Jadlog firma parceria com SOS Mata Atlântica para compensar emissões de carbono

Através de um projeto de restauração florestal realizado em conjunto com a SOS Mata Atlântica, a Jadlog doará 2 mil mudas de árvores anuais por cinco anos.

Reduzir o impacto das emissões de CO2 decorrentes das operações logísticas é uma das iniciativas de responsabilidade socioambiental que a Jadlog vem realizando. Para isso, a empresa, uma das maiores do setor de transporte de cargas fracionadas do País e a transportadora privada mais utilizada pelo e-commerce, deu início a um projeto de restauração florestal em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica, uma das entidades mais reconhecidas na proteção ambiental.

A cooperação da Jadlog prevê a doação de 2.000 mudas de árvores anuais ao projeto, por cinco anos, considerando que, para compensar cada tonelada de CO2 na atmosfera, é desejável o plantio de seis árvores. Ao final do período, será compensada a emissão de 1.665 toneladas de CO2, ou 333 toneladas por ano.

“A parceria com a SOS Mata Atlântica é mais uma atitude da Jadlog na direção da sustentabilidade empresarial, que, em nosso caso, volta-se a uma logística mais verde. Nosso objetivo é o de reforçar cada vez mais os nossos compromissos com a responsabilidade socioambiental, a redução das emissões e a maior eficiência no transporte de cargas”, afirma o CEO da Jadlog, Bruno Tortorello.

Este volume compensa as emissões de carbono associadas ao consumo de energia elétrica da matriz da Jadlog, em São Paulo, e das sete filiais espalhadas por capitais do Brasil, além de compensar o consumo de gás da empresa e de combustível de aviação referentes às viagens aéreas dos executivos. Também compensará o consumo da frota nas operações de transporte de documentos para o setor bancário.

A iniciativa contribui para a preservação da Mata Atlântica, uma das principais reservas para a conservação da biodiversidade do mundo, sendo que mais de 90% do bioma está localizado no Brasil e ocupa 15% do território nacional. É a floresta com a maior diversidade de árvores por hectare no mundo, abriga cerca de 2.000 espécies ameaçadas da flora e fauna nacional e é lar de mais de 20.000 espécies. Está entre os biomas mais ameaçados do planeta e diversas ações vêm sendo feitas para preservar os 12,4% que restam de sua área.

Além desta parceria, a Jadlog desenvolve outras ações de responsabilidade socioambiental. É membro do PLVB (Programa de Logística Verde Brasil), uma iniciativa do IBTS (Instituto Brasileiro de Transporte Sustentável) que reúne diversas empresas e estimula, entre outros pontos, a diminuição das emissões atmosféricas de gases causadores do efeito estufa, especialmente o CO2.

Nesse sentido, a Jadlog vem intensificando suas iniciativas para reduzir e neutralizar essas emissões, especialmente em capitais e regiões metropolitanas. Desde o segundo semestre de 2021, a transportadora utiliza veículos que emitem menos dióxido de carbono, contando atualmente com dois caminhões VUC 100% elétricos e 4 caminhões truck bicombustíveis (movidos a Gás Natural Veicular e diesel), além de mais de 100 utilitários movidos a GNV.

No roteiro de São Paulo a Brasília, por exemplo, cada caminhão truck bicombustível economiza 120 litros de diesel por viagem de ida e de volta, deixando de emitir 2.760 kg de CO2 na atmosfera, pois cada litro de diesel poupado corresponde a 23 kg a menos de CO2 no ar. Em relação aos veículos 100% elétricos, que possuem autonomia na faixa dos 200 km de distância, devido à bateria, a redução é de pelo menos 2.000 kg de CO2 na atmosfera por mês por caminhão.

“Olhar o impacto da atividade em termos da emissão de gases de efeito estufa é primordial quando falamos de uma atividade como a de logística e transporte, que envolve, primordialmente, a circulação de veículos e o consumo de combustível. Por isso, utilizar biocombustíveis e veículos elétricos tem um impacto muito positivo na redução das emissões de CO2, e a Jadlog seguirá avançando nessa direção, ciente de sua responsabilidade socioambiental”, ressalta Bruno Tortorello.

Em sua operação, a Jadlog utiliza toda a aviação comercial e cargueira do país. A frota terrestre dedicada é composta por mais de 240 caminhões e carretas e 2.500 utilitários.

Otimização de insumos em embalagens é tendência no varejo eletrônico

A agenda ESG vem sendo cada vez mais inserida nas iniciativas e ações do varejo eletrônico, não apenas como um rótulo cool, mas na forma de um compromisso verdadeiro com uma cadeia mais sustentável, inclusiva e longeva para os negócios.

Voltada para esse compromisso e objetivando uma redução de custos e melhores desempenhos no e-commerce, a empresa de cosméticos Granado, uma das mais tradicional do Brasil, criou novas soluções de embalagens para os produtos comercializados via varejo eletrônico. A empresa passou a usar soluções de proteção para embalagens feitas em papel reciclado para preenchimento de espaços vazios e proteção dos produtos. A solução foi desenvolvida pela Sealed Air, empresa de fabricação e soluções de embalagens, que já é parceira da Granado há mais de 10 anos.

Varejo eletrônico em sinergia com a agenda ESG
O canal online da Granado, lançado em 2008, tem grande relevância para a empresa e seu crescimento é evidente. Para se ter uma ideia, foi registrado pico de crescimento de 600% nas vendas online durante a pandemia. Com o aumento expressivo da demanda, foi necessário renovar suas embalagens a partir de soluções mais sustentáveis. E foi assim que a empresa desafiou a Sealed Air a substituir suas embalagens para o e-commerce.

Mariano Iocco, líder de Marketing para toda América Latina da Sealed Air, conta: “Desenvolvemos um projeto muito personalizado para a Granado, com base no nível de proteção exigido para seus produtos e em sua realidade operacional para o varejo eletrônico, além de considerar sua demanda por soluções eficientes, inteligentes e sustentáveis. Agilidade e criatividade foram fundamentais para não gerar impacto no processo logístico”.

A Granado passou a usar papel certificado composto por 100% de fibras recicladas para preenchimento de espaços e proteção em suas embalagens. O papel é preparado por meio de um equipamento de tamanho semelhante ao usado anteriormente para soluções em plástico.

Por esta razão, a transição foi feita de maneira simples e rápida. A máquina FasFil 1500 é um sistema de preenchimento de espaços destinada especificamente para espaços pequenos e produtos de baixa fragilidade. Com o equipamento, a gramatura do material pode ser definida de acordo com a necessidade de proteção. Além disso, o design frisado do papel reduz o desperdício e a quantidade de material de embalagem necessária para fornecer proteção de qualidade.

“O e-commerce tem grande relevância para o grupo Granado Phebo e o compromisso ambiental também faz parte das nossas diretrizes estratégicas. Por esta razão, optamos pela adoção de sistema de fonte renovável que promove a economia circular. Buscamos então uma solução eficiente, segura e que otimizasse as nossas operações”, conta Marcos Medina, Gerente de Supply Chain do Grupo Granado Phebo.

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Otimização de insumos é tendência no varejo eletrônico
Mariano Iocco também explica que otimizar material de embalagem é hoje uma tendência de eficiência e sustentabilidade muito forte para quem atua no e-commerce.

“Reduzir embalagem em peso e tamanho influencia na redução do custo de frete e otimiza armazenamento, contribuindo com uma cadeia logística mais sustentável e econômica. Ainda mais quando falamos de material reciclado, que fomenta o desenvolvimento da economia circular”. Além disso, hoje os consumidores exigem cada vez mais soluções de menor impacto ambiental e que entreguem uma experiência de compra positiva”, complementa.

Além de ter as soluções de proteção em papel reciclado, a Granado também conta com as soluções de plástico reciclado da Sealed Air, como EarthAware, uma almofada de ar composta por filme 95% reciclado.

Ampliar o conhecimento para novas cadeia de insumos, rever processos e presar pela criação inclusiva e sustentável é o que move marcas sérias interessadas numa agenda construtiva em ESG.

Não apenas resolver desafios momentâneos, mas deixar um legado para novas gerações deve estar no topo da lista das corporações que hoje atuam com a cartilha ESG sobre a mesa de suas lideranças. Mais do que encontrar boas ofertas e bons produtos no mercado está na hora de encontrarmos também um modo de produção e consumo que crie um mundo melhor do que o que encontramos.

A descarbonização no transporte do e-commerce

As boas práticas de ESG estão cada vez mais nas agendas das empresas e de suas lideranças, levando a um aumento exponencial, no mundo e na América Latina, do número de companhias que iniciaram ou fortaleceram as estratégias na área ambiental, social e de governança. O Brasil acompanha essa tendência e, dentro do ecossistema do e-commerce, muitas ações estão em curso na área de logística, especialmente as questões relacionadas ao respeito ao meio ambiente e à busca pela descarbonização das operações.

De acordo com o relatório “Sustentabilidade na Agenda das Lideranças na América Latina”, promovido pela SAP, que ouviu pouco mais de 400 líderes regionais, de 2021 para 2022, o índice das organizações brasileiras que tinham uma estratégica estruturada nesse sentido saltou de 42% para 68%. O mesmo ocorreu na América Latina, onde o índice de empresas focadas em sustentabilidade passou de 46% para 69%.

É fundamental que a agenda ESG, especialmente as relacionadas à descarbonização, esteja na pauta dos transportadores.

ESG nas empresas
Boa parte das companhias decidiu estruturar as estratégias de ESG por convicção sobre a importância de contribuir nesse sentido ou a fim de estarem alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (Organização das Nações Unidas), enquanto outras se voltaram para o tema a fim de preservar a sua reputação em face das pressões oriundas de stakeholders como funcionários, clientes e fornecedores, cada vez mais exigentes em relação à sustentabilidade empresarial.

De uma maneira ou de outra, o importante é que as organizações de todos os setores da economia, incluindo as que também são players do e-commerce, estão olhando para o ESG. No setor de transportes e logística, por exemplo, as empresas atuam em favor das melhores práticas nas diferentes frentes (meio ambiente, social e governança). Contudo, as ações mais prioritárias estão relacionadas à sustentabilidade ambiental, especialmente à descarbonização, já que as coletas e as entregas de encomendas causam emissões de CO2 nas grandes metrópoles.

Adaptação ao GHG Protocol
Sob esse aspecto, há uma grande movimentação de transportadoras e operadores logísticos em adaptarem-se ao método do programa GHG Protocol, uma ferramenta de cálculo que estima as emissões de GEE (Gases do Efeito Estufa), e que, ao mesmo tempo, estimula a cultura corporativa na implementação de inventários de emissões que combatam as mudanças climáticas, promove a padronização internacional da contabilização das emissões e dos inventários e, por fim, direciona as ações para a neutralização do carbono.

Com a metodologia do GHG Protocol enraizada, as empresas conseguem inventariar as emissões diretas de carbono provenientes da operação, e as indiretas, relacionadas ao consumo de energia elétrica, bem como as que ocorrem na cadeia de valor da empresa, fazendo com que a neutralização seja mais assertiva e reconhecida internacionalmente.

Parcerias para a descarbonização das operações
Parcerias com Fundações e ONGs (Organizações Não Governamentais) comprometidas com as compensações de carbono são ações que o setor de transporte e logística estão tomando, e que trazem eficiência ao processo de descarbonização da operação.

A Fundação SOS Mata Atlântica, por exemplo, oferece parceria com o objetivo de promover a compensação de CO2 através de um projeto de restauração florestal para reduzir o impacto das emissões. A cooperação prevê que as empresas façam doações de milhares de mudas de árvores anuais ao projeto, considerando que, para compensar cada tonelada de CO2 na atmosfera, é desejável o plantio de seis árvores. Ao final do período, as corporações conseguem realizar as compensações das emissões diretas e indiretas de suas operações, cumprindo assim seus objetivos de responsabilidade socioambiental.

Considerando que apenas 12% das vendas do varejo correspondem às compras pela internet e que, portanto, o e-commerce ainda tem muito espaço para crescer, torna-se fundamental que a agenda ESG em suas diferentes frentes, especialmente as relacionadas ao respeito ao meio ambiente e à descarbonização, esteja na pauta dos transportadores. Eles devem cada vez mais adotar modelos como o GHG Protocol para neutralizar suas emissões. Além disso, e de igual importância, as empresas precisam oferecer soluções mais sustentáveis para as transferências das encomendas do comércio eletrônico. Dessa maneira, o meio ambiente e todo o ecossistema do e-commerce sairão ganhando.

Correios inicia operação com bicicletas elétricas em São Paulo

Os Correios colocaram em operação na Baixada Santista, no litoral de São Paulo, 33 bicicletas elétricas com aceleração assistida. A iniciativa faz parte do projeto corporativo de substituição de frota à combustão por energia limpa.

Com esses veículos, o centro operacional dos Correios em Praia Grande se torna unidade referência em sustentabilidade no quesito eletromobilidade, conceito trazido por uma nova economia cada vez mais compartilhada e assistida, baseada em fontes de energia descentralizadas, digitais e descarbonizadas.

Ao adotar veículos elétricos, a estatal busca contribuir com o esforço global de mitigar a emissão de poluentes e a neutralização de carbono. Isso é especialmente importante em atividades centradas em transportes, como as desempenhadas pela empresa, que possui uma grande frota para a execução dos serviços de entrega e também no tráfego de cargas entre unidades operacionais.

Segundo os Correios, o uso das bicicletas elétricas visa melhorar o atendimento nessas localidades e a produtividade do carteiro, com responsabilidade ambiental.

Frota elétrica dos Correios
Outra ação de eletromobilidade em andamento em São Paulo são os testes com veículos elétricos de baixas cilindradas. Em 2021, foram testados dois modelos: o Formigão e a Abelhinha, nos centros de Distribuição de Alphaville e São Caetano do Sul.

Em 2022, iniciou-se nova fase de testes com outros modelos mais potentes nos centros em Poá, Estádio e Vila Ré. O projeto tem como objetivo proporcionar produtividade e agilidade às operações, favorecendo a prestação dos serviços de forma sustentável.

A empresa prevê a aquisição de bicicletas elétricas em todo âmbito nacional. Além de contribuir com o meio ambiente, o uso dessas novas ferramentas representa mais um passo em direção à transformação sustentável dos Correios.

Qual é o futuro das entregas por drone?

Mais de 1,4 milhão de entregas por drone devem ser realizadas em 2022 em todo o mundo.

As entregas por drone estão se tornando cada vez mais populares nas operações logísticas modernas. As aeronaves não tripuladas transportam medicamentos, encomendas, documentos, alimentos e outros produtos de cuidados domésticos.

Essas operações de delivery por drones estão ganhando uma importância ímpar na logística de última milha, devido à precisão que apresenta, ao transporte ser mais sustentável, ao tempo de entrega mais curto e a um custo operacional menor do que os métodos tradicionais.

O setor foi impulsionado pela pandemia de covid-19. Apenas considerando os voos comerciais, nos últimos três anos mais de 660 mil entregas por drone foram realizadas no mundo, segundo a consultoria McKinsey. Somente no ano passado, foram cerca de 500 mil e, em 2022, cerca de 1,4 milhão de entregas deverão ser realizadas.

Quais empresas oferecem entregas por drone?

Mais de 100 empresas operam no mercado de entregas por drone. As líderes do mercado incluem Antwork (Líbano), Flytrex (Israel), Manna (Irlanda), Matternet (EUA), Skyports (Inglaterra), Swoop Aero (Austrália) e Zipline (EUA), entre outras.

A primeira entrega por drone foi de uma pizza, em novembro de 2016. A Domino’s, em parceria com a Flirtey, deixou um pedido na porta de um cliente em Whangaparaoa (Nova Zelândia). Mas a expansão do serviço aconteceu quando gigantes do comércio entraram no setor.

A Amazon tem um serviço próprio de delivery em testes. A Wing, do conglomerado da Google, oferece entregas por drones em parceria com a FedEx e a farmácia Walgreens. O Walmart também quer expandir a rede, em colaboração com a DroneUp, para 4 milhões de lares nos Estados Unidos até o final de 2022.

No Brasil, a startup Speedbird Aero é a única empresa com autorização para operar um serviço de entregas por drones. A companhia realiza o transporte de alimentos para o iFood e de sêmen de suínos para a BRF.

Desafios para expansão do delivery

Apesar do forte crescimento do setor nos últimos anos, ainda há muitos desafios para que as entregas por drones realmente decolem e se tornem mais comuns. O ambiente regulatório ainda é muito incipiente e pode limitar os voos a determinadas áreas, horários e condições climáticas, impactando os custos das operações.

O público também tem de confiar e aceitar o serviço. Uma pesquisa realizada pela McKinsey em seis países apontou que quase 60% dos entrevistados usariam um serviço de entrega de drones se tivesse disponível. Parece promissor, mas acidentes, como ocorreram no programa-piloto da Amazon, e o risco de perda de privacidade podem afetar a opinião pública.

Existe, ainda, a preocupação com os custos iniciais. A implantação de plataformas de lançamento, alinhando o movimento de drones com edifícios e espaços operacionais abertos, licenças, instalações de carregamento de baterias, software, tecnologia, treinamento, pesquisa e desenvolvimento exigem altos investimentos.

Perspectivas para o mercado

O mercado global de entrega de pacotes por drones deve crescer de US$ 1,5 bilhão, em 2021, para US$ 31 bilhões até 2028, com um boom anual de 53,94% no período, segundo projeção do Fortune Business Insight.

A crescente demanda por entrega rápida e eficiente de produtos e serviços, o desenvolvimento tecnológico de plataformas automáticas de transporte pesado, drones de longo alcance e novas empresas de serviços de entrega de pacotes são os principais fatores que impulsionam o crescimento do mercado.

L’Oréal Brasil inaugura o maior centro de distribuição da empresa no país

Com 62,5 mil m², unidade em Jarinu (SP) deve gerar 400 postos de trabalho; segundo presidente da InvestSP, parceira do projeto, localização é estratégica em termos de logística.

A L’Oréal Brasil inaugurou na última terça-feira (14), o maior centro de distribuição da marca no país. Localizado em Jarinu (70 km de São Paulo), o empreendimento possui 62,5 mil m² e chega com a expectativa de gerar a criação de aproximadamente 400 postos de trabalho.

Com uso de energia 100% renovável (eólica e solar), o CD Gaia chega com a premissa de ser “carbono neutro” e ter uma nova dinâmica de transportes, que permitirá a redução de 28% das emissões de CO2. Outro destaque é que a unidade também foi equipada com a tecnologia necessária para operar carretas movidas a biometano, em alinhamento com a tendência de transporte verde.

Para realizar o projeto, a marca de cosméticos e produtos de beleza contou com o apoio da Agência Paulista de Promoção de Investimentos e Competitividade (InvestSP). Segundo o presidente da agência, Antonio Imbassahy, um dos destaques do centro de distribuição é a localização em um uma região que oferece uma série de vantagens em logística.

“[São vantagens logísticas como] fácil acesso à capital [do estado], aos aeroportos de Viracopos e Cumbica e ao porto de Santos, além de rodovias como Bandeirantes, Anhanguera e Dom Pedro, que estão entre as melhores do país. […] Além de trazer mais desenvolvimento, a presença da L’Oréal em São Paulo reafirma o protagonismo do estado na economia do país.” – Antonio Imbassahy, presidente da InvestSP.

O CEO da L’Oréal no Brasil, Marcelo Zimet, destaca que a empresa se dedica à criação da beleza, um objetivo que só é possível por meio de um negócio que cresça de maneira rápida, mas respeitando o meio ambiente e a sociedade. “Reforçamos o nosso compromisso com o país em um movimento que traz impactos positivos não somente para o nosso negócio como também para a cidade de Jarinu e o estado de São Paulo”, diz.

Intelipost é certificada com selo carbono neutro

A adoção de políticas e indicadores Ambientais, Sociais e de Governança (em inglês, ESG), que a Intelipost tem realizado internamente e para o mercado, resultou na certificação pela Moss, fintech ambiental, como uma empresa carbono neutro. Esse selo representa as ações em projetos para reduzir ou neutralizar as emissões de carbono durante as operações da companhia.

setor logístico ganhou destaque durante a pandemia e isso representa uma movimentação maior de veículos pelas rodovias. Ao pensar nas questões ambientais, a emissão de gases na atmosfera, feita principalmente por veículos e caminhões antigos, afeta diretamente a logística.

Com isso, cabe às empresas tornarem-se mais sustentáveis através de soluções que diminuam essa emissão de CO2, principalmente. No campo social, o desafio do setor é realizar uma inclusão social maior, garantindo mais diversidade e qualidade de vida aos envolvidos. E em governança, a preocupação das companhias deve ser combater a corrupção e priorizar a ética no desenvolvimento das atividades.

A partir destes pilares, a Intelipost desenvolveu comitês, certificações e treinamentos para garantir que os seus processos estejam alinhados com a ESG. A certificação pela Moss é apenas a garantia de um compromisso firmado pela companhia para tornar a logística mais simples, tecnológica e sustentável.

Com o objetivo de impulsionar o país através da logística, a Intelipost cria soluções e estratégias para impactar positivamente todos os elos da cadeia logística. As práticas ESG estão sendo incorporadas em todos esses processos. Para saber mais, confira o primeiro relatório de sustentabilidade do Grupo Intelipost.

Mercado Livre vai investir R$ 24 milhões na conservação e regeneração de biomas no Brasil

O Mercado Livre anunciou nesta terça-feira (7) o investimento de mais de R$ 24 milhões no Regenera América, programa que apoia iniciativas de regeneração nos principais biomas da América Latina. Neste ano, quatro projetos receberão esse investimento no Brasil e um no México. Ao todo, serão investidos R$ 87 milhões na região, sendo que R$ 39 milhões já foram aplicados no ano passado.

Segundo a companhia, outro aporte de R$ 24 milhões deve ser anunciado no segundo semestre ou no início de 2023, de acordo com o desenvolvimento dos projetos selecionados.

O Regenera América é uma das principais iniciativas da estratégia ambiental do Mercado Livre, que investe um valor proporcional à sua pegada de carbono em projetos que irão gerar créditos futuros. Lançado em 2021, o programa adota a conservação e regeneração, implementando iniciativas de impacto positivo e de longo prazo.

Além do Corredores de Vida, que já era beneficiado pelo programa, os outros três projetos no Brasil que recebem investimentos em 2022, estão situados nos Estados da Bahia, Rio de Janeiro e Amazonas.

Ecologística: Natura aposta em bicicletas e veículos elétricos

A logística sustentável é uma das opções dentro da estratégia da Natura para atingir a meta de zerar as emissões de carbono até 2030, como parte do Compromisso com a Vida do grupo Natura &Co, ao lado de Avon, The Body Shop e Aesop. Neste processo, um dos desafios da marca é transformar todas as etapas de transporte para torná-las mais sustentáveis, desde o abastecimento de fábricas e centros de distribuição até a entrega de pedidos aos clientes, consultoras de beleza e representantes de vendas.

Uma mudança na entrega dos produtos do e-commerce da capital paulista já trouxe impacto nas operações da empresa, em pouco mais de um ano usando bicicletas e veículos elétricos houve a redução de nove toneladas na emissão de CO2. A operação, que conta com apoio da operadora de transporte MM Delivery, em conjunto com as equipes da Last Mile, é realizada em 25 bairros da cidade de São Paulo.

Para isso, foi criado um posto, na região central da capital paulista, de onde as entregas passaram a ser centralizadas ao chegarem em carros elétricos do centro de distribuição da Natura. O espaço também passou a atuar como central para a concentração de todos os ciclistas contratados pela operadora para a realização das entregas.

Com a substituição dos veículos a combustão, barreiras como trânsito intenso, rodízio veicular, estacionamento ou até mesmo necessidade de trabalho em duplas foram praticamente zeradas. Para a Natura, o projeto deu capilaridade à malha logística de e-commerce na capital e aproximou a companhia de alcançar as metas de redução de carbono. Até 2023, o plano será expandido para mais 18 bairros na cidade de São Paulo.

Esta é a primeira parte do plano que consiste, ainda, em uma revisão completa dos modais de transporte. Nos próximos anos, a ideia é expandir o deslocamento sustentável para modais aéreos, rodoviários, marítimos e rodo-fluviais.

Para Nestor Felpi, diretor de Supply Chain de Natura &Co, a ecologística é o futuro e aqueles que querem gerar impacto positivo, devem aderir ao novo conceito.

“Aqui na Natura já implantamos ações que visam uma mudança no transporte. Desde janeiro de 2021 iniciamos práticas que visam tornar as entregas de produtos do e-commerce 100% sustentável. Queremos um mundo mais verde e esse é o caminho.” – Nestor Felpi, diretor de Supply Chain da Natura &Co.

AÇÕES PARA REDUÇÃO DE EMISSÕES DE CARBONO

A estratégia da Natura relacionada ao clima se conecta à valorização da sociobiodiversidade, à promoção da bioeconomia da floresta e de soluções regenerativas. A empresa é Carbono Neutro desde 2007, o que significa que as emissões da cadeia de valor que não consegue evitar são compensadas por meio de projetos socioambientais que atuam no mercado voluntário de créditos de carbono.

O programa Natura Carbono Neutro mantém três principais eixos de atuação, com mapeamento das emissões em toda a cadeia de valor, busca constante de redução das emissões e neutralização daquelas que não foram evitadas.

Desde a criação do programa, a Natura evitou a emissão de mais de 1,28 milhão de toneladas de carbono através dos projetos de redução de emissões. Adquiriram mais de 4 milhões de créditos de carbono para compensar as emissões residuais através de 47 projetos no Brasil, Chile, Argentina, Peru, Colômbia e México.

Enquanto algumas iniciativas realizam medidas apenas nas emissões próprias de suas instalações, a Natura se atenta e se preocupa em aplicar suas políticas em toda sua cadeia produtiva, desde operações internas – energia utilizada na produção – até nas operações que estão fora da empresa, como transportadoras e produção de matérias-primas.

ADESÃO A FROTAS ELÉTRICAS

A adesão a frotas elétricas é uma realidade que se manifesta quase como que um projeto experimental no Brasil. De acordo com o relatório “Eletromobilidade – Uma das soluções para alcançar a neutralidade de carbono”, elaborado pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e divulgado em março deste ano, o mercado de caminhões elétricos ainda está em fase de consolidação no Brasil. O mesmo levantamento traz dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) sobre o licenciamento de caminhões e ônibus elétricos no país: entre 2021 a 2022, foram apenas 376 veículos licenciados – um número, de acordo com a CNT, “pequeno para o potencial que o Brasil possui e […] que evidencia o longo trajeto a ser percorrido”.

Isso não quer dizer, no entanto, que as empresas não estejam caminhando rumo a esse cenário. Em reportagem especial produzida pela MundoLogística, empresas como Magalu e Danone descrevem os projetos de eletrificação da frota, enquanto BYD Brasil e Mercedes-Benz destacam os esforços para fazer o recurso ser cada vez mais viável no Brasil.

Impulso à sustentabilidade: DHL Supply Chain apresenta resultados na área de ESG na América Latina

-52% dos prédios da DHL Supply Chain na região são neutros, e até 2025 a empresa busca que seus Centros de Distribuição tenham zero emissões

– Mais de 69.902 pessoas foram beneficiadas com as ações sociais da empresa durante o ano de 2021

A DHL Supply Chain, empresa líder em logística em todo o mundo e integrante do Grupo Deutsche Post DHL, apresenta seu resumo anual de ações alinhadas ao plano acelerado de descarbonização, anunciado em março de 2021, o qual estabeleceu metas em relação ao Meio Ambiente, Responsabilidade Social e Governança (ESG na sigla em inglês), dentre as quais se destaca a redução das emissões de CO2, bem como o aumento da frota sustentável em toda a região.

Nesse sentido, o documento “ESG: Ações em prol da sustentabilidade” apresenta as ações e os compromissos em que a empresa está trabalhando para gerar um impacto positivo na vida dos colaboradores, dos clientes e das comunidades onde tem operações.

“Para fortalecer nossas ações de sustentabilidade, contamos com mais de 5.400 colaboradores certificados como especialistas GoGreen. As capacidades geradas por esta certificação têm nos ajudado a promover os nossos objetivos de melhoria do meio ambiente, aprimorando a competitividade e alinhando-nos com os objetivos sustentáveis dos nossos clientes”, destacou Javier Bilbao, CEO da DHL Supply Chain na América Latina.

ESG: Impacto sobre a logística na América Latina

Em relação ao meio ambiente, o compromisso da DHL Supply Chain se concentra em oferecer operações “limpas” para a proteção do clima. Particularmente na América Latina, a companhia já tem 52% dos edifícios reconhecidos como neutros, no México e no Brasil, sendo que alguns deles receberam Certificações LEED[1]. Na área da Transportes, além da propulsão elétrica, alguns veículos dedicados à cadeia fria utilizam painéis solares integrados para maior eficiência e a empresa implantou também uma nova configuração de sua Torre de Controle, que otimiza a operação dos caminhões e suas rotas, alcançando maior redução das emissões de CO2. Ao promover o aumento da eficiência dos transportes, a empresa já evitou a geração de mais de 1.616 toneladas de CO2.

Em relação ao pilar Social, colaboradores da DHL Supply Chain América Latina dedicaram mais de 33.571 horas de voluntariado, beneficiando a mais de 69.202 pessoas e 844 organizações da sociedade civil. Entre os principais programas a que a empresa se dedicou, destaca-se o “Mulheres na Estrada”, que tem como principal objetivo a contratação de mulheres para dirigir veículos elétricos no Brasil. No total, já são 32 mulheres motoristas e a meta para 2022 é alcançar a marca de 140.

Os avanços em termos de sustentabilidade e ambiente de trabalho foram alavancados pelo investimento que a empresa tem feito na região nos últimos anos, fortalecendo a atração, retenção e desenvolvimento de talentos com iniciativas como o Programa de Trainees.

Por fim, em seu pilar de Governança, a empresa na América Latina fortaleceu seus programas de Compliance por meio de treinamentos abrangentes.

1 – LEED® (sigla em inglês para Leadership in Energy & Environmental Design) é o sistema de certificação mais utilizado no mundo para o projeto, construção, manutenção e operação de edifícios sustentáveis.

DHL — The logistics company for the world

DHL é a marca líder global no setor de logística. Nossas divisões oferecem um portfólio incomparável de serviços de logística que vão desde entrega de encomendas nacionais e internacionais, remessas de e-commerce e soluções de fulfillment, transporte internacional expresso, rodoviário, aéreo e marítimo até a gestão completa da cadeia de suprimentos. Com cerca de 380.000 colaboradores em mais de 220 países e territórios em todo o mundo, a DHL conecta pessoas e negócios de forma segura e confiável, permitindo fluxos de comércio globais sustentáveis. Com soluções especializadas para mercados e indústrias em crescimento, incluindo tecnologia, life sciences e healthcare, engenharia, manufatura e energia, mobilidade/automotiva e varejo, a DHL está decisivamente posicionada como “A empresa de logística para o mundo”.

A DHL faz parte do Grupo Deutsche Post DHL. O Grupo gerou receitas de mais de 81 bilhões de euros em 2021. Com práticas de negócios sustentáveis e um compromisso com a sociedade e o meio ambiente, o Grupo contribui positivamente para o mundo. O Grupo Deutsche Post DHL visa alcançar uma logística zero emissões até 2050.