Empresas migram cada vez mais para equipamentos elétricos na logística

Para especialista da Tria Empilhadeiras, investimento em eletrificação nas operações é o futuro do setor

Conforme dados do relatório produzido pela Exactitude Consultancy, empresa de pesquisa de mercado e serviços de consultoria, o mercado global de empilhadeiras elétricas deve crescer 7,5% ao ano, até 2029, movimentando, aproximadamente, 97,8 bilhões de dólares.

No Brasil, torna-se ainda mais evidente o aumento de empresas eletrificando suas operações para uma atividade mais eficiente e sustentável, sobretudo pela transformação do setor logístico impulsionado pelas inovações tecnológicas. Como exemplo, a Tria Empilhadeiras, empresa de venda de empilhadeiras e equipamentos para movimentação, registrou, apenas no último ano, um crescimento de 67% na venda de empilhadeiras elétricas de lítio, alcançando mais de 100 novos clientes pelo país preocupados com a utilização dos aparelhos.

“As empilhadeiras elétricas, que há algum tempo já apresentavam uma tendência, estão se consolidando como uma escolha estratégica para empresas que buscam modernizar suas operações logísticas. Um dos principais motivos para essa mudança é o menor custo de manutenção quando comparado aos modelos a combustão, além da economia em combustíveis”, aponta Humberto Mello, diretor da Tria Empilhadeiras.

Segundo Mello, outro fator determinante para as companhias é a sustentabilidade e a crescente preocupação ambiental, visando uma minimização significativa na emissão de gases poluentes. Para o especialista, as empilhadeiras elétricas se destacam neste cenário ao serem recarregadas com energia proveniente de fontes renováveis, apresentando um cenário onde a sustentabilidade também ganha relevância nas estratégias corporativas perante os concorrentes.

“Além disso, a evolução das baterias, que agora oferecem maior autonomia e tempos de recarga mais rápidos, facilita a adoção desses equipamentos em operações logísticas de grande escala. Grandes centros de distribuição e armazéns têm se beneficiado dessa tecnologia, reduzindo a dependência de combustíveis fósseis e ganhando em eficiência operacional”, complementa o diretor.

Quando se trata do futuro, Humberto diz que as empresas estão cada vez mais preocupadas com a longevidade dos seus negócios e com o impacto que causam no meio ambiente, e a adoção das empilhadeiras elétricas é apenas uma das muitas mudanças que o segmento tem adotado.

“Essas transformações apontam para um futuro em que a eletrificação dos equipamentos logísticos será uma necessidade para que as empresas permaneçam competitivas e em linha com as demandas globais por sustentabilidade e eficiência operacional. Empresas de diferentes portes e segmentos já estão percebendo os benefícios dessa migração e investindo mais em tecnologias elétricas para aprimorar seus processos. Esse é o futuro do setor”, finaliza Mello.

Fonte: “Empresas migram cada vez mais para equipamentos elétricos na logística – Portogente

Shopee divulga itens mais consumidos pelos brasileiros de Norte a Sul

A Shopee divulgou uma nova análise sobre o comportamento de compra de seus usuários em diversas regiões do Brasil. O estudo observou as categorias e produtos mais vendidos em cada estado, considerando aqueles com vendas acima da média nacional entre abril e setembro de 2024.

Os dados revelam a diversidade de preferências regionais, os hábitos de consumo específicos de cada região e a variedade de produtos que ganham popularidade no país.

Os destaques

Produtos voltados para casa, lazer e estilo de vida têm se destacado nas vendas em várias regiões do Brasil. No Sudeste, por exemplo, o suporte de parede para TV foi um dos itens mais vendidos no Rio de Janeiro – refletindo a preocupação dos consumidores com a organização e a estética do lar, de acordo com o levantamento.

No Nordeste, a atenção dos consumidores se voltou para acessórios de veículos. No Maranhão, a alça traseira de moto liderou as vendas, indicando uma demanda por itens que aumentem a segurança. Na Paraíba, as lâmpadas para faróis foram destaque, enquanto no Piauí, escapamentos para motocicletas foram os itens mais procurados.

Em Alagoas, a manutenção foi prioridade, com ferramentas para motocicletas entre os produtos mais adquiridos. Sergipe e Ceará tiveram destaque em itens de estilo de vida, com bicicletas e lunetas entre os preferidos, respectivamente.

Para o Centro-Oeste, entusiastas do mergulho impulsionaram as vendas de lanternas subaquáticas no Tocantins. Em outros estados da região, o foco esteve em itens para camping, lazer e esporte. Em Goiás, lanternas para acampamento foram as mais vendidas, seguidas por canivetes no Mato Grosso e boias para natação no Distrito Federal. No Mato Grosso do Sul, cestas de basquete se destacaram nas vendas.

Tecnologia continua relevante

A tecnologia permanece como uma das categorias mais buscadas pelos brasileiros, principalmente no Norte, que liderou as vendas em quatro dos sete estados da região. No Acre, o item mais vendido foi o drone com câmera 8K, enquanto em Rondônia, consumidores optaram por baterias para drones. No Amapá, os smartphones foram destaque e no Pará, tablets lideraram as vendas.

Em outras regiões, a tecnologia também se manteve relevante. No Sudeste, mídias físicas de videogames foram destaque em São Paulo. No Nordeste, o Rio Grande do Norte teve destaque com processadores de áudio, impulsionados pela preocupação com qualidade de gravação.

Sem sair de moda

Itens de moda também seguem em alta, especialmente nas regiões de clima mais frio, como o Sul e o Sudeste. Na região Sul, os três estados lideraram as vendas de moda.

Em Santa Catarina, a jaqueta puffer feminina foi o item mais vendido, enquanto no Paraná, a meia-calça térmica dominou. No Rio Grande do Sul, a jaqueta bobojaco feminina foi a preferida.

No Sudeste e Nordeste, os calçados foram os itens mais vendidos entre as consumidoras. Em Minas Gerais, as botas femininas lideraram, enquanto no Espírito Santo, as sandálias femininas foram destaque. Em Pernambuco, o sapatênis foi o mais procurado e na Bahia, os tamancos femininos.

Já no Norte, os relógios foram os itens de moda mais vendidos: relógios masculinos lideraram no Amazonas e os femininos foram destaque em Roraima.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/noticias/shopee-divulga-itens-mais-consumidos-pelos-brasileiros-de-norte-a-sul”

Buscapé: experiência e novos produtos para se fortalecer no mercado

Plataforma completa 25 anos no Brasil e promove mudanças para se conectar com os consumidores digitais.

Completando 25 anos de Brasil, o Buscapé, considerado um dos pioneiros no segmento de buscas e avaliação de preços na internet apresentará novidades a partir de 2025, com o objetivo de se aproximar mais do consumidor digital.

Desse modo, a empresa passa a investir em um segmento de busca por produtos cotidianos, definidos como itens de reabastecimento, que fazem parte dos setores de alimentos, bebidas, remédios e higiene & beleza, entre outros. A marca entende que esse consumo passou a ocupar parte da atenção do consumidor, especialmente depois da pandemia, quando a prática de consumir esse tipo de produto através do canal digital se tonou mais comum, devido às restrições de locomoção fora de casa.

“O Buscapé sempre foi um grande aliado tanto dos consumidores, quanto do comércio eletrônico, colaborando para um consumo mais produtivo. Mas o mercado está mudando, por isso, precisamos encontrar algumas avenidas de serviço para entender essa necessidade de reabastecimento”, afirma Francisco Donato, superintendente executivo da Mosaico no Banco Pan, controlador do Buscapé.

Esse redirecionamento deve levar, de um lado, a uma diminuição do ticket médio de consumo, que hoje gira em torno de R$1,5 mil, mas, de outro, a uma evolução de consumo diário, com um ticket menor, mas com mais opções e recorrência de compra.

Tecnologia e CRM

Outro aspecto que será trabalhado pelo Buscapé, com foco no próximo ano, é o investimento em tecnologia, que se refletirá na experiência do cliente. Esse segundo aporte tem a ver com a aquisição da Mosaico – então controladora da plataforma de buscas – pelo Banco Pan, ocorrida em 2021.

Essas ações visam gerar uma maior conexão entre as marcas, promovendo sinergia entre os serviços financeiros, oferecidas pela fintech, e os serviços de shopping, que são especialidade da plataforma. Para isso, o aplicativo do banco deve receber uma área de compras, em que o cliente poderá finalizar uma aquisição diretamente no app. Dessa forma, a empresa financeira ampliará a gama de categorias de compra já existentes, que conta com recargas de celular e transporte, gift card e outros serviços.

A empresa também investirá em promoções de cashback com uma cesta especial para os clientes do Banco Pan. “No modelo econômico que temos, precisamos gerar tráfego. Os clientes gostam muito de cashback; nos ajuda a gerar fidelidade e entrar num ciclo virtuoso” afirma Donato.

Como consequência dessas iniciativas, o Buscapé aprofundará a captação de dados e CRM, para identificar o consumidor e reforçar a conexão com cada um, em diferentes níveis. “Isso traz o desafio e oportunidade de fazer um trabalho mais personalizado em termos de comunicação”, diz o superintendente.

Campanha de comemoração

Para coroar as comemorações de aniversário, o Buscapé investe em uma campanha de fake out-of-home (FOOH) que reforça o seu papel estratégico na jornada de compra dos consumidores. Assim, a empresa usa imagens gráficas em pontos turísticos nacionais, além da participação dos influenciadores Diego Cruz e Franklin Medrado, nas redes sociais.

A estratégia de comunicação desenvolvida pelo time de marketing da Mosaico terá atividades promocionais e de branding, com produtos com até 25% de cashback. “Já temos uma visibilidade do público bem consolidada, já que o Buscapé serve pessoas de perfis diferentes, mas uma marca digital precisa estar o tempo inteiro se renovando. É natural ocupar esse espaço que fala a língua do público que está no ambiente digital”, avalia Donato.

Fonte: “Buscapé investe em experiência e produtos para se…

 

Como a pandemia moldou o consumidor online: impactos e tendências das gerações millennial e Z no e-commerce.

A pandemia de Covid-19 transformou profundamente o e-commerce, mudando o comportamento dos consumidores e acelerando a adoção de compras online. Com a necessidade de isolamento social, milhões de pessoas migraram para plataformas digitais para adquirir produtos e serviços.

Como resultado, observou-se um crescimento sem precedentes nas vendas online, e essas mudanças, em grande parte, permanecem no cenário pós-pandemia. Além disso, as novas gerações, como os millennials e a geração Z, estão assumindo papéis de liderança nas tendências de consumo online, com preferências e comportamentos distintos que moldam o futuro do comércio digital (Deloitte, 2022). Este artigo explora essas mudanças e tendências emergentes, focando nas demandas dos consumidores após a pandemia e nas implicações para o setor de e-commerce.

A revolução do perfil do consumidor no e-commerce pós-pandemia

A pandemia trouxe uma disrupção sem precedentes, forçando o comércio a migrar rapidamente para o ambiente digital. O consumidor pós-pandemia se adaptou a essa nova realidade e, como resultado, o e-commerce agora desempenha um papel central em suas rotinas de compra (Accenture, 2021).

– O novo normal no e-commerce: de acordo com dados da McKinsey (2021), 75% dos consumidores que adotaram novas plataformas de compra online durante a pandemia continuarão usando esses canais. Para esses consumidores, o online não é mais uma alternativa, mas uma preferência consolidada.

– Conveniência como principal fator de decisão: um aspecto que ficou claro durante a pandemia foi o valor da conveniência. As compras online agora se destacam por sua capacidade de oferecer entregas rápidas, flexibilidade nas devoluções e pagamento simplificado, transformando a experiência de compra em algo fácil e descomplicado (EY, 2021). Empresas que investiram em agilidade de logística e em um checkout simplificado tiveram vantagem.

– Maior uso de ferramentas digitais: tecnologias como realidade aumentada (RA), inteligência artificial (IA) e chatbots tornaram-se ainda mais populares. Essas soluções permitem que os consumidores visualizem produtos de maneira imersiva e obtenham atendimento automatizado em tempo real, contribuindo para uma experiência de compra mais personalizada (KPMG, 2022). Plataformas de e-commerce que incorporam essas tecnologias estão capturando a atenção do consumidor digital moderno.

As gerações millennial e Z: protagonistas da transformação digital no e-commerce

As novas gerações estão impulsionando mudanças no e-commerce, e as empresas precisam entender suas preferências para se manterem competitivas. Millennials e geração Z estão moldando o futuro do consumo, com expectativas e comportamentos distintos das gerações anteriores (Deloitte, 2022).

– Omnicanalidade e experiências integradas: essas gerações esperam uma experiência de compra omnicanal fluida, integrando o online e o offline. Um estudo da NielsenIQ (2022) revelou que 73% dos millennials e gen Z desejam experiências de compra que transcendam o ambiente digital, com uma transição perfeita entre plataformas online e lojas físicas. Isso significa que empresas que ofereçam uma experiência omnicanal coesa, como a possibilidade de retirar na loja o que foi comprado online, estão em uma posição vantajosa.

– Personalização e experiências únicas: ambos os grupos valorizam a personalização. A geração Z, em particular, quer uma experiência de compra única, com recomendações baseadas em seus interesses pessoais (Salesforce, 2021). Ferramentas de machine learning e algoritmos de recomendação são cruciais para capturar a atenção desses consumidores.

– Adoção de novas formas de pagamento: as novas gerações estão mais abertas a opções de pagamento alternativas, como carteiras digitais (Apple Pay, Google Pay) e criptomoedas. Estudos mostram que 45% da geração Z nos EUA já utilizaram ou demonstraram interesse em usar criptomoedas para pagamentos (PwC, 2022). Oferecer diversidade de opções de pagamento pode ser um diferencial competitivo.

Principais tendências no e-commerce impulsionadas pelas novas gerações

Com as mudanças aceleradas no comportamento do consumidor, algumas tendências no e-commerce têm ganhado mais força, especialmente entre os millennials e a geração Z.

– Crescimento do social commerce: a presença de influenciadores digitais nas redes sociais tem um impacto crescente no e-commerce. Plataformas como Instagram, TikTok e YouTube estão se tornando centros de vendas, onde marcas e influenciadores podem engajar diretamente com os consumidores e vender produtos em tempo real (Statista, 2022). O social commerce é especialmente atraente para a geração Z, que é altamente influenciada por campanhas interativas e conteúdo gerado por usuários. Empresas que integram suas lojas a essas plataformas têm uma vantagem significativa.

– O metaverso e realidade virtual no e-commerce: a realidade virtual (VR) e o metaverso estão rapidamente se tornando o novo playground do e-commerce. Marcas estão criando lojas virtuais onde os consumidores podem “caminhar” e “experimentar” produtos digitalmente antes de efetuar uma compra. Essa tendência atende particularmente à geração Z, que busca experiências imersivas e interativas ao fazer compras online (Mehta et al., 2021).

– Sustentabilidade como fator decisivo: a geração Z é notoriamente mais preocupada com questões ambientais e sociais. De acordo com um estudo da BCG (2021), 70% desses consumidores preferem comprar de marcas que demonstram compromisso com a sustentabilidade. Produtos feitos de materiais reciclados, embalagens ecologicamente corretas e práticas comerciais éticas são fatores que influenciam diretamente suas decisões de compra. Empresas que implementam iniciativas de sustentabilidade não estão apenas atendendo às demandas dos consumidores, mas também construindo uma imagem de marca positiva e duradoura.

Adaptando estratégias de e-commerce para o futuro

À medida que as novas gerações se tornam o grupo dominante de consumidores, as empresas de e-commerce precisam ajustar suas estratégias para se manterem relevantes.

– Investir em tecnologia: as lojas de e-commerce devem adotar tecnologias que ofereçam personalização e conveniência, como IA, algoritmos de recomendação e chatbots automatizados, para criar uma experiência de compra otimizada.

– Criar uma estratégia omnicanal coesa: oferecer uma experiência de compra fluida entre o online e o offline é essencial. Isso significa investir em logística eficiente e em uma estratégia integrada de marketing para garantir que os consumidores possam comprar quando, onde e como quiserem.

– Focar em sustentabilidade e transparência: as marcas que conseguirem alinhar suas práticas comerciais com as demandas por sustentabilidade terão uma vantagem competitiva significativa. Transparência em toda a cadeia de valor e práticas éticas são diferenciais que atraem a geração Z e os millennials.

A pandemia mudou o comportamento de compra dos consumidores de maneira irreversível, acelerando a adoção do e-commerce e consolidando a conveniência digital como um fator essencial.

As novas gerações, millennial e Z, são os motores dessas mudanças, trazendo consigo demandas específicas por personalização, experiências omnicanal e responsabilidade ambiental. As empresas que se adaptarem a essas tendências e investirem em tecnologia e inovação estarão melhor posicionadas para capturar a lealdade desses consumidores e prosperar no futuro do comércio digital.

Fonte: “https://www.ecommercebrasil.com.br/artigos/como-a-pandemia-moldou-o-consumidor-online-impactos-e-tendencias-das-geracoes-millennial-e-z-no-e-commerce

O engajamento do consumidor hiperconectado é possível? Painel do CONAREC 2024 aborda os desafios e oportunidades no marketing digital e CX em tempos de consumidores hiperconectados.

O consumo acelerado nas diferentes redes sociais tem moldado o universo do marketing. A facilidade na geração de métricas pela internet se contrapõe ao crescente desafio de retenção da audiência durante os anúncios das marcas.

Dessa forma, já há alguns anos cresce no meio a busca por soluções para engajar e manter conectado o seu consumidor nessa, já não tão nova, modalidade de marketing. No painel “Estratégias para conquistar o consumidor conectado”, que ocorreu no CONAREC 2024, o maior evento de CX do mundo, no dia 11 de setembro, os participantes, cada um com sua perspectiva particular do ambiente digital, debateram sobre os principais conceitos e tendências que podem ajudar outros profissionais a encarar de forma bem-sucedida o desafio que se impõe.

O painel contou com a participação de líderes de grandes empresas: Anna Araripe, diretora de Marketplace do Mercado Livre; Marcelo Maia, VP Digital e Inovação da Petz; Rogério Nicolai, diretor de Negócios do Pinterest no Brasil; e Leandro Noronha, CEO da BlackRock. A mediação ficou por conta de Talita Lombardi, fundadora do CDC Estúdio e Produtora, que guiou a conversa de forma a explorar diferentes visões sobre o consumidor conectado. A diversidade de experiências e perspectivas trouxe um debate rico, abordando desde a produção de conteúdo até a tecnologia aplicada ao marketing.

O desafio de equilibrar produção própria e influenciadores
A questão que iniciou o painel foi sobre como equilibrar a produção de conteúdo própria com o trabalho de influenciadores. Anna Araripe, diretora de Marketplace do Mercado Livre, ressaltou que não há uma “fórmula mágica” para distribuir conteúdo, pois a estratégia depende diretamente do segmento do produto. Ela explicou que o brasileiro é fortemente influenciado por conteúdo que inspire e valide suas decisões de compra. “A partir do momento que cada produto tem um público-alvo diferente, o vendedor precisa entender qual é esse público e qual jornada deseja. Temos exemplos dentro do Mercado Livre de produtos que tiveram bons resultados partindo de estratégias de produção de conteúdo de marketing diferente”, afirmou.

Rogério Nicolai, diretor de negócios do Pinterest no Brasil, trouxe o ponto de vista das redes sociais, destacando que plataformas como o Pinterest devem diagnosticar as necessidades de seus clientes — no caso, os anunciantes — para promover mudanças relevantes. Ele ressaltou a característica diferenciada da plataforma: “O Pinterest, diferente de outras redes, tem um caráter mais individual, pois os usuários não estão lá para serem vistos e sim para buscar inspiração e referências para algo que vão fazer”. Esse comportamento permite que anunciantes identifiquem tendências e referências valiosas para diversas audiências.

A jornada do consumidor empoderado e hiperconectado
Leandro Noronha, CEO da BlackRock, ressaltou que as redes sociais empoderaram o consumidor, que agora consegue se expressar e ser ouvido de forma mais ampla. “O consumidor foi empoderado pelas redes sociais, nas quais ele consegue se expressar e ser ouvido por seus pares. Dessa forma, as empresas precisam garantir um fluxo de comunicação que faça sentido, assegurando que sua estratégia de marketing esteja presente em toda a jornada do consumidor”, afirmou.

Essa visão foi complementada por Marcelo Maia, VP Digital e Inovação da Petz, que destacou a importância de aprender com o comportamento dos consumidores em diferentes contextos. Ele comentou sobre como o segmento pet, que envolve uma forte carga emocional, tem beneficiado a comunicação mais segmentada e personalizada. “Se antes o varejo tinha dificuldades de se comunicar com seu público-alvo por ser muito numeroso, as redes sociais e os influenciadores permitem uma segmentação mais precisa e uma comunicação mais individualizada, na qual é mais fácil trazer um contexto que engaje o seu interlocutor”, disse.

Marcelo também enfatizou a versatilidade do conteúdo em diferentes plataformas, desde vídeos curtos no TikTok até podcasts e Pinterest, permitindo uma personalização de linguagem e formato na comunicação com os clientes.

Marketing de influência: autenticidade e relevância
Outro tema central discutido foi o marketing de influência. A mediadora questionou os participantes sobre a visão de cada um em relação aos desafios dessa modalidade. Marcelo Maia comentou sobre a importância de identificar influenciadores cujos valores se alinhem aos da marca e de permitir que eles trabalhem com autonomia para manter a autenticidade.

Por outro lado, ele ressaltou ai importância de não filtrar sua divulgação pelo tamanho da audiência de cada influenciador, dando como o exemplo do programa “Parceiro Petz”, que permite que as pessoas se inscrevam e divulguem a marca nas suas redes, comissionando as vendas realizadas e metrificadas por cupons gerados pela empresa. “Observamos, com esse programa, que todos podem ser embaixadores e influenciadores da nossa marca, com algumas pessoas que não tem a maior base de seguidores tendo resultados financeiramente bastante expressivos”, relatou.

Anna Araripe, do Mercado Livre, também destacou a relevância dos influenciadores, mencionando que o público foge da publicidade tradicional, que interrompe a experiência do conteúdo. “O conteúdo com contexto, como os feitos pelos influenciadores, leva a mensagem das marcas com menos quebra na jornada da audiência, quando bem feito. O consumidor hoje tem 2, até 3 telas à disposição, dando uma alternativa para os momentos de quebra do conteúdo de interesse característicos da publicidade tradicional”, disse. Ela ressaltou que o engajamento é mais importante que o número de seguidores, especialmente em nichos regionais, pela facilidade dos influencers que atinjam esses nichos conectar as marcas às tendências específicas de cada local.

Rogério Nicolai abordou como o Pinterest tem utilizado tecnologias como inteligência artificial para inserir anúncios que não interrompem a navegação do usuário. “Muitas vezes, vocês que usam Pinterest e estão vendo anúncios sem saber que são anúncios, pela nossa capacidade de cruzar os dados e inserir os anúncios que são relevantes para cada usuário”, explicou. Ele também mencionou que o conteúdo na plataforma pode ter relevância a longo prazo, sendo comum os posts antigos voltando a viralizar, pela característica inspiracional e mais individualizada da navegação na plataforma pelos usuários.

O futuro do consumidor conectado e do marketing
Os principais insights trazidos pelo painel destacaram a importância de uma comunicação autêntica e personalizada com o consumidor conectado. As redes sociais se consolidaram como um espaço onde o consumidor tem voz, sendo essencial para as marcas criarem estratégias que estejam alinhadas a essa nova realidade. As empresas devem entender as especificidades de cada público e plataforma para adaptar suas campanhas, levando em consideração a jornada do cliente e suas preferências. O uso de influenciadores também foi amplamente discutido, com a necessidade de autenticidade e a relevância do engajamento sobre o número de seguidores.

O futuro do marketing digital parece caminhar para uma hiperpersonalização, onde a tecnologia, especialmente a Inteligência Artificial, será fundamental para ajudar as empresas a mapear tendências e criar estratégias que sejam relevantes para seus consumidores. As discussões do painel reforçaram que, embora o cenário seja desafiador, há diversas oportunidades para as marcas que souberem se adaptar às novas demandas e tecnologias.

Os 6 elementos de transformação estrutural do varejo pela Inteligência Artificial

“O que a Inteligência Artificial irá transformar, de fato, o varejo ainda é campo farto para especulação. Mas algumas perspectivas já são concretas e várias delas já foram implantadas ou estão em implantação.

No plano operacional, é mais simples constatar a melhoria de todos os processos preditivos, o planejamento e a realização de atividades processuais, além de tudo o que será incorporado para aumentar a eficiência e a produtividade na logística, nos pagamentos, na experiência no e-commerce e no ponto de venda, bem como na interação, promoção, comunicação, serviços e informação ao consumidor, e no relacionamento comercial e operacional entre o varejo e seus fornecedores de produtos, serviços e soluções.

Em artigo publicado na Mercado&Consumo, Marcelo Antoniazzi, CEO da Gouvêa Consulting, tratou com bastante profundidade e extensão, com exemplos reais, o que já está sendo implantado e as perspectivas próximas.

Mas existem elementos estruturais e estratégicos que estarão em transformação como resultado dessa evolução, e pelo menos cinco deles nos parecem importantes considerar neste momento da jornada.”

O muito que tem sido mostrado como iniciativas já em operação, envolvendo personalização, predição, experiência, promoção, comunicação e relacionamento, combinando recursos conhecidos potencializados pela Inteligência Artificial, é apenas uma amostra do que virá por aí, especialmente na China, Coreia, Singapura e outras regiões da Ásia e Pacífico, quando comparado aos EUA, Europa e Brasil.

É importante lembrar que o menor rigor nos controles ligados à LGPD e suas variantes, como ocorre na Ásia e no Pacífico, poderá marcar avanços mais significativos naquela região, comparativamente ao que acontece no mundo ocidental, especialmente em tudo que envolve a relação com consumidores.

E envolvendo também os investimentos diretos do governo, como no caso da China, com a visão de que a liderança econômica e política no futuro estará diretamente relacionada à liderança em tecnologia, digital e Inteligência Artificial.

No plano estratégico, a especulação também predomina, mas os temas mais estruturais por suas diferentes vertentes merecem discussões e, se possível, antecipações pela dimensão de seus impactos.

Vale enumerar as mais significativas e desafiadoras:

O crescimento ainda mais relevante dos canais digitais na distribuição de produtos e serviços

Os canais digitais tendem a crescer mais em termos de participação nas vendas totais aos consumidores, devido à velocidade, facilidade e ao desejo dos próprios consumidores, potencializados pelo avanço do uso da Inteligência Artificial, em comparação com as lojas físicas, vendas diretas e outros canais. Os recursos que podem ser incorporados para conhecer, antecipar, servir e facilitar o processo de informação para a tomada de decisão e realização da compra serão mais importantes e ágeis nesses canais digitais. As participações das vendas do e-commerce na China e na Coreia, em relação ao varejo total, já são eloquentes em demonstrar essa realidade.

O aumento da desintermediação com marcas e fornecedores conectando diretamente o consumidor final

O crescimento dos canais digitais em suas diferentes vertentes, integrado com outros canais, será um elemento propulsor da aceleração do processo de desintermediação, envolvendo a venda direta ou integrada por meio de marketplaces e do cross-border da indústria fornecedora e das marcas para os consumidores finais. São processos que já estavam em expansão no período pré-disseminação da Inteligência Artificial Generativa e que estão sendo ainda mais acelerados, especialmente nas categorias de eletroeletrônicos, tecnologia, moda, utilidades e outras.

O avanço da globalização digital combinado com a desglobalização do varejo físico

A combinação estrutural desses dois elementos — crescimento da participação dos canais digitais e aumento da desintermediação — é um propulsor natural da expansão da globalização do varejo digital, ao mesmo tempo em que ocorre a desglobalização do varejo físico, que é, por si só, muito mais complexo, custoso e arriscado. Veja os exemplos de Walmart, Carrefour, Tesco, Marks & Spencer, Ikea, Casino e muitos outros, que têm reduzido o número de países em que operavam fisicamente.

A razão principal, além da complexidade operacional, tributária e trabalhista de operar no varejo físico, é que consumidores dos mais diferentes rincões do mundo — no interior da Europa, dos Estados Unidos, da África ou da América Latina — são atendidos diretamente por meio das plataformas globais, comprando produtos fabricados no interior de países da Ásia ou de outras regiões e pagando pelos mais diversos meios de pagamento digitais. Tudo isso é acelerado, facilitado, estimulado e racionalizado pela Inteligência Artificial.

Aumento do nível de competitividade e pressão na rentabilidade pela expansão da oferta reconfigurada e individualizada

A combinação dos fatores anteriores leva a um processo irreversível de ampliação da oferta de alternativas segmentadas, nichadas e individualizadas por meio dos diferentes canais, com recursos promocionais que estimulam desejos e, ao mesmo tempo, geram uma pressão maior sobre os preços praticados.

É certo que o uso da Inteligência Artificial permitirá uma maior racionalização em todos os processos, buscando reduzir custos, otimizar recursos e tornar a operação viável para enfrentar a pressão inevitável. No entanto, a tendência será uma maior pressão sobre os preços praticados, o que deverá estimular o crescimento da reconfiguração do varejo orientado para valor.

“Por conta dos diferenciais associados ao uso da Inteligência Artificial, que permitirá um melhor entendimento, planejamento e atendimento dos consumidores em todo o mundo, com redução de custos operacionais, logísticos e físicos, além de gerar escala global para iniciativas locais.

A reconfiguração estrutural o setor de varejo pela combinação dos elementos em transformação

O conjunto desses elementos leva à reconfiguração estrutural do setor de varejo, alterando o perfil, o escopo e o âmbito de sua atuação, pois parte de seu faturamento com vendas de produtos será redirecionada para a venda de serviços de intermediação entre marcas e fornecedores e os consumidores finais. Também haverá uma revisão do foco, investimentos e protagonismo em tudo que envolve tecnologia e digital, pois é nesse plano que serão definidas as lideranças econômicas e financeiras do presente e do futuro. E, igualmente, será necessário aumentar as vendas de serviços e soluções, reconfigurar o âmbito de sua atuação geográfica e repensar estrategicamente os elementos associados à sua marca e posicionamento.

Uma nova ordem nos modelos de organização, gestão, cultura nos negócios. E não só no varejo.

Tudo isso determina um profundo e radical repensar dos modelos de organização, gestão, cultura e transformação estrutural de todos os setores e negócios, em particular do setor de varejo, devido ao avanço da Inteligência Artificial.

O empoderamento do consumidor, das organizações e dos funcionários, colaboradores e parceiros, além de mudar as relações de trabalho e relacionamento, exige o repensar de novos modelos, estruturas, culturas e relacionamentos.

Os modelos de organização e cultura do passado deverão ser repensados em todos os seus aspectos, considerando tudo o que envolve o empoderamento dos agentes envolvidos, que estarão estimulados, desafiados e reconfigurados em seus papéis, expectativas, poderes, desejos, competências e capacidades de atuação.

A organização do passado, em especial a do setor industrial, que não se aproximou do consumidor final com sua dinâmica e profunda mudança cultural, de alguma forma, será a que terá mais dificuldades devido à mudança do eixo e da intensidade do poder que emanam do consumidor empoderado pela Inteligência Artificial.

É preciso perceber, avaliar e propor esse repensar estrutural e estratégico no âmbito de todas as atividades para não se tornar apenas observador desse irreversível processo.

Vale refletir. E agir.

Nota: A Inteligência Artificial e seu impacto estratégico, estrutural, tático e operacional no varejo e no consumo são temas de destaque no Latam Retail Show, que ocorrerá de 17 a 19 de setembro em São Paulo. O evento discutirá como a IA afeta o comportamento do consumidor, o mercado, a geografia, a política, a economia e os diversos canais, categorias, formatos de lojas e modelos de negócios, tanto nos mercados globais quanto no Brasil. O evento também terá transmissão virtual de parte do conteúdo para quem não possa participar presencialmente. Os ingressos limitados já estão disponíveis pelo site.

Cinco tendências de tecnologia para a logística

Com o fortalecimento da economia brasileira, a projeção de crescimento do PIB para 2024 será de 2% de acordo com dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA). Esse desempenho econômico será capaz de acelerar diversos setores, entre eles, o de logística, que é um dos que mais cresce no país e no mundo.

Não à toa, segundo outra projeção da Transparency Market Research, o eixo logístico mundial deve alcançar US$ 15,273 bilhões até 2027. No Brasil, as previsões também são excelentes. De acordo com um levantamento feito pela MCC-ENET, para este ano, o setor pode crescer mais 50%.

Sem dúvidas, estamos diante de um cenário promissor para o segmento. No entanto, ainda é preciso chamar atenção para os desafios enfrentados pelo segmento. Isso é, mesmo diante da era da digitalização, muitas organizações ainda enfrentam a baixa maturidade digital, que impacta no gerenciamento ineficiente do volume de dados gerados.

Além dos problemas do ponto de vista interno, o setor de logística ainda tem desafios externos de infraestrutura. Ou seja, tendo em vista que o Brasil é um país de tamanho continental, torna-se um obstáculo garantir a eficiência desde o planejamento até a distribuição, bem como executar o rastreamento e controle de entregas. Ademais, a logística também precisou acrescentar mais um desafio: estar preparada para os impactos das mudanças climáticas.

Um exemplo recente disso foram as enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul. A imensa destruição do estado impactou o transporte aéreo e bloqueou estradas, o que acarretou imensos prejuízos e atrasos. Tal situação reforçou a importância de o setor diversificar suas abordagens e métodos de atuação. E, sem dúvidas, o melhor caminho para colocar essa estratégia em prática é investir no uso da tecnologia.

Por isso, destaco aqui cinco tendências para o setor logístico garantir ainda mais sua eficiência e desempenho para os próximos anos:

#1 Inteligência Artificial (IA): não há como falar de tecnologias sem destacar a tendência que está revolucionando o mercado: a Inteligência Artificial. Para o setor de logística, sua aplicação é extremamente vantajosa, pois permite desde a execução de análises preditivas, otimização de rotas, até a previsão de demandas. Com o uso da IA, é possível garantir sua eficiência e produtividade, mesmo em meio a um cenário em que tudo pode mudar.

#2 Internet das Coisas (IoT): se, por um lado, a IA auxilia na maior confiança da gestão, com o fornecimento de dados e informações confiáveis, a IoT facilita o monitoramento. Isso é, por meio deste recurso, é possível acompanhar em tempo real veículos, mercadorias e toda a infraestrutura através de sensores, tornando mais ágil rastrear a localização e garantir o cuidado e controle da qualidade dos produtos – incluindo, ainda, a temperatura das cargas que pode ser gerenciada.

#3 Drones: como destacado anteriormente, nosso país possui uma vasta extensão territorial e, consequentemente, áreas de difícil acesso. Sendo assim, com a utilização de drones, é possível, além de garantir a agilidade, também obter o acesso a diversos pontos garantindo sua segurança, visto que o condutor não precisa ficar exposto a riscos.

#4 Big Data: todas as tecnologias descritas acima têm em comum a geração de dados que precisam ser analisados. Neste aspecto, o Big Data entra como um importante auxiliador, visto que a ferramenta ajuda nessa análise, identificando padrões e otimizando operações, a fim de ajudar em tomadas de decisões estratégicas.

#5 Blockchain: mais do que garantir as informações, é preciso assegurar a transparência em toda cadeia produtiva. Essa é a função do blockchain, com o qual é garantida a autenticidade e segurança dos dados, ajudando a eliminar fraudes e garantindo o melhor controle dos produtos, desde a produção até a entrega.

Na prática, a combinação de todos esses elementos é o que irá ajudar a garantir sua confiabilidade, relevância e responsabilidade. O setor de logística tem um grande potencial de crescimento e desenvolvimento, desde que utilize a tecnologia como sua principal aliada e mude a atual realidade.

Como prova disso, de acordo com o estudo Own Your Transformation, do IMB IBV (Institute for Business Value), 67% dos líderes brasileiros de supply chain consideram a infraestrutura tecnológica como o principal desafio nos próximos dois a três anos – o percentual é o maior entre os 35 países que participaram da pesquisa.

Sendo assim, é importante que este setor busque, o quanto antes, mudar esse panorama. Atualmente, já existem ferramentas voltadas para auxiliar nesta demanda, no entanto, é essencial que sejam aderidos sistemas que tenham integração com a IA e diversos recursos, bem como a garantia dos seus resultados. A logística brasileira ainda tem um longo caminho pela frente, mas seu sucesso estará garantido desde que use os elementos certos nessa jornada.

Fonte: “Cinco tendências de tecnologia para a logística – Móveis de Valor (moveisdevalor.com.br)

 

62 Recursos De Comércio Eletrônico Para Expandir Sua Loja Online Em 2024

Aqui estão livros, blogs, cursos e tutoriais, plataformas de e-commerce, ferramentas de marketing, fóruns e comunidades, podcasts, conferências e eventos, além de ferramentas de análise e otimização que o ajudarão a aumentar suas vendas!

livros

Imagine-se em uma praia ensolarada, mergulhando nestes livros de comércio eletrônico de leitura obrigatória:

  1. “E-Commerce 2019: Negócios, Tecnologia e Sociedade” por Kenneth C. Laudon e Carol Guercio Traver – Um guia completo sobre fundamentos do comércio eletrônico.
  2. “Marketing de comércio eletrônico: como obter tráfego de compra para seu site”, por Chloe Thomas – Foco em estratégias de marketing específicas para e-commerce.
  3. “Segredos DotCom” por Russell Brunson – Oferece insights sobre funis de vendas e marketing online.
  4. “Ecommerce Evolved: O manual essencial para construir, crescer e dimensionar um negócio de comércio eletrônico de sucesso”, por Tanner Larsson – Fornece um guia passo a passo para expandir um negócio de comércio eletrônico.
  5. “A startup enxuta: como os empreendedores de hoje usam a inovação contínua para criar negócios radicalmente bem-sucedidos”, por Eric Ries – Você apresenta princípios de startup enxuta que podem ser aplicados ao comércio eletrônico.
  6. “Construindo uma StoryBrand: esclareça sua mensagem para que os clientes ouçam”, por Donald Miller – Ajuda as empresas a criar histórias de marca atraentes para atrair clientes.
  7. “Crushing It!: Como grandes empreendedores constroem seus negócios e influência – e como você também pode”, por Gary Vaynerchuk – Compartilha estratégias para construção de marca pessoal e de negócios.
  8. “E-Commerce Essentials”, de Kenneth C. Laudon e Carol Guercio Traver – Outra leitura essencial dos autores, com foco nos aspectos centrais do comércio eletrônico.
  9. “Máquina de Venda Invisível”, de Ryan Deiss – Ensina estratégias de marketing automatizadas para impulsionar as vendas do e-commerce.
  10. “A Loja de Tudo: Jeff Bezos e a Era da Amazon”, de Brad Stone – Narra a ascensão da Amazon e oferece insights sobre o sucesso do comércio eletrônico.

Blogues

Os blogs que inspiram você a elevar o crescimento do comércio eletrônico da sua loja:

  1. Blog do Shopify – Shopify Blog – Abrange uma ampla variedade de tópicos de comércio eletrônico, desde marketing até configuração de loja.
  2. Blog do BigCommerce – BigCommerce Blog – Fornece dicas de comércio eletrônico, notícias do setor e guias de estratégia.
  3. Combustível para comércio eletrônico – Ecommerce Fuel – Um blog para proprietários de lojas de comércio eletrônico de seis e sete dígitos.
  4. Blog SEO.AI – Blog SEO.AI – Oferece insights e estratégias sobre SEO para aumentar a visibilidade do seu e-commerce.
  5. Blogue de Neil Patel – Neil Patel Blog – Concentra-se em estratégias de marketing digital, SEO e marketing de conteúdo.
  6. Blog da Moz – Moz Blog – Fornece consultoria especializada em SEO, link building e marketing de busca.
  7. Blog do Ahrefs – Ahrefs Blog – Oferece dicas práticas de SEO e estudos de caso para melhorar sua presença online.

Cursos e Tutoriais

Explore estes recursos, cursos e tutoriais de comércio eletrônico de alto nível para dominar as habilidades necessárias para o sucesso do comércio eletrônico:

  1. Fundamentos de comércio eletrônico do Coursera – Coursera – Uma série de cursos que abrangem diversos aspectos do comércio eletrônico.
  2. O bootcamp completo de comércio eletrônico da Udemy – Udemy – Um curso desenvolvido para iniciantes iniciarem e expandirem seus negócios de comércio eletrônico.
  3. Academia Shopify – Shopify Academy – Cursos gratuitos sobre como configurar e desenvolver uma loja Shopify.
  4. Próximo nível de SEO usando IA – Docs.SEO.AI – Aprenda como aproveitar a IA usando ferramentas e recursos poderosos de IA.

Plataformas de comércio eletrônico

Descubra as melhores plataformas de e-commerce para construir e expandir sua loja online:

  1. Shopify – Shopify – Uma plataforma de e-commerce completa para montar sua loja.
  2. WooCommerce – WooCommerce – Um plugin WordPress que permite a funcionalidade de comércio eletrônico em seu site.
  3. BigCommerce – BigCommerce – Outra plataforma robusta de comércio eletrônico semelhante ao Shopify.

Dica profissional: Veja nossa lista completa das melhores plataformas de comércio eletrônico para SEO aqui.

Ferramentas de marketing

Para crescer e vender, você precisa das melhores ferramentas de marketing em seu pacote:

  1. SEO.AI – SEO.AI – O AI Writer que também identifica lacunas vitais de SEO.
  2. MailChimp – Mailchimp – Plataforma de automação de email marketing.
  3. Hootsuite – Hootsuite – Ferramenta de gerenciamento de mídias sociais para agendar e gerenciar postagens.
  4. Google Analytics – Google Analytics – Acompanhe e analise o tráfego do seu site e o desempenho do e-commerce.
  5. Console de pesquisa do Google – Google Search Console – Monitore e mantenha a presença do seu site nos resultados da Pesquisa Google.
  6. Ahrefs – Ahrefs – Conjunto abrangente de ferramentas de SEO para análise de backlinks, pesquisa de palavras-chave e análise de concorrentes.
  7. SEMrush – SEMrush – Kit de ferramentas de marketing completo para SEO, PPC, conteúdo e mídia social.

Fóruns e Comunidades

Junte-se a essas comunidades vibrantes para se conectar com outros entusiastas do comércio eletrônico e obter informações valiosas:

  1. /r/comércio eletrônico do Reddit – Reddit E-commerce – Uma comunidade onde empreendedores de comércio eletrônico compartilham conselhos e experiências.
  2. Fórum de combustível para comércio eletrônico – Ecommerce Fuel Forum – Uma comunidade privada para proprietários de lojas de comércio eletrônico estabelecidas.
  3. Comunidade Shopify – Comunidade Shopify – Um lugar para fazer perguntas e se conectar com outros usuários do Shopify.
O SEO ajudou a REI Co-op a ficar em primeiro lugar no Google ao pesquisar por “saco de dormir para crianças”.

Guias de SEO

Melhore a visibilidade e o desempenho da sua loja de comércio eletrônico com estes guias essenciais de SEO:

  1. Melhores plataformas de comércio eletrônico para SEO – Descubra quais plataformas de comércio eletrônico oferecem os melhores recursos de SEO para aumentar sua presença online.
  2. Por que o SEO é importante para o crescimento do comércio eletrônico? – Compreenda o papel crítico do SEO no direcionamento de tráfego e vendas para sua loja de comércio eletrônico.
  3. O preço do produto afeta as classificações do Google para comércio eletrônico? – Explore como as estratégias de preços podem influenciar as classificações da sua loja nos mecanismos de pesquisa.
  4. O número de produtos afeta as classificações do Google? – Saiba como a quantidade de produtos em sua loja impacta seu desempenho de SEO.

Podcasts

Sintonize estes podcasts esclarecedores para se manter atualizado sobre as últimas tendências e estratégias de comércio eletrônico:

  1. Podcast “Combustível para comércio eletrônico” – Apresentado por Andrew Youderian, com foco em estratégias detalhadas e dicas para expandir seu negócio de comércio eletrônico.
  2. “Podcast de influência do comércio eletrônico” – Oferece estratégias e entrevistas com especialistas em comércio eletrônico.
  3. “Mestres do Shopify” – Apresenta histórias de sucesso e dicas de proprietários de lojas bem-sucedidas do Shopify.
  4. “O Podcast de Renda Passiva Inteligente” – Apresentado por Pat Flynn, cobrindo vários aspectos de negócios online e renda passiva.
  5. “O Espetáculo Fizzle” – Fornece conselhos práticos para empreendedores online e proprietários de pequenas empresas.
  6. “Escola de Marketing” – Apresentado por Neil Patel e Eric Siu, oferecendo dicas diárias sobre marketing digital e SEO.
  7. “Podcast sobre hackers de autoridade” – Concentra-se em SEO, marketing de afiliados e construção de sites de autoridade.

Conferências e Eventos

Participar de eventos pode ser exatamente o que você precisa para levar sua loja virtual ao próximo nível:

  1. Acampamento de SEO – SEO Camp – Foco em estratégias e táticas de SEO para e-commerce.
  2. eTail – eTail – Uma conferência para inovadores de comércio eletrônico e varejo omnicanal.
  3. ShopTalk – ShopTalk – Reúne agentes de mudança do varejo para discutir as últimas tendências.
  4. IRCE (Conferência e Exposição de Varejistas da Internet) – IRCE – Um evento líder para varejistas de comércio eletrônico.
  5. Expo de comércio eletrônico – E-Commerce Expo – Concentra-se nas mais recentes tecnologias e estratégias de comércio eletrônico.
  6. Cúpula Global de Comércio Eletrônico – Global E-Commerce Summit – Discute tendências e oportunidades globais de comércio eletrônico.
  7. Magento Imagine – Magento Imagine – Uma conferência para usuários Magento e profissionais de comércio eletrônico.
  8. Varejo Global – Varejo Global – Concentra-se em soluções globais de comércio eletrônico e varejo.
  9. ComércioPróximo – CommerceNext – Abrange o crescimento do comércio eletrônico e estratégias de aquisição de clientes.
  10. Dx3 – Dx3 – A maior conferência e feira comercial do Canadá dedicada ao varejo, marketing e tecnologia.

Ferramentas de análise e otimização

Use estes recursos essenciais de comércio eletrônico para otimizar o desempenho da sua loja:

  1. hotjar – Hotjar – Fornece insights por meio de mapas de calor, gravações de sessões e pesquisas.
  2. Ovo Louco – Crazy Egg – Oferece testes A/B, mapas de calor e gravações de usuários para melhorar o desempenho do site.
  3. Nota elegante – Sleeknote – Uma ferramenta para criar pop-ups personalizados e formulários de geração de leads.
  4. Otimizadamente – Optimizely – Uma plataforma de experimentação líder para testes A/B e testes multivariados.
  5. Kissmetrics – Kissmetrics – Fornece análises avançadas do comportamento do cliente para otimizar os esforços de marketing.
  6. VWO (Otimizador Visual de Site) – VWO – Plataforma abrangente de testes A/B e otimização de conversão.
  7. Painel de mixagem – Mixpanel – Plataforma analítica avançada para rastrear interações e engajamento do usuário.

Fonte: “https://www.nuvemshop.com.br/blog/13-ferramentas-gratuitas-e-essenciais-para-quem-tem-e-commerce/

Como a tecnologia pode impulsionar o varejo de alimentos

A tecnologia tem desempenhado um papel crucial na transformação do mercado varejista de alimentos, influenciando significativamente as decisões de compra dos consumidores. Compreender esses efeitos é essencial para maximizar os benefícios que a tecnologia pode proporcionar.

Primeiramente, a tecnologia facilita o acesso a informações detalhadas sobre produtos. Consumidores podem consultar características, ingredientes e avaliações de outros clientes diretamente de seus dispositivos móveis, o que ajuda na tomada de decisão. Aplicativos de compras e websites de varejistas oferecem filtros de busca avançados, permitindo que os usuários encontrem exatamente o que procuram, seja por preço, marca ou valor nutricional.

A personalização é outro aspecto vital. Ferramentas de Inteligência Artificial analisam dados de compras anteriores e comportamentos de navegação para oferecer recomendações personalizadas. Isso não só melhora a experiência de compra, mas também aumenta a probabilidade de vendas adicionais, já que as sugestões são altamente relevantes para cada consumidor.

A conveniência proporcionada pelas tecnologias de pagamento também não pode ser subestimada. Sistemas de pagamento digital, como carteiras virtuais e aplicativos de pagamento por aproximação, tornam o processo de finalização da compra mais rápido e seguro. Além disso, a integração de programas de fidelidade e cupons digitais incentiva a lealdade do cliente, oferecendo descontos e recompensas personalizadas.

A logística e a gestão de estoque são outras áreas em que a tecnologia exerce um impacto significativo. Soluções de gerenciamento de inventário em tempo real garantem que os produtos estejam sempre disponíveis, evitando rupturas e excesso de estoque. Além disso, a automação de processos logísticos, como o uso de robôs em centros de distribuição, aumenta a eficiência e reduz custos operacionais.

No que diz respeito ao marketing, a tecnologia permite campanhas mais eficazes e direcionadas. Plataformas de análise de dados ajudam os varejistas a compreender melhor seus públicos-alvo, desenvolvendo estratégias de marketing que atingem diretamente as necessidades e os desejos dos consumidores. A utilização de redes sociais e publicidade digital também amplia o alcance e engajamento, promovendo produtos de maneira mais interativa e envolvente.

A experiência em loja também é transformada pela tecnologia. Sistemas de realidade aumentada (RA) e realidade virtual (RV) oferecem novas formas de interação, permitindo que os consumidores visualizem produtos em seus ambientes antes de comprá-los. Terminais de autoatendimento e quiosques digitais agilizam o processo de compra, enquanto tecnologias de reconhecimento facial e análise comportamental oferecem insights sobre as preferências e os padrões de compra dos clientes.

Adicionalmente, a crescente tendência de sustentabilidade no mercado varejista é suportada por tecnologias que monitoram e reduzem o desperdício de alimentos. Sistemas de rastreamento da cadeia de suprimentos garantem a transparência e segurança dos produtos, enquanto tecnologias de conservação avançadas aumentam a vida útil dos alimentos, contribuindo para uma gestão mais sustentável.

Por fim, a tecnologia impulsiona a inovação contínua do setor. Startups e empresas de tecnologia estão constantemente desenvolvendo novas soluções que atendem às demandas emergentes dos consumidores, como plataformas de entrega rápida e serviços de assinatura de alimentos frescos.

Em resumo, a tecnologia deve ser vista como uma aliada poderosa do mercado varejista de alimentos, proporcionando benefícios que vão desde a personalização da experiência de compra até a otimização da logística e marketing.

Ao adotar e integrar essas tecnologias de forma estratégica, os varejistas podem não só atender melhor às expectativas dos consumidores, mas também ganhar vantagem competitiva em um mercado cada vez mais dinâmico e desafiador.

Fonte: “Como a tecnologia pode impulsionar o varejo de alimentos – Mercado&Consumo (mercadoeconsumo.com.br)

Mercado Livre apresenta sistema de robôs em sua operação logística no Brasil

Robôs e inteligência artificial impulsionam eficiência em centro de distribuição do Mercado Livre.

Mercado Livre, gigante do e-commerce na América Latina, apresenta uma revolução em sua logística no Brasil com a implementação de um sistema de robôs autônomos em seu centro de distribuição em Cajamar (SP). A tecnologia  “Shelves to Person” integra mais de 100 robôs móveis (AMR), capazes de processar até 20 mil itens por dia, otimizando a distribuição e movimentação de produtos.

A iniciativa pioneira visa aumentar a eficiência e agilidade no processamento de pedidos, reduzindo o tempo em até 20%. Os robôs, que podem levantar e mover 2.500 prateleiras diariamente, também otimizam o espaço de armazenamento, permitindo um aumento de 10% a 15% na capacidade do centro de distribuição.

Colaboração entre humanos e robôs do Mercado Livre

A tecnologia robótica atua em colaboração com a equipe humana, assumindo tarefas mais pesadas e repetitivas, como o transporte de prateleiras. Isso permite que os colaboradores se concentrem em atividades de maior valor agregado, como a seleção e o acondicionamento dos produtos.

A segurança da operação é garantida por dispositivos de identificação de produtos, sensores de proximidade, cortinas de luz e avisos sonoros, que protegem tanto os colaboradores quanto os robôs.

Investimento em inovação e expansão

A implementação dos robôs faz parte do investimento de R$ 23 bilhões que o Mercado Livre planeja realizar no Brasil em 2024. Além da inovação tecnológica, a empresa também está expandindo seu quadro de funcionários, com a previsão de contratar 11 mil novos colaboradores até o final do ano.

A expectativa é que até o final de 2024, outros 234 robôs sejam integrados à operação em Cajamar, com a capacidade de processar até 80 mil pedidos por dia. O sucesso do projeto no Brasil poderá levar à expansão da tecnologia para outros países onde a empresa opera.

Fonte: “Mercado Livre apresenta sistema de robôs em sua operação logística no Brasil (mundoconectado.com.br)