Natura estreia no mercado de produtos para casa com o lançamento da marca Bothânica

Linha inclui itens como óleos de massagem, sabonetes líquidos, hidratantes para as mãos, velas aromáticas e spray de ambientes.

A Natura firma a sua entrada no segmento de produtos para a casa com o lançamento de Bothânica, sua nova marca que traz fragrâncias e óleos essenciais. Itens como óleos de massagem, sabonetes líquidos, hidratantes para as mãos, velas aromáticas e spray de ambientes estão disponíveis em mais de 30 lojas físicas da empresa, e-commerce ou Revista Interativa digital.

“Com esse lançamento, conquistamos novos meios de atender a demandas de outros perfis de consumidores que se interessam por itens premium para além do uso pessoal. Dessa forma, expandimos a nossa penetração em novos mercados de maneira alinhada ao propósito da marca, que é gerar bem-estar-bem, e complementar o nosso portfólio original”, explica Tatiana Ponce, CMO e Head Global de Pesquisa e Desenvolvimento da Natura. 

A Bothânica apresenta uma proposta integrada e convida as pessoas a se conectarem consigo mesmas, seus sentidos e com os espaços que habitam, diante de um contexto social em que lares se tornaram escritórios e há crescimento da procura pelo equilíbrio entre vida profissional e pessoal.

Sustentabilidade 

Com fórmulas naturais, os itens proporcionam trazem blends de óleos essenciais da etnobotânica latino-americana. Os produtos também apresentam um design minimalista e que se integram em diferentes ambientes da casa.

A nova marca da Natura está alinhada aos princípios da bioinovação devido às suas fórmulas com alto índice de naturalidade e embalagens sustentáveis. Suas composições incluem ingredientes e ativos naturais, biodegradáveis, plant based e sem adições de petrolatos.

As embalagens priorizam o uso de materiais reciclados pós-consumo, como PET 100% reciclado e frascos de vidro. Nos próximos meses, os produtos também irão contar com refil.

Mercado aquecido

Em fevereiro, a O Boticário também anunciou sua entrada no mercado de produtos para a casa com o lançamento da Casa 214. A linha inicial apresenta aromatizadores em spray, sabonetes líquidos, difusores de ambiente e velas perfumadas.

O nome da nova marca tem como inspiração o endereço original da primeira loja do Boticário, cuja numeração estampava o número 214. Além disso, a linha apresenta design que homenageia Curitiba, a cidade que abrigou os primeiros avanços do Grupo Boticário.

Fonte: “Natura estreia no mercado de produtos para casa com o lançamento da marca Bothânica – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

DHL Express Brasil planeja aumento de 15,5% na frota de veículos elétricos em 2024

Segundo a companhia, eletrificação da frota faz parte do plano estratégico da para atender a meta do grupo Deutsche Post de zero emissão até 2050.

A DHL Express Brasil prevê aumentar a frota de veículos elétricos de 10,5% para 15,5% do total em 2024. Atualmente, são 42 unidades entre bikes, scooters, utilitários e vans e 20 novas unidades elétricas de automóveis serão entregues nos próximos dois meses. Até 2026, a expectativa é chegar a 35% de veículos elétricos da frota.

Segundo a companhia, considerando todas as unidades de negócios da DHL, o número de veículos elétricos em todo o mundo chega a 29 mil unidades, sendo a maioria na Europa. O número representa aproximadamente 32% da frota utilizada nos 220 países onde a empresa está instalada.

“A DHL é uma das primeiras empresas de logística verde. Em 2008, tornou-se pioneira ao se comprometer com uma meta mensurável de carbono para melhorar a eficiência de seus serviços em 30% (em relação a 2007)”, afirmou a companhia em comunicado à imprensa.

Segundo o diretor de Operações Ground da DHL Express Brasil, Amaury Vitor, a adoção de veículos elétricos faz parte do plano estratégico da DHL Express Brasil para atender a meta do grupo Deutsche Post de zero emissão até 2050.

Fonte: “DHL Express planeja aumento na frota de veículos elétricos (mundologistica.com.br)

 

Marketing na logística: saiba como aprimorar as estratégias e impulsionar o crescimento

Especialistas reforçam importância da logística para maior experiência do consumidor e melhorar resultados.

A Black Friday e o Natal mostraram que o brasileiro está mais disposto a gastar e que busca experiências cada vez mais aprimoradas em suas compras. Com a economia brasileira impulsionada por diversos ramos, os operadores logísticos enxergam um cenário otimista para este ano. A Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (Abdib) apresentou outro dado relevante, apontando que o setor privado tem planos de investir, aproximadamente, R$124,3 bilhões em transporte e logística no período entre 2022 e 2026.

A logística de envio é uma das mais importantes durante as vendas e afeta diretamente a experiência do consumidor. Ela deve ser uma das maiores preocupações dos negócios. Entregar de forma fácil, rápida e correta pode determinar a relação com a marca. Otimizar processos e investir em tecnologias para automação das operações, com foco na redução de custos e busca da eficiência, são alguns dos desafios do setor.

Porém, administrar com sucesso cenários complexos, com conjuntos de variantes que podem incluir dezenas de corporações e funcionários, têm alguns fundamentos em comum. Um dos principais, sem dúvida é o Marketing, como afirmou Gezinei Rodrigues, gerente de Marketing do Grupo MOVE3. Ele ressalta que apesar de sua importância, muitas empresas do ramo ainda subestimam o potencial do Marketing para impulsionar o crescimento, aumentar a visibilidade e a competitividade, além de estabelecer relações duradouras com os clientes de um negócio logístico, seja ele B2B ou B2C.

O especialista citou algumas ações eficazes para aprimorar as estratégias de Marketing do segmento.

Segmentação de mercado

Segundo o Notify Visitors, 80% do público tende a fazer negócios com uma marca que personaliza sua experiência com ela. “É por isso que é importante segmentar o seu público para, assim, enviar comunicações de Marketing personalizadas”, ressalta Gezinei.

De acordo com a plataforma, 70% dos profissionais da área usam segmentação de mercado, variando a abordagem de acordo com o segmento-alvo. As empresas B2C optam pelo tipo demográfico. No B2B, a psicográfica (foco nas crenças, características, atitudes, interesses, estilo de vida, e classe social) é a escolhida e, no e-commerce, a preferência é a variante comportamental.

Conteúdo relevante

De acordo com o Content Marketing Institute, 70% dos profissionais de Marketing no setor B2B relatam que o Marketing de conteúdo é uma das estratégias mais eficazes. Gezinei Rodrigues ressaltou que a logística é um campo complexo, e compartilhar conteúdo relevante, como guias de otimização de cadeias de suprimentos, insights sobre regulamentações de transporte e tendências do setor, pode estabelecer sua empresa como uma autoridade confiável e atrair potenciais clientes.

Presença online

Uma pesquisa da McKinsey & Company mostrou que mais de 70% dos compradores B2B preferem pesquisar e comprar online. Por isso, é preciso ter uma presença digital forte, incluindo um site informativo e fácil de navegar, canais de redes sociais ativas e envolver clientes em potencial, como indicou Gezinei Rodrigues.

Integração de tecnologia avançada

Empresas que adotam tecnologias avançadas em suas estratégias de Marketing têm um aumento de até 20% em sua participação de mercado, de acordo com estudo da Deloitte. No setor logístico, tecnologias como rastreamento em tempo real, análise de dados e automação podem melhorar a visibilidade da cadeia de suprimentos e demonstrar um compromisso com a inovação. Gezinei exemplifica citando que mostrar como um software de rastreamento avançado otimiza a visibilidade da cadeia de suprimentos é uma abordagem eficaz.

Marketing de relacionamento

De acordo com pesquisa da Harvard Business Review, aumentar a retenção de clientes em apenas 5% pode incrementar os lucros em 25% a 95%. “Pense em um serviço de entregas: investir em programas de fidelidade e oferecer suporte personalizado não apenas mantém os clientes existentes, mas também os torna embaixadores da marca”, orientou Gezinei Rodrigues.

Abordagem sustentável

Pelo menos 73% dos consumidores globais estão dispostos a pagar mais por produtos e serviços de empresas comprometidas com a sustentabilidade, segundo sondagem da Nielsen. Para o gerente de marketing, algumas práticas podem diferenciar a sua empresa. No setor logístico, enfatizar práticas sustentáveis, como redução de emissões e otimização de rotas, pode atrair clientes conscientes destacar o seu negócio entre tantos outros.

Análise e otimização constantes

Um levantamento da Forbes Insights revelou que 64% dos profissionais de Marketing B2B usam análise de dados para melhorar as estratégias de Marketing. “Avaliar regularmente o desempenho das campanhas, identificar pontos fortes e áreas de melhoria e ajustar as táticas conforme necessário é fundamental para garantir que suas estratégias estejam sempre alinhadas com as metas de negócios”, finaliza Gezinei.

Logística como fator de UX

Na indústria do entretenimento, a produção de grandes espetáculos e festivais é uma tarefa complexa que exige planejamento e execução rigorosos. Eventos de grande magnitude, como o Rock In Rio e o Lollapalooza, são exemplos de como as estruturas temporárias facilitam a sua logística.

Os megaeventos se beneficiam da agilidade com que as estruturas temporárias podem ser adicionadas e removidas para a realização da montagem no mínimo tempo possível, garantindo que o local possa ser rapidamente restaurado ao seu estado original após o encerramento daquele festival.

Além do palco principal, o Lollapalooza 2017 possuía uma área de 600 mil metros quadrados cobertas com cerca de 60 estruturas temporárias. E toda a logística de funcionamento foi planejada para garantir que tudo corra sem contratempos durante o evento e para maximizar a eficiência, permitindo um controle mais eficaz dos fluxos de público e uma resposta mais rápida às possíveis emergências.

Tatiana Fasolari, vice-presidente da Fast Engenharia, comentou que a capacidade de montar e desmontar estruturas em pouco tempo permite uma logística mais ágil, minimizando interrupções e garantindo que os eventos possam ocorrer conforme o estipulado. A executiva citou ainda que o impacto das estruturas temporárias na criação de experiências incríveis para os fãs é inegável.

Segundo ela, muitas vezes, as estruturas definem o sucesso do evento, já que elas não apenas desempenham um papel fundamental na logística e funcionalidade deles, mas também garantem que cada fã tenha uma experiência inesquecível e voltem na edição seguinte.

Fonte: “Marketing na logística: saiba como aprimorar as estratégias e impulsionar o crescimento (mundodomarketing.com.br)

 

Com aporte de R$ 400 mil, logtech quer quadruplicar encomendas nas favelas em 2024

Ao longo de 2024, o Carteiro Amigo Express quer elevar o número de pedidos entregues de 100 mil para 500 mil e dobrar o faturamento — hoje, na casa dos R$ 500 mil.

O Carteiro Amigo Express, logtech especializada em postagem, retiradas, entregas de cartas, cartões de crédito e encomendas dentro e fora das favelas do Rio de Janeiro, recebeu um aporte de R$ 400 mil da Vai Fácil. O recurso será direcionado para aquisições de galpões, equipe de suporte e aumento da capacidade operacional.

“Este investimento estratégico permitirá que possamos atender com ainda mais eficiência as demandas das comunidades nas quais opera, além de expandir nossa presença em novas áreas, levando nossos serviços de alta qualidade a um número crescente de moradores do Rio de Janeiro”, afirmou Thiago Monsores, CPO e sócio investidor do Carteiro Amigo Express.

“Com o aporte, investimos em logística e conseguiremos aprimorar ainda mais nossa operação nas comunidades em que atuamos. A perspectiva é ampliar a malha de entregadores locais, capacidade de armazenagem e de coleta junto aos embarcadores parceiros com aquisição de novos veículos eletrificados, permitindo fazer mais de 4 mil entregas por dia”, avaliou Pedrinho Jr., CEO do Carteiro Amigo Express.

Hoje, o Carteiro Amigo Express, em média, realiza a entrega de 100 mil pedidos anualmente e pretende alcançar a marca de cerca de 500 mil pedidos anuais ao longo de 2024. A meta é dobrar esses números ao longo do ano, e quadruplicar o faturamento — cerca de R$ 500 mil anualmente.

“Além do objetivo de aumentar o número de entregas, temos o compromisso de criar 100 empregos nas comunidades desfavorecidas. Isso não apenas contribuirá para um impacto social positivo, mas também fortalecerá os laços entre o CAE e as comunidades que atendemos”, acrescentou Pedrinho Jr.

Atualmente, o CAE possui três bases em comunidades no Rio de Janeiro, que, juntas, atendem mais de 30 bairros em toda a cidade.

APOSTA EM SUSTENTABILIDADE E INOVAÇÃO

Um dos pilares do CAE é a sustentabilidade, e o aporte foi destinado também à incorporação de veículos elétricos à frota da empresa, como motos e tuk-tuks, uma medida que contribui para a redução das emissões de CO2. “Isso não apenas demonstra o compromisso com o meio ambiente, mas também oferece uma opção de entrega mais limpa e eficiente”, acrescentou o CPO do Carteiro Amigo Express.

Além do aporte recebido, o CAE planeja investir mais de R$ 1 milhão em tecnologia para impulsionar inovações que garantirão maior comodidade e rapidez, a fim de proporcionar total satisfação aos moradores que residem nessas favelas e utilizam os nossos serviços de entrega, postagem e retirada.

“Para empresas de diversos segmentos que desejam ampliar sua abrangência de entregas em comunidades do Rio, atingindo aqueles clientes mais difíceis de alcançar, estamos realizando investimentos significativos na expansão de nossa torre de controle e CRM, aquisição de galpões em áreas estratégicas, bem como no desenvolvimento de dois aplicativos, sendo um voltado para os motoristas parceiros e outro voltado para as necessidades dos moradores, tornando assim o nosso ecossistema mais completou”, destaca o CEO da logtech.

“O principal foco do CAE nos próximos anos é impulsionar e desenvolver um ecossistema que forneça soluções inovadoras capazes de gerar um impacto positivo nas favelas, incentivando o empreendedorismo e fortalecendo a empregabilidade dentro dessas comunidades”, ressaltou o executivo.

Fonte: “Com aporte, logtech quer quadruplicar encomendas nas favelas (mundologistica.com.br)

Market4u prevê inauguração de 4 mil unidades em pontos comerciais em 2024

A rede de mercados autônomos espera alcançar um faturamento de R$ 340 milhões.

A rede de mercados autônomos market4u planeja a expansão de sua capilaridade em empreendimentos comerciais. Neste ano, a marca tem a meta de alcançar 4 mil unidades em operação em todo o território nacional e um faturamento de R$ 340 milhões. Até 2028, o market4u planeja chegar a 50 mil lojas e um faturamento de R$ 6 bilhões.

“Fechamos o ano passado com um cenário onde mercados autônomos não são mais uma novidade para os consumidores, e sim uma realidade nas principais cidades do país. Porém, o modelo de negócio ainda pode se consolidar no mundo corporativo”, comenta Eduardo Córdova, CEO do market4u.

Em 2023, o market4u registrou crescimento de 70% e alcançou faturamento de R$ 170 milhões. Durante três meses, a rede inaugurou mais de uma franquia a cada 24 horas e instalou seu mercado autônomo no empreendimento Único, na cidade de São Paulo (SP), considerado o maior condomínio da América Latina.

“Quando criamos o market4u, os brasileiros ainda eram bem resistentes e receosos quanto às lojas autônomas, então, ter crescido de forma sustentável, ganhado notoriedade para inaugurar mais de uma franquia por dia e chegado ao maior condomínio da América Latina é um triunfo”, explica Córdova.

Presente no mercado há três anos, a marca tem expandido exponencialmente desde o início de suas atividades. Em 2021, a rede faturou R$ 60 milhões e, no ano seguinte, cresceu 66,6%, faturando R$ 100 milhões.

Parceria com MRV&Co

Em setembro, a rede de minimercados inaugurou um ponto de experiência (PDX) em três escritórios do grupo MRV&Co, plataforma de soluções habitacionais. A parceria prevê o lançamento de, pelo menos, 10 mercados em empreendimentos residenciais até o fim de 2024.

“Nós fomos selecionados para integrar o Mundo da Casa, um marketplace da MRV&Co. Como parceiro oficial da marca, somos o primeiro e único fornecedor de mercados autônomos e teremos a oportunidade de entregar praticidade e segurança por meio do autoatendimento de qualidade em todas as regiões do Brasil”, afirma o CEO do Market4u, Eduardo Córdova.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/25/01/2024/destaque-do-dia/market4u-preve-inauguracao-de-4-mil-unidades-em-pontos-comerciais-em-2024/”

 

Brasil, Coreia do Sul e Oriente Médio vão liderar mercado de luxo nos próximos anos

Relatório da Vogue que será apresentado nesta semana aponta o consumidor brasileiro de luxo como extremamente exigente.

Citado como a categoria mais resiliente durante a pandemia de covid-19, o setor de luxo global começou a dar sinais de desaceleração em 2023. Diante da persistente inflação e das incertezas econômicas, os consumidores cortam gastos e diminuem a frequência de compra nos principais mercados europeus, Estados Unidos, China e Japão. Na contramão, Brasil, Coreia do Sul e Oriente Médio surgem como as principais oportunidades para as marcas de luxo investirem nos próximos anos, segundo o relatório Vogue Business Index, da Vogue, que será apresentado nesta semana e foi antecipado pela chefe de consultoria da Vogue Business, Anusha Couttigane, durante a NRF 2024, que aconteceu entre 14 e 16 de janeiro, em Nova York.

A MERCADO&CONSUMO esteve presente no evento e fez uma cobertura especial do evento, acompanhando a delegação da Gouvêa Experience.

“As categorias que circulam nesses três mercados geram taxas de penetração mais elevadas, enquanto estão a desacelerar em um mercado mais maduro, onde muitas marcas já estão estabelecidas”, diz Anusha. O Brasil, por exemplo, tem uma taxa mais alta de venda de relógios e calçados de luxo do que a média global, enquanto a Coreia do Sul vende mais bolsas.

O estudo semestral analisou 160 dados das 60 principais marcas de luxo globais, em áreas-chave de desempenho, como a percepção do consumidor, ESG omnicanal digital, inovação e resultados financeiros.

“No Brasil há uma série de condições macroeconómicas que nos dão motivos para olhar mais de perto”, afirma Anusha.

Entre os impulsionadores das oportunidades para as marcas de luxo investirem no País está a reforma tributária aprovada em 2023, que será implementada entre 2026 e 2032.

“Qualquer pessoa que já tenha feito negócios no Brasil sabe que é um mercado complexo quando se trata do custo de fazer negócios, principalmente do ponto de vista da tributação e do investimento. Com as mudanças, o custo que atualmente é de 34,4% deve passar para 27%. Isso é encorajador”, diz.

Anusha destacou ainda que, após a aprovação da reforma tributária, a agência de classificação de risco S&P elevou a nota de crédito de longo prazo do Brasil de BB- para BB, além da previsão do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) de que a mudança tem potencial para aumentar o PIB em 2,35% nos próximos oito anos.

Consumo peculiar

O relatório da Vogue aponta o consumidor brasileiro de luxo como extremamente exigente e que prefere o relacionamento direto e a experiência física.

“Existe um contexto de consumo peculiar no Brasil. Embora seja mais acessível para os consumidores brasileiros fazerem compras no exterior, eles são mais propensos a comprar em seu mercado interno”, destaca Anusha.

Ao mesmo tempo, eles querem ter diferentes opções de atendimento: 65% dizem que é realmente importante que as marcas ofereçam compras online.

Sustentanbilidade

Diferentemente do consumidor comum que prioriza a sustentabilidade na ESG, o de luxo valoriza mais a questão social. Ele quer saber se as marcas de luxo pagam um salário digno para seus funcionários e se investem em diversidade e inclusão.

“Quando perguntamos a eles o que lhes interessa quando se trata de ESG, eles tendem a priorizar mais o impacto social do que o impacto ambiental”, diz Anusha.

Fonte: “Brasil, Coreia do Sul e Oriente Médio vão liderar mercado de luxo nos próximos anos – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

Polar, do Grupo DHL, adquire 5 veículos multitemperatura para reduzir custos e emissões

Segundo a empresa, o novo perfil de veículo possibilita a realização de entregas de produtos que requeiram diferentes intervalos de temperatura; o investimento é de mais de R$ 5 milhões

A Polar, empresa do Grupo DHL especializada no transporte de medicamentos, vacinas e outros insumos médicos e hospitalares, incluiu em sua frota cinco caminhões multitemperatura, em um investimento de mais de R$ 5 milhões. Atualmente, a frota total da companhia é composta por mais de 350 veículos.

Segundo a empresa, o novo perfil de veículo possibilita a realização de entregas de produtos que requeiram diferentes intervalos de temperatura, algo ainda pouco comum no mercado de logística para saúde no Brasil.

“Temos avaliado alternativas para trazer ainda mais eficiência e flexibilidade a distribuição de produtos de saúde. O veículo multitemperatura amplia o potencial de uso da nossa frota, permitindo o compartilhamento do mesmo veículo para duas entregas (com a mesma ou diferentes temperaturas), de um mesmo cliente ou consolidando clientes diferentes”, disse o diretor comercial da Polar, Miquele Lioi.

“Com isso, consolidamos mais produtos, aproveitando melhor as entregas que já são realizadas, o que por sua vez reduz custos para nossos clientes e emissões”, ressaltou.

O veículo multitemperatura, do tipo Truck, possui uma divisória térmica, dois vaporizadores, podendo manter dois intervalos de temperatura: 2C° a 8C° e 15C° a 25C°, além de temperatura ambiente. Ele permite também o monitoramento individual das condições de cada compartimento isoladamente, além de possuir todos os requerimentos padrão para o transporte de medicamentos e outros insumos médicos e hospitalares.

“Essa modalidade traz opções muito interessantes para a roteirização e desenhos de planos logísticos, sendo especialmente útil para o transporte de insumos ou produtos farmacêuticos. Nos próximos meses, planejamos ainda mais investimentos no perfil de nossa frota de forma a atender com eficiência a crescente demanda do setor farmacêutico”, explicou o diretor da Polar.

‘https://mundologistica.com.br/noticias/polar-do-grupodhl-adquire-5-veiculos-multitemperatura

JSL passa a integrar a Carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial da B3

Segundo a companhia, iniciativa reúne empresas de capital aberto e avalia quesitos como ética nos negócios, segurança do trabalhador, gestão ambiental e mudanças climáticas.

A JSL divulgou que foi selecionada para compor a Carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3, bolsa de valores do Brasil. A iniciativa está na 19ª edição e reúne empresas de capital aberto selecionadas pelo comprometimento com a sustentabilidade empresarial, avaliando atributos como ética nos negócios, gestão de riscos, saúde e segurança do trabalhador, diversidade e inclusão, gestão ambiental e mudanças climáticas, entre outros.

Segundo a companhia, a empresa se destacou no último ano em outros importantes reportes de sustentabilidade, como o “Selo Ouro” no Programa Brasileiro GHG Protocol, o Carbon Disclosure Project (CDP) — no qual manteve a nota B, acima da média global do setor de transporte e logística — e o “Selo Prata” no EcoVadis, ficando entre as 25% melhores avaliadas pela plataforma.

Além disso, a empresa avançou em programas como o “Mulheres na Direção”, com a capacitação e contratação de mulheres como motoristas de caminhão e operadoras de empilhadeiras e “Você Quer? Você Pode!”, que capacita jovens em situação de vulnerabilidade social para o mundo do trabalho. A JSL também realizou a 1ª edição do “Mulheres na Liderança”, que apoia o desenvolvimento profissional de mulheres coordenadoras e gerentes.

“A JSL está comprometida com a evolução contínua de suas práticas ESG e continuará atuando ativamente para entregar novas e melhores soluções para seus clientes, construindo cadeias de valor mais sustentáveis e contribuindo para que cumpram seus objetivos”, declarou o CFO da companhia, Guilherme Sampaio. “Como líderes no nosso setor, somos responsáveis por contribuir com a busca e desenvolvimento de novas tecnologias e processos que tragam cada vez mais produtividade ao setor e impacto social e ambiental positivo nas cadeias.”

Fonte: JSL integra Carteira do Índice Sustentabilidade Empresarial (mundologistica.com.br)

Uma abordagem integrada para alcançar a sustentabilidade na cadeia de suprimentos

A busca por uma abordagem mais sustentável nas operações empresariais tem ganhado cada vez mais destaque, e uma área que merece especial atenção é a cadeia de suprimentos. Não sem razão: segundo um estudo recente da Accenture, o setor é responsável por gerar cerca de 60% das emissões globais de carbono. A boa notícia é que, tanto do lado corporativo, quanto do consumidor, essa é uma pauta prioritária.

Uma pesquisa realizada pela EY sobre as abordagens da cadeia de suprimento sustentável em 525 grandes empresas na Argentina, Brasil, Canadá, México e EUA, descobriu que oito em cada dez executivos da cadeia de suprimentos estão aumentando seus esforços em direção a operações sustentáveis.

Importância das práticas de sustentabilidade

O aumento da relevância do papel do Chief Sustainability Officer, ou diretor de ESG, nas empresas, é mais um indício dessa virada de chave. Um artigo recente da Harvard Business Review comparou a evolução do papel do CSO. Enquanto em 2018 o cargo era carregado de inconsistências e falta de acesso ao poder, hoje esses profissionais ganharam mais autoridade e estão mais envolvidos nas reuniões com investidores.

Do outro lado, os consumidores esperam mais empenho da parte das empresas. Uma pesquisa lançada em 2023 pela Manhattan Associates, em parceria com o Google Cloud e a Zebra Technologies, mostrou a preocupação dos clientes com a seguinte questão: segundo o estudo Unified Commerce Benchmark, apenas 20% dos compradores estão satisfeitos com as práticas de sustentabilidade de seus varejistas preferidos.

Isso mostra que a preocupação com a pauta da sustentabilidade da cadeia de suprimentos não é apenas uma tendência, mas uma necessidade imperativa em um mundo em que questões ambientais e sociais são centrais para consumidores, reguladores e investidores. Neste contexto, a união entre sustentabilidade e tecnologia surge como uma aliança estratégica capaz de impulsionar o progresso e transformar a forma como as empresas conduzem suas operações.

Tecnologias em prol do meio ambiente

Com uma tecnologia de gestão de armazém de última geração é possível, por exemplo:

– minimizar viagens de reabastecimento;

– fazer simulações de cubagem em estágio inicial para planejar necessidades de transporte mais precisas;

– realizar a separação simultânea de pedidos de varejo, atacado e comércio eletrônico para reduzir os caminhos de separação com diferentes locais de entrega, etc.

Esses são apenas alguns dos benefícios de um software pensado para minimizar o desperdício e os impactos ambientais associados.

Outras práticas para a sustentabilidade da cadeia de suprimentos

Além de investir em uma tecnologia que contribua para alcançar metas de sustentabilidade, outras práticas também ajudam nessa missão:

Defina objetivos

Estabeleça metas alinhadas com seus valores e estratégia de negócio. Elas devem ser mensuráveis, com o progresso monitorado e relatado regularmente.

Avalie fornecedores e parceiros

Entidades terceirizadas são uma extensão da sua organização. Avalie os fornecedores com base em suas práticas de sustentabilidade, incluindo impacto ambiental, práticas trabalhistas e direitos humanos.

Implemente práticas sustentáveis

Integre processos em toda a cadeia de suprimentos que reduzam o desperdício e as emissões, promovam a energia renovável e garantam que os trabalhadores sejam tratados de forma justa.

Envolva as partes interessadas

Você deve se conectar com as principais partes interessadas – clientes, colaboradores, fornecedores e comunidades – para entender suas preocupações de sustentabilidade e incorporar suas demandas em suas iniciativas.

Mensure e relate o progresso

Avalie e relate regularmente seu desempenho de sustentabilidade, incluindo o progresso em direção às metas definidas por sua organização.

Em resumo, a sustentabilidade da cadeia de suprimentos não é apenas uma questão ética, mas um impulsionador estratégico para o sucesso empresarial. A sinergia entre diferentes práticas, aliadas à tecnologia de última geração, pode transformar a maneira como as empresas operam, contribuindo para um futuro mais verde e próspero para todos.

O desafio agora é adotar essa abordagem integrada e liderar a mudança rumo a uma cadeia de suprimentos verdadeiramente sustentável.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/uma-abordagem-integrada-para-alcancar-a-sustentabilidade-na-cadeia-de-suprimentos”

China pede transição verde para o setor de entregas por conta do boom do e-commerce

A campanha de descarbonização da China tem a sua mira apontada para a montanha de material de embalagens de entregas descartado do país. Isso porque, enquanto Pequim se esforça para cumprir os objetivos climáticos, o volume de encomendas entregues atinge um máximo recorde no país.

A indústria de entrega expressa da China consome em média mais de 9 milhões de toneladas de papel e cerca de 1,8 milhão de toneladas de plástico a cada ano. Para tanto, o país pretende estabelecer um sistema padrão para embalagens de “entregas verdes” até o final de 2025 e proibir o uso de materiais tóxicos e nocivos.

Como comparativo, a China representa 50% do mercado global de comércio eletrônico, o que se traduz em quase 3 trilhões de dólares — uma cifra 54 vezes maior do que a do Brasil.

Proibição de plásticos não biodegradáveis

A China, maior gerador mundial de resíduos plásticos, iniciou um plano de cinco anos em 2020, estabelecendo metas ambiciosas. Isso inclui a proibição da produção e venda de sacos plásticos não biodegradáveis, produtos plásticos descartáveis ​​gratuitos em hotéis e embalagens plásticas usadas por entregas de correio em todo o país — até 2025.

Algumas das principais empresas de compras e logística online da China, incluindo o braço de logística do Alibaba Group Holding, Cainiao, JD.com e SF Express, também tomaram medidas para reduzir e substituir plásticos e outros resíduos de embalagens, experimentando a reciclagem de materiais de embalagem e caixas de entrega reutilizáveis.

Os gigantes do comércio eletrônico e as empresas de serviços de entrega devem assumir a liderança na redução do excesso de embalagens nas suas próprias plataformas e na promoção de embalagens de correio recicláveis. Isso ocorre devido a um plano de ação chinês que estabeleceu um prazo até ao final de 2025. Dentro dele, ao menos 10 por cento dos encomendas entregues na mesma cidade deverão usar embalagens recicláveis.

Mais de 100 bilhões de pacotes

O volume anual de entregas da China excedeu a marca dos 100 bilhões de pacotes durante três anos consecutivos desde 2021, de acordo com a Procuradoria Popular Suprema da China. Além disso, a Procuradoria afirma que o uso crescente de serviços de correio levou a um aumento do desperdício de pacotes.

“Como uma indústria emergente, o setor da entrega expresso desenvolveu-se rapidamente na última década, enquanto as suas leis, regulamentos e regras de apoio relevantes ainda estão em exploração e melhoria”, disse o comunicado. “A pressão exercida pelos resíduos de embalagens sobre os recursos e o ambiente está intimamente relacionada com a vida quotidiana das pessoas”, completou.

O plano de ação continua após o festival de compras 12.12 da China na semana passada, o qual os gigantes do e-commerce do país — Alibaba Group Holding, Pinduoduo e JD.com — lançaram grandes campanhas de vendas com descontos numa tentativa de recuperação econômica pós-Covid.

Faltando menos de um mês, o número de encomendas entregues na China este ano já ultrapassou 120 bilhões de peças (uma média de 100 encomendas por pessoa). De acordo com o State Post Bureau, o aumento foi de 8,5% em relação a todo o ano de 2022.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/china-sustentabilidade-setor-de-entregas-e-commerce”