AliExpress terá entregas em 24 horas e descontos de 90% na Black Friday

Entrega rápida foi testada no Dia dos Solteiros, com mais de 50 marcas que aderiram à solução de full commerce.

A AliExpress faz uma campanha especial para essa Black Friday 2022, com descontos de até 90%, ações nas redes sociais, live commerce e social commerce. Nessa sexta (25), os usuários terão descontos progressivos de R$ 15 a cada R$ 150 em compras. As compras darão direito ainda ao acúmulo de cashback, que pode chegar 5% do valor total gasto, e os lojistas lojistas oferecerão cupons especiais, com reduções ainda maiores de preço. Além disso, milhões de itens serão incluídos temporariamente na categoria de frete gratuito.

Uma das apostas para conquistar o consumidor é fazer as entregas em 24 horas. A novidade foi testada durante o último 11.11, quando foi realizada a campanha do Dia dos Solteiros, com mais de 50 marcas que aderiram à solução de full commerce, desenvolvida em parceria entre a empresa de logística Cainiao, Infracommerce e o marketplace AliExpress.

As compras dos itens são empacotadas e etiquetadas com o endereço do comprador minutos após o pedido ser efetuado e, logo depois, retirado pelos parceiros logísticos da Cainiao, que asseguram a entrega no mesmo dia.

“Essa é uma novidade que foi testada e aprovada durante o nosso último festival 11.11 e agora seguirá sendo utilizada graças ao investimento do AliExpress no Brasil e todo o seu potencial para o comercio eletrônico, afirma Yusuf Ibili, diretor de operações do AliExpress no Brasil.

Outro destaque para a data são as dezenas de transmissões ao vivo, em português, feitas por vendedores brasileiros e por lojas internacionais em sessões de live commerce.

A ferramenta Combinou, Ganhou!, novo jogo de social commerce, que possui a mecânica de combinação, também poderá ser usada para reduzir preços. Na prática, o game permite, por exemplo, que um produto de alto valor possa ser vendido por apenas R$ 5, se o consumidor conseguir bons resultados e engajamento ao divulgar uma oferta.

“A Black Friday é uma data muito aguardada pelos brasileiros e por isso fizemos questão de trazer condições e serviços tão bons quanto os oferecidos no 11.11, além de uma campanha especial, bastante brasileira”, afirma Briza Bueno, diretora do AliExpress no Brasil.

Mercado Livre volta a funcionar após falhas antes da Black Friday

Os clientes do Mercado Livre reclamaram de problemas na plataforma na última quarta (23), durante o início da tarde dois dias antes do início da Black Friday. Atualmente, o e-commerce já está oferecendo descontos para a data comercial, o que rendeu reclamações de usuários.

Em nota enviada ao TecMundo, o Mercado Livre disse que a falha foi corrigida, com todos os serviços sendo restabelecidos em torno das 15h. De acordo com a empresa, as instabilidades ocorreram por causa de uma falha pontual no Amazon Web Services.

“O Mercado Livre informa que uma falha pontual na Amazon Web Services (AWS) afeta momentaneamente a operação de compras em seu marketplace. A empresa, cujas equipes especializadas estão trabalhando para resolver esse inconveniente o mais rápido possível, agradece previamente pela compreensão dos seus usuários.”

Segundo relatos no Twitter e DownDetector, a falha foi bastante abrangente e afetou diversos segmentos do site e do aplicativo do Mercado Livre em torno das 13h. Com a queda, alguns clientes não conseguiram concluir suas compras no serviço.

Alguns dos problemas estariam relacionados ao sistema de endereços do Mercado Livre. Os clientes não conseguiam concluir compras e nem mesmo simular o frete antes de aquisições.

Em outros casos, os problemas foram maiores. Os clientes não conseguem fazer login na conta, fazer buscas ou acessar o carrinho no site de compras. A plataforma exibe um aviso dizendo “ocorreu um erro. Estamos trabalhando na solução”, dando como dica para o usuário apenas “tentar novamente”.

Vendedores brasileiros terão pavilhão made in Brazil no marketplace Alibaba

Ideia é incentivar 100 empresas brasileiras com experiência em e-commerce a montarem sua vitrine na plataforma chinesa.

A partir de novembro, vendedores brasileiros vão contar com um pavilhão de vendas exclusivo chamado Made in Brazil no site do Alibaba, empresa que controla o AliExpress. A ideia é incentivar 100 empresas brasileiras com experiência em e-commerce a montarem sua vitrine na plataforma chinesa para encontrar potenciais importadores. Atualmente, 26 milhões de empresas internacionais ativas usam as plataformas do grupo.

A inauguração do espaço virtual brasileiro é parte de uma parceria entre o Alibaba e a ApexBrasil, visando expandir os canais de exportação de produtos brasileiros para os mercados asiáticos e globais por meio das plataformas de comércio eletrônico do grupo.

O acordo prevê que as organizações vão apoiar as empresas brasileiras em seu processo de transformação digital por meio de programas, cursos e treinamentos.

“O Alibaba se compromete a fornecer serviços exclusivos para estas 100 empresas, o que inclui montar lojas online, listar produtos, fazer design de sites e fornecer relatórios trimestrais de operação”, diz Wang Xia, diretor de negócios do Alibaba International Station.

Em junho de 2022, o Alibaba um projeto de importação comercial chamado Alibaba Fulfillment Service, com a intenção fornecer suporte às vendas de empresas nacionais para o mercado global.

Momento do comércio chinês
O comércio eletrônico na China é o maior do mundo em termos de volume e vendas. Dos mais de 1 bilhão de chineses com acesso à internet, dos quais 800 milhões compram online. Para se ter uma ideia do volume, o total de vendas digitais chinesas excede o volume combinado de transações online nos EUA, Reino Unido e Alemanha.

Além disso, o Brasil também é um dos mercados mais dinâmicos no comércio eletrônico, com expressivo crescimento nos últimos dois anos. Em 2021, as vendas cresceram 35%.

Google vai permitir o rastreio de suas encomendas pelo Gmail?

Confira como funciona o novo serviço do Google, que busca facilitar o rastreamento de compras online, utilizando o e-mail.

O Google busca implementar uma nova funcionalidade para facilitar a vida dos consumidores online. Através do serviço de e-mail da empresa, o Gmail, quando alguém realizar uma compra, será enviado para esse serviço uma notificação, bem como o código de rastreio, que exibirá o momento da entrega.

Entre os status estão “Entregue hoje” (Delivered today), “Chegará amanhã” (Arriving tomorrow) ou “Separando o pedido” (Label created).

A ferramenta pretende reduzir o tempo desperdiçado pelos usuários tentando encontrar o site específico para acompanhar as entregas. Fundamentada em um algoritmo que utiliza as palavras do e-mail como base, o Gmail identifica o código e em seguida disponibiliza ao cliente. A nova funcionalidade será implementada primeiro nas principais transportadoras dos Estados Unidos.

Como funciona?
Quase sempre que fazemos alguma compra online, recebemos um e-mail que conta com o número do pedido e o código de rastreamento. Caso você utilize o serviço Gmail, ele já tem acesso à essa informação. Dessa maneira, o que a função vai implementar é reunir essa informação no topo da sua caixa de entrada, facilitando assim o acompanhamento da entrega.

Essa funcionalidade já existe para quem compra passagens aéreas, mostrando informações sobre o aeroporto e dados da companhia aérea. Agora, o Google busca fazer o mesmo com a entrega das encomendas, reunindo automaticamente as informações para a parte superior da caixa de entrada e mantendo-a lá até a entrega do pedido.

Implementação da ferramenta
Caso o programa não consiga informar por meio do algoritmo se o produto foi corretamente entregue ou não, o próprio usuário pode remover a notificação do topo da página, informando o recebimento. Ainda é possível ativar ou desativar a ferramenta em qualquer momento, acessando o menu de configurações.

Cainiao, do Alibaba, abre sede da América Latina no Brasil e planeja abrir 9 centros logísticos até 2025

Pontos Chave:

*O braço de logística do Alibaba, Cainiao, anunciou na segunda-feira a abertura de sua sede latino-americana em São Paulo, Brasil.

*Drones de baixo custo e fones de ouvido bluetooth estão entre os produtos mais populares para os clientes locais, afirmou Cainiao.

*A expansão ocorre quando o crescimento do varejo na China desacelerou – o Alibaba pela primeira vez não divulgou o total de vendas de seu principal festival de compras do Dia dos Solteiros, que terminou na sexta-feira.

*O braço de logística do Alibaba, Cainiao, instalou armários no Brasil para os clientes locais retirarem pacotes.

O braço de logística da Cainiao anunciou na última segunda-feira (14), a abertura de sua sede latino-americana em São Paulo, Brasil.

A expansão ocorre quando o crescimento do varejo na China desacelera – o Alibaba, pela primeira vez, não divulgou o total de vendas de seu principal festival de compras do Dia dos Solteiros, que terminou na sexta-feira. A plataforma internacional de comércio eletrônico da empresa, AliExpress, voltou-se recentemente para a Coreia do Sul e o Brasil, além de uma tentativa de anos de expansão para a Europa.

A Cainiao envia a maioria dos pedidos do AliExpress da China para o Brasil, disse a empresa, alegando que opera oito voos fretados por semana entre os países.

Drones de baixo custo e fones de ouvido bluetooth estão entre os produtos mais populares para clientes locais, disse a empresa.

O negócio de logística, que também opera na China, foi responsável por 6% da receita do Alibaba no trimestre encerrado em 30 de junho.

Cainiao também trabalha com comerciantes locais no Brasil. A empresa abriu oficialmente na segunda-feira um centro de triagem de embalagens no país, após o lançamento em outubro de centros de triagem na Cidade do México e em Santiago, no Chile.

A empresa afirma que sua rede local de entrega expressa cobre mais de 1.000 cidades no Brasil, com entrega em um dia para clientes em São Paulo e algumas outras cidades.

Plano de três anos
Nos próximos três anos, a Cainiao disse que planeja instalar mais 1.000 armários em 10 cidades do Brasil para entrega de pacotes e alimentos. A empresa também disse que pretende lançar mais nove centros de distribuição em sete estados do Brasil.

Cainiao disse que sua expansão também ajudará as empresas brasileiras a vender produtos como café, nozes e própolis – um produto de saúde – para consumidores chineses por meio da plataforma de comércio eletrônico Tmall do Alibaba.

O braço de logística do Alibaba, Cainiao, instalou armários no Brasil para os clientes locais retirarem pacotes.

O Alibaba assumiu o controle majoritário da Cainiao em 2017. O braço de logística ainda realiza embarques e faz negócios com outras empresas – a maior parte da receita da Cainiao vem desses terceiros, de acordo com uma divulgação financeira.

No trimestre encerrado em 30 de junho, a receita do negócio de logística cresceu 5% em relação ao ano anterior, para 12,14 bilhões de yuans (US$ 1,71 bilhão).

Em contraste, o Alibaba disse que a receita de seus negócios de varejo de comércio internacional naquele trimestre caiu 3% em relação ao ano anterior, para US$ 1,57 bilhão, devido principalmente aos desafios no mercado europeu. O comércio da China, de longe o maior negócio da empresa, viu a receita cair 2%, para US$ 20,45 bilhões.

O Alibaba deve divulgar os resultados trimestrais na quinta-feira.

Cresce consumo online entre brasileiros acima dos 65 anos

Estudo mapeou o comportamento das gerações brasileiras, desde valores e atitudes, até escolhas de marcas e comportamentos de mídia.

O Brasil presencia uma mudança significativa nos perfis etários dos consumidores de diferentes redes sociais. É o que mostra o Beyond Age, relatório global produzido pela divisão de mídia da Kantar. No levantamento, para cada usuário adicional entre 12 e 19 anos que acessou o Facebook de 2015 a 2021, foram mais de sete usuários adicionais entre 65 e 75 anos navegando pela plataforma.

Com informações do Target Group Index — pesquisa sindicalizada presente em 45 mercados ao redor do mundo —, o levantamento visa explorar diferentes facetas das gerações brasileiras, desde valores e atitudes, até escolhas de marcas e comportamentos de mídia.

É válido destacar que as gerações coincidem com os grandes saltos de comportamento da sociedade e com uma nova forma de ditar o mercado. Lembrando que, no Brasil desde 2000, o estudo possui quatro atualizações anuais:

Baby Boomers (1946-1964);
Geração X (1965-1980);
Millennials (1981-1996);
e Geração Z (1997 em diante).

Crescimento do público acima dos 65 anos em outras plataformas
Dados do Target Group Index mostram que as gerações mais velhas se tornaram mais frequentes em mídias digitais. O Facebook, por exemplo, passou por um aumento significativo na proporção de adultos com mais de 65 anos acessando a rede social — foi de 2% em 2015 para 7% em 2022. A rede, aliás, saiu de 47 milhões de usuários para 53,4 milhões no mesmo período, dentro do universo pesquisado.

No mesmo período, a representatividade do grupo de 12 a 19 anos caiu de 22% para 11%, enquanto os usuários de 20 a 24 anos foram de 14% para 11%. Isso mostra uma nova percepção do público online, sendo que os mais velhos agora são parte do mainstream de consumo e não mais uma minoria para o mercado.

Vale destacar que outras plataformas também apresentaram um movimento dos públicos mais velhos superando o aumento dos grupos mais jovens. Os dados relativos ao período entre 2015 e 2022 mostram que os maiores crescimentos percentuais se deram exatamente entre os 65+. Neste intervalo, o crescimento foi de 255% no Facebook, 886% no YouTube, 707% no WhatsApp e 4937% no Instagram.

Outros comportamentos do público mais experiente
A idade também pode ser um bom parâmetro para mensurar atitudes. Segundo o estudo Beyond Age, os brasileiros se tornam mais contrários a correr riscos ao longo do tempo – 54% da faixa etária entre 25 e 34 anos está disposta contra 33% entre 55 e 65 anos.

Certos eventos vividos em um período de 12 meses também são mais prováveis de acontecer em determinadas gerações. Por exemplo, sair da casa dos pais ou terminar a escola são voltados para públicos mais jovens, enquanto quitar o financiamento de um imóvel é mais provável de acontecer com um consumidor mais velho.

Quando o assunto é relação com a renda, por sua vez, os resultados são bastante similares em todas as faixas etárias. 58% dos brasileiros de 25 a 34 anos concordam com a frase “Como eu gasto meu tempo é mais importante que o dinheiro que ganho”. Entre o público de 55 a 65 anos, a taxa é de 55%.

Grupo Alibaba aposta no metaverso como estratégia para o Single’s Day

O grupo Alibaba anunciou que utilizará tecnologias imersivas para edição deste ano do Single’s Day, que ocorre nesta sexta-feira, 11. O objetivo principal da iniciativa é dar uma visão do futuro do varejo no metaverso.

As unidades de negócio do ecossistema do Alibaba estão usando algumas estratégias para transformar as compras online. Dentre elas estão a realidade aumentada (XR sigla em inglês), influencer virtuais e realidade artificial (AR single em inglês).

Para isso, a Damo Academy, Instituto de pesquisa do Alibaba, em parceria com a Alifish, lançou um marketplace de realidade aumentada. O serviço estará disponível nas plataformas de e-commerce, Tmall e Taobao, e permitirá aos consumidores comprarem merchandise para seus avatares virtuais.

“Nós acreditamos que a tecnologia de realidade aumentada pode revolucionar as tendências de consumo online de tal que maneira que criará novas oportunidades de negócios para as marcas”, destacou Bo Leifeng, head do laboratório de XR na Damo Academy.

Nesta edição do 11.11, também conhecido como Single’s Day, mais de 70 marcas trarão cerca de 700 produtos para o marketplace de realidade aumentada. O ambiente virtual simula uma rua movimentada de compras para o avatar andar por ela.

Os consumidores poderão navegar nas lojas virtuais de mais de 30 franquias internacionais de mídia. Estão inclusas marcas como Hello Kitty e os Minions, da Warner Bros. Quando gostarem de algo, os avatares agarraram e colocaram os itens no carrinho virtual.

Uma nova realidade
Como parte das inovações para um varejo mais interativo, a plataforma de luxo do Alibaba, Tmall Luxury Pavilion, lançou um avatar próprio. O personagem de cabelo branco ficou conhecido como Timo, e será o influenciados virtual da plataforma. Além disso, também será o host nas exibições virtuais, incluindo as vitrines de itens 3D colecionáveis de marcas de luxo.

Segundo Christopher Travers, especialista em avatares e cofundador da empresa de mídia Offbeat, as novas gerações aceitam engajamento e interações virtuais. “O avatar é um veículo para fazer um monte de coisas que as pessoas fazem na realidade física”, pontuou.

De acordo com a plataforma, as vendas de artigos de luxo com mecanismos 3D e realidade artificial cresceram dígitos duplos este ano em relação a 2021. Os consumidores também gastaram o dobro na compra desses produtos.

Amazon anuncia investimento de US$ 970 milhões em elétricos para frota europeia

Varejista também disse que espera entregar mais pacotes por meio de bicicletas de carga elétrica e a pé.
Plano faz parte da varejista de atingir emissões de carbono zero até 2040.

A Amazon disse na última segunda-feira (10), que planeja gastar 1 bilhão de euros, ou US$ 972 milhões, em veículos elétricos para sua frota na Europa.

O investimento aumentaria a frota da empresa para pelo menos 10.000 vans elétricas de entrega até 2025, acima das 3.000 que já opera e mais de 1.500 caminhões elétricos de longo curso. Faz parte da meta da Amazon produzir emissões líquidas de carbono zero até 2040.

A Amazon disse que também espera entregar mais pacotes por meio de bicicletas de carga elétrica e a pé, usando estações de entrega localizadas centralmente, que está chamando de “centros de micromobilidade”. A empresa disse que já opera esses centros em 20 grandes cidades europeias, incluindo Londres, Munique e Paris.

“Nas cidades tradicionalmente densas da Europa, os hubs permitem que a Amazon opere novos métodos de entrega … para levar pacotes aos clientes de forma mais sustentável”, disse o comunicado da empresa. A Amazon espera dobrar o número desses hubs até o final de 2025.

A Amazon disse que o investimento ajudará a impulsionar a inovação em todo o setor e incentivará mais infraestrutura de cobrança pública, o que permitirá que o setor de transporte mais amplo reduza mais rapidamente as emissões.

“Nossa rede de transporte é uma das áreas mais desafiadoras do nosso negócio para descarbonizar, e para alcançar carbono líquido zero exigirá um investimento substancial e sustentado”, disse Andy Jassy, ​​CEO da Amazon.

“A implantação de milhares de vans elétricas, caminhões e bicicletas de longo curso nos ajudará a nos afastar ainda mais dos combustíveis fósseis tradicionais.”

Várias montadoras estão aumentando os planos de produção para veículos elétricos de entrega. Uma delas é a Rivian, uma novata de caminhões elétricos, na qual a Amazon foi um dos principais investidores iniciais.

A Rivian anunciou no mês passado que assinou um “memorando de entendimento” com a Mercedes para trabalhar em conjunto na produção de vans elétricas na Europa.

Os veículos de entrega, que percorrem rotas curtas em horários regulares, são relativamente fáceis de recarregar totalmente todas as noites no armazém ou depósito de uma empresa.

Mas os semi-caminhões elétricos são mais desafiadores, pois tendem a estar em rotas de longa distância que dificultam a recarga eficiente. A Tesla, que planeja lançar um semi-elétrico há anos, deve entregar seu primeiro para a Pepsi em dezembro, disse o CEO Elon Musk na semana passada.

Empresas de guarda-móveis agora priorizam o e-commerce

Com a falta de galpões nas grandes cidades, empresas passaram a aproveitar lojas desativadas a estacionamentos como espaço de armazenamento.

A falta de galpões perto da casa do consumidor para agilizar as entregas do e-commerce está mudando a paisagem da cidade de São Paulo e abrindo novas frentes para as empresas de armazenagem. A GoodStorage, por exemplo, que começou em 2013 como um guarda-móveis, hoje se posiciona como uma empresa de logística urbana, oferecendo armazenagem para pessoas físicas e empresas.

Um exemplo dessa transformação foi a compra da fábrica de trens da Alstom, na Lapa, na zona oeste da cidade. Com a ida da indústria para Taubaté (SP), ficou vago um terreno de 80 mil metros quadrados, com 65 mil m² de galpões.

“Estamos reformando esses galpões, que vão dar origem a um parque logístico no coração da Lapa”, conta Thiago Cordeiro CEO da GoodStorage. O Lcomeça a funcionar em fevereiro e já tem uma parte pré-locada.

A fábrica da Alstom foi adquirida antes da pandemia, assim como outros imóveis, vários deles ocupados por indústrias.

Todos estão para dentro das Marginais e com localização estratégica, a fim de serem transformados em galpões de armazenagem voltados para entregas rápidas.

Hoje a companhia tem sete parques logísticos urbanos, que somam uma área de 150 mil m² e investimentos de US$ 150 milhões. Quatro já estão em operação, com 90% de ocupação.

Em cinco anos, o plano é ter 500 mil m² de galpões logísticos na cidade de São Paulo, com investimentos adicionais de US$ 250 milhões. “A despeito do juro alto não ser favorável ao investimento imobiliário, continuaremos investindo e bastante, porque falta infraestrutura.”

Pandemia
Outra empresa que mudou o posicionamento foi a Unlog. Começou há dois anos como uma plataforma de locação de vagas de estacionamento, mas não deu certo.

Michele D’Ippolito, sócio diretor da companhia, diz que a saída foi virar a empresa para a logística urbana, no qual o aluguel é mais valorizado. Foram então abertos pequenos galpões, com tamanhos que variam entre 200 e 1.000 m², que estão espalhados por bairros dentro de grandes cidades.

“Miramos numa formiguinha e acertamos num elefante”, afirma D’Ippolito. Com a mudança, imediatamente ele conseguiu conquistar clientes como Ambev, Mercado Livre, Americanas e outras gigantes.

O empresário explica que “granularização” da armazenagem dentro dos grandes centros é a nova tendência. Com isso, passaram a ser aproveitados os espaços mais variados: de lojas desativadas a galpões e também parte de estacionamentos ociosos. “Somos bem ecléticos, e o nosso modelo é bem híbrido.”

Na Rua 25 de Março, polo de comércio popular do centro da capital, a empresa ocupa parte de um estacionamento. A área alugada foi transformada em ponto de armazenagem em contêineres e também é aproveitada para o transbordo e retirada de itens.

Na Vila Olímpia, zona sul da cidade, a companhia tem uma área de armazenagem de 400 m², dividida em pequenos hubs logísticos. Eles são alugados pelo varejo online, como Amaro, Riachuelo e empresas como a Infracommerce, voltada à parte de implementação de e-commerce para as indústrias.

Aliás, indústrias de bens de consumo, como Philip Morris e Canon, que estão nessa unidade, são os principais clientes da companhia.

Pré-sal
“Para a gente, a pandemia foi mágica”, diz o empresário, que no meio da crise sanitária da covid-19 viu seu negócio dar um salto. “Em 2021, crescemos o faturamento em 1.600%.”

O negócio deu tão certo que foi criada uma divisão específica de armazéns, a Undock. Hoje são 28 unidades que somam cerca de 20 mil m² de área de armazenagem em mais de 20 cidades.

A meta é ter 700 hubs de armazenagem em seis anos. E a próxima fronteira a ser explorada será o “pré-sal”, brinca o empresário.

Ele se refere às áreas subterrâneas das grandes cidades que estão ociosas e necessitam de muita tecnologia para serem exploradas. “Esse é o próximo passo que a gente enxerga como sendo o metro quadrado com grande potencial de ser ressignificado para a logística.”

Temu: aplicativo de compras se torna forte concorrente da Shein

Por meio do site chinês Pinduoduo, a ferramenta oferece serviços semelhantes aos da varejista chinesa. A novidade ainda não chegou ao Brasil.

Nos últimos anos, o mercado digital se fortaleceu como realidade presente na indústria da moda. Marcas e grifes encontraram no e-commerce maneira de potencializar o alcance aos clientes. Nesse cenário, varejistas, como a Shein, cresceram em todo o mundo. Agora, a Pinduoduo, empresa chinesa, lança aplicativo que promete adicionar ainda mais elementos ao movimento.

Batizada como Temu, a plataforma pretende oferecer produtos que vão desde roupas, acessórios e produtos de beleza até serviços para casa, jardim e eletrônicos. Em setembro, o aplicativo estreou nos Estados Unidos.

A empresa chinesa de comércio eletrônico se descreve como uma plataforma de baixo custo on-line. O site Pinduoduo acrescenta que o elemento diferencial é a possibilidade de os consumidores participarem ativamente no processo de compra dos produtos.

Intitulado Temu, o aplicativo acaba de chegar aos Estados Unidos
A plataforma é on-line, a chegada do Temu ao mercado norte-americano faz parte de um acordo histórico entre os sistemas reguladores dos dois países. O Conselho de Supervisão de Contabilidade de Empresas Públicas dos EUA obteve autorização para auditar empresas com sede na China e em Hong Kong.

A novidade representa mais uma varejista de fast fashion chinesa que se expande além do continente asiático. Com a chegada do Temu, a Shein ganha nova concorrente no segmento.

A proposta é vender roupas e acessórios e ainda não há previsão de chegada ao Brasil.

Ainda não há previsão do Pinduoduo de quando o Temu estará disponível no Brasil. Por aqui, a Shein já abriu até loja física. Vale acompanhar a movimentação.