Em parceria, Carteiro Amigo e MOVE3 otimizam entregas na Rocinha (RJ)

Um mês após o acordo, os insucessos caíram de 50% para 18%; MOVE3 destacou dificuldade por a Rocinha possuir apenas um CPF — mesmo tendo, segundo prévia do Censo 2022, 67.199 habitantes.

Diante da taxa de 50% de insucessos nas entregas da Flash Courier, empresa do Grupo MOVE3, na Rocinha (RJ), a companhia firmou parceria com o Grupo Carteiro Amigo, logtech da comunidade. Um mês após o acordo, os insucessos de entrega caíram de 50% para 18% — um aumento de produtividade de 60%.

Segundo o Grupo MOVE3, no caso da Rocinha, segunda maior favela do país, com 67.199 habitantes (segundo prévia do Censo 2022), só há um CEP. Ao lado, na comunidade do Vidigal, também localizada na Zona Sul do Rio, cerca de 12.800 moradores contam com dois CEPs.

“A logística precisa de um beta contínuo nos muitos territórios sem CEP ou com CEP único do país”, disse Guilherme Juliani, CEO do Grupo MOVE3. “Fomos à Rocinha para entender porque as entregas tinham uma taxa de insucesso tão grande com nosso parceiro anterior, sediado no centro do Rio”, diz Juliani. A equipe conheceu e contratou a Carteiro Amigo, logtech que atende inúmeras comunidades no Rio e em São Paulo.

No primeiro mês, a parceria incluiu apenas as entregas de cartões e outros itens bancários. Com dois entregadores exclusivos para a holding paulista, trabalhando com motos ou a pé para cumprirem, em média, duas mil entregas em 30 dias. De acordo com a companhia, cada encomenda demora, no máximo, dois dias para chegar ao destino.

“Participei de uma mentoria dada pelo Guilherme e admiro muito a história do Grupo MOVE3, que começou pequeno, e assim como nós, e foi crescendo. Hoje estamos juntos levando dignidade para milhares de brasileiros, que podem ter um CEP para chamar de seu”, afirmou Carlos Pedro da Silva Júnior, morador da Rocinha que criou o Grupo Carteiro Amigo há 23 anos, com os primos Silas da Silva e Elaine da Silva.

Na época, eles eram recenseadores do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na Rocinha e perceberam a dificuldade para encontrar as casas que seriam visitadas. “Se era complicado para nós, que éramos moradores, imagina para quem não é daqui”, esclareceu Carlos.

Para mapear as comunidades, atribuindo um CEP para cada rua, o Carteiro Amigo começou usando os mapas do recenseamento do IBGE e os dos agentes de saúde do SUS. Hoje, a logtech faz toda a roteirização usando a tecnologia do Google, o Plus Code. Assim, todas as residências das comunidades ganham um CEP.

Pelo volume demandado pelo Grupo MOVE3, o Carteiro Amigo recebeu por volta de R$ 6,8 mil. “Esses valores devem crescer exponencialmente. Os primeiros resultados são muito animadores e nossa expectativa é de abrir esses CEPs para o e-commerce, o que vai dobrar ou mesmo triplicar o volume das encomendas”, destacou Juliani.

“Além do ganho para a operação, a gente efetiva um braço ao qual dedicamos muita atenção que é o ESG, a inclusão social, porque esse e outros parceiros vão gerar mais empregos e melhorar as condições de vida de centenas de brasileiros”, ressaltou o executivo.

‘ https://mundologistica.com.br/noticias/carteiro-amigo-e-move3-otimizam-entrega-na-rocinha

Correios amplia uso de bicicletas elétricas em todo o país com 762 novas unidades 

Bikes substituirão parte da frota convencional a partir de agosto; a empresa conta com cerca de quatro mil carteiros ciclistas que percorrem 67 mil quilômetros por dia – mais de 14 milhões de quilômetros por ano.

Os Correios adquiriram 762 bicicletas elétricas, que irão substituir parte da frota convencional em todo o Brasil a partir de agosto. Em testes realizados em 2022, as bicicletas elétricas tiveram avaliação positiva dos carteiros, que destacaram menor desgaste físico e mais rapidez na entrega.

Segundo os Correios, isso acontece porque o equipamento funciona com um motor acoplado, que multiplica a força da pedalada empregada pelo condutor, representando menor esforço e maior comodidade, especialmente em percursos longos e terrenos íngremes. A companhia destacou que o impulso significa mais eficiência na última milha, pois o tempo entre uma entrega e outra é reduzido, e o objeto chega antes às mãos do cliente.

Em nota divulgada à imprensa, os Correios afirmaram que usam bicicletas na entrega desde os anos 1980. Hoje, a empresa conta com cerca de quatro mil carteiros ciclistas que percorrem 67 mil quilômetros por dia — mais de 14 milhões de quilômetros por ano.

Para a empresa, as bicicletas elétricas, assim como as convencionais, são uma opção de transporte que utiliza energia limpa, isto é, sem emissão de gases poluentes. A redução das emissões de dióxido de carbono (CO2) é uma preocupação de entidades públicas e privadas em todo o mundo, inclusive dos Correios, que monitoram desde 2013, as emissões.

De acordo com os Correios, em dez anos, foram evitadas as emissões de mais de 950 mil toneladas de gás carbônico equivalente (CO2e), decorrentes das operações postais. Há previsão de compra de mais bicicletas elétricas caso a avaliação da utilização em larga escala continue apresentando benefícios para empregados e clientes.

Para reduzir o impacto ambiental das operações, os Correios também destacaram que investem em tecnologia e inovações que proporcionem mais resultados com menos danos ao planeta e às pessoas. Além das bicicletas elétricas, a empresa desenvolveu soluções de entrega ecoeficientes, como a E-carta, a Mala Direta Especial e os Lockers Correios.

https://mundologistica.com.br/noticias/correios-amplia-uso-de-bicicletas-eletricas

Grupo Muffatto aumenta em 50% volume diário de entregas com apoio de solução da Tempo Certo

De acordo com a empresa, sistema YMS trouxe mais organização para os atacarejos e CDs do grupo; tempo médio para entregas caiu de 5 para 2 horas após a adoção da solução

 

Em parceria com a Tempo Certo, o Grupo Muffatto adotou uma solução YMS que proporciona o agendamento prévio da rotina de recebimentos, conferência antecipada de notas fiscais e maior controle do dia a dia nas docas. Segundo a empresa, a combinação de otimização interna com a tecnologia fez com que o volume passasse de 80 para 120 entregas diárias, entre carros, carretas e outros veículos.

Entre os ganhos, estão o aumento do volume diário de entregas recebidas nos pontos de atacarejo do grupo. “Nosso desejo é chegar a 180 entregas ao dia e com a solução da Tempo Certo passamos a ter mais visibilidade sobre a rotina dos pátios. Acompanhamos desde o agendamento até a chegada, descarga e saída de cada caminhão, identificando e tratando gargalos para mais eficiência no processo”, destacou Igor Gonçalves Novais, Supply Manager da companhia.

O tempo médio de entrega de cada veículo, após a implantação do sistema, caiu de 5 para duas horas. “Agora temos entregas fixas, além de agendamentos prévios muito mais eficientes. Ao agendar, o fornecedor já envia antecipadamente a nota fiscal do produto, que pode ser conferida previamente, evitando a necessidade de ajustar erros na hora em que o caminhão está no ponto de descarga. Assim, tratamos divergências e otimizamos todo o processo”, reforçou o executivo.

Atualmente, a solução da Tempo Certo é utilizada em duas lojas de atacarejo e mais seis centros de distribuição do Grupo Muffato, que deve expandir o uso da tecnologia para novos pontos que serão abertos, especialmente na capital paulista. São mais de mil fornecedores que realizam entregas nestes locais.

Marcelo Sardagna, CEO da Tempo Certo, explicou que o sistema tem como diferencial um dashboard intuitivo que facilita a tomada de decisão no setor de logística do varejo. “A companhia tem visibilidade sobre a sua agenda de recebimentos, pode tratar qualquer inconsistência, visualizar particularidades de alguns fornecedores e ainda garantir que não haja erros de entrega com a conferência antecipada das notas”, enfatizou.

Práticas ESG: Como beneficiar a experiência do cliente?

A relação entre ESG (Ambiente, Social e Governança) e Experiência do Cliente (CX) no Brasil tem se demonstrado cada vez mais relevante. De um lado, há consumidores preocupados e atentos aos serviços e produtos de marcas que tenham uma agenda ativa em relação ao tema; de outro, empresas estão reconhecendo cada vez mais a importância de abordar aspectos ambientais, sociais e de governança em suas operações para transacionar e garantir uma melhor experiência de marca para esses clientes.

De acordo com o Relatório Tendências de Sustentabilidade no Brasil 2020, publicado pela Bolsa de Valores de São Paulo (B3) e pelo Pacto Global das Nações Unidas, 65% das empresas brasileiras já incluem informações ESG em seus relatórios anuais. Além disso, 94% dos investidores brasileiros consideram que os fatores ESG são relevantes na tomada de decisões de investimento.

Fica claro, portanto, que diferentes stakeholders são beneficiados pelas práticas ESG – é fácil visualizar o impacto em colaboradores, acionistas e na sociedade. Mas e quanto ao cliente? Para Gustavo Sued, gerente-sênior de Sucesso do Cliente da Medallia Brasil, a integração efetiva das práticas ESG na estratégia de negócios é positivo para o Customer Experience (CX) também. “Ao entender e abordar as preocupações ambientais, sociais e de governança, as empresas no Brasil podem fortalecer os laços de confiança e admiração com seus clientes, construindo lealdade e vantagem competitiva duradoura”, frisa.

Ele destaca os esforços da Medallia em torno disso: a empresa fornece soluções tecnológicas inovadoras que permitem às empresas medir e melhorar seus desempenhos em ESG, experiência e lealdade do cliente. “Isso abre um caminho para um futuro de negócios mais bem-sucedido e sustentável”, reforça.


Como conectar ESG à CX?

Colocar em prática a conexão entre ESG e experiência do cliente, no entanto, talvez ainda seja desafiador para muitas empresas. Por isso, a Medallia elencou alguns tópicos importantes e que devem estar na pauta de líderes de CX. São eles:

  • Escute o Cliente

Colete e analise dados que sejam capazes de traduzir quais as expectativas reais dos seus clientes em relação à sustentabilidade, responsabilidade social e governança. Com esta leitura em mãos, você poderá até mesmo priorizar seu roadmap de ações pensando naquilo que é mais importante para o seu consumidor.

  • Seja transparente e estabeleça governança

Certifique-se de que suas políticas e práticas de governança corporativa sejam transparentes e éticas. Comunique claramente seus valores e princípios aos seus clientes, o que ajudará a construir um relacionamento baseado em confiança e integridade.

  • Comunique suas práticas

As empresas que incorporam práticas sustentáveis em suas operações e comunicam efetivamente esses compromissos a seus clientes podem colher benefícios significativos em termos de lealdade, reputação e lucratividade.

Como bem destacado pela Medallia, a implementação bem-sucedida das práticas ESG pode levar a uma conexão emocional mais profunda com os clientes e a uma experiência geral positiva. A tecnologia é um meio avançado para medir e melhorar continuamente não apenas a experiência entre marcas e clientes? Sim. Mas também é uma ferramenta poderosa que permite medir e garantir o desempenho em ESG e, assim, fornecer um CX inovador, que irá causar um impacto positivo no negócio como um todo.


ESG na prática e para o cliente

Alguns setores e empresas ganham destaque quando o assunto é a aplicação de ESG, mas ainda há muito o que evoluir. Prova disso são os dados revelados no estudo inédito “O Alimento que Jogamos Fora – Causas, consequências e soluções para uma prática insustentável”, realizado pela MindMiners em parceria com a Nestlé: apenas 4% das empresas do ramo alimentício entrevistadas na pesquisa nunca descartam alimentos, reaproveitando-os de maneira correta. Entre os 96% que afirmaram descartar comida, mais da metade (54%) diz realizar os descartes sempre ou frequentemente.

Por outro lado, existe uma relação cada vez mais sólida e bem estruturada entre o varejo e a indústria, com o intuito de promover a sustentabilidade em termos ambientais e sociais em toda a cadeia de suprimentos. Um grande exemplo nesse sentido é o Grupo Carrefour: as iniciativas da empresa vão desde o incentivo a produtores rurais até o uso de tecnologia para o bloqueio de fornecedores oriundos de regiões de desmatamento.

O Grupo Boticário é outro exemplo de empresa líder na agenda ESG. Seu compromisso e avanço em soluções sustentáveis e promoção da diversidade no país são percebidos a partir de iniciativas notáveis em áreas como gestão de resíduos, redução de emissões de carbono e uso responsável da água. Hoje, 97% da energia da operação direta vem de fontes renováveis.
Além disso, o Grupo Boticário tem se destacado pelo foco em práticas trabalhistas inclusivas e pela promoção da equidade de gênero entre seus colaboradores – hoje, 40% das lideranças são femininas.
Essas práticas ESG também podem se traduzir em CX aprimorado, pois os clientes se sentem valorizados sabendo que suas escolhas de consumo estão alinhadas com seus valores.

Por que integrar inteligência artificial às estratégias de comunicação e marketing

IA já é uma das chaves para aprofundar relacionamentos com clientes de uma forma superior: além de escala, permite uma personalização nunca antes vista

Vivemos uma nova grande era da tecnologia. Era essa, que está sendo moldada pela inteligência artificial (IA), de tal modo que tudo passa a orbitar essa tecnologia a fim de poder aproveitá-la em todo tipo de contexto. Isso não é diferente na comunicação e marketing. Mesmo pouco tempo após a recente popularização da tecnologia, IA já é uma das chaves para aprofundar relacionamentos com clientes de uma forma superior.

A IA impulsiona experiências muito mais complexas e interessantes no marketing, já que além da escala, ajuda a diferenciar a comunicação pela sua ampla capacidade de personalização. Não à toa, 9 em cada 10 empresas (92%) estão usando personalização orientada por IA para impulsionar o crescimento em seus negócios (conforme aponta o State of Personalization Report 2023, da Twilio).

Muitas organizações ainda podem pensar sobre se vale a pena investir nesse tipo de tecnologia, sobretudo pelo “BOOM!” da IA ainda ser relativamente recente, mas a verdade é que a tecnologia não é recente, mesmo que tenha ganhado nova camada de popularidade com as IAs generativas ao longo dos últimos meses. Há muitos anos as IA vêm sendo aprimoradas para uso em diversas funções, e com capacidades de aprendizado e aperfeiçoamento cada dia melhores, é possível afirmar que já existem soluções bem maduras no mercado para adotar a IA em sua infraestrutura.

Um meio por onde é possível fazer isso, é com a adoção de uma plataforma de engajamento do cliente que adicione a IA às suas camadas de inteligência, combinando large language models (LLMs) a dados de clientes, sólidos e compatíveis. Isso permite um novo patamar de personalização, que não só é demanda do consumidor, como é ponto crucial de concorrência.

Ainda assim há quem pense que o investimento é alto, que o “jeito atual” vem funcionando até agora, mas as pesquisas dizem o contrário. Apenas 15% dos consumidores concordam que as marcas fazem um excelente trabalho ao fornecer personalização (Relatório de Engajamento do Cliente 2023). No futuro, a competitividade e o engajamento dependerão totalmente de estratégias de personalização mais complexas. Já estamos no fim da era da comunicação não personalizada e impessoal.

Além disso, a quantidade de dados disponíveis já não comporta apenas a análise humana sozinha, sem contar que qualquer solução de IA é tão boa quanto os dados nos quais ela é construída, então a fonte e o tratamento dos dados são muito importantes. Isso denota que na hora de traçar novos planos de marketing, sem uma inteligência de dados completa, essa estratégia está fadada a ser “mais do mesmo”, impessoal e, consequentemente, menos eficiente em conquistar clientes e engajar aqueles que já constam na sua carteira.

Quanto ao que se ganha, além da camada de estratégia, podemos ressaltar que diversas ferramentas de comunicação se tornam mais eficientes. Um exemplo são os chatbots usados em diversos momentos de contato com o cliente, que se tornam capazes de responder às perguntas dos clientes e resolver problemas de forma mais natural, complexa – e sem demandar tanto dos desenvolvedores.

O mesmo vale para os conteúdos personalizados usados como peças de contato (e-mails, mensagens, anúncios etc.), que agora se tornam mais pessoais e engajadores, pois a IA consegue mostrar o quanto realmente aquela empresa conhece seus clientes, já que aproveita ao máximo os dados de relacionamentos que coletaram em anos de relacionamento. A IA, nesse caso, fornece insights mais profundos sobre o que esse cliente está procurando em termos de produtos, serviços e relacionamentos.

O mais interessante é que tudo isso não são possibilidades. São realidades já concretas e utilizáveis. A IA não é mais uma tendência, ela é uma tecnologia atual e que já mudou todo o modo de se fazer marketing.

LogTrends 2023: RoutEasy realiza evento focado em Inteligência Artificial

Encontro reuniu especialistas que estão inovando no mercado de logística e tecnologia; entre os participantes, estiveram representantes de companhias como IFood, Mercado Livre, Loggi e nstech.

A 2ª edição do LogTrends, realizado pela logtech RoutEasy, reuniu especialistas que estão inovando no mercado de logística e tecnologia para trocas de experiências e networking. O evento ocorreu no dia 29 de junho, em São Paulo.

Entre os participantes, estiveram representantes do iFood, nstech, Loggi, Mercado Livre e outras companhias do mercado. Neste ano, o encontro trouxe temáticas como tendências e o futuro do e-commerce, o valor estratégico do same day delivery, last mile e IA e a tecnologia gerando eficiência nas operações.

Durante as palestras, o CEO da logtech, Caio Reina, discutiu sobre a revolução da Inteligência Artificial nas esferas filosófica, econômica e tecnológica, trazendo questões como: “A IA será consciente algum dia?”, “Como será a revolução da inteligência artificial no viés econômico?” e, por fim, “Quando uma solução realmente usa IA?”

“Foi muito interessante poder reunir profissionais diversos do setor de logística para discutir esses temas tão importantes para a inovação da área. É preciso estar por dentro de cada novidade do ramo para manter o nível de competitividade dos negócios e a satisfação do consumidor”, ponderou Reina.

“É para isso que nos reunimos anualmente no LogTrends. Queremos que os nossos convidados estejam à frente das inovações e tendências no ramo de logística”, afirmou Caio. O profissional criou o algoritmo da empresa no seu projeto de mestrado na USP e, então, abriu a tecnologia para o mercado.

Ao todo, o LogTrends reuniu cerca de 200 convidados, sendo a maior parte público composta profissionais do ramo de logística e tecnologia. Grande parte dos participantes foram C-levels, presidentes e gerentes.

https://mundologistica.com.br/noticias/logtrends-routeasy-realiza-evento-focado-em-ia

Customer Experience Interactions: o futuro da experiência

O olhar analítico para as interações dentro de toda a jornada do cliente permite gerir a experiência de forma mais eficiente e tornar o encantamento algo contínuo.

   Ao disponibilizar diversos canais de contato para os clientes optarem pelo mais conveniente em cada ponto da jornada, as marcas precisam estar aptas para identificá-los e atendê-los de forma personalizada, dando continuidade ao último contato realizado. Além disso, é preciso respeitar as particularidades de cada canal, como tempo de resposta e linguagem, e trazer resolutividade para todos eles. 

   No entanto, esse é apenas um ponto de atenção, já que a construção da experiência começa muito antes de o cliente entrar em contato com a marca nos canais de atendimento. Ela inicia-se quando o consumidor se interessa pelo produto ou serviço da marca e passa a buscar informações para a tomada de decisão. Isso requer uma estratégia holística, que envolva diversas áreas da empresa e acompanhe de perto todas as interações realizadas pelo consumidor. 

   “Olhar o CX de maneira tradicional vem construindo silos nas organizações. Experiências desenhadas e medidas de forma isolada geram frustação, insegurança e menor potencial de negócios. Se não cuidarmos de todas as interações dentro da jornada do cliente, não estaremos em condições de oferecer contexto e coerência ao atendimento. Isso está diretamente ligado à possibilidade de personalização, que não vai ser completa se só considerarmos a definição de segmento ou o cadastro do cliente de forma estática”, afirma Luiz Fernando Camargo, diretor-geral LATAM da NICE. 

   Para o executivo, só é possível conseguir um engajamento efetivo se a empresa entender o momento do cliente e a necessidade específica expressada nas interações realizadas por ele. Dessa forma, olhar para todas as interações dentro de uma jornada é o que poderá maximizar a personalização, o engajamento e, consequentemente, a experiência como um todo. 

O PAPEL DO CONTACT CENTER NA ESTRATÉGIA CXI

   Tendo impacto direto no CX, o Contact Center costuma ser a área das empresas com prática mais madura de gestão de qualidade, nível de serviço, processos de atendimento e gestão da experiência. Por isso, Luiz Camargo entende que ele deve ser o ponto de partida para disseminar a estratégia CXi dentro das organizações. 

   “Os motivos para isso são variados, mas estão relacionados, diretamente, às ferramentas da experiência que envolvem os Contact Centers: a evolução dos bots conversacionais cada vez mais inteligentes e resolutivos; a omnicanalidade viabilizada para os agentes, que garante otimização e ganho de escala; e os avanços em Inteligência Artificial orientada à experiência do cliente”, explica Camargo. 

   Entre os principais pontos de apoio ao CX pela área estão: 

→ Proatividade nos pontos de entrada digitais:

Ajudar os clientes assim que surgirem as necessidades, por exemplo após acessar uma página de perguntas frequentes ou realizar uma pesquisa no Google. 

→ Orquestração da jornada:
Orientar os clientes para a solução das questões e ajudá-los a seguir um caminho contínuo. 

→ Autoatendimento inteligente:
Otimizar as soluções DIY, usando as tarefas certas e incluindo ajuda contextual no design, oferecendo um caminho claro e contínuo para o cliente. 

→ Excelência operacional:
Treinar os agentes e gerenciar a qualidade e a força de trabalho, os quais devem estar bem orquestrados.Isso é ponto-chave
para a solução CXi. 

AS INTERAÇÕES GUIAM O CX DO FUTURO

   Atualmente, a gestão de CX das empresas costuma apresentar deficiência por se basear em resultados de curto prazo e ter que lidar com as constantes transformações do mercado, a competição e a evolução tecnológica sem um preparo para tal. Para mudar essa realidade, é necessário conhecimento profundo dos consumidores, monitoramento das interações para criar experiências articuladas e capacidade de evoluir digitalmente com flexibilidade e inteligência. 

“Consideramos que quando se trata da relação entre clientes e empresas, a excelência está no cumprimento das expectativas de todas as partes envolvidas: cliente, marca e colaborador. Não basta encantar em uma única interação; a excelência também depende da sustentabilidade do padrão, seja do produto, seja do serviço ou do atendimento. Para garantir uma excelência sustentável, devemos considerar processos e sistemas que impulsionem continuamente a evolução da cadeia de atendimento das expectativas”, afirma Camargo. 

  Nesse sentido, a NICE desenvolveu a solução CXi (Customer Experience interactions), uma abordagem ampla para gerenciar todas as interações do cliente durante a jornada de forma sequencial, a fim de fornecer experiências fluidas e consistentes. Camargo explica que “isso viabiliza uma visão muito mais completa do processo, além de permitir a adaptação dos mecanismos de atendimento oferecidos ao cliente para atender às necessidades de uma forma muito mais efetiva”. 

   A abordagem do CX por meio das interações envolve a orquestração da jornada, a oferta de autoatendimento inteligente e o empoderamento dos agentes. Esses pilares permitem fluidez na interação e captura de dados para carregar o contexto em cada ponto de contato. Além disso, a análise de desempenho orienta a gestão de recursos, serviços e funcionalidades, trazendo melhora contínua na experiência. 

   “A estratégia CXi e outras soluções da plataforma CXone viabilizam um modelo de evolução da gestão de experiência, que pode ser realizado passo a passo na direção do futuro do CX. Ao adotar o CCaaS (Contact Center as a Service), as empresas não apenas resolvem suas necessidades imediatas, mas ficam prontas para expandir os canais digitais com qualidade, adicionar inteligência conversacional aos bots, oferecer elevação transparente e fluida entre canais e projetar conteúdos para clientes, colaboradores e assistentes virtuais – tudo com flexibilidade, automação, ferramentas analíticas e inteligência artificial”, conclui Camargo.

https://revista.consumidormoderno.com.br/customer-experience-interactions-interacoes/edicao-278/?eg_sub=958b3d1ad0&eg_cam=d09d4cc61a31d202712976a79f1c7188&eg_list=2

Como os investimentos em tecnologia estão fazendo o setor logístico valer R$ 15 trilhões, em 2023

Segundo a Uello, os dados refletem as constantes injeções de capital no segmento, feitas pelas grandes empresas de logística e e-commerce; vendas online intensificaram aportes nos últimos anos.

O mercado logístico terá o valor de R$ 15,5 trilhões em 2023, de acordo com a pesquisa realizada pela Transparency Market Research. A projeção também aponta para uma movimentação de 92 bilhões de toneladas de mercadorias.

Segundo a Uello, empresa especializada em logística urbana, os dados refletem as constantes injeções de capital no segmento, feitas pelas grandes empresas de logística e e-commerce. Os investimentos se intensificaram com o aumento das vendas online dos últimos anos.

“Grande parte dos recursos têm sido destinados aos centros de armazenagem e distribuição – conhecidos como hubs –, contratação de mão de obra, contratação de parceiros logísticos, além do forte investimento nas principais tecnologias de mercado”, explicou Fernando Sartori, fundador e CEO da Uello.

O Brasil também tem apostado muito na tecnologia para logística. A Uello se coloca como um dos principais investidores locais, que realiza constantes contribuições para o desenvolvimento de tecnologias do setor. A principal plataforma da empresa é SaaS (sigla para Software as a Service), feito para atender demandas do mercado de forma flexível e personalizada, de acordo com o que cada parceiro precisa.

“Por meio de uma plataforma SaaS, permitimos que marcas e empresas estabeleçam a própria maneira de organizar a logística de entregas, de acordo com suas demandas de mercado”, ressaltou Sartori. “Nossa tecnologia disponibiliza programas de alta flexibilidade, que através do armazenamento em nuvem, podem ser acessados por computadores, dispositivos móveis definidos pela empresa ou player varejista.”

De acordo com a Uello, a plataforma é exclusiva no mercado, construída a partir de sistemas de gestão de entregas utilizados para estruturar a operação de crowdshipping — quando as entregas são feitas por pessoas comuns, com seus próprios veículos, com oferta e demanda combinados via app.

https://mundologistica.com.br/noticias/tecnologia-faz-a-logistica-valer-r$-15-trilhoes

Magis5 lança e-book de como vendedores podem utilizar o ChatGPT para marketplaces

O ChatGPT vem dominando os veículos de comunicação nos últimos meses, e, apesar de haver diversas outras inteligências artificiais disponíveis no mercado, a ferramenta da OpenAI continua a se destacar por sua praticidade em formular textos de diferentes formatos e para diferentes plataformas.

Através de uma interface simples e com respostas rápidas, para poder utilizar com todo seu potencial é preciso dar os comandos e insights corretos para a IA criar textos mais únicos e completos.

Apesar de ainda ser necessário todo um trabalho de revisão, a automação proporcionada pelo ChatGPT economiza tempo e agiliza tarefas as quais poderiam consumir horas do dia de quem produz algum tipo de conteúdo.

Ao pensar nisso, a Magis5, startup voltada para melhorar a operação de vendedores de marketplaces através de seu hub de automação, produziu um e-book a respeito de como utilizar a IA mais falada do momento para empreendedores que vendem nesses grandes players.

O que pode ser encontrado no e-book?

O e-book a respeito do ChatGPT para quem vende em marketplaces conta com dicas, instruções, exemplos práticos e ilustrativos, dividindo-se em capítulos que abordam a ferramenta de diferentes maneiras:

Como usar o ChatGPT para estruturar estratégias para seu negócio

Neste capítulo, o conteúdo é direcionado para como o empreendedor pode utilizar a base de informações do ChatGPT para o auxiliar na construção de estratégias, isso ao entender o comportamento de determinado segmento a partir do que é informado pela ferramenta, sendo possível construir personas, quais são as possíveis palavras-chave que eles utilizam em mecanismos de busca e nos próprios marketplaces, entre outras possibilidades.

Criando títulos para seus anúncios nos marketplaces

Criar títulos pode demandar tempo para vendedores que desejam focar seus esforços em estratégias e meios para melhorar sua operação, portanto utilizar o ChatGPT para fazer títulos ou melhorar existentes é uma maneira de automatizar essa tarefa e otimizar o seu tempo.

No conteúdo disponibilizado pela Magis5, há exemplos eficientes de como isso é possível e os cuidados que são necessários ao colocar entradas no chat.

Criando descrições de produtos a partir do ChatGPT

Complementar a criação de títulos, as descrições igualmente consomem tempo, mas possuem menos especificidades e regras, o que faz possível trabalhar com maior criatividade e com mais gatilhos de copywriting.

Em relação a textos criativos, o ChatGPT possui uma grande capacidade de os produzir e com diferentes variedades.

Automação como propulsora de vendas nos marketplaces

O ChatGPT é uma inteligência artificial que, basicamente, automatiza tarefas do dia a dia e simplifica a vida de quem o utiliza.

A partir do e-book ainda é possível conferir dicas extras de alternativas para o utilizar, além de como não o utilizar.

A Magis5, autora do e-book, reforça que a automação é um importante propulsor para empreendedores que desejam melhorar sua operação, já que minimiza erros de estoque, de expedição, entre outros, além de otimizar o tempo, como o ChatGPT faz, auxiliando criadores de conteúdo e ações para marketing.

Para vendedores que estiverem interessados em ler o e-book “ChatGPT: Como usá-lo para aumentar seu desempenho nos marketplaces” completo e conhecer mais sobre a Magis5, basta clicar aqui.

ID Logistics desenvolve solução com base no uso de drones

A ID Logistics Brasil anunciou que desenvolveu uma solução com base no uso do drone, combinada a um software de imagem. A ferramenta escaneia os códigos de barras ou etiquetas RFID, que informa o WMS Infolog das unidades de cada referência verificando a ocorrência de desajustes. A solução está em funcionamento nas operações logísticas da Diageo, Ambev, Nivea e Arco.

Segundo a empresa, a nova tecnologia, manuseada por um operador por controle remoto, permitiu que a contagem cíclica e o inventário anual tivessem um aumento de produtividade pela capacidade do drone se deslocar de forma mais ágil e registrar facilmente a mercadoria disposta em locais mais altos. Outro resultado foi a redução da circulação de pessoas nos corredores de trabalho, possibilitando uma movimentação mais segura dos equipamentos.

“A ID Logistics buscou e implementou uma excelente tecnologia para uma atividade essencial na logística, essa ferramenta trouxe ganho de produtividade e maior confiabilidade na contagem de estoque, consideramos que esse tipo ação é o caminho para uma Logística Sustentável”, afirmou Leonardo Costa Alquimim, coordernador de Centros de Distribuição da Arcor.

De acordo com o gerente de Reengenharia da ID Logistics Brasil, a nova ferramenta é uma solução focada em excelência operacional. “Esse novo mecanismo otimiza o processo de inventário por meio de uma abordagem inovadora e segura, levando a um rastreamento mais eficiente e agregando mais valor à cadeia de suprimentos”, ressaltou.

Segundo a empresa, o inventariante se dirige ao corredor que será auditado, inicia o vôo do drone e começa a realizar a contagem das posições. O aparelho fica na frente da posição e o inventariante capta as imagens do palete e da posição onde ele está armazenado por meio de uma câmera de alta resolução instalada no dispositivo.