Mercado Livre busca ampliar a operação

Companhia tem desafios, como a necessidade de ganho de tráfego e de frequência de compras em um ambiente de forte competição e pressões.

O Mercado Livre investiu R$ 17 bilhões neste ano no Brasil, 70% a mais que em 2021. Ao Valor, Marcos Galperin, cofundador da empresa, diz que o volume será maior em 2023, mas não está definido. Enquanto o mercado on-line brasileiro cresceu 4% no 2º trimestre, conforme a NielsenIQ Ebit, o Mercado Livre avançou 19%. O país tem 60% dos 10 milhões de vendedores da plataforma na América Latina e responde por 55% das vendas.

Porém, a companhia, que vale US$ 47 bilhões na Nasdaq, tem desafios, como a necessidade de ganho de tráfego e de frequência de compras em um ambiente de forte competição e pressões operacionais (frete mais caro) e financeiras (juro alto).

Algumas operações também são deficitárias, como o cartão de crédito, a carteira digital, o braço de alimentos on-line e a venda própria de produtos. “Tem que crescer, mas ser rentável, e também lançar coisas novas – e elas quase sempre são deficitárias”, diz. Para ele, o país sairá primeiro da crise. “No Brasil, os juros começaram a subir antes que no resto do mundo e vão baixar antes.”

Melhor Envio e Shopify anunciam integração para facilitar a logística de comerciantes virtuais no Brasil

Parceria combina tecnologias para impulsionar o crescimento de micro, pequenos e médios empreendedores.

O Melhor Envio, plataforma de intermediação de fretes para quem vende online, e a Shopify, companhia que desenvolve softwares de computadores para lojas online e sistemas de varejo, acabam de anunciar uma nova parceria.

Com o objetivo de impulsionar o crescimento de micro, pequenos e médios empreendedores, a novidade combina as tecnologias e serviços das duas grandes marcas de e-commerce para facilitar a gestão e logística dos negócios virtuais.

“Nosso objetivo é descomplicar o ambiente virtual. Ao integrar as duas plataformas, os comerciantes terão acesso a mais serviços e ferramentas, ou seja, maiores facilidades na gestão de suas lojas. A ideia é que o lojista foque apenas em seu negócio, deixando de lado as burocracias da tecnologia”, explica Éder Medeiros, fundador e CEO do Melhor Envio.

Além da Shopify, o Melhor Envio está integrado com as principais plataformas de e-commerce do país, incluindo marketplaces como a Amazon e Americanas, hubs como a Bagy e Tray e a ERP Bling.

A ascensão do mercado digital reflete nos resultados da empresa. No último trimestre, a companhia registrou mais de 70% de aumento da receita líquida e um crescimento de 14,4% de etiquetas emitidas, de 4.425 milhões a 5.063 milhões, em comparação ao mesmo período do ano anterior, de acordo com dados divulgados pela Locaweb Company, grupo em que a companhia faz parte desde 2020.

Mercado aquecido

Plataforma de criação de lojas virtuais, a Shopify permite o gerenciamento de múltiplos canais de venda (online e offline), além de contar com recursos direcionados para quem atua com modelos de negócio dropshipping.

No segundo trimestre de 2022, a Shopify afirmou ter um crescimento de 16%, em comparação com 2021. Por possuir uma interface intuitiva, até pessoas que não têm muito conhecimento sobre programação são capazes de configurar uma loja na empresa.

“Notamos que estava na hora de desenvolver uma integração oficial com uma intermediadora de envios. O acerto na parceria já se comprova nos números de instalação do aplicativo. Para a Shopify Brasil, a parceria representa mais um passo fundamental na nossa jornada de tropicalização de soluções”, conta Edouard Hieaux, Latam Technical Partner Manager da Shopify.

O Melhor Envio já está disponível no “Shopify App Store”. Para fazer a integração das plataformas, é preciso instalar os serviços da empresa logística dentro do aplicativo da Shopify. No site do Melhor Envio, há o passo a passo, além de outras informações essenciais aos lojistas.

Mercado Livre, Shopee e Amazon dominam e-commerce brasileiro

As três marcas estrangeiras representam 30% do tráfego do comércio eletrônico nacional

E-commerce brasileiro é dominado por três marcas estrangeiras
Três plataformas de e-commerce despontam na concorrência pelos acessos dos consumidores brasileiros – todas estrangeiras: Mercado Livre, da Argentina (13,8% do total de visitas), a empresa de Singapura Shopee (10,1%) e o braço nacional da norte-americana Amazon (6,8%).

Juntas, elas somaram cerca de 700 milhões de acessos únicos no mês de agosto, como se vê no Relatório Setores do E-Commerce no Brasil da Conversion. Esse número representa 30% de todo o tráfego do comércio eletrônico nacional.

Entre as dez plataformas mais acessadas do comércio eletrônico no Brasil hoje, cinco são de fora do país: além de Mercado Livre, Shopee e Amazon, estão na lista ainda a chinesa AliExpress (ocupando a 6ª posição) e a sul-coreana Samsung (ocupando a 10ª posição).

Esse domínio estrangeiro também se vê no ranking das marcas mais buscadas diretamente pelos usuários no Google – uma métrica chamada Share of Search, que compara o volume de citações de cada empresa com o total de pesquisas do segmento onde ela atua.

Nesta métrica, a Amazon, procurada por 52% das pessoas dentro do segmento de varejo no mês, ocupou a primeira posição no consolidado geral. Em seguida estão a rede brasileira de produtos para animais Petz (com 47%) e a franquia norte-americana de copos térmicos Stanley (com 43%).

De acordo com Diego Ivo, CEO da Conversion, os e-commerces internacionais cresceram de maneira estrondosa no período pandêmico e cada player conta com uma estratégia própria para conquistar o brasileiro.

“O Mercado Livre construiu uma reputação positiva que por si só atrai milhões de consumidores todo mês. Já a Amazon é conhecida em relação a datas que promovem grandes descontos, como o Prime Day, adoradas pelo consumidor. E a Shopee, assim como a maioria do comércio eletrônico asiático, aposta na variedade de produtos de baixo ticket médio para fisgar o brasileiro pelos baixos preços”, revela.

Black Friday deve movimentar R$ 6,05 bilhões no e-commerce brasileiro

Se confirmado, esse valor vai representar, para o varejo online, um crescimento de 3,5% em relação ao ano passado.
A Black Friday de 2022 deve movimentar cerca de R$ 6,05 bilhões no e-commerce brasileiro, mostra levantamento da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Se confirmado, esse número vai representar, para o varejo online, um crescimento de 3,5% em relação à mesma data do ano passado.

O número de pedidos feitos online deve ultrapassar 8,3 milhões. O estudo revela que as categorias mais aquecidas na Black Friday deste ano serão telefonia, eletrônicos, informática, eletrodomésticos e eletroportáteis, moda, beleza e saúde.

A ABComm classifica o crescimento de 3,5% como “tímido” e destaca que esta é uma tendência para as grandes datas do varejo neste ano. Ressalta, porém, que a Black Friday e essas outras datas são oportunidades importantes para o empreendedor otimizar seus resultados.

O e-commerce cresceu em média 3% no primeiro semestre de 2022 em relação aos primeiros seis meses de 2021, um pouco abaixo dos 5% previstos. Entre os motivos para este resultado, está o aumento dos combustíveis. A menor oferta de frete grátis também impacta as vendas.

Outros motivos, como o boom do e-commerce na pandemia, o retorno das vendas presenciais e eventos como Copa do Mundo e eleições 2022 também podem afetar as vendas na Black Friday.

Em 2021, a modalidade “pick up in-store”, na qual o cliente faz o pedido online e retira presencialmente na loja, apresentou crescimento de 139% no período. Os dados demonstram a importância de o varejo online caminhar sempre ao lado do modelo tradicional.

“É importante que as empresas estejam atentas às pesquisas e aos órgãos que estudam o movimento do mercado para traçar estratégias que auxiliem na tomada de decisões. Apesar dos desafios da economia e do crescimento leve no setor, o volume de receita é um estímulo aos empreendedores”, afirma Alexandre Crivellaro, diretor de Inteligência de Mercado da ABComm.

A Black Friday se consolidou no Brasil como data importante não só para o comércio eletrônico, mas para o varejo em geral. “É uma data que as pessoas esperam um volume maior de vendas, uma vez que já caiu no gosto popular. Os consumidores esperam esse período para comprarem diversos produtos, que geralmente são mais caros, com um desconto mais atrativo. É muito importante que os varejistas sempre se antecipem para atenderem a esse aumento de vendas por meio da preparação de estoque, logística e dos canais de atendimento pós-venda”, finaliza Alexandre Crivellaro.

Braspress inaugura novo terminal em Uberlândia (MG)

O novo terminal está instalado estrategicamente na margem da rodovia BR-050.

Braspress, líder nacional no transporte de encomendas, inaugurou um novo terminal na cidade de Uberlândia (MG) com uma área total de 35 mil metros quadrados. Segundo Urubatan Helou, Diretor-Presidente da Organização, o novo empreendimento exigiu investimentos de 48 milhões de reais.

Com facilidade de distribuição de encomendas para as cinco regiões do Brasil, o novo terminal atende 59 cidades, num raio de 417 quilômetros de abrangência, realizando cerca de 1.200 serviços por dia.

“Tenho certeza de que o novo terminal será uma ferramenta de alavancagem de novos negócios, pois o novo empreendimento nos permitirá aumentar a velocidade de nossas operações, trazendo novo conceito operacional para a região’’, afirmou Urubatan Helou, uberlandense apaixonado pela terra natal.

O novo terminal está instalado estrategicamente na margem da rodovia BR-050, na avenida Comendador Alcides Simão Helou, 3.330, em homenagem ao pai de Urubatan Helou.

A frota local foi estampada com a mensagem “We Love Uberlândia’’ (traduzido do inglês “Nós amamos Uberlândia”) junto com imagens dos principais pontos turísticos do município, numa demonstração de carinho de Urubatan Helou por sua cidade natal.

Uma unidade do CAMB (Centro de Apoio ao Motorista Braspress) funciona no local, onde são realizados exames com os motoristas de glicemia, bafômetro, aferição de pressão, sonômetro entre outros, verificando se os profissionais do volante estão em boas condições de saúde para viajarem. Refeitório, 45 dormitórios, sala de TV e área verde são algumas das demais benfeitorias disponibilizadas na filial.

“Continuamos fazendo a nossa lição de casa, investindo cada centavo que recebemos em novos terminais, tecnologia e frota sempre com o objetivo de oferecer aos clientes um melhor emprazamento das coletas e entregas”, finalizou Urubatan Helou.

Startups criam logística para entrega de varejistas em favelas

Mercado de pessoas que não têm acesso a entregas a domicílio é estimado em 36 milhões.

De olho em um mercado de 36 milhões de pessoas que não têm acesso a entregas a domicílio, startups estão desenvolvendo rotas para inserir essa população ao mercado de delivery e de compras online. Muitas vezes esses consumidores nem têm CEP para serem localizados, o que impõe grandes desafios para a chamada last mile, entregas da última milha até a porta do cliente.

Um levantamento feito pelo Data Favela em parceria com o Instituto Locomotiva revelou que as favelas brasileiras, se formassem um Estado, estariam em quarto lugar entre os maiores do País. São 7 mil favelas, com um total de 17,1 milhões de moradores, que movimentam mais de R$ 180 bilhões por ano. Somando a outros moradores de regiões periféricas, o número de habitantes sobe para 36,2 milhões.

Quase 90% dessas pessoas são bancarizadas e conectadas à internet, mas 67% já deixaram de comprar online por não ter entrega disponível em seu endereço. É para ocupar esse vácuo no mercado que algumas startups estão apostando no last mile, como a naPorta, que cuida de toda a logística de entrega até a casa dos moradores de comunidades no Rio de Janeiro e em São Paulo. O sócio-fundador da empresa, Leo Medeiros, conta que era gerente de contas da Amazon quando começou a debater a sementinha da ideia com o cliente Sanderson Pajeú, hoje seu sócio na empreitada.

Operação
No modelo criado, cada região atendida conta com um ponto de apoio para processamento e roteirização das encomendas, que chegam de grandes empresas, como Renner, Riachuelo, Americanas, Mercado Livre e iFood. Já o caminho do posto até o consumidor final é feito pelos entregadores da startup, que são recrutados na própria comunidade.

“O ponto fica perto das áreas das comunidades, mas fora das zonas de risco, para que as transportadoras consigam chegar até nós ou para que possamos recolher nas lojas”, diz Medeiros, contando que quem organiza a logística entre o posto e o destino final é um líder operacional também da comunidade, responsável pela conexão da startup com moradores.

Outra que aposta nesse segmento é a Favela Llog, uma parceria da gigante de logística Luft Solutions e a Favela Holding, grupo de 24 empresas de diversos segmentos, que movimentam cerca de R$ 63 bilhões por ano. A startup usa a capilaridade da Central Única das Favelas (Cufa) e o know-how de mercado da Luft para destravar endereços, fazendo a última milha para as principais empresas do e-commerce nacional.

De acordo com o CEO Thales Athayde, a empresa já existia desde 2014, sob o nome de Favela Log, mas não tinha expertise e sistema de logística para expandir. Foi depois da covid-19 que o empresário Luciano Luft entrou com o segundo “L” – e como principal acionista – para resolver o problema. “Quando veio a pandemia, a Cufa tinha de fazer muitas entregas de doações. Luciano é um antigo amigo nosso e veio somar para fazer o transporte das doações em todo o País”, diz Athayde.

Fundada em Bogotá em 2020, a plataforma de social commerce Muni também nasceu com o propósito de dar acesso ao comércio digital às classes C, D e E.

Segundo Thomas Endler, diretor comercial da empresa, os dois diferenciais do modelo estão no fato de a própria Muni ser um varejo online que compra mercadorias da indústria, o que encurta a cadeia e possibilita praticar preços até 40% mais baixos para o cliente final, sem taxa de entrega.

64% das empresas afirmam que atendimento ao cliente tem impacto direto no desempenho dos negócios

“Excepcional” se tornou o padrão mínimo aceitável para que as empresas atendam às expectativas dos clientes, segundo o relatório CX Accelerator, da Zendesk, divulgado na quinta-feira (8). No entanto, as organizações sabem que não estão correspondendo a essas expectativas crescentes, com os Líderes em CX – aqueles considerados à frente em experiência do cliente – dizendo que as demandas não resolvidas aumentam 157% ano a ano.

A Zendesk entrevistou mais de 4.900 tomadores de decisão em CX em todo o mundo, incluindo mais de 1.090 na América Latina, para compreender as características e benefícios de estar à frente em Experiência do Cliente. Em parceria com a empresa de análise ESG, a companhia construiu uma escala de maturidade de CX para identificar padrões e comportamentos comuns que separam as organizações de CX de alta maturidade — chamados de Champions (Líderes em CX) – das que estão três níveis abaixo: Starters (Iniciantes em CX), Emerging (Emergentes em CX) e Risers(Evoluídos em CX).

Olhando apenas para os números das empresas na América Latina, é possível afirmar que três vezes mais Líderes em CX mostram um crescimento de clientes mais forte do que a concorrência nos últimos seis meses, em comparação aos Iniciantes. Apesar disso, os números globais destacam que cresce a presença de uma nova geração de organizações focadas em experiência do cliente (CX) – com os Evoluídos se aproximando dos Líderes, já que 79% destes negócios estão ganhando mais clientes do que perdendo, diminuindo a distância entre esses dois níveis de maturidade.

O relatório descreve que não importa onde uma empresa esteja na escala de maturidade em CX, as mudanças necessárias para permanecer no topo são consistentes:

Equilibrar a estratégia do uso de humanos e automação;
Integrar dados importantes de aplicativos críticos;
Evoluir o papel do CX.

“Em uma economia cada vez mais difícil, as empresas têm o desafio de permanecer ágeis e manter tudo funcionando com eficiência, de acordo com as demandas dos clientes, para que eles voltem”, afirma Jeff Titterton, Chief Operating Officer da Zendesk. “Nossa pesquisa mais recente apontou que o sucesso depende de envolver seus clientes em conversas que estreitam relacionamentos, além de investir em tecnologias que permitam que todo o negócio esteja integrado e sua equipe ofereça nada menos que um serviço excepcional”.

Agentes + IA = uma combinação vencedora
Os clientes claramente desejam mais controle sobre como engajam com as empresas e as organizações têm uma enorme oportunidade para investir em soluções orientadas por Inteligência Artificial para disponibilizar resoluções rápidas. Na realidade, 90% das empresas pesquisadas pela Zendesk relataram usar bots para direcionar os clientes ao lugar certo, o que libera os agentes para se concentrarem em tarefas mais complexas e de alto valor.

De acordo com o relatório:

Mais empresas estão utilizando a cooperação entre bots e humanos — essa estratégia saltou de 52% para 64% ano a ano;
57% das empresas que usam bots citam a produtividade do agente como o maior ganho;
Os Líderes da América Latina são 45% mais propensos do que os Iniciantes a usar uma combinação de chatbots e representantes humanos;
E esses mesmos Líderes resolvem 33% mais consultas de chat sem envolvimento humano, em comparação com os Iniciantes.
De acordo com a companhia, onde as empresas precisam se concentrar é em como equilibrar a automação e o elemento humano na experiência do cliente. Isso requer uma compreensão mais profunda dos comportamentos do consumidor para colocar a automação onde ela é mais eficaz e fornecer suporte ao agente onde pode ter o maior impacto.

Cuidado com a lacuna de dados
A enxurrada de dados está sobrecarregando os líderes de negócios e eles ainda precisam de descobertas significativas sobre como gerar experiências melhores e mais personalizadas para os clientes. Metade das empresas pesquisadas usa entre seis e 15 aplicativos para ter uma visão completa da jornada do cliente, com pouco mais de um terço (37%) dizendo que são “muito fortes” na entrega de experiências personalizadas.

Embora muitos entendam a necessidade de integração, quebrar os silos continua representando um desafio, mesmo para Líderes em CX, que são mais propensos a usar 16 ou mais aplicativos e, com isso, relatar a fragmentação de dados como um sério obstáculo para oferecer um suporte mais transparente ao cliente.

Os Emergentes também enfrentam desafios para transformar dados em mudanças significativas, com apenas 27% fazendo isso de forma eficaz, perdendo oportunidades de aumentar o engajamento do cliente.

Ao olhar somente para o recorte LATAM da pesquisa, também é possível identificar que o cenário se mantém. 83% dos Líderes latino-americanos afirmam utilizar mais de 16 ferramentas e aplicativos do que os Iniciantes para ter uma visão completa do cliente.

De acordo com a Zendesk, fornecer aos agentes as informações certas no momento certo pode ajudar as equipes de suporte a antecipar as necessidades dos clientes. O feedback do consumidor também pode ajudar outras equipes a agir rapidamente para melhorar as ofertas de produtos ou serviços. Na verdade, uma melhor colaboração entre as equipes de vendas e suporte pode otimizar o envolvimento do cliente em todos os pontos de contato, reduzir a rotatividade e construir relacionamentos mais fortes.

Evoluindo o papel de CX
De acordo com o relatório, repensar o papel das equipes de suporte exige investir em treinamento e ferramentas para que os agentes tenham o que precisam na busca de oportunidades e fechamento de negócios. As empresas colherão os benefícios, e há dados que comprovam isso: os Líderes em CX têm 6x mais chances de descobrir uma nova oportunidade de vendas em mais de 25% de suas interações com os clientes; e são 62% mais propensos a encontrar oportunidades durante as interações com o cliente em comparação com os Iniciantes.

Na América Latina, o cenário se mantém com, em média, 58% mais Líderes LATAM do que iniciantes afirmando que encontram novas oportunidades de vendas nas conversas com os clientes. Contudo, à medida que as expectativas dos consumidores aumentam, cresce também a pressão para continuar a diferenciação de um produto ou serviço. “As maiores mudanças que as empresas enfrentam para acompanhar as expectativas dos clientes são operacionais e culturais”, explica Titterton.

“O papel do CX não pode ser subestimado e os líderes de negócios ainda precisam priorizar não apenas seus investimentos, mas também garantir que suas equipes saibam aproveitá-los. Entendemos como isso pode ser assustador, mas os dados ressaltam o quão significativa é a oportunidade quando você acerta”, completa o executivo.

À medida que os consumidores continuam elevando o nível da expectativa, o caminho é garantir que as empresas tenham as habilidades, a tecnologia e o conhecimento certos para atendê-la.

Outras descobertas LATAM
A importância da tecnologia no atendimento:

Os Líderes LATAM são 3,1 vezes mais propensos do que os Iniciantes a considerar a fragmentação de dados do cliente uma complicação ‘significativa’ no fornecimento de atendimento/suporte contínuo ao cliente.
O desafio da atração e retenção de talentos:

Os Líderes LATAM são 1,9 vezes mais propensos do que os Iniciantes a relatar que é mais difícil recrutar e reter agentes de atendimento em comparação a um ano atrás.
2x mais Líderes LATAM do que Iniciantes citam que mais de 50% dos funcionários saíram nos últimos 12 meses.
Resultados de negócios reais:

Os Líderes LATAM têm 2,6 vezes mais chances de resolver mais de 80% dos tickets de atendimento no primeiro contato.
1,5x mais Líderes LATAM do que Iniciantes desfrutam de uma mudança de jogo/impacto significativo no sucesso de vendas resultante da integração de CX e dados de vendas.
Os Líderes LATAM têm 52% mais chances do que os Iniciantes de terem desfrutado de um aumento significativo/moderado nos gastos dos seus clientes.
Metodologia
No segundo trimestre de 2022, a Zendesk pesquisou mais de 4.900 tomadores de decisão de negócios que estavam focados em garantir e/ou aprimorar os recursos de atendimento ao cliente, suporte e experiência.

O relatório examina suas melhores práticas e identifica os estágios de maturidade da experiência do cliente (CX) desde os Iniciantes no estágio inicial, progredindo para Emergentes, Evoluídos e Líderes em CX com o mais alto nível de especialização.

Os tomadores de decisão de negócios representavam organizações que abrangem todos os segmentos de mercado, de pequenas a grandes empresas, e vários setores da indústria, como varejo, serviços financeiros, saúde, educação e empresas de tecnologia, entre outros. Os países pesquisados incluem: Austrália, Brasil, Canadá, França, Alemanha, Índia, Japão, México, Holanda, Cingapura, Coréia do Sul, Reino Unido e Estados Unidos.

Com armazém em Cajamar, Maersk planeja expandir a presença na América Latina

A A.P. Moller – Maersk inaugurou um novo armazém em Cajamar (SP). Localizado próximo dos principais centros econômicos da região Sudeste, o espaço tem 19,4 mil m² e está situado a 50 km dos principais aeroportos, 120 km do porto de Santos e 30 km de São Paulo, com rápido acesso às principais rodovias.

De acordo com a empresa, a unidade está estrategicamente localizada perto dos principais mercados de bens de consumo de rápida circulação, varejo, tecnologia e eletrônicos, moda e estilo de vida, entre outros.

De acordo com o presidente da Maersk na América Latina, Robert van Trooijen, a empresa planeja ter uma área de armazenamento total de 350 mil m² na América Latina até o fim deste ano, com locais em vários países da região. “Temos uma grande ambição para os próximos anos. À medida que combinamos os armazéns em localizações estratégicas e um amplo portfólio de serviços, buscamos oferecer soluções ágeis e de maior valor agregado para nossos clientes.”

A nova unidade oferece solução para prestação de serviços de armazenagem e transporte, recebimento/descarga, conferência da carga, armazenagem, separação e embalagem de paletes ou caixas, consolidação e desconsolidação, carregamento, sistema de gerenciamento de armazenamento, cross-docking, e outros serviços de valor agregado. Para isso, foi desenvolvida uma estrutura de estantes para armazenar até 21 mil posições de paletes e 22 docas.

“Esta nova instalação é a sexta existente no Brasil e faz parte dos planos que a Maersk tem para o país para apoiar os clientes e as necessidades da cadeia de suprimentos nacional e internacional. A Maersk se transformou em um provedor de serviços logísticos completo e de ponta a ponta, e nossas soluções de armazéns e distribuição aproveitam nossas operações de rede global compartilhada para ajudar a otimizar as cadeias de suprimentos de nossos clientes.” – Karin Schoner, diretora administrativo da Maersk na Costa Leste da América do Sul.

METAS DE SUSTENTABILIDADE
De acordo com a Maersk, um dos objetivos do empreendimento é apoiar a meta de emissões dos clientes e fortalecer a capacidade de oferecer soluções logísticas de baixa emissão de ponta a ponta. O novo local tem certificação LEED Platinum (Liderança em Design de Energia e Meio Ambiente), incluindo painéis solares no telhado, sistema de recuperação de água da chuva e gerenciamento de resíduos, isolamento térmico de feltro e equipamentos de manuseio de material de bateria de lítio.

Hub de integração Ideris é certificado como Parceiro Tecnológico Platinum do Mercado Livre 2022

No palco do Mercado Livre Experience (MELIXP), a empresa curitibana Ideris recebeu o prêmio de melhor performance desde o lançamento do programa de certificação de parceiros, na categoria Parceiro Tecnológico. A entrega da premiação aconteceu no dia 31 de agosto, em São Paulo, no evento que reuniu 12 mil empreendedores, mais de 80 palestrantes e mais de 70 marcas e parceiros.

Com cinco anos de operação recém-completados em agosto deste ano, o Ideris também foi o primeiro hub a conquistar o selo Platinum de aplicação certificada pelo Mercado Livre, obtido em 2020. Os resultados não surgiram à toa: o Ideris está entre os cinco maiores da América Latina (top 3 no Brasil) em transação de dados no Mercado Livre.

Adquirido pela Locaweb em 2020, o Ideris faz parte do ecossistema de soluções da companhia – a Locaweb Company. Por isso, o prêmio também foi celebrado pelo Diretor Executivo de Vendas e Relacionamento das plataformas Entreprise, Roberto Ameriot Jr. “A solução Ideris é o melhor hub de integração para marketplaces de mercado e foi atestada pelo Mercado Livre em seu evento”.

O fundador e CEO do Ideris, Alessandro Silveira, destacou o envolvimento dos mais de 130 colaboradores para a conquista desse reconhecimento no palco do MELIXP, em São Paulo. “Superamos desafios inimagináveis, passamos por uma pandemia, nos tornamos parte da Locaweb e chegamos em 2022 como os melhores no que fazemos”.

O prêmio também foi celebrado pelo Diretor de Marketing e Comercial do Ideris, Giovani Girotto. “O reconhecimento coloca o Ideris em um patamar de excelência para atender todas as grandes operações de vendas em marketplaces do país. Estamos orgulhosos e só temos a agradecer ao nosso time de colaboradores e clientes que ajudam todos os dias a melhorarmos”.

A inovação não para
Fundado em Curitiba no ano de 2017, o Ideris transformou-se no maior integrador de marketplaces do Brasil, responsável por cerca de 10% do e-commerce brasileiro – atualmente, mais de 60 milhões de anúncios são processados na plataforma.

Recentemente o hub lançou uma série de novas funcionalidades, integrações e melhorias que fizeram o sistema evoluir 10 anos em termos de tecnologia. Entre as principais características, está a alta segurança da plataforma. Hoje, o Ideris tem proteção máxima de Pentest (teste de intrusão) e é um dos integradores de marketplaces mais seguros do e-commerce brasileiro.

Prepare-se para atender à demanda e à expectativa do cliente

Sabe aquela história de que vendedor ganha o cliente na conversa? Ficou no passado. Hoje, especialmente em tempos de comércio eletrônico em alta, conquista o consumidor a marca que melhor o conhecer e, consequentemente, que conseguir entregar a ele a melhor experiência de compra possível.

Vai assegurar uma boa experiência ao cliente a empresa que entender quem ele é e, gerenciar do primeiro contato à entrega do produto.
Comunicar-se com seus clientes é mais importante do que nunca e essencial para a construção de um bom relacionamento e uma experiência de compra ímpar. Pesquisas mostram que as empresas que sabem se comunicar e conversar com seus clientes de maneira efetiva são aquelas que aumentam as vendas mês após mês.

A McKinsey, por exemplo, realizou um estudo com 79 companhias brasileiras, em que foi constatado que 58% delas ainda se encontram em níveis iniciais de maturidade quanto ao uso de dados. Isso significa que elas não contam com estruturas de integração entre os seus sistemas de coleta de informações dos consumidores, por exemplo, e que muitas das suas decisões não são apoiadas nessas evidências.

Dados para personalização
Entender a importância dos dados e da sua análise é a principal maneira de começar qualquer tentativa de personalização. Não é preciso ter um enorme banco com inúmeros dados para dar o primeiro passo – é possível começar pelo que a empresa já tem mapeado. Usando informações de bases de dados já existentes de uma grande empresa brasileira, reduzimos em quase 15% a perda de receita devido ao cancelamento de clientes. Em outra situação, foram aumentadas as taxas de conversão em vendas cruzadas em 60%, alavancando modelos analíticos que permitiam identificar o público com maior assertividade e, com isso, recomendar as melhores ofertas.

A pesquisa e a experiência mostram que a personalização, totalmente implementada, pode gerar um valor significativo de curto prazo para as empresas, como um marketing até 20% mais eficiente (o que representa aumento de receita e economia de custos), além de aumentar em até 30% a fidelização dos seus clientes.

E você? Já se perguntou se a sua empresa realmente conhece os seus clientes? Sabe quem ele é, quantos anos tem, em que região do país ele mora, quais os seus hábitos de consumo, se costuma comprar a partir de anúncios em redes sociais, se clica em campanhas via e-mail? Essas são apenas algumas perguntas que o seu departamento de marketing pode responder para se aproximar dos clientes, conquistá-los, fidelizá-los e ganhar novos consumidores.

Conhecer o cliente com estratégia de dados
A boa notícia é que estabelecer uma estratégia de dados e inteligência de negócios para levar as melhores experiências para os seus clientes pode ser menos complexo do que se imagina. Muitas vezes, a empresa já tem em casa boa parte das informações que precisa para isso – e faltam apenas a estratégia de dados e uma boa solução tecnológica certa para organizar tudo isso.

Há hoje no mercado ferramentas capazes de cuidar da jornada completa dos clientes. No entanto, o primeiro passo, antes mesmo de buscar essa solução, é entender que é fundamental desenhar uma estratégia que leve em conta que a jornada completa não acaba no momento em que a venda é realizada. Ela inclui o pós-venda: é necessário garantir que o produto seja entregue dentro do prazo estipulado para não frustrar o consumidor.

Compreendido isso, é hora de mapear quem são os seus clientes. É importante ter uma estrutura de dados que os identifique e trace o perfil de cada um. É o que chamamos de “buyer persona”. E aqui, sim, as soluções tecnológicas disponíveis no mercado começam a ajudar, a dar inteligência ao seu negócio e a trazer excelentes resultados.

Quando você entende quem é o seu cliente, é possível se comunicar de forma eficiente com ele. É possível abordá-lo através de diferentes canais e levar a mensagem de marketing adequada, considerando as aspirações, as necessidades e os desejos do cliente.

Quando a empresa entende as motivações de compra dos seus clientes e os seus hábitos de consumo, fica muito mais fácil casar ofertas ou encontrar a melhor forma de alcançar o consumidor.

A importância da entrega
Finalmente – e tão importante quanto os estágios anteriores -, é crucial cuidar para que o cliente receba o produto no prazo esperado e com uma apresentação que lhe surpreenda positivamente. O grande erro de muitas empresas hoje é falhar na entrega. Isso causa decepção e pode acabar com toda a boa experiência que vinha sendo proporcionada. É uma falha capaz de acabar com longos relacionamentos entre consumidores e marcas.

No fim das contas, vai assegurar uma excelente experiência ao cliente a empresa que entender de verdade quem é o seu cliente e, mais do que isso, souber gerenciar desde o primeiro contato que ele faz com a sua marca até a entrega do produto. Significa proporcionar uma excelente experiência ao cliente, garantindo que ele não apenas se mantenha fiel à marca, mas também a defenda, recomende e fale por ela. E isso se consegue por meio de uma boa gestão de inteligência dos negócios, fundamentada em soluções tecnológicas amigáveis e inteligentes.