Nike compra startup de análise de dados para apostar em personalização

Com a aquisição, a companhia planeja aprimorar seu serviço com base em insights e dados focados no comportamento do consumidor.

Nike anunciou, nesta terça-feira (6), a compra da startup Celect. Segundo a companhia, a aquisição foi realizada para atender consumidores de forma personalizada em escala global. Fundada em 2013 por professores do MIT, a Celect fornece insights e análises para empresas a partir de dados estruturados e não estruturados por meio de Inteligência Artificial e uma plataforma em nuvem.

O valor da compra não foi anunciado. A partir de agora, a equipe da Celect será integrada ao time de Operações Globais da Nike e seus fundadores continuarão como professores titulares no MIT, enquanto atuam como consultores. “Estamos entusiasmados por nos unirmos à equipe da Nike, adicionando nossos recursos exclusivos e inovadores à base de dados e análises que eles vêm construindo ao longo dos anos”, disse John Andrews, CEO da Celect.

Estratégia digital

Com a aquisição da Celect, a Nike dá um novo passo em sua estratégia de se tornar mais digital e trazer novas experiências para os clientes. Em julho do ano passado, a companhia inaugurou sua primeira unidade hightech que traz experiências digitais à loja física. Neste ano, a Nike apresentou o HyperAdapt, um tênis controlado por App, e o Nike Fit, app que usa inteligência artificial e análise de algoritmos para ajudar o consumidor a escolher o seu tênis certo.

Fonte: startse.com

Inteligência artificial potencializa estratégia de vendas

O ambiente digital mudou o jeito como as empresas conversam com seu público-alvo e executam as estratégias de negócio. Mas muitas ainda têm dificuldades em colocar em prática um planejamento de vendas eficiente — apesar de existirem tantas informações disponíveis para assessorar os gestores nas diferentes etapas do trabalho. Talvez esteja aí o problema.

Há tanto material (sobre quase tudo), que o mercado já utiliza o termo noise  — barulho, na tradução do inglês para o português — para representar a quantidade de informações online. Como, então, selecionar os dados que serão úteis para atender bem os clientes e conquistar outros novos? E mais: até onde as novas tecnologias podem ajudar?

Usando a inteligência artificial

O ferramental está cada dia mais eficiente. Graças à inteligência artificial, a jornada de compras de cada cliente pode se transformar numa experiência praticamente exclusiva. Isso porque permite cruzar, sistematizar, analisar e obter informações relevantes. De modo que sejam convertidas em conhecimento útil sobre as características, as preferências e as perspectivas de comportamento atual — e futuro — dos diferentes perfis de consumidores.

Ao mesmo tempo, a jornada do consumidor ficou mais complexa. As empresas precisam se adequar para conquistar o potencial cliente cada vez mais cedo. E não basta apenas conquistar: é preciso reter! Na verdade, a retenção — que é obtida somente após entender os desejos do consumidor e possibilitar uma experiência positiva — é tão ou mais importante. Este é o cerne da transformação digital.

No caminho da retenção de clientes

O primeiro passo neste sentido é mapear o comportamento dos usuários e entender os diferentes perfis de seus clientes ou futuros clientes, o que denominamos de personas. É preciso saber quem são as personas interessadas no seu produto e em que parte da jornada elas se encontram.

Para isso, primeiramente deve-se combinar a base de dados própria com o mundo de dados da internet. Isso aumenta a precisão dos resultados e reduz custo. Afinal, não é preciso trabalhar com toda a base de clientes. Mas, sim, fazer um direcionamento focado em quem tem a maior chance de adquirir este produto. São esforços mais inteligentes que levam ao aumento do faturamento.

Com menos recursos é possível aumentar a taxa de conversão. A partir do momento que o cliente entra em sua jornada da compra, a IA também pode ser utilizada para guiá-lo. Se ele, por exemplo, tiver um perfil mais objetivo, o site deve oferecer um botão de compra direta. Se for alguém que precisa de mais detalhamento do produto, é direcionado a outro tipo de site com mais informação.

Inteligência Artificial no atendimento

Isso também pode ser feito por meio de ligações telefônicas de atendimento. É possível direcionar as ligações somente às pessoas mais suscetíveis a interagir pelo canal. Ao entender como o cliente quer ser atendido, as ações da empresa são direcionadas para o canal correto. Em resumo: as ferramentas de Inteligência Artificial têm o poder de personalização do atendimento. Encontram o cliente certo, o canal certo e o atendente certo.

Há muitos outras formas de aumentar a rentabilização do cliente. Os exemplos dados acima dão apenas uma amostra de como o uso de inteligência artificial aplicada a negócios potencializa a retenção. E é bom lembrar que é muito mais barato manter o cliente do que trazer novos. A partir do momento que o consumidor começa a se relacionar com a empresa, tudo pode ser monitorado, de reclamações a elogios.

Toda essa análise possibilita entender o comportamento do cliente e fazer novas ofertas. Em outras palavras, significa criar novas deduções a partir da junção de várias informações fragmentadas — assim como acontece dentro do sistema neurológico dos seres humanos.

Entender o mercado utilizando soluções tecnológicas é uma questão de sobrevivência na era da transformação digital. Todos precisamos saber da influência da inteligência artificial sobre nossas decisões. E não estamos mais perguntando se as pessoas usarão, mas como isso afeta seu comportamento. Observar a jornada do consumidor e atender o cliente da forma como ele deseja, de maneira escalável a um grande volume de dados, é o futuro. A demanda virou o centro econômico.

Fonte: ecommercebrasil.com.br

Mercado Livre busca por startups com soluções tecnológicas inovadoras

O Mercado Livre abre as inscrições para o MELI Pitch, iniciativa que o Meli Fund, fundo de investimento da empresa, já adota há alguns anos com o objetivo de fomentar o desenvolvimento de startups dos mais diversos setores de atuação. As empresas que se inscreverem, até o dia 17 de agosto, concorrerão à oportunidade de apresentar suas soluções a investidores durante o Mercado Livre Experience, megaevento que será realizado pelo Mercado Livre no dia 29 de agosto, em São Paulo, e que espera receber cerca de 10 mil pessoas para debates sobre inovação, tecnologia, empreendedorismo e negócios.

Podem se inscrever startups de todos os setores, desde que estejam operacionais e em estágio de Investimento Anjo, Seed Capital ou Séries A. Entre os inscritos, oito terão a oportunidade de fazer um pitch sobre o seu negócio a avaliadores de 4 dos principais fundos de Venture Capital do Brasil: MELI Fund, Canary, Monashees e Redpoint eventures.

Os pitches serão de até 12 minutos – cinco minutos para a apresentação do projeto e sete para perguntas e respostas dos avaliadores.

Rodadas de Pitches

A escolha das oito startups se dará de duas maneiras. A primeira, pela análise que a equipe do Meli Fund fará das informações passadas pelas empresas na ficha de inscrição. As startups que não forem escolhidas aí ainda terão a chance de serem indicadas para a Rodada de Pitches, que será realizada durante o evento Mercado Livre Experience. “Vamos selecionar outras 30 startups, entre as inscritas, para apresentarem seus negócios a um grupo de avaliadores do ecossistema de empreendedorismo brasileiro. Dessas, as mais bem avaliadas irão compor o grupo das oito que farão o pitch para os Fundos de Venture Capital”, afirma Renato Pereira, diretor de Desenvolvimento Corporativo do Mercado Livre no Brasil.

O inusitado é que essas rodadas entre as startups e os avaliadores serão realizadas em um passeio de roda gigante. “O Meli Fund quis colocar a roda gigante no evento como um símbolo para essas e outras rodadas de negócio que serão realizadas ao longo de todo o MELI Experience; esse é um ótimo evento para se fazer negócios”, destaca Pereira.

O Meli Pitch é uma iniciativa do Meli Fund, fundo de investimento do Mercado Livre. Desde sua criação, o fundo já realizou 27 aportes em toda a América Latina, sete deles no Brasil, em negócios com iniciativas em áreas como gestão de e-commerce, sistemas de gestão, business intelligence, tecnologia para logística e pagamentos.

No ano passado, as startups que fizeram seus pitches durante o MELI Experience foram Car10, Data Risk, EuReciclo, Monkey Exchange, Ribon, Send4, Shippify e Virtus. Uma delas, a Ribon, teve ali seu primeiro contato com a RedPoint eventures, com quem acabou fechando uma rodada de investimento.

“O Mercado Livre é uma empresa de tecnologia, começou como uma startup e tem a inovação em seu DNA. Nada mais natural do que contribuirmos para o sucesso e destaque de startups que estão desenvolvendo trabalhos importantes e que buscam incentivo”, finaliza Renato Pereira.

Fonte: e-commerce news

Inteligência de dados: a base da gestão de estoque

O controle de estoque é um das questões mais críticas e estratégicas tanto no varejo, quanto na indústria. O motivo: sua gestão impacta diretamente nos processos internos de produção e comercialização.

A análise é de Pedro Henrique Schmitt, analista de BI da BIMachine, empresa brasileira especializada em Business Intelligence e Business Analytics. “Pode-se dizer que o giro de estoque é o termômetro que demonstra a oscilação dos produtos de acordo com as movimentações internas e comerciais”, avalia o especialista.

Segundo Schmitt, na análise do giro de estoque é preciso levar em consideração que a obtenção dos produtos ou da matéria-prima depende, em sua maioria, de questões externas, como disponibilidade do fornecedor, negociações comerciais e logística de entrega. O controle de tais itens, na visão do profissional, pode ser agilizado pelo uso da tecnologia.

Soluções que permitam mapear os fatores externos e adicioná-los a análises, como o BI, podem trabalhar com os dados multidirecionais, provindos de diversas fontes, entregando uma visibilidade mais organizada, que facilitará as tarefas dos gestores.

Neste quesito, Schmitt ressalta que é importante contar com tecnologias que tragam tais informações à visão do gestor, sem que seja preciso requisitá-las ao fornecedor toda vez, nem realizar diversos alinhamentos internos.

Para esta função, soluções de Business Intelligence se enquadram bem, já que os dados centralizados no BI possibilitam agendamentos que garantem às equipes comerciais evitar rupturas e assegurar a entrega dos produtos ao cliente final dentro do prazo estipulado.

“O cálculo utilizado para mensurar a compra varia de acordo com cada ramo de atuação, porém alguns fatores são pautados com frequência no momento de calcular a demanda necessária ao realizar o pedido de compra, como a capacidade de produção e estocagem, potencial de vendas e o gerenciamento de riscos e variáveis”, explica Schmitt.

Ele ressalta que a evolução da informatização está contribuindo com a melhoria do processo de compra, tendo como exemplo a criação de indicadores que facilitam o controle interno e auxiliam os compradores no momento de realizar o pedido. Dentre as metodologias utilizadas, o especialista destaca os indicadores de estoque, que podem ser divididos em três níveis: mínimo, ideal e máximo.

“Cada nível obedece faixas de quantidade de produtos, que, quando alinhadas a um período temporal e um cálculo estratégico, determinam a quantidade exata de itens a serem adquiridos, garantido a quantidade mínima de operação, evitando superlotação do depósito e garantindo equilíbrio financeiro – pilar importante no momento da organização”, salienta.

Ainda conforme Schmitt, o esforço realizado para controlar o estoque já está, em qualquer empresa, apto para ser otimizado, alinhando compra, manutenção de estoque e venda. “Essa é a grande sacada que as informações trazem aos gestores: tomada de decisão baseando-se em múltiplos dados confiáveis. Isso é inteligência de negócio”, finaliza.

Fonte: itforum365.com.br

Entrega de mercadorias com drone é suspensa após acidente

Por quase um ano, o Swiss Post, companhia de correios da Suíça, e a empresa de drones Matternet colaboram em um serviço de entregas. A opção está disponível em três cidades do país e usa drones para transferir amostras de laboratório entre hospitais com mais rapidez e eficiência do que é possível com o transporte terrestre convencional.

O serviço fez cerca de 3 mil voos bem-sucedidos até o início de 2019, mas um incidente em 25 de janeiro, quando um drone caiu no Lago Zurique, fez que as entregas fossem suspensas até abril. Em maio, outro acidente as interrompeu indefinidamente.

Os drones da Matternet são equipados com um sistema de pouso de emergência que é projetado para ser ativado automaticamente se algo der errado. Nesse caso, eles param os motores, abrem o paraquedas e pousam. Simultaneamente, piscam luzes de emergência e fazem um som alto para que quem estiver nas proximidades saiba que deve sair do caminho.

No acidente de janeiro, houve um curto-circuito que interrompeu o envio de energia para o GPS do aparelho. O procedimento de emergência funcionou perfeitamente, segundo a empresa, e um sistema redundante foi inserido no dispositivo para evitar outra falha semelhante. Em seguida, os voos foram retomados.

Já em maio, o acidente foi mais grave. Ainda não identificado, o defeito fez o paraquedas se abrir dois minutos após a decolagem, mas a corda que o mantém ligado ao drone foi cortada ao entrar em contato com uma peça afiada. Assim, ele sofreu uma queda descontrolada em “uma área arborizada de um bairro universitário de Zurique, a apenas 50m de um grupo de crianças de jardim de infância”

Os drones da Matternet têm quatro motores grandes: eles são projetados para transportar cargas de até 2Kg por até 10Km de distância. Com isso, o dispositivo pesa algo em torno de 10Kg e causaria danos graves se acertasse alguém.

A Swiss Post pediu que a Matternet corrija os defeitos para que os dispositivos voltem a operar. Ela sugeriu melhorias e espera que a empresa de drones as inclua nos equipamentos. Entre elas estão o reforço das cordas do paraquedas e o aumento da quantidade de cordas que o conecta ao aparelho, bem como o incremento do volume do som emitido pelo dispositivo em emergências.

Após a solicitação, a Matternet informou que esse era um evento isolado e que seus produtos dificilmente apresentam falhas. Apesar disso, garantiu que vai trabalhar na melhoria do sistema de segurança para que a operação seja retomada o quanto antes.

Fonte: olhar digital

“Novo veículo autônomo foi projetado para circular como uma bicicleta”

Já faz alguns meses que veículos autônomos podem ser vistos rodando em várias cidades americanas como Houston, Phoenix e São Francisco. Mas em Ann Arbor, no Michigan, uma startup concebeu um meio de transporte autônomo que utiliza as ciclovias em vez de disputar espaço com os carros.

Na verdade, o veículo Refraction AI, ou simplesmente VER-1, que tem 1,20m de altura e pesa cerca de 36 kg, alcançando velocidade de 24 km por hora, pode circular tanto pelas ruas como nas ciclovias. Esse hibridismo, segundo os criadores, dá ao veículo mais flexibilidade para driblar os horários de congestionamento. O carrinho, que lembra uma Romisetta, precisa de apenas 1,5 m para frear totalmente, o que permite o uso de sensores e câmeras de baixo custo para evitar acidentes. A ausência de equipamentos mais sofisticados é o que possibilita a redução do preço de fábrica para US$ 5 mil.

“Estamos tentando emular o que significar ser um ciclista”, diz Matt Johnson-Robertson, cofundador e diretor do UM Ford Center for Autonomous Vehicles (FCAV), joint-venture da Universidade de Michigan e da montadora Ford.

O REV-1 já está fazendo entregas para dois restaurantes de Ann Arbor e para funcionários da montadora. Nos próximos meses, a intenção é disponibilizar o serviço para o público em geral. O VER-1 é o menor e mais lento veículo autônomo já fabricado. Em comparação, o R1, veículo autônomo da Nuro, alcança 40 km/hora e tem metade da largura de um Toyota Corolla.

Por enquanto, o REV-1 faz entregas em distâncias de até 4 km, de olho no mercado de fast-delivery. “É um veículo muito leve, o que dá vantagens em termos de segurança se comparado com outros carros autônomos ou grandes robôs”, avalia Bob Stefanski, diretor do eLab Ventures. “O mercado para esse veículo é enorme, especialmente nas áreas regiões populosas”, assegura.”

Fonte: gazetadopovo.com

A digitalização tem potencial para tornar o trabalho mais humano e produtivo, diz executivo global da DHL

As relações de trabalho estão mudando — e muito — com o avanço das novas tecnologias, mas o investimento na relação humana continua sendo fundamental para a sobrevivência do negócio. Essa é a opinião de Thomas Ogilvie, responsável pela área de recursos humanos e membro do Conselho de Administração do grupo Deutsche Post DHL.

O executivo acredita que o uso de tecnologias digitais, como inteligência artificial (IA) e automação, tornam a área de logística mais produtiva e humanizada. No entanto, Ogilvie, que também é responsável pelo o Corporate Incubations, área de empreendedorismo da DHL, defende que a inovação só acontecerá se vier acompanhada de investimento e capacitação.

Um exemplo que cita é o sistema global de treinamento da DHL, em funcionamento há 10 anos. Cada funcionário tem um “passaporte” da empresa. A cada curso de capacitação que completa, ganha um carimbo. “É uma ferramenta para nos mantermos atualizados como companhia e ao mesmo tempo capacitar e engajar nossos colaboradores”, diz Ogilvie. Pelo programa, funcionários já criaram soluções como o TRAILAR, um caminhão com folhas fotovoltaicas que reduz o uso de gasolina — o veículo irá ajudar a DHL a cumprir a meta global de se tornar totalmente sustentável até 2050.

Em passagem pelo Brasil, Ogilvie conta a como as novas tecnologias estão mudando a gestão de pessoas da empresa e o que o grupo tem feito para sobreviver  a esse cenário.

A tecnologia está mudando as relações de trabalho?
Na área operacional, que representa 85% da nossa mão de obra, estamos usando tecnologia para eliminar funções repetitivas, mas sem acabar com o cargo do funcionário. Nós falamos em corobôs em vez de robôs. O ser humano e a máquina devem trabalhar lado a lado. A digitalização abre uma oportunidade de tornar o trabalho mais humano e produtivo.

Como a DHL lida com a transformação digital?
Descobrimos que é impossível ter uma única resposta para a digitalização. Temos mais de 50 mil funcionários ao redor do mundo nas mais diferentes áreas. Para cada uma, é necessário entender como a tecnologia pode tornar o trabalho mais produtivo. Começamos a analisar cada posição para identificar as habilidades que serão necessárias no futuro e como tornar as atividades mais fáceis. Já fizemos algumas mudanças. Um organizador de trajetos, por exemplo, era contratado baseado em sua experiência. Hoje, precisa ser alguém que entenda de algoritmos e ajude no planejamento de rotas. Ao mesmo tempo que precisamos contratar uma mão de obra com habilidades em IA e dados, também precisamos preparar aqueles que já estão na empresa.

Em um ambiente mais digitalizado, como fica a relação entre empresa e funcionário?
Acredito que a capacitação se torna ainda mais importante. O nosso sistema de treinamento é uma forma para o funcionário saber como ele está contribuindo para o sucesso da empresa. Funciona para os dois lados: o colaborador se sente mais à vontade e engajado, e a empresa conquista os resultados que precisa. Além disso, há um elemento de disseminação da cultura da empresa. Nós preparamos todos os níveis, desde o operador até o executivo. É essencial para que continuemos aprendendo e nos atualizando como companhia.

Você sente que há uma diferença entre as gerações que estão hoje no mercado de trabalho?
Sim, e por isso precisamos ser uma empresa adaptável. Têm características que não mudam: as pessoas querem ser reconhecidas pelo seu trabalho e terem oportunidades de fazer algo diferente. Mas a geração mais nova é um pouco mais impaciente. Ela quer crescer mais rapidamente e contribuir.

A tecnologia pode ajudar a recrutar novos talentos?
Sim, mas é preciso haver um trabalho em conjunto. A tecnologia pode ajudar a atrair talentos e gerar interesse ao longo do processo, mas se tivermos apenas um algoritmo para decidir entre o sim e o não, pode ser útil, mas não é suficiente. Por isso, começamos a usar a gamificação. Por exemplo, é crucial para quem organiza pacotes em contêineres de aviação cada centímetro do espaço. Começamos aplicar o jogo Tetris no processo seletivo para prever se a pessoa seria boa em fazer essa atividade no mundo real. Mas é apenas mais um item da avaliação, não é decisório.

Em um cenário de escassez de talentos e mais competitividade, como uma empresa pode se manter atrativa para os jovens talentos?
Nós oferecemos um ambiente com a maior liberdade possível. Se você é um gerente de operações, claro que terá de seguir determinados procedimentos, mas também poderá pensar em como inovar dentro da sua linha de trabalho. Temos um programa global no qual os funcionários podem apresentar suas ideias para os executivos. Se escolhido, atuamos como aceleradores: o negócio ganha investimento para se tornar um MVP. Uma dessas ideias apresentadas foi o sistema de folhas fotovoltaicas instaladas nos nossos caminhões. Ele reduz em 5% o uso de gasolina e diesel dos veículos. Os colaboradores participaram do nosso programa de treinamento para soluções sustentáveis e criaram o projeto. Ele já está sendo aplicado no Reino Unido e temos planos de expandi-lo.

Essa área de empreendedorismo da empresa, o Corporate Incubations, também é de sua responsabilidade. Como ela se relaciona com a sua função de RH?
As pessoas são o motor para a inovação. Para inovar, é necessário uma cultura aberta. A empresa precisa recrutar e identificar os profissionais que pensam à frente de seu tempo e criar espaço interno para desenvolver novas ideias. Acredito que, se quisermos continuar nos desenvolvendo e aprendendo como organização, precisamos atuar junto ao ecossistema de empreendedorismo. Não só ter talento interno, mas trabalhar com pessoas de fora. Em São Paulo, por exemplo, temos uma parceria com o Cubo [espaço de fomento ao empreendedorismo criado pelo Itaú Unibanco] para identificar atores nesse cenário.

Fonte: epocanegocios.globo.com

Ônibus autônomo vai circular em Brasília ainda este ano

Projeto é parceria entre o governo do DF e uma empresa do Vale do Silício; veículo deve começar a circular ainda neste segundo semestre

Quando foi criada, em 1960, Brasília ganhou o selo de modernidade por seu inovador, para a época, projeto arquitetônico. Seguindo a fama que a acompanha desde quando foi fundada, o Governo do Distrito Federal (GDF) lançou um plano para tornar a capital federal a primeira cidade inteligente da América Latina. O primeiro passo para o futuro será na mobilidade urbana, com a chegada de um ônibus autônomo para transportar pessoas pela Esplanada dos Ministérios.

O projeto é uma parceria entre o GDF e uma empresa do Vale do Silício, nos Estados Unidos, cujo nome ainda não pode ser revelado. O plano faz parte da tendência mundial de expandir a internet das coisas, tecnologia de conexão e interação de objetos do cotidiano entre si e com os usuários, através de sensores inteligentes e softwares de transmissão de dados.

As negociações em torno do ônibus autônomo estão em andamento e o contrato do GDF com a companhia deve ser fechado nos próximos 60 dias. A previsão é que o veículo comece a circular em Brasília ainda neste segundo semestre.

O próximo passo do DF será implementar um sistema de transporte inteligente, que resulte em uma mobilidade urbana mais segura e tranquila, evitando acidentes e facilitando o fluxo de veículos. Segundo o secretário de Ciência e Tecnologia de Brasília, Gilvan Máximo, a intenção é ampliar a proposta para toda a cidade.

“Os próximos encontros servirão para conhecer a tecnologia. Será um projeto piloto para avaliar a expansão posteriormente. O ônibus será completamente autônomo, sem a necessidade de motorista ou qualquer outro funcionário. O software já foi desenvolvido, e o trajeto simples da Esplanada é ideal para testá-lo”, informa o secretário.

Veículos elétricos também fazem parte do projeto do GDF. A administração de Brasília e a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) fizeram parceria para disponibilizar 16 carros do modelo Twizy, da marca Renault, para uso por servidores distritais. O DF também vai disponibilizar 35 eletropostos para recarga gratuita dos automóveis, como um modo de incentivo à troca de carros à combustão pelos elétricos.

Com o ônibus autônomo e os veículos elétricos, Brasília será uma verdadeira oficina de testes a céu aberto de como a tecnologia inteligente pode melhorar a mobilidade urbana.

Via: Correio Braziliense

Walmart faz parceria com startup para entregas com carros autônomos

Walmart anunciou uma nova parceria com a startup de veículos autônomos Gatik AI. A partir de agora, carros com a tecnologia circularão na cidade de Bentonville, Arkansas, nos Estados Unidos, realizando entregas de pedidos feitos online. A startup recebeu uma aprovação da Arkansas Highway Commission para oferecer o serviço com motoristas de segurança ao volante.

Hoje, a Gatik utiliza veículos da Ford equipados com um sistema de condução autônoma. Em parceria com o Walmart, os carros circularão sete dias da semana em uma rota de aproximadamente 3 km. Com o novo projeto, a varejista espera capturar dados para entender a melhor forma de integrar os veículos autônomos em suas lojas e serviços.

“Não há dúvidas de que os clientes adoram a conveniência, por isso estamos testando recursos inovadores que nos tornarão ainda melhores e moldarão o futuro do varejo para todos”, disse Tom Ward, vice-presidente sênior de operações digitais do Walmart US, em um comunicado.

Essa não é a primeira parceria anunciada pelo Walmart para o uso de veículos autônomos. Em 2018, a companhia se juntou à Ford para testar a entrega de produtos de uso diário, mantimentos, fraldas, alimentos para animais de estimação e outros itens em Miami. Além disso, a empresa possui parcerias com a Waymo e Udelv.

Fonte: startse

Divisão de armazenagem da Yusen Logistics faz testes com drones, voice picking, RFID e outras tecnologias

A proposta é analisar o que é viável nos Centros de Distribuição da empresa no Brasil, próprios ou dos clientes, e optar pelas tecnologias que trazem maior ganho de produtividade e segurança nas operações. Muitas tecnologias em teste no país já são usadas em outras unidades da Yusen pelo mundo

A Yusen Logistics Brasil, através da divisão de Contract Logistics, está fazendo uma série de testes para adoção de tecnologias que facilitem a movimentação de cargas nos centros de distribuição tanto na unidade própria em São Paulo, o CD Anhanguera, como em unidades dos clientes geridas pela Yusen em todo o país. A ideia é testar o uso de drones, já incorporados às operações na Europa, o Voice Picking, que automatiza boa parte do processo de coleta de itens no armazém, esteiras flexíveis gravitacionais e as chamadas esteiras automatizadas. Esta última foi muito bem avaliada tanto para o CD Anhanguera em um projeto específico para um cliente em que será adotada na fábrica, resultando em 100% de automatização do processo de movimentação da carga.

Uma das tecnologias em análise que deve ser implantada em breve é o RFID, que quer dizer Radio-Frequency IDentification ou, em português, Identificação por Rádio Frequência. O estudos estão sendo conduzidos em dois clientes da Yusen Logistics no Brasil, um fabricante de linha branca, para uma operação in house e outro, de eletrônicos. Neste, a ideia é levar produtos direto da fábrica para o armazém da Yusen. Como todos sabem o RFID, muito em uso na Europa, substitui a antiga leitura do código de barras por um processo de leitura automática dos itens ao passarem por um determinado local.

Outras tecnologias que também estão no radar da Yusen no Brasil são o Pad Picking, o Sistema Push Pull, RFID e ainda o Armazém Automático Vertical.

Na gestão do pátio e de veículos da empresa, no CD Anhanguera, por exemplo, novas tecnologias estão sendo implantadas para gerir os veículos estacionados, com controle em tempo real e posicionamento dos veículos na planta.

“O avanço das tecnologias tem sido muito rápido.  Nem todas são adaptáveis à realidade de cada um dos armazéns, mas precisamos estar em constante estudo para tirar o melhor proveito e oferecer um serviço cada vez mais eficiente e seguro aos clientes”, disse Raquel Teixeira, diretora de Contract Logistics da Yusen Logistics.

Fonte: revistamundologistica.com