Consumo por meio de mídias sociais ainda gera “sentimentos contraditórios” em usuários, aponta PwC

A confiança é a base de qualquer relação, não sendo diferente entre consumidores e marcas. Em meio a era digital, valorizar esse tipo de virtude ou entendê-la pode definir o sucesso de uma empresa e o fracasso de outra. A pesquisa “Voz do Consumidor”, da PwC, confirma isso.

De acordo com o estudo, na relação com consumo por meio de mídias sociais, os respondentes apresentam inconsistência na opinião. Mesmo com 49% dos brasileiros e 46% globalmente utilizando este canal, questões de segurança e confiabilidade estão no centro dos problemas identificados. Este modelo, aliás, é considerado o menos confiável para esta atividade.

Ainda do lado positivo, as redes também servem são aproveitadas para descobrir produtos e avaliá-los. Essa abordagem é válida para 67% dos consumidores globais e 78% dos brasileiros.

Fora do consumo, a segurança envolvendo dados nas mídias sociais também é considerada um ponto de atenção para os usuários. No mundo, 80% dos respondentes exigem garantias do não compartilhamento de informações pessoais. O índice para o Brasil é de 86%.

Ao todo, 85% dos consumidores brasileiros e 71% no mundo estão preocupados com seus dados pessoais e a segurança dos mesmos nas mídias sociais.

Tecnologia

Vale destacar que mais da metade dos consumidores confia na IA generativa para tarefas simples, como agregar informações sobre produtos ou fornecer recomendações. No entanto, eles estão menos confiantes em seu uso para serviços mais pessoais e arriscados, como assistência à saúde.

Entre os brasileiros perguntados sobre quais das atividades acreditam que a IA poderia executar com precisão no lugar de um ser humano, as principais opções escolhidas foram “compilar informações sobre o produto antes da compra” (62%), “fornecer recomendações de produtos para mim” e “ajudar nas comunicações escritas” (ambas 57%), e “lidar com atendimento ao cliente” (52%).

A pesquisa também destaca que já há uma parcela significativa de consumidores que confia na IA para receber recomendações de produtos: 57% no Brasil e 50% no mundo. Esse percentual tende a continuar crescendo com o aumento da familiaridade com o Chat GPT e outras aplicações de IA.

ESG

O estudo mostra, também, que há mais motivação por compras conscientes de fácil identificação. Métodos de produção que enfatizam a redução de resíduos e a reciclagem (43% no Brasil; 40% globalmente), embalagens ecológicas (39% no Brasil; 38% no mundo) e capacidade de causar impacto positivo na natureza e na conservação da água (35% no Brasil; 34% no mundo).

Ainda dentro da dimensão ESG, mensagens-chave das marcas que promovem programas de responsabilidade social e engajamento comunitário têm menos influência (no Brasil, 27% e 18%, respectivamente; no mundo, 20% e 17%).

De acordo com a pesquisa, 90% dos entrevistados no Brasil e 83% na média global, a proteção de seus dados pessoais é um dos fatores mais importantes para que as empresas conquistem a sua confiança.

Os efeitos das mudanças climáticas também aparecem em destaque: 94% dos brasileiros e 85% dos consumidores no mundo sentem estas mudanças em seu dia a dia. Uma parcela menor, mas ainda significativa (47% no Brasil e 46% no mundo), compra mais produtos sustentáveis para reduzir o seu impacto pessoal no meio ambiente.

Ao todo, 31 países, incluindo o Brasil, foram representados na pesquisa da PwC. Foram mais de 20 mil consumidores questionados sobre seus comportamentos e crenças envolvendo fatores ligados ao consumo. Estão incluídos meio ambiente, custo-benefício, Inteligência Artificial (IA), saúde, entre outros.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/consumo-por-meio-de-midias-sociais-ainda-gera-sentimentos-contraditorios-em-usuarios-aponta-pwc”

Grupo DHL fecha segundo trimestre dentro da expetativa

O Grupo DHL anunciou durante os últimos diz os seus resultados para o segundo trimestre de 2024, com a empresa a mostrar-se satisfeita por estar dentro das projeções iniciais.

Em comunicado, a DHL explica que apesar do contexto económico pouco favorável, a receita do grupo foi ligeiramente superior à do ano anterior, atingindo 20,6 mil milhões de euros (Q2 2023: 20,1 mil milhões de euros). Como esperado, o lucro operacional (EBIT) foi inferior ao nível do ano anterior, alcançando 1,35 mil milhões de euros (Q2 2023: 1,7 mil milhões de euros). No entanto, em comparação com o EBIT do ano pré-pandemia de 2019 (Q2 2019: 769 milhões de euros) demonstra a rentabilidade estruturalmente melhorada do Grupo.

“Os desafios do comércio global permanecem, e por isso ainda não se observa uma recuperação generalizada. Contudo, o segundo trimestre mostrou sinais de melhoria para o Grupo, com um aumento nos volumes de carga aérea. As previsões para 2024 estão alinhadas com o esperado, estamos convictos de que o nosso negócio é sólido e está pronto para enfrentar os desafios futuros. Isto é o resultado da gestão equilibrada que temos implementado ao longo do tempo”, refere José Pedro Pinto, CFO da DHL Express Portugal, em comunicado.

Segundo o explicado, o investimento bruto em capital (capex) foi de 633 milhões de euros no segundo trimestre (Q2 2023: 708 milhões de euros), sendo que, face às condições económicas globais, o Grupo DHL continuará “a concentrar-se na proteção dos lucros e fluxo de caixa e nos seus investimentos de capital, como omnishoring, e-commerce, sustentabilidade e digitalização. O fluxo de caixa foi de 344 milhões de euros (Q2 2023: 450 milhões de euros; Q2 2019: -547 milhões de euros)”.

O Grupo DHL gerou um lucro líquido consolidado de 744 milhões de euros no segundo trimestre de 2024 (Q2 2023: 978 milhões de euros). O lucro por ação foi de 0,64 euros no mesmo período, comparado com 0,82 euros no segundo trimestre de 2023.

Fonte: “https://www.distribuicaohoje.com/sem-categoria/dhl-segundo-trimestre/”

Amadurecimento da IA e responsabilidade ecológica estão entre as tendências do varejo

Executivo da consultoria WGSN apresenta dados da pesquisa “A visão de futuro do varejo brasileiro”.

Quais as principais tendências que moldarão o varejo brasileiro nos próximos anos? Para esta pergunta – constantemente feita pelo setor -, o head de Consultoria da WGSN para a América Latina, Rafael de Araújo, destaca cinco, incluindo o amadurecimento da Inteligência Artificial (IA) e a responsabilidade com a sustentabilidade. A análise do consultor se baseia na pesquisa realizada pela empresa, intitulada “A visão de futuro do varejo brasileiro”, que combina dados quantitativos e entrevistas com marcas para identificar padrões e previsões.

Segundo Araújo, as cinco tendências emergem como forças dominantes para o próximo período e a primeira delas é o “renascimento do varejo”, que destaca uma reconfiguração do setor para se adaptar às novas exigências dos consumidores.

A segunda tendência é o “amadurecimento da IA”, em que a Inteligência Artificial ganha um papel cada vez mais relevante na otimização de processos e na personalização de experiências. O terceiro ponto destacado pelo executivo foi o “paradoxo da polarização”, que trata das crescentes divisões sociais e suas implicações para as estratégias de mercado.

Além disso, Araújo destacou a “responsabilidade ecológica” como uma prioridade crescente, com consumidores e empresas se tornando mais conscientes do impacto ambiental de suas ações.

Por fim, a “ascensão do varejo hiperlocal” foi identificada como uma tendência segundo a qual o foco em comunidades e produtos locais se intensifica, respondendo a uma demanda por autenticidade e proximidade.

Estratégias para enfrentar o desafio

Para enfrentar essas mudanças, ainda de acordo com o executivo, a WGSN sugere estratégias específicas, como a diferenciação na era do “permadesconto”.

Com 60% dos líderes de decisão acreditando que a economia impactará as relações do varejo, será essencial criar promoções e cashbacks que realmente façam sentido para os consumidores. No campo do “comércio subconsciente”, o uso de dados e tecnologia para prever preferências e necessidades se torna crucial para manter a conexão com os clientes.

Investir no varejo de experiência também foi apontado como vital, especialmente, considerando que 65% dos consumidores desistem de compras devido a experiências ruins e 55% estão priorizando experiências em detrimento de produtos.

Em relação à preparação para extremos climáticos, apenas 13% das empresas demonstraram liderança em questões de ESG. A adoção de práticas circulares e uma abordagem holística para a cadeia de produção são recomendadas.

Para Rafael Araújo, outro ponto importante para o varejo é a humanização dos serviços de IA. Segundo ele, foi observada uma necessidade de tornar as interações mais humanas e compreensíveis, especialmente, com o uso crescente de tecnologias como realidade aumentada e experiências gameficadas. A omnicanalidade é vista como uma estratégia essencial para criar um ciclo completo e consistente de experiências de compra.

O consultor da WGSN se apresentou no palco Marketing e Vendas, durante o Fórum E-commerce Brasil, que ocorreu no Distrito Anhembi, em São Paulo, entre os dias 30 e 31 de julho e 1º de agosto.

Ao encerrar sua apresentação, enfatizou a importância da diferenciação e da oferta de experiências personalizadas. O uso de dados proprietários para fidelizar clientes e a exploração de novas formas de interação, como colaborações.

De acordo com o especialista, são estratégias recomendadas para se destacar no mercado, além da colaboração e do otimismo com inovações, pois os consumidores estão cada vez mais engajados com empresas que se conectam emocionalmente e que oferecem experiências únicas.
Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/05/08/2024/noticias-varejo/amadurecimento-da-ia-e-responsabilidade-ecologica-estao-entre-as-tendencias-do-varejo/”

 

Como a colaboração entre players pode transformar a cadeia de suprimentos?

Colaboração entre players será um dos temas discutidos na 5ª edição do “Logística do Futuro”; evento da MundoLogística reúne profissionais e especialistas do setor para discutir e explorar tendências e inovações.

No cenário globalizado e competitivo dos negócios, a eficiência logística tornou-se um diferencial estratégico crucial para as empresas. A logística colaborativa, uma abordagem que promove a cooperação entre diferentes players da cadeia de suprimentos, emerge como uma solução para otimizar processos, reduzir custos e melhorar o atendimento ao cliente.

Recentemente, a NSTECH anunciou novo posicionamento de marca: a “Logistics Advantage” — que está alinhado com o conceito de logística colaborativa. Segundo a companhia, a proposta é instigar executivos dos mais diversos segmentos a deixar de pensar as cadeias logísticas a partir da lógica linear e passar a enxergá-las de forma ecossistêmica e integrada, como vetores de vantagem competitiva, de crescimento para expandir market share, aumentar margens e entregar mais sustentabilidade.

“Empresas que querem se destacar no mercado precisam aderir ao conceito de ‘Logistics Advantage’, ou seja, transacionar do modelo convencional para o ecossistema Open Logistics, que redefine a logística com integração inteligente, eficiência operacional e visibilidade completa da cadeia de suprimentos”, explicou Vasco Oliveira, CEO da nstech.

O executivo será um dos palestrantes da  5ª edição do “Logística do Futuro” — evento da MundoLogística que reúne profissionais e especialistas do setor para discutir e explorar tendências, inovações e melhores práticas que moldarão o futuro dessa área.

LOGÍSTICA COLABORATIVA NO VAREJO

Em uma entrevista à MundoLogística, Alexandre Westphalen, executivo com mais de 30 anos de experiência no setor, pontou a necessidade de uma abordagem mais colaborativa entre as empresas do varejo para otimizar processos e reduzir desperdícios ao longo da cadeia de suprimentos.

Westphalen destacou que, mesmo entre concorrentes, a colaboração pode beneficiar o cliente final, permitindo que a competição se concentre no atendimento ao cliente e na disponibilidade de produtos nas prateleiras.

“Costumo dizer que o jogo do varejo se ganha na loja, no atendimento aos clientes e na disponibilidade das prateleiras. É ali que o jogo deveria ser travado. Tudo que está antes da loja ou do cliente — ou seja, o que está na cadeia para trás —, se houver um trabalho mais colaborativo entre fabricantes e varejistas, mesmo entre varejistas que são concorrentes, haverá um benefício para o cliente final”, afirmou.

LOGÍSTICA DO FUTURO

O avanço da tecnologia tem um papel crucial no futuro da logística colaborativa. Ferramentas como Big Data, Internet das Coisas Inteligência Artificial facilitam a coleta e análise de dados, permitindo uma melhor coordenação e tomada de decisões. A tendência é que a colaboração entre players se torne cada vez mais sofisticada e integrada, promovendo uma cadeia de suprimentos mais resiliente e eficiente.

A colaboração entre players será um dos temas apresentados na 5ª edição do “Logística do Futuro” — evento da MundoLogística que reúne profissionais e especialistas do setor para discutir e explorar tendências, inovações e melhores práticas que moldarão o futuro dessa área.

Com mais de 70 palestrantes e abordando esse e outros temas como omnicanalidade, otimização de malha e responsividade, o evento será realizado nos dias 2 e 3 de outubro no Transamérica Expo, em São Paulo.

Fonte: “Colaboração entre players na cadeia de suprimentos (mundologistica.com.br)

DHL Express e Google firmam parceria para entregas aéreas com combustível sustentável

Empresa irá utilizar o serviço “GoGreen Plus” da DHL para reduzir emissões de gases do transporte logístico aéreo; SAF é produzido a partir de matérias-primas renováveis.

A DHL Express e a Google anunciaram uma parceria para utilizar o serviço DHL Express GoGreen Plus com combustível de aviação sustentável (SAF). A iniciativa inclui o envio expresso de dispositivos Google na unidade de negócios “Devices & Services” nas Américas, Ásia e Europa, e faz parte do esforço do Google para incentivar as tecnologias de descarbonização existentes no transporte aéreo de carga.

Para isso, a empresa está investindo em combustível de aviação sustentável para reduzir as emissões do transporte logístico aéreo. “O Google tem o objetivo de atingir emissões líquidas zero em todas as suas operações e cadeia de valor até 2030. Otimizar a forma como transportamos os dispositivos Google em todo o mundo é uma parte fundamental desta jornada”, afirmou o diretor de Transportes Globais da Google, Omar Molina.

O diálogo entre o Google e a DHL Express foi iniciado durante a Cúpula “Era of Sustainable Logistics Global”, realizada em abril de 2023. A Google optou por colaborar com a DHL Express em um projeto-piloto em junho passado, durante quatro meses, utilizando o SAF. O projeto levou a Google a expandir a parceria com a DHL Express e a adotar o serviço GoGreen Plus.

Lançado pela DHL Express em 2023, o GoGreen Plus utiliza o SAF para permitir que os clientes reduzam as emissões de CO2 e associadas aos envios. Atualmente, o GoGreen Plus é apoiado por três contratos da indústria: BP, Neste e World Energy.

De acordo com a empresa, o SAF é produzido a partir de matérias-primas renováveis com um perfil energético sustentável, incluindo óleo de cozinha usado, resíduos e hidrogênio. Os combustíveis de aviação ou o querosene convencional, com elevada intensidade de carbono, são derivados do petróleo bruto.

Em comunicado, a DHL afirmou que o GoGreen Plus faz parte do objetivo do grupo de atingir emissões líquidas zero até 2050. Como cerca de 70% da pegada de carbono da empresa é proveniente da sua rede aérea, soluções de transporte aéreo sustentável são importantes para a criação de operações de logística sustentáveis.

Fonte: “DHL Express e Google se unem para entregas aéreas com SAF (mundologistica.com.br)

Fever Mobilidade lança triciclo elétrico para entregas urbanas no Brasil

Veículo tem capacidade de carga de até 110 kg; no comparativo com uma motocicleta tradicional, pode proporcionar uma economia de 79% para as empresas

A Fever Mobilidade, hub de soluções verdes para logística de última milha, anunciou o lançamento de um triciclo elétrico inédito no Brasil, que irá compor a linha Fever RAP: o Fever RAP FR110 Box 2025. O veículo é ideal para entregas urbanas e tem capacidade de carga de até 110 kg ou 500 litros.

O CEO da Fever, Nelson Füchter Filho, destacou que com a revolução que o e-commerce trouxe para a economia, a tendência é que ter cada vez mais demandas e veículos nas ruas fazendo entregas para o consumidor final, inclusive no mesmo dia. “Pensando nisso, estamos trazendo com exclusividade para o mercado brasileiro uma solução sustentável, que tem maior eficiência energética, não emite gases poluentes e ainda ocupa menos espaço no trânsito”, comentou.

“Esse modelo já faz sucesso na Europa e é utilizado pelos Correios da Espanha, da França e da Itália, por exemplo. O motivo é a alta eficiência operacional desse veículo no dia a dia das cidades quando o assunto é a movimentação de mercadorias ou a prestação de serviços. Com mais capacidade de carga, mais segurança para o piloto e muito mais economia, o Fever Rap FR110 consegue entregar mais itens em menos tempo durante a jornada de trabalho.”, disse.

COMPARATIVO

De acordo com a companhia, no comparativo com a motocicleta tradicional, o Fever RAP FR110 Box pode proporcionar uma economia de 79% para as empresas. Como exemplo, ao rodar mil km, uma motocicleta gasta cerca de R$ 183 em combustível, enquanto o triciclo elétrico gasta apenas R$ 38,50.

Além disso, o veículo da Fever consegue realizar a rotina de entregas e coletas com máxima produtividade: um único piloto guiando o triciclo consegue fazer o trabalho de 6 pilotos dirigindo suas motocicletas, já que uma motocicleta consegue levar apenas 20Kg/80L em seu bagageiro, enquanto o triciclo leva 6 vezes mais.

Em comunicado, a empresa destacou que o novo produto, que chega ao Brasil já no modelo 2025, traz um conjunto de dois motores síncronos de imã permanente que desenvolvem 6,4 kW de potência com torque de 80 Nm, uma bateria de lítio de 4,8kWh e ainda conta freios a disco nas três rodas. A conexão para carregamento é a Tipo 2 (padrão Brasil) e/ou tomada ABNT 220V/20A.

O Fever Rap FR110 Box 2025 pode rodar nos corredores dedicados a motocicletas, alcança até 70Km/h, tem uma posição segura e confortável de dirigir e possui câmbio automático com marcha a ré.

LINHA FEVER RAP

Segundo a companhia, a linha Fever RAP é importada da fabricante chinesa RAPSev e composta por seis triciclos, sendo eles o FR250 Box, FR250 Pick Up, FR150 Frigo, FR250 Cage, FR250 Pet, e agora, o FR110 Box. Todos possuem telemetria, rastreamento do veículo e roteirização de carga para eficiência operacional, dois anos de garantia e assistência técnica em todo o Brasil com a Bosch.

A Fever Mobilidade está em expansão pelo Brasil, com 17 unidades no Brasil. Desde o final do ano passado, quando a marca chegou no mercado, os veículos já estão circulando em diversos estados, como São Paulo, Rio de Janeiro, Pará, Alagoas, Ceará, Distrito Federal, Goiás, Pernambuco, Espírito Santo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Fonte: “Fever lança triciclo elétrico para entregas urbanas (mundologistica.com.br)

Fini lança hub para se aproximar da Geração Z

Com TrueZ Lab, companhia incorpora vozes dos jovens consumidores nas estratégias de marketing e tem crescimento de 59% nas campanhas de engajamento.

A Geração Z tem se mostrado uma força transformadora no mercado de consumo. Esses jovens, que cresceram em um mundo digitalizado, possuem características únicas e expectativas elevadas em relação às marcas que escolhem. Para conquistar e manter a lealdade desses consumidores, empresas precisam adaptar suas estratégias e práticas, desde a autenticidade até a personalização, ou inovação digital. Nesse cenário, a Fini tem buscado uma conexão genuína com esse público e incluí-lo em suas tomadas de decisões.

“Sabemos que para envolver, realmente, essa geração, precisamos fazer mais do que apenas falar a língua deles; precisamos passar o microfone”, comenta Thais Carminato, gerente executiva de Marketing LATAM na The Fini Company BR. “Este ano, lançamos o TrueZ Lab, um hub que tem o objetivo de incorporar a autêntica voz da Geração Z nas estratégias da marca. O projeto busca ir além das tendências e tem o intuito de incorporar os insights e valores genuínos dessa geração”.

Engajamento digital

Com objetivo de explorar as personalidades, valores e paixões da Geração Z, em como esses fatores se entrelaçam com os produtos da marca, a Fini selecionou quatro jovens, que têm entre 18 e 29 anos. A seleção aconteceu por meio de um concurso cultural e os escolhidos farão parte do hub TrueZ. O projeto tem contribuído para que a companhia possa criar campanhas genuínas ligadas a esse público. Com isso, foi possível alcançar um crescimento de 59% nas campanhas de engajamento junto aos Gen Z.

“Temos um market share que ultrapassa 75%. Podemos dizer que temos consumidores de todas as gerações. Mas, sem dúvida, a Geração Z é muito relevante para nós, uma vez que ela representa uma mudança significativa no comportamento de consumo, impulsionada pela tecnologia, consciência social e demanda por autenticidade e personalização. Marcas que desejam capturar a atenção e a lealdade desse grupo precisam adaptar suas estratégias para alinhar-se com esses valores e expectativas”, frisa a executiva.

Por se tratar de uma geração nativa digital, a Fini tem buscado uma nova abordagem e energia na presença online da marca, com canais e conteúdos mais alinhados às tendências e ao comportamento do consumidor da Geração Z. Por meio de um estudo de público e plataformas, a companhia ampliou a atuação no TikTok para aumentar a conexão com esse consumidor. “Com isso, temos trabalhado, de forma mais intensa, com influenciadores digitais da Geração Z. Nosso trabalho envolve a constante busca da sintonia com tendências atuais, garantindo que a Fini permaneça na vanguarda do mercado digital”, acrescenta.

4 pilares de responsabilidade social

Diferente das gerações anteriores, os consumidores Gen Z exigem que as marcas com as quais se relacionam tenham um compromisso com a sustentabilidade e a responsabilidade social. Para a Geração Z, não basta oferecer produtos de qualidade; é essencial que as empresas demonstrem práticas éticas, respeito ao meio ambiente e contribuição positiva para a sociedade.

Nesse cenário, a Fini criou uma estratégia que se baseia em quatro pilares fundamentais:

  1. Desenho regenerativo, que torna produtos e processos cada vez mais sustentáveis;
  2. Economia circular, com a otimização de processos de gestão de resíduos e estabelecendo um modelo circular de produção;
  3. Net Zero, um compromisso com uma transição energética rumo a um consumo e produção sem emissões de CO2;
  4. Inventar Alegria, o compromisso com responsabilidade social e com direitos humanos.

“Ano passado, a The Fini Company concretizou sua parceria com a eureciclo, maior certificadora de logística reversa de embalagens do Brasil, em âmbito nacional”, explica Amanda Araújo, diretora executiva Jurídico e Financeiro na The Fini Company BR. “A logística reversa de embalagens é uma ação de sustentabilidade que já integrava as plataformas da Fini e, com a chancela, a marca anuncia e reforça seu compromisso com ações de foco cada vez mais sustentáveis. A parceria com a eureciclo envolve a destinação de recursos proporcionais ao volume de embalagens geradas com a venda dos produtos para a cadeia de reciclagem, a fim de reduzir o impacto ambiental dos resíduos pós-consumo”.

Dentro da companhia, a logística reversa também exerce uma função importante no aspecto de responsabilidade social, pois possibilita os investimentos nas cooperativas e organizações de catadores de materiais recicláveis. O valor aplicado pela The Fini Company nas compensações realizadas foi, em grande parte, destinado às organizações em: treinamentos, equipamentos, estrutura ou manutenção de salários. Além disso, a empresa tem contribuído com diversas ações e projetos nas comunidades onde está inserida.

“Todas as nossas ações estão direcionadas para propiciar o crescimento do nosso negócio no Brasil e no mundo, de forma sustentável”, destaca a executiva. “Recentemente a The Fini Company recebeu selo ouro, como empresa amiga dos Direitos Humanos, sendo um reconhecimento importante, pois sua fábrica no Brasil está estabelecida no município e emprega hoje mais de 2 mil colaboradores”.

Fonte: “https://consumidormoderno.com.br/fini-estrategias-geracao-z/”

 

DHL e Gooxxy firmam parceria para recolocar produtos secos e combater desperdício

DHL realiza a logística interna, fulfillment dos pedidos fracionados e transporte dos produtos; além da redução do desperdício, operação utiliza propulsão elétrica em veículo na malha.

A DHL Supply Chain anunciou uma parceria de logística com a Gooxxy para a logística de recolocação dos produtos secos (não perecíveis). Com uma tecnologia base em Inteligência Artificial, a Gooxxy analisa e busca o melhor cliente comprador dos itens que precisam ser recolocados no mercado, por meio da integração de informações sobre o estoque disponível.

Em 2023, a companhia gerou com a recolocação mais de R$ 1 bilhão de receita no mercado, por meio de mais de 5,3 mil toneladas de produtos que não foram descartados e esse total equivale a 5,7 milhões de refeições. O processo também evitou o uso de mais de 7,6 milhões de metros cúbicos de água no descarte e a emissão de 3,7 toneladas de CO2 na atmosfera.

A DHL Supply Chain é responsável pela coleta na indústria e recepção dos lotes, armazenagem temporária, expedição dos produtos em pedidos menores e o transporte rodoviário no estado de São Paulo (last mile até o revendedor). A operação utiliza um fullfilment center da DHL em Jandira e tem o plano de expansão regional ainda em 2024 na América Latina.

“Este projeto tem um forte caráter sustentável ao dar vida nova a itens que em muitos casos seriam descartados. E a logística, justamente, fecha este ciclo conectando de forma eficiente e ágil as partes”, explicou a gerente de Desenvolvimento de Negócios da DHL Supply Chain, Giovanna Maurício. “Além disso, a recolocação de produtos no mercado se conecta com a tendência de crescimento do recommerce globalmente e também na América Latina. A busca por alternativas de canais de vendas secundários para indústrias e varejistas traz um impacto significativo na redução do desperdício e no acesso aos produtos pela população.”

EXPANSÃO INTERNACIONAL E SUSTENTABILIDADE

A DHL vai ser parceira da Gooxxy na sua expansão internacional. “A Gooxxy é a nossa mais nova Rising Star na América Latina, e juntos também vamos realizar o processo de recolocação dos produtos no México, Chile e demais países na região”, comentou o diretor de Desenvolvimento de Contas Rising Stars na DHL Supply Chain, Leonardo Ottoni,

O fundador e CEO da Gooxxy, Vinícius Alves, destacou que a parceria com a DHL Suply Chain consolida a estratégia da companhia em ter mais agilidade na logística dos produtos recolocados, por causa da concentração da operação em um único centro logístico, que garante controles sistêmicos de estocagem e movimentação em tempo real (end-to-end).

Para tornar a operação ainda mais sustentável, a DHL Supply Chain está utilizando um veículo elétrico para entregas na Grande São Paulo. Ele é conduzido por uma motorista mulher, parte do projeto “Mulheres na Estrada”, que visa promover maior diversidade na área de transportes.

Nesta primeira fase, a DHL Supply Chain deve movimentar mais de 1,8 mil toneladas de produtos secos por mês, mas os parceiros planejam expandir esse trabalho para todo o Brasil e internacionalmente, aproveitando a rede de filiais e hubs da DHL.

Fonte: “https://mundologistica.com.br/noticias/dhl-e-gooxxy-firmam-parceria-para-recolocar-produtos-secos-e-combater-desperdicio”

Entrevista exclusiva traz insights sobre inovações e desafios na logística moderna do e-commerce

Para Vanderlei Ferreira, country manager da Zebra Technologies, eficiência e precisão na logística são cruciais para o sucesso de qualquer operação de e-commerce. Para trazer insights valiosos ao leitor do portal, entrevistamos com exclusividade o executivo, que compartilhou sua visão sobre a importância da rastreabilidade para a cadeia de suprimentos, expectativas e desafios das entregas ultrarrápidas, logística reversa e muito mais.

A seguir, você acompanha alguns dos segredos para otimizar a logística do seu negócio e garantir a satisfação dos clientes nesse mercado cada vez mais competitivo!

ECBR – O que impede o e-commerce brasileiro de utilizar um recurso de rastreio similar ao do iFood, com a visibilidade em tempo real do entregador e o respectivo produto?

Ferreira – A tecnologia necessária para melhorar a logística no varejo já existe e pode ser implementada. No entanto, ao considerar o segmento mais amplo do varejo, o número de SKUs é enorme, o que complica a maturidade do mercado. Embora existam grandes empresas bem consolidadas no e-commerce no Brasil, muitas pequenas empresas ainda estão em estágios iniciais e dependem de marketplaces para vender seus produtos.

Um dos grandes desafios apontados em um estudo da Zebra é que mais de 70% das empresas que trabalham com logística no Brasil não possuem uma forma totalmente integrada de rastreamento e gestão de inventário. No varejo de pequeno e médio porte, isso significa que muitas empresas ainda não têm uma visão precisa do que têm em estoque, do que está sendo pedido e do que está em trânsito.

Sem um sistema bem implementado é difícil ter essa visibilidade. A maioria das pequenas empresas está mais preocupada em receber pedidos dos clientes e enviá-los rapidamente. No entanto, elas sabem que podem evoluir. Muitas empresas de médio porte já começam a implementar sistemas mais avançados para obter visibilidade em tempo real.

O investimento em tecnologia pode parecer caro, mas é crucial entender o retorno sobre ele. Uma melhor prestação de serviço, que inclui rastreabilidade e garantia de entrega, é um facilitador importante. Muitas empresas ainda não têm controle mínimo, como a prova de entrega, o que é um grande desafio, especialmente em grandes centros como São Paulo.

É uma evolução natural. As empresas estão aprendendo com aquelas que já implementaram essas tecnologias e sabem que é possível. Com o tempo, elas também adotarão essas práticas, garantindo que o produto seja entregue corretamente e que todos fiquem satisfeitos. Acredito que essa adoção ocorrerá em um futuro próximo, inclusive no e-commerce.

ECBR – Nos EUA, a entrega em até 3 horas já é uma realidade, com empresas como Target, Amazon e Walmart apostando cada vez mais nisso. Você acha que é possível esse modelo rodar no Brasil hoje? O que implica para que ele seja assertivo?

Ferreira – Grandes empresas conseguem realizar entregas extremamente rápidas devido a uma grande capilaridade. Elas utilizam tanto o modelo de “dark store” quanto suas próprias lojas como pontos de envio. Essa capilaridade permite uma operação eficiente. O segundo ponto, que é complementar ao primeiro, é o conhecimento preciso e a visibilidade do inventário. Algumas empresas no Brasil já oferecem entregas em uma, duas ou três horas porque têm um controle perfeito de onde cada item está localizado.

Para o consumidor, essa precisão permite saber exatamente o que pode ser entregue rapidamente e o que não pode. Portanto, é possível rodar esse modelo no Brasil, desde que a empresa tenha um controle eficiente do inventário e uma visibilidade clara de seus produtos.

Se uma empresa não possui grande capilaridade para atender todo o Brasil ou um grande estado como São Paulo, é essencial estabelecer parcerias com outras empresas de logística. A formação de parcerias com duas, três, ou até mais empresas de logística pode cobrir áreas extensas e garantir a agilidade nas entregas.

Portanto, os fatores chave são: visibilidade precisa do inventário, capilaridade, e parcerias estratégicas. Além disso, é crucial manter a transparência com o consumidor. Informar claramente quais produtos podem ser entregues rapidamente e quais levarão mais tempo ajuda a garantir a satisfação do cliente e contribui para a fidelização.

ECBR – Como aumentar a eficiência das operações logísticas em áreas rurais, de riscos e regiões mais remotas do Brasil, como regiões ribeirinhas?

Ferreira – As comunidades ribeirinhas no Brasil representam um grande desafio logístico. É essencial entender a complexidade dessas regiões para desenvolver soluções eficazes. Como mencionei anteriormente, a formação de parcerias é crucial. Conheço várias empresas de logística e e-commerce no Brasil que trabalham com até 15 diferentes empresas parceiras. Cada uma opera em uma região específica: algumas se encarregam do transporte aéreo, outras visitam frequentemente comunidades mais distantes, e algumas operam com lockers (armários) onde os clientes podem retirar seus produtos.

Na minha opinião, a logística é o segredo para o sucesso de qualquer operação, especialmente no varejo. Isso depende fortemente de parcerias. Não adianta uma empresa pensar que apenas contratar os Correios, que cobre todo o Brasil, será a solução mais eficiente. Muitas vezes, essa não é a melhor opção. Por isso, é comum que empresas de e-commerce tenham mais de 10, 15 parceiros para garantir uma boa distribuição e também para facilitar a logística reversa.

No Brasil, é essencial estabelecer parcerias. As grandes empresas já possuem seus próprios hubs e formatos de captura e devolução de produtos. Por exemplo, muitos consumidores imprimem etiquetas e levam seus produtos aos Correios, que se encarrega da devolução para a empresa, um processo que funciona muito bem. No entanto, para empresas de médio e pequeno porte, essas parcerias são fundamentais para garantir capilaridade e eficiência.

Essas parcerias não só aumentam a capacidade de distribuição, mas também ajudam a fidelizar os consumidores. Quando uma empresa presta um bom serviço e entrega o produto de forma correta e no tempo desejado, ela conquista a confiança e a lealdade do cliente.

ECBR – Estima-se que aproximadamente 23% dos roubos ocorridos no Brasil no primeiro trimestre de 2024 tiveram como alvo o transporte de mercadorias compradas online. Quais dicas você daria para empresas brasileiras mitigarem as perdas e roubos durante o transporte de mercadorias?

Ferreira – No nosso estudo global de consumidor, constatamos que a questão de roubos e fraudes é uma grande preocupação para o varejo. No entanto, não temos um sistema específico de prevenção contra roubos. O que oferecemos são sugestões sobre como utilizar algumas tecnologias para melhorar a prevenção e rastreamento de itens.

Uma das soluções interessantes é a tecnologia RFID (identificação por radiofrequência). Ela permite rastrear a posição de uma carga ou item em tempo real utilizando redes 5G. Isso pode ser feito através de sensores ou dos nossos próprios computadores móveis, que podem estar nas mãos dos funcionários responsáveis pelo armazenamento e transporte.

Com a RFID, é possível acompanhar os processos de separação, armazenagem e transporte para garantir que o produto esteja no lugar correto. Essa tecnologia também ajuda a identificar desvios antes mesmo que o produto saia do depósito, permitindo uma ação rápida.

Outro ponto importante é o uso de sensores e computadores móveis para os entregadores e motoristas de caminhão. Com isso, é possível capturar a geolocalização em tempo real e garantir a prova de entrega. A prova de entrega pode ser melhorada com a captura de geolocalização no momento da entrega, além do nome e RG da pessoa que recebe o produto. Isso adiciona uma camada extra de segurança e rastreabilidade ao processo de entrega.

Sendo assim, embora não tenhamos um sistema específico de prevenção contra roubos, nossas tecnologias podem ser utilizadas para melhorar a rastreabilidade e segurança dos produtos em todo o processo logístico.

ECBR – Quais os principais pontos que uma empresa de e-commerce/logística deve levar em questão para otimizar a cadeia de suprimentos?

Ferreira – Eu acredito que um ótimo serviço às vezes pode ser inimigo de um bom serviço. Quando falo de “bom”, refiro-me ao seguinte: é fundamental prestar muita atenção no sistema de gestão do seu próprio inventário. A parte mais crítica para qualquer varejo é o controle do inventário, que inclui o que está sendo pedido e o que está em trânsito. Esse é o grande segredo para uma operação bem-sucedida.

O grande desafio é a precisão na separação e no envio dos produtos. Em e-commerces de grande volume, se você não tiver uma equipe bem treinada e os equipamentos corretos, acaba separando e enviando produtos errados, o que gera insatisfação do cliente e o custo da logística reversa. Portanto, a gestão eficiente do inventário e uma equipe bem treinada, equipada com as ferramentas adequadas, são fundamentais para evitar esses problemas.

A velocidade também é crucial. As empresas de logística enfrentam um alto índice de turnover, especialmente em posições de entrada ou com jovens trabalhadores. É importante ter os equipamentos corretos e fornecer um bom treinamento para esses funcionários, que podem não ficar na empresa por muito tempo. Assim, você não precisa investir tanto tempo na formação de cada colaborador.

Os pontos principais são: ter visibilidade precisa do inventário, fornecer ferramentas adequadas para que os colaboradores possam trabalhar de forma rápida e eficiente, e evitar a insatisfação do consumidor e a logística reversa.

Algumas ferramentas podem ajudar nesse processo. Por exemplo, os equipamentos vestíveis, como os “wearables“, permitem que os trabalhadores tenham as mãos livres enquanto coletam dados. Eles podem receber informações no pulso sobre os itens a serem separados, indo rapidamente até o local correto no armazém. Essa tendência é aplicável a empresas de todos os tamanhos.

Outro exemplo são os sistemas de conferência automática para validação de itens separados e embalados. Tais sistemas verificam automaticamente se tudo está correto, o que melhora a eficiência e a precisão.

Em resumo, o uso de tecnologias como os equipamentos “hands-free” e sistemas de validação automática são tendências fortes que ajudam a melhorar a gestão de inventário e a eficiência operacional em empresas de todos os portes.

ECBR – Qual é o principal desafio logístico enfrentado pelo e-commerce na distribuição de alimentos frescos no Brasil? Indique algumas estratégias mais eficazes para garantir a qualidade e a segurança desses produtos durante o transporte e armazenamento?

Ferreira – Hoje já existem tecnologias de rastreabilidade de temperatura e geolocalização. A Zebra é uma das empresas que oferecem soluções nesse sentido, especialmente para a cadeia de refrigerados e congelados. A preocupação com a qualidade e a segurança alimentar é grande, e temos uma linha altamente especializada para atender a essas necessidades, assim como outras empresas.

Essas tecnologias permitem monitorar e manter a temperatura adequada de um item desde a indústria até o varejista ou consumidor final, durante o armazenamento e transporte. Existem sensores que registram a temperatura e transmitem esses dados em tempo real. Outra opção são as etiquetas visuais, que mudam de cor se a temperatura ultrapassar uma faixa de tolerância pré-estabelecida. Por exemplo, se uma carga de carne refrigerada sofrer uma variação de temperatura além do permitido, a etiqueta mudará de cor, indicando que em algum momento do processo logístico houve um problema.

Nos caminhões frigorificados, há todo um controle teórico da temperatura, mas problemas podem ocorrer, como motoristas que desligam o sistema de refrigeração durante longas viagens. Infelizmente, isso é comum não só no Brasil, mas no mundo todo. A adoção de tecnologias adequadas pode ajudar a evitar que produtos cheguem ao destino com qualidade comprometida.

É totalmente factível implementar essas tecnologias para garantir a responsabilidade em diversos níveis da cadeia de frio. É possível começar com um modelo básico para testar a eficiência e depois avançar para soluções mais sofisticadas, conforme necessário.

ECBR – Quais os impactos da logística sustentável no e-commerce brasileiro? Você reconhece alguma atenção das empresas em busca da redução da pegada ambiental nas operações de entrega? O que a logística sustentável pode trazer de benefícios ao negócio além da questão do impacto global?

Ferreira – Vários aspectos demonstram a preocupação das empresas em reduzir as emissões de gases de efeito estufa, conforme observado em nosso estudo. É amplamente reconhecido que essa é uma questão importante, e muitas empresas de e-commerce já estão adotando estratégias para mitigar seu impacto ambiental.

Uma dessas estratégias é a reutilização de caixas e papelões para evitar quebras e desperdícios. Hoje, muitas indústrias trabalham com embalagens retornáveis, e há um controle rigoroso dessas caixas, utilizando tecnologias como RFID para rastrear seu retorno e garantir uma gestão eficiente.

Outro ponto interessante é a preocupação com a longevidade e a destruição correta dos equipamentos industriais. As empresas, incluindo a nossa, tentam maximizar a vida útil dos equipamentos para evitar trocas frequentes, o que também contribui para a sustentabilidade. Nos últimos cinco anos, nossos equipamentos se tornaram pelo menos 30% mais eficientes em termos de consumo de energia elétrica. Essa preocupação não é exclusividade nossa, mas compartilhada por várias indústrias sérias que buscam eficiência energética.

Incentivamos o uso de equipamentos eficientes por nossos clientes, como os vestíveis. Equipamentos eficientes permitem que os colaboradores realizem suas tarefas mais rapidamente, consumindo menos energia e outros recursos. Isso também ajuda a evitar desperdícios e a necessidade de logística reversa, contribuindo para a sustentabilidade.

Portanto, quando falamos de sustentabilidade ambiental, é crucial considerar todos os aspectos e a contribuição de cada setor, incluindo a indústria, a logística, o varejo, o consumidor e a tecnologia. Somando os esforços de todos esses elementos, podemos trilhar um caminho sólido para a redução das emissões de gases de efeito estufa.

ECBR – Como você percebe a abordagem da logística reversa pelos lojistas de e-commerce no Brasil, especialmente diante do aumento das devoluções de produtos?

Ferreira – Percebemos em nossas pesquisas que a maioria dos consumidores prefere comprar em lojas de e-commerce que também tenham uma loja física. Isso não se deve apenas à segurança, mas também à facilidade de troca de produtos. Esse é um aspecto muito importante. Quando falamos em logística reversa, precisamos pensar em como evitá-la, pois ela impacta diretamente na margem do varejista.

Primeiro, o site deve ser bem desenhado e fácil de navegar. O cliente precisa ter uma visão clara do que está comprando para ter certeza de que é o item que ele realmente deseja. Muitos problemas de logística reversa ocorrem porque o produto recebido não corresponde às expectativas do consumidor. Por exemplo, minha esposa recentemente comprou uma malha cuja cor era muito diferente da mostrada no site. A empresa lidou bem com a troca, mas isso é um problema que ocorre diariamente. O site precisa fornecer informações claras e relevantes para que o cliente tenha confiança na compra.

Além disso, a eficiência na gestão de inventário e na separação de produtos também é crucial. Um sistema de inventário bem gerenciado e uma equipe bem treinada reduzem os erros e, consequentemente, a necessidade de logística reversa.

Resumindo, todo o processo, da experiência do e-commerce até a interação com o consumidor, precisa ser bem implementado. Não existe uma solução mágica, mas há processos consagrados e testados que, quando bem executados, reduzem significativamente a necessidade de logística reversa. Isso preserva a margem do varejista e melhora a satisfação do cliente. Todos esses aspectos, desde a separação até a equipe, devem ser cuidadosamente considerados.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/entrevista-exclusiva-inovacoes-e-desafios-logistica-moderna”

Mercado de moda no Brasil: cenário atual, desafios e tendências

Como está o mercado de moda atualmente?

O mercado de moda no Brasil terminou 2023 com mais de6,55 bilhões de peças vendidas, de acordo com dados divulgados pelo Sebrae, e um faturamento de R$ 265,8 bilhões, segundo informações do IEMI.

Os números são animadores e mostram que o cenário pós-pandemia tem muito espaço para o crescimento das lojas de vestuário e acessórios. Para o outono/inverno 2024, a expectativa é que sejam vendidas mais de 2,1 bilhões de peças, gerando um faturamento de R$ 99,6 bilhões e um crescimento de 5% em relação a 2023.

Na Nuvemshop, mais de 20% das lojas virtuais são do setor de moda e vestuário, segundo o estudo Nuvem Commerce 2024. Esse dado confirma o fato de que as lojas de moda são protagonistas do comércio eletrônico no Brasil. Além disso, para você ter uma ideia, o ticket médio do setor é de R$ 260.

Para entender melhor como está o mercado de moda, vamos acompanhar mais alguns dados relevantes e entender como diferentes segmentos têm se destacado.

E-commerce de moda x lojas físicas

O e-commerce vem despontando como o canal de vendas mais promissor para o mercado de moda. Somente na pandemia, as vendas de roupas e acessórios online cresceram 52,6% (IEMI), consolidando a internet na preferência dos consumidores.

Outra pesquisa que reforça o protagonismo do setor na internet é a “Consumo de moda no Brasil”, feita pela Opinion Box. O estudo mostra que 66% dos consumidores preferem comprar roupas e acessórios online, tendo como principais motivos:

  • Preços competitivos (59%);
  • Comodidade de comprar de casa (47%);
  • Variedade de produtos (41%);
  • Opiniões e avaliações de outros compradores (24%);
  • Segurança e confiabilidade do site (24%);
  • Facilidade de devolução ou troca (14%).

Sobre a frequência de consumo dos brasileiros, o estudo revela que 51% costumam comprar itens de moda pelo menos uma vez por mês.

As lojas de departamento vêm em segundo lugar na preferência de canal de venda, com 53% de adesão dos consumidores. Também aparecem na lista as lojas físicas locais, com 43%, as redes sociais, com 14% e os brechós, com 10%.

Produtos de moda mais vendidos

Outro dado interessante da pesquisa da Opinion Box mostra quais são os produtos de moda mais vendidos no Brasil. Confira a lista:

  • Calçados (51%);
  • Blusas (39%);
  • Calças (34%);
  • Roupas íntimas (31%);
  • Roupas esportivas (28%);
  • Acessórios (27%);
  • Vestidos (24%);
  • Bermudas (22%);
  • Shorts (22%);
  • Roupas de banho (14%);
  • Casacos e jaquetas (13%);
  • Pijamas (12%);
  • Roupas de festa (11%).

Mercado de moda íntima

Uma análise do mercado moda íntima de 2023, feita pelo IEMI – Inteligência de Mercado, mostra que são comercializadas 1,3 bilhão de peças anualmente nesse setor. Já o faturamento anual alcançou R$ 11,5 bilhões.

Além disso, são mais de 2,4 mil unidades produtivas com porte industrial no segmento. Os itens que mais aumentaram a participação no faturamento foram as calcinhas.

Mercado de moda fitness

No mercado de moda fitness, as vendas aumentaram 35% em 2023, de acordo com um estudo do Itaú Unibanco. O público de maior crescimento no segmento foi a Geração Z, que compreende pessoas nascidas entre a segunda metade da década de 1990 e o ano de 2010.

Entre esses jovens, houve um aumento de 65% no gasto com moda esportiva. Uma das razões para isso pode ser a influência contínua de redes sociais usadas, predominantemente, pelos chamados “Gen Z”, afinal existe uma tendência forte iniciada em 2022 que contempla uma vida mais saudável. Como resultado, os jovens, influenciados por vídeos que contêm milhões de visualizações, podem tender a seguir essa prática — o que se mostra um benefício para o mercado de moda e para a saúde das gerações mais novas.

É possível acompanhar essa evolução nas lojas, que apresentam coleções cada vez mais criativas e diversificadas de looks para academia e outras atividades físicas.

Mercado de moda masculina

O mercado de moda masculina no Brasil vem crescendo a um ritmo de 30% ao ano, segundo estimativas do  Sebrae. Essa evolução torna o nosso país um dos mais promissores para o setor, destacando-se com o 8º maior faturamento em vestuário masculino no mundo.

Um dado interessante é que a média de gasto dos homens é 30% superior à das mulheres nas compras de moda. No entanto, a frequência de compra também costuma ser menor.

Quais são os principais desafios do mercado da moda?

O mercado da moda pode ser uma aposta lucrativa, mas também é repleto de desafios para os empreendedores. Confira os principais.

Competição acirrada

Com a diversificação do mercado da moda, o setor vem se tornando cada vez mais competitivo. São inúmeras empresas disputando a atenção de consumidores em canais de venda online e offline nos mais variados nichos.

Por isso, é mais importante do que nunca desenvolver seu diferencial competitivo. Mais do que vender roupas e acessórios, é necessário entregar um valor único aos clientes e investir em uma experiência de compra memorável.

Qualidade do atendimento

De acordo com a pesquisa da Opinion Box, 69% dos consumidores já deixaram de comprar em uma marca de roupas, sapatos e acessórios por terem sido mal atendidos. Para fugir dessa estatística, sua marca precisa priorizar a excelência no atendimento ao cliente.

Isso significa ter diversos canais de comunicação integrados, como e-mail, chat online, WhatsApp e telefone. Além disso, é preciso ter um tempo de resposta ágil, solucionar rapidamente as dúvidas e solicitações, e sempre coletar feedbacks dos clientes.

Sustentabilidade

Os consumidores de moda também entraram na tendência dos produtos sustentáveis, exigindo que as marcas se adaptem à nova realidade. No mercado de vestuário, agregar sustentabilidade significa pensar em soluções mais responsáveis do ponto de vista social e ambiental para todo o ciclo de vida das peças.

Dessa forma, o desafio é incorporar práticas mais éticas na indústria, como a redução da poluição e do desperdício, o uso de materiais reciclados e o foco na redução do impacto ambiental da produção. Tudo para construir uma moda sustentável, que reflete as novas preocupações do público.

Comércio justo

A pesquisa da Opinion Box também mostra que 55% dos consumidores já deixaram de comprar em marcas de roupas, sapatos e acessórios que estavam envolvidas com trabalho análogo à escravidão. Com esse tema em voga, as práticas de comércio justo e o respeito aos direitos trabalhistas na indústria da moda se tornaram fundamentais.

Aqui, o desafio é garantir a responsabilidade social de toda a cadeia produtiva, incluindo fornecedores e distribuidores. As marcas que desejam construir uma imagem ética devem trabalhar somente com empresas que oferecem remuneração justa e se comprometem contra todas as formas de exploração do trabalho.

Mudanças no comportamento do consumidor

O setor de moda foi afetado pelo momento de crise econômica, que teve um impacto decisivo no comportamento do consumidor. De acordo com o estudo Tendências do Comportamento de Consumo 2024, feito pelo Sebrae, 90% dos consumidores reduziram gastos em alguma categoria de produto nos últimos meses — e o vestuário foi um dos setores mais impactados.

Com isso, as marcas precisam se adaptar a esse momento de austeridade, ofertando produtos mais versáteis e agregando valor às suas peças.

11 tendências de moda e vestuário para 2024

Acompanhar as últimas tendências é fundamental para ter sucesso no mercado de moda. Confira as 11 mais influentes:

  1. Experiência figital;
  2. Vídeos de produtos;
  3. Social commerce;
  4. Provador virtual;
  5. Live commerce;
  6. Slow fashion;
  7. Comércio justo e sustentável;
  8. Diversidade e inclusão;
  9. Branding;
  10. Realidade aumentada;
  11. Troca e devolução conveniente

Como consolidar uma marca no mercado de moda?

Se você atua no mercado de moda, aproveite nossas dicas para consolidar sua marca e garantir sua competitividade.

Utilize uma plataforma de e-commerce completa

A escolha da plataforma de e-commerce é decisiva para o sucesso de uma marca no mercado de moda. Para atender às mudanças rápidas do setor, você precisa de um sistema robusto, confiável e fácil de personalizar, além de um suporte humano de excelência.

Tudo isso você encontra na Nuvemshop Next, nossa solução para negócios em expansão que vem impulsionando diversas marcas de moda no mercado. A plataforma é feita sob medida para empresas que já tem um alto volume de vendas e inclui o suporte contínuo de um gerente para garantir o crescimento do negócio.

Entre os diferenciais da Nuvemshop Next, estão a migração assistida sem perdas, o suporte preferencial, a personalização simplificada e a capacitação para o seu time. Além disso, a plataforma oferece integração com mais de 200 soluções do mercado para potencializar sua loja virtual.

Fonte: “https://www.nuvemshop.com.br/blog/mercado-de-moda/”