Google altera plataforma de e-commerce no Brasil já de olho na Black Friday

O Google informou que, a partir de outubro, os lojistas no Brasil que usam a plataforma para divulgar produtos terão um recurso que destaca opções mais atrativas de envio das mercadorias, como frete grátis, entrega mais rápida e devolução gratuita. A intenção da companhia é disponibilizar a aplicação antes da Black Friday, que ocorre, neste ano, em 24 de novembro.

O novo recurso, chamado “Anotações de Frete”, estará disponível no mês que vem por meio do Google Merchant Center, ferramenta que permite que produtos anunciados em plataformas de comércio eletrônico sejam mostrados aos consumidores após o uso do serviço de busca.

Ao utilizar a nova funcionalidade, o lojista pode sinalizar que o produto tem uma condição diferenciada de frete, aumentando as chances de concretizar uma venda. Segundo uma pesquisa realizada pela Offerwise a pedido da big tech, o custo do frete está entre os cinco aspectos mais importantes para o consumidor definir onde vai comprar um produto.

De acordo com o Google, a experiência com o recurso “Anotações de Frete” em outros países mostra que os cliques nas ofertas aumentam em até 10% com a ativação da etiquete que indica alguma condição especial de entrega.

Na prática, para usar a ferramenta, o lojista deve informar, dentro do Merchant Center, os seguintes atributos logísticos do produto: custo do frete, tempo de entrega, janela e custo de devolução.

O Google espera que, com as informações de frete mais destacadas, os consumidores possam tomar decisões mais assertivas ao navegar por seus serviços na web.

“Nossa expectativa é que este novo recurso tenha um impacto significativo nas empresas que exibem os seus produtos no Google Shopping, principalmente neste período de Black Friday, pois tem o potencial de aumentar as vendas”, afirma Rodrigo Paoletti, líder de produtos de performance do Google Brasil, em nota. (Tele.Síntese)
‘https://portalmakingof.com.br/google-altera-plataforma-de-e-commerce-no-brasil-ja-de-olho-na-black-friday/

Amazon vai investir até US$ 4 bilhões em startup de inteligência artificial

Companhia irá incorporar o software da Anthropic em seus negócios. Há pouco, as ações da Amazon subiam 1,47% na Nasdaq, em Nova York.

A Amazon (AMZN) anunciou um investimento de até US$ 4 bilhões na Anthropic. A empresa se comprometeu a investir US$ 1,25 bilhão em dois anos na startup de inteligência artificial, e poderá elevá-lo até chegar à cifra a partir do cumprimento de algumas metas, segundo o “The Wall Street Journal.

A Anthropic se comprometeu a investir no negócio de infraestrutura de computação em nuvem da Amazon Web Services (AWS). A Amazon, por sua vez, vai incorporar o software da startup de inteligência artificial em seus negócios informa a agência Dow Jones.

Fundada em 2021, a Anthropic desenvolveu um assistente virtual baseado em inteligência artificial chamado Claude, que compete com o ChatGPT, da OpenAI.

O investimento anunciado pela Amazon dará à varejista uma participação minoritária na startup. A companhia de inteligência artificial pretende iniciar uma rodada de investimentos com o aporte, segundo fontes ouvidas pelo jornal americano.

A transação é um esforço da Amazon em se igualar ao avanço das concorrentes Microsoft e Google no segmento de IA. Enquanto desde 2019 a Microsoft investe bilhões em uma parceria com a OpenAI, o Google investiu em maio na arrecadação de fundos da ordem de US$ 450 milhões da Anthropic. Segundo a agência Reuters, a startup aponta que irá manter a parceria com o Google.

‘https://valorinveste.globo.com/produtos/investimento-no-exterior/noticia/2023/09/25/amazon-vai-investir-ate-us-4-bilhoes-em-startup-de-inteligencia-artificial.ghtml

Marcas utilizam cada vez mais tecnologia para oferecer serviços e campanhas personalizadas

A 4ª edição do Gad’ Insights investigou as estratégias de comunicação das empresas com seu público.

À esteira do consumidor cada vez mais digitalizado, preservar e fortalecer a dimensão humana das marcas é um desafio. A 4ª edição do Gad’ Insights investigou as estratégias de comunicação das empresas com seu público através das novas tecnologias.

O estudo mostra como o uso de ferramentas disruptivas, como a inteligência artificial, tem alterado as bases para uma jornada da marca à experiência. Também traz recomendações para as empresas repensarem suas estratégias sob este novo contexto social e mercadológico. Confira os principais insights a seguir:

Conexões

O estudo cita o Airbnb como uma marca “community-driven”. Com uma jornada de customer experience focada em processos simples e intuitivos, proporciona alta conveniência (focada na pessoa, seja hóspede ou anfitrião).

A empresa também oferece um suporte seguro com a ferramenta “Airbnb Cover”: um compromisso em ajudar o hóspede a encontrar uma nova estadia caso tenha problemas sérios com sua hospedagem. A marca também realiza iniciativas junto às comunidades, como parcerias com anfitriões para hospedagens emergenciais em lugares de crise em todo o mundo (em caso de guerras, como a da Ucrânia, ou de desastres naturais, como no Havaí recentemente).

Com uma proposta de valor resumida em “inovação direcionada a humanos”, a Samsung inova continuamente em produtos e serviços pensados para entregar cada vez mais experiências que melhorem a vida das pessoas.

Ultra experiências

O Programa Bem Você da rede de farmácias Panvel traz para o cliente uma série de benefícios e descontos especiais em produtos e serviços de diversas categorias. De acordo com dados levantados pela jornada omnichannel do cliente, como preferências, histórico e hábitos de compra, a Pavel entrega ofertas daquilo que realmente tem valor, como um medicamento para determinado problema crônico.

A Panvel expande essa experiência para além da área de farmácia e bem-estar: a rede oferece benefícios em laboratórios, escolas de idiomas, empresas de mobilidade urbana, rede de hotelaria e lojas para artigos de casa.

A Netflix é citada no estudo como uma das marcas que oferecem entretenimento personalizado. A empresa está investindo em ultrassegmentação: a nova aba “Minha Netflix” traz recomendações de conteúdo personalizado para cada pessoa, com atalhos que facilitam ao usuário escolher o que quer assistir.

Para uma experiência cada vez mais particular e conveniente, a plataforma cruza os dados sobre os interesses, horários de uso aparelhos que acessam a Netflix, com informações sobre assinantes com gostos e preferências similares, além de indicações de títulos disponíveis.
Brand inspirience

A fim de estimular uma cultura de consumo mais consciente e sustentável, a marca de roupas Patagônia apresenta o programa “Worn Wear”: um ambiente on-line e off-line para compra e troca de peças usadas entre os clientes da marca, que também oferece reparos.

A iniciativa tem como objetivo aumentar o tempo de vida dos produtos, reduzindo o descarte de roupas e diminuindo um consumo “sem necessidade”.

Outro movimento notório da marca ocorreu em 2011, com a campanha “Don’t buy this jacket”, veiculada no New York Times em plena Black Friday, clamando pela redução do consumo desnecessário e pela diminuição da pegada ambiental de pessoas e empresas.

Essas iniciativas e campanhas, entre muitas outras, são exemplos da cultura consciente e sustentável da marca, que inspira as pessoas a pensarem dessa forma também.

Utilizando cada vez mais ingredientes vegetais e materiais reciclados, a Natura é uma das marcas ícones no movimento de mudança na produção sustentável de produtos de bem-estar no Brasil. Com uma essência focada em consciência, a Natura trabalha em parceria com startups e instituições de ensino e pesquisa para sempre inovar na área de produto, negócios, e-commerce, logística e distribuição. A marca também traz para sua cadeia produtiva o conhecimento das comunidades onde atua, embarcando as pessoas ao seu próprio desenvolvimento e trazendo mais cuidado aos locais por onde passa.

A tecno-lógica das marcas

A Housi propõe um “jeito inteligente” e menos burocrático de viver – a moradia por assinatura. Com ela, o consumidor pode escolher onde morar e quanto tempo ficar, tendo a liberdade de mudar para um novo apartamento quando quiser.

Com core imobiliário, a marca também usa a tecnologia para trazer mais facilidade para o cotidiano dos usuários: prédios conectados oferecem uma série de benefícios e descontos em inúmeros aplicativos de serviços aos inquilinos, como de alimentação, de mobilidade, de bem-estar, saúde e de bens de consumo

A Liti é uma startup de saúde que entrega uma jornada personalizada para emagrecimento, controle alimentar e de saúde geral. Por meio de uma balança de bioimpedância sincronizada ao seu app, o paciente tem acompanhamento de seu quadro de saúde e realiza suas consultas on-line com uma equipe médica multidisciplinar. Uma marca de saúde que só consegue entregar sua proposta de valor de bem-estar e conveniência através da tecnologia.

‘https://mercadoeconsumo.com.br/27/09/2023/destaque-do-dia/marcas-utilizam-cada-vez-mais-tecnologia-para-oferecer-servicos-e-campanhas-personalizadas/

Blockchain pode ajudar no crescimento do setor logístico brasileiro, aponta estudo

Pesquisa afirma que setor tem potencial de crescimento de R$ 53 bilhões até 2027, mas depende de incentivos como novas tecnologias.

Um estudo divulgado pela empresa de consultoria TechNavio aponta que o setor de logística do Brasil tem um potencial de crescimento de 9,51% nos próximos quatro anos. Com isso, esse segmento teria um ganho de mercado de US$ 11 bilhões até 2027 (R$ 53 bilhões, na cotação atual). E a tecnologia blockchain pode ajudar nessa expansão.

Na visão da consultoria, o crescimento do segmento de logística depende de “vários fatores”: “o crescente setor de comércio eletrônico no Brasil, os serviços 3PL [Operadores Logísticos Terceirizados] impulsionando a economia de custos e o aumento da escalabilidade, bem como a flexibilidade, e a melhoria do setor manufatureiro no Brasil”.

Nesse sentido, a adoção da tecnologia blockchain pelas empresas desse mercado foi apontada como uma das principais tendências que podem ajudar no crescimento do setor nos próximos quatro anos. A TechNavio explicou que a tecnologia funciona como uma “plataforma digital que oferecer registros distribuídos de transações”.

“Vários sistemas de computador controlados pelas partes interessadas na respectiva rede blockchain facilitam o armazenamento de cópias idênticas do livro-razão. Blockchain é um sistema tecnológico emergente que utiliza um conjunto de registros protegidos criptograficamente e detalhes de cada transação entre todas as partes interessadas em sua rede”, define o estudo.

Desafios de logística

A consultoria explica que a adoção dessa tecnologia “elimina a necessidade de uma autoridade central manter registos”. No caso do setor de logística, isso significa que a tecnologia “ajuda no desenvolvimento de um processo de cadeia de abastecimento eficaz e rentável”.

“Para aumentar a eficiência e a segurança dos dados na cadeia de abastecimento, os fornecedores de logística terceirizados começaram a utilizar criptomoedas nas suas soluções de cadeia de abastecimento. A introdução da tecnologia blockchain no setor de logística impactará positivamente o crescimento do mercado brasileiro de logística terceirizada (3PL) durante o período de previsão”, projeta a pesquisa.

Por outro lado, o estudo da TechNavio também apontou alguns desafios que o setor de logística precisará enfrentar para garantir um crescimento. O principal é o que a empresa chama de “infraestrutura de transporte inadequada” no Brasil, criticando a hegemonia do uso de rodovias para transporte.

Na visão da consultoria, a rede rodoviária brasileira é marcada por congestionamentos e manutenção inadequada, o que resulta em atrasos e tempo de tráfego maior. “As más condições das estradas podem ter um impacto negativo na eficiência global dos custos dos transportes, conduzindo a custos de manutenção dos veículos mais elevados”, ressalta.

 

Inovações Moldam o Futuro da Logística Brasileira

Van branca fazendo transporte logistico

Um olhar tecnológico sobre a distribuição de produtos no país

A revolução do varejo brasileiro é facilmente notável através da forma como produtos são distribuídos e entregues aos consumidores. Se, no passado, a logística se apresentava como uma barreira ao crescimento do comércio – em especial o eletrônico –, atualmente, essa dinâmica mudou. Marketplaces, redes de grande varejo e até lojas tradicionais elevaram seus padrões de entrega.

Por trás dessa mudança, há uma necessidade iminente de empresas de distribuição adaptarem não apenas suas frotas, mas suas estratégias de gestão de equipes e clientes. E a palavra-chave para essa transformação é “tecnologia”. Artigos recomendados

Adaptação e Inovação em Foco

Victor Vilas Boas Cavalcanti, comandante da Infleet, empresa voltada para soluções tecnológicas na gestão logística, destaca a importância dessa reinvenção. Segundo ele, “Assim como o varejo abraçou a informatização, empresas de logística precisam integrar tecnologias para tornar os processos mais rápidos e exatos.”

Diante disso, Cavalcanti destaca algumas tendências que estão reformulando o cenário logístico.

O Poder da Tecnologia no Mundo Logístico

  1. Internet das Coisas (IoT) e Telemetria
    A IoT permite que veículos sejam interconectados, transmitindo dados em tempo real. Dispositivos inteligentes agora monitoram desde o desempenho do veículo até o comportamento do motorista. Enquanto isso, a telemetria aprimora a gestão remota, através de informações como localização e desempenho dos veículos, otimizando a tomada de decisões.
  2. Big Data e Análise de Dados
    Não basta apenas coletar dados – é fundamental interpretá-los. Com o Big Data, é possível discernir padrões, otimizar rotas e até mesmo prever falhas mecânicas. “Uma cultura de condução econômica pode surgir da combinação inteligente de diversos dados, como velocidade e frenagens”, comenta Cavalcanti.
  3. Inteligência Artificial (IA) e Aprendizado de Máquina
    Estas tecnologias estão potencializando a gestão de frotas. Através da análise de dados passados e presentes, padrões são identificados, previsões são feitas e estratégias são otimizadas. Um exemplo prático? A gestão eficiente de combustível, que agora pode ser otimizada com IA.
  4. Mobilidade como Serviço (MaaS)
    MaaS é a união de diversos meios de transporte sob um único serviço tecnológico. Essa integração traz vantagens tanto para a gestão de frotas quanto para contratantes, garantindo mais segurança e eficiência nos processos logísticos.

Cavalcanti conclui, “É vital entender que essas tendências são fluidas, moldando-se de acordo com os avanços tecnológicos e as especificidades do setor logístico.”

Uma Evolução Contínua

A medida que o cenário tecnológico continua a se expandir, o setor logístico se beneficia das inovações que vão além das tendências atuais. A adaptabilidade é, portanto, um aspecto crucial para empresas que desejam se manter à frente e prosperar nessa indústria em rápida evolução.

Incorporando a Sustentabilidade

Outro fator que está emergindo com força no cenário logístico é a busca por soluções sustentáveis. Com a crescente conscientização sobre mudanças climáticas e a necessidade de reduzir emissões de carbono, empresas de logística estão sendo incentivadas a adotar práticas mais verdes. Seja através de veículos elétricos ou de rotas otimizadas para economizar combustível, a sustentabilidade está rapidamente se tornando uma prioridade.

O Fator Humano

Enquanto a tecnologia desempenha um papel vital, o elemento humano permanece central. Capacitar equipes, oferecer treinamentos atualizados e promover uma cultura de inovação são etapas essenciais para garantir que as empresas não apenas adotem novas tecnologias, mas também as utilizem de forma eficaz.

Cavalcanti destaca a importância desse equilíbrio: “A tecnologia é uma ferramenta poderosa, mas é nossa equipe que dá vida a ela. Investir em pessoas é tão crucial quanto investir em novos softwares ou veículos.”

A logística, como muitos outros setores, está em um ponto de inflexão. As inovações tecnológicas estão redefinindo o que é possível, mas cabe às empresas abraçar essas mudanças, adaptar-se e continuar evoluindo. O futuro da logística no Brasil é brilhante, e aqueles que se adaptarem mais rapidamente estarão na vanguarda dessa revolução.

TikTok Shop é lançado oficialmente nos EUA

O TikTok oficializou, nesta semana, o lançamento nos EUA de sua vertente de e-commerce — o TikTok Shop. A novidade traz mais dedicação da plataforma ao consumo, com barra de compra na tela de início, promoção de live commerce, anúncios e programa de afiliados para criadores.

TikTok Shop - EUA
(Imagem: Freepik)

O TikTok oficializou, nesta semana, o lançamento de sua vertente de e-commerce nos EUA — o TikTok Shop. A novidade traz mais dedicação da plataforma ao consumo, com barra de compra na tela de início, promoção de live commerce, anúncios e programa de afiliados para criadores.

Com mais de 150 milhões de usuários norte-americanos, o TikTok visa aproveitar esse alcance para fortalecer sua nova empreitada de vendas. Os testes no país acontecem desde novembro do ano passado e, gradativamente, a companhia aproveitou os últimos meses para adicionar mais fornecedores.

“O TikTok Shop permite que marcas e criadores se conectem com clientes altamente engajados com base em seus interesses e combina o poder da comunidade, criatividade e comércio para oferecer uma experiência de compra perfeita”, afirma a empresa em nota.

De acordo com o TikTok, mais de 200 mil vendedores já estão no TikTok Shop, além de 100 mil criadores no programa de afiliados.

Atuação

Os criadores podem marcar produtos para facilitar aos usuários a compra de itens em vídeos InFeed e vídeos ao vivo. As marcas podem criar seus próprios portfólios de produtos, que podem ser acessados em suas páginas de perfil.

Além de permitir que as marcas hospedem seus produtos na plataforma, a ByteDance também oferece soluções logísticas em “Fulfilled by TikTok”, juntamente com um método de checkout seguro.

Magis5 lança e-book de Estratégias de Preços para a Black Friday 2023 para e-commerce

Em um cenário de constante evolução do comércio eletrônico, as estratégias de preços desempenham um papel crucial no sucesso de qualquer negócio online. Com a Black Friday de 2023 se aproximando, a pressão para se destacar em meio à concorrência acirrada é mais intensa do que nunca. 

É nesse contexto que surge uma notícia que promete ajudar os sellers a se prepararem para o evento de compras mais aguardado do ano: o lançamento do e-book de Estratégias de Preços para a Black Friday 2023 realizado pela startup Magis5, a qual possui um hub de automação que possuem diversas soluções para lojistas que vendem nos marketplaces e pretendem crescer em tais plataformas.

A seguir, será dito brevemente sobre o conteúdo do e-book e como ele pode auxiliar os empreendedores que vendem on-line, principalmente em marketplaces, a se destacar sem perder seu lucro na próxima Black Friday.

Quais os conteúdos que têm no e-book de Precificação para Black Friday 2023?

Carrinho de compras com ícones de compras como moedas, cartões etc
Imagem: reprodução

O e-book Estratégias de Preços para a Black Friday foi gerado pensando justamente em uma das maiores dores de sellers: a precificação correta dos produtos para alcançar mais clientes, mas sem perder seu lucro e ter prejuízos.

A partir do e-book os especialistas da Magis5 além de trazerem dados sobre a data nos anos anteriores também trouxeram algumas estratégias e dicas importantes para uma próxima Black Friday de sucesso, como:

– A importância da precificação correta em períodos sazonais como a Black Friday;
 

Como fazer a precificação correta para a Black Friday: deve-se fazer de acordo com o concorrente ou não? Além de falar sobre markup e margem de contribuição;

– Estratégias específicas de preços que os empreendedores devem usar para a Black Friday.

Banner Magis5 anunciando a Black Friday
Imagem: reprodução

Mas e o que é a Magis5?

A Magis5 é uma startup de tecnologia que vai completar seus 5 anos de existência esse ano. Apesar de ser uma empresa nova, é um dos maiores destaques em soluções para vendedores que possuem lojas virtuais e que atuam nos marketplaces vendendo seus produtos.

Além disso, o seu hub de automação é uma ferramenta que atua em todas as etapas do processo operacional de uma loja, auxiliando desde a publicação de anúncios em múltiplos marketplaces até a precificação de acordo com a comissão da plataforma e etapas de expedição e acompanhamento de resultados, com relatórios financeiros que apontam lucros e prejuízos.

A startup e seu time constantemente publicam novos conteúdos e e-books para auxiliar empreendedores que vendem no comércio eletrônico, para conhecer mais e acompanhar a Magis5, basta acessar seu blog ou acompanhá-los no portal do E-Commerce Brasil. 

Estudo aponta que 78% dos operadores logísticos pretendem aumentar o investimento em novas tecnologias

Segundo a pesquisa, as tecnologias mais utilizadas pelos Operadores Logísticos hoje são os sistemas como TMS e WMS, que são essenciais para a gestão de operações de transporte e armazenagem


A automação dos processos operacionais é uma tendência que já está em andamento (Foto: Shutterstock)

Em 2022, o setor de logística representou 13,3% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, uma fatia significativa da economia nacional. De acordo com o Instituto de Logística Supply Chain (ILOS), a área emprega mais de 12 milhões de brasileiros e movimenta cerca de R$ 1,5 trilhão a cada ano.

Neste cenário, a automação dos processos operacionais é uma tendência que já está em andamento e ganha força com o passar do tempo. Dados do estudo “Perfil dos Operadores Logísticos no Brasil – 2022”, realizado pela Associação Brasileira dos Operadores de Logística (ABOL), apontam que 88% dos operadores logísticos utilizam integração tecnológica como forma de otimizar etapas dos processos, e 78% pretendem aumentar o investimento em tecnologia.

Segundo a pesquisa, as tecnologias mais utilizadas pelos Operadores Logísticos hoje são os sistemas de gestão das operações, TMS e WMS, que são essenciais para a gestão de transporte e armazenagem. Essas tecnologias também estão no pipeline de investimentos para os próximos dois anos para a maioria dos operadores logísticos.

Por outro lado, tecnologias como Blockchain, drones, veículos autônomos e realidade aumentada ou virtual ainda são poucos utilizadas, pois exigem altos investimentos frente aos benefícios esperados. No entanto, já existem alguns operadores logísticos brasileiros investindo em tecnologias disruptivas, liderando no quesito inovação.

E-COMMERCE

Uma análise específica dos OLs que atuam no e-commerce mostra que esse setor têm sido um forte alavancador do desenvolvimento tecnológico, principalmente por conta da complexidade operacional e das altas exigências do segmento.

Conforme apontou o estudo, tecnologias como sensorização (tipo RFID) e data analytics usando ML e IA, por exemplo, já são uma realidade para quase metade dos OLs que atuam nesse segmento, pois elas auxiliam no processamento de uma grande quantidade de pedidos, aumentam a velocidade e assertividade do picking, auxiliam na gestão do crowdsourcing, entre outras funcionalidades.

Esse cenário de adoção e investimentos em tecnologias presente no setor de operadores logísticos já impacta na contratação de mão-de-obra, visto que 90% dos OLs estão aumentando o nível de exigência de conhecimento tecnológico para contratação.

“E, para vencer o gap de qualificação do mercado, muitos estão investimento em capacitação: 94% dos operadores investiram em capacitação no último ano, totalizando mais de R$400 milhões de investimento em treinamento pelo setor”, afirmou a ABOL, em nota.

Outra tendência é o investimento em startups e logtechs, responsáveis pelo desenvolvimento de soluções inovadoras com alta velocidade: 29% dos operadores investiram no ano passado nesses pequenos empreendedores como uma forma de acelerar sua inovação, de acordo com dados do estudo.

A revolução dos pagamentos digitais no e-commerce atrelada à transformação da jornada do cliente

Impulsionada pelo avanço tecnológico e pela crescente preferência dos consumidores por experiências de compra convenientes e eficientes, o cenário do comércio eletrônico tem passado por uma transformação radical, com destaque para a revolução dos pagamentos digitais. À medida que a sociedade se afasta do dinheiro em espécie e das transações físicas, o e-commerce está liderando a inovação no espaço de pagamentos, moldando uma jornada do cliente mais ágil, segura e personalizada.

Conforme smartphones e dispositivos móveis se converteram em uma extensão essencial de nossas vidas, a facilidade e a conveniência das transações digitais rapidamente se tornaram a norma. Esse cenário propiciou o surgimento dos pagamentos digitais, que incluem uma variedade de métodos eletrônicos, como carteiras móveis, pagamentos por aproximação, QR codes e até mesmo criptomoedas, e causou um impacto significativo na jornada do cliente no âmbito digital.

Remoção de barreiras

A facilidade do pagamento online remove barreiras para a exploração de produtos, visto que clientes podem navegar por catálogos, comparar produtos e fazer compras instantaneamente sem a necessidade de inserir repetidamente informações. Além disso, podem escolher a forma mais conveniente de pagamento, seja usando uma carteira móvel, um cartão de crédito pré-salvo ou outra forma de sua preferência.

Os pagamentos digitais agilizam o processo de checkout, eliminando a necessidade de digitar longos números do cartão ou informações pessoais. A tecnologia de pagamento por aproximação (NFC) e QR codes tornam a finalização da compra rápida e sem atritos.

Dados, segurança e desafios

A coleta de dados sobre o comportamento do cliente com esse método também é mais simples, permitindo que as empresas ofereçam recomendações mais precisas e personalizadas e, por consequência, aumentando o engajamento pós-compra por parte de seus consumidores.

A transformação desse formato de pagamento não seria possível sem um foco sólido em segurança e conveniência. A tecnologia de autenticação biométrica, como impressões digitais e reconhecimento facial, adiciona uma camada extra de proteção aos pagamentos, ao mesmo tempo que torna as transações mais fáceis para os clientes. A criptografia de ponta a ponta e a tokenização garantem a segurança das informações de pagamento, protegendo os dados sensíveis dos clientes.

Vale ressaltar que a adaptação a novas tecnologias pode ser complexa para algumas empresas, e a diversidade de métodos de pagamento pode dificultar a escolha da abordagem certa. No entanto, esses desafios trazem oportunidades para as empresas se destacarem ao oferecer opções de pagamento inovadoras e seguras.

Por fim, os pagamentos digitais estão redesenhando a jornada do cliente no e-commerce, proporcionando conveniência, agilidade e segurança sem precedentes. Com o aumento de sua incorporação ao cotidiano das pessoas, as companhias de comércio eletrônico têm a oportunidade de aprimorar suas estratégias de engajamento, melhorar a fidelidade do cliente e oferecer uma experiência de compra verdadeiramente moderna. Com a contínua evolução tecnológica, essa aplicação deixa de ser uma tendência e já se posiciona como uma realidade que não apenas está transformando o e-commerce, mas moldando o futuro do comércio global.

DREX: a cara do real digital e as bem-vindas regulamentações no mercado de criptomoedas

No dia 7 de agosto, o Banco Central anunciou o nome oficial do real digital, DREX – pronuncia-se “dréx”, sem as letras separadas, sendo “D” referente a “digital”, “R”, a “real”, “E”, a “eletrônico” e “X” a “transação”, como explicou o economista Fábio Araujo, coordenador do projeto. A expectativa é que a fase de testes termine no final de 2024, quando o real digital passará a ser usado na prática.

O anúncio é o passo mais recente de um projeto que vem sendo desenvolvido desde que o BC criou, em 2020, um grupo de trabalho para avaliar o tema e que, no início deste ano, evoluiu para a criação de uma plataforma-piloto de testes da nova moeda. A rigor, o real digital é classificado como uma CBDC (“Central Bank Digital Currency” ou Moeda Digital de Banco Central), tema que vem ganhando força no mundo inteiro.

O anúncio do nome da CBDC brasileira é mais um movimento da aceitação e, mais que isso, da regulamentação do mercado cripto. Antes vistas com certa desconfiança pelos grandes players do mercado financeiro, as criptomoedas e, sobretudo, seu ecossistema (que envolve, além das próprias criptos, mecanismos de registro em blockchain, por exemplo, além da tokenização de ativos) vêm ganhando cada vez mais importância.

Tema relegado até há alguns anos a segundo plano por boa parte dos “bancões”, o uso de blockchain passou a ser visto como uma ferramenta de ganho de eficiência com segurança, justamente em um segmento em que os velhos sistemas legados muitas vezes ainda predominam. Não por acaso, a pesquisa anual de Tecnologia Bancária da FEBRABAN mostra que 67% dos gestores consideravam o tema blockchain uma prioridade.

Mas, afinal, por que tokenizar a economia implica ganhos de eficiência? Em primeiro lugar, vale voltar a um conceito básico, o de que a tokenização é a representação digital de instrumentos financeiros ou ativos já conhecidos. Nesse sentido, tende a diminuir o número de intermediários financeiros em um processo, garantindo – voltamos a destacar! – toda segurança nesse processo.

A tokenização e o uso de blockchain são uma evolução natural de um mercado que começou justamente com as criptomoedas. “Early adopter” por definição (vide a velocidade com a que as novas mídias sociais ganham espaço por aqui), o brasileiro comprou a ideia dos criptoativos, a ponto de o país já contabilizar 6,3 milhões de investidores em ativos digitais segundo pesquisa da ANBIMA.

Em cerca de uma década, as criptomoedas alcançaram o tamanho do centenário mercado de Bolsa, que contabiliza, hoje, cerca de 6 milhões de contas de PFs abertas em corretoras.

Diante dessa evolução, é natural a entrada do BC, via DREX ou regulação – e muito bem-vinda -, seja pela simples presença do órgão regulador no tema, seja pelo fato de estar “construindo” o real digital “a muitas mãos”, com a participação do mercado.

O real digital, assim como os ativos tokenizados, possui uma importante característica de programabilidade, são os chamados smart contracts, os contratos inteligentes. Para dar um exemplo bem simples, uma família poderá “programar” o pagamento em DREX a um filho menor de idade para que os recursos sejam gastos apenas em atividades ligadas à educação, como a compra de livros. Contrariando um antigo ditado popular, o dinheiro poderá, sim, “ter cara”. As possibilidades são inúmeras, podendo ser estendidas, por exemplo, a contratos de compra e venda de imóveis ou veículos.

Um ponto importantíssimo que, felizmente, não vem sendo deixado de lado nesse processo diz respeito à regulamentação desse ecossistema. Nesse sentido, um outro passo da maior importância foi dado pelo governo brasileiro com a regulamentação da chamada “Lei das Cripto” (14.478/22), que “dispõe sobre diretrizes a serem observadas na prestação de serviços de ativos virtuais e na regulamentação das prestadoras de serviços de ativos virtuais” e que, na prática, coloca ele, o BC, como órgão responsável por regulamentar e supervisionar essa nova indústria, cabendo, adicionalmente, à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) supervisionar os criptoativos enquadrados como valores mobiliários.

Regulações no segmento, vale lembrar, não são exatamente uma novidade. No exterior, órgãos como o NYDFS (New York Department of Financial Services – Departamento de Serviços Financeiros do Estado de Nova York) e a MAS Singapore (Autoridade Monetária de Singapura) já vêm tratando, em alguma medida, do tema. E é importante que qualquer empresa do setor que se pretenda posicionar de forma global observe as normas dessas entidades reguladoras.

Voltando ao Brasil e à recente regulamentação, para o mercado como um todo, embora haja alguns desafios do ponto de vista da inovação, a nova norma é muito bem-vinda e tende a trazer segurança, tanto do ponto de vista dos investidores/usuários quanto dos próprios players, que passam a trabalhar com maior previsibilidade do ponto de vista de limites e responsabilidades.

A tokenização da economia está apenas começando. E o horizonte revela um sem-fim de possibilidades. Sobretudo quando se consideram questões como desenvolvimento e modernização dos mercados, além da inclusão financeira.

Juliana Schlesinger Felippe, Enterprise Partneship Manager da Paxos no Brasil.
‘https://tiinside.com.br/03/09/2023/drex-a-cara-do-real-digital-e-as-bem-vindas-regulamentacoes-no-mercado-de-criptomoedas/