Grupo boticário inaugura novo centro de distribuição e amplia sua atuação logística

Além de proporcionar evolução em 40% na capacidade logística, novo espaço possibilita redução no prazo de entrega dos pedidos e fomenta omnichannel aliado à sustentabilidade e inovação.

O futuro está na integração do atendimento físico ao digital, passando também pelas ações operacionais. A pandemia da Covid-19 evidenciou ainda mais a importância desse tema e, segundo o Relatório Varejo 2022, da Adyen em parceria com a KPMG, 61% dos consumidores disseram que os varejistas devem continuar oferecendo a mesma flexibilidade multicanal que proporcionaram durante a pandemia.

Na vanguarda do mercado de beleza, o Grupo Boticário investiu cerca de R$107 milhões no novo Centro de Distribuição (CD) em Campina Grande do Sul, no Paraná, inaugurado na última semana, reforçando sua estratégia multicanal e multimarcas.

Mais moderno em sistemas digitais avançados, ditando tendência para o mercado, o novo espaço tem cerca de 20 mil m², capacidade para separar até 871 mil produtos por dia, acomoda mais de 14 mil posições-pallets, e é o primeiro 100% multicanal e multimarcas da empresa, não sendo mais segmentado por marca ou canal. Ou seja, com essas novidades e mudanças, o Grupo proporcionará uma experiência ainda melhor, pois o consumidor efetuará suas compras nos mais diversos canais e receberá todos os itens em uma só entrega. “Sempre observamos as tendências e o movimento do consumidor, que agora quer pedir o que quiser, quando quiser, a partir do dispositivo de sua preferência e receber no menor tempo possível – importante diferencial para o varejo, a rapidez na entrega. Por isso, temos investido cada vez mais na área de operações, com aperfeiçoamento de processos, ampliação e construção de novos CDs”, diz Sergio Sampaio, vice-presidente de Operações do Grupo Boticário.

Para o executivo, o CD proporcionará uma evolução de 40% na capacidade logística, refletindo em ampliação de armazenamento, desenvolvimento e produção de produtos. “A expansão da atuação em Campina Grande do Sul é mais um passo que damos em prol de estar cada vez mais próximos das necessidades dos consumidores, a partir do aperfeiçoamento da nossa operação. Precisamos nos antecipar às tendências futuras de nossos clientes”.

A expectativa é que o prazo de entrega dos pedidos realizados por revendedores, franqueados e clientes reduza em um a dois dias, possibilitando melhor experiência ao consumidor, ganho de eficiência, produtividade e menor margem de erro.

Alinhando produtividade com sustentabilidade, tema que é transversal em toda companhia, foram usadas 87 toneladas de resíduos reciclados no processo de construção e ampliação do centro, desde o uso de paredes de blocos sustentáveis até a terra para a fundação e papelão das embalagens.

Integrando o Polo da Beleza do Paraná, o CD se soma a outras iniciativas realizadas pelo Grupo na região, como o novo Centro de Pesquisa, Inovação e Desenvolvimento, instalado na fábrica de São José dos Pinhais (PR), contribuindo com o desenvolvimento socioeconômico do Estado. Já são pelo menos 250 empregos diretos e indiretos gerados pela inauguração do CD, e há uma expectativa de crescimento de, pelo menos, 30 a 40% no número de postos de trabalho nos próximos cinco anos. Vale ressaltar ainda que a companhia investiu neste ano também em seu outro Centro de Distribuição, localizado em Varginha, Minas Gerais.

Com esses investimentos e expansão, o Grupo alavanca a ambição de se tornar o melhor e maior ecossistema de beleza para o mundo, sempre comprometido com o desenvolvimento socioeconômico do Brasil, em especial nas regiões dos Polos da Beleza, ecossistema que alavanca as regiões onde está presente, reunindo fábricas, centros de distribuição e empresas parceiras.

No futuro, sustentabilidade e experiência do cliente devem caminhar juntos

Entre as mudanças pelas quais o mercado corporativo vem passando nos últimos anos, algumas das mais profundas dizem respeito ao foco no cliente, na criação e experiências cada vez mais encantadoras, e na preocupação crescente com a sustentabilidade. Curiosamente, os dois temas tendem a caminhar juntos em um futuro próximo, com a conscientização dos consumidores criando oportunidades para empresas que tenham estratégias sustentáveis efetivas.

De acordo com a diretora de sustentabilidade da SAP para a América Latina e Caribe, Renata Amorim, o foco em sustentabilidade dá às empresas a oportunidade de oferecer produtos melhores e de aprofundar o relacionamento com seu público, atendendo um mercado em franca expansão formado pelos chamados “consumidores verdes”.

“Estamos falando de um cliente mais exigente, que se preocupa não só com a composição do produto, mas também com a origem, o processo produtivo, a embalagem e o fim de vida útil do resíduo”, explica. Mais preocupado, este novo perfil de cliente também é mais fiel, tornando-se fã da marca. Tanto é assim que quando ele considera que seus valores estão aliados aos da empresa da qual consome, ele dificilmente compra em outro lugar e ainda promove a empresa em sua rede de contatos.

Para o professor e palestrante Edney Souza, muitas empresas estão percebendo isso e procurando alinhar suas estratégias de negócio às experiências de seus clientes. Ele reforça que parte deste esforço depende de métricas e processos. “Unir a estratégia de negócio a experiência do cliente requer se preocupar com a interpretação das métricas e eficiência dos processos na perspectiva do cliente. Toda empresa está focada em entregar resultados, porém nem sempre são os resultados esperados pelo cliente e isso é a peça fundamental para começar a construir uma disciplina de Customer Experience”, explica.

Mais que isso, ele lembra que as empresas precisam estar atentas às diferenças entre determinados tipos de público. No caso de gerações distintas, por exemplo, Souza afirma que muitas vezes as diferenças estão mais concentradas no canal e na linguagem, e menos nos processos. “O canal, do ponto de vista técnico, é o mais relevante aqui, porque se a empresa não atende no canal preferido do consumidor, ou atende nesse canal mas não mede a satisfação, ela terá um problema de percepção do consumidor e de análise dos dados”, diz.

Renata destaca que, quando se fala em diferentes gerações, trata-se do que vai vir e, principalmente, de mudanças inevitáveis, já que as novas gerações estão pensando em sustentabilidade e no seu próprio bem estar no longo prazo e as empresas precisam se adaptar a isso. “Vamos pensar no seguinte: hoje, uma pessoa deitada no seu sofá em São Paulo faz suas compras e pede comida tailandesa através de um aplicativo. Só que isso tem um custo, de logística, de consumo de recursos, de impacto ambiental. Se queremos continuar tendo esse mesmo bem estar no futuro, precisamos ajustar algumas coisas no meio do caminho para garantir a sustentabilidade desse modelo de consumo”, defende.

Sustentabilidade de fato

Um ponto crucial na junção das jornadas do consumidor e de sustentabilidade das empresas é que ambas sejam abraçadas de fato. Uma alegação de sustentabilidade que não se concretiza pode frustrar o consumidor e afetar a construção destas jornadas. É o chamado greenwashing e as empresas precisam entender o quanto ele desgasta a relação com seus clientes. Renata lembra que isso pode significar o abandono da marca para sempre.

“Confiança dentro da nossa atual economia da experiência é tudo. O greenwashing traz um risco tão alto que chega a ser contraproducente se a empresa quer realmente sobreviver e ter valor no futuro”, afirma. Ela ressalta que não se trata de calcular de forma equivocada o impacto da operação, mas de manipular dados e informações para parecer sustentável, ganhando clientes e vendendo produtos com mentiras propositais. “Nestes casos, o cancelamento é brutal e difícil de recuperar. É melhor fazer o que é requerido bem feito e as iniciativas de sustentabilidade gradativamente melhores com o tempo do que embarcar no greenwashing”, compara.

É por isso que, como lembra Souza, a sustentabilidade está, cada vez mais, alinhada a resultados financeiros e se traduz, por exemplo, em alternativas energéticas, menor custo e menos poluentes ou em embalagens recicláveis e biodegradáveis que podem ser mais baratas. “Há sim um investimento inicial na pesquisa e desenvolvimento, mas que tem um retorno financeiro em longo prazo com um impacto e retorno de imagem no curto prazo”, explica.

Se a empresa consegue colocar todas essas variáveis na mesa, ela pode ganhar com a economia no CAC (Custo de Aquisição de Clientes) e aumento do LTV (Lifetime Value) mais do que na redução de custos e despesas. Para Souza, existe uma preguiça em atender as exigências de sustentabilidade do consumidor quando se analisa essa situação de um paradigma ultrapassado de que sustentabilidade só traz custos. “Líderes desatualizados sobre avanços tecnológicos no setor ambiental podem levar suas empresas a prejuízos históricos e falência conforme as novas gerações vão se tornando mais relevantes para o mercado. Ainda existe tempo para se adequar, mas o mercado não vai esperar para sempre”, provoca.

E esta mudança, quando bem feita, traz resultados positivos. Renata cita o exemplo da banda de rock Coldplay, que se uniu à SAP para tornar sua turnê mundial mais sustentável e ecológica. A iniciativa possibilitou não apenas experiências e recursos incríveis para a tomada de decisão dos fãs, mas trouxe efetivamente a conscientização para apoiar a tecnologia verde. “Quando vemos uma marca artística com a força do Coldplay se posicionando e mais: agindo, é muito impactante. Influencia muito todo o entorno que está sendo envolvido e os fãs acabam sendo convidados a pensar no seu impacto individual”, comemora.

Para saber mais sobre o tema, acompanhe o CX Live Leaders ao vivo no dia 08/12, às 17h, ou assista a gravação após essa data no perfil @sap_brasil do Instagram. Apresentado por Monica Betini, especialista em CX da SAP Brasil, o evento contará com a participação de Renata Amorim, Sustainability Principal da SAP Latin America & Caribbean e Edney Souza, professor da ESPM. Não perca!

Como os veículos elétricos ajudam na logística de transporte

Os veículos elétricos têm um papel fundamental no setor de logística: o da chegada do produto no destino final.

Novembro ficou conhecido como o mês das vendas devido à temporada de compras com significativas promoções, sobretudo no mercado online. E, é neste sentido que os veículos elétricos têm um papel fundamental na logística: o da chegada do produto no destino final, proporcionando rapidez e economia aos lojistas e satisfação garantida dos consumidores.

Para o Last Mile, como é chamada a última etapa da entrega, uma solução sustentável pode promover economia e menos impacto ambiental, unindo qualidade, sustentabilidade, economia e tecnologia na última etapa de entrega.

Além de os veículos elétricos não emitirem ruído e nem gases poluentes, eles fomentam o objetivo de transformar a mobilidade no Brasil.

Sustentabilidade e mercado
De acordo com João Hannud, Diretor Executivo da Cicloway, montadora nacional de veículos elétricos, as soluções apresentadas com este propósito contribuem não apenas para o comércio aproveitar a oportunidade na última etapa de entrega, conhecida como Last Mile (última milha), mas, sobretudo para oferecer aos seus consumidores uma logística de transporte rápida, eficiente e cuidadosa, prezando pelo tempo de entrega do serviço e com a preocupação de menor impacto ao meio ambiente.

“Ao participar do movimento Green Last Mile, que une qualidade, sustentabilidade, economia e tecnologia na última etapa de entrega, os lojistas têm muito a ganhar. Essa também é uma ótima oportunidade para as empresas mostrarem na prática o seu comprometimento com as questões ambientais e até mesmo fazer economia de combustível. É importante que as empresas zelem e façam a adesão de processos sustentáveis da primeira até a última etapa da jornada de compra, haja vista que há também uma grande tendência entre os consumidores de valorizar marcas que trabalham com sustentabilidade e baixo impacto ambiental”, ressalta.

Na prática
Uma das empresas que já conta com os benefícios dos veículos elétricos com emissão zero de CO2 para suas entregas, é o Da Santa.

Há dois anos a empresa utiliza tuk-tuks. Esse é um modelo de triciclo motorizado, com cabine para transporte de passageiros ou mercadoria, em seu delivery. Dessa forma, mesclando as entregas utilizando tanto os ciclomotores quanto veículos a combustão, a depender da demanda. “Começamos com o Saúva e agora, estamos com o Formigão. Entre as vantagens, para nós o grande diferencial é a emissão zero de CO2, que está alinhada com os nossos objetivos. Além disso, claro, a agilidade e a facilidade de estacionar”, atesta o diretor e fundador do Da Santa, Julio Aoki.

DHL Logistics Trend Radar mostra tendências logísticas para a próxima década

Estudo é medidor de como o mercado deve se atualizar frente às novas adversidades; tendências apontadas são descarbonização, robôs, Big Data, diversificação e energia alternativa,

Na 6ª edição do DHL Logistics Trend Radar, a DHL uniu 40 tendências que vão ajudar a determinar a direção dos negócios, das sociedades e das tecnologias para a comunidade logística global na próxima década. O estudo é o resultado de uma ampla análise de macro e microtendências, bem como dos insights de diversas interações com os clientes e uma grande rede de parceiros, incluindo institutos de pesquisa, players do setor de tecnologia e startups.

Entre essas tendências a descarbonização, robôs, Big Data, diversificação da cadeia de suprimentos e soluções de energia alternativa terão o maior impacto para transformar a logística.

“Os eventos nos últimos dois anos nos mostraram a importância de ter cadeias de suprimento e logística robustas. Portanto, estamos observando os negócios transformarem a logística de uma operação silenciosa nos bastidores para um ativo estratégico que gera valor”, afirmou Katja Busch, diretora executiva comercial da DHL e chefe do DHL Customer Solutions and Innovation.

Publicado a cada dois anos, o DHL Logistics Trend Radar ilustra as tendências sociais, econômicas e tecnológicas mais importantes para o setor de logística, acompanhando a evolução do mercado e setores. Desde 2015, mais de 70 mil visitantes reuniram-se nos DHL Innovation Centers para trocar experiências com especialistas da DHL. Essas descobertas são consolidadas e apresentadas no DHL Logistics Trend Radar, que atua como um recurso estratégico único para ajudar a moldar a direção dos negócios e das tecnologias.

Segundo Klaus Dohrmann, vice-presidente de inovação para a Europa, DHL Customer Solutions & Innovation, parceiros e colaboradores usam o The DHL Logistics Trend Radar como um medidor para o futuro, sendo usado a mais de 10 anos. “Na edição deste ano, lançamos novas tendências que se tornaram mais relevantes no setor de logística, como pesquisa visual computacional, IA interativa, etiquetas inteligentes e DEIB (diversidade, igualdade, inclusão e pertencimento), enquanto muitas das outras tendências são esclarecidas em mais detalhes na edição anterior.”

Dohrmann ainda citou alguns exemplos das tendencia mapeadas. “Por exemplo, a tendência da quinta edição, Logística Sustentável, que foi o tópico mais popular do ano passado, é dividida em circularidade, descarbonização, soluções de energia alternativa e outras tendências. A sustentabilidade definitivamente ainda é um tópico muito relevante para nossos clientes hoje, mas garantir a resiliência da cadeia de suprimentos está subindo para o primeiro lugar na transformação da logística. A narrativa de status quo da cadeia de suprimentos de eficiência e excelência operacional agora está sendo complementada por uma compreensão de que a cadeia de suprimento é essencial para promover a criação de valor tangível.”

DIVERSIFICAÇÃO E RESILIÊNCIA
Conforme desastres relacionados ao clima e interferências geopolíticas se tornam mais prevalentes, as organizações buscam diversificar suas cadeias de suprimento em um esforço para tornar suas operações mais resilientes. Aquisição de várias fontes, parceria com vários fornecedores concorrentes e multishoring, a seleção de provedores em mais países e regiões ou em países e regiões diferentes, são algumas das estratégias que as organizações podem adotar.

Ampliar o ecossistema de fornecedores e expandir as redes de fabricação e a distribuição são medidas que podem levar a mais resiliência, agilidade, responsividade e competitividade. Entre as empresas consultadas, 76% planejam fazer mudanças significativas em sua base de fornecedores nos próximos dois anos para garantir a resiliência da cadeia de suprimentos.

O segredo para criar cadeias de suprimento resilientes é ter visibilidade. Nesse caso, Big Data ajuda a analisar grandes quantidades de dados para revelar padrões passados, destacar alterações em tempo real no status quo e criar previsões e estimativas para o futuro. Essas organizações que estão na vanguarda e alcançando os maiores ganhos em suas cadeias de suprimento são aquelas capazes de analisar grandes quantidades de dados não estruturados que se acumulam rapidamente, enquanto aquelas que apenas olham para os dados na transação central estão perdendo oportunidades de visibilidade.

Gêmeos digitais, outra tendência emergente para ajudar com a visibilidade dos negócios, podem reforçar procedimentos de manutenção preditiva em operações, reduzindo falhas industriais em 70% e mantendo as cadeias de suprimento funcionando. Outro exemplo, a pesquisa visual computacional, permite processos mais eficientes e operações mais seguras.

SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL NO TOPO DAS PRIORIDADES
O tópico de sustentabilidade ambiental continua a ganhar relevância no mundo inteiro, e o relatório deste ano se aprofunda em tendências de sustentabilidade específicas, expandindo-se para sistemas e processos, não apenas tecnologias. As novas tendências de grande impacto que surgiram são descarbonização, soluções de energia alternativa, circularidade e liderança ambiental.

Na tendência de descarbonização, o Fórum Econômico Mundial recentemente descobriu que uma cadeia de suprimentos net-zero (com equilíbrio entre emissão e compensação) aumentará os preços em média em não mais que 4%. Com muitos clientes agora dispostos a pagar um valor maior por opções mais sustentáveis, as empresas estão investigando as várias soluções de descarbonização atuais para suas cadeias de suprimento.

Aproximadamente 85% dos clientes passaram a ser mais ecológicos em seus comportamentos de compra nos últimos cinco anos e 65% estão fazendo mudanças de estilo de vida de modestas a totais. Com isso, as empresas são estimuladas a buscar maneiras de tornar os produtos mais ecológicos, muitas vezes focando as cadeias de suprimento.

Com relação a soluções de energia alternativa, as empresas devem investir no planejamento de uma frota elétrica. Dos US$ 755 bilhões investidos na transição de energia em 2021, 36% foram investidos em transporte elétrico. Uma tendência com potencial de mudar os modelos de negócio é a circularidade. No momento, apenas 8,5% do consumo de material total da sociedade é reciclado ou reutilizado. As organizações logísticas enfrentam grandes oportunidades em todos os segmentos da cadeia de suprimentos para melhorar seus esforços de sustentabilidade com princípios de circularidade e, assim, atender aos anseios de seus clientes.

AUTOMAÇÃO PARA AUMENTAR PRODUTIVIDADE
Para acompanhar o aumento na demanda do consumidor, as empresas vão precisar começar a buscar tecnologias de automação e eficiência para ajudar na produtividade. Tendências importantes de mencionar aqui são robôs estacionários e robôs móveis para ambientes internos, ajudando a equipe encarregada.

Houve uma grande diversificação de robôs móveis para ambientes internos nos últimos anos com os contínuos avanços tecnológicos. Esses robôs móveis para ambientes internos agora podem movimentar mercadorias de um ponto a outro, ajudar a carregar e descarregar contêineres ou caminhões e até mesmo auxiliar no suporte da instalação com limpeza e segurança. Robôs estacionários, por outro lado, podem ser posicionados de modo estratégico em armazéns ou centros para otimizar processos.

No futuro, será impossível imaginar a logística sem processos automatizados usando robôs colaborativos.

Novas opções de embalagens na logística e transporte envolvem todos os elos da cadeia

Grandes marcas, como Magalu, Privalia e Amazon, trabalham para tornar as embalagens mais sustentáveis. Só nesta última, desde 2015, já foram eliminadas mais de 1 milhão de toneladas de embalagens.

A pandemia aumentou o gosto do brasileiro por refeições para viagem e compras on-line. Com a mudança de hábito, veio um grande problema para a sustentabilidade: a quantidade crescente de embalagens usadas poucas ou só uma vez.

Segundo a Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), em 2020 e 2021, os materiais recicláveis secos, como plástico, papel e papelão, representaram 34% do total de resíduos sólidos urbanos, das 82,5 milhões de toneladas anuais, produzidos no período. Considerando que em menos de dois anos quase 100% das embalagens de plástico de vida curta já foram consumidas e descartadas, conforme estudo publicado na revista científica Science Advances em 2018, o cenário é preocupante.

Parte do desafio dos e-commerces está no processo de packing, que se refere ao acondicionamento secundário e reembalagem de produtos. Foi disposta a oferecer alternativas menos poluentes que a PlastiWeber desenvolveu duas novas embalagens que começam a ser testadas. “Foi um ano e meio de trabalho para a criação de um envelope próprio para e-commerce, com os mesmos atributos dos que circulam pelo mercado, porém, com 75% de matéria-prima pós-consumo”, diz o diretor administrativo Moisés Weber.
A inovação pode chegar a grandes empresas em breve – segundo o executivo, há negociações em curso com importantes e-commerces. Com capacidade produtiva de 200 toneladas/mês, o novo envelope deve ganhar escala em 2023. A empresa também criou uma embalagem plástica para calçado do tamanho do produto embalado, que dispensa preenchimento extra quando despachado.

Lançamentos do tipo vão ao encontro do movimento de adoção do conceito Frustration-Free Packaging – em português, embalagens sem frustração, que abrem mais fácil, ao mesmo tempo em que usam menos materiais nos espaços livres. Pioneira no conceito, a americana Amazon já reduziu, desde 2015, o em 36% o peso dos pacotes por remessa e eliminou mais de 1 milhão de toneladas de embalagens, graças ao engajamento de fornecedores.

Estudo feito pela Seled Air, fabricante internacional de embalagens, revelou que os consumidores acham que entre 75% e 90% dos espaços das caixas devem ser preenchidos com o produto pedido, reduzindo plástico, papel e isopor dentro do pacote.

Para Marco Lazarini, líder de Packaging Solutions da empresa de logística DHL Supply Chain na América Latina, essa premissa se tornou uma obrigação com o crescimento das vendas on-line e aumento considerável da entrega de produtos em domicílio. “Repensar a estratégia de packaging das empresas com foco na sustentabilidade não é algo secundário, significa adaptar sua estratégia de negócios para um mercado em constante evolução, que demanda o uso do menor volume possível de materiais e que esses sejam reutilizáveis, recicláveis ou biodegradáveis”.

De acordo com o executivo, uma estratégia que desponta com grande potencial no exterior, mas ainda é incipiente no Brasil, é a integração dos processos de packaging à cadeia de suprimentos, ou seja, da fábrica ou armazém até o fornecedor de embalagens. “Com o provedor logístico envolvido desde o princípio, a embalagem é desenvolvida de maneira a ter um aproveitamento logístico maior nas etapas de estoque, paletização e cubagem para embarque”, afirma Lazarini. Com isso, continua, a logística diminuiu necessidade de fretes, reduz custos, otimiza estoques e protege melhor o produto pelo dimensionamento, desenho e materiais mais adequados.

O Mercado Livre iniciou em março deste ano um projeto que elimina embalagens adicionais para produtos enviados a partir de seus centros de distribuição (CD), instalados em São Paulo, Minas Gerais, Santa Catarina e Bahia. A iniciativa substitui caixas de papel e envelopes plásticos por uma única etiqueta, colocada diretamente sobre a mercadoria. A mudança colabora com a redução do uso de materiais e posterior geração de resíduos, otimizando espaços e o combustível usado no transporte.

“O projeto integra a estratégia de gestão sustentável de materiais e resíduos, cuja taxa de recuperação de materiais varia entre 80% e 90% na maioria dos nossos CDs, o equivalente a mais de 800 toneladas de material reciclado mensalmente”, diz Raquel Keiroglo, gerente de Sustentabilidade do Mercado Livre no Brasil.

Desde o lançamento, mais de 1,3 milhão de pacotes são enviados todo mês sem o uso da embalagem secundária – o equivalente a 11% do volume total de despachos mensais na modalidade fulfillment. Nos cinco primeiros meses, mais de 36 toneladas de materiais deixaram de ser usadas na logística. “Com o projeto, que também está sendo adotado no México, esperamos não só economizar o volume de embalagens, como também reduzir em 50% o espaço ocupado e o tempo de expedição das mercadorias”, diz a executiva.

Com 4,7 milhões de pedidos entregues em 2021, a Privalia, e-commerce de roupas e produtos para casa, trabalha desde 2019 em novos processos. “Depois de avaliarmos nossa pegada de carbono, decidimos subverter a lógica de seleção das embalagens”, diz o CEO Fernando Boscolo. “Desde então, passamos a trabalhar com fornecedores que nos apresentem embalagens com o menor impacto ambiental e boa proteção”.
A escolha foi pelos flyers biodegradáveis criados a partir da resina BioE-8, desenvolvida pela startup Bio Elements, e que se decompõe em até 20 meses. Este ano, a Privalia investiu cerca de R$ 1 milhão nas novas embalagens, valor que deve chegar a R$ 2,5 milhões em 2023. “Entre agosto e setembro, realizamos a entrega de 39 mil pedidos em São Paulo com as embalagens biodegradáveis, o que significa que os flyers sustentáveis já correspondem a 44,5% dos despachos no estado”, diz Boscolo.

A Via, dona de Casas Bahia e Ponto, mantém há 10 anos o Reviva, programa de reciclagem de resíduos gerados nos escritórios, lojas e centros de distribuição. Ele inclui as embalagens devolvidas pelos clientes durante a entrega dos produtos, como geladeiras, máquinas de lavar e fogões. O material é encaminhado a 12 cooperativas, que geram renda para 250 famílias. Desde 2015, mais de 50 mil toneladas de materiais já foram recicladas, sendo 5 mil toneladas só em 2021 e, até setembro de 2022, mais de 2,5 mil toneladas.

O delivery de comida também tem seu papel a ser cumprido na sustentabilidade. O consumo de plástico no setor no Brasil saltou 46% de 2019 a 2021, segundo estudo da ONG Oceana, passando de 17 mil para 25 mil toneladas de plásticos de uso único. São 2,8 toneladas por hora.

Diante dessa realidade, o iFood firmou, em 2021, uma parceria com a fabricante de papel e celulose Suzano para criar embalagens mais sustentáveis. O primeiro resultado foi o papel cartão Bluecup Bio, revestido com resina biodegradável à base de água e livre de plásticos, com fibras virgens de florestas renováveis de eucalipto como matéria- prima. Em outra parceria, com a Klabin, oferece a restaurantes da plataforma de entregas embalagens sustentáveis com desconto. Uma terceira frente é o investimento em uma fábrica em Vinhedo (SP) com a startup argentina growPack para produzir embalagens compostáveis a partir da palha de milho. O iFood tem meta de zerar sua poluição plástica nas operações e neutralizar a emissão de carbono até 2025.

Amazon anuncia investimento de US$ 970 milhões em elétricos para frota europeia

Varejista também disse que espera entregar mais pacotes por meio de bicicletas de carga elétrica e a pé.
Plano faz parte da varejista de atingir emissões de carbono zero até 2040.

A Amazon disse na última segunda-feira (10), que planeja gastar 1 bilhão de euros, ou US$ 972 milhões, em veículos elétricos para sua frota na Europa.

O investimento aumentaria a frota da empresa para pelo menos 10.000 vans elétricas de entrega até 2025, acima das 3.000 que já opera e mais de 1.500 caminhões elétricos de longo curso. Faz parte da meta da Amazon produzir emissões líquidas de carbono zero até 2040.

A Amazon disse que também espera entregar mais pacotes por meio de bicicletas de carga elétrica e a pé, usando estações de entrega localizadas centralmente, que está chamando de “centros de micromobilidade”. A empresa disse que já opera esses centros em 20 grandes cidades europeias, incluindo Londres, Munique e Paris.

“Nas cidades tradicionalmente densas da Europa, os hubs permitem que a Amazon opere novos métodos de entrega … para levar pacotes aos clientes de forma mais sustentável”, disse o comunicado da empresa. A Amazon espera dobrar o número desses hubs até o final de 2025.

A Amazon disse que o investimento ajudará a impulsionar a inovação em todo o setor e incentivará mais infraestrutura de cobrança pública, o que permitirá que o setor de transporte mais amplo reduza mais rapidamente as emissões.

“Nossa rede de transporte é uma das áreas mais desafiadoras do nosso negócio para descarbonizar, e para alcançar carbono líquido zero exigirá um investimento substancial e sustentado”, disse Andy Jassy, ​​CEO da Amazon.

“A implantação de milhares de vans elétricas, caminhões e bicicletas de longo curso nos ajudará a nos afastar ainda mais dos combustíveis fósseis tradicionais.”

Várias montadoras estão aumentando os planos de produção para veículos elétricos de entrega. Uma delas é a Rivian, uma novata de caminhões elétricos, na qual a Amazon foi um dos principais investidores iniciais.

A Rivian anunciou no mês passado que assinou um “memorando de entendimento” com a Mercedes para trabalhar em conjunto na produção de vans elétricas na Europa.

Os veículos de entrega, que percorrem rotas curtas em horários regulares, são relativamente fáceis de recarregar totalmente todas as noites no armazém ou depósito de uma empresa.

Mas os semi-caminhões elétricos são mais desafiadores, pois tendem a estar em rotas de longa distância que dificultam a recarga eficiente. A Tesla, que planeja lançar um semi-elétrico há anos, deve entregar seu primeiro para a Pepsi em dezembro, disse o CEO Elon Musk na semana passada.

MMA abre consulta pública sobre logística reversa de embalagens de plástico

Por meio da logística reversa, as embalagens de plástico retornarão para o ciclo produtivo, com geração de empregos verdes, preservação de recursos naturais e redução da poluição ambiental.

O Ministério do Meio Ambiente (MMA) abriu consulta pública sobre a proposta de decreto que institui o sistema de logística reversa de embalagens de plástico. As contribuições podem ser feitas até o dia 4 de novembro, exclusivamente por meio da Plataforma Participa +Brasil, do governo federal.
A proposta tem 325 dispositivos que tratam sobre a reciclagem desses materiais, em um sistema que envolve a participação de fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes e consumidores. A medida prevê ainda a inserção produtiva e a remuneração de cooperativas de catadores de materiais recicláveis na prestação de serviços de coleta, triagem e transporte de embalagens de plástico.

A logística reversa é definida na Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituída em 2010, como instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por ações, procedimentos e meios que viabilizem a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial. O objetivo é reduzir resíduos e poluição e regenerar sistemas naturais, mantendo produtos e materiais em ciclos produtivos ou promovendo a destinação final ambientalmente adequada.

O decreto proposto integra o Programa Lixão Zero e o Programa Nacional de Logística Reversa, do governo federal, e está alinhada ao Plano Nacional de Resíduos Sólidos, aprovado neste ano.

“Por meio da logística reversa, as embalagens de plástico retornarão para o ciclo produtivo, com geração de empregos verdes, preservação de recursos naturais e redução da poluição ambiental. Além disso, a reciclagem contribui para a diminuição da emissão de gases de efeito estufa e do consumo de água e de energia na indústria”, explicou o MMA.

A pasta destacou que os municípios também serão beneficiados com a implantação do sistema, já que esses materiais, atualmente, sobrecarregam seus sistemas de limpeza com resíduos pelos quais não são responsáveis.

A Política Nacional de Resíduos Sólidos prevê os sistemas de recolhimento de agrotóxicos, seus resíduos e embalagens; pilhas e baterias; pneus; óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens; lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e mercúrio e de luz mista; e produtos eletroeletrônicos e seus componentes.

Além disso, podem ser estabelecidos acordos setoriais entre o poder público e o setor empresarial, como aconteceu com medicamentos. De acordo com a legislação, sistemas de logística reversa devem ser estendidos a produtos comercializados em embalagens plásticas, metálicas ou de vidro, e aos demais produtos e embalagens, considerando, prioritariamente, o grau e a extensão do impacto à saúde pública e ao meio ambiente dos resíduos gerados.

Dia Mundial dos Correios: serviços postais mostram recuperação pós-pandemia e incentivam proteção ambiental

Entregas globais de pequenos pacotes e encomendas pelos Correios aumentaram em todo o mundo.

*Dia Mundial dos Correios celebrado em 9 de outubro;
*Relatório da União Postal Universal mostra que setor teve melhoria nas qualidades;
*Adolescente turco de 13 anos venceu concurso internacional de cartas.

A União Postal Universal, UPU, acaba de divulgar um novo relatório mostrando que a qualidade dos serviços postais em todo o mundo melhorou desde o auge da pandemia de Covid-19.

A notícia foi divulgada às vésperas do Dia Mundial dos Correios, marcado neste domingo, 9 de outubro. O tema deste ano é “Cartas pelo planeta”, reconhecendo as muitas maneiras pelas quais os serviços postais estão encontrando meios mais limpos e ecológicos para chegar a cada dia às portas dos usuários.

Guterres disse que o setor postal é um parceiro fundamental no esforço para cumprir a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável

Impacto no clima
Em mensagem, o secretário-geral da ONU disse que o tema é também um chamado à ação para que o setor postal possa conectar governos, empresas e pessoas e assumir um papel de liderança na luta contra as mudanças climáticas.

António Guterres disse que o setor postal é um parceiro fundamental no esforço para cumprir a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. Ele agradeceu à União Postal Universal por liderar este apelo à ação.

O relatório da UPU traz dados de 172 países, apresentando um índice comparativo em quatro dimensões: confiabilidade, alcance, relevância e resiliência dos serviços postais.

O índice é uma ferramenta de última geração para a UPU e seus países membros, que se esforçam para garantir o acesso universal a serviços modernos e de alta qualidade, incluindo logística para comércio eletrônico, por meio dos Correios.

De acordo com o documento, as redes postais da Áustria, China, França, Alemanha, Japão e Suíça atingiram o nível superior, alcançando excelência postal.

Melhorias nos serviços em alguns países
A edição de 2022 do relatório também observou que vários países fizeram avanços significativos. Isso inclui Armênia, Egito e Estônia, que alcançaram as pontuações mais altas em comparação com o ano anterior. Camarões, Colômbia e Arábia Saudita foram reconhecidos como líderes regionais no índice de 2022.

Outros dados mostram que o declínio nos volumes de correspondência doméstica desacelerou pela primeira vez em uma década. Hoje, a maior parte do negócio postal é o mercado de logística e encomendas.

O relatório também faz conexões entre as reduções na pegada de carbono postal e o desenvolvimento postal bem-sucedido, destacando como podem fornecer ideias para a preparação de planos de mitigação para evitar impactos ambientais negativos das atividades postais.

Vencedor de concurso internacional
Como parte das comemorações do Dia Mundial dos Correios, um adolescente turco de 13 anos foi o vencedor do 51º Concurso Internacional de Redação de Cartas para Jovens da União Postal Universal. Esra Sümeyye Öz recebeu o prêmio na sexta-feira em Berna, na Suíça.

A edição 2022 da competição pediu a jovens entre 9 e 15 anos que escrevessem uma carta a uma pessoa influente sobre como e por que agir contra as mudanças climáticas.

Esra escreveu: “Meu professor me pediu para escrever uma carta a uma pessoa influente para chamar a atenção para a crise climática. Acho que as mães são as pessoas mais influentes do mundo. Uma mãe molda o mundo, cria gerações, muda sociedades.”

Vice-campeões e menções especiais
Nisal Nasser Salem Al Rawahiyah, de Omã, recebeu a medalha de prata por sua carta ao Ministro da Agricultura, Pescas e Recursos Hídricos de Omã.

Em terceiro lugar ficou Bryaneliza Latchman, da Guiana, que dirigiu sua carta ao presidente do país com várias medidas acionáveis para combater a crise climática.

Jovens escritores da Argélia, Chipre, Geórgia, Sri Lanka e Vietnã receberam menções especiais no concurso por suas cartas.

O tema do Concurso Internacional de Redação de Cartas para Jovens de 2023 será anunciado em breve.

Magalu inaugura Centro de Distribuição sustentável no Estado do Pará

Espaço conta com sistema de reuso de água e placas solares; opera, ainda, com energia 100% renovável

O Magalu inaugura nesta sexta-feira (7) um Centro de Distribuição em Benevides, na região metropolitana de Belém, no Pará. O novo CD, com 53 mil m² de área total, dobra a capacidade de armazenamento da empresa no Estado, segue os mais avançados padrões de sustentabilidade ambiental e ocupa uma localização estratégica para a logística e distribuição de produtos, com acesso fácil à capital e interior.

A inauguração conta com a presença de Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho de Administração do Magalu, da prefeita de Benevides, Luziane Solon, e do governador do Pará, Helder Barbalho.

“O Pará tem um enorme potencial de vendas e demanda um serviço de qualidade”, diz Décio Sonohara, diretor-executivo de Logística do Magalu. “Esse investimento é estratégico para a companhia porque é também uma porta de saída para todos os estados da região norte do País.”

O novo CD, que atende 36 municípios e garante o abastecimento de 59 lojas físicas instaladas no Pará e de outras 26 no Maranhão, permitirá que o Magalu melhore ainda mais a qualidade da entrega no Estado.

Entrega no mesmo dia
Atualmente, mais de 60% dos pedidos feitos no Pará são entregues no dia seguinte à compra, e quase 80% num prazo de 48 horas. Mais de 230 colaboradores do Magalu e 125 profissionais terceirizados trabalham no local.

Além da área de armazenagem, o CD do Magalu em Benevides conta com auditório e áreas de alimentação, lazer e descanso para os colaboradores. “Fizemos questão de criar uma área de descompressão, com um ambiente agradável para todos os que trabalham no local”, diz Sonohara.

As instalações do novo CD do Magalu também foram pensadas e construídas para garantir uma operação sustentável. A irrigação da grama e dos jardins é feita com uso de água de chuva. O aquecimento da água dos vestiários e do restaurante é realizado a partir de energia solar. Todo o restante da operação é alimentado por energia gerada de fonte 100% renovável, adquirida no mercado livre. O tratamento do esgoto é feito por meio de um jardim filtrante, sem uso de qualquer produto químico.

O e-commerce cresce de forma acelerada nos mercados do Norte do País. Para acompanhar essa expansão, até 2023, em todo o Brasil, o Magalu contará com 2 milhões de m² de áreas de armazenagem, formadas por 450 hubs logísticos e centros de distribuição e por 1.680 lojas físicas, usadas como pontos de coleta e entrega de produtos do Magalu e de seus mais de 200 mil sellers. Isso significa triplicar a estrutura logística no período de quatro anos.

Setor postal da China, mais fácil, inteligente e ecológico facilita uma vida melhor na última década

O setor postal da China teve uma melhora substancial na última década, adoçando a vida da população com maior conveniência e eficiência.

Pessoas que trabalham ou estudam longe de casa podem aliviar sua nostalgia com uma bocada de iguarias de suas terras natais, sejam caranguejos peludos de Jiangsu, sejam lichias de Guangdong, já que o país tem visto uma melhoria drástica na logística de cadeia fria para alimentos frescos, na eficiência de remessa e na produtividade da fábrica.

As estatísticas mostraram o desempenho estelar do setor postal da China nos últimos 10 anos. A receita de negócios do setor subiu de 198,09 bilhões de yuans (US$ 27,9 bilhões) para mais de 1,26 trilhão de yuans neste período, com uma taxa média de crescimento anual de 22,9%.

A expansão da rede postal em todo o país contribuiu em parte para esse tremendo crescimento.

Dez anos atrás, muitas aldeias na zona rural e na região oeste não tinham acesso direto aos serviços postais. A maioria dessas aldeias estão em áreas serranas de alta altitude e desertos, que são pouco povoadas, inconvenientes para o transporte e propensas a desastres naturais.

Para ligar as aldeias distantes, a China tem intensificado esforços ampliando suas estradas postais e estabelecendo correios em áreas remotas.

Até o momento, a extensão das estradas postais da China ultrapassou 10 milhões de km. Os Correios cobriram todas as aldeias administrativas do país até o final do período do 13º Plano Quinquenal (2016-2020), estabelecendo uma base para a luta do país contra a pobreza e a busca pela vitalização rural.

A rede postal melhorada também facilitou o boom do mercado de entrega expressa da China. Na última década, o volume anual de entrega expressa do país subiu de 5,7 bilhões de parcelas para 108,3 bilhões de parcelas, ficando em primeiro lugar no mundo por oito anos consecutivos.

O crescente mercado de entrega expressa tem solicitado uma maior capacidade e eficiência no manuseio de encomendas, levando as empresas de correio chinesas a adotarem uma série de tecnologias e equipamentos avançados.

Por exemplo, robôs têm ajudado os trabalhadores na triagem de bens. Ferramentas de big data ajudam a otimizar as rotas de transporte e vários tipos de veículos, como carros, aviões e trens-bala vêm sendo utilizados para reduzir o tempo de transporte.

Os consumidores também sentem a coleta de encomendas mais conveniente e se interessam com produtos experientes em tecnologia, como veículos não tripulados, drones e armários de entrega de encomendas sem contato.

A ascensão do setor postal nos últimos 10 anos também veio com uma “revolução verde”, que visava mitigar o impacto ambiental dos resíduos de embalagens e reduzir o uso de caixas de papelão para reduzir as emissões de carbono.

As autoridades chinesas lançaram vários planos e diretrizes para promover o uso de guias eletrônicas e sacos e recheios de embalagem ecológicos, reduzir o uso de fita adesiva e melhorar a reciclagem e o gerenciamento de resíduos de embalagens.

Até o final de 2020, o uso de guias eletrônicas tinha basicamente atingido cobertura total no setor postal, e mais de 70% das parcelas do e-commerce não tinham utilizado embalagens secundárias.