A loja do futuro: experiência, conexão e inteligência integrada

Para Elói Assis, diretor-executivo de produtos para Varejo da TOTVS, transformação das lojas físicas acompanha uma mudança no comportamento do consumidor.

A loja do futuro não será apenas um espaço para vender produtos. Ela será um ponto de encontro entre marcas e consumidores. Essa transição já vem acontecendo com o varejo omnichannel, em que os espaços tradicionalmente focados em venda direta caminham para se tornar ambientes de experiência e de conexão emocional com os clientes.

“Temos falado sobre o novo papel da loja física, que mudou muito de perfil: antigamente, era muito transacional. Você entrava, fazia uma compra e levava o seu produto. Estamos indo para uma loja emocional, onde você se conecta e cria um vínculo com a marca”, conta Elói Assis, diretor-executivo de produtos para Varejo da TOTVS.

Segundo Assis, a transformação das lojas físicas acompanha uma mudança importante no comportamento do consumidor, que, muitas vezes, começa a jornada de compra no online, com pesquisas e comparações de produtos, mas sente necessidade de contato humano e conexão. “O ambiente digital, apesar de prático, é mais impessoal, e os consumidores têm buscado experiências que envolvam interação real. O consumidor quer tocar o produto, conversar com vendedores preparados e receber informações que o ajudem a tomar decisões de compra com mais segurança e embasamento”, explica.

Essa tendência, especialmente entre os mais jovens, como a geração alfa, tem levado as marcas a reimaginar suas lojas físicas como espaços de vivência e conexão. Assis cita o conceito de terceiro lugar, popularizado pela Starbucks, para ilustrar essa tendência de transformar lojas em ambientes que vão além da função comercial. O conceito se refere a locais onde as pessoas se reúnem e socializam e que são diferentes da casa (primeiro lugar) e do trabalho (segundo lugar).

“A proposta da Starbucks, desde o começo, foi ‘vem aqui com seu laptop, escrever seu texto enquanto toma um cafezinho’.  Essa é uma proposta diferente de conexão do varejo, com uma proposta de experiência. Temos visto uma hibridização do varejo, que tem agregado coisas como food, serviços e momentos de relaxamento”, diz.

Outros exemplos citados são o da marca Granado, que passou a vender sorvete em uma loja no Rio de Janeiro, e a Prada, que incorporou cafés sofisticados dentro de suas lojas internacionais, promovendo uma integração entre produto, estilo de vida e experiência sensorial.

O diferencial competitivo da loja física

Para evitar a concorrência e a canibalização entre os canais físico e digital, Assis destaca a importância de promover uma integração completa e fluida entre eles. Um sistema bem estruturado e conectado possibilita, por exemplo, que um vendedor da loja física consulte o estoque online em tempo real, oferecendo ao cliente alternativas para produtos indisponíveis na loja naquele momento, com opções ágeis de entrega ou retirada em outra unidade.

Assis destaca, que, hoje, o consumidor vai para a loja equipado com o celular. “O vendedor tem que estar tão bem equipado quanto ele para, se o cliente disser ‘Gostei, mas queria em vermelho’, ele conseguir consultar na hora e responder: ‘Aqui na loja não temos em vermelho, mas há disponibilidade na unidade do outro shopping. Você pode ir até lá retirar, já pagando comigo agora, ou, se preferir, eu faço o pedido para chegar aqui em até duas horas, enquanto você dá uma volta. Também posso mandar entregar na sua casa — chega hoje no fim do dia ou amanhã cedo’”, exemplifica.

Para Assis, a loja física pode, inclusive, se transformar em um diferencial competitivo importante frente aos players exclusivamente digitais, como Mercado Livre e Amazon, que vêm investindo na criação de espaços físicos para suprir a necessidade de proximidade e conexão com o consumidor. “O Mercado Livre tem agências para poder garantir que você consiga receber ou devolver produtos de forma mais simples. Nos Estados Unidos, a Amazon comprou a Whole Foods, que é uma cadeia de supermercados físicos para poder atender esse cliente.”

Loja do futuro

Mas, em vez de ser preenchida por corredores cheios de prateleiras, a loja do futuro será muito mais do que um espaço físico: será um hub inteligente, totalmente integrado aos diversos canais de compra e comunicação, onde o cliente poderá transitar com facilidade entre o ambiente online, as redes sociais, o WhatsApp e o ponto de venda, de acordo com sua necessidade e conveniência.

“A loja do futuro é um espaço quente, onde você expõe os produtos de uma maneira que você vai conectar com a experiência da vida do consumidor, e não em prateleiras. Um exemplo que eu vi, recentemente, nos Estados Unidos é o da loja Yeti. Eles montam cenários de camping para mostrar seus produtos em ação. No Brasil, marcas como a Reserva Kids transformam suas lojas em ambientes que parecem quartos infantis, reforçando a conexão emocional com o consumidor”, explica.

A tecnologia também terá papel importante nas lojas do futuro. Câmeras de celular e Inteligência Artificial ajudarão o cliente a conhecer melhor os produtos, enquanto vendedores mais bem preparados digitalmente vão tornar a experiência ainda mais fluida. “A loja do futuro não será só para vender. Ela vai gerar experiência e contato humano”, afirma Assis.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/19/05/2025/noticias-varejo/a-loja-do-futuro-experiencia-conexao-e-inteligencia-integrada/”

Multilog, Total Express e Porto Itapoá lideram ranking de inovação com inteligência artificial

Empresas apostam em automação, IA e experiência do usuário para transformar operações e elevar eficiência na cadeia logística brasileira.

O setor de logística no Brasil tem avançado de forma significativa na adoção de tecnologias inovadoras. A edição mais recente do prêmio “As 100+ Inovadoras no Uso de TI”, promovido pelo IT Forum, reconheceu soluções que integram inteligência artificial (IA), automação e foco na experiência do cliente como motores de eficiência operacional e competitividade.

Entre os destaques do setor logístico, três empresas conquistaram posições de liderança com iniciativas que transformam processos críticos:

Multilog: automatização via WhatsApp reduz burocracia nas fronteiras

Em 11º lugar no ranking, a Multilog, referência em logística integrada, foi premiada pelo projeto “Faturamento via WhatsApp (Fronteiras)”. A iniciativa substitui interações presenciais por atendimentos automatizados via aplicativo, permitindo a consulta de status e pagamento de tarifas de forma remota.

A solução, integrada aos sistemas internos SARA e SAP, elimina deslocamentos físicos de motoristas e otimiza o fluxo em portos secos de fronteira, reduzindo tempo de espera e custo operacional.

Total Express: Put-to-Light eleva produtividade e reduz erros na expedição

Na 24ª posição, a Total Express foi reconhecida pela implementação de uma tecnologia de sinalização luminosa inteligente (Put-to-Light). O sistema organiza a separação de encomendas com mais precisão e agilidade, sendo especialmente útil em ambientes regulados, como o de cartões bancários.

O resultado foi um aumento de 20% na produtividade por colaborador e redução de 15% nos erros de alocação, além de desempenho consistente em picos de demanda como a Black Friday. O sistema é escalável e não exige grandes investimentos em infraestrutura.

Porto Itapoá: IA prevê retirada de contêineres e reduz 30% dos movimentos improdutivos

Já o Porto Itapoá, na 30ª colocação, desenvolveu uma solução baseada em ciência de dados e machine learning para reduzir movimentações desnecessárias no pátio. O sistema prevê, com base em múltiplas variáveis, a data provável de retirada dos contêineres importados.

Com a ferramenta, o porto reduziu em 30% os movimentos improdutivos, com payback do investimento em apenas três meses. A iniciativa combina análise de dados históricos, feriados, prazos de pagamento e processos da Receita Federal.

De acordo com o IT Forum, 80% dos projetos reconhecidos em 2025 utilizaram IA como tecnologia central. Outras empresas do setor de transporte e logística também figuram na lista, como Grupo Elfa Medicamentos, Wilson Sons, Localiza e Hidrovias do Brasil, evidenciando o avanço da digitalização e inovação em toda a cadeia.

Fonte: https://transportemoderno.com.br/2025/05/05/multilog-total-express-e-porto-itapoa-lideram-ranking-de-inovacao-com-inteligencia-artificial/

Seis novos caminhos que estão redefinindo o supply chain

supply chain, ou cadeia de suprimentos, é a espinha dorsal de qualquer negócio que depende da movimentação de produtos e serviços – desde a obtenção de matéria-prima até a entrega ao consumidor final. Com as recentes crises globais e avanços tecnológicos, a gestão da cadeia de suprimentos se tornou ainda mais estratégica.

O mercado global de Supply Chain Management (SCM) movimentou US$ 28,9 bilhões em 2022 e deve atingir US$ 45,7 bilhões até 2027, com uma taxa de crescimento anual de 9,4%, segundo um estudo apresentado pela empresa de pesquisa de mercado Markets and Markets Research.

Tendências essenciais para 2025

A KPMG, uma rede global de auditoria, consultoria e assessoria tributária, destacou seis tendências essenciais para os profissionais de Supply Chain em 2025: custo de serviço, gestão de riscos, transparência e sustentabilidade, IA Generativa, tecnologias de intake e orquestração e transformação da indústria.

– Custo de serviço (Cost-to-serve), que exige uma análise detalhada dos custos operacionais para otimizar margens e mitigar impactos econômicos. Tecnologias como inteligência artificial e análise avançada serão fundamentais para garantir maior eficiência e flexibilidade.

– Gestão de riscos ganha ainda mais relevância, já que CEOs consideram a cadeia de suprimentos um dos maiores desafios para os negócios. Fatores como instabilidade geopolítica, novas regulamentações ambientais, mudanças no comportamento do consumidor e ameaças cibernéticas exigirão uma abordagem estratégica baseada em tecnologia preditiva e colaboração com parceiros.

– Transparência e sustentabilidade também se intensificam, tornando o monitoramento de impactos ambientais e sociais um fator crítico. O alinhamento a regulamentações, como CBAM (Carbon Border Adjustment Mechanism) e CSDDD (Corporate Sustainability Due Diligence Directive), e a adoção de práticas circulares serão indispensáveis.

– IA generativa (Gen AI) promete otimizar processos como compras, sourcing, gestão de contratos e relacionamento com fornecedores, saindo da fase experimental para gerar valor real nas operações.

– Tecnologias de intake e orquestração permitirão mais automação e integração entre soluções empresariais, desafiando os grandes sistemas Source-to-Pay e acelerando processos de compras.

– Transformação da indústria será impulsionada pela digitalização, transição energética e avanços tecnológicos, demandando requalificação da força de trabalho e novos modelos operacionais, como Global Capability Centers (GCCs) e Centers of Excellence (CoEs), para garantir eficiência e inovação.

Um cenário cada vez mais desafiador para os profissionais

Os profissionais de procurement e supply chain enfrentam um cenário desafiador: de um lado, a pressão por resultados e redução de custos; do outro, crises políticas, financeiras e climáticas. Tudo isso em meio a uma aceleração tecnológica sem precedentes.

Nesse contexto, as soluções mais relevantes serão aquelas desenvolvidas com um profundo conhecimento das tendências e dos desafios do segmento. Empresas que vão além da tecnologia, entregando qualidade, eficiência e segurança, e que atuam de forma aberta, construtiva e colaborativa, terão um diferencial competitivo real.

Fonte: “Seis novos caminhos que estão redefinindo o supply chain – E-Commerce Brasil

 

Arquitetando soluções: como a tecnologia redefine a logística e impulsiona o e-commerce no Brasil

A transformação digital no setor logístico vem se consolidando como um dos principais fatores para o crescimento e a eficiência do e-commerce e do varejo no Brasil e no mundo. A necessidade de entregas mais rápidas, integração omnichannel e personalização da experiência do consumidor tem levado empresas a investirem fortemente em automação, inteligência artificial e análise de dados para otimizar suas operações.

Apostar em soluções inovadoras para impulsionar essa evolução é essencial. Iniciativas que aprimoram processos e criam um ecossistema digital integrado contribuem para melhorar a previsibilidade da demanda, reduzir custos operacionais e garantir maior agilidade nas entregas.

A automação e o uso de inteligência artificial (IA) têm permitido avanços significativos no gerenciamento de estoques, previsão de demanda e eficiência das operações de fulfillment. Sistemas automatizados de gestão de armazéns (WMS) possibilitam uma organização mais eficaz dos estoques, reduzindo o tempo de separação e expedição dos pedidos.

Além disso, ferramentas baseadas em IA analisam padrões de consumo e comportamento dos clientes para prever picos de demanda e evitar rupturas no estoque. Assim, é possível integrar diferentes bases de informação para antecipar tendências e otimizar a cadeia de suprimentos. Essa análise preditiva é essencial para a logística moderna.

Já a digitalização das operações logísticas passa pela implementação de soluções omnichannel, como a vitrine infinita, que conecta estoques físicos e digitais, permitindo que clientes comprem um produto online e escolham entre retirar na loja ou receber em casa. Esse modelo tem se mostrado essencial para marcas de luxo e grandes varejistas que buscam oferecer conveniência sem perder a exclusividade do atendimento presencial.

Outro avanço é a aplicação do rastreamento inteligente de pedidos, que garante maior transparência para os consumidores. A tecnologia permite o monitoramento em tempo real da entrega, reduzindo incertezas e aumentando a satisfação do cliente.

Apesar dos avanços tecnológicos, o setor ainda enfrenta desafios importantes, como a necessidade de maior infraestrutura digital, segurança da informação e sustentabilidade logística. Empresas que lidam com um alto volume de pedidos precisam equilibrar eficiência operacional com responsabilidade ambiental, otimizando rotas de entrega e reduzindo desperdícios.

Com investimentos contínuos e a adoção de novas tecnologias, o setor logístico no Brasil segue em ritmo acelerado de inovação. Empresas que souberem integrar inteligência de dados, automação e personalização da experiência do cliente estarão mais preparadas para os desafios do e-commerce nos próximos anos.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/22/04/2025/artigos-mercadotech/arquitetando-solucoes-como-a-tecnologia-redefine-a-logistica-e-impulsiona-o-e-commerce-no-brasil/”

 

 

 

Integração entre internet das coisas e IA avança no Brasil, mas esbarra em custos

Internet das Coisas (IoT) está se consolidando como uma peça estratégica no ambiente corporativo brasileiro, impulsionada principalmente pela integração com a inteligência artificial (IA). Essa é a principal conclusão da pesquisa inédita “Panorama do IoT no Brasil 2025”, realizada pela Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC) em parceria com o portal TI Inside.

Segundo o estudo, 81,7% das empresas fornecedoras de soluções IoT já oferecem (38%) ou estão desenvolvendo (43,7%) aplicações com IA embarcada. O dado evidencia o avanço da tecnologia no país, no qual a IA já é utilizada para automatizar processos, realizar análises preditivas e otimizar recursos operacionais. Apenas 18,3% das empresas afirmaram não ter planos para incorporar IA aos seus produtos ou serviços.

Para Rogério Moreira, diretor de tecnologia da ABINC, a integração entre IoT e IA já faz parte da realidade de empresas que buscam transformar dados em valor. “Mas esse caminho exige infraestrutura robusta e um ambiente regulatório que inspire confiança”, afirma.

Apesar do avanço, a pesquisa aponta que o setor ainda enfrenta desafios significativos. O custo de implementação é apontado como principal barreira por 23,9% das empresas entrevistadas, seguido pela infraestrutura de conectividade (22,5%) e pela baixa adesão dos clientes (21,1%).

Entre as empresas que já utilizam IoT, as principais dificuldades envolvem custos (25%), segurança e privacidade de dados (20%), falta de conhecimento técnico (15%) e dificuldades na escolha de fornecedores confiáveis (15%).

A ausência de políticas públicas claras também aparece como um fator preocupante. Para 10% dos respondentes, a regulamentação é estratégica para o futuro da IoT no Brasil. A indefinição regulatória afeta a segurança jurídica, a confiança do mercado e a atração de investimentos, especialmente em áreas como proteção de dados, espectro de frequência e incentivos fiscais.

O levantamento mostra ainda que 63,3% das empresas veem a integração entre IoT e IA como a principal tendência para os próximos anos, enquanto 13,3% apontam a expansão do 5G como fator decisivo para a viabilização de aplicações em tempo real, cidades inteligentes, veículos autônomos e automação industrial.

Moreira destacou que a ABINC vem discutindo com o governo a necessidade de atualização do Plano Nacional de IoT, instituído em 2019. “Foi uma ação muito bem executada, que gerou frutos importantes, mas que agora precisa ser revista à luz das novas tecnologias e desafios”, conclui.

A pesquisa ouviu empresas fornecedoras e usuárias de soluções IoT de setores como tecnologia, varejo, indústria, logística, saúde e agronegócio. O objetivo foi mapear as principais tendências, barreiras e oportunidades em um dos segmentos mais promissores da transformação digital no Brasil.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/integracao-entre-internet-das-coisas-e-ia-avanca-no-brasil-mas-esbarra-em-custos”

Logística: como a tecnologia impulsiona o crescimento do setor?

Em um país com enorme dimensão continental, o setor de logística é um dos mais fundamentais para estruturar o comércio nacional e promover seu desenvolvimento contínuo.

Para atender essa alta demanda com êxito, a tecnologia já se consolidou como uma aliada indispensável, capaz de promover uma maior eficiência nas atividades mercadológicas de maneira mais otimizada e, ainda, ecologicamente responsável, através de práticas não agressivas ao meio-ambiente.

Segundo dados da própria Associação Brasileira de Operadores Logísticos (ABOL) divulgados em 2023, a receita bruta operacional do setor é de R$ 192 bilhões, representando cerca de 2% do PIB brasileiro, além de ser responsável por 2,3 milhões de empregos diretos e indiretos.

Sua alta demanda está diretamente relacionada à crescente competitividade do mercado, a qual exige das empresas um investimento contínuo na excelência com base na agilidade e qualidade no atendimento a seus consumidores.

Até 2029, a expectativa é de que este mercado atinja a receita de US$ 129,3 bilhões de acordo com outra pesquisa da Mordor Intelligence, em um desenvolvimento contínuo que só está sendo viabilizado graças aos avanços tecnológicos.

Isso porque, para que acompanhem os desafios e necessidades do setor, a tecnologia se mostrou como uma estratégia vital para trazer uma maior segurança nestes transportes, de forma que tenham um planejamento mais assertivo em todas as etapas de sua cadeia.

Com isso, além de otimizarem as entregas reduzindo as chances de desperdícios e erros logísticos, também podem incorporar práticas ESG que contribuam para impulsionar processos logísticos que possam minimizar impactos ambientais e melhorar a governança, promovendo, com isso, uma gestão mais eficiente e responsável dos recursos e insumos envolvidos.

O Brasil possui um território extenso que tem como principal modal o baseado em transporte terrestre. A frota atual acaba sendo grande emissora de CO2. Além de aumentar investimentos em outros modais mais eficientes e com menor emissões mais poluentes, o setor precisa buscar inovação para priorizar veículos que possam reduzir essas emissões.

Dentre as soluções que estão conduzindo este setor para o que já está sendo aclamado como Logística 5.0, a robótica é uma das que mais se destaca. Muitos robôs já estão fortemente presentes em centros de distribuição auxiliando a realizar tarefas repetitivas como coleta, embalagem e separação de mercadorias, em uma tendência motivada pela escassez de mão de obra qualificada. Máquinas cada vez mais precisas deverão ganhar ainda mais força neste mercado, altamente capazes de mitigar erros e reduzir custos operacionais.

A inteligência artificial e o Big Data também não poderiam ficar de fora dessa lista. Em 2023, segundo dados publicados no relatório “The State of AI in Logistics 2023”, os investimentos em IA neste setor no Brasil cresceram 46% em comparação ao ano anterior, o correspondente a US$ 1,9 bilhão.

Juntas, essas tecnologias conseguem prever demandas, ajustar estoques em tempo real e melhorar todo o planejamento logístico, fornecendo análises preditivas pautadas em dados confiáveis que tragam insights para aperfeiçoamentos constantes.

Por fim, a digitalização e automação avançada também são tendências que devem permanecer no radar deste setor, tornando os centros de distribuição e armazéns mais responsivos, resilientes e confiáveis.

Com esses recursos, é possível integrar sistemas com maior precisão, obtendo maior segurança no rastreio de mercadorias, mantendo uma comunicação em tempo real e, ainda, resguardando todas essas informações em nuvem, minimizando chances de perdas ou roubos desses ativos.

Essas são apenas algumas das tecnologias que estão transformando o setor de logística, o tornando mais eficiente e sustentável para atender as demandas deste mercado sem prejuízo ao meio ambiente.

Essa abordagem já se mostrou de extrema importância para fomentar, cada vez mais, um desempenho produtivo para a conquista de resultados melhores, acompanhando as tendências do segmento rumo a uma prosperidade e destaque competitivos.

Fonte: “https://economiasp.com/2025/04/08/logistica-como-a-tecnologia-impulsiona-o-crescimento-do-setor/”

Como a tecnologia está transformando a gestão de pessoas no e-commerce

Nos últimos anos, a tecnologia tem revolucionado o setor de e-commerce, influenciando não apenas operações logísticas e estratégias de vendas, mas também a forma como as empresas gerenciam seus talentos.

A gestão de pessoas nesse setor está em constante transformação, impulsionada por ferramentas digitais que promovem a produtividade e o desenvolvimento contínuo dos profissionais.

Com a evolução tecnológica, a capacitação dos colaboradores tornou-se mais acessível por meio de plataformas de e-learning e cursos online. Isso garante que os profissionais estejam sempre atualizados com as melhores práticas do mercado. Além disso, a automação de tarefas repetitivas permite que os colaboradores se concentrem em atividades estratégicas, aumentando a eficiência e o valor agregado ao negócio.

Como a tecnologia melhora a produtividade no E-commerce?

A velocidade e o dinamismo do e-commerce exigem que os profissionais estejam em constante evolução. A tecnologia tem desempenhado um papel crucial ao viabilizar a capacitação contínua e a automação de tarefas. Ferramentas de gestão de tarefas e metodologias ágeis contribuem para uma rotina de trabalho mais organizada e produtiva, permitindo que os colaboradores se concentrem em atividades de maior valor.

O trabalho remoto, impulsionado pela transformação digital, trouxe novos desafios e oportunidades para a gestão de equipes. Soluções colaborativas, como plataformas de comunicação integrada, ajudam a manter os times alinhados e engajados, independentemente da localização. Dessa forma, a tecnologia não apenas facilita o trabalho remoto, mas também promove uma cultura de colaboração e inovação.

Como a tecnologia revoluciona a atração de talentos no E-commerce?

tecnologia também transformou a forma como as empresas atraem e selecionam talentos. Plataformas digitais e redes sociais internas permitem identificar e recrutar candidatos qualificados de maneira mais eficiente. O uso de inteligência artificial agiliza triagens, testes e entrevistas remotas, otimizando tempo e recursos.

A análise de dados oferece insights estratégicos sobre desempenho e engajamento, auxiliando na tomada de decisões baseadas em métricas precisas. Isso permite uma gestão mais eficiente e orientada a resultados, garantindo um crescimento sustentável e competitivo no setor de e-commerce.

Qual é o papel das lideranças na era digital?

A evolução tecnológica exige uma nova abordagem para a liderança. Os líderes modernos precisam equilibrar habilidades técnicas e humanas para gerir equipes em um ambiente altamente digitalizado. Pesquisas indicam que a tecnologia impactou positivamente a gestão de pessoas, destacando tendências como a tomada de decisão baseada em dados e o uso da tecnologia para engajamento e cultura organizacional.

Além disso, habilidades interpessoais e adaptabilidade são essenciais para líderes eficazes. Eles devem desenvolver empatia, comunicação clara e capacidade de adaptação, promovendo um ambiente de trabalho transparente e engajador. Incentivar a inovação e o aprendizado contínuo também é fundamental para preparar as equipes para os desafios do setor.

O futuro da gestão de pessoas no E-commerce

O setor de e-commerce continua crescendo rapidamente, e a gestão de pessoas precisa acompanhar essa evolução. A tecnologia é uma aliada fundamental nesse processo, permitindo uma gestão mais eficaz e personalizada. Empresas que integrarem estratégias de tecnologia ao seu modelo de gestão de pessoas estarão mais bem posicionadas para atrair, desenvolver e reter talentos de alto desempenho.

Em suma, a integração da tecnologia na gestão de pessoas no e-commerce não apenas melhora a eficiência operacional, mas também garante um diferencial competitivo no dinâmico mercado atual. As empresas que adotarem essas práticas estarão preparadas para enfrentar os desafios futuros e alcançar o sucesso sustentável. Como a tecnologia está transformando a gestão de pessoas no e-commerce.

Fonte: “https://istoe.com.br/istoegeral/2025/04/05/como-a-tecnologia-esta-transformando-a-gestao-de-pessoas-no-e-commerce/”

Inteligência Artificial no varejo: como a tecnologia já está transformando o setor

A inteligência artificial já deixou de ser uma promessa futurista para se consolidar como uma aliada estratégica do varejo. Com aplicações que vão desde a personalização da experiência do cliente até a automação de processos operacionais, a tecnologia tem elevado a eficiência e a competitividade do setor. Com o uso inteligente da IA, os varejistas conseguem otimizar a gestão de estoque, reduzir custos e tomar decisões mais precisas com base em dados.

Uma das principais transformações ocorre na análise preditiva, que utiliza IA para antecipar a demanda por produtos e otimizar o abastecimento das lojas. Esse modelo reduz desperdícios e evita rupturas de estoque, garantindo que os clientes encontrem o que precisam no momento certo. Além disso, a automação financeira tem sido um diferencial competitivo, ajudando empresas a gerenciar melhor seus fluxos de caixa e minimizar riscos operacionais.

No atendimento ao consumidor, a IA tem revolucionado a experiência de compra. Chatbots inteligentes e assistentes virtuais estão otimizando a jornada do consumidor, oferecendo respostas rápidas e personalizadas. Esse tipo de tecnologia melhora a experiência de compra, fideliza clientes e reduz a sobrecarga das equipes de suporte.

Outro avanço relevante é a precificação dinâmica, que ajusta os preços em tempo real com base em variáveis como demanda, concorrência e sazonalidade. Essa estratégia, já amplamente utilizada no e-commerce, vem ganhando espaço também no varejo físico, permitindo que empresas maximizem suas margens de lucro sem comprometer a atratividade dos produtos.

Mais eficiência, segurança e previsibilidade

A segurança no varejo também se beneficia da IA, com sistemas capazes de detectar padrões de comportamento suspeitos e prevenir fraudes. No setor financeiro do varejo, a automação impulsionada por inteligência artificial reduz erros em processos fiscais e tributários, garantindo mais transparência e conformidade com a legislação vigente

Embora a IA esteja revolucionando o varejo, sua implementação exige um planejamento cuidadoso. O uso eficaz da tecnologia depende de uma boa infraestrutura de dados e da capacitação das equipes para interpretar as informações geradas. Empresas que investirem nessa combinação terão um diferencial estratégico relevante nos próximos anos.

O futuro do varejo será cada vez mais orientado pela inteligência artificial, mas o fator humano continuará sendo essencial. A IA não substitui a tomada de decisão dos gestores, mas potencializa sua capacidade de inovar e melhorar processos. Com uma abordagem equilibrada, o setor pode extrair o máximo benefício dessa transformação digital.

Fonte: “https://startupi.com.br/inteligencia-artificial-no-varejo/”

 

 

Pague Menos aumenta vendas com pagamentos automatizados pelo WhatsApp

Com uma nova estratégia, a rede simplificou o processo de compras pelo aplicativo e impulsionou crescimento no digital.

Seguindo o avanço tecnológico do mercado, a rede de farmácias Pague Menos acaba de atingir um marco entre 2024 e 2025, ao automatizar seu canal de atendimento a o cliente no WhatsApp. A partir da integração da plataforma Suri Shop com a ferramenta de pagamentos WhatsApp Pay, a rede conseguiu revolucionar a experiência de compra de seus clientes, oferecendo um processo de pagamento via Pix mais intuitivo e totalmente realizado pelo aplicativo de mensagens.

Com essa inovação, a empresa registrou um aumento expressivo de 15% nas transações via Pix pelo canal, uma redução de 80% na necessidade de suporte humano para questões relacionadas ao Pix e uma automação completa em 75% de suas vendas. “Nosso foco é sempre integrar inovações e soluções à jornada de compra do cliente, que possam facilitar sua decisão e trazer uma melhor experiência de compra”, revelou Renato Camargo, VP de clientes da Rede de Farmácias Pague Menos e Extrafarma.

Anteriormente, o processo de compras via WhatsApp era realizado em três etapas: o cliente selecionava seus produtos por mensagem de texto, áudio ou imagem; escolhia entre a entrega em domicílio ou retirada em uma das 1.650 unidades espalhadas pelo país; e finalizava o pagamento via Pix ou cartão de crédito, precisando copiar e colar manualmente o código do pagamento que era disponibilizado como mensagem de texto.

Agora, com a nova atualização, ao optar pelo pagamento via Pix pelo WhatsApp Pay, o cliente Pague Menos recebe instantaneamente uma mensagem com os detalhes completos do pedido com um botão “Copiar Código Pix”.

“Investimos na integração Suri Shop e WhatsApp Pay para facilitar os pagamentos via Pix, que é a principal opção de pagamento via WhatsApp devido à sua rapidez. A partir dessa integração, percebemos que uma simples melhoria, como a opção de copiar e colar o código do pagamento, já trouxe um número menor de carrinhos abandonados e um índice maior de compras finalizadas”, completou Camargo.

Atualmente o principal público que utiliza a plataforma para compras concentra-se na faixa de 35 a 44 anos, representando 26% das vendas da companhia. Em seguida, estão os consumidores entre 25 e 34 anos, que respondem por 19% do total de vendas pelo aplicativo. A mudança, aparentemente simples, revolucionou as vendas da rede no WhatsApp, facilitando todas as etapas da compra para milhares de brasileiros, e disponibilizando a opção de pagamento em apenas um clique.

“A integração do nosso serviço com o WhatsApp Pay tornou a jornada dos clientes da Pague Menos ainda mais fluida, eliminando obstáculos no pagamento. Essa solução proporciona uma experiência mais ágil e segura, resultando em um aumento mensurável nas vendas e na satisfação do cliente”, revelou Thiago Amarante, CEO da Suri Shop.

Fonte: “https://mercadoeconsumo.com.br/03/04/2025/noticias-varejo/pague-menos-aumenta-vendas-com-pagamentos-automatizados-pelo-whatsapp/”

DeepSeek ultrapassa ChatGPT em novas visitas e OpenAI planeja modelo aberto de IA

Ferramenta chinesa ultrapassou em 24 ,7 milhões o número de novos usuários do ChatGPT; OpenAI planeja reação.

A startup chinesa DeepSeek se tornou a ferramenta de inteligência artificial (IA) que cresceu mais rápido no mundo, ultrapassando o ChatGPT, da OpenAI, em novas visitas mensais. Os dados estão em um relatório da plataforma especializada aitools.xyz.

Em fevereiro, o DeepSeek teve 524,7 milhões de novas visitas, superando os 500 milhões do ChatGPT. No entanto, o serviço chinês segue como terceira maior ferramenta de IA, perdendo para o ChatGPT e o Canva.

A participação de mercado da plataforma aumentou de 2,34% para 6,58% em fevereiro, mantendo a trajetória de ascensão.

Reação americana

A OpenAI anunciou planos para lançar um modelo aberto de inteligência artificial – como é o DeepSeek. Prevista para os próximos meses, vai ser a primeira ação do tipo da companhia desde o GPT-2.

A empresa convidou especialistas para contribuir com a nova ferramenta. Além de formulários eletrônicos, a ideia é realizar eventos com desenvolvedores na América, Europa e Ásia. O objetivo é coletar insights sobre o novo projeto. O primeiro deles será em San Francisco, na Califórnia.

Além da DeepSeek, a Meta também investiu na estratégia de lançar modelos abertos de inteligência artificial. O Llama, ferramenta da dona do Instagram, já ultrapassou 1 bilhão de downloads.

Sam Altman, CEO da OpenAI, falou no X, o antigo Twitter, que o modelo aberto da empresa terá capacidade de raciocínio semelhantes ao o3-mini – sistema de IA presente no ChatGPT. Ainda de acordo com ele, a companhia americana pretende acompanhar de perto o impacto da nova ferramenta, em especial, nas grandes empresas e governo que optarem por executar seus próprios modelos.

Fonte: “DeepSeek ultrapassa ChatGPT em novas visitas e OpenAI planeja modelo aberto de IA – Consumidor Moderno