59% DOS BRASILEIROS DESCONFIAM DA EFICÁCIA DA LGPD PARA PROTEGER SEUS DADOS

59% dos brasileiros desconfiam da eficácia da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) para proteger as informações pessoais mantidas por empresas e governos, de acordo com os resultados da 14a edição da pesquisa Unisys Security Index de 2019. Para 69% dos entrevistados, ter um registro de identificação unificado (DN) beneficiará a segurança dos dados pessoais. O estudo ouviu 13.600 mil consumidores em 13 países – no Brasil foram mais de mil respondentes – durante o período de fevereiro a abril deste ano.

A pesquisa aponta ainda que a percepção de insegurança entre as brasileiros cresceu cinco pontos, desde 2018, e atingiu o índice mais elevado dos últimos cinco anos: 190 pontos, bem acima da média da Colômbia, México e Chile. O fato é que 9 milhões de cidadãos no país já sofreram ou conhecem alguém que tenha passado por um tipo de ameaça cibernética.

A América Latina destaca-se como uma das regiões que mais preza pela questão de segurança. “Porém, diferente das edições anteriores, nunca tivemos um índice tão alto de insegurança da informação. A cada seis segundos há um problema on-line”, explica Eduardo Almeida, presidente da Unisys para América Latina. Segundo ele, esses resultados enfatizam que a proteção de dados ainda não é uma questão estabelecida no país e que precisa ser pensada por governos, empresas e consumidores.

Roubo de identidade: o temor

A pesquisa mostra que a sensação de insegurança está aumentando no Brasil dentro das quatro áreas analisadas:  segurança nacional, financeira, na internet e pessoal. Os e-mails com spam e golpes (phishing) foram os mais citados entre os entrevistados brasileiros, com 54% e 42%, respectivamente. Em seguida, constam fraude com cartão bancário (39%), mensagens falsas no WhatsApp (36%) e roubo de identidade (19%).

Esse alto índice de ocorrências reflete a preocupação do brasileiro com roubo de identidade e fraudes bancárias, com 76% e 75% dos entrevistados apontando estar muito ou extremamente incomodados com esses temas, respectivamente. A maioria dos participantes relatou também ansiedade com ataques de hackers e vírus cibernéticos (69%) e com a segurança nas compras online (65%).

Diante desse cenário, Fábio Abatepaulo, diretor de transformação digital da Unisys, chama a atenção para a importância dos usuários ficarem atentos às constantes atualizações do software de computadores e dispositivos, sempre que solicitadas. Dessa forma evitam possíveis ataques de hackers, que estão sempre rastreando esse tipo de presa para atacar.

Na nuvem

Os números mostram que a barreira do consumidor final com a nuvem caiu:  29% dos entrevistados confiam na segurança das informações hospedadas na nuvem, contra 28% que desconfiam. No entanto, as operações em cloud têm sido motivo de inquietação no mercado corporativo. “A grande preocupação das empresas hoje é contar com uma equipe que seja capaz de gerenciar a complexidade do ambiente tecnológico na nuvem e garantir que a comunicação ocorra de forma segura”, afirma Almeida.

O resultado da pesquisa leva a refletir sobre a importância da segurança, que deve passar a ser vista e tratada como investimento e não como custo, como é considerada hoje. O orçamento para segurança da informação nas empresas, por exemplo, não vem mais de TI, como no passado, mas das áreas de negócios. Isso porque o escopo da segurança  transcende ao aspecto do produto tecnológico em si, vai além do aspecto da auditoria e consultoria.

Fonte: telesintese.com

Waymo inicia testes de nova frota de carros autônomos em vias públicas

Waymo, subsidiária de carros autônomos da Alphabet, anunciou que começou a testar  o Jaguar I-Pace elétrico e autônomo nas ruas do Vale do Silício.

A empresa havia anunciado que começaria a produzir carros autônomos em parceria com a Jaguar Land Rover em 2018.

De acordo com o Techcrunch, os carros estão sendo testados nas ruas ao redor da sede da Waymo em Mountain View, Califórnia. Um Jaguar I-Pace autônomo foi visto, no entanto, com um motorista de segurança ao volante.

A Waymo é um antigo projeto autônomo do Google que se tornou uma empresa subsidiária da Alphabet Inc (conglomerado que possui diversas empresas diretamente relacionadas ao Google) e recebeu seus primeiros três I-Paces em julho de 2018. Desde então esses três veículos estão circulando pela Baía de São Francisco coletando dados das estradas, mas não estavam operando no modo autônomo.

A empresa planeja lançar os veículos I-Pace de forma completamente autônoma até 2020. A parceria entre a Waymo e a Jaguar Land Rover deve render até 20.000 veículos I-Pace modificados para ingressar no serviço de táxi autônomo nos dois primeiros anos de operação.

O acordo foi estruturado de forma semelhante a antiga parceria da Waymo com a Fiat Chrysler Automobiles, que forneceu à empresa de tecnologia suas minivans Chrysler Pacifica Hybrid. Essas minivans tornaram-se sinônimo dos testes da Waymo e de seu serviço Waymo One, nos subúrbios de Phoenix, Arizona, Estados Unidos.

Fonte: itmidia.com

Mercado Pago, Itaú e Mastercard anunciam tecnologia para aumentar taxa de aprovação das compras no e-commerce

O Mercado Pago, o Itaú Unibanco e a Mastercard anunciam a realização da primeira transação online autenticada EMV 3DS (versão 2.1) para compras com os cartões de crédito na plataforma Mercado Livre.

A tecnologia promete aumentar as taxas de aprovação das compras em e-commerce com cartão de crédito e débito. As transações serão tão seguras e convenientes quanto as realizadas no mundo físico. Para os cartões de débito, as empresas esperam realizar a primeira transação ainda em 2019.

“Vamos oferecer uma experiência inovadora ao aumentar a aprovação das compras de forma tão segura e conveniente quanto um pagamento numa loja física”, explica Tulio Oliveira, vice-presidente do Mercado Pago no Brasil.

Autenticação

O protocolo 3DS 2.0, que permite a autentificação da compra, será responsável pela elevação da taxa de compras online ao nível dos pagamentos presenciais. O incremento da quantidade de dados reduz as chances da compra online legítima não ser aprovada por falta de informação.

Para Rubens Fogli, Diretor de Negócios Digitais do Itaú, ter mais informações facilita a compra e melhora a experiência do consumidor. “Ao poder contar com dados extras, melhoramos a experiência dos consumidores e contribuímos para o aumento do nível de confiança desse público, favorecendo o avanço do comércio na internet”, completa o executivo.

A autenticação EMV 3DS usa a tecnologia de machine learning para fazer uma análise de risco considerando uma quantidade maior de dados do usuário e do vendedor. O mapeamento inclui dados do aparelho de onde é feita a compra, auxiliando bancos, adquirentes, empresas de pagamento e bandeiras a validar a compra online.

Cartões de débito

“No débito, a jornada online terá mudanças ainda mais significativas, abrindo espaço para o uso massivo de um tipo de cartão bastante popular”, diz Oliveira. Segundo ele, o projeto dá um passo importante para a democratização do e-commerce.

“Elevaremos a qualidade das transações por meio de novas formas de autenticação a fim de conduzir o e-commerce para uma experiência online mais segura e sem fricção”, explica João Pedro Paro Neto, presidente da Mastercard para Brasil.

Como funciona a autentificação EMV 3DS

  • Solicitação

No instante do pagamento, o Mercado Pago envia as informações criptografadas à Smart Interface da Mastercard. A solução provê a comércios, adquirentes e provedores de serviços de pagamento um modo simples de usar o protocolo EMV 3DS e solicitar autenticação durante um pagamento online.

  • Autenticação

Por meio das informações recebidas, a autenticação pelo emissor pode ocorrer de duas maneiras:

Pagamento sem fricção: de forma instantânea e transparente, o pedido de pagamento é autenticado considerando exclusivamente os dados encriptados enviados pelo Mercado Pago às soluções da Mastercard (Smart Interface e Identity Check).

Autenticação em multi fatores: Após o recebimento de dados, o banco emissor pode solicitar ao usuário uma confirmação adicional (variável segundo cada banco, e que pode ser validação por SMS, biometria, reconhecimento de voz ou facial etc.) para autenticar a compra.

  • Confirmação

Após a autenticação, a tecnologia EMV 3DS da Mastercard envia ao Mercado Pago um tolken criptografado, que confirma que a solicitação do usuário foi autenticada.

  • Finalização

Mercado Pago repassa as informações criptografadas ao banco, que toma conhecimento que a solicitação foi autenticada, finalizando a compra em poucos segundos.

Conheça os benefícios do protocolo EMV 3DS na prática:

Para consumidores

  • Aumento da taxa de aprovação de compras, melhorando a experiência de compra com cartão de crédito e débito;
  • Transação tão segura e conveniente quando a realizada em uma loja física. É como se fosse uma autenticação criptografada com senha feita no momento em que se insere o cartão na máquina POS, mas no mundo online;
  • Melhor experiência do usuário, não é necessário preencher formulários, acessar janelas adicionais e internet banking (cartão de débito) ou digitar várias senhas;
  • Transações autenticadas pelo computador ou pelo celular.

Para comerciantes

  • Amplia a taxa de aprovação, contribuindo para o aumento das vendas;
  • Ajuda a reduzir chargeback e abandono de carrinho;
  • Promove experiência de autenticação em qualquer navegador ou aplicativo móvel;
  • Melhora da experiência do cliente e gera fidelização.

Para instituições financeiras

  • Fornece muito mais informações, permitindo decisões mais assertivas e reduzindo fraudes;
  • Levantamento contínuo de dados atualizados, como dispositivos utilizados (computador, celular, app etc), localização, padrões comportamentais etc;
  • Suporte para autenticação em carteiras digitais;Oferece visão única dos clientes, permitindo proporcionar experiências personalizadas.

Fonte: e-commerce Brasil

LGPD – nova lei de conformidade digital

Embora esteja em alta no momento falar-se em ‘compliance’ anticorrupção ou voltado à uma ideia equivocada de aplicabilidade criminal, este, na verdade, é um instituto que objetiva a criação de uma mentalidade ética e de conformidade com as leis de maneira geral, com aplicação nas mais diversas áreas, tais como, marketing, recursos humanos, relações comerciais, tecnologia e outras. E, diante de todo esse contexto, com a consciência de que a proteção dos dados pessoais se tornou verdadeira pedra angular da sociedade moderna, em especial pelos hoje conhecidos transtornos causados pelo vazamento de dados, pela facilidade de captação destes na internet e/ou pelas grandes empresas captadoras de dados, big data e analytics, é que as leis destinadas às defesas dos dados individuais tomou relevância. No Brasil, a Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD é uma realidade que poucos conhecem, e que tem data para ser aplicada (agosto/2020) e que será aplicável à toda e qualquer atividade econômica.

A LGPD é o método encontrado para determinação de conformidade no Brasil para captação, armazenamento e compartilhamento de dados pessoais, prevendo procedimentos que as empresas precisarão adotar para impedir que informações individuais sejam livremente trabalhadas, sem o conhecimento do próprio indivíduo, desde o mapeamento até o gerenciamento de crises.

O cumprimento da legislação de proteção de dados e, principalmente, a realização de procedimentos para coleta e tratamento dos dados individuais, será fiscalizada pela recém criada Agência Nacional de Proteção de Dados – ANPD, que poderá exigir a exibição de relatórios de Impacto à Proteção de Dados Pessoais, onde serão demonstrados os registros das operações de tratamento das informações recebidas e que realizarem, que deverá ser responsabilidade do controlador ou operador desses dados.

Para fiel cumprimento do que estabelece este novel legislativo, as empresas precisarão se adequar às normas de compliance digital e segurança de dados estabelecidos na própria norma, dentre as quais é importante citar a nomeação do ‘Data Protection Officer’ – DPO, responsável pelo desenvolvimento e/ou continuidade do programa de proteção de dados da empresa, bem como interface com a ANPD (a quem a legislação estabelece responsabilidade direta pelo descumprimento e vazamento de dados).

Além disso, será necessário mapear o fluxo de dados recebidos/armazenado, fazer avaliação dos riscos inerentes e criar um plano de adequação, com a criação de medidas e políticas de segurança da informação, constituição de padrão de normas e procedimentos internos, tanto para recebimento dos dados como para enfrentamento de crises decorrentes de falha no sistema de segurança. É importante o comprometimento da alta direção e do estabelecimento de mentalidade voltada ao cumprimento das normas elaboradas internamente para toda a equipe de colaboradores, com realização de cursos e treinamento constante.

Certamente os impactos sobre as empresas serão notórios. Não será permitido (somente com o consenso expresso do titular dos dados) o compartilhamento ou troca de dados com terceiros, e até mesmo nas relações de trabalho, já que o aval do titular dos dados é necessário em qualquer tipo de relação jurídica. As penalidades para não conformidade com a legislação poderão variar desde advertência com indicação de adoção de medidas corretivas, publicização da infração após devidamente apurada e confirmada, bloqueio ou eliminação dos dados pessoais, até multa simples ou diária, mínima de até 2% do faturamento do seu último exercício até a R$ 50.000.000,00 e indenização pelos danos efetivamente causados.

É dado início à revolução digital, e a legislação busca nos proteger do que está por vir. A relação humana com a tecnologia tornou-se produto, e sua comercialização está demonstrando ser muito perigosa, o que a LGPD procura inibir baseando-se nos conceitos já aplicados mundo afora, o que deverá ser motivo de atenção dos usuários de internet e consumidores, com a leitura (agora mais do que nunca) dos termos de utilização de dados. Ao empresário, a busca por profissionais qualificados para adequação é medida urgente e que não poderá ser deixada para a última hora.

Fonte:  itforum365

Domino’s irá entregar pizza com carros autônomos em parceria com startup

Domino’s Pizza realizou uma parceria com a Nuro, startup de entregas autônomas, para mudar a forma como as pessoas recebem pizzas. As empresas utilizarão os carros autônomos da Nuro para efetuar as entregas. Caso esteja se perguntando: não, você não está vendo um episódio de Black Mirror.

Os consumidores poderão acompanhar o trajeto do veículo autônomo através do próprio aplicativo da Domino’s. Quando o veículo chega ao local de entrega, os clientes recebem um código PIN que deve ser utilizado para abrir o compartimento específico e retirar a pizza.

“Os veículos da Nuro são desenhados especialmente para otimizar a experiência de entrega de refeições, o que os torna parceiros valiosos em nossa jornada de veículos autônomos”, disse Kevin Vasconi, vice-presidente executivo da Domino’s, no anúncio.

Entregas autônomas

Essa não é a primeira vez que a Domino’s está investindo em entregas autônomas. Em 2017, a empresa realizou uma parceria com a Ford para realizar testes em Michigan, também nos Estados Unidos.

Ainda falando de “entregas não-tripuladas”, a companhia também entregou a primeira pizza via drone no mundo na Nova Zelândia, em 2016.

Mas a Domino’s não está sozinha nessa: a Pizza Hut também está investindo na mesma tecnologia. Em janeiro do ano passado, a empresa anunciou uma parceria com a Toyota para o desenvolvimento de um veículo autônomo com o mesmo fim.

Fonte: startse

China busca supremacia no campo da inteligência artificial

A China produz 75% dos smartphones e 90% dos computadores fabricados no mundo. Isso é um negócio de proporções monumentais: apenas no Brasil foram vendidos, em 2018, R$ 58,1 bilhões em smartphones (44,4 milhões de unidades) e R$ 13,9 bilhões em computadores (5,5 milhões de unidades).

Esses números são importantes para qualquer economia, mas a China não pretende continuar sendo apenas “a fábrica do mundo”, uma nação de operários fabris e agricultores – ela busca a supremacia tecnológica, quer a liderança em uma área realmente sensível, a Inteligência Artificial (IA).

Em outubro de 2017, Xi Jinping pronunciou, durante o Congresso do Partido Comunista Chinês, um discurso de mais de três horas em que instou o país a tornar-se o líder na área de IA “porque essa tecnologia dominará o mundo”.

Para atingir esse objetivo até o ano de 2030, o chefe supremo do país determinou que fossem investidos recursos da ordem de 150 bilhões de dólares, além de determinar outras providências, como a inclusão de IA nos currículos de todas as escolas do país.

Segundo um relatório da Universidade Tsinghua, de Pequim, no período de 2013 a 2018, 60% dos investimentos mundiais em IA foram feitos na China. O país segue investindo em centros de pesquisa e em parcerias com empresas privadas chinesas, tendo delegado a cinco delas a responsabilidade de conduzir o processo de desenvolvimento de IA: Baidu, Alibaba, Tencent, iFlytek e Sensetime.

Ainda é cedo para termos certeza se a liderança será realmente alcançada pelos chineses, mas seus movimentos vêm causando grande preocupação entre os únicos que podem se contrapor a eles na área: os americanos. Essa preocupação se acentua na medida em que o desenvolvimento da IA pode deixar os chineses capazes de competir de maneira mais eficiente com os americanos não apenas no campo econômico, mas talvez (e principalmente) no campo militar.

Fonte: tramp.com

Uber Eats realiza testes de entrega de comida com drones

O Uber Eats está testando a primeira aplicação comercial de drones em áreas urbanas de alta densidade. No último ano, a empresa e a cidade de San Diego, nos Estados Unidos, venceram a licitação da Federal Aviation Administration (FAA) para testar a realização de entregas de comida com drones. A Uber realizará seus primeiros testes com os clientes para demonstrar como será o futuro da entrega de alimentos.

Combinando a tecnologia do Uber Elevate com a rede e a experiência em logística do Uber Eats, a entrega de alimentos por drone aumentará as opções culinárias dos clientes e reduzirá os prazos de entrega. Este serviço é impulsionado pelo Elevate Cloud Systems, um novo, sistema de gerenciamento de espaço aéreo que rastreia e guia voos de drones desde a decolagem até o pouso, de forma independente.

Quando o drone decolar do restaurante, carregando pedidos, o Elevate Cloud Systems notificará os entregadores parceiros do aplicativo nas proximidades para que eles se dirijam a um local de retirada. A visão de futuro da empresa é alavancar também a rede de motoristas parceiros da Uber para que esses locais de retirada possam ser veículos estacionados sobre os quais os drones pousariam com segurança.

A expectativa é que os aprendizados gerados pela distribuição de alimentos por drones também contribuirão para a criação da futura rede de compartilhamento de viagens aéreas da Uber Elevate.

“Temos trabalhado em estreita colaboração com a FAA para garantir que atendemos aos requisitos e priorizamos a segurança”, disse Luke Fischer, chefe de Operações de Voo do Uber Elevate. “A partir daí, nossa meta é expandir a entrega por meio de drones do Uber Eats para que possamos oferecer mais opções a mais pessoas ao toque de um botão. Achamos que a Uber está em uma posição única para enfrentar esse desafio, pois pode aproveitar a rede de restaurantes e entregadores parceiros de Eats, bem como a experiência e tecnologia de aviação do Uber Elevate.”

A fase inicial de testes em San Diego foi feita com o McDonald’s e será ampliada para incluir outros restaurantes parceiros do app, ao final deste ano, incluindo o Juniper e Ivy, conhecido pela alta gastronomia.

Fonte: newtrade.com

Uber revela primeira cidade fora dos EUA a receber o teste aeronave autônoma

A Uber está a realizar a terceira edição do Uber Elevate Summit, no Ronald Reagan Building, em Washington, DC (EUA). O evento reúne uma comunidade global de construtores, investidores, formuladores de políticas públicas e colaboradores do governo, todos interessados em tornar realidade a visão do transporte aéreo urbano.

No encontro, a Uber realizou importantes anúncios voltados ao programa Elevate e ao Uber Air, sendo: a primeira cidade fora dos EUA a receber o piloto do Uber Air e os primeiros projetos viáveis de skyports (pontos de pouso) e de cabine.

Primeira cidade-piloto fora dos EUA

Melbourne, na Austrália, será a primeira cidade fora dos EUA a receber um piloto do Uber Air. Com isso, ela se junta à Dallas e Los Angeles na expectativa dos primeiros voos-testes, previstos para 2020. O plano é começar operações comerciais a partir de 2023.

Levando a tecnologia da Uber para o céu, o Uber Air visa aliviar o congestionamento dos transportes no solo e inaugurar a mobilidade aérea urbana. A visão de longo prazo prevê veículos elétricos seguros e silenciosos, transportando dezenas de milhares de pessoas pelas cidades, pelo mesmo preço de uma viagem Uber X na mesma distância.

Susan Anderson, gerente-geral regional para a Uber na Austrália, Nova Zelândia e Norte da Ásia, disse: “Os governos australianos adotaram uma abordagem moderna para o compartilhamento de viagens e a tecnologia de transporte do futuro. Isso, juntamente com os fatores demográficos e geoespaciais únicas de Melbourne e a cultura de inovação e tecnologia, fazem dela a perfeita terceira cidade de lançamento da Uber Air”.

Eric Allison, diretor global do Uber Elevate, afirma: “À medida que as grandes cidades crescem, a dependência pela posse de carros particulares fica menos sustentável. A Uber Air possui um enorme potencial para ajudar a reduzir o congestionamento viário. Por exemplo, a jornada de 19 km do CBD para o aeroporto de Melbourne pode levar de 25 minutos a 1 hora de carro, em horário de pico, mas, com o Uber Air, levará cerca de 10 minutos”.

O Uber Air possui um enorme potencial para ajudar a reduzir o congestionamento nas vias e melhorar a habitabilidade das cidades australianas – começando por Melbourne. Hoje, três em cada quatro moradores de Melbourne contam apenas com o seu carro para chegar ao trabalho, causando atrasos significativos nas principais rotas.

O congestionamento é uma preocupação crescente para as cidades ao redor do mundo, e a Austrália não está imune – atualmente, custa ao país US$ 16,5 bilhões por ano e será cerca de US$ 30 bilhões até 2030.

Design da cabine do Uber Air

O Uber Elevate revelou seu primeiro projeto de cabine, em parceria com a Safran Cabin, dando uma prévia aos passageiros que viajarão utilizando o Uber Air.

O modelo da cabine, com capacidade para quatro pessoas, tem como objetivo tornar-se um padrão amplamente aceito pelos pilotos de eVTOL (veículo elétrico para pouso e decolagem verticais). A cabine pode ser mudada para atender a diferentes desenvolvedores, é pensada para ser manufaturável e projetada com requisitos de certificação em mente.

Design dos skyports (pontos de pouso)

Oito empresas líderes de arquitetura e engenharia também revelaram novos designs para os skyports (pontos de pouso), apresentando um conceito de individualidade e modernização da estrutura de estacionamentos. Eles representam os primeiros skyports tecnicamente viáveis para um lançamento comercial em 2023.

Além de considerar as operações de eVTOL, todos os conceitos também incluem espaço para bicicletas e scooters elétricas, infraestrutura de carregamento de veículos elétricos e uma conexão com o transporte público.

Os skyports também devem se integrar à comunidade, minimizar a geração de ruído, abraçar o uso de materiais sustentáveis e planejar conscientemente o uso de energia.

Fonte: tramp.com

Biometria e QR Code serão os próximos passos dos meios de pagamento no Brasil

Os avanços tecnológicos atingiram os negócios de diferentes maneiras, transformando os hábitos de consumo em nossa sociedade. Uma dessas mudanças foi nos meios de pagamento que, nos últimos cinco anos, se transformaram de maneira expressiva, apresentando maneiras cada vez mais inovadoras de realizar transações.

Para Felipe Maffei, diretor de produtos da Elo, a tendência é que o consumidor seja livre para escolher a forma que melhor lhe convier. “Temos cada vez mais opções para o público final, como relógios, pulseiras, cartões com aproximação, serviços como Apple Pay e Google Pay, enfim, não será mais apenas o estabelecimento que vai escolher como receber, o cliente vai dizer como pagar”, comenta.

O executivo conta que na época em que a Elo surgiu, em 2011, os cartões representavam pouco mais de 10% das formas de pagamento e, assim como a companhia, foram crescendo no cenário brasileiro. Segundo pesquisa do Banco Central, realizada em 2018, 60% das transações ainda são feitas em dinheiro e 40% em cartões, com expectativa de representarem 60% nos próximos cinco anos. A Elo, atualmente, representa 15% do market share no Brasil

A Transire, empresa que fabrica terminais POS e PINPads, acredita na democratização dos meios de pagamento através de terminais mais simples, portáteis e modernos. Como produtora de terminais de pagamento, a empresa diz que a demanda por produtos mais tecnológicos vem aumentando. “Temos recebido solicitações de terminais mais simples, porém extremamente seguros e integrados com biometria. Assim também como terminais biométricos integrados com automação comercial” conta Gilberto Novaes, fundador e presidente da Transire.

Novaes concorda que os meios de pagamento utilizarão cada vez mais tecnologias que simplificam significativamente a vida do usuário. “O mercado brasileiro está avançando para a utilização do QR Code, mas acreditamos que a adoção da biometria virá muito rapidamente. Na China, por exemplo, a adoção de novas tecnologias para meios de pagamento propiciou saltos substanciais em pouquíssimo tempo, e hoje, essas soluções são encontradas globalmente”, complementa.

Com as novas tecnologias, fica o questionamento sobre os dados do usuário, mas as companhias concordam ao afirmarem que a segurança é uma das áreas mais importantes dentro das operações. Com o uso de tecnologias que se baseiam em características únicas e não copiáveis, como a autorização biométrica, a íris, a impressão digital e a voz, que são recursos muito mais difíceis de serem burlados do que simplesmente uma senha, será cada vez mais seguro optar por novos modelos de pagamento.

Este universo é muito vasto e com grande potencial para ser explorado por empresas emissoras de cartão, como a Elo. De acordo com Maffei, a companhia está trabalhando com novos emissores, que são as startups e fintechs, em ambientes 100% digitais, outra transformação característica dos últimos anos.

“Durante os primeiros anos estivemos restritos à cartela de clientes que possuíamos dos três bancos que fundaram a empresa. A partir de 2017, aumentamos nosso leque para outras instituições, como nosso primeiro case, a rede de lojas Pernambucanas. E a ideia é essa, levar cada vez mais novas soluções e ferramentas para os mais variados mercados”, explica.

Sobre o futuro dos pagamentos, o fundador da Transire acredita que será o uso da biometria. “Cartões físicos não serão mais necessários e os terminais irão captar as características biométricas no esquema 1-N, aquele em que o sistema busca na base a biometria e a valida sem necessidade de informações adicionais”, conclui o executivo.

Fonte: newtrade.com.br

O primeiro carro autônomo da Volvo e da Uber está pronto

O modelo foi projetado para viagens totalmente autônomas

A Uber acaba de anunciar uma versão de terceira geração de seu carro autônomo, desenvolvido em parceria com a Volvo. O novo XC90 SUV será construído para adequar-se à tecnologia autônoma da Uber no nível da fábrica, em vez de precisar ser adaptado como em versões anteriores do carro. A Uber começará a testar o novo carro nas vias públicas em 2020.

O projeto consumiu dois anos de desenvolvimento, e resultou num veículo que ainda traz volante e pedais, mas que, segundo a Uber, tem capacidade para operar sem interferência humana.

Vários sistemas de backup estão presentes, especificamente em torno da direção, da frenagem e da energia da bateria. “Se qualquer um dos sistemas primários falhar por algum motivo, o sistema de back-up é projetado para agir imediatamente para parar o carro”, diz a Uber, num comunicado.

A Volvo anunciou que deve usar os mesmos conceitos do veículo criado em parceria com a Uber para seus próprios carros autônomos no início dos anos 2020. “Em meados da próxima década, esperamos que um terço de todos os carros que vendemos sejam totalmente autônomos”, disse o presidente e CEO da Volvo Cars, Håkan Samuelsson, também em um comunicado.

O acordo com Volvo é sinal de que a Uber que deixar para trás em definitivo os atrasos que seu programa de carros autônomos sofreu, depois que um acidente vitimou uma pedestre no Arizona, no ano passado.

Fonte: olhardigital.com.br