Cielo já trabalha com pagamento pelo WhatsApp

O WhatsApp deu início no Brasil ao serviço de pagamentos feitos por pessoas para empresas pelo app. A novidade permite que o consumidor compre um produto ou serviço sem sair do aplicativo.

Neste início, o serviço está disponível apenas para pequenas empresas que usam a versão Business do app. No momento a Mercado Livre, Mercado Pago, Itaú, Rede e Cielo operam a funcionalidade.

Tudo acontece de maneira muito simples e intuitiva. O usuário do WhatsApp navega por produtos e serviços dentro do WhatsApp do lojista, escolhe o que deseja comprar, adiciona ao carrinho e realiza o pagamento dentro do próprio aplicativo. O pagamento pode ser com cartão de débito, crédito e pré-pago.

Mais agilidade via WhatsApp
A Cielo, informa que a solução permite uma jornada de compra ainda mais ágil e completa, que facilita o fluxo das transações de pagamentos para os lojistas. Para os lojistas, cria-se mais um canal de vendas, oferecendo desde o atendimento personalizado ao cliente até o pagamento seguro.

O lojista que já é cliente Cielo também poderá trabalhar com o Receba Rápido, solução que já vem no serviço de Pagamento no WhatsApp e permite que o lojista receba suas vendas em até dois dias úteis e melhore o fluxo de caixa.

Dessa forma, não é necessário esperar 30 dias ou mais para ter o dinheiro na conta. A Cielo entende que essa vantagem também traz um maior poder de negociação com fornecedores e evita rupturas de estoque.

Segurança é ponto sensível em pagamentos via WhatsApp
Sobre segurança, a Cielo informa que o lojista terá toda a segurança e tecnologia de ponta da companhia. As transações serão criptografadas e seguem os padrões PCI (Payment Card Industry), obedecendo a rígidos critérios de segurança e proteção em várias camadas.

Essa tecnologia substitui informações confidenciais dos consumidores, que, como informa o WhatsApp em nota, “não expõe nenhuma informação sensível da conta, reduzindo o risco de fraudes”.

Uma tecnologia que, segundo o WhatsApp “nem mesmo o vendedor terá acesso às informações de pagamento tokenizadas”. Bandeiras Visa e Mastercard, parceiras do WhatsApp no negócio, irão realizar a tokenização dos cartões.

Ainda sobre segurança, o consumidor também terá uma senha. Essa senha poderá ser substituída por impressão digital ou reconhecimento facial, como o usuário preferir. Caso haja alguma mudança no aparelho, como troca de números ou chip, todo o processo de autenticação precisará ser refeito.

Caminho sem volta
Toda a praticidade do WhatsApp e sua contribuição nas relações entre clientes e empresas é fato. Essa evolução pode ser atestada em números. De acordo com pesquisa realizada pela Opinion Box, 80% dos brasileiros utilizam o WhatsApp para se comunicar com as marcas. As principais finalidades são: a busca por informações (82% dos entrevistados), suporte técnico (68%) e a compra de produtos e serviços (57%). O percentual é maior entre as pessoas das classes A e B (85%).

Em outro levantamento, da Loja Integrada, 75% dos pequenos e médios empresários utilizam o aplicativo como canal direto de vendas com seus clientes. Além disso, quase 68% dos lojistas afirmam usá-lo como principal ferramenta de atendimento, seguido pelo Instagram (15%) e o e-mail (5,6%).

Como vemos, com essa novidade do WhatsApp certamente impulsionará ainda mais o varejo online. Fica a dúvida sobre a conformidade no uso de dados dos clientes por empresas com a Meta, detentora do WhatsApp. Mesmo que se trate de um caminho sem volta essa a questão de dados compartilhados, é crucial que os usuários sejam conscientizados sobre os riscos e informados sobre o uso e compartilhamento.

MáximaTech atualiza aplicativos para otimizar controle de entregas

A MáximaTech anunciou que os aplicativos maxMotorista e maxRoteirizador foram atualizados e ganharam funções para controle de entregas por parte das distribuidoras, além de melhorias na usabilidade.

Segundo a empresa, a atualização do maxRoteirizador permite que a roteirização de entregas seja feita mais rapidamente, levando apenas alguns segundos, a partir de motor próprio para cálculo de rotas. Além disso, o sistema se utiliza de outras fontes para roteirização para garantir sempre alta disponibilidade no processo.

A aplicação também passa a contar com um recurso que possibilita que dois ou mais carregamentos distintos sejam unidos, ou separados, para serem enviados pelo mesmo motorista, ou não. A empresa divulgou que outra nova funcionalidade do sistema permite a montagem de pedidos de diferentes filiais em uma única pré-carga. Ao final da montagem, o sistema divide automaticamente os carregamentos.

O CPO da MáximaTech, Bruno Simião, explicou que esses recursos foram desenvolvidos para otimizar o tempo operacional gasto na montagem de carregamento nas empresas, além de adicionar mais estratégia ao processo. “As novas funções permitem que as empresas ganhem tempo na montagem de cargas, além de conseguirem vincular os pedidos em um único romaneio, independentemente do número de filiais de que eles sairão. Com isso, é possível fazer mais entregas em um menor tempo”, comentou.

Já o maxMotorista permitirá um maior controle das entregas de mercadorias. Com a otimização, os pedidos podem ser sequenciados e conferidos segundo a ordem de entrega, visualizando essa informação diretamente no mapa no aplicativo do motorista. Os novos recursos também permitem ao motorista checar mais detalhes sobre as entregas, de acordo com seus romaneios e informações dos carregamentos, como valor do pedido, volume e peso da carga, foto do canhoto da nota fiscal e reenvio do XML da nota fiscal.

O maxMotorista passou a fazer a validação da foto do canhoto da nota fiscal, que deve ser enviada pelos entregadores, durante as ações de entrega. Com o novo recurso, as imagens enviadas pelos motoristas passam por uma checagem, que é feita em poucos instantes com o uso de Inteligência Artificial, assegurando que, de fato, é um canhoto para que possa ser armazenado de maneira segura no sistema, gerando relatórios para auditoria, e eliminando a necessidade de guarda do documento fiscal obrigatório em papel.

Segundo a empresa, outra novidade é a atualização a obrigatoriedade da foto de itens devolvidos, que exige que o motorista justifique o motivo da devolução e capture uma imagem para checagem do estado que essas mercadorias estão retornando ao depósito, o que dá transparência e evita problemas entre as partes.

Ainda com intuito de garantir o controle e a segurança das frotas, os entregadores têm a opção de “finalizar o romaneio” no aplicativo quando retornarem com o caminhão para a empresa.

Simião também explica que, para melhorar a experiência do usuário no aplicativo, o maxMotorista ganhou uma nova interface organizada com uma disposição de elementos mais intuitiva. “Nossa ideia é trazer mais segurança e controle para as entregas, além de melhorar a experiência dos usuários dentro da aplicação, levando mais agilidade e facilidade para gerenciar os recursos oferecidos”, destacou o executivo.

Principais desafios do same day delivery e como usar a tecnologia como aliada

A ascensão dos superaplicativos de same day delivery moldou um novo hábito de consumo nos últimos anos. Com isso, os clientes se acostumaram com a conveniência de poder pedir, em poucos cliques, uma refeição ou as compras de supermercado.

Além disso, o aumento expressivo das compras on-line durante a pandemia fez com que empresas de diversos setores abraçassem o desafio de entregar seus produtos com a mesma agilidade de um delivery de comida.

O fato é que essa demanda por agilidade está se tornando cada vez mais popular entre os compradores. Segundo o Mindsight, 73% das pessoas já esperam que as empresas ofereçam opções de entrega para o mesmo dia. Outra pesquisa, feita pelo Capterra, aponta ainda que 56% não compraria de marcas que oferecem fretes caros e com alto prazo de entrega.

Para entrar nessa corrida pela entrega mais rápida e barata, muitas empresas estão agindo às pressas e sem garantir a otimização de seus recursos. Dessa forma, as organizações até conseguem fazer com que seus produtos cheguem mais rápido até as mãos do cliente, mas comprometem – e muito – a sustentabilidade financeira do negócio.

Para as operações logísticas, esse novo modelo apresenta desafios e oportunidades. Existem muitos gargalos a serem superados e, para competir no novo cenário, os gestores precisam ser estratégicos na forma como usam a tecnologia para alcançar seus objetivos.

A boa notícia é que é possível inovar nas operações de same day delivery e, ao mesmo tempo, garantir a eficiência dos processos e a satisfação dos clientes. Para isso, a primeira análise necessária a ser feita é dos desafios para, então, entender como superá-los.

QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS DESAFIOS NA ÁREA?
Gargalos nos processos resultam em operações ineficientes, baixa produtividade e, consequentemente, lucros menores. E quando se trata do same day delivery, as perdas podem ser ainda mais significativas, pois, para entregar a agilidade que os clientes exigem, muitas operações acabam propositalmente deixando de lado a otimização de custos. Por isso, é necessário estar atento a algumas dificuldades que podem comprometer os resultados das operações e a satisfação do cliente:

Falta de escalabilidade: para oferecer entregas expressas, é preciso manter o estoque de produtos bem próximo da região atendida, ou seja, ganhar poder de escala. Isso quer dizer que, na maioria das vezes, as empresas precisam investir em vários hubs de distribuição ou dark stores. Com isso, é fundamental adotar processos e ferramentas escaláveis, que possam ser replicados nas várias filiais, já que essas operações deverão trabalhar em conjunto e garantir a padronização dos serviços.
Roteirização e despacho ineficientes: no same day delivery, a roteirização e o despacho devem ser feitos em pouquíssimo tempo, algo praticamente impossível com processos manuais. Isso porque o tempo entre a criação do pedido e a entrega é muito menor do que em uma operação logística convencional – que realiza um planejamento de rotas para o dia seguinte. Por isso, é essencial investir em automação de tarefas para que os processos logísticos sejam mais ágeis e otimizados.
Falta de flexibilidade para ajustes na rota: nesse modelo de operação, sempre que chega um novo pedido, é necessário buscar o entregador mais próximo para incluir um novo serviço na rota. Essa tarefa é praticamente impossível de ser feita manualmente e sem uma ferramenta capaz de alterar rotas já iniciadas.
Altos custos operacionais: rotas não otimizadas, má gestão dos entregadores, baixo aproveitamento dos veículos, ocorrências sem tratativas adequadas. Tudo isso pode elevar os custos operacionais e comprometer os resultados da empresa.
POR QUE INVESTIR EM TECNOLOGIA PARA O SAME DAY DELIVERY?
A automatização dos processos manuais na logística é fundamental para aumentar a eficiência, produtividade e redução de custos. Por meio dela, os processos são realizados de forma mais ágil e com maior precisão, ao mesmo tempo que as chances de erros são reduzidas. Isso significa que os negócios podem lidar com mais pedidos em menos tempo, permitindo que os esforços manuais sejam direcionados para outras áreas mais importantes e analíticas.

Além disso, as novas tecnologias, especialmente os SaaS (Software as a Service) contam com o armazenamento em nuvem, que facilita o acesso aos dados de qualquer lugar, a qualquer hora, independentemente do dispositivo que estiver usando. Ou seja, é mais segurança para os dados da operação.

Outro ponto positivo é que a maioria das ferramentas líderes de mercado possibilitam a integração entre sistemas, permitindo o compartilhamento de informações entre diferentes plataformas. Isso pode ajudar a eliminar a redundância de dados, tornar os processos de trabalho mais eficientes e reduzir os custos. Por isso, a tecnologia pode ser uma grande aliada das empresas, otimizando processos e permitindo que o trabalho humano seja direcionado para as atividades que precisem do manual.

Torre de controle: a solução para o desafio da visibilidade na logística

Atualmente, em um mundo cada vez mais digital, não é possível falar em máxima eficiência dos processos logísticos sem a utilização de uma torre de controle. Acontece que, diante da crescente quantidade de pedidos on-line, do aprimoramento do e-commerce, da ampliação da demanda por entregas rápidas e de um consumidor cada vez mais exigente, é essencial contar com uma central de informações que ajude a monitorar cada passo da operação.

Neste sentido, a palavra-chave para definir a importância de uma torre de controle para uma logística eficiente é a visibilidade. A dificuldade de visualizar a operação cresce conforme aumenta a escalabilidade do negócio e pode gerar ineficiências que elevem o custo logístico, como atraso nas entregas, desencontros nos centros de distribuição, cruzamento de rotas, paradas desnecessárias, falta de informações precisas sobre o tráfego e menor segurança para os veículos e os motoristas.

Sem uma central organizada de monitoramento também fica muito mais difícil controlar o fluxo de mercadorias, tomar decisões estratégicas e manter os clientes informados sobre o status de seus pedidos. Tais inconsistências, quando são recorrentes, dificultam o andamento da operação e acarretam prejuízos financeiros e danos à imagem da empresa.

Com uma torre de controle, é possível fazer o rastreamento de veículos, em cada etapa do processo, emitir notificações automáticas para os clientes sobre as entregas e ter uma visão global da logística de transporte.

Além disso, as informações sobre as rotas são enviadas automaticamente para torre de controle, dando visibilidade de tudo o que acontece em tempo real, permitindo correções, edições de rota e ações mesmo quando os veículos já estão no trajeto. Esses dados são armazenados pelo sistema, gerando um histórico que servirá de parâmetro para a otimização e tomada de decisões em diferentes cenários futuros.

Assim, a visibilidade trazida por uma torre de controle permite que as organizações prestem um melhor atendimento ao cliente, compreendam, priorizem e resolvam problemas de uma operação de transporte de forma eficiente, economizando tempo e diminuindo o desperdício de recursos.

Para ter uma torre de controle à disposição, basta instalar um sistema de gerenciamento de transporte baseado em nuvem (TMS SaaS) no computador central da empresa. Este receberá as informações diretamente dos aplicativos móveis baixados nos smartphones dos motoristas, centralizando, desse modo, o recebimento dos dados.

Com a Drivin, é possível rastrear a atividade de cada veículo, monitorar suas paradas, verificar os comprovantes de entrega, bem como estabelecer uma comunicação com os condutores por uma série de funcionalidades, inclusive com a criação de botões personalizados.

A Drivin oferece um TMS SaaS inteligente e disponibiliza uma consultoria especializada que ajuda a avaliar a operação, considerando seu porte, escalabilidade e objetivos de forma personalizada.

Superar os desafios requer investimento em tecnologia, integração de sistemas, processos de monitoramento, parcerias, estratégias eficientes e transparência na logística. Por isso, essa é a hora para investir numa torre de controle, dando visibilidade à operação, tornando-a eficiente e segura para agregar real valor ao cliente.

Operadores logísticos apostam em geolocalização das encomendas

Aquisições para expandir atuação e tecnologia para agilizar tempo de resposta ao cliente sustentam estratégias para superar incertezas da economia.

Altamente fragmentado, o que favorece um intenso movimento de fusões e aquisições e a abertura de novas frentes de negócios, o mercado brasileiro de operadores logísticos mantém bom ritmo de crescimento neste ano, mesmo num cenário de economia ainda instável.

A preocupação de algumas empresas é ampliar o controle da geolocalização das encomendas que estão com seus entregadores. A Temp Log, que atua com armazenamento, fracionamento e transporte de produtos para a indústria farmacêutica (movimenta 40% da toxina botulínica que circula no país), tem entre suas prioridades a gestão do atendimento no pós-venda.

“O objetivo é agilizar o tempo de resposta ao cliente, com a revisão dos aplicativos móveis de rastreabilidade das entregas”, explica Ricardo Canteras, diretor comercial da Temp Log. “Em cinco anos”, diz ele, “não será mais possível fazer logística sem data e hora das entregas.”
No caso da JSL, uma das maiores empresas de logística do país, controlada pelo grupo Simpar, a base de crescimento nos próximos meses vem dos contratos fechados nos segmentos de papel e celulose, mineração, automotivo, alimentos e bebidas, aponta Ramon Alcaraz, CEO da companhia.

No front interno, a estratégia consiste em buscar sinergias com os atuais clientes para ampliar a participação nas operações de cada um. “No ano de 2022, celebramos R$ 6 bilhões em novos contratos com prazo médio de 50 meses, sendo 93% em clientes já existentes”, informa. A frente internacional é outro ponto de destaque. O plano de expandir no exterior começou com a operação na África do Sul, na qual já foram destinados investimentos de cerca de R$ 140 milhões.

Para complementar a atuação nessas duas frentes, a JSL busca aumentar a competitividade com a diversificação de seu mix de serviços. No início de março, a empresa anunciou a aquisição da IC Transportes. A operação, no valor total de R$ 587 milhões, abre a possibilidade de atuar nos mercados de grãos, fertilizantes e combustíveis.

Com 370 clientes, a IC Transportes é uma das maiores empresas do setor, com uma receita líquida de R$ 1,4 bilhão em 2022. “A IC Transportes se torna a segunda maior empresa do grupo Simpar, e vai melhorar nosso portfólio em segmentos em que não estávamos presentes”, diz Alcaraz.
Também empenhada em fortalecer suas operações, a Multilog aposta no crescimento orgânico e em novas aquisições, segundo seu presidente, Djalma Vilela. Fundada em Santa Catarina, a empresa tem unidades distribuídas no Nordeste, São Paulo e Rio Grande do Sul.

Em 2022, a Multilog foi às compras. Adquiriu a Martins Medeiros, na região Nordeste, e a Apoio Logística, aquisições que permitiram ampliar a estrutura comercial em São Paulo e Santa Catarina. “Com isso, encerramos 2022 com a marca de R$ 1 bilhão em faturamento, alcançando a meta prevista para 2025”, conta Vilela.

A Multilog opera todos os serviços de logística para diversos segmentos (alimentos, bens de consumo, saúde, químico, automotivo e agronegócio), com 38 unidades em pontos de fronteiras secas no Mercosul, 2,2 milhões de metros quadrados em áreas de armazenagem, incluindo 13 unidades alfandegadas e 15 centros de distribuição.

“Em 2023, devemos seguir expandindo nossa atuação com investimentos na estrutura de operações e em tecnologia e olhando o mercado sob perspectiva de novas aquisições”, diz Vilela. “A previsão é alcançar R$ 1,4 bilhão em faturamento, dos quais 50% provenientes da operação de transportes e centros de distribuição”, assinala.

Com as dificuldades da economia brasileira, os operadores logísticos estão adotando medidas ao longo deste ano que visam flexibilizar contratos, revisar as cadeias de suprimentos, fazer uso mais intensivo de dados, executar o compartilhamento de capacidade e, também, fomentar a multimodalidade, como explica Marcella Cunha, diretora-executiva da Associação Brasileira de Operadores Logísticos (Abol).

As expectativas para 2023 são positivas e se baseiam na tendência de crescimento registrado em anos anteriores, comenta. Em 2021, por exemplo, de acordo com pesquisa realizada pela Abol e pelo Instituto de Logística e Supply Chain (Ilos), a receita operacional bruta das empresas brasileiras de logística atingiu R$ 166 bilhões, desempenho que garantiu dois milhões de empregos, entre diretos e indiretos, o equivalente a 2% do total de pessoas ocupadas no país, assinala a diretora.

“Mas a inflação de insumos, especialmente de combustíveis, segue como uma preocupação das empresas para este ano”, afirma. “As altas de preço do diesel devem seguir ao menos até o primeiro trimestre deste ano. Não sabemos qual será o impacto no médio e longo prazos. Por isso, todo esforço deve ser feito para mitigar a alta de custos”, diz.
Para a Abol, o fundamental é priorizar os colaboradores e clientes, investir em tecnologias estratégicas para alavancar o negócio – como o data analytics –, ter persistência, fortalecer o networking e melhorar os controles e a gestão interna.

Segundo Marcella Cunha, o segmento alimentício é o que tem apresentado maior estabilidade em momentos de crise, mas setores como o agronegócio, autopeças e varejo devem puxar o crescimento. “O ganho de competitividade está atrelado à melhoria de processo aplicando engenharia, eficiência interna na cadeia de custos e produtividade”, acentua.

A DHL Supply Chain, que faz parte do grupo alemão Deutsche Post DHL, concentra seus esforços em melhorar a flexibilidade e agilidade dos processos logísticos, destaca Solon Barrios, vice-presidente de transportes da subsidiária brasileira. Em fevereiro, a empresa anunciou investimentos de R$ 800 milhões no Brasil até 2025, destinados a impulsionar novas oportunidades nos mercados de transporte, e-commerce e saúde.

Parte dos investimentos visa apoiar a modernização e expansão de áreas de armazenagem em cinco Estados (São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Santa Catarina e Goiás), com destaque para sua operação de Extrema, no sul de Minas. “Em transporte, nosso plano inclui a expansão da rede nacional de hubs de transbordo e consolidação de carga, o investimento em sistemas de gestão de frota e análise de dados e ampliação da frota elétrica, que já supera atualmente 80 veículos”, conta Barrios.

A tecnologia tem sido ponto forte das alternativas adotadas pelos operadores logísticos. A norte-americana Penske, que neste ano completa 25 anos de operação no país, conseguiu consolidar-se em um mercado extremamente desafiador e competitivo, afirma Paulo Sarti, diretor-presidente da filial brasileira. A empresa foi bem-sucedida graças à estratégia de asset light (sem muitos ativos, como imóveis), de modo a destinar a maior parte dos investimentos a soluções tecnológicas.

“Com essa abordagem, podemos oferecer customização para cada cliente, com benefícios tangíveis, como corte de custos, melhorias significativas na gestão do estoque e aumento da competitividade em relação aos concorrentes”, afirma. Está nos planos da Penske implantar ainda neste ano um novo WMS (sistema de armazenagem) e inaugurar um novo hub para a consolidação de cargas.

A Sequoia Logística e Transportes, cuja atuação engloba operações logísticas de e-commerce e tecnologia, investe forte em automação, “o que é cada vez mais crucial para a produtividade, especialmente para uma empresa que atua com hubs logísticos”, diz Bruno Henrique Souza, vice-presidente de operações.

“Além disso, investimos nos processos de comunicação, tanto com os embarcadores quanto com os destinatários”, diz ele. A Sequoia atua tanto no segmento de serviços para consumidores (B2C) como no de venda para empresas. “Nosso diferencial é ser uma empresa one stop shop, com soluções desde coleta, armazenagem, separação, transporte e logística reversa até conserto de aparelhos para alguns segmentos”, indica.

A empresa francesa FM Logistic também utiliza a tecnologia como grande aliada para minimizar os impactos nos custos dos preços dos fretes, além de manter o padrão dos serviços e a competividade no mercado, segundo Ronaldo Fernandes da Silva, presidente da filial brasileira. Uma das soluções é o uso de software de gestão de transporte, que permite a otimização das rotas, a gestão das entregas, o controle do estoque e a redução de erros”, diz. Além disso, as tecnologias de automação de processos e de inteligência artificial ajudam a aumentar a eficiência do transporte e reduzir custos”, afirma.

O Brasil segue sendo um mercado-chave para os negócios da FM Logistic. A expectativa é dobrar o faturamento regional em três anos, diz Silva. A empresa opera com uma área total de armazenagem de 80 mil metros quadrados, em três centros de distribuição multiclientes localizados em São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Movimenta mais de 105 milhões de toneladas de produtos diversos, especialmente para clientes do e-commerce empresarial. “A perspectiva é seguir no ritmo de crescimento acima de 20% ao ano”, diz.

A preocupação em ganhar mais competitividade nas operações logísticas não mobiliza apenas os responsáveis diretamente pelo armazenamento e entrega das mercadorias aos clientes finais, mas também a outros integrantes da cadeia de suprimentos.

Cinco das principais tradings agrícolas que operam no país – Archer Daniels Midland (ADM), Amaggi, Bunge, Cargill e Louis Dreyfus Company (LDC) – entraram com pedido de aprovação no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) para criação de uma joint venture no setor de transporte rodoviário.

O objetivo é ganhar mais agilidade e eficiência no escoamento da produção agrícola. Em especial, nos picos de safra, quando os gargalos logísticos ficam mais evidentes em toda a cadeia. “Não existe a pretensão de resolver todos os problemas do setor, até porque eles passam pelas estradas, portos e capacidade de armazenagem. Mas a intenção é minimizar alguns deles para os sócios”, diz Elvio Moro, responsável pelo projeto. A expectativa é que a nova empresa atenda somente 3% do volume total de cargas das cinco tradings. Os outros 97% dos grãos continuarão sob responsabilidade de transportadoras parceiras e motoristas autônomos.

Como o ChatGPT pode apoiar a logística

Um robô com nível de inteligência notável interage com clientes, soluciona dúvidas e encaminha questões críticas para as devidas tratativas. Parece ficção científica, mas já é realidade no setor de logística – sobretudo no SAC. Os chatbots já nascem dotados de inteligência artificial e são capazes de responder a perguntas variadas, realizar tarefas por escrito e conversar de maneira fluida. Tudo graças a uma tecnologia denominada GPT-3.

GPT-3
Se você nunca ouviu falar dela, vou explicar melhor. A tecnologia GPT-3, ou ‘Transformador Generativo Pré-Treinado’ em sua terceira versão, é um modelo de inteligência artificial (IA) criado a partir de redes neurais artificiais (método de aprendizagem de máquina), e treinado com uma enorme quantidade de dados. O objetivo é compreender e produzir textos e conversas semelhantes às realizadas por seres humanos. O ChatGPT foi uma aplicação desenvolvida a partir do GPT-3, com um treinamento específico e uma interface amigável, que ajuda os usuários a interagirem através de diálogos inteligentes e naturais sobre qualquer assunto do conhecimento humano.

Trata-se de um grande modelo de inteligência artificial da OpenAI (instituição sem fins lucrativos de pesquisa em inteligência artificial) que foi treinado para atuar em meio a uma enorme quantidade de dados de texto oriundos de várias fontes. Dentro desse modelo, o bot assume um formato de diálogo, possibilitando aos usuários fornecerem instruções simples e complexas para que o ChatGPT siga e passe respostas detalhadas. Inclusive, é possível até mesmo que ele faça perguntas de acompanhamento e admita quando cometeu um equívoco.

Embora seja uma aplicação importante e que deve ganhar força nos próximos anos, o ChatGTP necessita de uma base de conhecimento e de algumas integrações para que possam oferecer uma experiência ainda mais surpreendente.

Colaboração
No ano passado, uma empresa especializada em soluções de comunicação entre marcas desenvolveu uma campanha que convidava os usuários a criar mensagens personalizadas de fim de ano, por meio de inteligência artificial, baseada na inteligência artificial da OpenAI.

Ao interagir com o chatbot, a pessoa respondia algumas perguntas e automaticamente uma mensagem era criada com total relação entre quem escreveu e a pessoa que iria receber e ser surpreendida. Cada usuário podia enviar gratuitamente quantas mensagens desejasse e, caso não gostasse do recado criado, poderia solicitar a criação de uma nova variação com os mesmos elementos. Em menos de 15 dias, foram criadas mais de 18 mil mensagens, com uma média de quatro mensagens por usuário. O contato inteligente teve mais de 15 mil pessoas interagindo com ele.

Isso é apenas para se ter uma ideia do potencial da ferramenta, e do quanto ela pode fazer por um e-commerce, por exemplo.

Esse tipo de aplicação vem ganhando admiradores mundo afora, e não é para menos. A ideia por trás é algo semelhante ao que nós humanos fazemos desde crianças. Certamente, vocês se lembram dos exercícios de preencher as lacunas de uma determinada frase graças ao contexto. Pois bem: os modelos de redes neurais mimetizam esse mecanismo.

Aplicação na logística
Especialmente no setor de logística, um chatbot que use essa tecnologia pode interagir muito dentro do SAC, principalmente porque uma das dores da logística está na comunicação com o cliente. Questões como solicitação de entrega, alteração de pedido, informações sobre a entrega, cancelamentos e FAQ podem ser tratadas por um chatbot sem a necessidade de sacrificar o time do SAC.

Vale lembrar que aproximadamente 21% das reclamações de consumidores que compraram online têm a ver com logística, segundo a ABComm. E sabemos muito bem o que significa um volume grande de reclamações referentes a entregas: em uma próxima vez, o consumidor simplesmente vai buscar o que precisa em outro lugar.

Por outro lado, sabemos que cerca de 60% das interações com o SAC ocorrem apenas para levantar informações sobre localização do pedido – algo que pode facilmente ser resolvido por um bot.

Várias empresas vêm adotando essa prática para diminuir custos de atendimento e, assim, ganhar margem em suas operações. No mercado logístico, não é diferente.

Acredito que essa seja uma tendência importante nos próximos meses, a ponto de reduzir significativamente a interação humana. Muitos bots já se passam por atendimento 100% humanizado, levando o cliente a crer que está falando com uma pessoa. E isso é apenas o começo.

Uber Resolve- Nova ferramenta de transporte e deslocamento de mercadorias

Inovação em App de Transporte. Uber escolhe Curitiba para lançamento de nova ferramenta de serviços extras.

A Uber está trazendo ao Brasil uma nova modalidade que permite a execução de atividades extras por motoristas do aplicativo. Chamado de Uber Resolve, o novo recurso desembarca inicialmente na cidade de Curitiba, onde passará por testes de usabilidade antes de sua expansão nacional.

Com o Uber Resolve, a ideia é que motoristas possam exercer outras atividades por meio do aplicativo, desde que relacionadas ao transporte e deslocamento de mercadorias em um determinado trajeto. A funcionalidade permite o envio ou retirada de encomendas em pontos determinados, sejam eles residências ou lojas. O serviço também permitirá a coleta de assinaturas.

Para ter acesso ao novo serviço, será necessário estabelecer um limite de tempo de deslocamento que pode variar de uma a quatro horas, e as entregas também precisarão acontecer em um raio de até 40 quilômetros de distância em relação ao solicitante.

De acordo com a Uber, caso a viagem exceda algum dos dois valores contratados, o usuário será cobrado pelo excedente. Viagens com duração inferior ao contratado também serão cobradas de forma integral.

De olho em tendências

A proposta do Uber Resolve vai de encontro a modelos similares já adotados por empresas do setor de entregas que, até então, não assumiam o papel de concorrentes diretos da Uber — que se limitava ao transporte de passageiros. Um exemplo está no unicórnio de entregas Rappi e a startup de logística Loggi. O diferencial, nos dois casos, está na ausência da opção de transporte de passageiros, como na Uber.

A empresa chinesa de delivery Lalamove também entra na lista. Em comum, todos os aplicativos se propõem a agilizar o processo de envio e retirada de encomendas em diferentes pontos de coleta.

Como utilizar o Uber Resolve:

* Após abrir o aplicativo da Uber, clique na aba “Envios”;
* Selecione “Envios por período”;
* Defina o tempo da tarefa, o endereço de retirada e o destino. É possível também modificar e adicionar paradas durante a viagem;
* Clique em “Escolher Resolve”;
Utilize o chat do aplicativo para informar o motorista sobre os detalhes do serviço e auxiliá-lo, caso necessário.

Novo Melhor Rastreio: rastrear envios ficou ainda mais fácil

O Melhor Rastreio mudou, você não precisa mais cadastrar os códigos de rastreamento um a um.

O Melhor Rastreio é uma ferramenta de rastreamento e gerenciamento de encomendas online desenvolvida pelo Melhor Envio – uma plataforma de gestão de fretes totalmente gratuita, onde você só paga pelas etiquetas de envio contratadas.

A ferramenta permite acompanhar o status de pedidos de diversas transportadoras em um só lugar e receber notificações de novas atualizações via e-mail.

A seguir, as novidades que a solução oferece:

Acompanhar fretes gerados dentro ou fora do Melhor Envio
O Melhor Rastreio permite acompanhar fretes gerados com todas as transportadoras parceiras do Melhor Envio. Mas também é possível rastrear qualquer envio feito diretamente com os Correios, LATAM Cargo e Azul Cargo.

Importar códigos de rastreio automaticamente
A nova versão do Melhor Rastreio possibilita a integração com o Melhor Envio.

Dessa forma, após integrar as duas plataformas, você não precisa mais perder tempo adicionando os códigos de rastreamento um a um, pois todos os pedidos postados via Melhor Envio serão sincronizados automaticamente para o Melhor Rastreio.

Usar filtros de busca para encontrar os envios rapidamente
Outra novidade que vai facilitar a rotina de quem usa o Melhor Rastreio são os filtros de busca inteligentes que permitem verificar a situação de cada pedido de acordo com o status ou pelo nome da transportadora responsável pelo transporte.

Salvar os pacotes e receber notificações de status
Permite personalizar o nome de cada pacote e ativar notificações para que remetente e destinatário recebam todas as atualizações por e-mail.

Aliás, a funcionalidade de notificação é muito útil para evitar reentregas, já que ajuda a pessoa destinatária a se programar para receber a encomenda na data de entrega prevista pela transportadora.

Para começar a usar o novo Melhor Rastreio, é necessário criar uma conta na plataforma.

Cabe ressaltar que a versão anterior do Melhor Rastreio será descontinuada, o que significa que mesmo as pessoas que já utilizavam a ferramenta precisam se cadastrar novamente. O cadastro é gratuito.

Uello usa solução de tracking para obter segurança nas entregas

O Procon registrou um crescimento de 186% nos golpes relacionados a aplicativos de delivery de comida em São Paulo, na comparação entre os anos de 2020 e 2021. O prejuízo dos consumidores ultrapassou meio milhão de reais. Buscando aumentar a segurança, a Uello utiliza o serviço de tracking, junto a um sistema integrado de gestão e acompanhamento.

A ferramenta permite que as empresas responsáveis pelo produto comprado consigam rastreá-lo desde a saída até a chegada ao consumidor, podendo se antecipar caso algum problema aconteça. Segundo a empresa, há muitos casos em que golpistas se passam por funcionários e entregadores, para assim obter acesso a dados e a bens de clientes e até mesmo praticar crimes na sua presença, por meio de “entregas falsas”.

Dessa forma, a solução também aumenta a segurança para o consumidor. Por meio dela, ele tem acesso a informações como data e faixa de horário previsto para a entrega e nome do entregador responsável, além de poder acompanhar o status do trajeto da mercadoria.

De acordo com a Uello, a solução da logtech dispara mensagens automáticas por e-mail e SMS – ou WhatsApp – atualizando o status da entrega e fornecendo o link por meio do qual o rastreio pode ser acompanhado. Nessas mensagens, o consumidor pode executar correções de endereço e também solicitar alterações na programação da entrega.

“As empresas de varejo e e-commerce têm se voltado para o tema de experiência do cliente também no processo de entrega, e a segurança deste consumidor tem se tornado uma preocupação cada vez mais frequente”, explicou o founder da Uello, Fernando Sartori. “Afinal, se o embarcador tiver o revés de um golpe ou crime ser praticado em decorrência da sua entrega, poderá sedimentar uma memória extremamente negativa em relação à sua marca, de difícil reversão.”

Segundo o executivo, isso ajuda o consumidor a se sentir mais protegido, sabendo quando e quem irá entregar o seu pedido. “De posse dessas informações, fica muito mais fácil evitar que ele seja vítima de golpes e crimes praticados por falsos entregadores. Essa segurança com certeza diminui a resistência de alguns perfis de consumidores e incentiva a compra pelo e-commerce, aumentando as chances de fidelização de novos clientes”, ressaltou.

Amazon já acumula 27 mil demissões desde janeiro

A maioria das 9 mil demissões anunciadas nesta segunda-feira ocorrerá na unidade de computação em nuvem, na plataforma de streaming de videogames e nas áreas de RH e publicidade.

A Amazon está demitindo mais 9 mil funcionários, que se soam às 18 mil demissões anunciadas em janeiro. A gigante do comércio eletrônico e da computação em nuvem foi forçada a tomar a decisão em razão da queda dos gastos do consumidor.

A maioria dos novos cortes ocorrerá na unidade de computação em nuvem, a Amazon Web Services, na plataforma de streaming de videogames Twitch e em seus departamentos de recursos humanos e publicidade.

A companhia emprega mais de 1,5 milhão de trabalhadores no mundo, principalmente trabalhadores em depósitos e atendimento. Os recentes cortes de empregos da Amazon visaram cargos corporativos, num esforço de reformulação de suas operações de apoio administrativo.

“Diante das incertezas na economia e quanto ao futuro próximo”, optamos por simplificar mais nossos custos e o quadro de funcionários”, disse nesta segunda-feira o presidente-executivo da companhia, Andy Jassy.

A decisão acontece depois que a empresa sediada em Seattle paralisou a construção de uma nova sede na Virgínia, parou de lançar novos supermercados físicos e fechou depósitos no Reino Unido nos últimos meses.

Assim como outros grupos, a Amazon contratou intensivamente nos últimos anos para atender a demanda mais forte por seus serviços, da parte de clientes que permaneceram fechados em casa durante o auge da pandemia de covid-19. Essa expansão “fazia sentido diante do que estava acontecendo em nossos negócios e na economia como um todo”, disse Jassy.

Mas as taxas de juros mais altos e uma redução do poder de compra dos consumidores forçaram as empresas de tecnologia a cortar seus gastos. Assim, quase 140 mil trabalhadores de grupos de tecnologia perderam o emprego em 2023, comparado a 161 mil em todo o ano de 2022, segundo o Layoffs.fyi, um site da internet que monitora as demissões no setor.

Os investidores vêm recompensando os grupos de tecnologia pelas demissões, com os preços das ações da Meta, Alphabet, Amazon e Microsoft subindo desde o começo deste ano.

Mas essas medidas para melhorar a eficiência têm um preço. Esses quatro grandes grupos de tecnologia revelaram que incorreram coletivamente em despesas de mais de US$ 10 bilhões relacionados às demissões em massa e outras medidas de corte de custos.

A Amazon começou a reduzir seu quadro de funcionários em novembro, começando com um programa de “demissões voluntárias”. Em janeiro, ela anunciou que iria demitir 18 mil pessoas. O preço de sua ação acumula uma valorização de 14% no ano, o que elevou seu valor de mercado para mais de US$ 1 trilhão. A ação da Amazon fechou em queda de 1,25% nesta segunda-feira.

Jassy disse que as demissões estão sendo anunciados em etapas, à medida que as equipes concluem análises internas, e as decisões finais serão tomadas até a metade de abril.

A Amazon gastou US$ 640 milhões em indenizações no quarto trimestre de 2022, além de um adicional de US$ 720 milhões relacionados ao abandono de projetos imobiliários.