Jadlog aposta em tecnologia para melhorar integração de sistemas entre embarcadores e transportadoras

A Companhia tem investido em ferramentas tecnológicas com foco em elevar a segurança, a eficiência e a robustez dos sistemas; um exemplo é a implementação da plataforma AXWAY.

A Indústria 4.0 é uma realidade incontestável na logística global, em diferentes setores, desde a manufatura até a logística e a saúde. Um levantamento feito pela TOTVS mostrou que 85% das empresas ampliaram investimentos em tecnologia durante a pandemia de Covid-19. Além disso, três em cada quatro organizações incluíram a área de TI nas discussões estratégicas do negócio.

Entretanto, a integração de sistemas é fundamental para o sucesso da Indústria 4.0. É por meio dela que se viabiliza a troca de informações em tempo real entre diferentes sistemas e equipamentos, além de melhorar a automação e a tomada de decisões.

Com foco nisso, a Jadlog tem investido em ferramentas tecnológicas que elevam a segurança, a eficiência e a robustez dos sistemas, como a implementação da plataforma AXWAY. A solução troca informações entre os sistemas de embarcadores e transportadoras, como a cotação do frete, a checagem da situação da encomenda e a confirmação da entrega.

Segundo a empresa, a plataforma está otimizando os processos e trazendo agilidade e governança para todos os tipos de integrações logísticas com clientes de todos os tamanhos. Isso pode ser feito tanto por API (Application Programming Interface, ou Interface de Programação de Aplicações), quanto por ou EDI (Eletronic Data Interchange, ou Intercâmbio Eletrônico de Dados).

“Estamos facilitando os processos de integração com essa plataforma, seguindo a tendência de investir em soluções tecnológicas que estejam 100% integradas e permitam uma visão 360 graus do negócio da Jadlog, de forma totalmente alinhada com a atuação dos nossos clientes”, observou o diretor de TI da Jadlog, Alexandro Strack. De outubro de 2022 até março de 2023, a empresa realizou perto de 300 novas integrações.

O diretor destaca que os investimentos estão ajudando a promover ganho de performance entre os sistemas de informação, melhorando a experiência dos usuários e integrações entre os diferentes sistemas na rede de relacionamento da transportadora.

De acordo com o executivo, os aperfeiçoamentos estão diminuindo o tempo de resposta entre a plataforma da empresa e a dos clientes. A meta da transportadora é alcançar, a curto prazo, um índice de 95% das respostas em menos de 1 segundo.

“Essas mudanças também se traduzem em maior rastreabilidade para as encomendas durante todo o percurso, com monitoramento constante, a localização exata e a comunicação que supre os embarcadores, os sellers de marketplaces ou os consumidores, com informações precisas e em tempo real”, analisou Strack.

Para 2023, a empresa anunciou que irá implementar novas funcionalidades offline aos sistemas e expandir o número de clientes da nova plataforma digital. Além disso, a Jadlog também tem o objetivo de lançar um novo aplicativo interativo voltado aos consumidores finais para aprimorar o relacionamento com a transportadora.

A tecnologia da comprovação de entrega: como reduz custos e melhora a gestão

O transporte rodoviário de cargas é responsável por movimentar cerca de 65% das mercadorias produzidas no Brasil, mas isso também traz desafios, como os altos custos e a falta de segurança nas estradas. Para resolver esses problemas, uma solução eficaz é adotar um sistema de monitoramento de cargas, que reduz o tempo e os custos logísticos e auxilia na gestão estratégica dos estoques, mantendo a empresa competitiva no mercado.

Atualmente, a rapidez na entrega, o monitoramento em tempo real e a comprovação de entrega digital já não são mais um diferencial, mas sim um requisito para as transportadoras que buscam se destacar no mercado. Por isso, é fundamental investir em soluções que forneçam esse tipo de serviço e ainda mais, que se integrem para que tudo isso seja feito de forma rápida e diminuindo a chance de erros.

Essa tecnologia permite acompanhar o trajeto da carga desde o ponto de partida até o destino final, identificar possíveis gargalos no processo, adotar rotas mais eficientes e permite que o cliente acompanhe todo o processo de transporte, do início ao fim. O monitoramento da carga é uma solução fundamental para garantir a segurança das cargas em trânsito, a eficiência logística e é essencial para empresas de transporte de cargas que desejam ser competitivas e oferecer um serviço de alta qualidade aos seus clientes.

Para manter o custo benefício, é importante considerar uma integração com o sistema de gestão de transportes. Afinal, quanto maior a integração entre os sistemas, mais agilidade e mais tempo hábil para outras demandas podem surgir.

A Bsoft e a Comprovei, ambas do grupo nstech, desenvolveram uma solução de integração, com a junção entre o sistema Controle de Transportadoras – sistema de gestão de transporte da Bsoft – e o Comprovei Cargo – sistema de comprovação de entrega digital da Comprovei. Com essa parceria, o transportador ou operador logístico não precisa controlar dois sistemas ao mesmo tempo. As informações da viagem lançadas no MDF-e no Controle de Transportadoras podem ser enviadas direto para o painel do Comprovei.

O Comprovei Cargo possui também um aplicativo para o motorista. Assim, a base de informações sobre os transportes é alimentada pelos profissionais em viagem e centralizadas no painel da transportadora. A tecnologia integrada ao app facilita o registro de ocorrências, permite ao transportador conferir a localização aproximada do veículo em viagem e ainda executa uma validação de canhotos via inteligência artificial. Tudo isso automatiza a comunicação entre motorista e transportadora, ou seja, significa menos tempo gasto em ligações e confirmações sobre o andamento da entrega.

Além do monitoramento em tempo real, o Comprovei Cargo também pode ser integrado com a entrega digital de canhotos e a geração de ocorrências de viagem. Isso possibilita uma ótima forma de comunicação da transportadora com o motorista e uma forma de manter o cliente atualizado do que está acontecendo durante a viagem.

Dessa maneira, a transportadora oferece uma experiência completa do transporte das mercadorias, desde a gestão até a entrega final, e tem uma gestão mais eficiente e analítica de como os transportes estão acontecendo.

Inteligência artificial caminha para regulamentação em todo o mundo

A inteligência artificial (IA) está sendo alvo de várias iniciativas de regulamentação em todo o mundo. As principais economias globais preparam legislações que buscam colocar regras para o desenvolvimento, implantação e utilização da tecnologia, coibindo abusos e garantindo os direitos dos usuários.

No final de março, uma carta aberta assinada por Elon Musk, ex-investidor da OpenAI, e mais de dois mil pessoas e organizações ligadas ao setor tecnológico, alertou sobre os riscos da ferramenta e propôs a suspensão das pesquisas sobre IA por seis meses. No entanto, as novas iniciativas e os relatos de mau uso continuam aparecendo a topo vapor.

Os problemas são variados e envolvem vazamento de dados de usuários, violação de direitos autorais e manipulação social e política, bem como a responsabilização das empresas sobre os atos realizados pela tecnologia. Além disso, em abril, uma IA chamada ChaosGPT ficou famosa por seus planos de controlar o humano e tentar destruir a humanidade.

Por isso, conheça os planos de cada governo para controlar a inteligência artificial:

União Europeia
A Lei de Inteligência Artificial da União Europeia, apresentada em 2021, proíbe o uso da IA em serviços críticos que possam ameaçar os meios de subsistência ou encorajar comportamentos destrutivos. Todavia, permite que a tecnologia seja usada em outros setores sensíveis – como a saúde – com segurança máxima.

Estados Unidos
A administração de Biden publicou orientações amplas para o uso seguro da IA. Além de que governos estaduais e municipais estão desenvolvendo suas próprias regulamentações. A Declaração de Direitos da IA fornece recomendações para o uso seguro de ferramentas nos setores público e privado. Embora não seja juridicamente vinculativa, serve como um guia para os legisladores.

Canadá
Um projeto de lei apresentado pelo Parlamento canadense em junho de 2022 inclui a Lei de Inteligência Artificial e Dados (AIDA). Vale ressaltar que ela não proíbe o uso de ferramentas automatizadas de tomada de decisão, mesmo em áreas críticas. Contudo, os desenvolvedores devem criar um plano de mitigação para reduzir os riscos e aumentar a transparência ao usar IA.

China
Recentemente, a China introduziu uma lei que regula o uso de algoritmos online para fins de marketing de consumo pelas empresas privadas. Essa lei exige que as empresas informem os usuários sobre o uso de IA para marketing e proíbe o uso de dados financeiros do cliente para anunciar o mesmo produto a preços diferentes.Lei chinesa não trata de IA usada pelo governo.

Reino Unido
O regulador de concorrência do Reino Unido, a Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA), anunciou que iniciará uma análise sobre o impacto da inteligência artificial nos consumidores, empresas e economia do país, considerando se novos controles são necessários em tecnologias como o ChatGPT da OpenAI.

Brasil
No Brasil, um projeto de Lei (PL 2338/23) propõe a criação de um órgão responsável por implementar as regras sobre a IA em todo o território nacional, com foco em fiscalização e incentivo à inovação. O texto proíbe o uso de sistemas de IA que possam acarretar discriminação direta, indireta, ilegal ou abusiva, além de regular a utilização de dados sensíveis biométricos.

Grandes marcas trocaram ferramentas para usar a tecnologia da Frete Rápido

O atendimento ao cliente é, hoje, um dos pontos mais importantes e que diferenciam as empresas em meio a concorrência. Nesse cenário, a logística exerce um papel fundamental e, por esse motivo, as soluções tecnológicas apoiam os negócios em todas as etapas do processo, tornando-o mais eficaz e gerando resultados positivos.

Segundo o estudo “Panorama da Gestão Logística no E-commerce Brasileiro” da logtech Frete Rápido, 48% das lojas virtuais possuem expectativas de crescer entre 10% e 30% para este biênio ao aplicar estratégias de Marketplace In, multiorigem com dark stores e ship from store.

Nesta busca por crescimento e rentabilidade, grandes marcas têm realizado a troca de fornecedores. Empresas como Nestlé, Klabin, Havan, entre outras, encontraram no Hub de Transporte Digital da Frete Rápido a resposta aos desafios logísticos em diferentes etapas. “A experiência com a plataforma tem sido de aprendizado e melhorias para nossa operação, que hoje entrega aos nossos clientes o status das encomendas”, afirma Juliana Furtado, National Logistic Analyst da Klabin.

O Grupo DPSP, após a troca de ferramentas utiliza tecnologias nativas no HUB FR para otimizar as estratégias de Ship From Store e Delivery.

A Mondial, fabricante reconhecida de eletrodomésticos, passou a ter um gerenciamento unificado e escalável com a nova plataforma. A partir da integração proporcionada pela Frete Rápido, as empresas do grupo estão aptas a entregar uma experiência aprimorada para os clientes, além de contar com diversos benefícios internos, como otimização de processos. A Havan também optou pela mesma tecnologia por sua alta performance de integrações e a robustez de suas funcionalidades.

Já a Nestlé fez migração do software pela liberdade de aplicar estratégias como a multiorigem, que permite gerenciar toda a trajetória do pedido. A Chevrolet, por sua vez, pode lançar o seu marketplace de autopeças e tem acelerado a gestão logistica de suas concessionárias por meio da arquitetura guarda-chuva da Frete Rápido, que consiste na conta master e suas subcontas para facilitar o gerenciamento.

“Implementamos a Frete Rápido na Shoptan durante o ano de 2022 e, em pouco tempo, já colhemos grandes resultados. A escolha se deu pelo atendimento e comunicação, que são diferenciais e tem fortalecido a parceria dia após dia”, comenta Augusto Palomo, CEO da Shoptan, startup de soluções digitais e comércio eletrônico.

Os resultados dessas trocas de software falam por si. Esses são os pontos que culminam em geração de receita e reputação de marca para as companhias:

– Integração confiável para aplicar estratégias omnichannel;
– Redução nos custos com frete;
– Otimização de processos;
– Redução de demandas do SAC;
– Mais conversão e fidelização.

“No futuro as operações omnichannel serão chamadas somente de operações, ainda há um longo caminho para trilharmos, entretanto, o consumidor já espera ter a mesma experiência de compra em todos os canais. Nosso trabalho e fornecer todo o background tecnológico para que nossos clientes e parceiros atendam as necessidades e anseios dos consumidores.” finaliza Eduardo Bragança, Head de Marketing da Frete Rápido.

Shopify vende braço de logística e dispensa 20% dos funcionários

A Shopify anunciou na última quinta-feira (04/05) a demissão de 20% do seu quadro de funcionários e a venda da sua operação de logística para a americana Flexport. O comunicado foi feito pelo CEO da Shopify, Tobias Lütke.

Com sede em Ottawa, no Canadá, a Shopify comercializa softwares para lojas online e sistemas de varejo de pontos de venda. No ano passado, a empresa reportou um crescimento nas vendas com o auge da pandemia, mas, em julho, cortou 10% dos funcionários. Neste último trimestre, encerrado em 31 de março, a Shopify registrou receita de US$ 1,51 bilhão (R$ 7,5 bilhões).

Competição com Amazon
A empresa canadense estava investindo nos seus ativos de logística e, há menos de um ano, adquiriu a startup de entrega Deliverr. A venda da operação (que inclui a Deliverr) para a Flexport é uma tentativa de competir com a Amazon em entregas domiciliares de comércio eletrônico.

No comunicado da empresa, Tobias Lutke destaca a infraestrutura de logística como uma “missão secundária” da Shopify, que ainda terá uma participação de 13% na Flexport. As demissões deverão afetar mais de 2 mil funcionários.

Serviços de entrega apoiam pequenos negócios com soluções logísticas e treinamento

Correios e Mercado Livre dividem a liderança na estreia da categoria na pesquisa Datafolha.

Pela primeira vez, a pesquisa O Melhor de São Paulo avalia os serviços de entrega de encomendas. Sob o ponto de vista dos paulistanos entrevistados pelo Datafolha , os melhores desempenhos deste segmento foram obtidos pelos Correios e pelo Mercado Livre, que dividem a liderança com, respectivamente, 25% e 24% das menções.

Cada vez mais valorizada por quem compra pela internet, a entrega ágil é possível quando as empresas, no caso dos marketplaces, usam dados para entender padrões de consumo e mapear quais itens têm mais saída em determinados locais e períodos, explica Vinícius Picanço, professor de operações e sustentabilidade do Insper.

O entendimento do comportamento do consumidor permite aprimorar o planejamento e a organização da cadeia logística com o pré-posicionamento dos estoques, ou seja, com o armazenamento dos produtos nos centros de distribuição (CDs) mais próximos das regiões em que a demanda é maior.

Em cidades que não comportam grandes centros, como São Paulo, armazéns de pequeno porte ajudam a diminuir o tempo entre a finalização da compra e o recebimento do pedido, afirma o professor.

Na capital, o Mercado Livre possui CDs em formatos menores, que atuam em diferentes etapas da logística. Os maiores armazéns em São Paulo, os “fulfillments”, estão nas cidades de Cajamar, Franco da Rocha e Araçariguama, e guardam os estoques dos vendedores —inclusive de pequenos e médios— para enviá-los às cidades vizinhas com mais rapidez.

Para atender estados brasileiros onde ainda não há um CD, expande-se a frota de veículos inclusive com aviões, diz Thaís Nicolau, diretora de branding da multinacional no Brasil e na América Latina. O investimento permite que 80% dos produtos sejam entregues em até dois dias, ante 70% em 2021. folha mercado Receba no seu email o que de mais importante acontece na economia; aberta para não assinantes.

Além de estocar mercadorias no CD para acelerar a entrega, pequenos e médios negócios que integram o marketplace têm acesso a conteúdos básicos para trabalhar melhor com a plataforma. São dadas dicas de vendas, de preenchimento da descrição do item no site e até de fotografia, por exemplo, já que as avaliações dos clientes sobre anúncio e atendimento são monitoradas pela multinacional e refletem na reputação da loja parceira no site.

“Queremos ser um local com a melhor qualidade e os melhores produtos, e isso é uma via de mão dupla com os vendedores. Ao mesmo tempo em que proporcionamos um acesso gigantesco para eles, precisamos que eles entreguem tudo que é prometido”, diz Nicolau.

Os Correios dispõem de ações semelhantes para dar suporte aos pequenos empreendedores. Como treinamento, há o programa AproxiME, que oferece consultorias às empresas que operam pela internet, afirma Fabiano Silva dos Santos, presidente da estatal.

“A transformação digital impulsiona novas necessidades de consumo da população e isso vai ao encontro da nossa estratégia de ser o principal parceiro do ecommerce nacional e internacional. Para isso, estamos investindo em infraestrutura e na modelagem de produtos e serviços para tornar os Correios cada vez mais atrativos e a principal escolha dos clientes.”

Pequenos negócios do comércio eletrônico podem contratar o serviço Correios Log+, um pacote com a tecnologia fulfillment, no qual a estatal se responsabiliza pelo armazenamento do estoque e, quando uma venda é feita, também cuida das etapas de separação do pedido, embalagem e entrega.

A estatal realiza envios mais rápidos por meio de serviços como o Sedex Hoje, que atende a capital paulista e outras 13 cidades, no qual as entregas são feitas no mesmo dia e podem ser acompanhadas em tempo real. Hoje, segundo Silva, cerca de 2 milhões de encomendas são entregues diariamente no Brasil, e para isso os Correios possuem 23 mil veículos na frota, entre furgões, caminhões e motocicletas, além de sete barcos e 12 aeronaves.

*CORREIOS*
25% das menções

Fundação
1663

Unidades
10,7 mil agências, 8,2 mil unidades operacionais e 85 lockers no país

Funcionários
87,4 mil

Faturamento
R$ 20,5 bilhões em 2022

Crescimento
Redução de R$ 1,5 bilhão em comparação com 2021

“Nossa qualidade operacional, nossa infraestrutura instalada e nossa cobertura permitem a todos os paulistanos —cidadãos, pequenos e médios empreendedores, grandes empresas e entes governamentais— o acesso a um serviço de excelência, assinado por uma marca com 360 anos de história e reputação”
Fabiano Silva dos Santos, presidente dos Correios

*MERCADO LIVRE*
24% das menções

Fundação
1999

Unidades
Presente em 18 países

Funcionários
39 mil na América Latina, sendo 15 mil no Brasil

Faturamento
US$ 10,5 bilhões de receita líquida total (no Brasil, US$ 5,6 bilhões)

Crescimento
49% na receita líquida total, e 44,6% na receita do Brasil

“Investimos muito em ampliar os centros de distribuição e a frota —temos aviões, caminhões, vans, motos, e pensamos no meio ambiente com os veículos elétricos. É muito difícil encontrar outra marca que tenha o mesmo ecossistema, ofereça a melhor experiência para o consumidor e diferentes opções para os vendedores”
Thaís Nicolau, diretora de branding do Mercado Livre no Brasil e na América Latina

Brasil recebe pela primeira vez a Web Summit, a maior feira de tecnologia e inovação do mundo

Pela primeira vez fora da Europa, o evento reúne pequenos e grandes desenvolvedores de tecnologia para debater temas como meio ambiente, educação, inteligência artificial e ciência de dados.

Começou na última segunda-feira (1º), no Rio de Janeiro, a Web Summit, a maior feira de tecnologia e inovação do mundo.

Apresentação de aplicativo e QR Code logo na entrada, para não fugir do tema. O mundo aterrissou no Rio para acompanhar o que acontece de novidade na tecnologia. Uma ucraniana de uma pequena empresa de start up se interessa pelo desenvolvimento de drones, tão necessários para o seu país, neste momento de guerra contra a Rússia.

Pequenos e grandes desenvolvedores de tecnologia estão reunidos no Rio Centro, na Zona Oeste da cidade. Todos os 17 mil ingressos da Web Summit foram vendidos. Essa multidão veio em busca de conhecimento, mas, principalmente, de trocas e de parcerias.

“Aqui, a gente consegue, não só conectar com investidores, mas com outras pessoas da nossa área e pessoas de impacto, especificamente”, disse uma das participantes.

É a primeira vez que a Web Summit, a maior feira de tecnologia e inovação do mundo, acontece fora da Europa. Muda o endereço, mas mantém o interesse universal em temas atuais discutidos e apresentados aqui: meio ambiente, educação, inteligência artificial, ciência de dados. É o presente e o futuro de olho na tecnologia e tudo o que ela promove.

A fila era para garantir vaga na abertura do evento. Vão ser 300 palestrantes em quatro dias. No palco principal, plateia lotada para um dos debates sociais mais importantes do momento: a jornalista Maju Coutinho e Ayo Tometi, uma das fundadoras do movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam).

“Eu acredito que um movimento que está celebrando 10 anos este ano, é para ser celebrado, debatido, servir como exemplo, e a gente também fazer uma troca entre o movimento que vem de fora com os movimentos importantes, movimentos negros importantes que existem no Brasil”, declarou a apresentadora Maju Coutinho.

Ayo Tometi disse que nenhum de nós está livre de sofrer racismo, por isso, é tão importante falar sobre isso em um evento como esse. É impressionante como o Vidas Negras Importam se espalha pelo mundo, e em todos os países a tecnologia é uma “aliada para que a nossa luta consiga seguir em frente”.

E a noite se encerrou com Luciano Huck e Txai Suruí – como conectar a Amazônia.

“O Brasil cresceu dando as costas para a Amazônia. Então a gente colocar a Amazônia como protagonista e entender que é um ativo fundamental para o equilíbrio do planeta, e poder discutir isso abertamente em um evento – que eu acho que é um dos eventos mais importantes do mundo sobre inovação, sobre tecnologia – acho fundamental”, disse o apresentador.

“No meu povo a gente faz um trabalho de biomonitoramento do nosso território, onde a gente usa drones, GPS, celulares, mostrando como é possível a Amazônia de pé, viva e trazendo conhecimento dos povos originários… A nossa luta, e mostrando que isso é uma luta de todos”, declarou Txai Suruí, que é porta-voz internacional dos povos indígenas brasileiros.

E o Cristo Redentor ganhou as cores rosa, laranja e amarela, para dar as boas-vindas do Rio à Web Summit.

Investimentos em novos dispositivos tecnológicos garantem operações logísticas mais ágeis, seguras e robustas

Sistemas cada vez mais seguros, eficientes e robustos são exigências de mercado que se intensificaram com os avanços da tecnologia e a aceleração da digitalização nestes últimos anos, ajudando a trazer milhões de novos consumidores apara o e-commerce e elevando as vendas a patamares até então inalcançáveis.

A necessidade da tecnologia tornou-se imperiosa para todos os players do comércio eletrônico, especialmente os operadores logísticos do last mile, que precisam de soluções tecnológicas 100% integradas com todas as etapas da operação e os clientes, para oferecerem uma experiência positiva, sejam eles embarcadores ou consumidores.

Integração logística
A adoção de plataformas que realizam a integração logística de forma prática e ágil é talvez o ponto inicial e mais crucial para que toda essa engrenagem tecnológica caminhe, já que se trata da troca de informações entre a transportadora e o embarcador que irá se refletir no consumidor, que aguarda o recebimento de sua encomenda.

Nesse sentido, as plataformas de integração logística, por troca de arquivos (EDI) ou plugins, são alternativas mais usuais, que permitem de maneira aberta e simples que as soluções tecnológicas em nuvem – como Vtex, Nuvemshop. Intelipost, Magento e WooCommerce, que sustentam as lojas virtuais de varejistas de diversos tamanhos – interajam com o sistema do operador logístico parceiro.

As integrações logísticas via API (Application Programming Interface, ou Interface de Programação de Aplicações) estão ainda mais na mira dos investimentos das transportadoras, por serem formas mais modernas e promoverem a interação dos sistemas dos embarcadores e dos operadores logísticos diretamente pela internet.

Tanto por um caminho como por outro, o fato é que as plataformas de integração logística estão trazendo otimização nos processos, agilidade e governança para os players, com funções que permitem a cotação do frete, a checagem da situação da encomenda e a confirmação da entrega, além da possibilidade de gerar faturas e cobranças.

Tecnologia sempre atualizada
No caminho sem volta de investimentos em novas ferramentas, também é necessário que as transportadoras substituam tecnologias ultrapassadas, e que se tornaram vulneráveis com o passar do tempo, por novos dispositivos de segurança como os firewalls, as já citadas APIs e tudo através de uma comunicação criptografada (https), que garante maior segurança no ambiente técnico e de troca de informações da empresa, respeitando a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) e os clientes que confiam seus dados à transportadora.

Tratando-se de robustez de sistemas, os investimentos em infraestrutura tecnológica devem ser constantes e com atualizações periódicas, seja na arquitetura dos bancos de dados como na instalação de novos equipamentos de rede, que ajudam a promover um maior ganho de velocidade e uma melhor experiência para os usuários e para as integrações entre os sistemas.

Todos esses aperfeiçoamentos acabam acelerando o tempo de resposta das plataformas para os usuários dos sistemas dos embarcadores e, também, em relação a outras plataformas logísticas. Em um mercado tão competitivo e que demanda informações em tempo real, a meta é alcançar, em curto prazo, um índice de respostas entre sistemas que não passem de um segundo apenas.

Na prática, esses aperfeiçoamentos se traduzem em melhor rastreabilidade da encomenda durante todo o percurso, com um monitoramento constante, a localização exata e a comunicação que supre com informações precisas, e em tempo real, os embarcadores, os sellers de marketplaces ou os consumidores.

Operar em um ambiente tecnológico saudável, ágil, seguro e muito disponível, com soluções fáceis e simples em termos de integração logística, bem como eficientes nas demandas internas e dos clientes é, portanto, primordial não só para atender às atuais exigências de mercado, mas também para o sucesso nas operações do e-commerce.

Com rastreio de entrega para consumidor final, eSales lança plataforma Next Mile

A eSales lançou a plataforma Next Mile com objetivo de oferecer uma solução de acompanhamento de transporte dos produtos e serviços dos clientes. A ferramenta surge como um serviço complementar ao sistema TMS Entregou, que faz o monitoramento do transporte de produtos B2B.

Por meio da solução, a empresa envia um SMS com um link para o cliente, em que ele pode rastrear o caminho de chegada do produto adquirido e até entrar em contato com o entregador. O Next Mile também pode ser utilizado de forma independente, por comércios que querem acompanhar a entrega de produtos dentro da cidade ou em municípios próximos.

“A partir de agora, nós podemos fazer com que qualquer empresa possa oferecer ao seu cliente final uma experiência de previsibilidade. O sistema nasce para o B2C”, explicou o CEO da Next Mile e conselheiro da eSales, Marcelo Vieira.

“O grande ganho é olhar o processo logístico como um todo. Mas o Next Mile é uma solução por si só, assim como o Entregou. Eles podem andar juntos ou separados, de acordo com a dor de cada empresa”, complementou o CRO da eSales, Voltér Luís Trein.

Segundo a empresa, o controle do deslocamento é feito por geolocalização e automatiza todo o procedimento. Quando o entregador estiver no local, automaticamente a plataforma já envia a informação de que o produto chegou no destino. O Next Mile também garante que a empresa tenha acesso a dados que confirmam tentativas frustradas de entrega e até à carga de bateria do celular do entregador – já que este foi um dos problemas identificados no processo.

A eSales explica que a tecnologia é capaz de reduzir os custos de entrega entre 30% e 35%. E uma das formas é eliminar a etapa de contratação de uma empresa, para se aproximar do prestador de serviços. “Na hora de fazer a gestão de uma companhia de entregas, se paga tributos duas vezes. Mas com o Next Mile, se eu quiser, eu posso trazer o entregador autônomo para dentro do meu processo e gerenciá-lo”, afirmou Vieira.

O Next Mile já foi contratado por clientes da eSales, monitorando, em média, 150 mil entregas por dia, com picos de 320 mil, na aplicação. Um deles é a TK Elevator, que utiliza a ferramenta para gerenciar a reposição de peças e o deslocamento de técnicos para a manutenção dos elevadores.

Qual o futuro dos marketplaces no Brasil?

Com o passar dos anos e o avanço da tecnologia, os marketplaces se tornaram um dos principais canais de comércio no Brasil, permitindo que empresas de diferentes tamanhos e setores possam oferecer seus produtos e serviços online para um público muito maior. Mas qual será o futuro dos marketplaces no país?

De acordo com o “Cenário da Adoção do Marketplace Online” – pesquisa realizada pela Mirakl, em 2021 – 86% da população brasileira reconhece as compras online como a forma mais favorável para consumir produtos. No ano seguinte, a pesquisa feita pela Retail X, mostrou que o varejo digital brasileiro registrou o maior crescimento durante o ano, registrando um total de US$ 8,1 bilhões (R$ 39,2 bilhões), e a estimativa é que, em 2023, tenha um crescimento estimado em R$ 185,7 bilhões segundo levantamento recente da ABCOMM (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico).

Os marketplaces no Brasil têm um futuro promissor, pois têm sido uma opção cada vez mais popular para compras online. Essa popularidade é impulsionada pelo fato de que os marketplaces oferecem uma ampla variedade de produtos de diferentes fornecedores, permitindo aos consumidores encontrar o que precisam em um só lugar, com entrega do pedido até no mesmo dia.

Pensando nisso, listo abaixo 3 tendências para os marketplaces nos próximos anos:

Mudança no comportamento dos consumidores

Após a mudança repentina por conta da crise sanitária da Covid-19 e o avanço da tecnologia, muitos consumidores adotaram a prática de comprar seus produtos através da internet e se tornaram mais exigentes em relação a alguns processos, como a entrega, que deve ser sempre rápida e a troca ou devolução de um produto sem maiores transtornos. Por mais que as compras sejam realizadas à distância, os clientes continuam com altas expectativas para receber seus produtos em ótimo estado e com um atendimento eficiente.

Com o passar dos anos, muitas coisas mudaram, mas, o desejo de ser bem atendido e ter sucesso em uma negociação, continua o mesmo. Com a diferença na rotina do consumidor, é necessário que os marketplaces tenham um planejamento para atingir todas as expectativas e necessidades dos clientes, gerando valor aos mesmos.

Hoje, os marketplaces contribuem com a confiança do cliente no momento da compra online. Ter uma grande empresa por trás da venda faz com que eles percam o “medo” de estar se envolvendo em uma fraude ou golpe, além disso, traz a garantia de que caso aconteça qualquer problema, terão o suporte necessário para que seja resolvido.

Concorrência no mercado brasileiro

O mercado brasileiro é altamente competitivo, e isso acontece pois diversas empresas disputam a preferência dos consumidores a todo tempo, fazendo com que o setor se expanda e tenha mais opções de mercadorias e serviços. Mas o que observamos com muita clareza, é que os comércios digitais brasileiros são obrigados a pensarem fora da caixa para conseguirem se equiparar aos players internacionais, como a Amazon que está presente no mercado há alguns anos e a SHEIN e a Shopee, que se consolidaram aqui mais recentemente. O motivo de eles ‘roubarem’ os holofotes do mercado nacional, se deve as opções de entrega e aos produtos com custo benefício que enchem os olhos do consumidor, e que não são encontrados com essas opções facilmente aqui.

Essa competição que acontece entre os marketplaces é normal, é uma forma de estratégia que muitos estabelecimentos utilizam para se sobressaírem. Se realizarmos uma pesquisa, é possível ver que existe uma variedade de valores em cima do mesmo produto, fazendo com que os consumidores tenham uma preferência pelas lojas que estão mais em conta. Um diferencial que as empresas adotam para gerar uma experiência melhor para os consumidores, é a utilização de cupons de descontos e frete com um valor mais acessível.

Consolidação dos big players

A consolidação dos “big players” está cada vez mais presente no comércio online. Esse processo ocorre quando uma grande empresa se funde ou adquire empresas menores, para ganhar mais escala e aumentar sua participação no mercado, diminuindo a concorrência.

Enquanto nos EUA existem três a quatro marketplaces consolidados, como Amazon, eBay, Walmart e Aliexpress, no Brasil este número é de duas casas decimais. A tendência é que as pequenas sejam absorvidas ou dizimadas pelas grandes, e isso não é necessariamente ruim, pois mantém o mercado mais focado.