Visa lança campanha multimeios para comunicar vantagens dos pagamentos Contactless

“Simplifique” é o mote da nova campanha da Visa em Portugal que dá a conhecer a facilidade e as vantagens da tecnologia Contactless para pagamentos diários. A campanha, lançada no início de julho, está presente em centros comerciais (digital, mupis e escadas rolantes), imprensa (maioritariamente rádio), Youtube e no formato digital (incluíndo mobile) até ao início do mês de agosto.

Para educar os portugueses sobre os benefícios do uso do cartão Visa Contactless e, assim, contribuir para pagamentos rápidos, simples e seguros, a Visa aposta numa linguagem simples e num episódio que demonstra as mais-valias desta tecnologia para consumidores e comerciantes.

Através da tecnologia Contactless basta aproximar um cartão de débito ou de crédito a uns centímetros de um terminal de pagamento adaptado para efetuar a transação. Esta inovação permite fazer pagamentos de baixo valor – até 20 euros – sem ser necessário introduzir o código PIN. A partir desse valor e por questões de segurança, a transação Contactless irá ter PIN obrigatoriamente. Os detentores de um cartão Visa Contactless podem utilizá-lo em Portugal ou no estrangeiro em pontos de aceitação assinalados com o símbolo Contactless.

Os cartões Contactless usam a mesma tecnologia dinâmica de segurança EMV Chip comprovadamente eficaz na redução de fraudes. Cada transação inclui um código único, garantindo que as informações do cartão não possam ser usadas para criar cartões falsificados. Os cartões Contactless têm as taxas mais baixas de fraude entre qualquer tipo de pagamento.

Paralelamente e, como parte do processo educacional dos comerciantes e consumidores, a Visa tem como objetivo facultar materiais informativos Contactless a aplicar nos terminais de pagamento até 20.000 comerciantes de todo o país até ao final de setembro deste ano.

Fonte: grande consumo

Wing, startup do Google, lança mapa para voos com drones

A Wing, um dos braços de inovação da Alphabet, holding do Google, lançou um mapa com as áreas adequadas para voos com drones. Chamada de “OpenSky”, a novidade está disponível na Austrália e é destinada àqueles que usam o veículo para voo recreacionais e comerciais.

Assim como o Google possui o Maps, a expectativa é que o OpenSky da Wing organize o trânsito de drones. A ferramenta se faz cada dia mais necessária à medida que as empresas avançam seus esforços com estes veículos – como a Amazon e a própria Wing, que iniciou o voo com drones recentemente.

O aplicativo – que também está disponível em um site – informa aos usuários as áreas permitidas para voo, ajuda a planejar rotas e avisa caso haja algum evento temporário que impeça o voo em áreas descritas como adequadas.

“Seja você alguém que tenha o hobbie de voar ou um negócio que usa aeronaves não tripuladas para pesquisar terras ou entregar mercadorias, OpenSky torna fácil de descobrir onde e como voar, feito sob medida para sua operação”, descreve a empresa em seu site.

A Wing tem o objetivo de viabilizar entregas com drones. O delivery de produtos vai desde remédios, cafés, equipamentos, entre outros. Em três anos de desenvolvimento, a empresa já realizou 75 mil testes de voos. O menor tempo em que realizou uma entrega foi em 2 minutos e 47 segundos, mas a expectativa é que trajetos de seis milhas (cerca de 9 km) levem, em média, 6 minutos.

Fonte: startse

Compre&Confie divulga relatório Neotrust: o ‘censo’ do varejo online brasileiro

Compre&Confie, empresa de inteligência de mercado com foco em e-commerce, apresenta o relatório Neotrust, o ‘censo’ do varejo online brasileiro. Desenvolvido em parceria com o E-commerce Brasil, o estudo transmite as principais tendências e resultados do setor a partir do mapeamento de maior abrangência no país.

Essa primeira edição do relatório mostra que, no semestre, o faturamento do comércio eletrônico foi de R$ 32,1 bilhões, número que representa crescimento nominal de 16,3% em relação a 2018, quando foram registrados R$ 27,6 bilhões. O aumento no volume de pedidos e a variação positiva do tíquete médio ajudaram a impulsionar esse índice no período.

No primeiro semestre de 2019, 19,7 milhões de pessoas fizeram pelo menos uma compra online. A média, segundo os dados, é de 4 pedidos por consumidor. De acordo com os dados, o volume de compras na internet no primeiro semestre de 2019 registrou aumento de 16% em relação ao mesmo período do ano passado. Ao todo, o número de pedidos foi 76,5 milhões.

Apesar do aumento considerável no volume de compras, o tíquete médio por pedido sofreu ligeira variação positiva. A retomada econômica lenta e o valor estável do frete no comércio eletrônico colaboram para esse resultado.

O relatório

O relatório será divulgado semestralmente. Além dos dados relacionados ao período, o conteúdo traz comparativos com o mesmo período de anos anteriores e uma série de outros dados que visam fornecer um panorama completo do varejo digital.

“Em um momento de oportunidades para o setor no Brasil, é fundamental poder contar com dados atualizados e de credibilidade. Nossa missão é valorizar cada vez mais esse setor, colaborando para a elaboração de estratégias eficazes dentro de todas as empresas que pretendem investir nesse mercado”, afirma André Dias, diretor executivo do Compre&Confie.

O relatório contém mais de 10 categorias contempladas, entre elas:perfil do consumidor, compras por dispositivo (mobile e desktop), vendas por categoria, entre outros capítulos sazonais, como a Black Friday.

“Nossa proposta é a de oferecer dados atualizados que ajudem aos profissionais a criarem estratégias competitivas, para cada categoria, perfil de cliente e momento de compra online. Estamos muito gratos por fazer parte desta iniciativa para o fomento ao desenvolvimento do varejo digital.”, afirma, Vivianne Vilela, diretora executiva do E-Commerce Brasil.

Fonte: e-commerce Brasil

Sem motorista, mas monitorados: os primeiros caminhões autônomos da Volvo

O primeiro caminhão autônomo comercial da sueca AB Volvo mostra que a marca está agregando serviços para gerar receita a partir de uma tecnologia que está a anos de distância da ampla implantação.

O transporte sem motorista tem sido tido como uma oportunidade de receita transformadora, com o Boston Consulting Group esperando que os veículos de alta tecnologia conectados gerem cerca de 150 bilhões de dólares (R$ 563 bi) em novos lucros para o setor automotivo até 2035.

Mas os bloqueios regulatórios, tecnológicos e de infraestrutura dificultam a implantação de veículos totalmente autônomos em vias públicas, e a jornada está se mostrando longa e cara.

A Volvo, segunda maior fabricante de caminhões do mundo, atrás da Daimler, decidiu agora implantar apenas caminhões sem motorista mas monitorados por humanos para os clientes com o objetivo de realizar trabalhos específicos em rotas limitadas, repetitivas e controladas, muitas vezes em locais fechados.

“Há muitas incertezas e é por isso que acreditamos que o caminho certo para se desenvolver autonomamente é com motoristas comerciais, onde fazemos parcerias com clientes, implementações reais e aprendemos com isso”, disse Sasko Cuklev, diretor de soluções autônomas da Volvo Trucks, em entrevista.

A montadora informou no mês passado que seu primeiro pacote comercial de transporte autônomo envolverá sete caminhões transportando calcário na Noruega, de uma mina para um porto próximo no fim de 2019.

“Estamos nos estágios iniciais quando se trata de implementar soluções autônomas, por isso estamos tentando aprender e estamos abertos a configurações diferentes. Mas, em geral, fala-se cada vez mais sobre os serviços e soluções que estão surgindo “, disse Cuklev.

O acordo com a Broennoey – empresa norueguesa para qual a Volvo prestará serviço – reúne o fornecimento de caminhões autônomos com um motorista virtual, sistema de torre de controle, manutenção, reparo e seguro, com a Volvo pagando por tonelada transportada.

“Vemos a autonomia como um complemento dos negócios atuais, sendo limitada a aplicações específicas dedicadas ao que realmente faz sentido”, disse Cuklev.

Ele ainda disse que a Volvo está visando veículos autônomos para operações de mineração e transporte de base a base em uma rodovia, ou transporte regional em distâncias mais curtas – como entre portos e armazéns – usando seu caminhão sem cabine, o Vera.

O Vera da Volvo e alguns outros veículos comerciais de rivais estão experimentando o uso de sistemas autônomos em vias públicas, muitas vezes limitando a velocidade. Para os testes são escolhidas estradas industriais menos movimentadas e pessoas vão na cabine no caso de a tecnologia falhar.

A TuSimple, uma startup apoiada pela Nvidia (empresa de tecnologia), disse em maio que iria colocar seus caminhões autônomos para transportar correspondências entre as instalações do Serviço Postal dos EUA em Phoenix e Dallas, no sudoeste dos Estados Unidos.

A Einride da Suécia está testando seus caminhões sem cabine para transportar cargas entre um armazém e um terminal em vias públicas na Suécia.

Montadoras se unem em prol da automação

As montadoras BMW e Daimler se uniram neste mês para ampliar os custos do desenvolvimento de tecnologia de condução automatizada, à medida que a cooperação dentro do setor se torna mais difundida. A Volkswagen e a Ford estão em fase final de negociações sobre uma aliança estratégica para desenvolver conjuntamente carros elétricos e autônomos, enquanto a Renault e a Fiat Chrysler Automobiles tentaram e ainda não conseguiram se fundir.

O investimento das montadoras em transporte autônomo ocorre enquanto as vendas tradicionais são prejudicadas pela incerteza econômica causada pela guerra comercial EUA-China, com os analistas preocupados que os ciclos de caminhões possam ter atingido o pico e as margens possam cair.

A Volvo previu uma demanda menor na China e na Europa este ano, e a entrada de pedidos de seus caminhões caiu por dois trimestres consecutivos neste ano.

A Volvo, que produz caminhões das marcas Mack, Renault e UD Trucks, está enfrentando um esforço para cooperar com outras empresas da Geely, que se tornou uma das principais acionistas da Volvo e de sua principal rival, a Daimler, no ano passado.

Cuklev se recusou a comentar o assunto, mas destacou o exemplo da recente parceria da Volvo com a Nvidia para desenvolver inteligência artificial para caminhões autônomos como o tipo de cooperação que a Volvo está interessada.

“Quando se trata de automação, estamos abertos a analisar diferentes parcerias em toda a área autônoma”, disse Cuklev.

Fonte: uol.com

Mercado Eletrônico apresenta o novo cenário para o profissional de Compras 4.0

A área de compras está mudando. Essa revolução começou há alguns anos e, com o avanço da transformação digital, vem ganhando cada vez mais força. Se antes o segmento de compras tinha foco operacional, hoje as companhias estão investindo no potencial estratégico do setor.

Diante de tantas transformações, o atual momento é decisivo para todos que querem se manter competitivos no mercado de trabalho. Compradores e fornecedores precisam aderir às novas tecnologias e investir em capacitação para se tornarem aptos a fazer parte do novo cenário. Os profissionais que não se preocupavam com análise de dados e Inteligência Artificial, agora, precisam entender esses avanços, pois eles também impactam diretamente outras questões de urgência para as organizações, como inovação e sustentabilidade.

Para Alexandre Moreno, Diretor de Serviços do Mercado Eletrônico, líder em soluções de comércio eletrônico B2B, reconhecer que a área está passando por mudanças é importante. “Neste momento, a relação comprador e fornecedor precisa ser saudável, com foco no longo prazo e na geração de valores para ambos os lados. Atualmente, o fornecedor também está preocupado em oferecer tecnologia, inovação e ter mais compliance em suas parcerias comerciais”, afirma.

O dia a dia dos profissionais de compra já foi impactado, mas Moreno afirma que a tecnologia chegou e não tem como ignorá-la. “Não existe segredo: vai se destacar quem buscar capacitação para potencializar o uso das inovações, ferramentas e softwares para atuar de maneira estratégica. Este é um momento que tem como objetivo gerar melhores resultados para o time e a empresa’’, completa.

Debate, networking e conhecimento

A segunda edição do ME B2B Summit, evento promovido pelo Mercado Eletrônico, que ocorrerá no dia 19 de setembro, em São Paulo, tem como missão fomentar o debate sobre a importância do conhecimento, além de promover o networking entre compradores e fornecedores.

As palestras, que apresentarão assuntos para ensinar, inspirar e transformar a mente dos participantes, já estão confirmadas. Os temas são “Gestão de Risco nos Negócios: como preparar uma organização resiliente”, “Como as empresas estão se preparando para Compras 4.0”, “O que grandes empresas valorizam na hora de escolher um fornecedor”, “Fomentando relações de longo prazo entre compradores e fornecedores para gerar valor aos negócios” e “Negociação: táticas e truques que você talvez nunca tenha percebido”.

Assuntos que promovem um debate sobre o futuro e estimulam a reflexão também estarão presentes no evento, como “Movimento pendular da inovação: o que será valioso e o que vai sobrar para o ser humano fazer”, “Confiança e colaboração na gestão pós-moderna”, “Reframing: aprendendo a ressignificar acontecimentos” e “Armas Digitais x Alma Digital: construindo relacionamentos na nova era”.

A primeira edição foi um grande sucesso. Segundo pesquisa realizada com os participantes, o evento foi avaliado com nota 9 e teve 99% das expectativas atingidas.

Fonte: canaltech.com

Israel terá centro 100% automatizado de entrega de mercadorias

Esqueça os caixas autônomos, o empacotamento automático e quaisquer outras inovações do varejo. Israel está prestes a receber, em Tel Aviv, uma automação tão revolucionária que promete deixar os concorrentes com muita inveja. Trata-se de um centro 100% automatizado de entrega de mercadorias, com uso de robôs do início ao fim do processo de abastecimento. Detalhe: o sistema é mais rápido do que os humanos jamais poderiam ser.

A responsável pela invenção é a desenvolvedora CommonSense Robotics. O Centro de Micro-Execução da empresa será o primeiro depósito automatizado a ser construído e operado no subsolo. Este estará localizado no estacionamento desativado do mais antigo e icônico arranha-céu de Tel Aviv, a Shalom Meir Tower. A instalação atenderá entregas de supermercado de uma forma conveniente para os clientes modernos e econômica para os varejistas que desejam participar da plataforma.

“A logística do comércio eletrônico empurra a lucratividade e as infraestruturas urbanas dos varejistas para um ponto de ruptura. Sabendo disso, é claro que precisamos reinventar a maneira como os bens são atendidos e entregues dentro das cidades”, afirma Elram Goren, CEO e co-fundador da CommonSense. “Para atender e entregar sob demanda, você precisa estar inerentemente mais perto de seus clientes finais, mas isso é realmente difícil nas cidades. Levar a realização do comércio eletrônico para dentro das cidades é uma maneira de permitir que os varejistas realizem pedidos on-line próximos a seus clientes – ao mesmo tempo em que fazem isso de maneira lucrativa”.

A maioria das instalações que empregam robôs ou outras tecnologias automatizadas precisa de pelo menos 36 mil m2 para operar. Isso força as empresas a moverem seus depósitos para as periferias das áreas industriais, onde o custo é menor – mas os clientes ficam mais distantes. A nova sede da CommonSense Robotics se encaixa em apenas 5,5 mil m2.

A companhia servirá entregas de mercearia em uma hora aos residentes de Tel Aviv, diretamente de um depósito completo de itens de supermercado, com três zonas de temperatura que comportam até mesmo alimentos congelados. Experiências semelhantes estão em andamento nos EUA e na Europa. Quem sabe, no futuro, estaremos fazendo nossas compras em um supermercado robótico subterrâneo?

Fonte: olhar digital

PagBrasil reduz confirmação do Boleto Flash para uma hora

A PagBrasil, fintech brasileira de processamento de pagamentos para e-commerces, atualiza a confirmação do Boleto Flash para uma hora, atendendo a demanda dos consumidores que cada vez mais esperam por soluções rápidas e a confirmação no mesmo dia para pagamentos com boleto.

Lançado em 2016, o Boleto Flash é uma forma avançada de boleto bancário, segundo método de pagamento online mais importante do Brasil, atrás apenas dos cartões de crédito. Além de seguro e amplamente aceito em todos os bancos do país, agências lotéricas e entidades autorizadas, o sistema é seguro e acessível, sendo opção para os 55 milhões de adultos brasileiros que não possuem conta bancária.

“Estamos muito felizes com o caminho que percorremos com o Boleto Flash até agora. À medida que o segmento de e-commerce amadurece, é preciso oferecer aos consumidores formas de pagamento que atendam ao imediatismo do ambiente online, com soluções que não tenham atraso na confirmação do pagamento e que que possam ser facilmente visualizadas pelo celular” , comenta Ralf Germer, cofundador e co-CEO da PagBrasil.

Fonte: e-commerce news

Investimentos em tecnologia serão centrais para os consumidores, diz gerente do eBay

O e-commerce cresce, continuamente, há dois dígitos e o Brasil acompanha essa expansão. O Portal E-Commerce Brasil entrevistou o representante de um dos maiores e-commerces do mundo. Xavier Aguirre, Gerente Sênior de Desenvolvimento de Negócios do eBay para a América Latina, que deixou suas impressões sobre o mercado atual.

Aguirre, que participará da 10ª edição do Fórum E-Commerce Brasil 2019, descreveu como melhorar a relação entre empresas e consumidores, comentou sobre a estratégia omnichannel, o futuro do e-commerce e esclareceu uma das maiores dúvidas do setor: como se tornar um vendedor global?

O e-commerce cresce, continuamente, há dois dígitos e o Brasil acompanha essa expansão. O Portal E-Commerce Brasil entrevistou o representante de um dos maiores e-commerces do mundo. Xavier Aguirre, Gerente Sênior de Desenvolvimento de Negócios do eBay para a América Latina, que deixou suas impressões sobre o mercado atual.

Aguirre, que participará da 10ª edição do Fórum E-Commerce Brasil 2019, descreveu como melhorar a relação entre empresas e consumidores, comentou sobre a estratégia omnichannel, o futuro do e-commerce e esclareceu uma das maiores dúvidas do setor: como se tornar um vendedor global?

 

E-Commerce Brasil – Como você avalia o e-commerce atualmente?

Xavier Aguirre – Desde o princípio, o e-commerce tem mudado a forma como o varejo global opera. Sua importância é crucial para a indústria mundial de comércio, na medida em que o e-commerce ajuda a reduzir os custos do ciclo comercial para os vendedores – que podem ter, a um custo menor do que o de lojas físicas, uma loja aberta 24 horas por dia em seus sites e marketplaces – enquanto garante aos compradores milhões de opções de quaisquer itens que desejem, à distância de um clique.

A trajetória de crescimento do e-commerce no Brasil e na América Latina é incrivelmente forte, mas a chave está em desbloquear o comércio global para a região. Comprar e vender para além do país de origem, por meio do e-commerce, não só dá acesso a novos mercados, mas também ajuda a diversificar a indústria local de varejo.

Essa indústria, por sua vez, torna consumidores e varejistas menos suscetíveis a potenciais impactos negativos de fatores políticos e econômicos locais. Em outras palavras, o comércio internacional, por meio de plataformas como o eBay, ajuda a diversificar e fortalecer o varejo local.

Até o varejo físico pode, de alguma forma, se beneficiar do e-commerce. Pesquisas mostram que cerca de 50% das compras feitas por brasileiros em lojas físicas são, de alguma forma, influenciadas pela internet.

Empresas e consumidores

E-Commerce Brasil – Como o e-commerce pode melhorar a relação entre empresas e consumidores?

Xavier Aguirre – Para os consumidores, o e-commerce faz com que comprar seja muito mais conveniente. Dá acesso a milhares de opções de seus produtos preferidos, facilita a comparação de preços e permite que recebam suas compras em casa, por meio de alguns cliques. Para as empresas o e-commerce, ajuda a reduzir custos de operação e oferece opções infinitas de como apresentar seus produtos e serviços para os consumidores. Além disso, há inúmeras opções de como prestar estes serviços para endereçar as necessidades destes consumidores (chats instantâneos, redes sociais etc), o que ajuda a construir uma relação de confiança com eles.

No eBay, nós também acreditamos que a tecnologia tenha um papel fundamental em moldar como os consumidores compram e os varejistas vendem. No que diz respeito aos consumidores, nós estamos investindo constantemente em tecnologia para aprimorar a experiência de compra e criar novas formas de sanar dúvidas e resolver potenciais conflitos.

A inteligência artificial, por exemplo, está sendo alavancada para criar uma experiência personalizada em larga escala. Isso significa que todos os nossos 180 milhões de consumidores ativos no mundo têm uma experiência de compra customizada, de acordo com suas preferências e histórico. O objetivo é o de promover maior conexão entre consumidores e vendedores para que todas as necessidades sejam atendidas.

Para os varejistas, a tecnologia criou um novo cenário de varejo que não é apenas online. É global, inclusivo e acessível para negócios de todos os tipos e tamanhos. Graças a marketplaces globais, como o eBay, há hoje mais oportunidades do que nunca para que varejistas se integrem ao comércio global e cheguem a consumidores em novos mercados, de maneira segura e eficiente.

Em resumo, a tecnologia quebrou barreiras tradicionais de exportação para os pequenos negócios. E criou um cenário de varejo diversificado que, em última instância, favorece tanto os varejistas quanto os consumidores.

Omnichannel

E-Commerce Brasil – Por que o omnichannel é uma estratégia essencial para o crescimento de pequenos negócios no varejo?

Xavier Aguirre – Adicionar e diversificar canais de venda ajuda a promover crescimento para pequenos negócios. Garante acesso a um maior números de consumidores e formas de endereçar suas necessidades, especialmente quando falamos em adicionar e-commerce a um negócio predominantemente físico. Isso acontece porque cada consumidor tem um canal preferido para realizar suas compras. E você pode atingir públicos que não sejam contemplados pelos seus canais atuais.

A estratégia omnichannel também ajuda consumidores a lembrarem da sua marca, que estará presente em muitos canais diferentes. Se uma estratégia omnichannel é bem implementada e cada um dos canais de venda é administrado com responsabilidade, com certeza haverá consumidores satisfeitos retornando e contribuindo para o crescimento do negócio.

Xavier Aguirre e o Futuro

E-Commerce Brasil – Qual deve ser o futuro do e-commerce, na sua opinião?

Xavier Aguirre – Para o futuro eu espero que, por meio de investimentos em tecnologia e desenvolvimento de inteligência artificial, assistamos a um crescimento ainda maior do uso de martketplaces por varejistas de pequeno e grande portes.

Este crescimento pode ser alavancado pelas vantagens de se impactar milhões de consumidores do mundo todo por meio de comércio transnacional. Cria uma comunidade de varejo verdadeiramente global, em que compradores terão acesso aos seus produtos preferidos em qualquer hora e lugar. Investimentos em tecnologia também serão centrais para os consumidores, na medida em que garantirão a eles uma experiência cada vez mais personalizada, de acordo com suas preferências e histórico.

Vendedor Global

E-Commerce Brasil – Como se tornar um vendedor global?

Xavier Aguirre – Marketplaces como o eBay são a melhor forma de pequenos varejistas se tornarem vendedores globais, sem encarecerem muito seus negócios. Quem quer começar a exportar seus produtos precisa garantir: uma conta organizada; um bom conhecimento de seu mercado e dos mercados para os quais quer exportar – inclusive das questões legais que incidem sobre os seus produtos nestes mercados; um catálogo competitivo de produtos, seja por peças únicas ou por bons preços; uma compreensão do processo de exportação de seus produtos; uma compreensão dos fatores que impactarão o preço final do produto, que aparecerá para os consumidores; um bom SAC para endereçar as necessidades de seus clientes e garantir uma boa avaliação; e uma compreensão de como vendedores são avaliados, para que o varejista atenda a esses critérios e ganhe credibilidade.

Fonte: e-commerce Brasil

Startup Pier cria modelo comunitário de seguros para smartphones

Há indícios de que, mais de 2000 anos antes de Cristo, comerciantes da Babilônia, China e Império Romano já se associavam para levantar fundos em comum com o intuito de, no futuro, cobrir possíveis prejuízos individuais. Esta noção de seguro comunitário, no entanto, se perdeu quando, com o advento das seguradoras, nasceu um conflito de interesses com o cliente: quanto mais prejuízos elas cobrem, menos lucro elas têm. A startup brasileira Pier surgiu com o objetivo de retomar a ideia de uma seguradora comunitária e diminuir o atrito entre os clientes e as empresas deste mercado.

A insurtech foi fundada pelos empreendedores Lucas Prado, Igor Mascarenhas e Rafael Oliveira. No início de 2018, a Pier começou a validar seu produto: um seguro contra furto e roubo para smartphones em uma plataforma totalmente digital. No fim do ano, a empresa estabeleceu uma parceria com a seguradora Too para poder operar neste mercado e, desde o começo de 2019, vem escalando seu negócio.

Até agora, a startup trabalha apenas com seguros para iPhone. Esta foi uma escolha pensada para restringir o público alvo nos primeiros meses de operação. Entretanto, a Pier lança no dia 18 de julho a cobertura para alguns celulares da linha Samsung Galaxy. Hoje, a penetração do Android no mercado brasileiro é 20 vezes maior que do iPhone. O plano é, no futuro, escalar para outros produtos da indústria, como automóveis e casas.

Diferenciais

Lucas Prado, que é o líder da área de marketing, concedeu entrevista exclusiva à StartSe e listou os principais diferenciais da Pier no mercado de seguros para smartphones. “A contratação do produto é totalmente digital, através do aplicativo. Não tem carência, não tem franquia e não precisa de nota fiscal do aparelho para ser contratado”, explica.

Diferente da concorrência – que inclui grandes seguradoras como Zurich e Assurant, além de startups como a Pitzi – o seguro da Pier cobre o furto simples, que corresponde a 90% dos furtos no Brasil. Para pedir o reembolso, basta ter o IMEI (código de identificação do aparelho) bloqueado na operadora e o boletim de ocorrência.

Além disso, o seguro é mensal e pode ser cancelado a qualquer momento. Isto diminui a barreira de entrada para o cliente, que pode inclusive contratar o produto apenas durante suas férias, por exemplo.

Os recursos de tecnologia da Pier não estão restritos ao fato de ser uma plataforma digital. Com algoritmos de análise de dados e inteligência artificial, a empresa reduz fraudes. “Analisamos dados de compra, de crédito, informações públicas, coletamos dados através do app, para construir um ‘perfil digital’ do potencial cliente”, explica Lucas Prado. “Na hora de pedir um reembolso, cruzamos uma série de informações. Já tivemos negativas de reembolso em casos evidentes de fraude”.

Na visão do empreendedor, porém, o maior diferencial da Pier é a “proposta de valor como empresa”.  “Queremos mudar a relação que as pessoas têm com a indústria de seguros”, diz.

Comunidade Pier

Para se tornar um cliente da Pier, é preciso receber um convite de um membro ou solicitar a entrada através do site. Atualmente, há 5500 membros e mais de 30 mil pendências. Só são aceitas pessoas cujo ‘Perfil Digital’ está alinhado com a comunidade.

Isto porque todo o modelo de negócio da insurtech foi estruturado como um seguro comunitário, diferente das seguradoras tradicionais. “Existe um conflito de interesses no modelo de negócio da indústria de seguros. O lucro da seguradora vem da diferença entre o que se arrecada e o que se paga, e pode ser maior quando ela nega reembolsos”, explica Lucas Prado.

No caso da Pier, a mensalidade do cliente é dividida da seguinte forma: 20% vai para a Too, parceira responsável pela parte regulatória do negócio; 20% é a remuneração da Pier; os 60% restantes vão para um fundo do qual são pagos os reembolsos. Desta forma, não interessa à startup negar reembolsos legítimos, já que esta prática não geraria lucro.

Portanto, os valores das mensalidades podem ser ajustados mensalmente, de acordo com a quantidade de dinheiro que há no fundo de reembolsos. Quanto mais pessoas há na comunidade e menor é a incidência de furtos, roubos e fraudes, menor será também o valor pago por cada uma delas. “Já tivemos em algumas oportunidades a diminuição da mensalidade”, revela o CMO da Pier.

Hoje, a precificação é feita apenas com base no modelo de celular da pessoa, com base na tabela Pipe de seminovos. A cada seis meses, há uma reavaliação dos preços dos smartphones e, portanto, queda do valor da mensalidade – e do potencial reembolso.

Mercado de seguros

A Pier vem crescendo entre 20% a 25% por mês. Em um mercado em que apenas 3% dos celulares são segurados, o potencial de escala é enorme. A expectativa é acelerar ainda mais com a cobertura de dispositivos Android.

Prado revelou que, antes de fechar a parceria com a Too, cerca de 70 seguradoras foram contatadas. “Elas costumam ver as startups como provedores de serviços dentro da cadeia de valor. Ou seja, startups que ajudam na precificação ou na avaliação de risco, por exemplo”, explica.

“Nossa visão, como empreendedor, não era se inserir no modelo de uma seguradora, mas mudar toda essa relação da cadeia de seguros. Não foi fácil achar um parceiro alinhado com a nossa visão, que entendesse que não somos uma corretora, que temos uma ideia diferenciada da indústria”, completa o empreendedor.

Fonte: startse

ERA DOS ROBÔS: Qual o futuro no mercado de trabalho?

Quase 50% das empresas esperam que a automação leve a alguns redução de sua força de trabalho em tempo integral até 2022. Entretanto, a expectativa para o futuro dos empregos ainda é positiva. A partir de uma nova divisão de trabalho, poderão ser criadas até 2020, 133 milhões de novos postos de trabalho que integram máquinas e humanos. Os dados são do relatório The Future of Jobs, publicado recentemente pelo Fórum Econômico Mundial.

O mercado já sente a chamada Quarta Revolução Industrial, termo usado por especialistas para referência a chegada de novas tecnologias, como inteligência artificial, automação industrial, impressão 3D, entre outras. A questão é que a chegada desta onda está mudando a forma como as nações vivem e trabalham. E a mão de obra intelectual será imprescindível nessa nova era.

Em vez de temer, se preparar. Seguindo a linha otimista para a chegada da tecnologia, o levantamento aponta que 38% das empresas pesquisadas esperam estender sua força de trabalho a novas melhorias de produtividade e funções, e mais de um quarto espera que a automação vá levar à criação de novos papéis em sua empresa.

Ao passo que a inteligência artificial irá eliminar alguns empregos, uma nova demanda por novas habilidades humanas está surgindo. Cerca de metade dos principais empregos atuais – a maior parte do emprego em todos os setores – permanecem estáveis no período até 2022. Entretanto, o relatório apontou ainda que, de fato, alguns postos de trabalho serão extintos com a chegada da automatização: 75 milhões de empregos poderão ser substituídos. A medida que as relações de emprego mudam, esse número faz com que a exigência intelectual para trabalhadores do futuro seja ainda maior.

Habilidades mentais e estratégicas serão destaque fundamentais no mercado de trabalho. Capacidade de criação e ser interdisciplinar continuarão a ser importantes. Pôr em prática a inteligência artificial, dizer às máquinas o que, quando e como fazer são exemplos de competências indispensáveis no futuro. Não fará sentido ser fisicamente extraordinário para desenvolver uma atividade onde um robô ou outro equipamento poderá executar a mesma tarefa. Mesmo habilidades como capacidade de interpretação correm o risco de não serem utilizadas futuramente, uma vez que cada vez mais os softwares fazem isso por nós.

É o momento de focar no aumento do valor econômico por meio de novas atividades, melhorar a qualidade do trabalho tradicional. Como? Aumentando as habilidades de seus funcionários, colocando-os como extraordinários, executando tarefas de alto valor agregado, que precisam ser feitas por trabalhadores humanos.

No Brasil, a passos tímidos, as empresas têm começado a implementar a 4ª revolução industrial. Atualmente, segundo a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), que é ligada ao Ministério da Indústria e Comércio (Mdic), menos de 2% das empresas estão inseridas neste conceito global. Entretanto, a expectativa é positiva, em dez anos, 15% das indústrias de todo o território nacional devem atuar no conceito da Indústria 4.0.

Fonte: tramp