESG entra de vez nas prioridades das empresas de logística

Capacitação, conscientização e inovação tecnológica são fatores essenciais para implantar práticas ambientais, sociais e de governança

 

Pesquisa realizada pela consultoria ILOS, em 2022, com operadores logísticos atuantes no Brasil mostra que a maioria (81%) desenvolveu dentro da organização uma área de sustentabilidade. Do total, 30% dos operadores possuem metas de sustentabilidade e 19% tem objetivos dentro de uma área mais ampla, que engloba diferentes ações de ESG (sigla em inglês: Environmental, Social and Governance / traduzindo: Ambiental, Social e Governança).

O termo ESG surgiu em 2004 de uma provocação do secretário-geral da ONU, Kofi Annan, a CEOs de grandes instituições financeiras sobre como integrar práticas ambientais, sociais e de governança no mercado de capitais. Nos últimos anos, o termo ganhou força globalmente, despertando o alerta de empresas nos mais variados segmentos, entre eles o de logística.

Elizabete Loz destaca que as práticas de ESG tornam a empresa mais bem preparada para lidar com as expectativas e exigências do mercado frente aos riscos ambientais, implicações sociais e sustentabilidade econômico-financeira. Essas ações aumentam a integridade corporativa, melhoram as decisões estratégicas e a eficiência da gestão, resultando em maior confiabilidade do mercado. “Além disso, quando a empresa faz a sua parte, serve de exemplo, estimulando fornecedores, colaboradores e os próprios acionistas”.

A compliance officer lembra ainda que, diferente do que muitos pensam, as práticas de ESG não precisam ser mirabolantes ou com altos investimentos, mas precisam ter conexão com a cultura e a atividade da empresa. Na Prestex, que atua há 20 anos em Logística Emergencial B2B, atendendo a indústria de transformação e indústria de medicamentos, os exemplos estão nas três letras:

E (environmental/ambiental) – Redução de impressões e uso do papel em mais de 65% no último ano, substituição de copos plásticos por canecas de metal individuais, coleta seletiva do lixo destinado para reciclagem. Está em estudo para os próximos anos também uma estratégia de descarbonização, através da redução de emissão de carbono na atmosfera em parceria com os fornecedores.

G (governance/governança) – A Prestex nasceu de uma empresa familiar e para garantir a perenidade do negócio vem investindo em Governança Corporativa, com estruturação hierárquica e do conselho administrativo; criação do código de ética e conduta dentro do programa de compliance; elaboração das políticas da empresa; gestão transparente para prestação de contas, gestão de fornecedores e parceiros de negócio; prevenção e controle de riscos; investimento tecnológico para gestão corporativa; monitoramento de métricas para satisfação do cliente; participação em entidades do setor. Atualmente o foco está na capacitação dos líderes da empresa, na melhoria de práticas de gestão por resultado e na proteção de dados e segurança da informação.

Elizabete Loz, compliance officer e especialista no mercado, finaliza destacando que só é possível crescer de forma sustentável, valorizando e respeitando as pessoas e o meio ambiente, tendo como base uma sólida governança corporativa. “Isso só é possível com uma cultura de integridade. Independentemente do que aconteça, as empresas precisam fazer o que é certo”.

Práticas ESG: Como beneficiar a experiência do cliente?

A relação entre ESG (Ambiente, Social e Governança) e Experiência do Cliente (CX) no Brasil tem se demonstrado cada vez mais relevante. De um lado, há consumidores preocupados e atentos aos serviços e produtos de marcas que tenham uma agenda ativa em relação ao tema; de outro, empresas estão reconhecendo cada vez mais a importância de abordar aspectos ambientais, sociais e de governança em suas operações para transacionar e garantir uma melhor experiência de marca para esses clientes.

De acordo com o Relatório Tendências de Sustentabilidade no Brasil 2020, publicado pela Bolsa de Valores de São Paulo (B3) e pelo Pacto Global das Nações Unidas, 65% das empresas brasileiras já incluem informações ESG em seus relatórios anuais. Além disso, 94% dos investidores brasileiros consideram que os fatores ESG são relevantes na tomada de decisões de investimento.

Fica claro, portanto, que diferentes stakeholders são beneficiados pelas práticas ESG – é fácil visualizar o impacto em colaboradores, acionistas e na sociedade. Mas e quanto ao cliente? Para Gustavo Sued, gerente-sênior de Sucesso do Cliente da Medallia Brasil, a integração efetiva das práticas ESG na estratégia de negócios é positivo para o Customer Experience (CX) também. “Ao entender e abordar as preocupações ambientais, sociais e de governança, as empresas no Brasil podem fortalecer os laços de confiança e admiração com seus clientes, construindo lealdade e vantagem competitiva duradoura”, frisa.

Ele destaca os esforços da Medallia em torno disso: a empresa fornece soluções tecnológicas inovadoras que permitem às empresas medir e melhorar seus desempenhos em ESG, experiência e lealdade do cliente. “Isso abre um caminho para um futuro de negócios mais bem-sucedido e sustentável”, reforça.


Como conectar ESG à CX?

Colocar em prática a conexão entre ESG e experiência do cliente, no entanto, talvez ainda seja desafiador para muitas empresas. Por isso, a Medallia elencou alguns tópicos importantes e que devem estar na pauta de líderes de CX. São eles:

  • Escute o Cliente

Colete e analise dados que sejam capazes de traduzir quais as expectativas reais dos seus clientes em relação à sustentabilidade, responsabilidade social e governança. Com esta leitura em mãos, você poderá até mesmo priorizar seu roadmap de ações pensando naquilo que é mais importante para o seu consumidor.

  • Seja transparente e estabeleça governança

Certifique-se de que suas políticas e práticas de governança corporativa sejam transparentes e éticas. Comunique claramente seus valores e princípios aos seus clientes, o que ajudará a construir um relacionamento baseado em confiança e integridade.

  • Comunique suas práticas

As empresas que incorporam práticas sustentáveis em suas operações e comunicam efetivamente esses compromissos a seus clientes podem colher benefícios significativos em termos de lealdade, reputação e lucratividade.

Como bem destacado pela Medallia, a implementação bem-sucedida das práticas ESG pode levar a uma conexão emocional mais profunda com os clientes e a uma experiência geral positiva. A tecnologia é um meio avançado para medir e melhorar continuamente não apenas a experiência entre marcas e clientes? Sim. Mas também é uma ferramenta poderosa que permite medir e garantir o desempenho em ESG e, assim, fornecer um CX inovador, que irá causar um impacto positivo no negócio como um todo.


ESG na prática e para o cliente

Alguns setores e empresas ganham destaque quando o assunto é a aplicação de ESG, mas ainda há muito o que evoluir. Prova disso são os dados revelados no estudo inédito “O Alimento que Jogamos Fora – Causas, consequências e soluções para uma prática insustentável”, realizado pela MindMiners em parceria com a Nestlé: apenas 4% das empresas do ramo alimentício entrevistadas na pesquisa nunca descartam alimentos, reaproveitando-os de maneira correta. Entre os 96% que afirmaram descartar comida, mais da metade (54%) diz realizar os descartes sempre ou frequentemente.

Por outro lado, existe uma relação cada vez mais sólida e bem estruturada entre o varejo e a indústria, com o intuito de promover a sustentabilidade em termos ambientais e sociais em toda a cadeia de suprimentos. Um grande exemplo nesse sentido é o Grupo Carrefour: as iniciativas da empresa vão desde o incentivo a produtores rurais até o uso de tecnologia para o bloqueio de fornecedores oriundos de regiões de desmatamento.

O Grupo Boticário é outro exemplo de empresa líder na agenda ESG. Seu compromisso e avanço em soluções sustentáveis e promoção da diversidade no país são percebidos a partir de iniciativas notáveis em áreas como gestão de resíduos, redução de emissões de carbono e uso responsável da água. Hoje, 97% da energia da operação direta vem de fontes renováveis.
Além disso, o Grupo Boticário tem se destacado pelo foco em práticas trabalhistas inclusivas e pela promoção da equidade de gênero entre seus colaboradores – hoje, 40% das lideranças são femininas.
Essas práticas ESG também podem se traduzir em CX aprimorado, pois os clientes se sentem valorizados sabendo que suas escolhas de consumo estão alinhadas com seus valores.

Bravo Serviços Logísticos implementa projeto de empilhadeiras elétricas com zero emissões de CO2

A empresa trocará de máquinas GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) por movidas à bateria de lítio; segundo a Heli Empilhadeiras – fabricante dos modelos – a tecnologia aplicada nas baterias auxilia em média 46% de economia.

De acordo com a empresa, os armazéns de Aparecida de Goiânia (GO) e São Roque (SP) receberão os novos equipamentos (Foto: Divulgação)

A Bravo Serviços Logísticos anunciou a implementação de um novo projeto para a troca de empilhadeiras GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) por empilhadeiras elétricas, movidas à bateria de lítio. De acordo com a empresa, os armazéns de Aparecida de Goiânia (GO) e São Roque (SP) receberão os novos equipamentos, da Heli Empilhadeiras, que não emitem gases durante o uso, e nem no decorrer das recargas.

Segundo o Head de Sustentabilidade da Bravo Serviços Logísticos, Marcos Azevedo, as máquinas fazem parte de um projeto estratégico de descarbonização, já que os novos equipamentos não emitem diretamente CO2 enquanto mantêm uma maior eficiência energética por meio da bateria de lítio.

“O comprometimento com o desenvolvimento e a prática de atitudes socioambientais é um dos combustíveis que movem as operações e os valores da Bravo. Para nós é gratificante iniciar um projeto alinhado à sustentabilidade e que também melhora a qualidade ambiental nos armazéns”, comentou.

Além da redução do impacto ambiental, segundo a Heli Empilhadeiras – fabricante dos modelos – a tecnologia aplicada nas baterias auxilia em média 46% de economia, pois dispensa o uso de baterias reservas. Os principais componentes são livres de manutenções diárias e maior intervalo de revisão.

SUSTENTABILIDADE

Segundo a Bravo Serviços Logísticos, desde 2017, a empresa é signatária do Pacto Global da ONU, assinando anualmente o compromisso de apoio aos dez Princípios que o compõe. Além disso, é avaliada pela Ecovadis, plataforma colaborativa que permite o monitoramento do desempenho em sustentabilidade, sobre a qualidade do sistema de gestão de Responsabilidade Social Empresarial – RSE.

Por meio da plataforma, monitora o desempenho e as ações de melhoria da cadeia de seus fornecedores. A empresa também realiza o Programa Baixo Carbono (inventário de emissões e redução de CO2) e outros programas, como de energia sustentável, gestão hídrica, gerenciamento de resíduos, educação ambiental e a produção anual do Relatório de Sustentabilidade (GRI).

https://mundologistica.com.br/noticias/bravo-implementa-empilhadeiras-eletricas

Pesquisa Descartes: 60% dos consumidores estão interessados em serviços sustentáveis de entregas

O estudo contou com oito mil pessoas em 11 países; o levantamento fornece aos varejistas e organizações de logística percepções críticas sobre a importância da sustentabilidade nas decisões de compra.


Estudo analisa o sentimento do consumidor em relação à sustentabilidade das operações em diversos aspectos (Foto: Freepik)

O Grupo Descartes Systems divulgou as conclusões do Relatório de Sustentabilidade de Entrega a Domicílio de 2023: Os consumidores esperam mais. A pesquisa examinou a opinião do consumidor sobre as práticas de sustentabilidade dos varejistas em relação às suas operações de entrega. O estudo constatou que apenas 43% dos consumidores achavam que os varejistas estavam fazendo um bom trabalho ao usar práticas de entrega sustentáveis.

No entanto, mais de 60% indicaram que estavam bastante/muito interessados em métodos de entrega ecologicamente corretos. Além disso, 59% disseram que estão dispostos a tomar algum tipo de providência se não estiverem satisfeitos com os esforços de entrega sustentável dos varejistas.

O estudo contou com oito mil consumidores em nove países europeus, além de Canadá e Estados Unidos, forncendo aos varejistas e organizações de logística percepções críticas sobre a importância da sustentabilidade nas decisões de compra e entrega do consumidor e como as perspectivas variam conforme a idade e a geografia.

“Em comparação com nosso estudo de 2022, os consumidores estão muito mais interessados nas práticas de entrega ambiental dos varejistas. Eles são influenciados por esses fatores ao tomar decisões de compra e estão dispostos a definir por opções de entrega a domicílio ecologicamente corretas e que geralmente também são métodos de custo mais baixo para os varejistas”, disse Chris Jones, vice-presidente executivo da Descartes.

“Os varejistas precisam prestar atenção a essas importantes tendências, pois oferecem maneiras de se diferenciar, aumentar a receita, criar maior fidelidade do cliente e reduzir os custos de entrega”, complementou.

Segundo Grupo Descartes Systems, o estudo analisa o sentimento do consumidor em relação à sustentabilidade das operações em diversos aspectos: esforços na entrega sustentável; quais produtos são mais afetados pelo desempenho e como os consumidores desejam recebê-los. Além disso, investiga as mudanças nas decisões de compra e entrega que os consumidores estão dispostos a fazer para ajudar o meio ambiente.

https://mundologistica.com.br/noticias/consumidores-se-interessam-por-entrega-sustentavel

Sustentabilidade é cada vez mais importante na escolha das embalagens para e-commerce

Na hora de escolher a melhor solução de embalagem para acondicionamento e transporte das mercadorias no e-commerce, aspectos de sustentabilidade ganham tanta relevância quanto funcionalidade e proteção.

Questões como a redução da pegada de carbono, a circularidade do material e a redução das perdas proporcionadas pelas soluções de acondicionamento em toda a cadeia são cada vez mais importantes na avaliação das embalagens.

“Os mercados estão cada vez mais exigentes quanto à pegada ambiental das empresas e estamos comprometidos com esta agenda apresentando soluções alinhadas com essas demandas”, afirma Nivaldo Fernandes de Oliveira, diretor superintendente da Termotécnica, uma das maiores indústrias transformadoras de embalagens de EPS (mais conhecido como isopor*) da América Latina e líder no mercado brasileiro.

Embalagens de EPS geram redução de custos com frete e emissões de CO2 no transporte
Com as altas dos combustíveis que, por sua vez, pressionam os custos logísticos, principalmente os fretes rodoviários, soluções que minimizem estes impactos são muito bem-vindas. Por serem fabricadas com um material mais leve e com design que facilita o manuseio na armazenagem e transporte dos produtos acondicionados, as embalagens em EPS da Termotécnica proporcionam inúmeras vantagens logísticas em toda a cadeia.

Na questão do custo logístico, as embalagens em conjunto com os pallets produzidos pela Termotécnica, ambos de EPS, podem proporcionar uma redução de até 70% no peso total das cargas em relação a outros tipos de embalagens.

A redução do peso das cargas no transporte também gera reflexos ambientais significativos. A Termotécnica encomendou um estudo realizado pela consultoria ambiental Green Domus, onde foram comparadas as emissões de GEE (Gases do Efeito Estufa) para transporte de cargas de uvas simulando um cenário em conservadoras e paletes de EPS e em caixas de papelão com paletes de madeira. Como resultado, as emissões presentes no transporte terrestre de uva em embalagens e paletes de EPS foram 9,52% menores do que em embalagens de caixas de papelão e paletes de madeira, uma diferença de 89,13 toneladas, uma redução de CO2 equivalente às atividades diárias de 3.155 pessoas.

Embalagens em EPS pós-consumo: reciclagem, logística reversa e economia circular na prática
O que fazer com as embalagens no seu pós-uso? O Programa Reciclar EPS, criado há 15 anos de forma voluntária e antecipando-se à Política Nacional de Resíduos Sólidos, marca o pioneirismo e a vanguarda da Termotécnica nas questões de sustentabilidade. Desde 2007, a empresa já reciclou aproximadamente 48 milhões de quilos de EPS de embalagens pós-consumo – o que equivale a uma área de mais de 10 estádios do Maracanã – que foram transformadas em nova matéria-prima comercializada no mercado com a marca REPOR.

Os anos de 2021 e 2022 foram de intensificação no desenvolvimento de produtos REPOR de maior qualidade para inserção em peças de clientes com conteúdo de material reciclado, permitindo seu uso em aplicações mais nobres. É o caso da parceria da Termotécnica com a Unigel e Electrolux. Na prática, as embalagens em EPS de eletrodomésticos retornam para a cadeia produtiva após cumprirem com a sua função, sendo transformadas em novos componentes duráveis que serão incorporados aos refrigeradores da Electrolux.

O pioneirismo da Termotécnica na reciclagem gerou uma transformação positiva na percepção da sucata de EPS – que passou a ser valorizada. Esta mudança vem movimentando o mercado com a entrada de novos players na industrialização e comercialização de EPS reciclado, o que é benéfico para o meio ambiente.

Embalagens em EPS da Termotécnica contribuem para redução de perdas de alimentos em toda a cadeia
E em todo o mundo, 1 bilhão de pessoas passam fome, enquanto 1/3 de todo o alimento produzido é perdido nos processos de produção e distribuição ou vão para o lixo nas etapas de comercialização e consumo. Membro do Save Food Initiative desde 2004 e uma das poucas empresas brasileiras entre as signatárias deste movimento da FAO (Food and Agriculture Organization), a Termotécnica desenvolve soluções de conservação que estão em linha com esse movimento contribuindo para redução de perdas e desperdícios de alimentos em toda a cadeia de produção, distribuição e consumo.

As conservadoras produzidas pela Termotécnica proporcionam uma atmosfera ideal, aumentam o shelf life dos alimentos e dessa forma contribuem para reduzir significativamente as perdas mantendo a qualidade e frescor dos FFLVs (Flores, Frutas, Legumes e Verduras) e também de pescados em toda a cadeia. As conservadoras já são largamente utilizadas pelo mercado de norte a sul do país além de proteger os produtos frescos que são exportados pelo Brasil. Em 2019, a companhia conquistou a premiação WorldStar, concedida pela WPO (World Packaging Organization), um dos mais importantes reconhecimentos do mercado de embalagens, nas categorias Food e Save Food pelos atributos de suas soluções no mercado.

Relatório de Sustentabilidade Termotécnica
Nesta sétima edição, a Termotécnica completa 10 anos do Relatório de Susten­tabilidade e também da criação do Comitê de Sustentabilidade formado por profissionais de diversas áreas da empresa. Para o reporte das ações relativas ao biênio 2021/2022, a Termotécnica segue os GRI (Global Reporting Initiative) Standards, o Pacto Global das Nações Unidas e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Por meio deste documento, elaborado a cada dois anos e de acordo com as diretrizes globais do GRI, apresentamos aos stakeholders a estratégia ESG Termotécnica e registramos nossos compromissos em relação aos aspectos de governança, social e ambiental”, afirma o presidente da Termotécnica, Albano Schmidt.

Veja os destaques do Relatório de Sustentabilidade ciclo 2021|2022:

GOVERNANÇA | PERENIDADE DO NEGÓCIO

– Mitigação de risco de atendimento com zero parada de clientes just in time
– Alto nível de satisfação dos clientes: 8,98
– Expansão de atendimento no Agronegócio
– Prêmio Inovação Catarinense – Empresa Inovadora (FAPESC)
– 10 anos do Comitê e de Relatórios de Sustentabilidade
– Soluções Casa e Decoração, E-commerce e Bebidas

SOCIAL | VALORIZAÇÃO DAS PESSOAS

– Promoções alcançaram 10% do quadro funcional no último biênio
– Alta retenção de talentos: mais de 50% dos colaboradores com 5 anos de empresa
– Maior índice de horas de treinamento por colaborador nos últimos 10 anos
– Prêmio Proteção Brasil – Troféu Ouro para Atuação da CIPA em 2021
– Três unidades com zero acidentes

AMBIENTAL | ECONOMIA CIRCULAR NA PRÁTICA

– Crescimento no volume de embalagens pós-consumo recuperadas
– Ampliação na introdução de materiais reciclados nos produtos
– 48 milhões de quilos de EPS recolhidos e reciclados desde 2007
– Redução de 90% nas emissões totais de CO2 desde 2012
– 100% de compra de energia renovável a partir de 2022
– Valorização do REPOR com novas aplicações no mercado
– Crescimento no reaproveitamento de resíduos

*isopor é uma marca registrada de empresa terceira

ESG: “A longo prazo, a empresa que não entrar para a agenda irá quebrar”, diz Rachel Maia

Um estudo recente do Pacto Global da ONU no Brasil, em parceria com a Estilingue, mostrou alguns dados interessantes sobre a agenda ESG nas empresas brasileiras. Entre os resultados do questionário, 78,4% das empresas têm incorporado o ESG na elaboração de estratégias de negócio. Em apresentação no VTEX Day, Rachel Maia, presidente do Conselho Administrativo da ONU no Brasil, falou um pouco sobre este cenário, inclusive com dados inéditos ao E-Commerce Brasil (como você lê em entrevista exclusiva mais abaixo).

No início de sua apresentação, Rachel destacou os desafios que as marcas estão encontrando para tornar as práticas de ESG mais claras. “É importante envolver consumidor, parceiro e afins na estratégia ESG da empresa. O escopo 3 (emissões que a empresa é diretamente responsável), por exemplo, também envolve o fornecedor. Esse tema, aliás, faz parte de um compromisso que teremos na agenda de 2025 em Belém do Pará“.

ESG exige “teste do pescoço”
Para Rachel, os processos citados acima devem ser claros, uma vez que se trata de uma demanda onde nós, como indivíduos, precisamos “fazer o teste do pescoço” — o termo, segundo a executiva, remete ao movimento de ‘girar a cabeça em diversas direções” dentro da empresa para observar se existe diversidade. “É isso o que irá gerar pertencimento da pluralidade tão prezada”, completa.

É essa pluralidade que trará confiabilidade ao consumidor, assegura. Para tanto, recomenda fazer uma análise crítica, que inclui todos os perfis que quer vender ou transformar a empresa. “É o ESG que vai transformar o varejo. É preciso contratar uma empresa de reciclagem e zerar o desperdício, por exemplo. E posso garantir que isso irá rentabilizar o negócio”.

Muito mais do que política
Para Rachel, ESG não se trata de política, mas sim de uma filosofia de vida. “Como eu posso cobrar o próximo se eu não faço no meu convívio social e profissional?”. Ainda assim, ela salientou que o consumidor, em especial da nova geração, olha no rótulo pra ver se existe sustentabilidade.

Mais antenada sobre as questões de ESG, a nova geração, segundo ela, já busca por um desenvolvimento sustentável. “Nós somos a geração do meio, e precisamos mergulhar mais nessa transformação social. O consumidor está trocando para marcas boutique, orgânica, porque elas trabalham com esse viés de sustentabilidade. O consumidor busca propósito”.

ESG no e-commerce
Tivemos a oportunidade de conversar com Rachel a respeito do ESG no universo do e-commerce e seus desafios. A seguir, você acompanha algumas dicas e sugestões da executiva:

ECBR – Quais principais problemas a ausência das práticas ESG pode trazer no curto e no longo prazo para o negócio?

Rachel – No curto prazo pode não ser percebido o impacto, pois o foco continua só em resultado. No médio prazo, essa empresa vai entender que o consumidor que ver o propósito vs marca, e se não entrar nessa jornada, a longo prazo, a marca vai quebrar. A conta vai chegar, porque não é mais opcional não se preocupar com o enviroment (ambiental), com os impactos climáticos.

Quando eu digo impactos climáticos no e-commerce, é em sua amplitude. Ou seja, desde o lixo, da energia, do fornecedor de embalagem, bobina… Como o fornecedor produz o seu produto e te envia? A responsabilidade passa a ser coletiva, ou seja, não mais pela venda, mas por todo o ecossistema que, de alguma forma, a empresa gere venda.

O e-commerce, por exemplo, gera muita embalagem, e não tem como não ser de outra forma. Uma vez que o produto é levado até a casa do consumidor, a logística está implícita. Neste caso, é preciso se perguntar como é o processo de produção dessas embalagens no quesito ambiental. Já no sentido social, é importante saber como é o treinamento dado aos entregadores. Existe uma capacitação desses profissionais? Trata-se de uma ‘corrente de valores’, onde um é conectado ao outro. Do contrário, é impossível explicar ao mercado sobre a sustentabilidade do seu negócio.

Posso dizer que o ESG no e-commerce está mais próximo do que as pessoas imaginam. As pessoas já vivem isso, então é preciso só entender se está sendo executado de forma correta ou se precisa de adequações. Provavelmente, 99% das empresas precisam se adequar, e isso faz parte da jornada de transformação social de uma consciência para a sustentabilidade. Como eu deixo de desmatar nossas florestas? É parando de gerar produtos e materiais que agridam esse ecossistema.

É preciso observar toda a cadeia de valor, e este processo nos faz sentar e refletir: ‘o que eu estou usando hoje no meu negócio?’ Como o processo de inovação está sendo gerado no meu e-commerce para que ele seja mais rápido e engaje mais os consumidores? Os influencers que eu utilizo são razoáveis com o meu público? Eles engajam de forma sustentável?’ Tudo isso é responsabilidade da primeira pessoa do singular. Ou seja, aquela que gera receita, assim como a que está contratando — sim, o contratante tem essa responsabilidade.

Não basta contratar um influenciador ou uma influenciadora e, no final do dia, eles agirem como homofóbicos. Sua marca está ligada a isso, é o “S” do social que precisa ser visto, porque irá implicar diretamente na sua marca, no seu negócio. Antes de contratar um influenciador, é preciso saber qual a contribuição ele traz à sociedade.

ECBR – Como as governanças podem atuar no e-commerce?

Rachel – As governanças precisam trazer o ‘G’ do ESG para dentro de casa. Isso é, colocar a governança para fazer com que a sustentabilidade exista, assim como o enviroment e o social. Para tanto, é necessário criar políticas. Ou seja, o meu direito vai até onde começa o do outro. Isso são políticas, e as empresas precisam entender que existem processos, que existem políticas de diversidade, de sustentabilidade, de fornecedores contemplados com os compromissos e objetivos sustentáveis… O mote principal dessa conversa é: ‘ninguém deixa ninguém para trás’.

Com 400 novos veículos, Mercado Livre dobra frota elétrica no Brasil

O Mercado Livre anunciou o aumento da frota elétrica no Brasil. Serão incorporados mais de 400 veículos elétricos na operação logística da companhia, que passará a contar com cerca de 700 veículos no país.

Mais de 400 novos veículos elétricos também serão incorporados à operação logística no México e no Chile. Dessa forma, a companhia passará a contar com mais de 1 mil veículos elétricos em toda a América Latina.

Segundo a companhia, o investimento é fruto da emissão de um título sustentável, de US$ 400 milhões, captados em 2021 para impulsionar projetos de triplo impacto: redução da pegada ambiental, por meio do uso de energias renováveis, eficiência energética, embalagens e mobilidade sustentáveis, e regeneração e conservação de biomas.

Além de inclusão financeira, ao facilitar o crédito para micro e pequenas empresas e empreendedores, desenvolvimento e empoderamento social, por meio do qual impulsiona a educação para reduzir a deficiência digital e incluir jovens no mercado de trabalho da América Latina.

O Mercado Livre anunciou a instalação de novos pontos de carregamento na região, somando mais de 200 pontos de recarga, impulsionando assim o desenvolvimento da eletromobilidade em toda a região. O Mercado Livre tem investido no desenvolvimento de uma frota de caminhões movidos a gás natural, combustível que emite cerca de 18% menos carbono que o diesel. Atualmente, 139 caminhões utilizam gás natural no Brasil.

A companhia ainda anunciou uma parceria com a Newlab, plataforma internacional de inovação com sede regional em Montevidéu, no Uruguai, para acelerar a transição sustentável da sua rede logística com soluções inovadoras de mobilidade.

De acordo com o Mercado Livre, a partir dessa união, será iniciado o desenvolvimento do Studio Low-Carbon Logistics, com o objetivo de testar protótipos e incorporar tecnologias emergentes de baixa emissão de dióxido de carbono (CO2). O foco será os veículos utilizados na última milha do transporte, a distribuição dos embarques, principalmente nas áreas de maior tráfego e densidade populacional.

“O rápido crescimento do Mercado Livre na América Latina nos desafia a ser cada vez mais eficientes para gerir e reduzir nosso impacto ambiental, especialmente em um tema importante como a mobilidade sustentável. Estamos satisfeitos com os avanços conquistados e, sobretudo, comprometidos em acelerar o impacto das nossas iniciativas de mobilidade, energias renováveis e circularidade de materiais”, destacou Guadalupe Marin, diretora de Sustentabilidade do Mercado Livre na América Latina.

Transporte de pacotes: como a logística está se tornando mais sustentável?

Você sabia que o Brasil é o quarto país que mais emite gases poluentes há mais de 150 anos? Os dados são da pesquisa internacional Carbon Brief e são alarmantes. Em um cenário de aquecimento global e de esgotamento dos recursos naturais, todos precisam fazer sua parte para colaborar com o planeta – em especial as empresas. A boa notícia é que, por meio da logística sustentável, isso fica mais fácil.

Além de contribuir com o meio ambiente, alguns preceitos da logística sustentável são ótimas estratégias para reduzir custos do seu e-commerce. Preparado para saber tudo sobre esse tema, melhorar seu negócio e colaborar com um futuro melhor?

O que é logística sustentável?
Logística sustentável é incluir no planejamento logístico os conceitos de sustentabilidade para minimizar os impactos socioambientais. Essa preocupação deve estar em toda a cadeia: produção, armazenagem, embalagem, transporte de matérias-primas e de produtos, além de englobar a forma como você comercializa o que vende em sua loja virtual.

Para que a cadeia logística seja realmente sustentável, é preciso ir além do olhar para a natureza e incluir no seu planejamento a relação com as comunidades com as quais sua empresa se relaciona e com os funcionários, minimizando os impactos negativos e causando impactos que sejam positivos.

Qual a importância da logística sustentável?
Sem dúvida, o maior ponto forte da logística sustentável é seu papel como demonstração de respeito pela natureza. Quando uma empresa coloca em prática ações que otimizam seus recursos, ela evita desperdícios, reduz emissões de gases poluentes e, na maioria das vezes, tudo isso contribui não só para o meio ambiente, mas também para a eficiência operacional do negócio.

Como implementar a logística sustentável no meu e-commerce?
Otimização é a palavra-chave. Isso porque o pilar principal da logística sustentável é alcançar metas e fazer o negócio crescer enquanto você economiza recursos e reduz impactos socioambientais.

Uma boa estratégia para começar esse processo é estudar e rever as rotas feitas na hora das entregas. Será que é possível reduzir o consumo de combustíveis e a emissão de gases poluentes? Existem diversos serviços logísticos e tecnológicos que você pode contratar para fazer esse diagnóstico.

Hoje, há plataformas especializadas em logística sustentável, que conseguem conectar lojas virtuais, transportadoras e pontos de coleta, beneficiando vendedores, consumidores e todo o ecossistema da cidade e do comércio.

Conclusão
Além de ser um compromisso com o planeta e com o bem-estar de todos ao redor do seu negócio, a logística sustentável é o caminho para sua empresa ser mais rentável e alinhada com o futuro. E aí, pronto para fazer as mudanças sustentáveis no seu negócio?

Multilog fatura mais de R$ 1 bilhão em 2022, patamar previsto para 2025

A Multilog anunciou o faturamento de R$1,06 bilhão em 2022, patamar previsto para 2025, 37,4% de margem EBITDA e R$ 169,1 milhões em lucro líquido – valores superiores aos registrados em 2021, quando a Companhia faturou R$ 726,9 milhões. Os dados foram divulgados no Relatório de Sustentabilidade 2022, que reporta às práticas ESG (Environmental, Social and Governance).

Elaborado com base nas diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI), o documento apresenta iniciativas que já estavam em andamento, além de políticas e práticas futuras. O relatório reporta iniciativas socioambientais e de governança da Multilog, além de informações sobre o desempenho operacional e financeiro em 2022.

Também detalha o perfil organizacional, o modelo de negócios e a estrutura de operações da companhia como empresa sólida, sustentável e comprometida com a ética, com o meio ambiente e com as pessoas que participam da operação, as comunidades nas quais está inserida, os clientes e demais stakeholders.

“A Multilog assumiu um compromisso com políticas e projetos bem estruturados, sob o aspecto econômico e de ESG, que têm contribuído tanto para o nosso crescimento quanto para a geração de valor em nosso ecossistema”, contou Djalma Vilela, presidente da empresa. “Com este relatório, aprofundamos a reflexão sobre os impactos, os riscos e as oportunidades geradas por nossos negócios, com o objetivo de tornar, cada vez mais positiva, a entrega da Multilog à sociedade”.

A Multilog anunciou que estabeleceu um plano de ação para o triênio 2022-2025, que apoia a inserção dos aspectos ESG na estratégia corporativa. Entre as iniciativas previstas, foi aprovada, pelo Conselho de Administração, a Política de Gestão Sustentável, documento que orienta a conduta dos negócios em diferentes esferas.

A política se assenta em diretrizes aplicáveis a todas nas operações, distribuídas em seis eixos prioritários: Ética e Integridade; Cuidado com as Pessoas; Respeito ao Meio Ambiente; Inovação e Sustentabilidade; Qualidade dos Serviços; e Performance Consistente. “Criamos comitês estratégicos, de caráter multidisciplinar, voltados a temas como ética, inovação e, com uma abordagem transversal, o de ESG”, explicou o presidente da empresa.

Segundo a companhia, o modelo de diversificação de negócios, distribuídos em três verticais, sendo Centros de Distribuição, Armazéns Alfandegados e Transportes, tem garantido uma carteira comercial equilibrada, com operações de importação e de exportação, e tornou a companhia mais resiliente a riscos e ainda mais competitiva.

“Com a integração das novas unidades adquiridas, fechamos o ano com 2,8 mil colaboradores que, todos os dias, compartilham do nosso propósito e tiram do papel a nossa Agenda ESG”, observou Vilela.