Americanas e Magalu são as que mais usam tecnologia para melhorar a experiência de compra

Mercado Livre, Amazon e Shopee completam o ranking das 5 empresas mais citadas como as que mais investem em tecnologia para melhorar a experiência.

Um consumidor mais exigente às novas tecnologias e disposto a experimentar novos caminhos nos próximos anos. É o que mostra a nova edição do HTR – Hight Tech Retail, estudo trienal realizado desde 2016 pela Croma Solutions, que traz o resultado do impacto da tecnologia na experiência de compra dos brasileiros em diferentes segmentos da indústria e comércio, nos mais diferentes canais e formatos de ponto de venda.

O estudo traz com exclusividade as marcas escolhidas pelo consumidor como as marcas que usam a tecnologia para melhorar a experiência de compra. A Americanas é a líder entre as que têm usado esta tecnologia para melhorar, resultado do pioneirismo e investimento em tecnologias que buscam integrar também do ambiente físico ao digital. Magazine Luiza também se destaca nessa transição entre canais com marketplace, amplo sortimento e comunicação constante de sua proposta de valor.

“Há quase 10 anos mapeamos o comportamento do brasileiro em relação às tecnologias para fazer suas compras. É possível dizer que os padrões comportamentais têm sido coerentes ao longo dos anos. A pandemia acelerou, mas não criou novos padrões. Hoje o brasileiro é ainda mais maduro tecnologicamente e exigente sobre autonomia e ganho de tempo, especialmente em relação aos meios de pagamentos,” explica Edmar Bulla CEO e fundador da Croma, empresa de design de soluções para inovação em negócios

Pioneirismo, comunicação, rapidez para inovar, logística eficiente, entre outros atributos, podem justificar a avaliação positiva dos anunciantes Americanas, Magalu e Amazon. Diferente do ranking acima, Amazon é a terceira mais lembrada, seguida de Mercado Livre e Shopee.

Cross Border Week traz insights de grandes nomes em negócios globais

Evento promovido pela Globalfy acontece de 10 a 12 de janeiro com participações de grandes nomes dos mercados de e-commerce e tecnologia.

Encarar os desafios da economia local para expansão de negócios é um dos obstáculos que empreendedores vêm encarando nos últimos anos. A segunda edição da Cross Border Week, promovida pela Globalfy, chega para democratizar o acesso às oportunidades internacionais para negócios de todos os portes. O evento reunirá grandes vozes dos mercados de e-commerce, tecnologia e empreendedorismo global nos dias 10 a 12 de janeiro em conferências online gratuitas.

Após o sucesso da primeira edição, a Cross Border Week trará ainda mais insights e ferramentas para todos que querem participar do mercado global. Com o apoio do eCommerce Institute, os três dias de evento contarão com a participação de palestrantes de empresas como VTEX, Shopify e Amazon México. As traduções simultâneas para português, inglês e espanhol durante as transmissões possibilitam a participação de inscritos de todo o mundo

A edição de 2023 trará novidades com conteúdos voltados também para empresas de tecnologia e freelancers. “A primeira Cross Border Week reuniu mais de 3000 inscritos e grandes marcas do e-commerce a nível global como Amazon, Shopify, VTEX, entre outras”, comenta Pedro Trevisan, co-founder da Globalfy, “Nesta segunda edição teremos mais de 7 mil inscritos e abordaremos também sobre tecnologia e startups, inclusive com participação do Google For Startups. Será incrível”.

Iniciada em 2022, a Cross Border Week nasceu alinhada à missão da Globalfy de facilitar o acesso de empreendedores às oportunidades do mercado internacional através dos EUA. Segundo Trevisan: “Compartilhar conteúdo de qualidade e gratuito é algo que fazemos desde 2015 e sempre faremos. São mais de 20 mil seguidores nas plataformas da Globalfy que engajam com conteúdos compartilhados todas as semanas e não poderíamos deixar de trazer isso junto a grandes marcas que prezam também por democratizar o acesso ao mercado global”.

As operações de e-commerce Cross Border devem chegar a US$2,1 trilhões em 2023, de acordo com estudo realizado pela Juniper Research. Já na tecnologia, a indústria dos EUA consolidou-se como a maior do mundo, alcançando US$1,8 trilhões em 2022. Neste cenário, as oportunidades destes mercados vêm chamando a atenção de proprietários e executivos. “Os empreendedores estão entendendo o que os freelancers já fazem há muito tempo: fazer negócios globais desde o seu país”, comenta o co-fundador da Globalfy.

Agenda Cross Border Week
Data: 10/01 a 12/01
Formato: Online
Investimento: Free
Confira informações para inscrição e programação em: https://globalfy.com/pt/cross-border-week-23/
Vagas limitadas

Logística projeta movimentação de mais de 92 bilhões de toneladas em 2023

Com uma gigantesca movimentação o e-commerce mundial é um dos grandes responsáveis por essa projeção.

O setor de logística parece estar em seu ápice. Pelo menos é o que garantem especialistas do mercado. De acordo com pesquisa da Transparency Market Research as previsões para o ano de 2023 são de que o mercado global de logística valerá R$ 15,5 trilhões com a movimentação de mais de 92 bilhões de toneladas de mercadorias. Com destaque para a gigantesca movimentação do e-commerce mundial.

Ao mesmo tempo, a área encara sua mais radical transformação digital, com a necessidade de incorporar veículos elétricos e ter mais controle sobre a gestão do consumo de combustível.

Também se faz necessário investir em tecnologia para desenhar rotas dinâmicas e mais eficientes, sobretudo no e-commerce, e construir projetos baseados em intermodalidade, ou seja, com trechos complementares de rodovia e hidrovia, por exemplo.

A logística é uma atividade de interesse público, além de ser fundamental para enfrentar o desafio de recuperar a economia após dois anos de tantas dificuldades.

A IBL Logística, empresa que oferece serviços de transportes aéreo para cargas de todos os segmentos, sendo os principais voltados ao mercado farmacêutico, eletrônico e alimentício, projeta para 2023 um crescimento entre 20% e 30% no sistema modal de transporte, dividido entre todos os segmentos.

Sendo que os setores eletrônico e fármaco estão entre os de maior crescimento para o próximo ano.

Vale destacar que o Grupo IBL, em março de 2020 (no auge da pandemia), buscou alternativas para atender a cadeia de suprimentos que, naquele momento, era atendida no modal aéreo.

Diante do cenário, a empresa criou rota com veículos refrigerados dentro do range de temperatura necessária, conduzidos por motoristas alternados durante o percurso.

Além disso, a empresa foi responsável pela entrega de vacinas contra a Covid- 19.

Metaverso: quais as ações de quem está botando suas fichas nesse novo mundo

Nesse episódio, vou trazer as ações de algumas grandes empresas que já estão no metaverso para que possamos sorver dessas informações para projetar o nosso 2023.

É isso mesmo, vamos aprender com a caminhada de quem já começou essa jornada para estruturar a nossa.

É fato sabido que o metaverso faz parte das listas de “to do’s” os times de RH, de marketing, de inovação, de GG e é um sonho dos times da área comercial, enfim, os mundos virtuais estão orbitando e pousando nas nossas mentes criativas e pressionando para virar prioridade nos budgets de 2023.

Sempre é bom relembrar o conceito básico de metaverso: é uma combinação de tecnologias como a realidade virtual e a aumentada, em um universo virtual que desmaterializa a vida real ou cria ambientes e mundos fictícios.

Algumas das empresas de vários setores, tamanhos e nacionalidades, que já estão garantindo o seu espaço no metaverso:

Nike: Desde 2021, a Nike investe no metaverso. Criou a Nikeland, uma zona de jogos online no Roblox, onde os fãs podem criar um avatar de si mesmos. E não parou por aí, adquiriu uma empresa de colecionáveis digitais RTFKT Studios, para que os varejistas possam vender tênis virtuais para as pessoas utilizarem nos seus avatares.
Gucci: Para estrear no mundo digital, fez uma parceria com a Roblox, possibilitando que os usuários comprem roupas virtuais da marca para seus avatares no jogo. Através de um aplicativo, a Gucci investiu em um testador de realidade aumentada (AR), para que os usuários possam experimentar looks. Se o cliente quiser experimentar um tênis, ele pode simplesmente apontar a câmera do telefone para os pés e visualizar o item.
Hyundai: A montadora adquiriu a Boston Dynamics no ano passado, por US$ 1,1 bilhão, que é a criadora do robô Spot. O objetivo da montadora com essa aquisição é levar robôs para dentro (e fora) do metaverso, para que eles possam ajudar avatares e pessoas a realizarem comandos do metaverso para o mundo real. A empresa espera que o tempo, distância e espaço se tornem irrelevantes. Para isso, criou o conceito de “metamobilidade”.
Boeing: O engenheiro-chefe da Boeing, Greg Hayslop, disse a à Reuters “Trata-se de aprimorar a engenharia. Estamos falando em mudar a maneira como trabalhamos em toda a empresa”. A fabricante de aeronaves pretende investir em design 3D, robótica e inovação imersiva para sua força de trabalho global. Destaca as operações de design, produção e serviços de aviação em um único ambiente digital como os principais motivos para esse investimento.
Lojas Renner: A estreia das Lojas Renner no metaverso foi no Fortnite, com a inauguração de um ponto de venda dentro do jogo. Visando criar uma conexão e interagir com a sua audiência presente virtualmente, as Lojas Renner fizeram uma pesquisa com o público para escolher quais as estampas que iam sair do mundo digital para serem comercializadas no mundo real.
Banco do Brasil: Já o Banco do Brasil se lançou virtualmente dentro do game GTA Roleplay. Nele, o jogador pode abrir uma conta bancária para o seu avatar e até mesmo dirigir um carro-forte pela cidade, com destino ao BB, ou passear pelas exposições no Egito Antigo, no Centro Cultural Banco do Brasil.
TIM Brasil: A operadora de telefonia inaugurou em janeiro de 2022 um espaço virtual em uma loja física com o conceito da empresa. Nessa loja, os consumidores podem circular pelos corredores virtuais como se estivessem andando pelo estabelecimento. Caso haja intenção de compra, é direcionado para o site de vendas da TIM, adotando uma operação omnichannel.

O que podemos concluir é que não existe um padrão para entrar no metaverso, nem mesmo uma receita de bolo a ser seguida. Cada empresa precisará identificar o seu público, conhecê-lo em profundidade para poder montar a melhor estratégia de comunicação da marca com o cliente.

O game é a grande vitrine de atenção e de negócios em determinados perfis de públicos. Em outros, o game não é atrativo. Conhecer o público é crucial para escolher a melhor forma de se apresentar no metaverso.

A criatividade ganha asas no metaverso porque os ambientes podem ser cópias fiéis do mundo real ou podemos criar mundos fictícios. As empresas podem ousar e viajar para trazer a experiência mais impactante, encantadora e engajadora para os seus clientes.

Para fechar o artigo, trago a visão do Michael Pachter, analista da Wedbush Securities: “As marcas têm um incentivo para estar lá porque é onde as pessoas estão e querem segui-las”.

As empresas querem estar no metaverso e esse universo tem espaço para todas, da forma que quiserem se apresentar. Essa é uma grande oportunidade e, ao mesmo tempo, um grande desafio!

Amaro lança serviço de entrega em até 3 horas para 60% dos clientes

A novidade irá atender 60% dos consumidores e já passou por testes e até projeto-piloto.

De olho na conveniência do cliente, a retailtech Amaro anunciou seu novo movimento operacional para ofertar entregas em até 3 horas. A novidade irá atender 60% dos consumidores e já passou por testes e até projeto-piloto. Ao todo, mais de 5 mil pedidos já foram entregues em até 3 horas durante a fase de testes.
O projeto será um facilitador para as consumidoras que, em algumas partes do Brasil, recebem suas compras com prazo de 2 a 7 dias. De acordo com dados da empresa, em média os pedidos da Amaro estão sendo entregues em 1.6 dia.

Os produtos disponíveis para este tipo de entrega estarão marcados com o selo “Receba Hoje”, tanto no site quanto no app. Para adesão a esse serviço, foram adicionados também novas funcionalidades na jornada do cliente no site e no aplicativo.

“A entrega super rápida em até 3 horas será revolucionária no segmento. Vai permitir que as pessoas recebam quase instantaneamente um novo look para uma festa, um presente para uma amiga, um item de mesa posta para o jantar que darão a algumas horas ou um produto de skincare que esgotou”, destaca Dominique Oliver, fundador e CEO da Amaro.

A entrega em até 3 horas está disponível para as cidades de Campinas, Curitiba, Fortaleza, Goiânia, Porto Alegre, Recife, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. O frete é grátis para pedidos acima de R$ 249, menos para São Paulo e Campinas, sendo grátis acima de R$ 499.

Retirada em lojas
Além do serviço de entrega, a Amaro também está implementando a retirada no guide shop (espaços físicos da marca) mais próximo em até 30 minutos. A companhia tem investido na expansão física, especialmente com os guide shops, lojas de até 1.500 m², que reforçam o posicionamento da marca como ecossistema.

No ano passado, a Amaro inaugurou sete novos estabelecimentos nas maiores capitais do País. O planejamento até o final desse ano é de que a empresa tenha aberto seis novas lojas. No total, a Amaro chega a 21 guide shops presentes em 14 cidades e dobra sua presença nacional desde 2020.

“Em termos de crescimento, o e-commerce no Brasil tem apenas 14% de participação no varejo e chegará a 20% somente em 2024 ou 2025. Assim, a expansão dos guide shops é fundamental para ganhar novos clientes e aumentar a fidelidade das nossas clientes atuais, além de, por conta do modelo omnicanal, aumentarem a participação do online nas cidades em que temos lojas”, comenta Oliver.

A opção de retirada na loja em 30 minutos está disponível em todas as cidades listadas no serviço de entrega, mais Belo Horizonte e Brasília.

Via e Manhattan: tecnologia traz mais omnicanalidade no varejo

A Via adotou soluções da Manhattan para automação de processos (Manhattan Active Warehouse Management), gerenciamento de estoque e gestão de pessoas (labor management). O objetivo do projeto: se tornar, cada vez mais, um varejo omnichannel e completo.

COMO A VIA VIROU O JOGO DA OMNICANALIDADE NO VAREJO
A Via é uma das maiores redes de varejo do país, mantendo mais de 1.100 lojas entre online e offline. Com a missão de “atender o cliente onde ele quiser, com o que ele quiser, o mais rápido possível”, a companhia alavancou sua presença digital nos últimos anos, e compreendeu a necessidade do investimento em tecnologia para se adequar ao momento e se manter competitiva.

A Via começou com tecnologias focadas quase exclusivamente no offline, com participação de vendas acima de 90% pelo canal de lojas e sortimento enxuto, mono canal. Para dar conta de manter demandas do offline e expandir sua atuação para online, 3P e marketplace, a varejista buscou tecnologias logísticas mais automatizadas.

O objetivo inicial não era desenvolver um software dentro de casa. A ideia era localizar um parceiro com sistemas de vanguarda na área logística, ajudando a Via a modernizar seus centros de distribuição para um varejo omnichannel. Por isso, a varejista optou por soluções da Manhattan Associates.

A parceria ocorreu em duas etapas: primeiro, em 4 centros de distribuição (com uma versão anterior da plataforma) e depois uma migração completa para o Manhattan Active. A ferramenta trouxe algumas vantagens para a operação da Via Varejo:

IMPLANTAÇÃO E PADRONIZAÇÃO DE PROCESSOS

Com atualização estimada do Manhattan Active a cada 90 dias e facilidade de rollout da operação (em um processo de copia-e-cola, com pequenos ajustes), a implantação da solução fica mais simples, trazendo agilidade de parametrização e homogeneidade das operações. Durante a gravação do case, a plataforma da Manhattan respondia por entre 30% a 40% do volume movimentado. A expectativa é saltar para 80% em alguns meses, demonstrando a rápida capacidade de expansão do sistema.

PADRONIZAÇÃO DE PROCESSOS ENTRE A EQUIPE

Com centros de distribuição mais homogeneizados, o processo de treinamento das equipes também é mais rápido e padronizado. No caso da Via, as capacitações iniciais também tiveram o suporte da Manhattan Associates. Segundo Fernando Gasparini, Diretor Executivo de Supply Chain da Via, a empresa “está usando toda a estrutura inicial da Manhattan para ter as pessoas treinadas, capacitadas e mais champions do meu processo”.

FACILIDADE PARA OMNICANALIDADE NO VAREJO

Na visão da Via, o Manhattan Active facilita uma operação com omnicanalidade no varejo. Afinal, a tecnologia permite a disponibilização do estoque para onde o varejista quiser vender, com divisão entre canais de venda.

ROBUSTEZ E AGILIDADE COM GOOGLE CLOUD

Com operações em vários estados do Brasil, a Via possui centros de distribuição com soluções Manhattan desde o Amazonas até o Sul. Para operar com essa tecnologia sem problemas com latência, a Via optou por uma parceria com a Google Cloud, sem nenhum problema de intermitência ou falha técnica registrada até agora.

VIA E MANHATTAN: PRÓXIMOS PASSOS PARA MELHORIA DA GESTÃO DE ESTOQUE NO VAREJO

O projeto da Via começou em centros de distribuição estratégicos e tende a se estender mais dentro da operação. Além disso, existe uma expectativa grande para a implantação de dois módulos:

Slotting: viabiliza colocar o produto no lugar certo. Com o slotting implantado, é preciso andar menos no centro de distribuição, fazendo mais caixas por homem/hora. Isso sem contar a facilidade para localizar produtos – fator bastante importante na Via, dado o sortimento nos CDs atuais.
Labor: um dos módulos mais importantes, focado em gestão de gente. Com a implantação, é possível ter uma visão de produtividade mais completa.

Marketplaces da Índia triplicam em cinco anos

Sendo o segundo maior produtor e exportador mundial de têxteis e vestuário, a Índia abriga também, atualmente, a terceira maior base de consumidores de moda online do mundo – com a consultora Bain & Company a prever que este mercado triplique nos próximos cinco anos.

A pesquisa da Bain & Company e da Accel revela que os mercados da Índia atingirão 350 mil milhões de dólares em valor bruto de merchandising (GMV) e contribuirão com mais de 5% para o PIB. “A Índia é um dos mercados emergentes mais dinâmicos e de crescimento mais rápido do mundo”, disse Anand Daniel, sócio da Accel e coautor do relatório, citado em comunicado.

Com o aumento da afluência no mercado eletrónico, mais de 15 milhões de micro, pequenas e médias empresas poderiam expandir os seus negócios online, criando sete milhões de empregos até 2027, segundo o relatório The Rise of Digital Bazaars in India. Os investidores estiveram atentos aos marketplaces criados nos últimos anos, tendo acumulado um financiamento de 30 mil milhões de dólares entre 2018 e outubro de 2022.

“O futuro dos mercados é robusto e, com um forte crescimento do GMV e o interesse contínuo dos investidores, esperamos que o segmento tenha amplas oportunidades e uma forte recuperação”, apontou Prabhav Kashyap, sócia da Bain and Company.

Como os veículos elétricos ajudam na logística de transporte

Os veículos elétricos têm um papel fundamental no setor de logística: o da chegada do produto no destino final.

Novembro ficou conhecido como o mês das vendas devido à temporada de compras com significativas promoções, sobretudo no mercado online. E, é neste sentido que os veículos elétricos têm um papel fundamental na logística: o da chegada do produto no destino final, proporcionando rapidez e economia aos lojistas e satisfação garantida dos consumidores.

Para o Last Mile, como é chamada a última etapa da entrega, uma solução sustentável pode promover economia e menos impacto ambiental, unindo qualidade, sustentabilidade, economia e tecnologia na última etapa de entrega.

Além de os veículos elétricos não emitirem ruído e nem gases poluentes, eles fomentam o objetivo de transformar a mobilidade no Brasil.

Sustentabilidade e mercado
De acordo com João Hannud, Diretor Executivo da Cicloway, montadora nacional de veículos elétricos, as soluções apresentadas com este propósito contribuem não apenas para o comércio aproveitar a oportunidade na última etapa de entrega, conhecida como Last Mile (última milha), mas, sobretudo para oferecer aos seus consumidores uma logística de transporte rápida, eficiente e cuidadosa, prezando pelo tempo de entrega do serviço e com a preocupação de menor impacto ao meio ambiente.

“Ao participar do movimento Green Last Mile, que une qualidade, sustentabilidade, economia e tecnologia na última etapa de entrega, os lojistas têm muito a ganhar. Essa também é uma ótima oportunidade para as empresas mostrarem na prática o seu comprometimento com as questões ambientais e até mesmo fazer economia de combustível. É importante que as empresas zelem e façam a adesão de processos sustentáveis da primeira até a última etapa da jornada de compra, haja vista que há também uma grande tendência entre os consumidores de valorizar marcas que trabalham com sustentabilidade e baixo impacto ambiental”, ressalta.

Na prática
Uma das empresas que já conta com os benefícios dos veículos elétricos com emissão zero de CO2 para suas entregas, é o Da Santa.

Há dois anos a empresa utiliza tuk-tuks. Esse é um modelo de triciclo motorizado, com cabine para transporte de passageiros ou mercadoria, em seu delivery. Dessa forma, mesclando as entregas utilizando tanto os ciclomotores quanto veículos a combustão, a depender da demanda. “Começamos com o Saúva e agora, estamos com o Formigão. Entre as vantagens, para nós o grande diferencial é a emissão zero de CO2, que está alinhada com os nossos objetivos. Além disso, claro, a agilidade e a facilidade de estacionar”, atesta o diretor e fundador do Da Santa, Julio Aoki.

Correios lançam rastreamento de entregas em tempo real; veja cidades que terão o recurso

Medida vale para Sedex convencional, Sedex 10, Sedex 12 e Sedex Hoje.

Os Correios anunciaram um aprimoramento no sistema de rastreamento de encomendas feitas por Sedex, que inclui o Sedex convencional, Sedex 10, Sedex 12 e Sedex Hoje. O destinatário receberá as informações da entrega em tempo real. A novidade já está funcionando.
Para usufruir desse serviço de rastreamento, basta informar o número do telefone móvel do destinatário no ato da postagem (ou pré-postagem) para que ele possa receber as informações.

Quando o carteiro sair para realizar a entrega do objeto, o destinatário será avisado de que a encomenda está na rota de distribuição.

Quando o objeto estiver próximo do endereço de destino, o cliente receberá um link para acompanhamento em tempo real e interação com o entregador.

A funcionalidade está disponível para clientes das seguintes regiões do País: Maceió; Salvador; Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Vitória, Governador Valadares (MG), Varginha (MG), Montes Claros (MG), Uberlândia (MG), Cuiabá, Belém, João Pessoa, Jaboatão dos Guararapes (PE), Recife, Teresina, Maringá (PR), Curitiba, Londrina (PR), Rio de janeiro, Petrópolis (RJ), Campos dos Goytacazes (RJ), Natal, Novo Hamburgo (RS), Caxias do Sul (RS), Porto Alegre, Gravataí (RS), Santa Maria (RS), São José (SC), Florianópolis, Itajaí (SC), Aracaju, São José dos Campos (SP), Jundiaí (SP), Limeira (SP), Franca, São José do Rio Preto (SP), São Paulo, Barueri (SP), Santo André (SP), Osasco (SP), Guarulhos (SP), São Bernardo do Campo (SP), Palmas (TO).

Para as demais modalidades de entrega, o serviço de rastreamento continua disponível para consulta pelo site ou pelo aplicativo dos Correios.

DHL Logistics Trend Radar mostra tendências logísticas para a próxima década

Estudo é medidor de como o mercado deve se atualizar frente às novas adversidades; tendências apontadas são descarbonização, robôs, Big Data, diversificação e energia alternativa,

Na 6ª edição do DHL Logistics Trend Radar, a DHL uniu 40 tendências que vão ajudar a determinar a direção dos negócios, das sociedades e das tecnologias para a comunidade logística global na próxima década. O estudo é o resultado de uma ampla análise de macro e microtendências, bem como dos insights de diversas interações com os clientes e uma grande rede de parceiros, incluindo institutos de pesquisa, players do setor de tecnologia e startups.

Entre essas tendências a descarbonização, robôs, Big Data, diversificação da cadeia de suprimentos e soluções de energia alternativa terão o maior impacto para transformar a logística.

“Os eventos nos últimos dois anos nos mostraram a importância de ter cadeias de suprimento e logística robustas. Portanto, estamos observando os negócios transformarem a logística de uma operação silenciosa nos bastidores para um ativo estratégico que gera valor”, afirmou Katja Busch, diretora executiva comercial da DHL e chefe do DHL Customer Solutions and Innovation.

Publicado a cada dois anos, o DHL Logistics Trend Radar ilustra as tendências sociais, econômicas e tecnológicas mais importantes para o setor de logística, acompanhando a evolução do mercado e setores. Desde 2015, mais de 70 mil visitantes reuniram-se nos DHL Innovation Centers para trocar experiências com especialistas da DHL. Essas descobertas são consolidadas e apresentadas no DHL Logistics Trend Radar, que atua como um recurso estratégico único para ajudar a moldar a direção dos negócios e das tecnologias.

Segundo Klaus Dohrmann, vice-presidente de inovação para a Europa, DHL Customer Solutions & Innovation, parceiros e colaboradores usam o The DHL Logistics Trend Radar como um medidor para o futuro, sendo usado a mais de 10 anos. “Na edição deste ano, lançamos novas tendências que se tornaram mais relevantes no setor de logística, como pesquisa visual computacional, IA interativa, etiquetas inteligentes e DEIB (diversidade, igualdade, inclusão e pertencimento), enquanto muitas das outras tendências são esclarecidas em mais detalhes na edição anterior.”

Dohrmann ainda citou alguns exemplos das tendencia mapeadas. “Por exemplo, a tendência da quinta edição, Logística Sustentável, que foi o tópico mais popular do ano passado, é dividida em circularidade, descarbonização, soluções de energia alternativa e outras tendências. A sustentabilidade definitivamente ainda é um tópico muito relevante para nossos clientes hoje, mas garantir a resiliência da cadeia de suprimentos está subindo para o primeiro lugar na transformação da logística. A narrativa de status quo da cadeia de suprimentos de eficiência e excelência operacional agora está sendo complementada por uma compreensão de que a cadeia de suprimento é essencial para promover a criação de valor tangível.”

DIVERSIFICAÇÃO E RESILIÊNCIA
Conforme desastres relacionados ao clima e interferências geopolíticas se tornam mais prevalentes, as organizações buscam diversificar suas cadeias de suprimento em um esforço para tornar suas operações mais resilientes. Aquisição de várias fontes, parceria com vários fornecedores concorrentes e multishoring, a seleção de provedores em mais países e regiões ou em países e regiões diferentes, são algumas das estratégias que as organizações podem adotar.

Ampliar o ecossistema de fornecedores e expandir as redes de fabricação e a distribuição são medidas que podem levar a mais resiliência, agilidade, responsividade e competitividade. Entre as empresas consultadas, 76% planejam fazer mudanças significativas em sua base de fornecedores nos próximos dois anos para garantir a resiliência da cadeia de suprimentos.

O segredo para criar cadeias de suprimento resilientes é ter visibilidade. Nesse caso, Big Data ajuda a analisar grandes quantidades de dados para revelar padrões passados, destacar alterações em tempo real no status quo e criar previsões e estimativas para o futuro. Essas organizações que estão na vanguarda e alcançando os maiores ganhos em suas cadeias de suprimento são aquelas capazes de analisar grandes quantidades de dados não estruturados que se acumulam rapidamente, enquanto aquelas que apenas olham para os dados na transação central estão perdendo oportunidades de visibilidade.

Gêmeos digitais, outra tendência emergente para ajudar com a visibilidade dos negócios, podem reforçar procedimentos de manutenção preditiva em operações, reduzindo falhas industriais em 70% e mantendo as cadeias de suprimento funcionando. Outro exemplo, a pesquisa visual computacional, permite processos mais eficientes e operações mais seguras.

SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL NO TOPO DAS PRIORIDADES
O tópico de sustentabilidade ambiental continua a ganhar relevância no mundo inteiro, e o relatório deste ano se aprofunda em tendências de sustentabilidade específicas, expandindo-se para sistemas e processos, não apenas tecnologias. As novas tendências de grande impacto que surgiram são descarbonização, soluções de energia alternativa, circularidade e liderança ambiental.

Na tendência de descarbonização, o Fórum Econômico Mundial recentemente descobriu que uma cadeia de suprimentos net-zero (com equilíbrio entre emissão e compensação) aumentará os preços em média em não mais que 4%. Com muitos clientes agora dispostos a pagar um valor maior por opções mais sustentáveis, as empresas estão investigando as várias soluções de descarbonização atuais para suas cadeias de suprimento.

Aproximadamente 85% dos clientes passaram a ser mais ecológicos em seus comportamentos de compra nos últimos cinco anos e 65% estão fazendo mudanças de estilo de vida de modestas a totais. Com isso, as empresas são estimuladas a buscar maneiras de tornar os produtos mais ecológicos, muitas vezes focando as cadeias de suprimento.

Com relação a soluções de energia alternativa, as empresas devem investir no planejamento de uma frota elétrica. Dos US$ 755 bilhões investidos na transição de energia em 2021, 36% foram investidos em transporte elétrico. Uma tendência com potencial de mudar os modelos de negócio é a circularidade. No momento, apenas 8,5% do consumo de material total da sociedade é reciclado ou reutilizado. As organizações logísticas enfrentam grandes oportunidades em todos os segmentos da cadeia de suprimentos para melhorar seus esforços de sustentabilidade com princípios de circularidade e, assim, atender aos anseios de seus clientes.

AUTOMAÇÃO PARA AUMENTAR PRODUTIVIDADE
Para acompanhar o aumento na demanda do consumidor, as empresas vão precisar começar a buscar tecnologias de automação e eficiência para ajudar na produtividade. Tendências importantes de mencionar aqui são robôs estacionários e robôs móveis para ambientes internos, ajudando a equipe encarregada.

Houve uma grande diversificação de robôs móveis para ambientes internos nos últimos anos com os contínuos avanços tecnológicos. Esses robôs móveis para ambientes internos agora podem movimentar mercadorias de um ponto a outro, ajudar a carregar e descarregar contêineres ou caminhões e até mesmo auxiliar no suporte da instalação com limpeza e segurança. Robôs estacionários, por outro lado, podem ser posicionados de modo estratégico em armazéns ou centros para otimizar processos.

No futuro, será impossível imaginar a logística sem processos automatizados usando robôs colaborativos.