11 Tecnologias que TODO profissional de logística precisa dominar para ter resultados acima da média

Recentemente, a Trend Radar — multinacional de entregas DHL — publicou um relatório com seus insights sobre as tendências que estarão tomando conta do mercado de logística ainda este ano.

A empresa afirma com convicção: tudo ficará mais inteligente, sustentável e centrado no consumidor.

Eis as 11 tendências que constam no relatório:

  • Fresh Chain — Destaque para crescimento das compras online e entrega de produtos perecíveis, como frutas e vegetais, que deve crescer em taxas 10x maiores do que a venda em lojas físicas.
  • Smart Home — Utilização cada vez maior dessa tecnologia, como os falantes inteligentes Alexa (da Amazon) e Google Home por empresas que queiram estreitar seu relacionamento com os clientes para automatizar entregas e reposição de produtos.
  • Servicização — Cada vez mais empresas priorizando a venda de serviços e soluções. Com o Big Data, o valor da logística estará cada vez menos na entrega do produto e mais na análise de dados do comportamento do consumidor.
  • Marketplaces de Logística — A necessidade de serviços de logística flexíveis, transparentes e fáceis de adaptar tem criado plataformas de leilão digitais que unem demanda e oferta desses serviços. São sites que centralizam o mercado e dão visibilidade quanto a custos de serviços de diferentes transportadoras e trazem soluções para cada necessidade.
  • Logística omnicanal — A expansão do varejo online requer que os provedores de logística mantenham uma visão integrada de todos os canais de clientes e estoque, além de ter entrega dinâmica, opções de fulfillment e interações transparentes de serviço ao cliente.
  • Economia compartilhada — Tudo, de vagas de carro a máquinas industriais, pode agora ser compartilhado por meio de plataformas digitais. Provedores de logística podem participar dessas redes e atingir novos níveis de eficiência e criação de valor.
  • Impressão 3D — A manufatura 3D terá grande impacto na logística de indústrias por permitir maior personalização, menos lixo e manufatura local. Algumas empresas podem até parar com a fabricação tradicional, mas a maioria vai combinar as manufaturas digital e analógica. Provedores de logística podem organizar redes híbridas complexas e utilizar estúdios de impressão 3D a fim de oferecer novos produtos logísticos.
  • Inteligência artificial — A IA vai aumentar a expertise humana por meio de sistemas que vão gerar insights de big data. Na logística, a IA deverá permitir a automação do back office, operações preditivas e novos modelos de experiência do usuário.
  • Realidade Aumentada — Borrando os limites entre os mundos físico e digital, a RA proporciona novas perspectivas em relação a planejamento logístico, execução e transporte. Adicionando camadas virtuais de informação contextual, a RA permite que funcionários tenham acesso a informação correta na hora certa.
  • Sensores de baixo custo — Tecnologias criadas para o mercado consumidor como wearablessmartphones e consoles de videogame permitem aplicações fantásticas na logística. Sensores de baixo custo podem transformar tarefas complicadas, como controle de qualidade, redimensionamento e visualização.
  • 5G — A nova tecnologia da rede celular dará origem a uma nova classe de aparelhos e aplicações de IoT tanto para o consumidor quanto para a indústria. Na logística, essa rede pode localizar veículos e produtos.

Leia mais aqui

Amazon Prime chega ao Brasil com pacote completo de entretenimento

Ele chegou! A partir da 0h01 desta terça-feira (10), o sistema Amazon Prime está disponível no Brasil. Além do frete gratuito e rápido, o modelo adotado no país inclui acesso a entretenimento e promoções exclusivas. Segundo Talita Bruzzi Taliberti, gerente-geral para Prime na Amazon Brasil, “o pacote oferecido para os brasileiros é o maior lançamento já feito em um país”.

Isso porque, já de cara, há diversos produtos associados (em outros países, eles foram agregados aos poucos). O frete gratuito para todo o Brasil abrange os itens com selo Prime — em geral, artigos entregues pela Amazon (ou seja, que estão armazenados em seus centros de distribuição), mas, também, produtos entregues por alguns parceiros da companhia. A assinatura contempla, ainda:

  • conteúdos Amazon Originals, filmes e séries do Prime Video;
  • seleção de loots (itens virtuais extras em games) de jogos do Twitch Prime;
  • mais de 2 milhões de músicas, sem anúncios, no Prime Music — cujo lançamento por aqui era aguardado já há algum tempo;
  • catálogo rotativo de revistas e livros digitais no Prime Reading — também novidade;
  • ofertas exclusivas em produtos selecionados: no mês de lançamento, há opções da Nespresso, Crocs, Faber-Castell, Acer, Columbia e dispositivos Amazon, como o Fire TV Stick, entre outros.

A Amazon garante frete gratuito e ilimitado (sem valor mínimo) com prazo a partir de dois dias úteis em mais de 90 cidades brasileiras. Para outras localidades, o tempo mínimo prometido são três dias úteis. Na página do serviço, é possível verificar a expectativa de tempo de recebimento para qualquer endereço.

Para quem não tem certeza se o serviço é ideal para si, é possível assinar gratuitamente por 30 dias. O preço mensal é R$ 9,90 e, quem quiser economizar, pode optar pelo plano anual: são R$ 89 — o que representa 25% de desconto.

Diferentemente de outros países, como os EUA, os integrantes do Reino Unido e a França, entretanto, não há planos especiais para estudantes por aqui. Lá, eles têm mais meses de acesso gratuito (de três a seis) e, em alguns casos, acesso a descontos exclusivos e recebimento de amostras de produtos.

Mais completo que a concorrência

As compras online estão cada vez mais populares. Algumas vezes, entretanto, o preço do frete é desanimador. Uma assinatura que permita receber compras sem ter de se preocupar com esse extra vem bem a calhar. No Brasil, algumas lojas virtuais já consolidadas — como as da B2W: Americanas, Shoptime e Submarino — oferecem a entrega gratuita, mas ela não vem com os adicionais disponíveis na Amazon e custa R$ 79,90 na opção anual.

Isso quer dizer que, com R$ 9,10 a mais, é possível ter acesso a uma série de produtos de entretenimento. É comum, nas compras online, que os custos de entrega passem facilmente os R$ 15: ou seja, seis compras em 12 meses já seriam suficientes para igualar o preço da assinatura. Ter, então, produtos de entretenimento associados é um bônus diferenciador. Resta saber como a concorrência vai reagir a essa oferta.

Albert Heijn testa resposta ao modelo Amazon Go

Albert Heijn, subsidiária da Ahold Delhaize, está a testar um novo conceito de loja semelhante ao Amazon Go, sem caixas de checkout. Uma loja de 14 metros quadrados na sua sede em Zaandam.

Os clientes precisam de um cartão de débito ou crédito para obter acesso à loja. O pagamento é feito automaticamente e a porta abre-se. Essa experiência instantânea é possibilitada por câmaras que podem ver onde está e quais produtos que leva. Os sensores nas prateleiras sentem que pega ou devolve um produto, e a combinação dos dois pode registar meticulosamente quais produtos realmente leva para casa.

A CEO Marit van Egmond diz que, neste mundo tecnológico em rápida evolução, os retalhistas têm oportunidades ilimitadas para aumentar a comodidade para seus clientes. Esse novo conceito, no entanto, também aumenta a conveniência para a própria Albert Heijn. “Como pode ser ‘plug and play’ em locais com uma necessidade (temporária) de uma pequena loja, agora podemos acomodar novos projetos de vida onde as lojas permanentes ainda não estão abertas, mas também em áreas de escritórios e universidades. Uma segunda vantagem é que a loja pode estar aberta 24 horas por dia, muito conveniente para pessoas com necessidades de compras muito cedo ou muito tarde“.

A loja na sede de Albert Heijn, Zaandam, será testada durante dois meses apenas por funcionários e deve mudare para outro local.

Tecnologia ajuda os consumidores nas compras do mercado

Nos últimos anos, a tecnologia levou a profundas mudanças no mundo corporativo. Além de obrigar as empresas a buscarem novos modelos de negócios, ela alterou a maneira como as companhias se relacionam com os clientes. Em sociedades cada vez mais conectadas, ter a capacidade de entender o comportamento e, ao mesmo tempo, oferecer soluções para o consumidor digital pode fazer a diferença entre um empreendimento bem-sucedido e outro, incapaz de decolar.

Um estudo inédito realizado pelo GPA, um dos maiores grupos varejistas do país e dono de marcas como Pão de Açúcar, Extra e Assai, comprovou a importância de ter projetos voltados para o ambiente digital. Segundo a pesquisa, 77% dos consumidores do GPA usam o celular para facilitar suas compras enquanto estão nas lojas da companhia.

Entre os clientes que usam os smartphones em seus processos de compras, 67% acessam os apps Pão de Açúcar Mais e Clube Extra para checar, ativar as ofertas disponíveis e realizar suas compras. Outros 12% resgatam prêmios, 11% buscam informações mais detalhadas sobre produtos e 10% utilizam os aplicativos para agendar a passagem no caixa, evitando filas.
Os aplicativos se tornaram fundamentais para os negócios da empresa. Segundo o GPA, os usuários de apps são mais assíduos do que os outros consumidores, visitando as lojas do Extra e do Pão de Açúcar o dobro de vezes na comparação com os que ainda não usam a tecnologia. Além disso, sempre de acordo com estudo do GPA, os consumidores digitais da rede têm um ticket médio 10% maior na comparação com o cliente que não é adepto dos aplicativos.
Se vão mais vezes às lojas e gastam valores médios superiores ao dos clientes não conectados, não é surpresa que os consumidores digitais se tornaram uma fonte de receitas vital para o grupo. Em 2018, as vendas para clientes usuários dos aplicativos somaram R$ 6,5 bilhões. Se os apps formassem uma empresa, ela estaria entre as 15 maiores varejistas do país.
Além de proporcionar bons resultados financeiros, a tecnologia permite às empresas conhecerem melhor os seus clientes. A partir da análise de dados, é possível identificar e entender melhor os hábitos de consumo e, assim, direcionar suas ações.
Hábitos saudáveis
O levantamento do GPA detectou, por exemplo, que 34% de seus clientes fidelizados compram os chamados “alimentos de indulgência”, como salgadinhos e sobremesas, enquanto 21% têm hábitos saudáveis. De posse dessas informações, a empresa pode lançar promoções ou oferecer produtos específicos de acordo com o perfil do cliente.
“Essas análises só são possíveis devido à alta recorrência de utilização dos aplicativos, que já somam mais de 9 milhões de downloads”, diz Teodoro Ornelas, diretor de Customer Experience do GPA. Segundo o executivo, do universo de clientes que têm o app, 30% abrem o dispositivo pelo menos uma vez por mês. Entre os que acessam o aplicativo, 40% convertem o clique em compra.
Os bons negócios gerados pelo consumidor digital têm levado o GPA a investir em novas frentes. Em Brasília, o Extra lançou recentemente a modalidade de entrega Express. Ao comprar no e-commerce da empresa, o cliente recebe as compras de supermercado no mesmo dia, em até quatro horas. Podem ser adquiridos produtos como alimentos e bebidas, itens de higiene e limpeza, acessórios automotivos e artigos para organização da casa. Apenas as categorias de eletrônicos e eletrodomésticos não se enquadram no Express.

Poucos setores da economia têm crescido em ritmo tão veloz no Brasil quanto o e-commerce. De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), as vendas devem atingir em 2019 R$ 79,9 bilhões, o que representará uma alta de 16% na comparação com o ano passado. Como o PIB brasileiro deve avançar em torno de 1% neste ano, o desempenho dos negócios on-line é, de fato, motivo para comemorar.

Sem toques! Amazon começa a testar sistema de pagamento com reconhecimento de mão

A Amazon estaria trabalhando em um novo sistema de pagamento por meio de um escaneamento da mão. De acordo com informações divulgadas pelo New York Post, a rede varejista pretende implantar a tecnologia em determinadas lojas nos Estados Unidos – a Whole Food estaria na lista – já em 2020.

O projeto é chamado de Orville e deverá possuir integração com o Amazon Prime. Desta maneira, o consumidor não precisaria realizar qualquer toque para concluir a sua compra. A intenção da empresa seria agilizar o tempo de pagamento – o qual é previsto para ser concluído em menos de 300 milissegundos, como estipula o CEO do Status Money, Majd Maksad.

A sincronização com o Amazon Prime poderia criar problemas ligados à segurança. Ao menos, é o que afirma a pesquisadora de ética em tecnologia, Stephanie Hare. Ela afirma que, apesar de ter menos chance de haver fraude, os dados biométricos das mãos não deixam de ser informações as quais poderão ser roubadas em invasões.

Vale ressaltar que ainda não há detalhes de como a leitura da mão seria feita. A tendência é que ocorra nos mesmos moldes aplicados no smartphone LG G8s ThinQ e nos caixas eletrônicos do banco Bradesco, por meio da identificação das veias na palma.

Estudo mostra a evolução dos aplicativos de mensageria entre usuários

ma pesquisa realizada pela Mobile Time, em parceria com a Opinion Box, mostrou uma reviravolta na evolução dos aplicativos de mensageria por celular. Em fevereiro, por exemplo, o Facebook Messenger vinha caindo na aceitação dos usuários, instalado em 69% dos aparelhos móveis pesquisados. Hoje, ele sobe para 79%, assim como a proporção de utilização diária: de 63% para 66%. O WhatsApp permanece líder, funcionando em 98% dos celulares — no mesmo quesito, o Instagram subiu de 65% para 72% em 6 meses, enquanto o Telegram elevou de 13% para 19%.

 

Confira também pesquisa Mobile Time/Opinion Box sobre consumo de produtos por aplicativos

Falando de WhatsApp…

Dentre os canais monitorados, o WhatsApp é o aplicativo que os usuários mais utilizam para se comunicar com as marcas. Antes mesmo da adoção da versão Business para contas corporativas, ele já era utilizado para comunicação com clientes por milhares de marcas e empresas de pequeno porte. Entre os MAUs (sigla em inglês para “usuários ativos mensais”) da plataforma, 76% entendem que ele é um canal adequado para tirar dúvidas com marcas — e 60%, para receber suporte técnico. Ou seja, é o app mais bem visto pelo consumidor brasileiro para essas duas finalidades.

Ele já tem, inclusive, força para absorver o mercado de SMS, hoje está nas mãos das operadores de celular — e é utilizado por bancos, bandeiras de cartão de crédito e alguns varejistas. Em um levantamento sobre a preferência de receber avisos por WhatsApp e SMS, as respostas ficaram em 83% e 17%, respectivamente. Lembrando que essa migração de plataformas apenas não ocorreu por conta do preço: é 10 vezes superior ao SMS corporativo! O alto preço cobrado pelo WhatsApp, nesse caso, é uma estratégia para evitar o spam no canal.

Instagram

Como mencionado, no último semestre o Instagram teve crescimento expressivo na instalação do aplicativo. Quando se fala em uso diário (ou quase todo dia) do app, o percentual foi de 84%, mesmo número da última análise. A grande diferença para esse aplicativo ocorre quando o assunto é vendas e marketing, áreas onde ele se destaca dos demais. Para ter uma ideia, 72% dos usuários consideram o Instagram como melhor plataforma para receber promoções (maior percentual entre os canais analisados).

E ele também é unânime na percepção dos usuários em relação à compra de produtos: 63% preferem a plataforma para suas aquisições. Um outro ponto analisado foi sobre a rejeição do usuário em receber comunicação das marcas. Enquanto o WhatsApp 8% não gosta de ser incomodado, no Instagram esse número cai para ínfimo 1%.

Facebook Messenger

Até fevereiro passado, a popularidade do Facebook Messenger caía gradativamente. O relatório apontava que o app estava presente em 69% dos smartphones de internautas brasileiros, seu mais baixo patamar na série histórica desta pesquisa. Nesse novo levantamento, no entanto, ele subiu 10 pontos percentuais — está presente em 79% dos aparelhos dos usuários pesquisados no Brasil. A proporção de usuários que abrem o app todos os dias (ou quase todos) também subiu: foi de 62% para 66%

Um dado interessante levantado nessa plataforma foi o aumento na publicação dos stories: se antes eram apenas 17% dos usuários utilizando o recurso mensalmente, dessa vez o número saltou para 23%. Muito provavelmente essa tenha sido a solução para a recuperação do app. Como canal de comunicação entre usuário e plataforma, o Facebook Messenger ficou com a pior colocação: 13% dos usuários ativos mensais consideram o canal inadequado para essa finalidade.

Telegram

Ao invés de afastar os brasileiros da plataforma, a polêmica do hackeamento dos celulares de autoridades impulsionou o Telegram nos últimos meses. O número de usuários brasileiros com o aplicativo no smartphone subiu de 13% para 19% em relação ao último levantamento. Essa foi a primeira vez que houve um crescimento da plataforma acima da margem de erro na pesquisa.

O destaque do app ficou sobre as mensagens de áudio: ganhou 11 pontos percentuais. Foi um salto de 42% para 53% entre os usuários ativos mensais. Tal qual o Instagram, o índice de rejeição do Telegram para a comunicação com as marcas é de apenas 1%.

SMS

Em seis meses, a popularidade do SMS entre os internautas brasileiros — que enviam mensagens todos os dias ou quase todo dia — caiu de 27% para 22%. Pior: aumentou de 43% para 51% a proporção que declara que nunca (ou quase nunca) envia mensagens pela plataforma. Por conta disso, reduziu de 59% para 51% a proporção de pessoas que diz receber SMS todo dia ou quase todo dia — e subiu de 13% para 20% os que se dizem não receber (ou quase nunca) mensagens via SMS.

Pagamento via WhatsApp

O recente anúncio do Facebook de criação de uma criptomoeda (Libra) e de uma carteira digital, a Calibra, reacendeu as expectativas de que o WhatsApp inclua uma funcionalidade de pagamentos no futuro, como já ocorre na Índia. O recurso tem grande atratividade entre os brasileiros: 56% dos usuários ativos mensais do WhatsApp dizem que gostariam de realizar pagamentos e transferências de dinheiro por meio do WhatsApp.

A proporção é ainda maior entre homens (62%) do que entre mulheres (50%). O interesse em transformar o WhatsApp em uma carteira digital tem mais aderência entre os mais jovens — 59% dos usuários com 16 a 29 anos de idade gostariam desse recurso. O percentual cai para 56% no grupo de 30 a 49 anos e para 50% entre aqueles com 50 anos ou mais. Perguntados sobre qual seria a fonte do dinheiro para pagamentos via WhatsApp, 47% dos interessados no recurso dizem optar por uma conta bancária virtual criada dentro do próprio app de mensageria.

A proporção é maior entre os usuários das classes C, D e E (50%) do que entre aqueles das classes A e B (41%) — provavelmente porque muitos dos primeiros hoje são desbancarizados. Outros 30% dos usuários mensais ativos interessados preferem associá-lo à conta bancária atual, enquanto 23% a um cartão de crédito.

Para obter o estudo completo, acesse aqui.

Meituan, maior delivery de comida da China, testa entrega com robôs

Meituan Dianping, empresa líder em delivery de comida na China, já realiza testes com robôs em prédios de escritório e hotéis. A iniciativa vem sendo feita em dez estabelecimentos nas cidades de Shenzhen e Pequim. Segundo Xia Huaxia, cientista-chefe da empresa, já foram realizadas mais de mil entregas com ajuda dos robôs.

A novidade foi anunciada durante a Conferência Internacional de Inteligência Artificial (WAIC), que aconteceu em Xangai durante a última semana. A Meituan tem uma equipe que desenvolve desde 2016 tecnologias para entregas autônomas. Com mais de 600 mil entregadores, a empresa vê nos robôs uma solução para a logística perante o crescente número de pedidos. Hoje, são cerca de 25 milhões diariamente – número que a Meituan ambiciona triplicar até 2025, segundo o South China Morning Post.

A empresa chinesa criou dois robôs internamente. O primeiro, chamado de Xiaodai, circula pela parte externa de locais cercados (condomínios, campi, áreas de circulação de pessoas em complexos comerciais, etc) e consegue planejar a melhor rota e evitar obstáculos nas vias. O segundo, batizado de Fudai, trabalha na parte interna de edifícios e utiliza os elevadores para realizar entrega nos andares.

De acordo com a Meituan, o uso dos robôs vai diminuir o tempo de entrega de cinco a sete minutos por pedido. “Segundo nossos cálculos, em três anos o custo de um robô será superado pela economia em horas de trabalho dos entregadores”, diz Xia Huaxia. No mesmo anúncio, a empresa revelou que pretende usar drones para delivery dentro dos próximos cinco anos.

Elroy Air, startup de drones para transporte de cargas, realiza primeiro teste de voo

Criada em 2016, a empresa quer substituir os caminhões de entrega terrestres por aeronaves não tripuladas e autônomas.

A Elroy Air, startup de drones para transporte de cargas, anunciou a conclusão do seu primeiro teste de voo em escala real. A operação do Chaparral, como é chamado o veículo, aconteceu no dia 14 de agosto. O drone possui sistema de decolagem e pouso verticais (VTOL, na sigla em inglês) e foi pilotado remotamente, atingindo uma altura de três metros e permanecendo estável por 64 segundos.

A primeira versão do Chaparral possui motor híbrido-elétrico e poderá carregar 250 kg de carga em uma distância de até 480 km. O veículo possui cápsulas de carga modulares que são liberadas automaticamente logo após a aterrissagem. Além disso, não requer um aeroporto ou estação de recarga elétrica especializada.

“Nosso sistema é desenvolvido para atender o comércio eletrônico, farmacêuticas, missões humanitárias e de alívio de desastres em todo o mundo. Com a crescente demanda por logística rápida, planejamos desempenhar um papel fundamental na capacitação dessa nova onda de transporte expresso com autonomia”, disse Kofi Asante, chefe de estratégia e desenvolvimento de negócios da Elroy Air.

A startup, que tem sede em São Francisco, já arrecadou U$ 9,2 milhões de investidores como Catapult Ventures, Levitate Capital, Lemnos, Precursor Ventures, Haystack e Shasta Ventures. A empresa planeja realizar novos testes e lançar seu primeiro serviço comercial no ano que vem.

TA passa a gerar comprovante de entrega de modo eletrônico para 100% das suas entregas

A TA sai na frente mais uma vez e está gerando o novo evento de Comprovação de Entrega do CT-e, desde 26 de agosto de 2019, data em que foi disponibilizado pelas Secretarias de Fazenda. Esse evento indica a efetivação da entrega pelo transportador e, em breve, poderá ser consultado no Portal da NF-e.

Sua infraestrutura digital foi instituída através da Nota Técnica 2019.001 e do Ajuste SINIEF nº 12/2019, sendo inicialmente, facultativo às empresas de transporte.

A decisão de gerar esse evento para todas as entregas realizadas nas regiões sul e sudeste, ainda na fase piloto, faz parte da estratégia da empresa de digitalização: investir em Tecnologia da Informação, que permita colaborar com os clientes na gestão do transporte, de forma cada vez mais rápida e segura, e trabalhar em parceria com as Secretarias de Fazenda e outros órgãos do Governo, visando apoiar iniciativas que evitem a concorrência desleal.

“Desde o momento que soubemos da intenção do Governo de criar o Comprovante de Entrega Eletrônico, fizemos a lição de casa adaptando nossos processos e sistemas para a geração do evento. O fato da empresa digitalizar todos os comprovantes de entrega há mais de 24 anos e de seus entregadores baixarem a maioria das entregas em tempo real, através de celulares e um app próprio, fotografando os comprovantes de entrega assinados pelos destinatários, nos permitiu avançar nesse projeto com rapidez e facilidade e estando com tudo pronto, não há motivos para não começar a utilizá-lo”, comenta Shirley Rosseto, Gerente de Sistemas da TA.

Ao longo de sua trajetória, a TA foi pioneira em vários aspectos relacionados a tecnologia, como a baixa on line, utilização de EDI, a emissão do CT-e, a conferência eletrônica de cargas, emissão de faturas eletrônicas e desenvolvimento de sistemas customizados aos clientes.

Empresa testa seu primeiro drone autônomo de entregas

Um drone autônomo da Bell, o APT 70, concluiu seu primeiro voo. A empresa executou a atividade emum local de testes perto de Fort Worth, no Texas (EUA). O veículo aéreo tem velocidade de até 30Km/h e pode carregar o equivalente a 30Kg de peso.

O equipamento foi projetado para tarefas que vão da entrega de pacotes ao transporte de suprimentos médicos ou alimentos durante desastres naturais. “Estamos entusiasmados por alcançar esse marco e esperamos continuar a avançar nessa tecnologia para todos os clientes”, diz Scott Drennan, vice-presidente da equipe de Inovação da Bell.

A empresa testará o APT 70 pelo resto do ano. Após esse período, a companhia planeja usá-lo para fazer demonstrações dentro e fora do espaço aéreo controlado — isso é parte de um contrato de integração de sistemas concedido pela NASA.

No ano passado, a Bell começou a testar o APT 20. Versão menor do APT 70, ele tem capacidade de carga equivalente a 9Kg. Assim como o projeto atual, o APT 20 também funcionava de forma autônoma.

Além disso, a Bell se associou à Yamato para integrar o sistema de manuseio de mercadorias da empresa de logística japonesa ao APT 70. As companhias esperam entrar em operação em algum momento no início de 2020.