Mercado Livre expande programa de recuperação de resíduos eletrônicos

O projeto agora também poderá ser utilizado pelos vendedores do marketplace.

O Mercado Livre anunciou a expansão de seu programa de recuperação de resíduos eletrônicos. O projeto, que antes era utilizado apenas para vendas diretas da plataforma, foi ampliado para os vendedores do marketplace. A expectativa é que a iniciativa englobe mais categorias da plataforma até o final do ano.

“Após atingir o índice de 97% de recuperação, nos sentimos prontos para estender nosso programa de economia circular para todos os vendedores da plataforma”, comenta Raquel Keiroglo, gerente de sustentabilidade do Mercado Livre Brasil.

O programa de logística reversa permite ao Mercado Livre, caso o produto não possa voltar para a prateleira, fazer a destinação correta do material e reaproveitar os componentes eletrônicos. Estes elementos que possuem as devidas condições são reaproveitados pela cadeia produtiva na forma de matéria-prima.

“Além de otimizar custos para tornar projetos como esses viáveis e sustentáveis no longo prazo, geramos renda extra aos vendedores, sobretudo os de médio e pequeno portes, que reduzem custos operacionais provenientes da devolução de mercadorias”, explica Fábio Escaleira, gerente sênior de Operações do Mercado Livre e líder do projeto.

Inclusão de vendedores
A adesão dos vendedores do marketplace aos serviços de logística reversa, aumenta o potencial de reaproveitamento de produtos para 40% do volume total de itens trocado no Brasil. “Os demais itens devolvidos que apresentam algum tipo de problema e não podem ser revendidos são diretamente enviados para a nossa rede de parceiros para aproveitamento ou reciclagem”, completou Fábio.

Atualmente, o projeto atende os 9 centros de distribuição do Mercado Livre no Brasil. A partir da implantação de duas unidades, em São Paulo e Minas Gerais, cerca de 70 funcionários avaliam o que pode ser reaproveitado ou reciclado. Criado no Brasil, o projeto foi exportado para outras operações do Mercado Livre em países como México, Argentina e Chile, seguindo os princípios de sustentabilidade da companhia.

“Mais uma vez, colocamos a serviços dos nossos usuários soluções de grande impacto positivo, colaborando com empreendedores e incentivando mudanças inovadoras na cadeia para reduzir impactos ambientais e gerar renda e novas oportunidades”, finaliza Raquel.

Parceria: Mundial Logistics e Mondelez lançam 1º veículo elétrico para logística promocional

Em parceria com a Mondelez International, a Mundial Logistics lançou o primeiro veículo elétrico para logística promocional. A estratégia inicial é realizar entrega de materiais para ponto de venda da companhia na Grande São Paulo.

Veículos elétricos, que não emitem gases poluentes, começaram a ganhar o mercado de automóveis nos últimos anos. Em 2021, foi registrado o número recorde de 6,6 milhões de carros elétricos vendidos no mundo todo, de acordo com relatório da Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês).

Estudos como o realizado pelo Instituto de Energia e Meio Ambiente (IEMA) revelam que os automóveis são responsáveis por 72,6% das emissões de gases efeito estufa – vilões do aquecimento global – e respondem por 88% dos quilômetros rodados por veículos motorizados na cidade de São Paulo.

A Mundial Logisitcs e Mondelez International realizaram um estudo em conjunto para mensuração de quanto este veículo irá contribuir para a redução de CO2. A previsão é de uma redução mensal aproximada de 1.120 toneladas de CO2/mês, que representará no ano 13.440 de redução de toneladas de CO2. De acordo com informações da montadora, cada veículo evita a emissão de 13,8 toneladas de CO2 ao ano na atmosfera, o equivalente ao plantio de 99 árvores por veículo (considerando 54 mil km rodados/ano).

De acordo com Fernando Passos, presidente da Mundial Logistics, a empresa não irá parar por aí em suas estratégias em prol da preservação ambiental.

“Temos um compromisso muito claro com as questões ambientais. Como maior operador logístico de material promocional do Brasil, a Mundial tem a responsabilidade de liderar este processo em nosso segmento, e este é apenas o primeiro passo. Estamos muito satisfeitos, principalmente porque este projeto está sendo construído em conjunto com uma das maiores marcas internacionais, a Mondelez, que no Brasil é líder ou colíder dentro da categoria atuante: Chocolates, Gomas, Balas, Biscoitos, Bebidas em Pó, Sobremesas em Pó e Queijos.” – Fernando Passos.

Entre outras iniciativas, além do crescimento da frota de veículos elétricos, a Mundial dará preferência pela contratação de fornecedores que já possuem práticas sustentáveis e a contratação de motoristas mulheres para atuação no transporte.

Mercado Livre dobrará frota de vans elétricas na América Latina até o fim do ano

Em março desse ano, o Mercado Livre anunciou o investimento de R$ 17 bi no Brasil em 2022. Agora, a novidade da empresa é em relação à sua frota de vans elétricas para entrega: a gigante do e-commerce pretende dobrá-la na América Latina para mais de 1.000 até o final do ano. Vale lembrar que, no Brasil, até o momento há apenas 51 veículos nesta configuração.

“ISSO É APENAS UMA PARTE DO QUE PRECISAMOS FAZER A LONGO PRAZO”, DISSE AO BLOOMBERG PEDRO ARNT, CFO DA COMPANHIA. “PARTE DO COMPROMISSO EM TORNO DO TÍTULO ERA TRANSFORMAR CERCA DE 10.000 DESSES EVS NOS PRÓXIMOS TRÊS A CINCO ANOS. É NISSO QUE ESTAMOS TRABALHANDO”.

Vans elétricas para reduzir impacto ambiental
Outro fato é que as novas vans elétricas serão distribuídas entre Brasil, Chile, Colômbia e México. Parte desse investimento (de US$ 400 milhões) está relacionado à redução no impacto ambiental devido à expansão logística do Mercado Livre.

Nos últimos anos, a empresa investiu recursos consideráveis ​​em sua rede logística, o que levou a empresa de e-commerce a ser a maior da região. Este ano, o Mercado Livre se comprometeu a investir US$ 10 bilhões na América Latina — valor recorde aplicado pela empresa.

Segundo levantamento da Conversion apresentado pelo E-Commerce Brasil, o Mercado Livre é líder no varejo brasileiro em Share of Search (participação nas buscas do e-commerce), com 26,3%. O mesmo vale para o tráfego de usuários: ao considerar apenas acessos web, a empresa captura 30,4% de todo o tráfego.

Sustentabilidade no transporte de cargas

A sustentabilidade tem sido um tema muito recorrente nos últimos anos e, com isso, as práticas sustentáveis passaram a ser cada vez mais exigidas no mercado. O assunto se tornou pauta de discussões, de palestras, de eventos e de reuniões, e começou a ser adotado expressivamente também no setor de transporte de cargas e logística, visando reduzir os impactos deste segmento no meio ambiente.

Em âmbito global, de acordo com a CBI (Climate Bonds Initiative), estima-se que tenha sido emitido, em 2020, um montante de US$ 257,5 bilhões (cerca de R$ 1,35 trilhão) em títulos de dívidas voltados ao ESG, um crescimento de 36% em comparação ao resultado de 2019. Em um enfoque local, também é possível notar a alta de tal tendência: segundo dados da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais), os fundos de ações baseados em sustentabilidade e governança acumularam mais de R$ 543 milhões em 2020. Ou seja, o ESG requer cada vez mais investimento por parte de empresas de todo o mundo para gerar novos conceitos, tendências, ferramentas e compromissos no mercado.

Essa expansão é resultado do interesse e da pressão que a sociedade tem exercido para que as empresas adotem práticas sustentáveis não apenas do ponto de vista ambiental, mas se comprometam com uma visão mais ética e de inclusão social. A eclosão da pandemia do coronavírus e seus impactos gigantescos sobre as pessoas ajudaram a reforçar essa tendência. Com isso, o que no passado se restringia a estratégias de marketing passou a ser incorporado nas estruturas mais profundas das corporações, a partir de métricas e regras estabelecidas por instituições globais, como a Organização das Nações Unidas e o Fórum Econômico Mundial.

O ESG no setor não se resume apenas a redução da emissão de poluentes, e as siglas representadas pelas letras S — social e G — governance, têm sido amplamente discutidas e desafia os profissionais da área, a repensar a todo o momento se estão, de fato, entregando o mais eficiente modelo logístico que precisa ser ágil, assertivo e com custos otimizados sem perder os desdobramentos desses pilares que também são fundamentais. Uma empresa responsável pensa desde o relacionamento com os stakeholders que estão envolvidos na operação logística: colaboradores, fornecedores, parceiros até as comunidades, observando os contratos comerciais, as condições de trabalho e o impacto ambiental em todo seu processo de atuação.

No caso da dimensão social, falando mais especificamente sobre o S da sigla, a expectativa é que as empresas possam disseminar o ESG entre seus stakeholders por meio de ações práticas, cuidando de questões como a melhoria das condições de trabalho para profissionais, redução de acidentes nas estradas, por meio de treinamentos, valorização da diversidade e equidade de gênero, o combate à exploração sexual de crianças e adolescentes nas estradas, entre outros. É importante trabalhar com transparência e fazer com que os pilares de ESG possam fazer parte de toda a cadeia operacional e as pessoas possam ver de dentro para fora os resultados de todo esforço com ações e resultados visíveis para a sociedade.

Finalmente, do ponto de vista da governança, o G da questão, é necessário que a empresa tenha uma gestão de qualidade e processos que promovam o fortalecimento de princípios como a ética empresarial, construção de conduta formal de toda a cadeia, transparência tributária e outros instrumentos de controle que colocam a constituição de conselhos profissionais de administração agindo com transparência e responsabilidade para transmitir, de forma clara, a intenção da companhia em evoluir nas práticas ESG como prioridade.

Eu atuo há mais de 30 anos no setor e posso dizer por experiência própria que evoluímos muito até os dias de hoje, mas naturalmente novos desafios vão surgindo com o passar do tempo e as metas de ESG precisam ser atualizadas constantemente para o aprimoramento das práticas e melhoria dos resultados para o ser humano, indústria e meio ambiente.

Uma cadeia de suprimentos mais sustentável é de grande importância ao negócio. Isso porque, além de transmitir responsabilidade social e ambiental aos clientes, tal atitude também denota uma empresa competitiva, com potencial de crescimento das operações de forma escalável e sustentável. Com isso, se faz cada vez mais necessário práticas, metas e gestão transparentes que podem ser divulgadas por meio do Relatório de Sustentabilidade afim de prestar contas à sociedade. Convido você a conhecer o Relatório de Sustentabilidade do Grupo Rodonaves e constatar as nossas práticas que visam contribuir com uma sociedade mais justa para todos.

ESG: Pitney Bowes reduz a utilização de plástico nas Operações

A Pitney Bowes adotou práticas dentro da política ESG para reduzir a utilização de plástico nas operações. Dentre as iniciativas implementadas em 2021, a empresa conseguiu diminuir a utilização de fitas adesivas para embalagens em 76%, em relação ao ano anterior. Já a utilização de plástico bolha foi reduzida em 45% e a diminuição no uso dos filmes stretch em 66% e 36% de redução das despesas com insumos para embalagens, no mesmo período.

Para alcançar esses resultados, a Pitney substituiu o plástico bolha e o isopor por papel kraft e papel picado em suas embalagens, aproveitando correspondências e documentos que seriam descartados, com as devidas medidas de segurança com relação aos dados. Houve também a substituição da fita adesiva por fita gomada nas embalagens e copo plástico pelo de papel, envio de notas e boletos digitais e, até mesmo, hastes de plásticos para mexer café por palito de madeira.

Segundo a gerente de Supply Chain e Financeiro na Pitney Bowes, Caroline Soares, o ESG não é uma tendência passageira, apesar de ser relativamente recente. “Hoje, independente do segmento em que uma empresa pertence, é essencial olhar para fatores externos sob uma visão sustentável e consciente, com o objetivo de atingir resultados transformadores”, pontuou.

“As práticas sustentáveis vêm ganhando força nos últimos 10 anos e se tornando vitais nas tomadas de decisões de grandes empresas e investidores. Por isso, e sabendo o quão importante é ter mais responsabilidade sobre as nossas próprias ações que a Pitney resolveu dar início a esse movimento Social, Ambiental e de Governança.” – Caroline Soares.

As ações de sustentabilidade da Pitney vão além da redução do uso de plástico. A companhia iniciou descarte adequado de lixo, implementou ações de conscientização direcionadas aos clientes e adotou o selo verde, uma espécie de carimbo utilizado nas embalagens para sinalizar que a empresa realiza práticas sustentáveis.

Na área de voluntariado, a Pitney também está incentivando os colaboradores por meio de uma campanha para coleta de lacres e tampinhas. O projeto surgiu no intuito de transformar e conscientizar sobre o uso correto dos recursos e o descarte consciente.

DHL compra 40 caminhões elétricos da Jac

A DHL Supply Chain comprou quarenta caminhões elétricos e ampliou sua frota eletrificada para setenta veículos, com meta de ultrapassar as 150 unidades até dezembro. Agora a empresa estima que deixará de emitir cerca de 22 mil toneladas de CO2 nos próximos trinta anos.

A empresa também aproveitou a ampliação da frota para contratar mais motoristas mulheres, como parte do movimento Mulheres na Estrada, que visa a expandir a presença do sexo feminino na área de transporte. A reportagem recebeu a informação de uma forma inusitada: um veículo elétrico foi usado para levar o comunicado até a casa dos jornalistas, com uma motorista dirigindo.

Os quarenta caminhões comprados são do modelo Jac iEV1200T, um VUC com autonomia para 250 quilômetros, equipado com baterias de fosfato de ferro-lítio de 97 kWh.

Consumo de produtos sustentáveis mais do que dobrou no Brasil desde 2021.

O Mercado Livre divulgou estudo sobre o consumo online de produtos com impacto positivo, aqueles que promovem a redução de impactos no meio ambiente e/ou a geração de benefícios socioambientais. Realizada a partir de dados da plataforma, colhidos entre abril de 2021 e março deste ano, a pesquisa aponta que dobrou o consumo de produtos sustentáveis no Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, México e Uruguai.

Chamado de ‘Tendências de consumo online com impacto positivo’, o estudo detalha ainda que cerca de 4,3 milhões de pessoas adquiriram mais de 7,3 milhões de produtos sustentáveis no último ano. O Brasil corresponde a 40% desse mercado, cujo crescimento das vendas foi duas vezes maior em relação ao levantamento anterior.

Segundo o estudo, o Brasil se destaca mais uma vez e já responde por 53% dos compradores da categoria, crescimento de mais de 123% em relação ao levantamento anterior, indicando a forte tendência de expansão do consumo de produtos que geram benefícios para o planeta e para as pessoas, promovendo um estilo de vida, hábitos e comportamentos mais sustentáveis. Em relação ao volume de consumidores, o Brasil também se sobressai: 32% mais brasileiros optaram por itens dessa categoria, enquanto o crescimento na América Latina foi de 29%, número igualmente expressivo.

Desde 2020, quando esse estudo passou a ser produzido, houve uma recuperação na região, onde o total de vendedores da categoria subiu 37%. No Brasil, o crescimento acumulado supera os 45%. Ao analisar o comportamento de compra na região, para mais de 380 mil usuários, a primeira compra na plataforma foi de um produto sustentável — 48% deles no Brasil. Em toda região, o número de empreendedores e marcas que oferecem produtos de impacto positivo atingiu 63 mil, sendo que 38% deles se encontram no Brasil.

Mais vendidos
Casa & Móveis foi a categoria líder em vendas no Brasil e na região, sobretudo composteiras e iluminação à base de LED; assim como a seção de Eletrodomésticos, com produtos de alta eficiência energética. Fazem parte dessa lista as categorias de Alimentos & Bebidas, principalmente orgânicos ou veganos, além de Esporte & Fitness, Beleza & Cuidado Pessoal. As categorias que mais cresceram no país foram Games (712%) e Celulares (517%) recondicionados, e Alimentos & Bebidas (235%).

No Brasil, os 10 produtos sustentáveis mais vendidos no período foram: lâmpada LED, purificador de água, bicicleta, aparelho de ar condicionado com eficiência energética (A ou mais), máquina de lavar e secadora de roupas com eficiência energética, garrafa reutilizável, micro-ondas com eficiência energética, cápsula de café recarregável, geladeira com eficiência energética e coletor menstrual.

Mais buscados
Já os termos mais procurados na plataforma brasileira foram bicicleta, garrafa térmica, lâmpada solar, copo menstrual, fralda ecológica, carro híbrido, escova de bambu, cápsula reutilizável, composteira doméstica e horta vertical. A bicicleta liderou as buscas nos seis países pesquisados. As categorias buscadas que mais cresceram no país foram purificador de água (82%), garrafa térmica (75%) e fralda ecológica (53%).

Tal como no ano anterior, a composição e qualidade dos produtos estiveram dentre os fatores mais valorizados na hora de escolher um produto sustentável na comparação com um item comum, segundo o Mercado Livre. Durante essas buscas no Brasil, se destacam os produtos feitos com material reciclado, com embalagem reciclável e durabilidade — no caso das embalagens, o país é o que mais valoriza esse fator.

Perfil do consumidor
Pesquisa adicional com mais de 3.800 usuários da plataforma, realizada em abril deste ano, mostrou que a maior parte (32%) dos consumidores brasileiros da categoria sustentável tem entre 35 e 44 anos — os consumidores acima de 55 anos também representam 32% dos compradores.

Dentre os países pesquisados, o Brasil representa 25% das respostas dos consumidores da região, sendo que 91% deles concordaram que “a atual situação ambiental é muito preocupante” devido a fatores como o aquecimento global, contaminação e escassez de água.

Tendências de Consumo online com impacto positivo Brasil e América Latina – MELI julho 2022– Clique e confira o estudo publicado na Biblioteca do RadarIC.

Bueno grupo logística investe em caminhões elétricos e armazéns de energia solar

O Bueno Grupo Logística investiu R$ 5 milhões na aquisição de caminhões elétricos da Jac Motors Brasil e armazéns com painéis solares de energia fotovoltaica pela Armavale. A empresa procurou a 4TRUCK Soluções Sobre Rodas para equipar a nova frota e colocar em prática o projeto de energia 100% limpa, com foco na logística verde.

A proposta do Bueno Grupo Logística é reduzir a emissão de CO2 das operações. Na prática, os caminhões elétricos serão recarregados pela mesma rede da energia fotovoltaica, proveniente dos armazéns de painéis solares. “A princípio, por conta da autonomia dos caminhões elétricos, temos como objetivo atuar em um raio de 200km entre nossa empresa e o cliente final, para termos segurança, pontualidade, qualidade e satisfação na operação”, disse José Roberto Bueno, CEO do Bueno Grupo Logística.

A 4TRUCK equipou os veículos do Bueno Grupo Logística com baú lonado, um implemento para o transporte de mercadorias que necessitam de temperatura ambiente ou amena. As laterais do baú são abertas e feitas em lona, facilitando o processo de carga e descarga das mercadorias.

Nesta parceria, em específico, o transporte da Bueno será destinado à distribuição dos armazéns e produtos, conforme a particularidade de cada cliente. Hoje, as principais mercadorias transportadas pela empresa são químicas. Outra vantagem é que o baú lonado permite ao transportador estampar a sua marca.

“O conceito ESG (ambiental, social e governança) ganha força no transporte rodoviário de cargas. Aqui na 4TRUCK temos equipado cada vez mais veículos elétricos com nossos implementos. Temos orgulho de contribuir com as metas de nossos clientes e parceiros para ampliar a eficiência ecológica do setor, que passa por uma renovação constante”, disse Osmar Oliveira, CEO da 4TRUCK.

O armazém de energia solar da Armavale possui uma fonte própria e limpa, através de uma cobertura exclusiva, podendo abastecer todo terminal logístico com energia fotovoltaica. “Assim, economizamos a energia fornecida pela rede pública e compartilhamos com nossas outras unidades, para termos energia renovável”, completou Bueno.

Smart Lockers: GLP e fundo do Itaú anunciam aporte de R$ 17 milhões na Clique Retire

A GLP se uniu a um dos fundos geridos pelo Itaú Asset para investir na Clique Retire, startup especializada na operação de smart lockers. De acordo com o comunicado, o aporte de R$ 17 milhões foi realizado par fortalecer a expansão da rede de armários inteligentes no Brasil.

Atualmente, a Clique Retire tem quase 1 mil pontos instalados em 19 estados brasileiros. O foco é estar presente em locais de grande fluxo de pessoas como em estações de metrô, de trens, shopping centers e postos de combustíveis.

Segundo o diretor executivo da startup, Gustavo Artuzo, a meta para 2022 é alcançar a marca de 2 mil endereços e ampliar para 15 mil pontos em cinco anos. “Percebemos a crescente utilização pelo público e queremos acelerar a expansão”, afirmou.

Mauro Dias, presidente da GLP Brasil, ressaltou que esse é o terceiro investimento da companhia em uma empresa que traz soluções para o mercado de logística no país. “Como desenvolvedora de instalações logísticas e player atuante no segmento, sabemos que o consumidor de hoje está cada vez mais exigente em relação à facilidade e agilidade das entregas.”

OTIMIZAÇÃO DE LAST MILE E SUSTENTABILIDADE
Atualmente, as soluções desenvolvidas e oferecidas pela Clique Retire são destinadas às operações de last mile no varejo, especialmente em regiões com restrições de CEP. Além disso, os armários inteligentes contribuem para práticas sustentáveis de redução nas emissões de CO2. Co2 no ambiente, por consolidar rotas e evitar tentativas repetidas de entrega.

De acordo com o CFO da Clique, Guilherme Dinali, há uma grande demanda de smart lockers tanto para a retirada comum, como para processos de devolução ou logística reversa. “A conveniência que os lockers oferecem vai ao encontro dessas necessidades”, destacou.

DHL investe em avião próprio para reduzir tempo de entrega no Brasil

No total, empresa de logística está aportando R$ 370 milhões no País.

A multinacional de logística DHL Express agora tem um avião próprio para fazer entregas no Brasil. A aeronave, um Boeing 767 com capacidade de 52 toneladas, faz a rota Miami-Campinas-Bogotá numa frequência de seis vezes na semana, com uma pausa técnica para manutenção, e custou R$ 130 milhões. No total, a DHL está investindo R$ 370 milhões no Brasil para diminuir o tempo de entrega de mercadorias, ampliar a atuação em ações ESG e aumentar a participação de mercado da empresa.

“Queremos aumentar nossa participação no mercado sem deixar a qualidade de lado e inserindo, cada vez mais, ações de sustentabilidade. De 2019 a 2021, foram investidos R$ 90 milhões. De 2022 a 2025, serão outros R$ 280 milhões, incluindo o avião”, destaca a CEO da DHL, Mirele Mautschke. Segundo ela, com o avião próprio a empresa quer dar a garantia de embarque para todos os clientes, independentemente do tamanho da remessa, em qualquer época do ano, sem depender das malhas aéreas comerciais.

A DHL continuará com voos diretos para os principais países da América Latina e Europa, oferecendo, assim, menor tempo de trânsito para as encomendas. Os clientes do Estado de São Paulo serão beneficiados com um dia a menos no tempo de trânsito para alguns tipos de importações.

Investimento em Viracopos
Maior aeroporto de cargas do País, Viracopos, em Campinas, também vai receber parte dos investimentos anunciados. Serão aportados R$ 40 milhões, nos próximos anos, para aumentar a capacidade de operação dos serviços de exportação. O investimento torna a DHL a primeira empresa a ter armazém alfandegário próprio no Brasil, o que permitirá ter o total controle sobre a cadeia logística das remessas no desembaraço da importação formal.

Em 2019, a Receita Federal do Brasil certificou a empresa como Operador Econômico Autorizado (OEA), na função de Agentes de Carga, Transportadora e Depositário Fiel.

A empresa também está investindo quase R$ 3 milhões para abrir ou ampliar lojas da DHL em diversas cidades do País, como Florianópolis (SC) e Vitória (ES). Ainda no Espírito Santo, outros R$ 3,5 milhões foram investidos na ampliação da filial DHL na cidade de Serra, região metropolitana da capital capixaba, para aumentar a capacidade de atendimento. A DHL possui 16 lojas próprias com mais de 450 parceiros e 19 filiais.

A DHL também vai eletrificar a frota de carros e motos, em até 60%, até 2030. Outro destaque é a parceria de R$ 2 milhões com a ONG Sobrasa, que atua na prevenção a afogamentos no mar e em águas doces.