Experiência do cliente: como melhorá-la quando 90% das empresas falham no quesito?

Pesquisa aponta quais são as principais falhas e o que precisa ser mudado imediatamente de acordo com os consumidores.

A Acquia, empresa americana de experiência digital que capacita outras empresas, publicou o “Deliver the CX They Expect: Customer Experience Trends”, um estudo de mercado onde 90% dos consumidores disseram acreditar que as marcas não estão acertando o alvo quando o assunto é experiência do cliente.

Em contrapartida, o relatório também se atentou a entender como os profissionais de marketing enxergam a situação e descobriu que, embora 94% deles concordem com a afirmação, 80% acreditam que sua marca já atende às expectativas dos consumidores.

Para entender melhor essa brecha entre opiniões, listamos as principais falhas apontadas pelos consumidores no estudo e o que precisa, segundo eles, ser melhorado. As dicas permeiam basicamente  três questões, confira:

Conveniência

Grande parte dos consumidores não estão satisfeitos com os serviços que encontram no meio online e desejam mais conveniência e agilidade. Veja:

Assim, para atender melhor essas expectativas, as marcas precisam priorizar a conveniência ao projetar as interações com os clientes.

Com base nisso, a Acquia sugeriu três passos básicos — em forma de perguntas — para as empresas começarem a pensar e repensar como estão oferecendo seus serviços:

1) Quão conveniente você está transformando os serviços oferecidos aos seus clientes?

2) Quantas vezes eles precisam repetir as mesmas ações antes de conseguir adquirir o produto que desejam?

3) Você está trabalhando e investindo igualmente na conveniência das experiências em todas as suas plataformas de atendimento?

Segundo a Acquia, o grande segredo é identificar as áreas que precisam ser aprimoradas e analisar as experiências da ótica do consumidor. Admitir que não há nada tão bom que não possa ser melhorado é essencial.

Personalização

Em um cenário onde 60% dos clientes dizem que as marcas não os reconhecem individualmente, a personalização é imperativa e precisa ser tratada com prioridade. Os dados confirmam que investir em estratégias de personalização pode ser a chave para atender às expectativas de conveniência do cliente e garantir sua lealdade.

Nesse sentido a Aqcuia sugere pensar se:

1) Você está coletando os dados pessoais dos clientes que precisa de maneira que gere confiança?

2) Os dados que você está coletando estão seguros e se o uso deles está sendo feito de acordo com as regulamentações e as expectativas dos clientes?

3) Você consegue acessar e implantar esses dados nas suas estratégias quando e onde precisa? 

Personalização requer o uso de dados. Se a empresa consegue coletar e implementar de forma eficiente e efetiva essas informações, consequentemente conseguirá trazer ao consumidor a experiência de compra individualizada que ele deseja, tornando-o cada vez mais fiel à marca.

Tecnologia

Ao mesmo tempo que o relatório aponta que 82% dos consumidores acreditam que a tecnologia deve melhorar suas experiências online com as marcas, o principal desafio das empresas é encontrar a dose certa entre tecnologia e interação humana:

Quando se fala em implementação de novas tecnologias é importante avaliar:

1) Quão integrados estão os sistemas de Customer Experience da empresa?

2) Está difícil integrar novas ferramentas e soluções?

3) Quão adaptável é o seu sistema para adotar novas tecnologias na mesma velocidade que elas evoluem? 

A tecnologia “aberta” é essencial para gerenciar os dados necessários para personalização e manter experiências simples e contínuas em vários canais. Os profissionais de marketing precisam de ferramentas abertas e adaptáveis e de tecnologia de experiência do consumidor.

Para realizar o estudo, a Acquia entrevistou mais de 6 mil consumidores e 600 profissionais de marketing da Austrália, Europa e América do Norte. Entre os profissionais de marketing, todos eram diretores e/ou de cargos mais elevados em empresas com receita anual de US$ 10 milhões ou mais.

80% dos líderes consideram a automação de processos uma forma de melhorar o atendimento ao cliente

Pesquisa da NICE mostra melhora em procedimentos, inclusive do ponto de vista de funcionários.

De acordo com dados de uma pesquisa encomendada pela NICE e conduzida pela Forrester Consulting, 80% dos líderes de negócios consideram que a Automação Robótica de Processos (RPA, na sigla em inglês) é importante para tornar as equipes de atendimento ao cliente mais eficientes.

Atento reforça oferta de automatização de processos corporativos

Segundo a pesquisa, 88% consideram uma estratégia de mitigação de custos, e 72% relataram considerar a RPA um facilitador para o autoatendimento do cliente nos canais emergentes. A pesquisa ouviu cerca de 50 líderes de negócios e 50 trabalhadores que lidam com RPA na América do Norte.

Na visão da NICE, o estudo destaca o rápido crescimento do mercado de RPA e indica que as implantações ainda são a ponta do iceberg. Segundo a pesquisa da Forrester, o crescimento da RPA continuará sendo uma tendência, com os gastos globais em serviços do tipo em 2019 superando US$ 5 bilhões e atingindo US$ 12 bilhões até 2023.

A pesquisa mostra que 78% dos líderes empresariais estão dispostos a aproveitar os funcionários digitais ou robôs para tarefas rotineiras, ao passo que os agentes humanos assumem funções mais estratégicas. Além disso, quase metade (49%) dos funcionários entrevistados afirmou que o RPA eliminou grande parte – ou a totalidade – das tarefas mais maçantes e rotineiras e os ajudou a se concentrar melhor em seu trabalho.

Além disso, o estudo também observou que 47% dos funcionários entrevistados afirmaram que às vezes – ou frequentemente – esquecem alguma etapa do processo. Isso se vincula diretamente a 41% dos gerentes e funcionários que afirmam que a redução de erros manuais é um dos três principais impactos do RPA no trabalho dos funcionários.

Como se preparar para o efeito Amazon?

O ritmo da inovação no supply chain global continua a aumentar e não há sinais de que vai desacelerar. O “Efeito Amazon” está mudando as expectativas de desempenho, não apenas no varejo, mas em todos os setores. Os executivos perguntam constantemente às equipes operacionais porque elas não conseguem operar na velocidade da gigante do comércio eletrônico. Embora a entrega de um ou dois dias possa não ser realista, semanas ou meses também não são mais aceitáveis.

Com o desenvolvimento tecnológico, o hardware, o software e a conectividade estão se tornando mais acessíveis e econômicos do que nunca. A tecnologia está totalmente incorporada em áreas funcionais da cadeia de suprimentos global. Basta ir a qualquer conferência, a agenda será preenchida com palestrantes focados em tópicos relacionados à tecnologia. Robôs, veículos autônomos, caminhões elétricos, blockchain, Internet das Coisas (IoT) e novas categorias habilitadas para dispositivos móveis estão prontas para entrar em cena de uma forma ou de outra. É difícil prever o que é uma moda passageira, mas uma coisa é certa: a inovação na cadeia de suprimentos – mesmo que seja apenas experimental – não é um luxo, mas uma necessidade.

Tendências no Supply Chain

Quando os líderes de inovação falam sobre quais serão os próximos passos, alguns temas dominam as discussões. Embora essa não seja, de forma alguma, uma lista exaustiva, os seguintes temas serão apresentados nos próximos meses e anos, resultando em casos de uso prático para a indústria se reunir.

Dispositivos conectados se tornarão mais enraizado em cadeias de suprimento

Não precisamos ir além do que está acontecendo com eletrodomésticos: refrigeradores, interruptores e termostatos agora estão conectados à internet e controlados por aplicativos mobile. Seja qual for a nova linha de fabricação – um novo caminhão, um novo centro de distribuição, ou mesmo um portão de quintal -, o supply chain não está imune ao fenômeno IoT. Novas máquinas já estão transmitindo status granulares e informações de performance para centrais de comando, que as empresas podem usar para monitorar suas cadeias de suprimento. O fluxo de informações constante, em tempo real e detalhado sobre o que realmente está acontecendo, dará aos times um nível de clareza que deverá ajudá-los a se ajustarem rapidamente e garantir que os fluxos de inventário sejam os mais suaves possíveis.

Blockchain ainda está na imaginação da indústria em sua maioria, e nós vamos presenciar alguns usos práticos surgirem

A ideia de blockchain é uma promessa, mas ainda está alguns anos distante de uma adoção em massa na área de supply chain. A previsão é de que nós não iremos ver soluções comerciais viáveis antes de 2025. Independentemente disso, CIOs vão ficar animados e algumas companhias vão se juntar a fornecedores deTI em projetos para demonstrar onde essa tecnologia melhor beneficia a cadeia de suprimentos. Espere para ver alguns conceitos possíveis de blockchain surgirem por conta da tentativa de diversas empresas e startups.

Soluções de economia compartilhada continuarão a transformar serviços logísticos

Empresas como Airbnb provaram que um aplicativo mobile bem desenhado possui um imenso potencial. Uber e outras estão configurando redes de motoristas para entregar encomendas aos consumidores, usando seus próprios veículos. À medida que eles saem dos estágios de planejamento e fornecem evidências concretas de sucesso, espere ver esse conceito expandindo para veículos maiores, como vans e caminhões pessoais, com o objetivo de receber cargas maiores. Aplicativos avançados e sensores off-the-shelf irão fornecer melhor visibilidade e controle do que a maioria dos transportadores conseguem hoje.

A visibilidade da cadeia de suprimentos se tornará uma categoria de tecnologia importante, utilizada por analistas

Nas últimas duas décadas, essa característica se agrupou a outras categorias de tecnologia, como planejamento de recursos, sistemas de gerenciamento de transportes e de armazéns, gerenciamento do comércio global, planejamento do supply chain, das vendas e de toda a operação.

O Gartner tem publicado materiais sobre o SCV (Supply Chain Visibility), nos últimos anos, como uma “estrutura”, o que significa que o SCV está avançando em direção a uma categoria de tecnologia dedicada. As empresas estão até emitindo RFPs para essa capacidade, e implementações maduras estão demonstrando retorno significativo do investimento. Os líderes da comunidade de gerenciamento da cadeia de suprimentos discutem se um Quadrante Mágico do Gartner para SCV pode se tornar possível em um futuro próximo.

Tecnologia para Supply Chain

Em alguns aspectos, a excelência da cadeia de suprimentos pode proteger os líderes de mercados estabelecidos de empresas iniciantes altamente inovadoras, porque a arte de fabricar e enviar produtos ao redor do mundo ainda exige um certo grau de processos do “velho mundo” que não desaparecem. No entanto, seria prudente que as empresas investissem ou testassem os conceitos acima – e outros – a fim de criar um nível de DNA de inovação para se adaptarem aos novos tempos.

A Amazon e o Uber podem até estar gerando todo esse barulho agora, mas poderá haver outras empresas altamente inovadoras que estão se preparando para assumir a liderança nos mercados estabelecidos, baseados em um modelo operacional em que a tecnologia esteja em primeiro lugar. Ao utilizar algumas dessas capacidades tecnológicas citadas acima, talvez a sua companhia se torne uma delas.

Caixa lança aplicativo financeiro para clientes de baixa renda

A Caixa lançou um aplicativo financeiro chamado “CAIXA Tem”, no qual clientes de baixa renda e beneficiários de programas sociais vão poder fazer pagamentos de contas, transferências e consultas sociais relacionadas ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e ao Bolsa Família.

Segundo o banco, a plataforma é mais simples que similares e tem baixo consumo do pacote de dados. “O app foi desenvolvido para possibilitar a inclusão financeira e ampliar o acesso aos serviços da Caixa por pessoas que têm celulares mais simples”, diz a Caixa em nota.

Para utilizar o aplicativo, o usuário insere o CPF e a mesma senha que utiliza para realizar transações. O produto é visualmente parecido com o WhatsApp e permite a transferência de recursos com a leitura de QR Code, navegação por comando de voz e leitura das conversas em voz alta. O app estará disponível na versão Beta, inicialmente para 10 mil clientes, no sistema Android.

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, disse que o novo aplicativo considera o perfil do público. “Boa parte desses clientes utiliza serviços específicos da Caixa, como os de consulta e pagamento de benefícios sociais. O ‘Caixa Tem’ foi pensado para facilitar ainda mais o acesso a esses serviços, com operações mais simples e alinhadas às reais necessidades da população mais humilde”, acrescentou.

Mais informações na Radioagência Nacional:

Nova York proíbe a circulação de robôs entregadores da FedEx

Nesta segunda-feira (25), a cidade de Nova York emitiu um aviso para que a FedEx, empresa norte-americana de entregas, encerre a operação de seus robôs entregadores na metrópole. A ordem foi motivada pelo avistamento, na semana passada, de uma frota dos robôs rondando a parte baixa de Manhattan.

Em carta enviada à FedEx – e obtida pelo jornal The Post – representantes do Departamento de Transportes (DOT) orientam a retirada imediata dos robôs das ruas: “Você está instruído a desistir imediatamente da operação dos seus SameDay Bots (robôs da empresa) nas ruas e calçadas da cidade de Nova York. Não fazer isso pode resultar na apreensão da propriedade, avisos de violação e/ou início de ação legal.”

Vários “SameDay Bots” da empresa circularam pela região da Rua Crosby na semana passada como parte de uma promoção, surpreendendo os nova-iorquinos. As máquinas de entrega, que ainda estão sendo testadas, usam inteligência artificial, sensores de movimento e rodas capazes de subir escadas para navegar pelas calçadas e ruas.

O problema é que essa caminhada dos robôs por Nova York é ilegal, de acordo com o DOT. A legislação de trânsito da cidade não só proíbe veículos a motor nas calçadas como também exige que eles “sejam registrados ou expressamente isentos para operar nas ruas e calçadas de Nova York”.

Nova York contra o domínio dos robôs

Recentemente, o prefeito Bill de Blasio fez um duro tuíte sobre o uso da tecnologia nas entregas, acusando as máquinas de roubar empregos dos nova-iorquinos. “Primeiro, FedEx, nunca faça com que um robô realize o trabalho de um nova-iorquino. Temos os melhores trabalhadores do mundo. Segundo, não concedemos permissão para que entupam nossas ruas”, escreveu de Blasio.

O vice-secretário de imprensa do prefeito, William Baskin-Gerwitz, disse na segunda-feira ao The Post que os robôs também seriam um perigo para as ruas movimentadas de NY. “Esperamos que a carta de hoje seja o fim desse experimento, mas estamos preparados para tomar outras medidas caso a FedEx não esteja disposta a tirá-los de nossas ruas”, explicou em comunicado.

Um porta-voz da FedEx assegurou, na semana passada, que os bots estavam apenas visitando a cidade para um evento especial. O representante insistiu que os robôs têm vários recursos para torná-los seguros, e reafirmou que a empresa trabalhará com os legisladores para agir de acordo com a regulação. A FedEx ainda não se pronunciou sobre o assunto.

UPS e CVS realizam primeiras entregas em domicílio de medicamentos por drones

• Em voos autônomos, as primeiras entregas comerciais por drone de medicamentos em domicílio têm a aprovação da FAA dos Estados Unidos
• UPS e CVS estudam novas oportunidades para aumentar a frequência das entregas por drones
• A UPS Flight Forward expande o serviço para novas áreas, além das instalações hospitalares

A UPS Flight Forward (UPSFF), subsidiária da UPS (NYSE: UPS), e a CVS Pharmacy, da CVS Health Corporation (NYSE: CVS.N), realizaram a primeira entrega comercial de um medicamento prescrito de uma farmácia CVS diretamente na casa de um consumidor, usando o sistema de drones M2 da Matternet, parceiro da UPS. Uma segunda operação desse tipo foi feita logo em seguida, dessa vez para uma comunidade de aposentados.

Esses voos são pioneiros na indústria e marcos da colaboração entre a UPS e a CVS para explorar novas oportunidades de entrega por drone. As empresas planejam o desenvolvimento contínuo desse programa para oferecer as vantagens de velocidade e conveniência desses equipamentos para o mercado nos próximos meses. Os voos ocorreram em 1 de novembro com a aprovação da Agência Federal de Aviação (FAA) dos Estados Unidos.
“A entrega por drone aumenta a possibilidade de acesso a medicamentos para pacientes que não podem ir à farmácia”, disse Kevin Hourican, presidente da CVS Pharmacy. “Estamos explorando opções de entrega para as zonas urbanas, suburbanas e rurais. Vemos um grande potencial na entrega por drones em comunidades remotas, onde os medicamentos são necessários para salvar vidas, embora, às vezes, os consumidores não consigam ir até uma de nossas lojas”.
As entregas também são um passo importante para a UPSFF, que expande suas operações para novas áreas, além das instalações hospitalares. A UPSFF foi a primeira empresa aprovada pela FAA a operar uma companhia aérea de drone, tendo obtido sua certificação – a mais ampla disponível – no final de setembro. Ela permite que a empresa receba pagamentos pelas entregas por drones e faça voos em quantidade ilimitada para atender à demanda dos clientes.
“Agora temos a oportunidade de oferecer diferentes soluções de entrega por drones, adaptadas para as necessidades de velocidade e conveniência dos clientes”, disse Scott Price, diretor de estratégia e transformação da UPS. “Este tipo de operação, da farmácia à casa do cliente da CVS, pode melhorar muito a experiência dos pacientes. Temos o prazer de criar novos serviços que quebrarão noções preconcebidas de como, quando e onde as mercadorias podem ser entregues.”
Esses voos foram autônomos (com monitoramento remoto de um operador que poderia interferir, caso necessário) e lançados a partir de uma loja da CVS em Cary (Carolina do Norte). O drone sobrevoou a cerca de 6 metros e desceu lentamente por cabo os pacotes até o chão, na frente da residência dos pacientes. Um dos pacotes foi entregue a um cliente da CVS com dificuldades de locomoção.
A UPSFF e a Matternet já concluíram também mais de 1.500 entregas comerciais por drones (quase 8.000 amostras médicas) no complexo do WakeMed Hospital, localizado na Carolina do Norte, desde o lançamento do serviço em março de 2019. A UPSFF está construindo sua infraestrutura terrestre para permitir a expansão desse serviço para vários setores no futuro.

Amazon oferece vagas para recém-formados em tecnologia no Brasil

Ao todo são 18 oportunidades disponíveis para o Tech Program da empresa. A Amazon, uma das empresas mais conhecidas do ramo tecnológico, anunciou que a Amazon Web Services está com vagas abertas para recém-formados em tecnologia no Brasil. A AWS é uma plataforma de armazenamento com serviços para banco de dados, inteligência artificial, machine learning e networking.

Com duas fases, o projeto primeiramente foca no aprendizado dos participantes, disponibilizando cursos voltados para ciência e tecnologia. Em seguida, os candidatos acompanham os times de atendimento ao cliente da AWS.

Requisitos

  • Formação recente (há até dois anos), preferencialmente em cursos relacionados à matemática, ciência, engenharia e tecnologia
  • Inglês avançado
  • Conhecimento de linguagem programática Java, C++ ou C
  • Conhecimento de sistema operacional Unix, Linux e/ou Windows
  • Familiaridade com o ramo de Segurança e banco de dados

A inscrição está disponível até dia 29 de dezembro de 2019 no site de empregos da própria Amazon. As duas etapas mencionadas anteriormente estão previstas para dezembro e janeiro.

O impacto da gestão inteligente de dados para o sucesso do negócio.

Não é de hoje que os dados vêm se tornando cada vez mais relevantes para as empresa, hoje são eles os principais ativos das companhias.

Ainda neste ano, duas grandes multinacionais com atuação no Brasil foram destaques na mídia por pararem suas operações devido a um ransomware. Uma delas, conhecida fabricante de alumínio, operou manualmente durante dias, enquanto a outra, do setor de automação, também trabalhou com restrições em seus serviços durante dias em todas as suas 76 unidades ao redor do mundo, incluindo a brasileira. O fato me fez pensar sobre o quanto as organizações evoluíram desde que esse tipo de ataque cibernético se popularizou globalmente nos últimos anos, e o quanto as empresas estão, de fato, preparadas para gerenciar e proteger seus dados com mais inteligência, a fim de garantir a continuidade dos negócios.

O ransomware, se tornou mundialmente conhecido por meio do Wannacry em maio de 2017. Naquele ano, em um único dia, mais de 300 mil vítimas em cerca de 150 países, tiveram seus sistemas afetados, até que o resgate solicitado por cibercriminosos fosse pago. O acontecimento foi considerado um marco para as áreas de Segurança da Informação (SI), que entenderam a importância de estarem alinhados com os departamentos de TI, para manterem seus negócios em atividade.

Uma das coisas que mais me chamou a atenção, na época, foi o fato de a grande maioria das organizações ter falhado em um quesito fundamental, como o backup, e o quanto as áreas de TI, SI e negócios estavam desalinhadas. Com toda a certeza, quando há uma estratégia de backup coordenada com uma ação de Disaster Recovery (DR), os impactos para os negócios são mínimos em caso de incidente e de uma possível paralisação das operações. E o melhor é que tudo isso pode estar diretamente integrado a uma tecnologia de gerenciamento de dados.

Não é de hoje que os dados vêm se tornando cada vez mais relevantes para as empresas. Atualmente, são eles os principais ativos das companhias. Não é à toa que os países, preocupados em proteger tais informações, estão criando e impondo boas práticas às organizações públicas e privadas, vide GDPR na Europa e LGPD, a entrar em vigor em 2020 no Brasil.

Essa relevância é uma prova clara de que os dados são valiosos e devem ser protegidos de forma adequada, independentemente de onde estejam alocados, seja on premise, na nuvem ou em um ambiente multicloud. Se antes o custo de armazenamento e gestão de dados era um dos principais obstáculos para as empresas, hoje não é mais. Os modelos de contratos evoluíram muito de lá para cá, tornando tais ações imprescindíveis para todas as organizações que desejam restabelecer rapidamente suas operações em caso de incidentes.

Não podemos falar em ransomware sem pensar em uma abordagem proativa e totalmente integrada a outros recursos. Firewall e antivírus são importantes, claro, mas a implementação de soluções de backup e de disaster recovery, aliadas às tecnologias de gerenciamento de dados, são essenciais para trazer mais agilidade e proteção aos dados corporativos. Além disso, a regra clássica do 3-2-1 é crucial para proporcionar um ambiente mais seguro. Esse conceito pode ser aplicado em qualquer cenário de falha e é válida para todos os ambientes virtuais, não importa qual hypervisor você usa. Resumidamente, ela consiste em ter pelo menos três cópias dos seus dados, armazená-las em duas mídias diferentes e manter uma cópia de backup fora do site.

A educação, claro, é outro aspecto primordial nesse processo. É imprescindível que as organizações estabeleçam programas recorrentes de conscientização em Segurança da Informação, especialmente com o intuito de tornar todos os colaboradores responsáveis pela segurança de seus dados, não apenas um departamento especificamente. É claro que, tecnologias são essenciais, mas o fator humano continua sendo ainda uma das principais porta de entrada de ameaças nas empresas, capazes de comprometer as operações corporativas.

Atualmente, existem diversas soluções multifuncionais que fornecem armazenamento, gerenciamento e proteção a todos tipos de aplicativos e dados. Em caso de falhas e ataques, a recuperação de informações pode levar segundos ou minutos, não mais dias ou horas. E o mais importante é que as tecnologias de hoje possuem processo automatizado, executa backups contínuos e ainda emitem relatórios com a visibilidade total do ambiente, mostrando quais dados estão protegidos e onde. Isso garante à empresa que ela está preparada para operar mesmo em situações adversas. Em tempos de LGPD, ataques cibernéticos complexos e um mercado tão competitivo, correr o risco de ter suas operações paralisadas pode ser fatal.

Estudo aponta que caminhões autônomos podem realizar viagens duas vezes mais longas

A Cognizant apresenta estudo sobre o futuro dos caminhões autônomos. O levantamento indica que a implementação total da tecnologia de automação nesses veículos pode reduzir custos operacionais e dobrar a produtividade. Os caminhões conduzidos por inteligência artificial podem realizar viagens duas vezes mais longas, o que agrega valor à supply chain de bens não perecíveis e com taxa de turnover alta.

Os caminhões autônomos reduzem consideravelmente o tempo de entrega dos produtos. Com velocidade de 80 km/h, esses veículos conseguem cobrir quase 2 mil quilômetros diariamente.

A chegada dos caminhões autônomos terá impacto direto no mercado de trabalho. Os motoristas podem trocar viagens longas por curtas ou até mesmo ser treinados para operar remotamente esses veículos. Os consumidores serão beneficiados indiretamente pelos caminhões autônomos, já que os produtos poderão chegar às prateleiras mais rapidamente, e o valor repassado ao comprador no final será menor.
Outro impacto será nas legislações.

As três esferas do poder público (municipal, estadual e federal) precisam estar alinhadas para desenvolver regulações e leis específicas. Em termos de planejamento, as cidades podem repensar sua engenharia de tráfego e seus desenhos urbanos.

Por outro lado, a presença de caminhões (e outros veículos) autônomos também envolve uma questão de segurança. Há riscos para qualquer veículo que está conectado a uma rede, e caminhões inteligentes apresentam ainda mais vulnerabilidades a ciberataques. As empresas de logística precisarão encontrar novas maneiras para proteger os veículos de roubos de carga.

O estudo aponta três modelos de autonomia para caminhões:

• O líder do comboio (um motorista na frente com dois ou mais veículos o seguindo)

• O rodízio (motoristas seriam retirados das cabines para viagens longas, mas pegariam no volante em hubs de transferência para que esses caminhões possam trafegar nas cidades, por exemplo)

• O drone (os caminhões seriam pilotados remotamente de centros de operação)

De acordo com a Sociedade de Engenheiros Automotivos (SAE), a automação de veículos pode ser mensurada de 0 a 5. Quanto mais alto, maior o nível de automação do veículo. Enquanto o ecossistema agitado das cidades requer o maior nível de automação possível para veículos de passeio, as viagens realizadas por caminhões e caminhonetes já se beneficiam com nível menores de automação.

O estudo sugere três profissões do futuro para a área:

• Gerente de recursos éticos: será necessário para gerenciar todos os recursos e discutir as soluções mais éticas e inclusivas

• Analista de cibercidades: vai garantir que caminhões autônomos sem condutores fiquem fora de vias urbanas ao mesmo tempo em que coordena a chegada de motoristas em hubs de transferência para permitir a entrada desses veículos em áreas metropolitanas.

• Gerente de coordenação homem-máquina: o futuro do trabalho será baseado em como as empresas incorporam e potencializam as habilidades de humanos e máquinas ao fazê-los trabalhar juntos.

Questões de segurança

A segurança também é outro ponto relevante na discussão sobre caminhões autônomos. As empresas de logística precisam analisar a segurança de seus colaboradores e de outros motoristas, considerando até riscos de cibersegurança, antes de conquistar a opinião pública a respeito do uso seguro dos caminhões autônomos em grande escala.

Atualmente, os motoristas dos caminhões e seus empregadores são responsáveis por toda infração ou dano causado, o que faz sentido, considerando que 94% dos acidentes são causados por erro humano.

Outra grande questão é se os caminhões autônomos podem ser hackeados. Quanto mais os veículos ficarem conectados, mais brechas de segurança podem aparecer. Na pressa de transformar carros em computadores com rodas, as montadoras podem acabar expondo seus produtos (e as pessoas dentro deles) aos mesmos riscos de cibersegurança enfrentados por computadores ou celulares.

Tecnologia omnichannel ajuda empresas a fidelizarem clientes após o período da Black Friday

A tecnologia conhecida como Omnichannel pode ser utilizada nos mais diferentes segmentos e o varejo é uma dessas opções. Os softwares de gestão Omnichannel são capazes de unificar toda a comunicação de uma empresa, ou seja, o cliente pode entrar em contato com a loja da forma como achar mais conveniente, seja por e-mail, WhatsApp ou por meio das redes sociais e a empresa terá um único canal contendo todo o histórico de atendimento para gerenciar e desenvolver as melhores estratégias.

Esta tendência está baseada na convergência dos canais que o empreendedor utiliza para se comunicar com os seus clientes. O principal intuito da novidade é fazer com que as pessoas não notem a diferença entre o offline e o online, ou seja, ao ser atendido por um assistente virtual por exemplo, o cliente poderá receber as informações que precisa de forma personalizada e em tempo real. Para a Black Friday de 2019 não será diferente. Devido a sua forte característica digital, espera-se uma grande procura por promoções e descontos em sites de e-commerce. Segundo a Growth from Knowledge (GfK), empresa de consultoria, a previsão é que haja uma movimentação de R$ 13,5 bilhões neste mês de descontos, tanto nos meios digitais quanto nas lojas físicas, um aumento de 4% se comparado a mesma época do ano passado.

Para Deivis Santos, CBO da Nexcore Tecnologia, empresa especializada em softwares para atendimento e comunicação Omnichannel, esta tecnologia responsável por atender as demandas dos clientes em todas as plataformas faz com que as empresas e os consumidores estejam na mesma sintonia, proporcionando assim crescimento das vendas, tanto virtuais quanto das lojas físicas. “Não faltam motivos para afirmar que o Omnichannel representa o futuro das negociações. Vivemos na era digital e adotar uma estratégia multicanal é a forma perfeita de lidar com essa urgência por parte do consumidor” afirma Deivis.

Segundo o CBO, o consumidor está se renovando e mudando sua maneira de comprar e pesquisar produtos, por isso é importante fazer com que os sites estejam convidativos e prontos para atender esta demanda. “A unificação entre todos os canais de comunicação da empresa é importante para o consumidor, mas também para a empresa, que será capaz de gerir de forma mais eficiente todos os dados que recebe em diferentes plataformas”, finaliza Deivis.

É possível dobrar a produtividade do time de vendas ao utilizar-se de inteligência artificial no atendimento ao cliente, trazendo muito mais oportunidades de negócio e permitindo que os colaboradores do setor se dediquem a outras atividades.